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No Recife, Linhas do BRT sofrem mudanças devido ao carnaval

quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

Com bloqueios no Centro do Recife e risco de vandalismo contra os veículos do BRT (Bus Rapid Transit), o funcionamento do sistema será alterado para o Carnaval. A primeira mudança já é nesta quarta-feira (3), com a interdição da Ponte Duarte Coelho para receber a escultura do Galo da Madrugada. Algumas linhas terão itinerário modificado e outras sequer funcionarão nos dias de folia.

O embarque e o desembarque das 2450–TI Camaragibe (Centro) e 2437–TI Caxangá (Centro), que atendem ao Corredor Leste-Oeste, deixará de ser na estação Guararapes, na avenida de mesmo nome, a partir das 22h desta quarta-feira. O ponto passará a ser na estação Riachuelo, localizada na rua homônima. Para isso, os veículos pegarão, da Avenida Conde da Boa Vista, a Rua da Aurora, retornando para lá pela Rua do Hospício. 

Nenhuma dessas duas linhas funcionará no Sábado de Zé Pereira (6), dia do desfile do Galo. A TI Camaragibe (Centro) atenderá aos passageiros em ônibus articulados e a TI Caxangá (Centro) será reforçada pela linha de mesmo nome que opera com veículos convencionais, voltando a funcionar normalmente no domingo (7).

Também do corredor Leste-Oeste, a linha 2480–TI Camaragibe/Derby terá o funcionamento encerrado no sábado mais cedo, às 14h, mas sem mudança no percurso. Essa não vai operar nos outros dias de Carnaval.

As linhas 1915–TI PE-15 (Dantas Barreto) e 1979–TI Pelópidas (Dantas Barreto) estarão disponíveis desde o Sábado de Zé Pereira até a Quarta-feira de Cinzas (10). Desde a interdição da Ponte Duarte Coelho, nesta quarta, até a sexta-feira (5), ambas deixarão de atender a estação Praça da República, na Avenida Dantas Barreto, mas vão fazer embarque e desembarque na estação Treze de Maio quando estiverem no sentido subúrbio/cidade. Assim, o itinerário delas na área central será: Avenida Cruz Cabugá, Rua do Hospício, Rua do Riachuelo, Rua da Aurora, Rua João Lira e novamente Rua do Hospício novamente e Avenida Cruz Cabugá.

A mudança nas linhas 1900–TI PE-15 (PCR), 1946–TI Igarassu (PCR) e 1976–TI Pelópidas (PCR) será só na sexta-feira (5), quando deixarão de parar na estação Maurício de Nassau. Na estação Nossa Senhora do Carmo, só até as 10h. A partir daí, as duas seguirão da Avenida Cruz Cabugá para o Centro por um trajeto provisório: Rua do Hospício, Rua do Riachuelo, Rua da Aurora, Ponte Princesa Isabel, Rua do Sol, Praça da República, Ponte Buarque de Macedo, Avenida Cais do Apolo, Avenida Militar, Ponte do Limoeiro, Avenida Norte e Praça Abreu e Lima para pegar de novo a Cabugá. Ambas vão operar com ônibus articulados desde o sábado até a Quarta-feira de Cinzas, então não vão parar nas estações durante o Carnaval.

Os passageiros que tiverem dúvidas podem entrar em contato com o Grande Recife Consórcio de Transporte pela central de atendimento do órgão, através do telefone 0800.081.0158.

Informações: NE10


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No Recife, Linhas que trafegam na Av. Antônio de Góes terão mudanças em virtude da Via Mangue

sexta-feira, 15 de janeiro de 2016

A fim de melhorar a mobilidade no entorno da Av. Antônio de Góes e devido à inauguração da Via Mangue no sentido subúrbio/cidade, o Grande Recife realiza uma alteração no itinerário de algumas linhas de ônibus a partir deste fim de semana (16 e 17).

No sábado (16), cinco linhas que atendem a pista sul (lado esquerdo) da Antônio de Góes passarão a atender as paradas da pista norte (lado direito). As linhas 021 – Joana Bezerra/ Shopping RioMar, 026 – TI Aeroporto/ TI Joana Bezerra, 053 – Shopping RioMar (Opcional), 072 – Candeias (Opcional) e 080 – Joana Bezerra/ Boa Viagem, que atualmente atendem as paradas do lado esquerdo, trafegarão apenas pela direita da avenida. As paradas 010111 e 010115, que ficam localizadas no lado direito, receberão outro abrigo para comportar os passageiros.

Alterações Via Mangue – Já no domingo (17), o Túnel do Pina (Rua Manoel de Brito) passará a ser mão única, sentido Rua República Árabe Unida/ Avenida Antônio de Góes. Com isso, as linhas que trafegam pelo túnel terão o itinerário alterado.

As paradas também terão mudanças. O ponto de ônibus nº 010114, localizado no canteiro central da pista esquerda da Av. Antônio de Góes, próximo à Ponte Gov. Agamenon Magalhães, será extinto com o início das mudanças. Com isso, as linhas 011 – Piedade/Derby, 013 - Jardim Beira Rio (Pina), 039 - Setúbal (Príncipe), 040 - CDU / Boa Viagem / Caxangá, 043 - Aeroporto/Tacaruna (Derby), 044 - Massangana (Boa Vista), 050 - PE-15/Boa Viagem, 069 - Conjunto Catamarã e 910 - Piedade/Rio Doce, que atendiam a esta parada, terão como último ponto de embarque e desembarque na Av. Antonio de Góes a parada anterior, nº 010112, localizada na mesma pista, no canteiro central, antes do cruzamento com a Rua Manoel de Brito (Túnel do Pina).

Outra parada que será extinta é a nº 010116, localizada na Rua Nogueira de Souza. Uma opção para os usuários que fazem uso dela é a parada 01 do Shopping RioMar, nº 010348, localizada na Rua República Árabe Unida.

Confira abaixo as linhas que terão o itinerário modificado com a abertura da Via Mangue:

024 – TI Tancredo Neves (Circular Boa Viagem)
070 – Candeias / Shopping RioMar
118 – Prazeres / Boa Viagem
910 – Piedade / Rio Doce (itinerário Principal)
Sentido Av. Antônio de Góes (pista da esquerda) / Shopping RioMar: ...Av. Antônio de Góes (pista da esquerda), Rua Arquiteto Augusto Reinaldo,  Rua República Árabe Unida...

910 - Piedade/Rio Doce (itinerário Principal)
Sentido Shopping RioMar / Av. Antônio de Góes: ...Rua Manoel de Brito (Túnel do Pina), Av. Antônio de Góes (pista da direita), Ponte Gov. Agamenon Magalhães...

011 – Piedade/Derby
014 – Brasília (Conde da Boa Vista)
053 – Shopping RioMar (Opcional)
069 - Conjunto Catamarã
518 – Apipucos RioMar (Opcional)
910 - Piedade/Rio Doce (itinerário Principal)
Sentido Cabanga / Pina: ...Ponte Governador Paulo Guerra,   Avenida Herculano Bandeira,   Rua Arquiteto Augusto Reinaldo,   Avenida República Árabe Unida...   
Para mais informações os usuários dispõem da Central de Atendimento ao Cliente pelo 0800.081.0158.   

Informações: GRCT


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Metrô do Recife dá início a Campanha Natal Sem fome dos Sonhos 2015

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

A Estação Recife do Metrô será o palco do lançamento da campanha Natal Sem Fome dos Sonhos de 2015, a partir das 16 horas desta quarta-feira, dia 11 de novembro. O ato, promovido pelos voluntários da Organização não Governamental (ONG) Ação da Cidadania Pernambuco Solidário, acontecerá no hall do terminal, nas imediações da mini-biblioteca e contará com a presença de artistas da cena local e grupos culturais que se revezarão no palco pedindo a população a doar alimentos como principal símbolo de uma sociedade sem miséria. No local passará a funcionar um ponto de arrecadação de donativos que funcionará de segunda a sexta das 9h às 16h.

Já confirmaram presença as crianças atendidas pelo Lar Esperança, da Muribeca Rua, que cantarão músicas natalinas e o Maracatu Mirim Nação Oxalá, do Coque, que prometem uma apresentação inesquecível, juntamente com o Mestre Pirulito e representantes do Maracatu Várzea do Capibaribe. A abertura será com a poetisa Bernadete Bruto, com textos voltados para o público infantil.

Na sequência da festa, o forró nordestino tomará o palco. Sob o comando do radialista Ivan Ferraz, muitos grupos regionais farão pequenas apresentações para lembrar que a prioridade da solidariedade em 2015 passará pelas crianças e pelas regiões atingidas pela estiagem no Agreste e Sertão. Os forrozeiros Jorge Silva, Antônio Paulino, Rominho Pimentel (banda Som da Terra), Nerilson Buscapé, Bruno Flor de Lótus, Ari de Arimatéia (que também atuou no filme Luneta do Tempo, dirigido por Alceu Valença) e o Claúdio Rocha (do site forrozeirope.com.br).

O ato também vai apresentar a música de Nando Cordel, cedida especialmente para a campanha publicitária do Natal Sem Fome dos Sonhos de 2015, e que está sendo criada, sem custos, pela agência de publicidade Duplo A.

Formas de ajudar

A coordenação da Ação da Cidadania Pernambuco Solidário informa que, além da Estação Recife, as doações podem ser entregues na sede da entidade, que fica dentro do Parque de Exposições do Cordeiro, na Avenida Caxangá, no Recife; e, aos sábados e domingos das 9h às 15h, no Parque da Jaqueira, defronte à capela.

Quem preferir pode ajudar a campanha depositando qualquer quantia nas contas da instituição: Banco do Brasil Agência 3234-4, conta 5633-2 e Banco Bradesco Agência 1055-3, conta 9640-7.

Mais informações com os voluntários de plantão pelo telefone (81) 3226 0063 ou pelo email acaope@hotmail.com; ou com Anselmo Monteiro, Coordenador Geral, pelos telefones (81) 9 9979 9716 e (81) 9 9114 9716.

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Grande Recife: Implantação de um Sistema BRT na rodovia BR-101 vai por água abaixo

segunda-feira, 28 de setembro de 2015

A crise e a falta de perspectiva econômica do País travaram mais uma das inúmeras obras de mobilidade anunciadas com pompa pelo governo de Pernambuco, ainda na gestão do falecido ex-governador Eduardo Campos. Dessa vez a vítima é o corredor exclusivo de BRT (Bus Rapid Transit) previsto para ser construído na BR-101. Nada saiu do papel desde que foi anunciado, ainda no início de 2013, e agora a Secretaria das Cidades avisa: o projeto está engavetado, sem prazo para voltar a ser discutido. Por enquanto, a rodovia federal terá apenas a operação tapa-buraco e, só no futuro, será feita a restauração completa. Mas nada de transporte público de qualidade.

O Corredor de BRT seria implantado nos 30,6 quilômetros do contorno urbano que a BR-101 faz da Região Metropolitana do Recife. Ligaria o Terminal Integrado de Abreu e Lima, no extremo norte, ao TI de Cajueiro Seco, em Jaboatão dos Guararapes, no extremo sul. Na época, foi anunciado como um mega projeto pelo governo. Somente a implantação do corredor exclusivo de BRT custaria R$ 550 milhões. Todo o projeto da BR-101, incluindo a restauração do contorno e as obras d’arte, como são chamadas as pontes, viadutos e elevados, tinham custo superior a R$ 800 milhões.

Seriam construídas 39 estações de BRT e até um elevado exclusivo para os ônibus entre a Avenida Caxangá e a BR-232, exatamente no trecho de maior movimento da BR-101. A previsão era atender 150 mil passageiros. Hoje, as 13 linhas que circulam na rodovia – a quarta perimetral do Recife e de extrema importância operacional para o SEI (Sistema Estrutural Integrado) – transportam 120 mil pessoas por dia, mas em péssimas condições e sem qualquer conforto.

“Infelizmente tivemos que desistir do projeto. A implantação do corredor de BRT estava dividida em três segmentos de dez quilômetros cada e conseguimos assinar um termo de compromisso para receber R$ 132 milhões do governo federal apenas para o primeiro. Não para os outros. Diante do cenário nacional atual, decidimos que o corredor não é prioridade. Que não devemos tentar iniciar um novo projeto tendo outros pendentes. Temos que terminar o que está em obras. Esse é nosso compromisso”, explicou o gerente-geral de mobilidade da Secretaria das Cidades, Gustavo Gurgel.

Não pesou apenas a dificuldade financeira do governo estadual, que assinou decreto de contigenciamento para reduzir em 25% as despesas administrativas, mas principalmente a instabilidade econômica da União. “Não dá para, no momento atual, apostar em uma obra que dependa de recursos federais. É muito risco de descontinuidade. Também não dispomos, agora, de recursos para a contrapartida que o Estado teria que dar. Por isso decidimos que iremos fazer a recuperação emergencial da BR-101 e, futuramente, apenas a restauração da pista”, reforçou Gurgel. Dos R$ 182 milhões previstos para a restauração da rodovia, R$ 120 milhões já estão à disposição da Secretaria das Cidades.

Informações: Jornal do Comércio

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Passageiros enfrentam insegurança e riscos em ônibus do Grande Recife

domingo, 21 de junho de 2015

Terminal Integrado do Barro, Zona Oeste do Recife, 18h da última quarta-feira (17). A dona de casa Rosângela Marques está há mais de 30 minutos na fila da linha Zumbi Do Pacheco e já viu quatro ônibus passarem sem conseguir entrar. Do seu local, ela vê jovens, homens e mulheres que, ansiosos para chegar em casa, avançam em cada coletivo que estaciona. 

Alguns entram pela janela e um estudante chega a violar a entrada de ventilação instalada no teto do veículo para conseguir embarcar. O cenário de agonia e estresse nos horários de pico, flagrado pelo G1, é rotina no Grande Recife, de Norte a Sul. Passageiros sofrem com veículos que não suprem a demanda, falta de fiscalização e também de educação de usuários. “Tem que mudar tudo, porque do jeito que está funcionando, está tudo errado”, afirmou Rosângela.

A situação diária, somada aos frequentes acidentes, de pequenas ou grandes proporções, vem mudando o comportamento de alguns passageiros, que, amedrontados, tentam evitar ônibus superlotados, quando possível. Em cerca de 45 dias, pelo menos quatro casos de violência no transporte público chamaram a atenção na Região Metropolitana. 

No início de maio, a universitária Camila Mirele morreu após cair de ônibus em movimento, perto da Cidade Universitária, no Recife. No começo de junho, um passageiro foi agredido por um motorista que trafegava em alta velocidade; no mesmo dia, um motorista foi agredido a pedradas por passageiros que queriam descer fora do ponto. No último dia 16 de maio, o estudante Harlynton Souza morreu, também após cair de um coletivo, no Cais de Santa Rita.

Com a consciência de que os casos poderiam acontecer com qualquer uma das milhões de pessoas que usam ônibus no Grande Recife, a mãe da estudante de engenharia Raísa Dias fez uma reunião em casa, com os dois filhos universitários, para orientar como eles devem se comportar ao utilizar o transporte. “Ela ficou muito nervosa com o que aconteceu e pediu que, pelo amor de Deus, a gente não entrasse em ônibus em que a gente fique imprensada na porta. É melhor perder uma prova, uma cadeira, até um período, do que sofrer um acidente e ficar numa cadeira de rodas ou até morrer”, disse a jovem, que diariamente faz o percurso de Peixinhos, em Olinda, até a Escola Politécnica da Universidade de Pernambuco, na Madalena, Zona Oeste da capital.

As aulas de Raísa começam às 7h10, e, antes mesmo das 6h, a estudante já está na parada, na Avenida Presidente Kennedy. Ela deixa até cinco ônibus passarem pelo ponto, porque fica impossibilitada de entrar em veículos superlotados que saem do Terminal de Xambá, em Olinda. Só encara quando tem prova ou não pode perder a chamada. Na volta para casa, o martírio continua, no Terminal Joana Bezerra, área central do Recife. A estudante, como a maioria das pessoas que frequenta a estação, se arrisca na entrada do local e não na área destinada a cada linha. O problema é que, se esperam na fila, os passageiros encontram os ônibus já lotados, porque as pessoas “invadem” o perímetro de embarque e desembarque na chegada dos veículos. 

O TI Joana Bezerra atualmente é um dos mais desestruturados do Grande Recife. Não há espaços adequados para filas e fiscais, que ficam sentados enquanto passageiros que saem e entram nos veículos duelam uma batalha nas escadas, como flagrou a reportagem do G1. Gessina Magno, usuária do terminal, tem osteoporose e, todos os dias, encara a dor por conta das pessoas que batem em sua perna. “Eu me machuco sempre, porque as pessoas não esperam a gente descer do veículo, e eu não consigo ser rápida. Já sei que tenho que sair empurrando, para poder chegar ao metrô”, disse a senhora de 60 anos, que sai do Jordão à Ilha do Leite, enfrentando dois terminais: Joana Bezerra e Aeroporto.

No TI do Barro, local onde o G1 flagrou a invasão dos passageiros por janelas laterais e superiores, o respeito pela área de desembarque é maior, por conta da presença de fiscais do Grande Recife. Mas, nas filas, pessoas ficam onde querem, até sentadas no meio-fio, correndo o risco de serem atropeladas. “Se todo mundo respeitasse, apesar de não evitar que os ônibus saíssem lotados, iria melhorar. Mas o povo mesmo faz cachorrada, às vezes o motorista nem tem culpa, com a ignorância dessa gente. Eu fico na fila até conseguir embarcar”, disse o pedreiro Edson Marinho, que vai da UR-7 ao Centro diariamente, gastando mais de duas horas em percurso de ônibus e metrô. “A gente sabe a hora que sai de casa, mas nunca a de voltar, por conta desse inferno”, completou Rosângela Marques, na mesma fila.

Mas os problemas não ficam restritos aos terminais integrados, de onde os ônibus saem cheios e até com portas já quebradas, como registrou a reportagem, na linha PE-15/Joana Bezerra. A doméstica Jailma Souza, no último mês, ficou com o braço preso em uma porta e viu a filha cair, em plena Avenida Agamenon Magalhães, após o motorista acelerar o veículo. “Por um triz, poderia ser minha filha a acidentada. Eu agora espero o tempo que for para não me arriscar”, disse.

Nem dentro dos coletivos os passageiros se sentem seguros. A assistente Cristiane Ferreira, 42, relatou que sofreu um acidente após pegar um ônibus da linha Casa Caiada, em Olinda, na última segunda (15). Ela estava pagando a passagem quando foi arremessada contra o para-brisa dianteiro do veículo depois que o motorista deu uma freada brusca. Com o impacto, o vidro do coletivo ficou rachado e a usuária precisou ser socorrida a um hospital, onde colocou um colar cervical. “A batida foi toda nas costas, e ainda está doendo. A sorte foi que o acidente aconteceu quase em frente a um hospital e uma enfermeira que largava do trabalho me atendeu. Eu fui jogada da catraca até o para-brisa. Se fosse um idoso ou uma criança, poderia ter ocorrido algo pior. O motorista foi imprudente na direção”.

Irmã de Cristiane, Josiane Ferreira, 35, ficou indignada com o acidente e cobra atenção das autoridades. “Em fevereiro, uma amiga do trabalho levou uma queda ao subir em um ônibus. Resultado: cirurgia no punho, onde colocou pinos e recebeu afastamento de 4 meses do trabalho. Minha irmã também está uma semana sem trabalhar. Minha intenção não é prejudicar o motorista e o cobrador, mas sim fazer um alerta a toda sociedade, empresas de transporte público e governo do estado para fiscalizar o transporte público coletivo”, argumenta.

Já a estudante Raísa Dias, que mudou seus hábitos, não consegue ver melhora por onde circula na cidade. “A gente vê essas tragédias e nota que pode ser com você ou com alguém muito próximo. Mas não vejo uma solução, perco as esperanças, porque não tem medida sendo tomada. É como ser assaltado no seu bairro. Você presta queixa e fica por isso mesmo, sabendo que no outro dia pode ser assaltado de novo. É um ciclo vicioso”, disse. No futuro, ela sonha comprar um carro, para tentar se livrar dos ônibus lotados e encarar o trânsito do Recife. “Pelo menos vou estar no ar-condicionado e escutando meu som”, completou, mesmo sabendo que deixa um problema por outro.

Problema estrutural e motoristas atrasados
De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transportes, 26 mil viagens são feitas por dia, com 2,8 mil veículos circulando na Região Metropolitana. Esses números poderiam ser muito maiores, caso o trânsito não fosse tão congestionado. Em um seminário realizado pela Prefeitura do Recife para discutir o Plano de Mobilidade, no último dia 11 de junho, o doutor em Planejamento e Engenharia de Transportes Cesar Cavalcanti foi categórico: "No Recife, não faltam ônibus. O problema é o trânsito, porque os veículos ficam presos. O sistema tem ônibus suficiente e poderia ser otimizado e ter mais viagens, caso tivessem o caminho livre".

A reportagem do G1 também conversou com motoristas, que, atrasados para cumprir horário, precisavam se apressar.  "O sistema é cansativo. O ônibus só anda lotado, em todas as viagens. Tem gente que surfa no ônibus, que sobe por trás. A gente é instruído a parar e mandar a pessoa descer, mas eles não descem, e a gente não pode fazer nada. Dá medo, porque não sabemos quem é quem", reclamou o motorista Alexandre dos Santos, 38 anos.

A violência também é um problema recorrente para os profissionais que trabalham nos coletivos. "Nas quatro viagens que damos por dia, é muito difícil ter pelo menos uma em que a gente não seja ameaçado por um passageiro", conta o motorista de ônibus Leandro Soares, 35. Ele trabalha na linha CDU/Caxangá/Boa Viagem há cerca de quatro meses e diz que violência, cansaço e ônibus lotados fazem parte da rotina da profissão. "É complicada a relação com os passageiros. Quando acontece algo, eles culpam o motorista. Mas muitas vezes a culpa é do passageiro. Acho que deveríamos ter mais educação no trânsito, para o passageiro e para o motorista", disse.

O cobrador Geovani dos Santos, 31, que exerce a função há 13 anos, conta que já soube de um colega ter sido ameaçado por um homem armado, apenas por não ter aberto a porta do ônibus. Ele reclama também dos assaltos. “Eu mesmo já perdi quatro celulares em assalto. Infelizmente, tem gente que perde a vida. O dia a dia é esse", lamenta.

Procurado pela reportagem, o diretor de operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu, informou que está investindo no sistema de monitoramento de linhas e negociando com as empresas para melhorar a circulação e o acesso do usuário ao transporte. “Também estamos fazendo pesquisa com os passageiros, tantos nos terminais, quanto nas paradas intermediárias, para identificar pontos de superlotação, além de aumentar o efetivo de facilitadores de fila, que organizam o embarque e desembarque”.

No último mês, o Consórcio também pediu o apoio da Polícia Militar, que passou a fiscalizar os terminais integrados. “O policiamento presente não é o ponto central, mas a polícia tenta evitar que pessoas entrem no veículo de forma irregular, arrombem portas, basicamente para conter a ação de vândalos”, explica.

Melibeu acrescentou que com o sistema de monitoramento, que vem sendo implantado nos veículos desde 2003, será possível, por exemplo, prever o horário de passagem dos ônibus pelos pontos. “Hoje, nós já temos computadores e televisões que mostram a situação real da circulação. Os terminais também têm um sistema para se comunicarem e, dessa forma, fazemos a interlocução com os motoristas. Assim, se está ocorrendo algum problema na Conde da Boa Vista, por exemplo, podemos atuar para otimizar a circulação. Até o fim do ano, acredito que essa tecnologia possa ser utilizada não só pelo sistema gestor, mas pelo usuário.”

Sobre as licitações das linhas, processo que se arrasta há pelo menos dois anos, o diretor de operações contou que dois lotes – os que englobam os corredores Norte/Sul e Leste/Oeste – já foram homologados e estão em operação desde meados do ano passado. Juntos, eles correspondem por 25% do total da frota do Grande Recife.

O consórcio Conorte, formado pelas empresas Cidade Alta, Rodotur e Itamaracá, opera o Norte/Sul. Atualmente, o corredor possui três linhas e atende a uma demanda de 44 mil passageiros por dia. A previsão é que, com a conclusão das obras, até o fim do próximo mês, a via para coletivos possa dispor de 9 linhas para uma demanda diária de 180 mil usuários. Já o Leste/Oeste é administrado pelo consórcio Mobrasil (empresa Metropolitana) e opera hoje com 3 linhas para uma demanda de 62 passageiros/dia. A previsão é que passe para 7 linhas e 150 mil usuários diariamente. No entanto, as obras do corredor estão atrasadas e não há prazo para a conclusão, conforme a Secretaria Estadual das Cidades.

"À medida que os corredores são entregues, podemos substituir as linhas convencionais pelos veículos BRTs. O que temos hoje é uma operação transitória porque estamos com corredores incompletos”, ressaltou Melibeu. Além dos dois lotes homologados, há outros corredores que ainda aguardam o fim do processo de licitação. São eles: José Rufino e Abdias de Carvalho; Mascarenhas de Moraes; Rosa e Silva, Rui Barbosa e Avenida Norte; Beberibe e Presidente Kennedy; Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca. O Grande Recife informou que, por questões técnicas, as licitações estão sendo avaliadas e que não há prazo para conclusão.

Em relação às investigações das mortes ocorridas no sistema de transporte coletivo, o responsável pelo Departamento de Delitos de Trânsito, Newson Motta, disse que os inquéritos estão em andamento. Ele aguarda perícia do Instituto de Criminalística (IC) para dar prosseguimento ao caso da universitária Camila Mirele. A apuração sobre a morte do estudante Harlynton Lima dos Santos está na fase inicial e ainda depende da ouvida de testemunhas.

Fotos: Vitor Tavares e Penélope Araújo/G1
Por Vitor Tavares e Penélope Araújo
Do G1 PE
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Licitação dos ônibus da Região Metropolitana do Recife está sendo refeita

segunda-feira, 25 de maio de 2015

A segunda etapa da licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife, que deveria estar com os contratos assinados desde o segundo semestre de 2014, será refeita. A principal razão: corte nos custos da operação dos lotes 3, 4, 5, 6 e 7, que respondem por mais de 60% do sistema de transporte. Somente entre o fim de junho e o mês de julho é que um novo desenho da licitação deverá ser apresentado e, se houver acordo com os consórcios vencedores, os contratos serão assinados. Até lá, os passageiros terão que esperar pelas melhorias associadas à concorrência pública.

Quem está propondo a revisão é o governo do Estado, através do Grande Recife Consórcio de Transportes e da Secretaria das Cidades. “Em 2013, quando a licitação foi concluída, a realidade financeira do Estado era outra. Não é mais a de hoje. Não temos condições de andar de BMW, teremos de andar de Palio ou
Fusca”, foi assim, com um exemplo prático, que o presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Francisco Papaléo, resumiu a situação.

Papaléo não quiz dar detalhes das mudanças – até porque elas ainda estão sendo ajustadas e serão adotadas somente em comum acordo com os consórcios vencedores da licitação. Mas, na prática, as alterações deverão passar pela ampliação do prazo para aquisição de parte da frota de ônibus com ar-condicionado, flexibilização das exigências dos modelos de veículos a serem adquiridos pelo setor empresarial, entre outras mudanças técnicas.

“Deveremos flexibilizar alguns desses prazos, mas essas mudanças também terão impacto na remuneração por passageiro transportado, por exemplo.
Será algo balanceado, que não comprometa a saúde financeira dos contratos. E também só promeoveremos as mudanças em acordo com os consórcios.
Estamos fazendo o possível para não ter que fazer uma nova licitação. Por isso precisamos nos prender às limitações legais da Lei das Licitações (8.666/93)”,
ponderou Papaléo.

Uma portaria autorizando a revisão do processo foi assinada no dia 25 de março por Papaléo e uma comissão composta para promover as mudanças, que podem alterar em até 25% o valor da concorrência, seja para mais ou para menos. Nesse caso, deverá ser para menos, já que a intenção do governo é reduzir custos. 

A grande questão é o subsídio que o Estado sabe que terá que aplicar no sistema. Hoje, com os Lotes 1 e 2, operados pelos Consórcios Conorte e Mobibrasil,  respectivamente, o governo já é obrigado a subsidiar R$ 4 milhões por mês, o que representa R$ 48 milhões por ano. A questão, pelo que explicou Papaléo, não passa por querer subsidiar o sistema de transporte – algo elogiável e prática comum em países que levam o transporte público a sério -, mas poder, ter recursos para tal.

Os dois lotes representam a operação dos BRTs (Corredores Norte-Sul e Leste-Oeste), que custa caro. Além do subsídio mensal de R$ 4 milhões, o Estado tem
gasto, em média, 22 mil reais com a manutenção de cada uma das estações de BRT (refrigeradas e com vidros temperados). Os dois corredores de BRT terão
mais de 50 estações, mas atualmente pouco mais da metade está funcionando. Ou seja, quando tudo for concluído, o custo de manutenção aumentará.

Lotes da 2ª Etapa:
Lote 3 – Corredor José Rufino (metrô) e Corredor Abdias de Carvalho
Lote 4 – Corredor Mascarenhas de Moraes
Lote 5 – Corredor Rosa e Silva/Rui Barbosa e Corredor Avenida Norte
Lote 6 – Corredor Beberibe e Corredor Presidente Kennedy
Lote 7 – Corredor Avenida Domingos Ferreira e BR-101 Cabo/Ipojuca
* Lote CRT (corredor da Caxangá, já licitado e operado pela empresa CRT)

Informações: NE10

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No Recife, Obras do corredor Leste-Oeste não têm prazo de conclusão

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mesmo com pendências, o Governo de Pernambuco correu e abriu uma das principais obras do Corredor Leste-Oeste, o Túnel da Abolição, com mais de um ano de atraso. A questão agora, além de concluir o equipamento, é que estações de BRT (Bus Rapid Transport) e dois terminais integrados previstos no projeto não têm prazo de conclusão. Por impasse com o consórcio responsável, que pode até acabar com a rescisão do contrato, a construção está parada oficialmente desde janeiro. E tudo deveria estar pronto na Copa do Mundo.

Foram investidos até agora R$ 136 milhões no corredor, que vai do Centro do Recife até a cidade vizinha de Camaragibe e foi orçado em R$ 168,7 milhões. Nas contas da Secretaria das Cidades, a obra está com aproximadamente 80% das intervenções previstas prontas. Mas o que falta impacta a vida dos usuários: são 12 estações de BRT a serem erguidas e dois terminais integrados de ônibus em andamento.

O consórcio que iniciou as obras é formado pela Servix e pela Mendes Júnior, que vem com problemas desde que foi envolvida nas investigações da Operação Lava Jato, com diretores presos pela Polícia Federal. As empresas foram notificadas pela gestão estadual devido ao descumprimento do contrato. 

De acordo com o secretário-executivo de Mobilidade de Pernambuco, Marcelo Bruto, com isso, o consórcio pode sofrer sanções. O Estado pensa até em tomar uma medida mais drástica: rescindir o contrato. A decisão deverá ser tomada em reuniões realizadas nos próximos dias, incluindo com os técnicos das construtoras. "Acredito que teremos uma resposta nesse prazo", afirma o secretário - embora as datas nunca sejam cumpridas no caso desse corredor.

No caso de o Governo de Pernambuco optar pela rescisão, o próximo passo poderá deixar a obra ainda mais lenta, pois deverá ser feita uma nova licitação, processo que dura meses. Questionado, Bruto afirmou que ainda não se pode prever qual dos dois lados deverá pagar mais - se as empresas devolverão o investimento estadual ou se a gestão terá que gastar ainda mais em tempo de arrocho.

Enquanto a decisão não é tomada, os milhares de passageiros que seriam beneficiados com as estações do BRT continuam aguardando. Das 25 paradas previstas, 13 estão em operação. E o secretário responde sem pestanejar as outras que podem estar lhe dando dor de cabeça: seis na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife; uma próximo ao Elevado da Caxangá, na Zona Oeste; três em Camaragibe, na Região Metropolitana; além de duas que estão em fase final na PE-05, também no Grande Recife.

Nos terminais Perimetrais III e IV, também previstos no projeto, que receberam um investimento de R$ 18 milhões e deveriam beneficiar, juntos, mais de 90 mil passageiros por dia, a situação era a mesma da constatada pela equipe do JC Trânsito no mês de fevereiro, quando as obras estavam paradas desde novembro: apesar de já ter forma de terminal, com sinalização de paradas e placas, não há trabalhadores em nenhuma das duas obras. 

A falta de manutenção nos locais é denunciada pela presença de entulhos e de mato. Ninguém além dos seguranças - que impedem invasões no terreno - estão no local. 

Do lado de fora do Terminal Perimetral IV, próximo ao viaduto da Caxangá, passageiros esperam ônibus em paradas improvisadas, enquanto outros passageiros aguardam ônibus dentro da estação BR-101 do BRT. Já no III Perimetral, próximo ao cruzamento com a Av. General San Martin, a estrutura já apresenta sinais de depredação, com as paredes pichadas. 

OUTRO TERMINAL - Já no final da Avenida Caxangá, o terminal que leva o mesmo nome da avenida não transparece o desconforto que dá aos passageiros que precisam utilizá-lo. Inaugurado em 2008 e transportando quase dez mil passageiros por dia, em oito linhas diferentes, o TI começou a operar com a linha de BRT "TI Caxangá (Centro)" e passou a ser ponto de passagem de mais duas linhas (Tabatinga e Jardim Primavera/Vale das Pedreiras) em dezembro de 2014. 

A implementação do BRT no terminal aumentou também o número de passageiros no local. A fila do ônibus que segue pela faixa exclusiva chega a ter o triplo do tamanho das outras filas no meio da manhã, fora de horário de pico.

O estudante Messias Muniz, de 21 anos, afirma ter sido beneficiado pelo BRT. Agora, sua viagem até o Centro do Recife tem uma duração menor. Ele afirma, porém, que é comum que o ônibus saia cheio da integração, e que o espaço do terminal deixa a desejar. "Penso que o terminal é muito pequeno para a quantidade de gente que o utiliza, principalmente em horários de pico", diz.

O TÚNEL - Em todo esse período, a única obra que andou - a passos lentos, quase parando - foi o Túnel da Abolição, aberto ao tráfego nesse domingo (12). "A empresa tem dificuldades financeiras e de mobilização. Pensamos em garantir o túnel, para que a empresa tivesse fôlego operacional. Além disso, outra parte da discussão é que a empresa tem entendimento de que teria a receber e o Estado não reconhece", explica o secretário de Mobilidade. 

Por ter ainda várias pendências, como infiltrações e a instalação de um elevador e de uma escada, a abertura do túnel foi alvo de inúmeras críticas no Twitter e no Facebook do JC Trânsito. "Não foi inaugurado, foi liberado para o tráfego. É uma decisão que se precisava tomar. O transtorno diário era tão grande que achamos razoável, pois o ganho para o tráfego era maior do que o benefício de esperar o tempo de serviços finais", justifica Bruto.

Para conter as infiltrações e a água que mina de alguns pontos na parede, o consórcio tem injetado resina há três semanas, totalizando 800 litros. Também será feito o saneamento. "Não há risco de a estrutura ser danificada por isso. Hoje não há problemas, mas temos o entendimento que algo precisa ser feito. Todo túnel é tolerável algum nível de umidade, e no nosso ainda não é o ideal", admite o secretário.

Além das obras e dos serviços para conter as infiltrações, uma licitação ainda é prevista. O procedimento será feito para levar medidas paliativas ao Museu da Abolição, que alega ter sofrido consequências negativas por causa do túnel, como um jardim que já estava previsto no projeto inicial, em que se gastou R$ 16 milhões, e a reforma da praça na saída do equipamento, na Rua Benfica. 

Há ainda a previsão de abrir uma passagem de pedestres na Rua Real da Torre, o que justifica a faixa sem saída tão questionada na lateral esquerda do túnel. Assim como o Corredor Leste-Oeste, não há prazo para essas intervenções.

Amanda Miranda e Lorena Barros

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