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Governo de Pernambuco capacita motoristas de ônibus para melhorar convivência com ciclistas

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Além do aumento progressivo no número de carros circulando na Região Metropolitana do Recife, as bicicletas têm ganhando cada vez mais espaço nas vias da RMR. O desafio é enorme e tem ganhado destaque nas metas do Governo do Estado. Focando neste tema, a Secretaria das Cidades firmou uma parceria com o Grande Recife Consórcio de Transporte, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE) e o Itaú para promover a 1ª palestra de capacitação para os motoristas de ônibus da RMR. 

O curso foi iniciado nesta segunda-feira (13/01), com uma aula inaugural para os instrutores das 18 empresas operadoras, no auditório na sede da Secid. Os instrutores multiplicarão os seus conhecimentos ao longo de 30 dias para os seis mil motoristas de ônibus da RMR. Serão quatro palestras por dia com duração de uma hora. As aulas acontecerão no Sest Senat do Cabo de Santo Agostinho, de Beberibe e nas garagens de diversas empresas de ônibus. 

Ao longo das aulas serão ministradas palestras de conscientização e esclarecimentos, debates sobre o Código Nacional de Trânsito e também sobre direitos e deveres dos envolvidos. Na prática, os papéis se invertem. Ou seja, quem enfrenta todos os dias o trânsito no Recife e em outras cidades dirigindo ônibus, vai se colocar no papel de quem anda em duas rodas. 

Segundo o secretario das Cidades, Danilo Cabral, o motorista de ônibus pode ser um agente transformador, colaborando para tornar o trânsito mais solidário e menos agressivo. “O motorista de ônibus é o agente diferencial para melhorar o trânsito da cidade. Com boas atitudes, ele ajuda a disciplinar o trânsito”, reforçou.

As palestras estão sendo ministradas por André Pasqualini, ciclista com mais de 20 anos de experiência. Desde 2008, Pasqualini vem realizando diversos trabalhos em consultoria de mobilidade urbana trabalhando em parceria com as prefeituras de São Paulo e até o Governo Estadual de São Paulo. “Quem é valorizado sempre responde de forma positiva. É preciso preparar os motoristas para que sejam mais atenciosos no trânsito. Essa é a chave para mudar a cultura de trânsito na cidade”, adiantou.

Segundo Maria Amélia Bezerra Leite, diretora de Comunicação Estratégica da Urbana-PE, o aumento no número de ciclistas nas ruas é um alerta. “Hoje, observamos uma crescente no número de ciclistas na cidade. O curso é uma iniciativa muito louvável, pois, precisamos preparar nossa equipe para lidar com esse novo cenário e cumprir a lei. Estamos fazendo um esforço enorme para sensibilizar nossos funcionários e alertá-los para o bom convívio com os ciclistas”, pontuou. 

Para o fotógrafo Douglas Fagner, que vem para o trabalho diariamente de bicicleta este curso representa a inversão dos papeis. “Acho essencial, tanto para os que usam a bicicleta como lazer como para os que usam diariamente como meio de transporte. A pressa dos motoristas de ônibus para manter os horários e vencer os obstáculos do trânsito torna perigosa à desenvoltura de alguns motoristas. A palestra é um bom incentivo e um começo significativo para o convívio pacífico”, comemorou.

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Ônibus turístico entre Recife e Olinda deve começar a funcionar em abril de 2014

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Recifenses e visitantes poderão conhecer os principais pontos turísticos desde o Parque Dona Lindu, na Zona Sul da capital pernambucana, até a Praça do Carmo, em Olinda, na Região Metropolitana, em ônibus de primeiro andar. A expectativa das cidades vizinhas é que o serviço comece a funcionar em abril de 2014. O termo de compromisso foi assinado na manhã desta terça-feira (10), em cerimônia no Centro de Convenções, sede provisória do Governo de Pernambuco.

O custo para a realização do projeto é de R$ 4 milhões. O serviço será operado por uma empresa privada, escolhida após uma chamada pública que será iniciada ainda este mês, até fevereiro do próximo ano. O preço para ir do Dona Lindu até a Praça do Carmo deve ser, em média, de R$ 45, variando de acordo com a idade do passageiro. Passageiros de zero a sete anos não pagarão passagem, quem tiver de 7 a 13 e acima de 60 anos deve pagar R$ 30. A compra das passagens poderá ser feita no próprio ônibus e em pontos como shoppings, hotéis, agências de turismo, terminais marítimo e de ônibus, quiosques e também pela internet.

Os ônibus serão de primeiro andar e terão ar condicionado na parte interna, além de audiodescrição para os deficientes visuais, espaços reservados para os cadeirantes, gestantes, idosos e para acoplar três bicicletas na parte interna. O serviço também contará com tradutores trinlíngues para os idiomas português, inglês e espanhol.

O intervalo de passagem dos seis ônibus que realizarão o percurso será a cada 30 minutos, com isso, o tempo de viagem será de aproximadamente 2h36, funcionando das 9h às 18h. O veículo terá capacidade para 74 pessoas. São 17 passageiros no andar inferior e 57 no andar superior. 

A expectativa é de que o trajeto do ônibus tipo double deck seja integrado às ciclofaixas de já existentes, a futuras estações do projeto de navegabilidade e ao projeto Praia Sem Barreiras. 
Os passageiros poderão pegar o ônibus Recife-Olinda Tour em 24 paradas exclusivas ao longo do trajeto. Saindo de Boa Viagem, deve sair do Dona Lindu, percorrer a Avenida Boa Viagem, passando pelo Marco Zero, Palácio do Campo das Princesas, Shopping Tacaruna e orla de Olinda. No retorno, deve passar pelo Mercado Eufrásio Barbosa, pegar o Parque Treze de Maio, o Forte das Cinco Pontas e terminar o passeio na Avenida Visconde de Jequitinhonha.

Veja abaixo as paradas da Linha Recife-Olinda Tour

1a Parque Dona Lindu

2ª Pracinha de Boa Viagem

3ª Avenida Boa Viagem (próximo ao Hotel Golden Tulip)

4ª Avenida Boa Viagem (próximo ao 2o Jardim)

5ª Avenida Boa Viagem (próximo ao Polo Pina)

6ª Marco Zero

7ª Novo Terminal Marítimo

8ª Forte do Brum

9ª Palácio do Campo das Princesas

10ª Ginásio Pernambucano

11ª Shopping Tacaruna (Avenida Agamenon Magalhães)

12a Fortim do Queijo

13ª. Orla de Olinda (próximo à Rua Dr. Pedro de Assis Rocha)

14ª. Orla de Olinda (próximo ao Projeto Praia Sem Barreiras, em frente à Praça Duque de Caxias)

15ª. Praça do Carmo (Rua Justiniano Gonçalves)

16ª. Mercado Eufrásio Barbosa

17ª. Centro de Convenções de Pernambuco (Avenida Agamenon Magalhães)

18ª. Shopping Tacaruna (Praça General Carlos Pinto)

19ª. Parque 13 de Maio (em frente à Faculdade de Direito)

20ª. Casa da Cultura

21ª. Forte das Cinco Pontas

22ª. Avenida Domingos Ferreira (Bairro do Pina)

23ª. Avenida Domingos Ferreira (próximo à Rua Jack Ayres)

24ª. Avenida Visconde de Jequitinhonha (próximo ao Restaurante Ponteio)

Informações: NE10
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Cidade do Recife ganha 16 novos bicicletários

sábado, 9 de novembro de 2013

A Secretaria de Turismo e Lazer, em parceria com a Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano, finaliza nesta sexta-feira a instalação de 16 novos bicicletários em vários pontos do Recife. Cada equipamento comporta 10 bicicletas.

Para escolher o local de instalação foi feito um estudo com o objetivo de oferecer uma infraestrutura mais adequada para a locomoção e estacionamento das bikes. São dois equipamentos no Cais da Alfândega (no trecho próximo ao Paço Alfândega, no Bairro do Recife), dois no Parque 13 de Maio (Santo Amaro), um na Rua da Aurora (na Boa Vista, próximo ao estacionamento de carros, perto da escultura de caranguejo metálico), um na Praça das Cinco Pontas (no Bairro de São José, onde fica o Forte das Cinco Pontas), um na Praça Sérgio Loreto (que cruza a Avenida Dantas Barreto, no bairro de São José), dois na Lagoa do Araçá (Imbiribeira), dois no Parque da Jaqueira, dois no Sítio Trindade (Casa Amarela), um na Praça de Boa Viagem e dois no Parque Dona Lindu (Boa Viagem).

Os bicicletários foram doados pelo Itaú, vencedor do chamamento público realizado no início deste ano para operacionalizar a Ciclofaixa de Turismo e Lazer.

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Grande Recife: Motoristas da Itamaracá Transportes trocaram o ônibus por bicicletas

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

O lobo virou ovelha, pelo menos por um dia. Sentiu na pele o perigo que representa, o medo que impõe e a força que possui quando quer fazer uso dela. Numa iniciativa inédita e merecedora de elogios, a Empresa Itamaracá, uma das maiores do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife, colocou 60 motoristas de coletivos para se passarem por ciclistas, pedalando em meio aos ônibus. 

A experiência foi única, penetrante e, com certeza, fez todos os alunos refletirem sobre o papel que possui quando estão ao volante dos coletivos e têm um ciclista à sua frente.


Os motoristas ficaram em bicicletas fixas, pedalando como se fossem ciclistas, enquanto dois ônibus passavam por eles. Um dos veículos passava tão próximo que colocava em risco a vida dos profissionais, a uma distância de apenas meio metro e buzinando para aumentar a realidade da simulação, algo que nas ruas é super comum – quem é ciclista sabe disso. 

Já o segundo coletivo passava da forma correta, a 1,5 metro, distância regulamentada pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB). A simulação foi coordenada pela Associação Metropolitana de Ciclistas do Grande Recife (AMECiclo), contratada pela Itamaracá para o trabalho, e servirá como projeto piloto para vir a ser usado como treinamento em outras empresas do setor.

Por Roberta Soares
Informações: JC Online
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Grande Recife: Estação Cajueiro Seco enfrenta desafios para a Copa

sexta-feira, 14 de junho de 2013

A Estação Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife, é a última da Linha Sul do metrô e deve ser usada por muitos torcedores durante a Copa das Confederações, que começa neste final de semana. Passam, por dia, 47 mil pessoas pela estação, que é integrada ao Terminal de Ônibus. 

Os trens circulam por Cajueiro Seco com um intervalo que varia entre sete e oito minutos, caindo para cinco minutos nos períodos de pico. Embora conte com ônibus, espaço para guardar bicicletas, sinalização em português/inglês e ligação direta com a estação do metrô, o local apresenta alguns problemas - a começar pelos entulhos da obra, que precisam ser recolhidos. O mato em volta da estação também necessita de cuidados.


O acesso ao metrô é feito de forma correta e conta com rampa e escada, mas, no caminho, a reportagem encontrou uma moto parada em lugar errado, além da ausência de uma cobertura, o que traz transtornos em dias de chuva. “Vai criar lodo e as pessoas podem escorregar, é um perigo”, reclama o pedreiro Rogério Barros.

Se na entrada da estação a placa é bilíngue, nas bilheterias, placas de modo geral e mapas contam apenas com informações em português. A falta de orientações em outro idioma vai ser um desafio para os visitantes, apostam os passageiros. “Eu acredito que até pessoas que são daqui se perdem, imagine os estrangeiros?”, questiona o técnico de suporte Marcos Castelo Branco.

Outro problema encontrado é que as escadas rolantes funcionam de forma irregular, parando com frequência, segundo os passageiros. A falta de banheiros é outra queixa de quem costuma utilizar a estação. Os elogios vão para a limpeza e a segurança, feita com a ajuda de policiais e câmeras de monitoramento.

A assessoria de imprensa do Metrorec informou que a rampa de acesso também serve como calçada e, por isso, não é coberta. O reparo do elevador e das escadas rolantes é feito pelo fabricante - que não tem unidades no Nordeste –, daí o atraso na chegada das peças e no período de manutenção. O Metrorec disse também que existe uma placa bilíngue na entrada principal da estação.

Informações: G1 PE
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Linhas de ônibus serão criadas para a Arena Pernambuco

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Atualmente, não existe uma linha pública de ônibus que atenda ao estádio. "Mas a demanda irá forçar a criação de linhas e paradas na Arena", acredita Leitão. A partir de julho, por exemplo, o Náutico já começa a realizar seus jogos no local. O visitante deve saber que carros particulares e táxis não terão acesso à Arena nos jogos da Copa das Confederações.

A proposta, segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, é que, partindo de qualquer ponto da Região Metropolitana do Recife, os passageiros possam, por meio dos terminais de integração, chegar ao TI Cosme e Damião e de lá seguirem em um ônibus gratuito circular até a Arena, bastando apresentar o ingresso da partida.

Não será permitido o acesso de veículos não credenciados pela Fifa à Arena Pernambuco. Ao todo, cinco Pontos de Verificação de Veículos (PVV) serão instalados nos acessos ao estádio, bloqueando a passagem dos carros particulares. Para chegar até o estádio, a orientação é que o torcedor siga até uma das 29 estações de metrô do Recife, de preferência a mais próxima de sua casa e pegue um trem até a estação Cosme e Damião.

Na estação, o torcedor deve adquirir o ingresso para um ônibus, que vai levar e trazer o público da partida. Serão 35 ônibus que farão viagens, com intervalos máximos de três minutos, entre a estação e um ponto localizado a 600 metros da Arena, de onde o torcedor fará o resto do percurso a pé. Os ônibus vão circular das 16h à meia-noite.

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Para quem insistir em ir de carro, o último ponto para deixar o veículo será no estacionamento Parqtel, a 3 quilômetros da Arena, na BR-408. O estacionamento vai custar cerca de R$ 40 e haverá vendas antecipadas de bilhetes e pulseiras que dão acesso ao espaço. "Quem vai querer ir de carro com todas estas limitações?", questionou Ana Suassuna. De lá, uma linha circular até a Arena da Copa também ficará disponível, com 18 ônibus e viagens com intervalos de no máximo três minutos, também das 16h à meia-noite.

Aos que preferirem o uso do táxi, o último ponto dos carros será o Terminal Integrado de Passageiros (TIP). Lá, também haverá um PVV para carros particulares não credenciados, de foma que o passageiro pode pegar um metrô de lá até a estação Cosme e Damião e seguir a mesma orientação dada pela secretária.

As linhas circulares que vão levar os torcedores da estação Cosme e Damião e do estacionamento Parqtel custam R$ 2,50. O Vale Eletônico Metropolitano (VEM) será aceito normalmente. Quem estacionar o carro no perímetro proibido está sujeito a multa e reboque.

O titular da Secopa falou também que haverá serviço de aluguel de bicicletas na Estação de Metrô Cosme e Damião e que os torcedores poderão usar a ciclofaixa do Ramal da Copa. Para reforçar a atual frota, a aquisição de seis novos trens para o metrô termina em junho.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), ainda está sendo estudado um acordo de livre circulação de táxis entre os municípios do Grande Recife para aumentar a capacidade de atendimento, a exemplo do que já acontece no Carnaval.

Entre outras obras de mobilidade que vão interferir no transporte dos visitantes, o Terminal Marítimo de Passageiros do Porto do Recife deve ser concluído este mês. Já construção da nova torre de controle do Aeroporto Internacional do Recife teve sua licitação aberta em abril passado e deve ser entregue em junho de 2014. Os conectores e o TI Aeroporto já estão concluídos.

Informações: G1 PE
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Prefeito do Recife descarta rodízio de carros na cidade

quinta-feira, 11 de abril de 2013

O prefeito do Recife, Geraldo Julio, garantiu, em entrevista a Geraldo Freire, na manhã desta quarta-feira (10), que não vai adotar o sistema de rodízio de carros no Recife. A alternativa, divulgada pelo secretário de Mobilidade Urbana, João Braga, tinha por objetivo restringir o número de carros em horários específicos para diminuir a quantidade de veículos nas ruas, diminuindo os congestionamentos. "Essa história está descartada. Não vai haver rodízio no Recife. Autorizei Braga a discutir o assunto mobilidade com especialistas e com a sociedade. Mas não vamos adotar essa medida (rodízio) na cidade", garantiu.

O assunto foi debatido após a pesquisa divulgada pelo JC, em parceria com o IPMN, que aponta a mobilidade como o grande gargalo a ser enfrentado pela gestão de Geraldo Julio. "Estamos fazendo um esforço grande para melhorar a questão da mobilidade no Recife. Em três meses de governo, já tapamos buracos em 1.083 ruas. Além disso, tivemos 30 vias recapeadas e mais de 300 placas de concreto, em importantes vias do Recife, foram trocadas", informou o prefeito. Além disso, estamos mais atentos às bicicletas. Em parelelo, comprei tablets para que os agentes da CTTU tenham mais tecnologia para fiscalizar a cidade e fazer o trânsito andar", finalizou.

Quando o secretário João Braga divulgou que o Recife estava estudando implantar o sistema de rodízio, que já existe em São Paulo, a chiadeira foi geral. Muita gente informou, inclusive, que caso o rodízio fosse implantado, entraria na justiça para conseguir uma liminar e poder trafegar normalmente.

Pela proposta de Braga, automóveis com placas terminadas em números pares ficariam livres para trafegar em dias pares, mas teriam restrições nos dias ímpares. A secretaria tinha a intenção de que a fórmula fosse testada ainda na primeira metade deste ano em alguns corredores viários. Hoje, segundo o Departamento Estadual de Trânsito (Detran), a frota recifense é de 610.761 automóveis.

“Se o grande problema está nesses horários de pico, a gente pode distribuir melhor os veículos, saindo um pouco mais cedo ou mais tarde nos dias do seu rodízio”, explicou Braga, na época.

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Ciclovias no Recife pedem socorro devido a falta de manutenção

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Uma guerra entre bicicletas, carros e pedestres se transformou em cena comum no Recife. Na Avenida Boa Viagem, Zona Sul, qualquer chuva provoca poças d’água na ciclovia local, deixando os ciclistas sem saber o que fazer. Muitos ignoram a proibição de andar no calçadão e circulam entre pedestres, evitando a água acumulada na via, que não possui drenagem. Outros pedalam nas poças, arriscados a um acidente. Na Zona Oeste, o problema não é a drenagem. Mas a falta de sinalização. O que um dia foi uma ciclofaixa, em Afogados, simplesmente desapareceu.

A ciclofaixa da Avenida 21 de Abril, em Afogados, e a ciclovia da Avenida Boa Viagem, não são os únicos casos de abandono e falta de manutenção das vias, que deveriam servir para facilitar a vida dos ciclistas. Consequentemente ajudando o trânsito da cidade. Falta manutenção também em locais como a Avenida do Forte, no Bongi, ou a falta de continuidade da ciclovia da Rua da Aurora, em Santo Amaro.

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Após o cruzamento da Aurora com a Avenida Norte, não há continuidade das faixas exclusivas para ciclistas em direção à Avenida Artur de Lima Cavalcante, que da acesso à Avenida Cruz Cabugá.

Na Avenida 21 de Abril, a ciclofaixa batizada de Tiradentes, criada em 2005, sumiu. Restaram apenas poucas placas de sinalização nos postes e muitas infrações promovidas por motoristas. A maioria contra ciclistas.

“Ajudaria muito se os responsáveis dessem um jeito nessa bagunça”, diz o comerciante Gil Jerônimo. Todos os dias ele circula pela avenida, saindo de Afogados e indo até San Martin, também na Zona Oeste. “A bicicleta ajuda muito. Tanto para quem não tem carro, como para quem quer economizar com transporte público”, citou.

Muita gente que pedala pela via, diz que já viu muitos acidentes acontecerem no local. São carros, ônibus e caminhões que simplesmente ignoram as placas de circulação de bicicletas. Alguns usam a faixa exclusiva para ciclistas como estacionamento.

“O que posso fazer? Nada aqui no chão indica que é apenas para quem anda de bicicleta”, diz o dono de uma pequena loja do bairro. “De três anos para cá, todas as marcações sumiram. Nunca pintaram de novo”, lembrou.

Na Zona Sul, a ciclovia que segue por toda a Avenida Boa Viagem simplesmente para no Pina. O acesso a Brasília Teimosa perdeu o caminho exclusivo para ciclistas. Cerca de 600 metros entre a entrada do Pina e a Avenida Brasília Formosa não existe.

A chuva é um problema para quem circula pela Avenida Boa Viagem, na faixa exclusiva. “A falta de manutenção, drenagem, deixa a gente corendo riscos por aqui”, disse o comerciante Edivaldo Ramos. Todos os dias ele usa a avenida entre Piedade e Boa Viagem. “Em dias assim, quando a água acumula, muita gente evita usar a faixa. Acaba andando pela calçada e sempre tem confusão com alguns policiais militares que circulam por aqui”, lembrou.

Na Avenida do Forte a sinalização tenta resistir. Alguns tachões não existem mais. O que resta da pintura para facilitar a circulação das bicicletas está se apagando. “Ruim para todo mundo. O tempo todo somos surpreendidos por carros que cruzam nossa faixa”, disse o autônomo José Borges.

PROJETOS - A Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife informou que existem projetos para a construção de 76 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas nos próximos quatro anos.
A secretaria explicou também que as ciclovias com problemas serão recuperadas. Mas não há prazo para isso. Esses projetos podem ser colocados em prática simultaneamente à criação de ciclovias móveis em Boa Viagem e na Jaqueira, ligando ao Bairro do Recife.

Por João Carvalho
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Plano de Mobilidade do Recife tido como urgência será refeito por falta de estudos, acreditem

sexta-feira, 8 de fevereiro de 2013

O Plano de Mobilidade Urbana do Recife, enviado pela gestão do ex-prefeito João da Costa (PT), encontra-se na Câmara Municipal há exatos um ano e sete meses, mas deve ser retirado para análise do prefeito Geraldo Julio (PSB). Junto com o projeto irá o voto do relator, o ex-vereador Múcio Magalhães (PT), que opinou pela rejeição e justificou ponto a ponto as falhas do projeto, que recebeu ao longo do tempo 59 emendas.

As melhorias na mobilidade, na acessibilidade, nos transportes públicos, na implantação de ciclovias, criação de políticas públicas para áreas de morro, no entanto, não terão condições de ser atendidas com a urgência necessária. Isso porque, caso o Executivo acate as sugestões do relator e realize os estudos tidos como importantes, a exemplo da pesquisa origem/destino e Plano de Adensamento Urbano, irá demandar tempo que só se somará com o trâmite legislativo.

“A falta de estudos centrais, superficialidade de todo o projeto enviado à Câmara, apesar da boa intenção, me levou a rejeitá-lo. A retirada do plano pelo prefeito confirma que a nossa avaliação está correta. Espero que seja apresentado um novo projeto à altura da complexidade da cidade”, afirmou Magalhães. O líder do governo Gilberto Alves (PTN) antecipou ao Diario que fará uma emenda ao regimento interno para criação da comissão de Mobilidade e Ordenamento Urbano. Para discutir ações na área, a Câmara aprovou ontem a ida do secretário de Mobilidade, João Braga, no dia 20.

Saiba mais

Análise do relator que culminou na rejeição do Plano de Mobilidade Urbano

Transporte Fluvial
O plano pretende combater o assoreamento e recuperar as margens dos rios para implantação dos serviços de transporte de passageiros, transportes turísticos e de carga e descarga. Porém, há necessidade de estudos técnicos prévios para analisar a viabilidade deste projeto. Recomenda que as ações estejam conectadas com o projeto de navegabilidade estadual.

Centralidade Urbana (áreas de concentração de atividades comerciais)
O plano não detalha como essas centralidades se inserem na mobilidade. O relator cita como exemplo de centros comerciais: Encruzilhada, Casa Amarela, Afogados e Beberibe e diz que o plano deve recomendar o fortalecimento desses centros comerciais sugerindo melhorias na mobilidade e revitalização dessas áreas.

Calçadas
Ausência de detalhamento e planos de ação que pudessem ser implantadas para melhorar a qualidade das calçadas. Constava apenas a pretensão da implantação da infraestrutura de acessibilidade, arborização, ciclovias e passeio de pedestre. O relator cita a necessidade de se analisar estudos sobre calçadas de especialistas em transporte, como Marcos Antônio Ferreira e Suely Sanches.

Pesquisa Origem/Destino
Diz que é “contraditório” a produção do Plano de Mobilidade sem a realização de uma pesquisa aprofundada sobre Origem/Destino, que detalha o sentido do deslocamento da população recifense nos últimos anos. O último estudo realizado neste sentido aconteceu em 1997 e, portanto, encontra-se desatualizada para servir de base para um projeto de futuro para a mobilidade da cidade.

Bicicletas
O plano não traz cronograma de execução das ciclovias, nem quais fontes de financiamento serão utilizadas para viabilizar a construção delas. A sugestão é que a prefeitura estimule às empresas privadas para criação de bicicletários como um incentivo a veículos não motorizados. Como contrapartida, poderia oferecer incentivo fiscais às empresas que aderissem à medida.

Táxis
Ausentes no Plano, foram colhidas em audiência pública com os taxistas sugestões para a frota de táxi. São elas: incentivo às empresas para implantação de um sistema que permita ao usuário chamar táxis pela internet; autorização para circulação dos táxis no corredores exclusivos de transporte público de passageiros; e implantação de GPS integrados com a SDS e a CTTU.

Por Ana Luiza Machado
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No Recife, Estações de bicicletas são inauguradas com grande procura, saiba como se cadastrar:

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Dez estações de bicicletas do Recife foram inauguradas nesta terça-feira (8) em solenidade na Praça do Arsenal da Marinha, Bairro do Recife, área central da cidade. Os responsáveis pelo desenvolvimento e implantação do projeto se surpreenderam com o grande número de pessoas inscritas no primeiro dia. Eram esperados 100 cadastros, mas 700 usuários se inscreveram para usar o sistema.
Foto: Ricardo Fernandes/DP/D.A Press
São 100 bicicletas disponíveis nas dez estações espalhadas pelos bairros de Santo Antônio, São José, Santo Amaro e Bairro do Recife. "O projeto PortoLeve já começou com grande procura e tem tudo para ser um sucesso", afirmou o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya. A inscrição que pode ser feita no site do projeto e custa R$ 10 por mês.

Clique aqui e se cadastre:

As bicicletas podem ser utilizada por até 30 minutos. Após esse tempo, o usuário deve devolvê-la na estação mais próxima. Depois de 15 minutos, ele pode destravar outra bike e realizar um novo deslocamento nos próximos 30 minutos. Se estrapolar o horário de devolução, o usuário terá que pagar uma multa de R$5. As bicicletas ficarão disponíveis das 6h às 22h.

Onde estatão localizadas as estações:

1. Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife);

2. Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R);

3. Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico); 

4. Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo); 

5. Cais do Porto (antigo Bandepe);

6. Livraria Cultura;

7. Terminal de Passageiros de Santa Rita;

8. Rua da Aurora (na frente da Contax);

9. Rua Capitão Lima;

10. Rua Bione.

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No Recife, bicicletas para aluguel chegam antes das ciclovias

Com a presença do governador de Pernambuco, Eduardo Campos, e de Geraldo Julio, prefeito do Recife, o presidente do Porto Digital, Francisco Saboya, vai inaugurar nesta próxima terça-feira (08.01) o Sistema Integrado de Apoio a Mobilidade no Bairro do Recife Antigo, iniciativa que faz parte do Porto Leve, projeto do parque tecnológico do Recife. O evento vai acontecer a partir das 16h, na Praça do Arsenal da Marinha, no Bairro do Recife, local onde está instalada uma das estações de bicicletas que fazem parte do projeto. Na ocasião, serão inauguradas as 10 estações com as 100 bikes que fazem parte do Porto Leve.

"Esta é uma grande contribuição que o Porto Digital dá para a cidade do Recife. A utilização de bicicletas se revela não apenas como uma alternativa de transporte, mas também como um simbólico de alternativa sustentável que ela representa", comenta Francisco Saboya. Foram investidos cerca de R$ 1,6 milhão para a implantação das estações e bicicletas.

O objetivo desta iniciativa é permitir que a população possa realizar deslocamentos dentro dos bairros a partir de uma solução de base tecnológica. Desenvolvida pela Serttel, empresa localizada no parque tecnológico, a logística de uso das bicicletas será a mesma aplicada nos projetos RioBike e Bike Sampa. No Recife, a expectativa é que em dois anos o projeto atinja uma marca de dois mil usuários.

A inscrição será disponibilizada através de um site e um aplicativo mobile que serão divulgados na próxima terça-feira (08.01). Para o ciclista destravar o veículo, ele precisa ser assinante do serviço, que custa R$ 10,00. Quem não tiver smartphone poderá ligar para um número de telefone gratuito.

Durante 30 minutos a bicicleta poderá ser utilizada devendo o usuário devolvê-la na estação mais próxima após este período. Depois de 15 minutos ele poderá destravar novamente a bike e realizar um novo deslocamento nos próximos 30 minutos. Se passar do horário, terá que pagar uma multa de R$ 5,00. As bicicletas ficarão disponíveis das 8h às 22h.

As estações serão instaladas na Av. Cais do Apolo (ao lado da parada de ônibus próxima à Prefeitura do Recife), Praça Tiradentes (próximo ao C.E.S.A.R), Praça do Arsenal da Marinha (No prédio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico), Travessa do Bom Jesus (na esquina com Rua do Apolo), Cais do Porto (antigo Bandepe), Livraria Cultura, Terminal de Passageiros de Santa Rita, Rua da Aurora (na frente da Contax), Rua do Capitão Lima e Rua Bione.

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No Recife, Prefeito Geraldo Julio fala sobre o desafio para destravar o trânsito

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

Conciliar interesses divergentes não é fácil. Agradar pedestres, motoristas, ciclistas e usuários do transporte público, cada um tentando chegar ao seu destino sem aquele estresse diário, parece até impossível. Mas a cobrança por uma mobilidade melhor na cidade aumenta a cada dia e será um dos maiores desafios do prefeito Geraldo Julio (PSB). As vias do Recife hoje lembram uma panela de pressão que passou tempo demais no fogo. E o caldo são os moradores sem qualquer tipo distinção.

O Recife tem 604 mil veículos registrados, mas as ruas da capital recebem um milhão de carros por dia de toda a Região Metropolitana. Não dá nem para brincar, dizendo “parem o mundo que eu quero descer”. O mundo do recifense parou e é preciso destravar. Para isso, o prefeito promete que dará prioridade ao transporte coletivo, criará novas ciclovias, implantará sistemas de gestão de trânsito e vai reestruturar a malha viária.

O programa de governo de Geraldo Júlio abrange todos os públicos, embora nem todos se entendam, porque até o trânsito tem uma carga cultural e ninguém quer perder. Basta lembrar um dos episódios polêmicos que envolveu a retirada de 350 metros de ciclofaixa na Estrada do Arraial. Enquanto os ciclistas queriam manter o espaço para pedalar, os motoristas reclamavam do engarrafamento, o que resultou, afinal, na retirada da faixa. “É preciso ter atitude. Não vai ser fácil, mas a gente vai ter atitude”, prometeu o prefeito, sinalizando como pretende tratar as polêmicas de sua gestão.

O confronto pontual entre ciclistas e motoristas sinaliza que o projeto de transporte e mobilidade urbana vai ter de contrariar interesses para reorganizar a cidade. Segundo a plataforma de governo socialista, a mobilidade deve ter o cidadão como foco e trabalhar em parceria com os governos do estado e federal. A requalificação das vias públicas começará por grandes corredores do Recife, como a Avenida Norte, a Avenida Sul, a Mascarenhas de Moraes, a Domingos Ferreira e a Abdias de Carvalho. O prefeito ainda quer reestruturar o sistema viário e de transporte coletivo nas seis Regiões Político-Administrativas do Recife, com destaque para Casa Amarela, que tem 14 quilômetros de vias internas e o Ibura, com 10 quilômetros.

Os especialistas acreditam ser difícil convencer a classe média a deixar o carro em casa. Mas o gestor promete construir alternativas sustentáveis para melhorar a qualidade de vida dos moradores, como 76 quilômetros de ciclovias e ciclofaixas, além 110 quilômetros de calçadas.

O programa de Geraldo Julio diz, ainda, que o município vai complementar as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas pelo PAC da mobilidade. Ele garante, por exemplo, dar apoio ao projeto de navegabilidade do Capibaribe, aos corredores Norte e Sul, Leste e Oeste e da BR-101 que receberão o BRT (Transporte Rápido por Ônibus), considerado um metrô de rodas, que já funciona com sucesso em metrópoles como Curitiba e Bogotá (Colômbia).

O prefeito acrescenta que a mobilidade exigirá planejamento urbano, porque muitas construções afetam o trânsito, a drenagem e o saneamento da cidade. “A gente quer fazer um planejamento de longo prazo para os próximos 25 anos do Recife, queremos discutir com a sociedade. Foi por isso que criamos a Secretaria da Mobilidade”, afirmou, confiante.

Inovação e integração a serviço da mobilidade
Não há dúvida de que a cidade do Recife apresenta muitos problemas graves e difíceis de solucionar. Dentre estes, um se destaca pelo caráter “democrático” com que atinge a população. Não importa a classe social nem o local de moradia, todos os recifenses estão sujeitos ao problema da mobilidade urbana, que é, ao mesmo tempo, fruto da negligência das autoridades para com o tema e da “cultura do carro” disseminada nos últimos anos graças ao aumento de renda e às facilidades para se adquirir um automóvel.

Foi pensando em mudar esta cultura que o professor e engenheiro de sistemas Mauro Silva desenvolveu o Green Street, uma plataforma colaborativa que tem como objetivo incentivar o uso de bicicletas, melhorando a mobilidade urbana e diminuindo a quantidade de carros nas ruas. O principal instrumento utilizado pela plataforma é o Bike Bus, que tem como objetivo fornecer ao usuário um modo de criar rotas para que os ciclistas interessados possam se deslocar em grupos. A ideia é que os usuários do sistema criem rotas e definam pontos específicos para o encontro com outros ciclistas ao longo do caminho. Estes pontos funcionariam como paradas de ônibus, só que para bicicletas, daí o nome Bike Bus.

“Na Europa e nos Estados Unidos os grupos se organizam naturalmente para ir de casa ao trabalho. É muito comum que os pais deixem as crianças na escola de bicicleta. A realidade no Brasil ainda não é essa. Só tenho conhecimento de um grupo que vai do bairro do Curado ao Recife Antigo”, informou.

Mauro Silva manda um recado para o novo prefeito: “Ele deve ouvir mais especialistas em mobilidade. Precisa olhar os exemplos de sucesso e insucesso no mundo para aprender com os acertos e erros. Outra coisa muito importante é focar em campanhas educativas sem aquela coisa fragmentada, só pedestre ou só motorista. A educação deve enquadrar todas as pessoas que se locomovem na cidade”, ponderou.

“Muitas vezes não somos ouvidos”
Para a maioria dos especialistas em transporte e mobilidade urbana, o Recife cresceu, nos últimos anos, sem planejamento e não é fácil mexer em infraestrutura, contrariar interesses econômicos, convencer as pessoas a mudar de rotina. Segundo os arquitetos, engenheiros e economistas ouvidos pelo Diario, um dos maiores problemas da atualidade é a verticalização de alguns bairros, que os torna adensados e de difícil locomoção, o que prejudica o transporte público. O problema em si não é a construção de prédios enormes, mas onde eles estão sendo feitos sem maiores estudos.

A preocupação com o levantamento de torres esteve presente em todas as entrevistas com acadêmicos. A professora Lúcia Leitão, do Departamento de Arquitetura e Urbanismo da UFPE, externa o receio com as mudanças prometidas, no programa de Geraldo Julio, na Legislação Urbanística. “Como será essa mudança? Vai mexer nos 12 bairros, vai interferir em quais bairros? O programa não deixou claro”, observou. “Ficamos preocupados também com a forma que a sociedade será ouvida”, declarou.

O coordenador regional da Associação Nacional de Transportes Públicos e professor aposentado da UFPE, César Cavalcanti, espera que o programa seja amadurecido, aperfeiçoado e ofereça mais alternativas para o transporte público. Para ele, inclusive, antes de iniciar as mudanças, é necessário realizar pesquisas abrangentes de origem/destino, além de domiciliar, para captar as “mudanças locacionais e temporais referentes aos deslocamentos e à localização dos centros geradores de tráfego. Sem essas informações, a eficácia das intervenções propostas fica, significativamente, fragilizada”.

César Cavalcanti fez elogios a pontos da plataforma de governo. Citou como positiva a ampliação de um programa de sinalização de pedestres e veículos e da construção de 76 quilômetros de ciclovias. Também destacou o compromisso assumido pelo prefeito de complementar as intervenções viárias executadas pelo governo estadual e previstas no PAC Mobilidade. Ele ressaltou, no entanto, ter observado muita preocupação do gestor com o sistema viário, quando o mais importante é o transporte coletivo.

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