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Veja detalhes dos novos ônibus com ar-condicionado e wi-fi da Grande Belém com previsão em 2024

domingo, 12 de novembro de 2023

Com previsão de entrega em maio de 2024, os novos ônibus com ar-condicionado e wi-fi vão atender a demanda da população da Grande Belém, que inclui os municípios de Ananindeua e Marituba. Segundo a Setransbel, o processo para a aquisição de 300 novos ônibus no valor de R$ 250 milhões já foi concluído pelas associadas a entidade.

Nesta semana a Setransbel divulgou como será os novos ônibus que tem com tecnologia avançada e ar-condicionado, proporcionando uma experiência mais confortável, segura e sustentável para os passageiros.

Para a aquisição dos 300 (trezentos) novos veículos, as empresas associadas ao SETRANSBEL investirão no total cerca de R$250.000.000,00 (duzentos e cinquenta milhões de reais), por meio de financiamento bancário onde cada empresa assumiu o valor conforme a quantidade de veículos adquiridos por ela.

PRINCIPAIS DESTAQUES DOS NOVOS ÔNIBUS

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

Motor a diesel com a tecnologia BlueTec 6 da Mercedes-Benz, que atende aos requisitos do Euro 6 e resulta na acentuada diminuição das emissões de poluentes. São 80% de redução nas emissões de Óxido de Nitrogênio (NOx) e 50% de redução nas emissões de Material Particulado (MP), em relação aos motores de geração anterior, trazendo contribuição muito importante para a qualidade do ar e a preservação do meio ambiente.  

ACESSIBILIDADE

Os veículos foram projetados para atender a todas as necessidades de mobilidade, com elevadores de acesso e espaços dedicados a cadeirantes.

CONFORTO

Equipados com o chassi Mercedes Benz OF 1721 L que surpreende pelo conforto, estabilidade e qualidade que a suspensão pneumática oferece aos passageiros, diminuindo o nível de trepidações do chassi e reduzindo o ruído interno do veículo. A carroceria CAIO modelo Apache VIP V conta com assentos ergonômicos, sistema de ar-condicionado e Wi-Fi gratuito, tudo para tornar as viagens mais agradáveis para todos.

SEGURANÇA

Os ônibus serão equipados com os mais recentes sistemas de segurança, incluindo câmeras de vigilância e GPS em tempo real. A modernização da frota é parte de um plano abrangente para melhorar o transporte público e incentivar o uso de alternativas sustentáveis de mobilidade em nossa cidade. Estamos comprometidos em proporcionar uma experiência de transporte coletivo mais eficiente e amigável para todos.

FABRICAÇÃO DOS NOVOS ÔNIBUS

É importante esclarecer que a compra de ônibus novos segue um roteiro diferente do que acontece na compra de veículos de passeio, vez que estes ficam prontos a espera de compradores nos pátios das montadoras e nas concessionárias, já os ônibus só começam a ser fabricados após a efetivação da compra. Os chassis dos ônibus, que também inclui a parte mecânica, serão fabricados pela tradicional empresa Mercedes Benz, em São Bernardo do Campo/SP. As entregas ocorrerão por lotes definidos pela montadora, de acordo com a capacidade de produção da fábrica. A previsão é de que os primeiros lotes de chassis sejam liberados já em Janeiro/2024, com a conclusão de entregas dos 300 (trezentos) chassis projetada para acontecer até março/2024.

Após a liberação de cada lote de chassis, estes seguirão para a empresa CAIO Induscar, localizada em Botucatu/SP, onde serão montadas as carrocerias dos veículos, a parte mais visível aos passageiros, como piso, assentos, teto etc., sendo finalizados em lotes a partir de MARÇO/24. A conclusão da entrega dos 300 (trezentos) novos ônibus, está prevista para acontecer até MAIO/2024, aguardamos ansiosamente a oportunidade de ver nossos clientes desfrutando dessas melhorias. Continuaremos a trabalhar incansavelmente para tornar o sistema de transporte coletivo de Belém, Ananindeua e Marituba um modelo de excelência.

Informações: RomaNews

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Agtran seleciona empresas para compra de ônibus do BRT Metropolitano

quinta-feira, 9 de novembro de 2023

A Agência de Transporte Metropolitano do Estado do Pará (Agtran), órgão responsável pela gestão do sistema BRT Metropolitano, realizou nesta terça (7) e quarta-feira (8), uma licitação na modalidade eletrônica para selecionar empresas para fornecer ônibus que serão utilizados no sistema troncal. Todo processo foi executado sob a transparência do site COMPRAS.GOV. No total, serão adquiridos 265 novos ônibus, com financiamento do projeto pelo Ministério das Cidades. 

Conforme o edital, as empresas interessadas puderam fazer suas propostas pelo site desde o dia 23 de outubro. Nesta terça e quarta-feira, as propostas foram analisadas pela equipe da Agtran, que selecionou os lances de menor valor para a etapa seguinte da seleção, a habilitação dos quesitos técnicos e jurídicos da empresa.

Licitação - O processo licitatório levou em consideração três lotes de veículos, sendo que todos os ônibus das frotas terão ar-condicionado e sistema de monitoramento de segurança. 

“O Governo do Estado está comprando 265 ônibus, resultado de um dimensionamento que é feito através de estudos de longo prazo revisitados várias vezes até que o formato final que vai atender ao sistema metropolitano”, explica Cláudio Conde, diretor de planejamento do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), setor responsável pelo planejamento do sistema.      

O maior dos lotes foi para a compra de 133 ônibus tipo convencional, a diesel, mas modelo Euro 6, que poluem 15 vezes menos do que os que rodam atualmente na Região Metropolitana de Belém. Esses vão rodar nos bairros de Ananindeua, Marituba e Benevides para transportar os passageiros até os terminais de integração de Ananindeua e Marituba.  

Outro lote específico foi para compra de 92 ônibus modelo Padron a diesel, com veículos maiores que os convencionais, para rodar nas caneletas do BRT. E um lote para compra de 40 ônibus elétricos, que poluem menos ainda que o modelo Euro 6. No pacote de compra dos ônibus elétricos serão adquiridos os carregadores, que ficarão localizados nas garagens dos ônibus nos terminais. 

“O Estado está entrando com a mobilidade elétrica, através da compra de 40 ônibus elétricos, o que não só diversifica a matriz de combustíveis, como também ajuda da redução da emissão de gases poluentes. Os 40 ônibus elétricos poluem menos ainda que os "Euro 6". Fazendo uma comparação com a eletricidade que será gasta e o combustível, o ônibus elétrico é menos poluente que os convencionais. Estamos construindo em cada um dos terminais uma subestação de recarga”, explica ainda o diretor Cláudio Conde.  

A Agtran ressalta que o referido processo licitatório dirige-se apenas a compra dos ônibus pelo Estado. Neste processo foi selecionada uma empresa que atendeu aos requisitos para compra do lote de ônibus convencionais. Para aquisição de ônibus tipo Padron e elétricos, será necessário realizar em breve uma nova licitação, pois as participantes não conseguiram se habilitar. 

“Seguimos todos os trâmites necessários para realização do processo licitatório para compra dos ônibus que vão operar no sistema BRT, que diminuirá o tempo de viagem dos passageiros e levar mais conforto e segurança a população da região metropolitana de Belém. A ideia é estar com tudo pronto para começar a operar assim que as obras finalizarem, em 2024”, afirma o diretor-geral da Agtran, Eduardo Ribeiro. 

Informações: Agência Pará

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Em Belém, Usuários contam os dias para a chegada de ônibus climatizados e com WiFi

domingo, 5 de novembro de 2023

A modernização das frotas de ônibus já é uma realidade em muitas capitais brasileiras. Com a predominância de temperaturas altas no país e a proximidade que a sociedade atual possui com a tecnologia, meios de transporte climatizados e com wi-fi grátis são componentes que podem facilitar a vida do cidadão. De acordo com o Governo do Estado, até o primeiro semestre de 2024, Belém também será uma dessas cidades. O acordo para isso foi assinado no dia 10 de outubro deste ano e deve garantir que a Região Metropolitana de Belém receba os novos veículos.

Os novos ônibus, que terão baixa emissão de carbono, além do conforto térmico com a presença do ar-condicionado, terão internet gratuita e um aplicativo que permitirá ao usuário, monitorar, em tempo real, a localização e previsão de chegada do transporte. O investimento é de R$250 milhões. 

Usuários dizem que a climatização dos veículos trará conforto nos dias quentes de BelémUsuários dizem que a climatização dos veículos trará conforto nos dias quentes de Belém. Além disso, o “Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Belém”, prevê uma rede integrada composta por linhas troncais e bilhetagem 100% digital.

Entre as cidades que já possuem ônibus climatizados, estão Fortaleza e São Luís e até mesmo locais interioranos como Jundiaí, São Paulo. A capital cearense iniciou a inserção das novas frotas em 2014. Durante a pandemia da COVID-19, os ar-condicionados foram desligados, de acordo com as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS) para diminuir o contágio do vírus. A partir do início de agosto deste ano, 100% dos ônibus equipados com ar-condicionado passaram a ter o aparelho ligado em Fortaleza.“Pego ônibus todas as semanas, quase diariamente. Eu vi a chegada dos ônibus com ar-condicionado e eles trouxeram bastante conforto, pois Fortaleza é uma cidade bem quente. A gente se sente até mais valorizado pelo governo, por nos garantir essa possibilidade”, conta o professor João Lucas Sousa, nascido e criado em Fortaleza.

Em São Luís, no Maranhão, cerca de 720 novos veículos foram introduzidos na frota em 2019. Nesse mesmo ano, São Luís foi a cidade da região nordeste com a maior porcentagem de frota de ônibus urbanos  A capital enfrentou um problema similar à Fortaleza durante a pandemia, e o funcionamento integral da climatização ainda está sendo reinstituído. 

O transporte coletivo em Jundiaí (SP) iniciou investimento em frotas mais modernas em 2021. Além da climatização, os modelos mais novos contam com tecnologia para pagamento em cartões de crédito e débito e um sistema de vigilância com quatro câmeras. “Definitivamente é muito melhor, principalmente quando você precisa pegar um ônibus lotado”, brinca Naisa Nascimento, de 20 anos. “No verão fica aquele calor insuportável, que faz a pressão cair. O ar-condicionado ajuda bastante nesse aspecto”.

De acordo com o anúncio feito pelo governador Helder Barbalho, a Região Metropolitana será contemplada com mil ônibus novos no processo de renovação da frota. São 300 veículos adquiridos pelo Setransbel; 265 ônibus elétricos pelo governo estadual e outros 130 ônibus ou 200 micro-ônibus adquiridos pela Prefeitura de Belém. A meta é renovar a frota até 2025.

O acordo também garantirá a isenção tributária às empresas que executarem o serviço, condicionadas a metas de melhorias. Segundo Barbalho, os veículos devem ser integrados ao BRT metropolitano, que está em construção, com os ônibus do BRT de Belém.

A climatização do transporte público já é uma reivindicação antiga da população de Belém, devido às altas temperaturas registradas na região anualmente. Portanto, a possibilidade de se locomover pela cidade com mais conforto é vista com muito otimismo pelos moradores.

Informações: O Liberal

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Governo destrava BRT Metropolitano e obra deve ser entregue em 2024

domingo, 29 de outubro de 2023

No ano que vem, o Pará assistirá ao capítulo final de uma novela de 33 anos: a construção do BRT Metropolitano. Por incrível que pareça, o convênio para os estudos que resultariam nesse BRT foi assinado no começo da década de 1990. Mas só a partir de 2019 é que ele começou a sair do papel. A estimativa é que entre em operação, em fase experimental, no começo do ano que vem, e que mude a cara e o cotidiano da BR 316, a única via de entrada e saída da capital.

Se tudo der certo, os quilométricos e diários engarrafamentos da BR serão coisa do passado, assim como os ônibus sempre lotados, além do longo tempo das viagens entre os municípios da Região Metropolitana de Belém (RMB). A humanização do transporte trará mais qualidade de vida aos 2,5 milhões de habitantes da região, ou quase um terço da população paraense. É o maior e mais importante projeto de transporte público da RMB, dos últimos 100 anos. Ou, provavelmente, de todos os tempos.

A bem da verdade, o BRT Metropolitano já deveria estar pronto desde o ano passado. No entanto, a pandemia de covid-19 impediu que fosse finalizado em tempo recorde, como queria o governador. Mesmo assim, já são visíveis as transformações da BR, que também está sendo reestruturada, para deixar de ser uma rodovia urbana e se transformar em uma avenida. Enormes tubulações de aço vão substituindo as antigas, para melhorar a vazão da água das chuvas e acabar com os vários pontos de alagamento daquela via.

Grandes passarelas de metal e concreto vão substituindo as antigas, para que também os cidadãos mais vulneráveis (idosos, grávidas, deficientes físicos) possam utilizá-las, assim como os ciclistas. É muito mais segurança para as milhares de pessoas que precisam cruzar a BR. Uma providência simples, mas que tende a salvar centenas de vidas. Até porque aliada a campanhas educativas do governo, para estimular o uso das passarelas.

Ao todo, o BRT Metropolitano terá 10,7 km de extensão, entre a saída de Belém e o município de Marituba. Mas a utilização de faixas exclusivas para ônibus normais, que também farão parte do sistema, permitirá levar passageiros até Ver-o-Peso, no centro da capital. O BRT e a nova BR são executados pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM).

Os recursos financeiros são do Governo do Estado e da JICA, a Agência de Cooperação Internacional do Japão. Além de drenagem, a nova BR ganhará calçadas, ciclovias, nova iluminação, arborização. Já as obras do BRT incluem pistas de concreto com canaletas, para a circulação exclusiva de seus ônibus; 13 estações de passageiros, 13 passarelas, um viaduto de quatro pétalas, no km 7 da BR, já entregue; dois terminais de integração, nos municípios de Ananindeua e Marituba, já em fase de acabamento; túneis para o acesso de seus ônibus a esses terminais; e um Centro de Controle Operacional (CCO), na rodovia Augusto Montenegro.

‘CORAÇÃO DO BRT’

Também quase concluído, o CCO será o coração do BRT. Lá, com o auxílio de computadores, telões e outros equipamentos, os técnicos saberão, em tempo real, tudo o que se passar nesses ônibus e em cada pedacinho dessa teia de transportes. É que o BRT não se resumirá ao chamado “tronco central”, da pista de concreto e canaletas, bem visível ao longo da BR.

O Centro de Controle Operacional (CCO), em Belém, vai centralizar toda a operação do sistema integrado de transporte do BRT Metropolitano
Ele também abrangerá as chamadas linhas de ônibus “alimentadoras”, que trarão passageiros dos bairros de Ananindeua e Marituba. No CCO, será possível saber, imediatamente, se um ônibus quebrou, se houve algum acidente que está atravancando o tráfego. Assim, os técnicos poderão agir rápido, para manter o fluxo normal desses ônibus. Todos as estações de passageiros, terminais de integração e corredores do BRT contarão com câmeras de segurança, conectadas ao CCO e ao SIOP (Sistema Integrado de Operações Policiais).

Segundo documentos apresentados pelo NGTM, em uma audiência pública de março deste ano, o BRT poderá transportar 187 mil passageiros por dia, nos dias úteis. Isso significa 935 mil passageiros por semana, apenas de segunda à sexta, ou 3,740 milhões por mês, 44,880 milhões por ano. A expectativa é que ele reduza a menos da metade o tempo das viagens entre os municípios metropolitanos: se hoje alguém gasta até 5 horas para ir e voltar de Benevides ao Ver-o-Peso, por exemplo, isso cairá para apenas 2 horas. E tudo em ônibus confortáveis e seguros, com ar condicionado, wifi, GPS, câmeras de segurança. Além disso, também não haverá burocracia: todo o trajeto poderá ser feito com uma única passagem, que poderá ser comprada nos ônibus “alimentadores”, nos terminais de integração e nas estações de passageiros ao longo do trajeto.

Mas quem preferir, poderá validar cartões de passagens nessas estações ou até pela internet. As estações, assim como os ônibus e terminais de integração, serão seguras, confortáveis e acessíveis a idosos e portadores de deficiências. Além disso, animaizinhos de estimação, com até 10 quilos, também poderão viajar nesses ônibus.

Obras avançadas e 256 ônibus a caminho

No último mês de junho, as obras do BRT Metropolitano foram aceleradas, para aproveitar o verão, e hoje contam com mais de 30 frentes de trabalho. Já foram entregues à população quatro novas passarelas, das 13 previstas. Com 52 metros de extensão e apenas 600 ou 700 metros de distância entre elas, todas possuem, além de escadas, rampas para deficientes e ciclistas e, também, de acesso às estações do BRT. Segundo o NGTM, a previsão é que todas estejam prontas até o final do próximo mês de janeiro.

Outra obra importante é o viaduto de quatro pétalas do km 7 da BR. Junto com a nova avenida Ananin, ele ajudou a interligar a BR aos bairros da Cidade Nova e Guajará, agilizando o trânsito. O viaduto também facilitará o acesso dos ônibus “alimentadores” ao terminal de integração de Ananindeua.

Ele será um espaço amplo e confortável, com ar condicionado, elevadores, banheiros, bilheteria, lanchonete, Estação Cidadania, estacionamentos e bicicletários cobertos, para que os viajantes possam deixar seus veículos em segurança, enquanto viajam de BRT.

Só em Ananindeua, diz o NGTM, serão 10 linhas “alimentadoras”, que circularão pelos bairros. Já em Marituba, serão 12 dessas linhas, o que permitirá atender também a população do município de Benevides. Haverá linhas Expressas, que irão dos terminais de integração de Marituba e de Ananindeua até o terminal de São Brás, parando apenas ali e no Entroncamento. Outra linha, a “Parador”, que também sairá desses terminais, irá parando nas estações de passageiros da BR e da Almirante Barroso.

Já do terminal de São Brás sairão duas linhas, que irão até o centro de Belém. Uma seguirá pela Governador José Malcher até o Ver-o-Peso, retornando pela avenida Gentil Bittencourt. A outra seguirá pela avenida Conselheiro Furtado até a Praça da Bandeira, voltando pela rua dos Mundurucus. Em todos os casos, tudo será feito com a compra de apenas uma passagem. Ou seja: um morador de Marituba poderá adquirir o bilhete no ônibus “alimentador” de seu bairro, ou no terminal de integração, e ir até São Brás e daí até o centro de Belém, sem pagar mais nada.

Segundo o NGTM, todas as obras estão bastante avançadas e o projeto já entrou na fase de “operação do sistema”. Nela, o governo vai adquirir 256 ônibus para o sistema do BRT e a licitação já se encontra em andamento.

CRONOLOGIA

O BRT (Bus Rapid Transit, ou ônibus rápido) é um sistema de transporte de massa criado em 1974 pelo arquiteto e então prefeito de Curitiba (PR), Jaime Lerner. De lá, espalhou-se por várias grandes cidades brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Distrito Federal, por exemplo. Também se espalhou por vários países, como Estados Unidos, França, Itália, China. E hoje já pode ser encontrado em mais de 200 cidades do mundo. Entre elas, Los Angeles, Nova York, Londres e Paris.

No Pará, são dois sistemas de BRTs, um administrado pela Prefeitura de Belém, outro, o Metropolitano, pelo Governo do Estado. Mas ambos já formaram, no papel, um todo integrado e, no futuro, devem voltar a se integrar. É que todos fazem parte do projeto Ação Metrópole, que foi negociado pelo Governo do Estado, junto à Jica, ainda em 1991, para reorganizar o trânsito da RMB.

Mas o Ação Metrópole, que era dividido em três fases, enfrentou um atropelo por 20 anos. Resultado: a sua primeira fase só começou a ser executada entre 2006 e 2010, durante a administração da ex-governadora Ana Júlia Carepa, do PT. Em 2011, com Simão Jatene (PSDB), o Ação Metrópole voltou a emperrar. E o BRT Metropolitano, cuja construção poderia ter iniciado em 2012 ou 2013, só começou de fato em 2019, com a posse do governador Helder Barbalho (MDB).

Além do BRT Metropolitano, o Ação Metrópole inclui os elevados “Gunnar Vingren” e “Daniel Berg”; o prolongamento das avenidas Independência e João Paulo II, a recuperação da Rodovia Arthur Bernardes. O BRT Metropolitano, ou Sistema Integrado de Transporte da RMB (SIT), ainda será ampliado, em uma próxima etapa, a partir de Marituba.

Informações: Diário do Pará

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Região Metropolitana de Belém vai receber 300 ônibus novos para o transporte público coletivo

domingo, 15 de outubro de 2023

O governador Helder Barbalho anunciou, na tarde desta terça-feira (10), que a Região Metropolitana de Belém vai receber, dentro de 120 dias, 300 ônibus novos para o transporte público coletivo. Os veículos, que terão baixa emissão de carbono, serão equipados com ar-condicionado, Wi-Fi gratuito e aplicativo que permite ao usuário monitorar, em tempo real, a localização e previsão de chegada do transporte. O investimento é de R$ 250 milhões.

O anúncio foi feito pelo governador no Palácio do Governo, em Belém, ao lado do prefeito da capital, Edmilson Rodrigues, e do presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel), responsável pelo serviço de transporte urbano na Região Metropolitana de Belém (RMB), Paulo Gomes, além de vereadores da capital.

De acordo com as autoridades presentes, a Região Metropolitana será contemplada com mil ônibus novos no processo de renovação da frota. São 300 veículos adquiridos pelo Setransbel; 265 ônibus elétricos pelo governo estadual e outros 130 ônibus ou 200 micro-ônibus adquiridos pela Prefeitura de Belém. A meta é renovar a frota até 2025.

“Nós estamos falando aqui em 300 novos ônibus, que estarão sendo colocados à disposição da população a partir de 120 dias. Nós teremos, além disto, por parte do governo do Estado, na próxima semana uma licitação para compra de 265 ônibus elétricos para o BRT Metropolitano e para o sistema alimentador do BRT Metropolitano”, acrescentou Helder Barbalho.

“Sobre as compras de ônibus é importante destacarmos que são ações coordenadas, mas distintas. Esses ônibus anunciados hoje serão adquiridos pelo Setransbel para o sistema regular de transporte coletivo. Para o Sistema Metropolitano e BRT o Estado vai comprar os ônibus, e para o sistema local a Prefeitura de Belém fará aquisições de novos ônibus”, detalhou o governador.

“Com 100 milhões do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) nós vamos ter cerca de 130 novos ônibus iguais aos que estão sendo comprados agora, ou 200 ônibus. Esse projeto está sendo elaborado para apresentarmos ainda nesta semana ao BNDES, onde faremos a definição”, informou o prefeito Edmilson Rodrigues.

Sistema Integrado de Transporte - Em acordo judicial assinado pelo Governo do Pará, Setransbel e Prefeitura de Belém ficou acordada a criação de outro “Sistema Integrado de Transporte Público Coletivo de Passageiros de Belém”, que atualmente abrange uma rede metropolitana de transporte integrada e constituída por linhas troncais e alimentadoras de ônibus equipados com sistema de ar-condicionado e bilhetagem 100% digital.

“Foram meses de estudos, de viabilidade, para que a gente, agora, efetivamente, vire a página da qualidade do transporte na nossa capital. É um acordo inédito e histórico, porque nunca o governador do Estado se preocupou tanto com a qualidade desse serviço, já que esse serviço é municipalizado. É um acordo histórico inédito, e que a gente tem total certeza que vai ser uma virada de página na qualidade do serviço”, afirmou Paulo Gomes.

Além dos novos ônibus, foi anunciada a integração dos Sistemas BRT, que tem previsão de entrega no primeiro semestre de 2024.

Incentivo e isenções - Ainda durante a coletiva de imprensa, Helder Barbalho e Edmilson Rodrigues afirmaram que Estado e Município, respectivamente, concederam benefícios e isenções fiscais para viabilizar os investimentos privados na rede de transporte público.

A isenção tributária às empresas que executam o serviço de transporte público estão condicionadas a metas de melhorias e desempenho no atendimento aos usuários.

Informações: Agencia Pará

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Em Belém, Licitação para obras do BRT na Av. Júlio César tem nova etapa concluída

terça-feira, 5 de setembro de 2023

A implantação da primeira etapa do sistema Bus Rapid Transit, a ser executada na avenida Júlio César, teve mais um avanço na manhã desta segunda-feira, 4, no auditório da Secretaria Municipal de Coordenação Geral do Planejamento e Gestão (Segep).

A Comissão Permanente de Licitação (CPL), da Coordenação Geral de Licitação (CGL) da Prefeitura de Belém, procedeu à abertura dos envelopes com as propostas de preços apresentadas pelas empresas no dia 14 de julho, referente ao processo licitatório do Bus Rapid Transit Júlio César, na modalidade concorrência pública.

Das três propostas concorrentes, duas foram classificadas. O consórcio TP-BRT Centenário, composto pelas empresas Terraplena Ltda. e Paulitec Construções Ltda., apresentou o valor de R$ 136,5 milhões. Já o consórcio BRT Centenário, formado pela DP Barros Pavimentação e Construção Ltda. e Arvek Técnica e Construções Ltda., propôs o montante de R$ 137,8 milhões.

Pelo edital, lançado no dia 13 de junho, deverão ser executadas obras civis na Avenida Júlio César, incluindo terraplenagem, pavimentação, drenagem, sinalização, paisagismo, obras de artes especiais, estações de passageiros e obras de reurbanização.

Agora caberá à comissão técnica da Secretaria Municipal de Urbanismo (Seurb) analisar se as propostas estão de acordo com os termos do edital para, então, anunciar o vencedor.

A previsão de conclusão desse processo é de 15 dias, segundo o diretor da Assessoria Técnica da Seurb, Alcides Moreira Neto, que junto com o engenheiro civil e assessor Jorge Vaz Filho, acompanhou a abertura das propostas de preços. 

Depois de concluída essa etapa, os concorrentes têm 5 dias úteis de prazo para apresentação de recurso à decisão, se acharem necessário. Caso um dos consórcios use desse direito, o outro tem mais 5 dias úteis para contra-argumentação. A finalização do processo está prevista para o início de outubro de 2023.


Com relação ao gerenciamento, supervisão e apoio técnico às obras do Bus Rapid Transit Centenário, o consórcio TPF-Encibra venceu a licitação concluída em 26 de julho deste ano.

A importância do empreendimento para a modernização do sistema viário de Belém é reforçada pelo prefeito Edmilson Rodrigues.

"Trata-se de uma grande obra que beneficiará a cidade e a população com mais mobilidade, paisagismo, urbanismo e estruturas de acessibilidade para pedestres e ciclistas; uma obra completa e muito bem planejada de urbanização, que dotará Belém de um sistema viário muito mais eficiente e moderno", afirma o prefeito.

Via é principal acesso ao aeroporto de Belém

Uma das mais importantes de Belém, a Av. Julio César, com 4,85 quilômetros de extensão, liga a Av. Almirante Barroso, a principal via de acesso à cidade, no bairro do Marco, ao Aeroporto Internacional Júlio César Ribeiro, em Val-de-Cães.

Na via também estão localizadas as sedes de importantes órgãos públicos, como o Comando Aéreo Regional da Aeronáutica, a Superintendência da Policia Federal, e o Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).

À margem da avenida, na área do antigo Aeroporto Tenente-Brigadeiro-do-Ar Protásio Lopes de Oliveira, no bairro Sacramenta, já está sendo construído o Parque da Cidade, obra do governo do Estado.

O espaço irá servir também para eventos da Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas (COP-30), que será realizada na capital paraense em novembro de 2025.

Informações: Agência Belém
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Rodoviários ameaçam paralisar o BRT em Belém

terça-feira, 22 de agosto de 2023

O Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários em Empresas de Transportes Coletivos de Passageiros de Belém, (Sintrebel) está se organizando para realizar a paralisação do transporte no BRT na capital paraense. De acordo com a Comunicação do sindicato, ainda nesta semana os trabalhadores irão interromper o serviço de transporte coletivo.

De acordo com Luciano Barros, chefe de Comunicação do Sintrebel, a paralisação é motivada pelo descumprimento de diversos itens do acordo coletivo firmado com a categoria. Segundo ele, os trabalhadores passam por dificuldades, entre elas: falta de estrutura, falta de bebedores nas estações, onde os próprios profissionais precisam levar água de casa, descontos indevidos na folha de pagamento, falta de ponto biométrico, falta de pagamento de hora extra e falta de segurança nas estações


A insegurança no BRT é um dos principais pontos da reclamação, já que de acordo com o sindicato, os trabalhadores vêm sendo alvo constante da ação de criminosos, que atacam nas estações do BRT e nos pontos de final de linha do coletivo.

Ainda segundo Luciano Barros, o Sintrebel já tentou por diversas vezes conversar com o sindicato dos empresários, mas não tem obtido nenhuma resposta por parte dos responsáveis pelos bilheteiros das estações.

Informações: Dol
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Governo do Pará entrega Avenida Ananin e novo viaduto na Rodovia BR-316

segunda-feira, 10 de julho de 2023

A população que mora na Região Metropolitana de Belém foi beneficiada pelo Governo do Pará, por meio do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), com a entrega da obra de duplicação da avenida Ananin, localizada no quilômetro 7 da Rodovia BR-316, em Ananindeua.

A via representa uma nova alternativa que traz mobilidade e integração, além de desafogar o fluxo de trânsito na rodovia. A cerimônia de inauguração ocorreu na manhã deste domingo (09) com a presença do governador Helder Barbalho e de autoridades.

Na ocasião, também foi liberado o tráfego de veículos no viaduto de quatro pétalas, que faz parte da obra de implantação do BRT e dá acesso à avenida Ananin. Helder Barbalho percorreu de bicicleta os 1,8 km de extensão da via até o bairro Guajará.
A duplicação da avenida iniciou no segundo semestre de 2021 e foi estruturada com a instalação de ciclovia, calçada com acessibilidade, faixas de pedestres, abrigos para passageiros de ônibus e paisagismo com mais de 30 árvores das espécies mangueira, ipê, açaizeiro, além da árvore de Ananin, que nomeia a avenida.

“A partir de hoje passa a estar liberada uma nova alternativa para o tráfego na região metropolitana, tendo uma nova via de acesso, interligando a BR-316 com parte da cidade de Ananindeua, com destaque para os bairros da Cidade Nova, Guajará, Paar, Curuçambá, 40 Horas e Icuí. A maior densidade de moradores de Ananindeua passa a ter uma nova alternativa que descentralizará o fluxo da rodovia Mário Covas e, também, permitirá iniciar o processo de entrega dos benefícios do maior projeto de mobilidade da região metropolitana que é o BRT”, declara o chefe do Executivo.

Uma “bicicleata” liderada pelo governador Helder Barbalho, com a participação de outras autoridades, marcou a entrega da nova avenida, obra executada por pelo Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM). Foto: Mauro Ângelo/ Diário do Pará.

Além de facilitar o acesso a diversos bairros de Ananindeua, a via é considerada estratégica pelo governo para a execução das próximas etapas do projeto do BRT Metropolitano, uma vez que possibilitará aos chamados “ônibus alimentadores”, que vão buscar os passageiros nos bairros, o acesso ao Terminal de Integração de Ananindeua, onde os ônibus expressos partirão para Belém, sem precisar trafegar pela rodovia BR-316.

Já o viaduto é interligado à avenida Ananin no sentido Marituba-Belém e ao Terminal de Integração de Ananindeua no sentido Belém-Marituba, sendo que neste último o acesso dos ônibus só será liberado com a finalização das obras do BRT Metropolitano. “Liberamos o fluxo do novo viaduto da BR e daremos prosseguimento ao longo dos próximos meses gradativamente avançando com as obras do BRT para que elas possam estar até maio de 2024 em pleno funcionamento, já com os ônibus elétricos que estarão servindo como novo modelo de redução de emissões no sistema integrado com terminais de integração”, destaca Helder Barbalho.

Ainda de acordo com o governador, com a conclusão das obras do BRT Metropolitano, a população da região metropolitana, que cresceu de forma expressiva nos últimos anos, terá uma estratégia de transporte coletivo organizada, integrada, sem explorar de forma tarifária o usuário e que permitirá a previsibilidade de horários durante as viagens nos coletivos.

Presente na cerimônia, o prefeito de Ananindeua, Daniel Santos, falou da importância da obra para o município. “Cada vez mais a gente vai melhorando a mobilidade, integrando vias. Queria agradecer a parceria do governo do estado. Essa via é fundamental para estar integrando todo o sistema viário da nossa cidade. E espero que o avançar das obras do BRT Metropolitana fortaleça ainda mais o nosso sistema viário”, pontua.

Informações: Diário do Pará
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BRT Metropolitano de Belém deve entrar em operação em 2024

domingo, 25 de junho de 2023

Cerca de 900 pessoas trabalham em diferentes pontos de atuação nas obras que resultarão na implantação do sistema BRT Metropolitano, infraestrutura que deverá causar melhorias à qualidade da mobilidade na Região Metropolitana de Belém (RMB). Com a previsão de que, caso tudo corra dentro do planejado, o sistema entre em operação assistida no primeiro semestre de 2024, as obras avançam ao longo dos mais de 10 km de extensão.

Para que seja possível dar seguimento a uma obra da complexidade que é a implantação do BRT Metropolitano sem interromper o trânsito ao longo da Rodovia BR-316, o diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que a obra é realizada em etapas. “Nós temos feito o possível para criar o menor transtorno possível para as pessoas. A gente tem procurado sempre manter as três faixas de tráfego e isso requer que a gente tenha uma sequência de obra em que, primeiro, é preciso fazer as canaletas”.
Portanto, para que se consiga executar as obras de drenagem com o mínimo de transtorno possível para os veículos que transitam pelo local, primeiro é preciso executar o pavimento rígido, que são as pistas de concreto por onde os ônibus do BRT irão transitar no futuro, para desviar o trânsito por cima delas. Assim, asseguram-se três faixas para o tráfego, possibilitando uma melhor condição na via durante a execução das obras de drenagem. “A sequência da obra é essa: execução de pavimento rígido e, com ele estabelecido, se desvia o tráfego de veículos para cima dele no trecho onde se estiver fazendo a drenagem”, explica Ribeiro.

“Nós estamos rasgando a pista para fazer a drenagem longitudinal que vai coletar as futuras águas dessa bacia do entorno da BR e das pistas. Essa é uma das maiores atividades da obra, uma das mais complexas porque é uma drenagem bastante profunda, com tubulações de grande diâmetro”.

Com esse serviço de drenagem realizado ao longo da BR-316 e a drenagem já realizada na avenida Ananin, onde foram assentados 3.400 metros de tubulação, as águas coletadas na BR poderão ser direcionadas para um corpo hídrico localizado no final da avenida Ananin, evitando acúmulo de água ao longo da rodovia. "Nós não estamos fazendo só as vias para o futuro BRT, nós estamos reurbanizando a BR, que vai deixar de ser uma rodovia urbana para ser uma grande avenida, criando melhores condições para o pedestre porque vai haver um passeio novo e ciclovias, as passarelas, as estações de passageiros, além de toda uma urbanização e paisagismo”.

Além das obras ao longo do corredor da rodovia BR-316, a implantação do sistema também inclui a execução dos terminais de integração de Ananindeua e Marituba, que já estão em fase de acabamento; a instalação das estações de passageiros; a instalação de 13 novas passarelas; quatro túneis que permitirão o acesso direto dos ônibus articulados que estiverem transitando pela canaleta da BR-316 aos terminais de integração, sem que seja necessário interromper o trânsito na rodovia; um viaduto de quatro pétalas no Km 7 da Rodovia BR-316 que se encontra quase pronto, além do Centro de Controle Operacional (CCO), localizado na avenida Augusto Montenegro.

Eduardo Ribeiro, aponta que o Centro de Controle Operacional também já está praticamente concluído. “O Centro de Controle Operacional fica na avenida Augusto Montenegro em uma área cedida pela Polícia Militar, que é uma localização estratégica pela questão de segurança e da comunicação. É um prédio que já está praticamente concluído, falta só a parte de instalação dos equipamentos de controle que deverão estar prontos já para a fase de operação assistida”, conta.

Também em fase de acabamento, o Terminal de Integração de Ananindeua, localizado no Km 7 da BR-316, contará com um módulo administrativo, onde devem ser oferecidos diferentes serviços ao cidadão. “A nossa previsão, em tudo correndo bem, é que no primeiro semestre do ano que vem a gente esteja com o sistema em operação assistida, já com os ônibus que o Estado vai comprar em operação assistida, e com a parte de infraestrutura praticamente toda concluída”.

MOBILIDADE

Quando finalizado, o projeto deverá contribuir de forma significativa para a mobilidade na Região Metropolitana de Belém, priorizando o transporte público e diminuindo o tempo de viagem até o centro da capital do Estado. “Com esse projeto implantado, nós vamos ter a condição de transportar, pelo transporte coletivo, através dos ônibus do BRT, até 170 mil pessoas por dia, sendo 20 mil pessoas no horário de pico”, aponta Eduardo Ribeiro.

Segundo aponta o diretor-geral do NGTM, hoje, uma pessoa que sai de Benevides e vai até o Ver-o-Peso pode levar até 5 horas dentro de um ônibus para ir e voltar, dependendo do horário da viagem. Com a implantação do BRT Metropolitano, a previsão é que esse tempo reduza para um deslocamento total de duas horas, entre ida e volta.

“Isso proporciona uma melhoria da qualidade de vida para a população que tem que acessar o centro, e das pessoas que moram em Belém e que vão ter a condição de melhor transporte também para os municípios da Região Metropolitana”, aponta. “Se uma pessoa que sai do centro de Belém para vir trabalhar aqui em Ananindeua puder fazer a viagem de ônibus em 40 a 45 minutos, a tendência é que ela deixe o carro em casa. Então, num primeiro momento, isso dá uma melhoria da condição de tráfego para todos os veículos e, o que é muito importante, priorizando o transporte coletivo”.

Como o BRT Metropolitano vai funcionar?

O diretor geral do Núcleo de Gerenciamento de Transporte Metropolitano (NGTM), Eduardo Ribeiro, explica que durante a operação do sistema BRT Metropolitano, vai sair uma linha de ônibus de Marituba que seguirá direto para São Brás. Essa linha irá se chamar ‘Expresso’, já que ela não para em nenhuma estação do corredor BR-316/Almirante Barroso.

Também irá sair uma linha chamada ‘Parador’, que sai do Terminal de Marituba e vai parando nas estações ao longo do corredor da BR-316 e avenida Almirante Barroso. A linha Expressa irá parar no terminal de São Brás e também fará um percurso na zona central de Belém, chegando até o Ver-o-Peso. Já a linha ‘Parador’ retorna de São Brás.

A mesma coisa ocorrerá no Terminal de Ananindeua, saindo uma linha Expressa e uma linha Parador.

Informações: DOL
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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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