Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Estação do metrô na Bonocô será inaugurada dia 9 de novembro

terça-feira, 3 de novembro de 2015

A estação do metrô da Avenida Bonocô já tem data marcada para começar a funcionar. Segundo o Consórcio CCR Metrô Bahia, empresa que administra o sistema, o terminal será inaugurado no próximo dia 9. A informação também foi confirmada pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Sedur). A estimativa da CCR é de que 80 mil passageiros utilizem a estação. 

A entrega da estação havia sido anunciada pelo governador Rui Costa durante assinatura da ordem de serviço das obras de requalificação de 55 ruas dos bairros do Comércio e da Calçada. Na ocasião, o governador também informou que aguarda a presidente Dilma Rousseff para a inauguração da Estação Pirajá, cuja previsão de entrega é dezembro deste ano. Rui ainda confirmou que a operação comercial dos trens vai ser iniciada no final do mês de novembro. 

Passarela
Após ter a obra da passarela que servirá de acesso para a estação Bonocô embargada pela Secretaria de Municipal de Urbanismo (Sucom) no último dia 6, a CCR informou que “estão sendo realizadas reuniões tratativas com a Prefeitura de Salvador para definir o modelo de passarela que atenderá à demanda de passageiros do metrô” e que “o acesso à estação Bonocô se dará pela passarela existente”.

A obra de construção da passarela foi embargada por não obedecer aos padrões arquitetônicos exigidos pelo município para deste tipo de equipamento. De acordo com o titular da Sucom, secretário Sílvio Pinheiro, o acordo entre a secretaria e a CCR já foi firmado.

“Eles reconheceram que fizeram a obra errada, que estava fora do padrão. Já foi formalizado e eles se comprometeram a padronizar a obra. Após a mudança a passarela será liberada para o uso”, disse o secretário. 

Segundo a CCR, 50 mil pessoas utilizam diariamente as seis estações do metrô em funcionamento. A estação da Lapa é a que registra o maior movimento, com 16 mil embarques e desembarques diários. O sistema funciona ainda em operação assistida, sem cobrança de tarifa.

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VLT Cuiabá/Várzea Grande pode passar para o Governo Federal

quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Está em curso a possibilidade da federalização das obras do Veículo Leve sobre Trilhos – VLT que não foi concluído dentro da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo de 2014 e se tornou um grande entrave político e financeiro para o governo Pedro Taques. O assunto estaria em sede do Ministério das Cidades, sob o comando do ministro Gilberto Kassab, mas já teria sido debatido com técnicos do governo do Estado, que por enquanto, aguarda a realização de uma auditoria independente da KPMG para, segundo o titular da Secretaria das Cidades, Eduardo Chilleto, conhecerem o que já foi executado em termos de obras e o que falta ser executado e quanto isto custará aos cofres públicos. 

A ideia inicial é a federalização das obras do VLT com o aporte de mais recursos público para a conclusão das mesmas, desaguando em uma PPP – Parceria Público-Privada para gerenciamento do sistema que segundo estudos iniciais, mas que precisam de nova avaliação, teria um custo da ordem de R$ 73 milhões/ano para operacionalizar o sistema na Grande Cuiabá. A possibilidade de uma PPP já chegou a ser assunto na pauta do governo do Estado, mas não prosperou, principalmente porque o governador Pedro Taques resiste à tese de simplesmente retomar as obras e concluí-la sem uma auditoria completa, já que existiriam falhas estruturais, de planejamento e possíveis irregularidades. 

Em audiência no mês de maio passado, o governador Pedro Taques e o ministro das Cidades, Gilberto Kassab discutiram projetos de saneamento para vários municípios de Mato Grosso, além da política habitacional do Programa Minha Casa, Minha Vida, mas também discutiram a questão das obras da Copa do Mundo e principalmente o VLT. Gilberto Kassab teria sinalizado para o governador Pedro Taques a vontade do governo federal em retomar as obras da Matriz de Responsabilidade da Copa do Mundo que não ficaram prontas para atender ao mundial de futebol e resgatar a imagem abalada do governo da presidente Dilma Rousseff. 

Pelas estimativas apresentadas pelo Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande restariam entre obras executadas e não pagas, mais correção cambial em cima das aquisições de material importado como os veículos e o material rodante e correção da inflação com custos próximos de R$ 300 milhões, mas nem estes valores o governo do Estado reconhece. O secretário das Cidades, Eduardo Chilleto, em depoimento na Comissão de Infraestrutura Urbana e Mobilidade da Assembleia Legislativa, admitiu que o governo do Estado só assegura a aplicação de R$ 411 milhões de um total de R$ 1.477 bilhões contratados para as obras do VLT, pelo governo passado, já descontados os R$ 1.066 bilhão já investidos. 

O Consórcio VLT Cuiabá/Várzea Grande estima serem necessários mais de R$ 2,2 bilhões para concluir as obras de um modal eficiente e moderno, ou seja, faltariam mais de R$ 800 milhões para a conclusão dos 22 km dos dois ramais do modal de transporte de massa de Cuiabá e Várzea Grande. 

Por Marcos Lemos
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Número de paulistanos que usam carro todos os dias cai, diz pesquisa

quinta-feira, 24 de setembro de 2015

A porcentagem de motoristas que têm carros e usam seus veículos todos os dias ou quase todos os dias caiu de 56% em 2014 para 45% em 2015. É o que mostra a 9ª Pesquisa sobre Mobilidade Urbana feita pelo Ibope, a pedido da Rede Nossa São Paulo e da Fecomercio SP. Os dados foram apresentados na manhã desta terça-feira (22), dentro da Semana da Mobilidade 2015. Nesta terça é comemorado o Dia Mundial Sem Carro.

O secretário dos Transportes da capital paulista, Jilmar Tatto, participou da solenidade e comemorou números apresentados. Entre eles, o apoio de 90% entre os 700 entrevistados à construção de faixas e corredores de ônibus, uma das apostas da gestão Fernando Haddad (PT).
“Mostramos que é possível aumentar a velocidade dos ônibus e as pessoas hoje ficam menos tempo nos pontos de ônibus”, disse. Segundo ele, a velocidade média saltou de 13 km/h para 22 km/h.

O secretário disse ainda que ficou “feliz” com o fato de apenas 53% reprovarem a redução dos limites de velocidade na cidade. Ele afirmou que o tema é recente e levantou polêmica na cidade, mas que já alcançou uma aprovação de 43% – outros 4% não souberam ou não responderam.
O secretário também teve de responder a um dado negativo para a Prefeitura de São Paulo, que é o fato de 59% dos entrevistados dizerem que os ônibus estão mais lotados.

“Por que o ônibus está lotado? Porque falta metrô. Tem linhas que você tem ônibus de três em três minutos. Não adianta por mais ônibus porque o viário não comporta. Precisa de transporte de massa”, disse.

Ele completou sua fala afirmando que os dados mostram que a Prefeitura de São Paulo está "no caminho certo", mas que o governo do estado e também o federal têm de atuar de forma incisiva para melhorar a mobilidade na capital.

Cerco aos campões de multas
O secretário afirmou durante sua participação no evento que a Prefeitura que fechar o cerco aos motoristas campões de multas na cidade. A administração mandou uma minuta de convênio à Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo para que a Guarda Civil Metropolitana (GCM) possa atuar também parando motoristas. Atualmente, esse trabalho é feito apenas pela Polícia Militar.

A Prefeitura conta atualmente com mais de 800 radares na cidade dotados de leitor automático de placas (LAP), que permitem determinar a rotina dos motoristas infratores e pontos onde passam com frequência.

Tatto lembrou um dado já divulgado pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), de que cerca de 5% dos motoristas são responsáveis por 50% das multas da cidade. E disse ainda que muitos não pagam as infrações e já estão com a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) com a quantidade de pontos estourada.
“Essa pessoa não pode circular na cidade. Esses 5% nem multando. Tem que tirar da via. É caso da polícia”, afirmou Tatto.

O “poder de polícia” da Guarda Civil Metropolitana foi autorizado por uma lei federal (13.022), sancionada em agosto pela presidente Dilma Rousseff. Desde então, a Prefeitura já estabeleceu um convênio entre a CET e a GCM para que os guardas atuem também como fiscais de trânsito.

Outros números
Os pesquisadores entrevistaram 700 pessoas com 16 anos ou mais, entre os dias 28 de agosto e 5 de setembro.

A pesquisa questionou os paulistanos sobre o fechamento de vias, como a Avenida Paulista, para automóveis aos domingos. Segundo o balanço, 64% declararam ser a favor da “abertura para lazer e circulação de pedestres e ciclistas". Contra a medida foram 33% e 3% não opinaram.

O percentual favorável vai ao encontro dos resultados das primeiras audiências públicas sobre o tema, ocorridas no domingo (20). Moradores que participaram das discussões concordaram em fechar as avenidas Sumaré e Paulista, aos domingos e feriados, das 10 às 17h, liberando-as para pedestres e ciclistas.

Ciclovias
Outro ponto polêmico da gestão de Fernando Haddad (PT), a construção de ciclovias foi abordada na pesquisa. De acordo com o levantamento, 59% dos entrevistados se disseram favoráveis, contra 38% dos que são contra (3% não opinou).

O percentual dos que usam bicicleta todos os dias ou quase todos os dias, porém, foi baixo: 7% dos entrevistados. Entre a maioria que não utiliza, 44% disse que passaria a andar de bicicleta se fosse mais seguro; 18%, se tivesse mais sinalização nas ruas; 13%, mais ciclovias (em 2014, esse número era 26%). O número de pessoas que não usaria a bicicleta “de jeito nenhum” diminuiu: neste ano foram 13%, contra 24% em 2014.

Tempo no trânsito
O tempo médio de deslocamento para atividade principal (trabalho ou escola) ficou em 1h44, resultado idêntico ao registrado na pesquisa de 2014. Dos 700 ouvidos, 23% disseram que levam pelo menos duas horas para ir e voltar e 35%, entre uma e duas horas.

O tempo médio parado no trânsito (que leva em conta, além do trajeto para a atividade principal, os demais deslocamentos na cidade) ficou em 2h38 - em 2014 eram 2h46. Ao todo, 48% dos paulistanos gastam pelo menos duas horas por dia em seus deslocamentos. Entre os que utilizam carro, o tempo médio ficou em 2h48. Já quem usa transporte público diariamente chegou a 2h56.

Confira outros resultados da pesquisa:
Áreas problemáticas na cidade: as mais citadas foram saúde (55%), segurança pública (37%), educação (33%), desemprego (33%), trânsito (29%), transporte coletivo (27%), abastecimento de água (21%) e poluição (17%).

Poluição: 59% consideram a poluição do ar como a mais grave e 30%, a da água. No ano passado, 70% citavam a do ar como a mais grave e 18%, a da água. Ao todo, 62% dos entrevistados (ou alguém que mora no mesmo domicílio) já tiveram problemas de saúde decorrentes da poluição na cidade.

Posse de carro: 60% têm carro, e 40%, não. A região da cidade com menos posse de carros é o Centro, com 46%, e a maior é a Oeste, com 67%.
Utilização do carro de passeio: 32% usam todos os dias ou quase todos; 36%, de vez em quando; 25%, raramente.

Uso diário de um ou mais meios: 28% dos entrevistados se locomovem a pé; 25%, de transporte coletivo; 18%, de carro; e 3%, de bicicleta.

Transporte público coletivo: 25% usam todos os dias; 19%, quase todos os dias; 34%, de vez em quando; 15%, raramente; e 6%, nunca. Pesquisa avaliou que 80% dos entrevistados deixariam de usar o carro se tivesse uma boa alternativa de transporte. Em 2014, eram 71%.

Ônibus: 59% disseram que o a lotação dos ônibus aumentou no último ano, 30% afirmaram que está igual e 8%, que diminuiu. O tempo de duração da viagem está igual para 34%, aumentou para 32% e diminuiu para 31%. O tempo de espera pelos ônibus está igual para 43%, aumentou para 30% e diminuiu para 23%. A maioria dos entrevistados (90%) é a favor de construção de faixas e corredores de ônibus.

Pedestres: 40% afirmaram que as faixas de pedestres estão sendo "mais respeitadas"; 48%, que estão "menos respeitadas"; e 9% não perceberam mudanças. Em 2014, 33% disseram que as faixas eram "mais respeitadas" e 52%, "menos respeitadas".

Propensão a sofrer acidentes: 46% afirmaram que os motociclistas estão mais sujeitos a acidentes; 33%, que são os pedestres; 18%, os ciclistas; e 3%, os motoristas.

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Alerta vermelho para o VLT de Pernambuco

quarta-feira, 16 de setembro de 2015

A substituição dos velhos trens a diesel pelos modernos VLTs (Veículo Leve sobre Trilhos) na linha férrea que liga os municípios de Jaboatão dos Guararapes e Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, foi concluída pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) no início de 2012. Representava novos tempos na mobilidade de cerca de 4,5 mil passageiros por dia, que desfrutariam de um transporte mais rápido e climatizado. Passados pouco mais de três anos, o modal – que faz integração com o Metrô do Recife na estação Cajueiro Seco, em Jaboatão – deu um nó. Dos nove trens comprados por R$ 69 milhões, apenas três funcionam. As outras seis composições permanecem paradas no pátio da CBTU, no bairro de Areias, Zona Oeste do Recife, se deteriorando em meio à grama, expostas à chuva e ao sol. A duplicação da linha entre Jaboatão e o Cabo foi interrompida quando a torneira com recursos do governo federal foi fechada, no final de 2014.

Desde a inauguração do sistema, os trens circulam por apenas uma linha, o que traz empecilhos óbvios à operação. O maior deles é o fato de apenas uma composição fazer o trajeto de 18,5 quilômetros entre Jaboatão e Cabo. O percurso é feito em cerca de 45 minutos, mas o tempo total entre uma viagem e outra – descontando os momentos de parada – é de uma hora. “Tudo bem que o intervalo entre os trens não possa ser igual ao metrô do Recife, que é de 10 minutos. Mas uma hora é tempo demais. Quando a gente perde o trem, chega dá um desgosto”, explica o auxiliar de serviços gerais Luiz Carlos Silva, que mora no Cabo e trabalha na capital.

Em pouco mais de três anos, os veículos também experimentam problemas operacionais. As quebras são frequentes e o sistema de ar-condicionado não dá conta da climatização dos vagões em dias de forte calor. “Só à noite, quando o tempo já esfriou, é que a gente sente o ar-condicionado. Nunca durante o dia. E se tiver muita gente no vagão, fica insuportável”, reclama a vendedora Mayria Silva, moradora do Cabo e que usa o VLT todos os dias para ir ao Recife trabalhar.

A reportagem sentiu na pele o martírio diário de Mayria e de outros milhares de passageiros: nas duas viagens completas feitas pela equipe, a climatização não passava de um vento quente que soprava dos dutos do ar-condicionado. Por ter um volume menor de passageiros, se comparado ao metrô do Recife, o VLT é poupado de um dos maiores problemas do sistema da capital: a proliferação de vendedores ambulantes, muitas vezes invasivos e agressivos.

A duplicação da linha férrea continua paralisada desde que a Construtora Sam, responsável pela obra, abandonou os serviços, por falta de pagamento, no final de 2014. Ao longo do percurso é possível observar trilhos e dormentes (peças usadas para sustentar os trilhos) largados pelo chão, alguns já cobertos com vegetação. Alguns trechos de trilhos já colocados foram cobertos pela grama e em várias localidades as construções irregulares avançam perigosamente para a pista atualmente em operação. Uma complicação a mais para quando a obra for retomada. Em dois trechos, já no município do Cabo de Santo Agostinho, pode-se ver campos de futebol colocados ao lado da linha onde passa o VLT. Lixo também é artigo em abundância ao longo do percurso.

A implantação do VLT também deveria ser estendida ao Recife. No início de 2014 a prefeitura da cidade chegou a anunciar um audacioso plano para fazer um corredor de 13,4 quilômetros de extensão ligando o Terminal Integrado da Macaxeira, na Zona Norte, ao de Joana Bezerra, na área central, passando pela Avenida Norte. O custo do projeto: R$ 1,9 bilhão, provenientes de recursos liberados pela presidente Dilma Rousseff para a mobilidade urbana no Estado. A expectativa, ainda na época em que a crise não tinha batido à porta: as obras deveriam começar no segundo semestre de 2014, com duração de dois anos. A realidade, hoje: nada saiu do papel.

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Manaustrans registra queda no número de multas aplicadas na Faixa Azul

segunda-feira, 24 de agosto de 2015

Das 4.160 autuações lavradas, em seis meses, a veículos não autorizados que trafegaram pela Faixa Azul da Avenida Constantino Nery, na zona centro-sul de Manaus, quase metade (1.983) foram aplicadas apenas na primeira semana de fiscalização, segundo a assessoria de comunicação do Instituto Municipal de Infraestrutura e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans). O diretor-presidente do órgão, Paulo Henrique Oliveira, afirma que os motoristas estão mais conscientes, mas quem trafega pela via atribui a redução do número de multas à falta de fiscalização.
Foto: Isabelle Marques

A equipe de reportagem do Portal D24am percorreu, na manhã da última quinta-feira, os 4,48 quilômetros  do corredor exclusivo instalado na Avenida Constantino Nery, das 8h30 às 10h30, e constatou que não havia, no local, agentes de fiscalização do Instituto de Engenharia e Fiscalização do Trânsito (Manaustrans), até as 10h. Nesse período, pelo menos, 40 veículos não autorizados, entre carros e motocicletas, invadiram a faixa exclusiva.

 “Não temos auxílio dos agentes. Eles só atrapalham o trânsito. Isso quando eles atuam na avenida. Muitas vezes, já vi infrações de motoristas na Faixa Azul e percebo que nada foi feito ou registrado”, disse o farmacêutico Kleiton Souza, 25.

O motorista Ricardo Josenir, 58, criticou a ação de quem comete a infração e observou que, com ou sem fiscalização, a lei deve ser respeitada. “É preciso fiscalização sim, mas os próprios motoristas devem ter a consciência de trafegar no lugar certo. Infelizmente, isso não acontece, pois todos os dias que passo por aqui, eles continuam a infringir a lei”, destacou.

O diretor-presidente do Manaustrans negou que não haja efetivo trabalhando nas vias que possuem o corredor exclusivo, mas afirmou  que os agentes não trabalham exclusivamente nas autuações. “Eles possuem um trabalho dinâmico, precisam resolver a fluidez no trânsito ou, até mesmo, autuar outros tipos de situações. Por isso, algumas vezes, eles não são vistos nas ruas, mas garanto que eles ficam na via. Tudo depende da demanda. Às vezes, ficam quatro, às vezes, seis. Dependendo do horário, ficam até dez agentes”, rebateu.

Paulo Henrique disse, ainda, acreditar  que o número de multas tenha reduzido devido à  consciência dos motoristas. “Hoje, tem menos pessoas trafegando (na Faixa Azul), mas é claro que ainda existe um ou outro que é teimoso. Mas, como eu sempre digo, a educação é a chave”, afirmou.

Atualmente, o valor de multa pago para quem trafegar na  Faixa Azul é de R$ 191,57, e o condutor perde sete pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH). O preço foi alterado após decreto da presidente Dilma Rousseff,  no fim de julho.  

O secretário reforçou que a implantação do sistema de trânsito integrado ao Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops) deve auxiliar nas fiscalizações. “Quando for implantado, vamos verificar se o motorista está acatando as lei, não só da Faixa Azul, como as outras infrações, e auxiliar o trabalho dos agentes que ficam nas ruas. Todas essas medidas são  para que possamos melhorar o trânsito de Manaus”, afirmou.   

Essa também é a expectativa da enfermeira Doralice Sena, 41, que acredita que usar imagens de câmeras na fiscalização pode minimizar o problema. “O trânsito é um caos nessa cidade. Espero que, com essa medida, quem desrespeitar  seja de uma vez por todas punido”, declarou.

Assim como na Constantino Nery, a Avenida Mário Ypiranga  teve 207 multas registradas por desrespeito ao corredor exclusivo, desde que iniciaram as fiscalizações na via, em 6 de abril. Desse total, 108 autuações foram lavradas apenas na primeira semana.

Vale ressaltar que podem trafegar na faixa exclusiva, além dos ônibus do sistema Bus Rapid System (BRS), táxis e frete escolar com passageiros, viaturas da polícia, bombeiros e ambulâncias.

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CET SP aumenta fiscalização nas faixas de ônibus

quarta-feira, 12 de agosto de 2015

A CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e a SPTrans aumentaram a fiscalização do uso indevido das faixas de ônibus em São Paulo após a mudança da infração para gravíssima. 

Após a aprovação da lei federal pela presidente Dilma Rousseff no dia 31 de julho, a CET começou a fiscalizar e aplicar a multa nesta semana. 

Quem infringir a lei perde sete pontos da carteira e paga uma multa de R$ 191,54.

Os passageiros que fazem uso do corredor de ônibus elogiam as mudanças. Já os motoristas criticam o projeto porque os veículos perdem espaço na pista. 

Informações: CET SP

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Em Salvador, VLT vai substituir trens do subúrbio e terá 21 paradas

domingo, 9 de agosto de 2015

Os trens que ligam os bairros do Subúrbio Ferroviário à Calçada, em Salvador, irão dar lugar ao Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Em entrevista ao G1, o secretário da Casa Civil, Bruno Dauster, antecipou que a autorização de licitação das obras será assinada em 14 de agosto, com aporte de verbas estimado em R$ 1,1 bilhão. Conforme o secretário, diante da crise na economia nacional, o valor será dividido pela metade entre os governos estadual e federal. “Com a crise fiscal, corria o risco de atraso se o estado não assumisse”, disse. A presidente Dilma Rousseff foi convidada para participar da cerimônia de publicação do edital de licitação, mas a Casa Civil ainda aguarda resposta do Planalto.

Atualmente, os trens de Salvador ligam o bairro de Paripe à Calçada, num percurso de 13,6 km. Com o novo modal de transporte, o sistema será ampliado e se estenderá entre a Avenida São Luiz, em Paripe, e o bairro Comércio. São 4,9 km a mais de trilhos, que, integrados aos existentes, farão o VLT percorrer um total de 18,5 km.

Dauster detalhou que o projeto será dividido em duas etapas. A primeira delas ocorre entre os bairros do Comércio e de Plataforma (9,4 Km) e a segunda entre Plataforma e São Luiz de Paripe (9,1 Km). A previsão do governo é a de que ambas as fases estejam em operação no segundo semestre de 2017. Diferentemente do atual sistema que liga o subúrbio à Calçada, o VLT é composto por trens mais leves e com um maior roteiro de paradas.

Sistema de paradas
O secretário da Casa Civil explicou que as atuais 10 estações serão desativadas e reaproveitadas na prestação de serviços aos moradores. “Os prédios das estações terão outros usos. Poderá ser um posto da PM, centro de atendimento ao cidadão”, exemplificou.

Dauster informou que a desativação dos prédios é necessária por conta do perfil do novo modal. “O trem [do VLT] irá andar no chão, como se fosse ônibus. Você agora vai ter paradas e não estações”, afirmou. O secretário antecipou que a previsão é de que o VLT tenha 21 paradas. “Podem ser muitas. A depender das necessidades, criaremos novas”, disse.

Na primeira etapa das intervenções, entre Comércio e Plataforma, o secretário da Casa Civil apontou a criação de quatro novas paradas, além das estações já existentes: São Joaquim, Porto, Avenida da França e Comércio. Na segunda etapa, estão previstas novas paradas na Baixa do Fiscal, Viaduto Suburbana, União, São João e São Luiz de Paripe.

Perspectivas
O estado estima que, diante das intervenções, a média diária de público que utiliza o transporte sobre trilho suba de 15 mil para 150 mil. Embora ainda sem licitação, o estado espera que o VLT se estenda do Comércio para a Lapa.

Bruno Dauster afirmou que o novo VLT irá funcionar de forma interligada aos demais modais de transporte da capital.

Conforme o projeto, por meio do VLT, os usuários terão acesso às Linhas 1 e 2 do metrô e a dois roteiros de BRT (Transporte Rápido por Ônibus), todas com obras de conclusão previstas para 2017. “Logo que estiver operando, estará tudo integrado. Isso vai significar uma revolução na geografia de transporte”, avaliou.

Por Henrique Mendes
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Ônibus, metrô e trem podem parar em São Paulo

segunda-feira, 18 de maio de 2015

No dia 14, em assembleia, os metroviários decidiram decretar Estado de Greve em São Paulo - para esta quarta está marcada nova assembleia, que deve determinar paralisação geral. Junto dos metroviários, os funcionários da CPTM também já estão em Estado de Greve. E não é só: o caos no transporte pode agravar ainda mais depois dos motoristas e cobradores da cidade rejeitaram a proposta das empresas de 8,5% de aumento salarial.

A orelha do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad já devem estar até vermelhas. Ambos tiveram um primeiro semestre agitado: o tucano enfrenta até hoje uma forte greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de 60 dias. E ainda tem outros problemas para lidar: o aumento dos casos de dengue no ano e a grave situação da seca no estado. Já o petista Haddad parece ter a vida um pouco mais fácil - parece. Recentemente, após ação violenta coordenada pela prefeitura na Cracolândia, a popularidade do prefeito com a base de esquerda e setores mais pobres se agrava cada vez mais. 

E tudo ainda pode piorar. Você já imaginou uma cidade completamente parada, sem serviços de transporte público? 

Isso pode acontecer nos próximos dias em São Paulo. Os metroviários e os ferroviários decretaram na semana passada o Estado de Greve em ambas as categorias, e tudo leva a crer que até quarta-feira esteja determinada uma data para paralisação geral dos serviços. Os ferroviários pedem um reajuste salarial de 7,89%, mais 10% de aumento real. Além disso, querem uma garantia de pagamento mínimo de R$5 mil de PLR (participação nos lucros e resultados) este ano, além de vale-refeição no valor de R$840, vale-alimentação de R$400 e auxílio materno-infantil de R$500.

Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, “após várias rodadas de negociações, a CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, com reflexos às demais cláusulas econômicas, e zero de aumento real”. “A proposta da CPTM,  além de desrespeitosa,  é vergonhosa porque não atende aos anseios da categoria. O Sindicato dos Ferroviários sempre deu chances e priorizou as negociações. Mas de que adianta essa nossa atitude, de que adianta tanta dedicação e esforço por parte dos trabalhadores, se ao final não recebem reconhecimento?”, atacou o sindicalista.

Já os metroviários pedem um aumento de 17% no salário, além da reintegração dos demitidos na greve do ano passado - já a empresa oferece apenas o aumento de 7,21%. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o dia 20 - e segundo informações conseguidas pelo Guerrilha, a possibilidade de tanto os metroviários como os ferroviários aprovarem a paralisação é muito grande.

Os rodoviários completam a crise: os trabalhadores pediram um aumento de 15,5% no salário, sendo 8% referentes a correlação inflacionária e 7,5% de aumento real - na semana passada, eles rejeitaram a proposta das empresas de apenas 8,5% de reajuste.

Ano passado, tanto os metroviários como os rodoviáriosparalisaram a cidade por vários dias - porém não ao mesmo tempo. Tratou-se de uma guinada, em especial pelos motoristas e cobradores de ônibus, totalmente independente - contrariando a decisão dos sindicalistas de acabar com a greve, os rodoviários mantiveram a paralisação. Já os metroviários foram brutalmente reprimidos e perseguidos pelo governo do estado, em um dos episódios mais trágicos da história de luta da categoria. 

O ingrediente que falta no bolo: a paralisação geral do dia 29 de maio, marcada por diversas frentes sindicalistas, partidárias e de movimentos sociais. Além de grandes manifestações marcadas para o dia, a possibilidade real de vários trabalhadores de diversos setores cruzarem os braços é forte. A paralisação geral é uma resposta dos trabalhadores contra o ajuste fiscal de Dilma Rousseff e também contra o projeto de terceirização que foi recentemente aprovado no Congresso.

Informações: guerrilhagrr.com.br
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Grande Recife: TI Cosme e Damião inaugurado e não usado

quinta-feira, 14 de maio de 2015

A Arena Pernambuco não é o único “legado mobiliário” da Copa do Mundo que está funcionando aquém do que foi estimado. Não há sequer uma linha que circule diariamente pelo Terminal Integrado de Passageiros Cosme e Damião, ainda que ele tenha sido inaugurado há quase um ano, inclusive com a visita da presidente Dilma Rousseff (PT).

O uso só acontece de forma excepcional, quando há jogos na Arena. Nos demais dias, o cenário é desértico e o estado beira o abandono. A falta de utilidade do equipamento contrasta com o alto investimento na obra, que demandou, até agora, um total de R$ 17,5 milhões em recursos públicos. O evidente prejuízo à sociedade em razão da perda da função social do TI terminou por acender o sinal amarelo do Tribunal de Contas do Estado (TCE), que emitiu um Alerta de Responsabilização à Secretaria das Cidades.

No documento, enviado pela conselheira Teresa Duere no dia 27 de abril, o ente público é alertado dos riscos “advindos da omissão em diligenciar as providências que se façam necessárias para prover o equipamento de uma função social que justifique os recursos públicos investidos”. A conselheira ainda faz uma ressalva de que, caso o governo estadual não reaja à situação, cabe a devolução integral desses recursos no âmbito da Auditoria Especial de número 1303980-5, instalada pelo TCE para apurar o caso. O alerta estabeleceu um prazo de 90 dias para que seja apresentado à Corte de Contas um plano de uso e ocupação do TI.

A situação tem deixado inconformados os moradores do Loteamento Santo Cosme e Damião e outras comunidades vizinhas, como a UR-07 e loteamentos São Paulo, Santo Antônio e Viana. “Exceto quando tem jogos, não tem utilidade nenhuma. E as pessoas daqui já tem dificuldade de acessar o transporte público, com poucas opções. A falta de propósito desse TI é tanta que a população às vezes usa o estacionamento para caminhadas ou até atividades recreativas da comunidade”, denunciou o comerciário Romildo Junior, 36 anos. Ontem, no sol a pino das 13h, o estudante Lucas Henrique, 13 anos, aguardava o ônibus na parada instalada do lado de fora do TI. “É, poderia estar lá dentro. Seria mais confortável”, confessou. Já a dona de casa Glace Kelly, de 25 anos, reclamou que o equipamento sem uso ou manutenção tem causado transtornos. “Quando chove, alaga tudo. E quando funciona em dia de jogo, é uma confusão”, comentou.
Terminal só é usado em dias de jogos de futebol
Quando inaugurado, dia 14 de junho de 2014, o governo estadual divulgou que o TI Cosme e Damião iria atender até 20 mil passageiros por mês. Duas linhas circulariam ali dentro, a TI Cosme e Damião – Circular, com 60 viagens diariamente, e a TI Cosme e Damião/TI Caxangá – IV Perimetral, com 116 viagens. Nada virou realidade, no pós-Copa. O Alerta do TCE ainda chama atenção para as mudanças empreendidas no projeto original licitado do Ramal da Copa (complexo viário de acesso à Cidade da Copa), o que, segundo o órgão, influenciou na atual situação do TI. Antes, estava prevista a circulação de linhas do tipo BRT. “As mudanças acarretaram na sua ociosidade em grande parte do tempo, ficando o mesmo com sua função social comprometida”, denunciou o TCE. Procurada, a Secretaria das Cidades se limitou a confirmar que recebeu o documento do TCE. “A secretaria está analisando o documento e dentro do prazo determinado se manifestará a respeito”, concluiu.

Por Carolina Albuquerque
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PAC da Mobilidade libera R$ 370 milhões para construção do Sistema BRT em Goiânia

quinta-feira, 19 de março de 2015

A presidente Dilma Rousseff (PT) vem a Goiânia nesta quinta-feira, onde participa com prefeito Paulo Garcia (PT) da assinatura de ordem de serviços no valor de R$ 370 milhões para construção do Transporte Rápido de Ônibus (BRT), no percurso Norte-Sul. A obra terá início no Terminal do Cruzeiro do Sul, em Aparecida de Goiânia, cortando a cidade por cerca de 27 km até o Bairro Floresta, na região Noroeste de Goiânia. Além do BRT, a presidente também deve autorizar a compra de 70 novos ônibus para os transporte coletivo da Capital.

Prefeitos, deputados estaduais, deputados federais, vereadores e lideranças políticas do PT e dos partidos aliados foram mobilizados para o evento, que irá contar também com a presença do governador Marconi Perillo (PSDB) e secretários de Estado, às 15h, no Paço Municipal.

Esse será o primeiro evento público da presidente após os protestos do último domingo. Existe uma preocupação de que grupos promovam protestos. Na segunda-feira, durante entrevista de Dilma na TV, ouviu-se bater de panelas na capital goiana. A manifestação em Goiânia reuniu cerca de 50 mil pessoas. 

Segundo o jornal O Popular, o representante do Movimento Brasil Livre (MBL) em Goiás, o médico e empresário Sílvio Antônio Fernandes Filho, disse que o grupo fará panelaço porque virou “marca registrada” do movimento e “para não gerar confusão”. “Decidimos não fazer nenhum tipo de manifestação maior para não dar motivos para criar confusão, que é o que eles (equipe de segurança) esperam. Tudo é motivo para descambar. Como é perto da BR-153, um bloqueio ou algo assim é temerário”, diz.

Sobre uma possível manifestação de caminhoneiros, o governo federal acionou responsáveis pela negociação em Brasília para conter o protesto na capital goiana. A reportagem não conseguiu contato com lideranças de mobilização de caminhoneiros para saber se confirmam a mobilização.

Participação

No evento, movimentos sociais e de defesa de minorias também serão recebidos pela presidente, que nesta semana, assinou o novo Código de Processo Civil. Está prevista presença de sindicatos ligados à Central Ùnica dos Trabalhadores (CUT), Central dos Trabalhadores do Brasil (CTB), representantes do Movimento dos Sem Terra (MST), da Federação dos Trabalhadores na Agricultura no Estado de Goiás (Fetaeg), além da participação de federações e sindicatos patronais.

Goiânia é a primeira cidade visitada pela presidente, após as manifestações, que ocorrem pelo País no último domingo. Pesquisa publicada pelo Instituto Datafolha, ligado ao jornal Folha de S.Paulo revelou que 82% dos manifestantes votaram em Aécio Neves (PSDB) nas eleições de outubro, 74% participaram do protesto pela primeira vez, 37% manifestaram simpatia pelo PSDB e 20% foram às ruas protestar contra o PT, 14% declararam descontentamento com todos os partidos, 27% defendiam o impeachment da presidente Dilma e 47% disseram que foram às ruas protestar contra a corrupção.

Mobilidade

O BRT Norte-Sul é uma obra do PAC da Mobilidade e faz parte do programa da presidente Dilma Rousseff para melhorar o trânsito nas capitais e grandes centros urbanos.

O corredor irá operar junto ao canteiro central e será de uso exclusivo dos veículos – ônibus. Nele irão operar linhas paradoras e semiexpressas em um sistema troncal, que utilizarão 82 veículos (30 articulados 52 convencionais/padron). As estimativas são de que 20 mil passageiros serão transportados na hora pico.

Com o novo sistema, o tempo de viagem será reduzido. Os veículos, por estarem em vias exclusivas e com controle informatizado, passarão a ter velocidade de 24 km/h, hoje eles operam com 21 km/h. O tempo de espera dos veículos nas estações também será menor. A prioridade de circulação dos ônibus em cruzamentos no corredor será feita com a implantação de um controle semafórico.

O Centro de Controle e Monitoramento será responsável pelo controle dos horários das viagens nos terminais, supervisão da operação das linhas, entre outras atividades de inspeção operacional. Haverá, ainda, o serviço de informação eletrônica aos passageiros.

Itinerário

O corredor exclusivo contará com seis terminais de integração – três novos (Correios, Rodoviária e Perimetral), dois reconstruídos (Isidória e Recanto do Bosque), um adaptado (Cruzeiro) e 39 estações de embarque e desembarque. Com atendimento direto para 148 bairros de Goiânia e Aparecida de Goiânia, o BRT será operado por ônibus articulados e beneficiará cerca de 120 mil usuários por dia.

O itinerário do corredor, que fará a ligação do terminal de integração Recanto do Bosque, região Noroeste, ao terminal de integração Cruzeiro do Sul, região Sudoeste (divisa com Aparecida de Goiânia) compreenderá as seguintes vias: Avenida Rio Verde, Avenida Quarta Radial, Avenida Primeira Radial, Rua 90, Praça do Cruzeiro, Rua 84, Rua 82 (Praça Cívica), Avenida Goiás, Praça dos Trabalhadores, Avenida Goiás Norte, Avenida Horácio Costa e Silva, Rua Tapuios, Avenida Genésio de Lima Brito, Avenida dos Ipês, Avenida Lúcio Rebelo, Rua Oriente e Avenida Mangalô.

A obra vai promover também a organização do trânsito e proporcionará mais segurança viária. Em toda a extensão do trecho vai receber nova iluminação, sensores e câmeras de monitoramento com funcionamento 24 horas por dia. (Com informações da Secom Goiânia)

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