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Prefeitura de Salvador prepara anúncio de licitação para o transporte coletivo

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ainda foi nas entrelinhas e sem grandes detalhes, porém o prefeito ACM Neto anunciou nessa terça-feira (10/9) que a licitação para o sistema de transporte  público de Salvador será disponibilizada para consulta pública a partir da próxima semana. “Estava reunido e já batemos o martelo no edital”, antecipou o chefe do Executivo soteropolitano. Apesar de não confirmar a data específica, informações de fontes ligadas ao prefeito garantem que o documento estará disponível na segunda-feira, no site da Transalvador, e recolherá sugestões por um período de 15 dias.

“É o edital do sistema de ônibus que vai ser completamente modificado a partir da concessão que nós faremos. Tem muita coisa sendo projetada, um conjunto de medidas de transporte e de trânsito que evidentemente dialogam com a mobilidade urbana”, ressaltou ACM Neto. A previsão é que a nova licitação seja concluída até o final do ano e contemple três consórcios, que ficarão responsáveis pela gestão das linhas de ônibus da capital baiana. Entre as exigências, está a renovação da frota, com limite de idade de 3,5 anos. “A consulta pública vai ficar disponível por 15 dias e, após esse período, vamos incorporar as sugestões boas ao edital para o lançamento em definitivo”, sugeriu o secretário de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia.


Em entrevista à rádio Tudo FM, o prefeito detalhou ainda um projeto apresentado anteriormente pelo secretário da Casa Civil, Albérico Mascarenhas, em entrevista à Tribuna. “A gente tem um grande projeto, de mais de R$ 1 bilhão, que vai fazer toda uma mudança na lógica do sistema de transporte e trânsito de Salvador. Ele vai gerar uma integração da Estação da Lapa, pela Avenida Vasco da Gama, conjugada com a Garibaldi e o Lucaia, Juracy Magalhães, ACM – passando pelo Iguatemi –, caindo na Paralela e tendo também toda conexão com a orla. Esse projeto vai trazer para a região o chamado BRT, que é um sistema de ônibus muito mais rápido”, antecipou o chefe do Palácio Thomé de Souza.

“A lógica é privilegiar o sistema de transporte coletivo. Na Paralela e na orla nós vamos ter vias exclusivas para os ônibus. E todas as linhas serão completamente reordenadas, do conjunto da cidade”, avaliou o prefeito. ACM Neto ainda antecipou outras ações na área de mobilidade. “Estou me cercando de consultores externos, inclusive na semana passada definimos o escopo dessa consultoria e já vamos, aí não é uma coisa de médio prazo, é uma coisa imediata, iniciar intervenções na área de inteligência e engenharia de tráfego”, apontou.

Previsão é de  R$ 7 bi na cidade
O arrojo que marcou a primeira fase da administração de ACM Neto à frente do Palácio Thomé de Souza não promete se repetir nos três últimos anos da gestão. A afirmação foi feita quando o prefeito foi instado a falar da previsão de investimentos para a capital baiana nos próximos anos, que deve ser de R$ 7 bilhões, a partir de recursos próprios, de Parcerias Público-Privadas (PPPs), convênios com o governo federal e ainda a contração de empréstimos com organismos financeiros.

De acordo com ACM Neto, a prefeitura recuperou a capacidade de contratar operações de crédito e dispõe de um teto de R$ 4,5 bilhões. Ainda que possua limite, a aposta do prefeito é pela prudência.  “Apesar de termos R$ 4 bilhões de limite, eu acho que a gente consegue contratar  R$ 2,5 bilhões”. Segundo ele, a perspectiva é que, com a reformulação da cobrança do IPTU, a prefeitura amplie a arrecadação dos tributos municipais entre 2014 e 2016 em R$ 3 bilhões. “Então R$ 3 bilhões, com R$ 2,5 bilhões, são R$ 5,5 bilhões para investimentos”, sugeriu o prefeito.

Para fechar a conta dos R$ 7 bilhões, o prefeito inclui ainda as PPPs e outras parcerias. “Temos as PPPs que estão sendo pensadas. Assim como também alguns projetos que vamos buscar recursos federais, inclusive, um grande projeto de mobilidade que está em fase avançada de entendimento com o governo federal e eu espero, nesse outro conjunto, levantar mais R$ 1,5 bilhão”, sugeriu.

Por Fernando Duarte
Informações: Tribuna da Bahia
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Prefeitura regulamenta recarga on line do Salvador Card

terça-feira, 27 de agosto de 2013

Foi publicada no Diário Oficial do Município (DOM) nesta terça-feira, 27, a lei nº 8.457/2013, que regulamenta a recarga on line do Salvador Card. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps) tem o prazo de 120 para permitir a recarga dos cartões de meia passagem estudantil por meio do site do Salvador Card. Ainda não há informações de como será feito o pagamento da recarga.

Atualmente, os estudantes podem comprar créditos nos postos do Salvador Card da Avenida ACM, do Comércio e da Estação da Lapa. É possível colocar o valor correspondente por até 85 meias-passagens para alunos do 1º e 2º grau e 110 para quem cursa faculdade.
Confira os locais e horário de funcionamento dos postos do Salvador Card:

° Posto Iguatemi:
– Av ACM em frente ao DETRAN.
– Dias e Horários: 2ª a 6ª das 7:00h às 20:00h e aos sábados 7h às 15h.

° Posto do Comércio:
– Rua Miguel Calmon, próximo ao Mercado Modelo
– Dias e Horários: 2ª a 6ª das 7:00h às 20:00h.

° Posto Lapa:
– Estação da Lapa, Piso da Alimentação.
– Dias e Horários: 2ª a 6ª das 7:00h às 20:00 e aos sábados das 7h às 15h

Informações: A Tarde

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Salvador passará a adotar o bilhete único em novembro

domingo, 14 de julho de 2013

Quem precisa pegar dois ônibus para chegar ao  destino final, a partir de novembro poderá pagar somente uma tarifa de R$ 2,80 em Salvador. O prefeito ACM Neto (DEM) assinará o decreto que estabelece Bilhete Único no dia 25 deste mês. Segundo o secretário de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, as empresas terão um prazo para se adaptar, de forma que o benefício começará a valer em novembro deste ano. 

“Serão duas etapas: a primeira em novembro, a segunda ainda sem prazo, depende da reestruturação das linhas”, disse. Atualmente, a integração ocorre entre as quatro áreas de operação do sistema (A, B, C e D - veja no mapa), sendo que cada área se integra com as outras três. 


Hoje, a segunda viagem tem o valor de 50% da primeira.  A partir de novembro, a segunda viagem será gratuita, desde que o passageiro se desloque por áreas de operação diferentes. Assim como é hoje, o período entre a cobrança da primeira tarifa e a integração não pode extrapolar 2.

A segunda etapa, que deverá ser implementada após as empresas vencedoras da licitação do sistema de ônibus assumirem o serviço, prevê que a segunda viagem será gratuita também para viagens dentro da mesma área de operação. “O que não vai poder é a pessoa usar a integração para ir e voltar para o mesmo local. O sistema irá perceber pelo trajeto das linhas e não vai permitir”, disse Aleluia. 

O uso da integração será estimulado pela prefeitura, de acordo com o secretário, já que o redesenho das linhas prevê a exclusão dos trajetos longos. “Hoje você toma ônibus da origem ao destino, baixando a eficiência e aumentando os custos. E a pessoa fica dando volta na cidade. Vamos racionalizar”, completou. Só terá direito a usar o bilhete único quem adquirir o SalvadorCard em um dos balcões de atendimento do Setps, ao valor de R$ 5,70.

O cartão não é pessoal (poderá ser emprestado), é recarregável e não tem validade. Para que o sistema funcione de forma integrada, o prefeito assinará também outro decreto que prevê a obrigação de instalação de sistemas eletrônicos, com rastreadores GPS (sistema de posicionamento por satélite) em toda a frota. 

Tempo real
A princípio, o sistema servirá ainda para a prefeitura observar se as empresas não reduziram a frota em horários de pouco movimento. No ano que vem, segundo Aleluia, deverá entrar no ar um site em que os usuários poderão verificar a localização dos ônibus em tempo real. “E vamos colocar nos pontos os horários de parada. Agora essa questão de informação online requer tempo para comprar a tecnologia, não deve sair este ano”.

Segundo o secretário, todas essas ações estão sendo implementadas independentemente da licitação do sistema rodoviário de Salvador, que tem previsão para começar em setembro.  No calendário da prefeitura, as vencedoras da disputa começam a operar o sistema entre o fim deste ano e o início do ano que vem.

Corredores 
O principal projeto da prefeitura para mobilidade urbana em Salvador é a implantação do BRT – as linhas exclusivas de ônibus articulados – entre a Estação da Lapa e o Iguatemi, passando pela  Vasco da Gama, Lucaia e Juracy Magalhães. 

O projeto prevê a criação de linhas exclusivas também na Avenida ACM, no Itaigara, até a altura do Posto dos Namorados. No sentido Iguatemi, o projeto prevê ligação com as linhas exclusivas da Avenida Paralela e com a  Bonocô. 

Para tanto, a prefeitura estima gastar R$ 900 milhões, investimento solicitado ao governo federal na semana passada, em reunião que o prefeito teve com a ministra Miriam Belchior, do Planejamento, e o governador Jaques Wagner (PT). Segundo Aleluia, caso o dinheiro seja liberado, a obra deverá ser entregue em 2016.

A prefeitura pretende ainda gastar  R$ 100 milhões com vias exclusivas de ônibus. Uma ligará a Pituba ao aeroporto, pela orla.  Outras três vias exclusivas vão percorrer as avenidas Suburbana, Bonocô e San Martin, e uma ligará  Cajazeiras à Paralela pelas avenidas Gal Costa e 29 de Março.

A voltas das blitze a volta

R$ 5,70 SERÁ O PREÇO do cartão que o usuário poderá comprar e recarregar para utilizar o sistema de transporte

2 HORAS é tempo da integração. Ou seja, se o usuário pegar um ônibus às 6h, tem até as  8h para pegar o segundo

Cartão poderá pagar Domingo É Meia a partir do dia 28
Após a reclamação de usuários, a prefeitura decidiu ampliar o benefício do Domingo É Meia também para os usuários do SalvadorCard. Desde que o desconto foi instituído, no dia 31 de março deste ano, valia apenas para o pagamento em dinheiro. 

O decreto que amplia o desconto será assinado pelo prefeito ACM Neto (DEM) também no dia 25 deste mês e já valerá para o domingo seguinte, do dia 28. O decreto, todavia, mantém de fora os cartões carregados por empresas, como forma de pagamento do auxílio-transporte. “A ideia não é beneficiar o empresário. O cartão do auxílio-transporte é para ir e voltar ao trabalho”, justificou o secretário José Carlos Aleluia, de Urbanismo e Transporte. 

Por Rafael Rodrigues
Informações: Correio 24 Horas
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Governo lança edital de licitação para metrô de Salvador

sábado, 25 de maio de 2013

Representantes dos governos estadual e municipal estiveram reunidos na manhã desta sexta-feira (24), no Hotel Pestana, em Salvador, para o lançamento do edital de licitação do metrô Salvador – Lauro de Freitas.

Além de deputados federais e estaduais, estiveram presentes também no evento o governador da Bahia, Jaques Wagner, o prefeito de Salvador, ACM Neto, o prefeito de Lauro de Freitas, Márcio Paiva, e o senador Walter Pinheiro.

Segundo o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, o edital para a conclusão da linha 1 e da implementação da linha 2 do metrô sairá no Diário Oficial de sábado (25).

A abertura dos envelopes com as propostas das empresas interessadas será em julho de 2013, na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa). Segundo o governador Jaques Wagner, já existem quatro empresas interessadas em operar o metrô de Salvador. A publicação da proposta vencedora sairá no dia 30 de julho. A concessão será de 30 anos (três anos para as obras e 27 anos para operação do sistema metroviário).

De acordo com Rui Costa, a assinatura do contrato com a empresa vencedora está prevista para setembro deste ano, e o início das obras do trecho que liga o Acesso Norte ao Retiro (linha 1) deve ser em outubro de 2013. A conclusão prevista para este trecho é até a Copa de 2014. Ainda segundo o secretário, a extensão da linha 1 até Pirajá deve ser concluída em dezembro de 2014.

Após a assinatura do contrato, em setembro, a empresa escolhida terá o prazo de 180 dias para apresentar, além do projeto de conclusão do trecho da linha 1, que vai até Cajazeiras, como também o plano de implementação da linha 2, que vai ligar a Avenida Bonocô até a cidade de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador.

Os prazos, segundo o secretário, é que o trecho Lapa-Iguatemi fique pronto em março de 2015, e Lapa – Aeroporto, em outubro de 2017.

Ao todo, as duas linhas do metrô terão 41,2 km de extensão, e um investimento de R$ 3.641 bilhões. O governo estadual já tem garantido cerca de R$ 2 bilhões pelo projeto PAC Mobilidade Urbana, do governo federal. O restante da verba virá da Parceria-Público-Privada (PPP).

Terminais
Segundo o secretário Rui Costa, até maio de 2013, Salvador terá quatro estações prontas (Lapa, Campo da Pólvora, Brotas e Acesso Norte). Mas, até 2017, prazo final para a conclusão total do metrô, a cidade terá 22 estações, que serão integradas a 11 terminais de ônibus.

Ainda de acordo com o secretário, os ônibus interestaduais e intermunicipais, como aqueles que vêm de Camaçari e Lauro de Freitas, não entrarão mais na cidade. Eles vão parar nas estações, onde os passageiros poderão pegar o metrô e se deslocar para qualquer outro local de Salvador.

Avenida Paralela
A linha 2 do metrô, que vai sair do Acesso Norte (Rótula do Abacaxi), passar pelo Iguatemi, seguir pela Avenida Paralela e chegar até a cidade de Lauro de Freitas, só deve ficar pronta em outubro de 2017. Mas, algumas intervenções nesta área já foram iniciadas, segundo Rui Costa. A primeira delas foi o acordo fechado com os postos de gasolina de bandeira BR, da Petrobras, que ficam nesta extensão e que serão retirados para a passagem do metrô.

O “posto um”, que fica na altura do Imbui, já foi fechado e as obras do complexo viário, que vão contar com dois viadutos ligando o bairro a Avenida Luis Eduardo Magalhães e a Narandiba, já foram iniciadas. Os outros dois postos que ficam na Avenida devem ter as áreas devolvidas em 2014. Ainda segundo Rui Costa, todos os retornos que ficam na Paralela também serão retirados.

Etapas previstas na obra do metrô:
Linha 1 do metrô (Lapa – Cajazeiras)
Prazos:
Trecho Lapa - Retiro: conclusão prevista para junho de 2014
Trecho Lapa - Pirajá: conclusão prevista para dezembro de 2014
Trecho Lapa - Cajazeiras: projeto deve ser apresentado 180 dias após assinatura do contrato, em setembro de 2013.

Linha 2 do metrô (Lapa – Lauro de Freitas)
Prazos:
Trecho Lapa – Iguatemi: conclusão prevista para março de 2015
Trecho Lapa – Aeroporto: conclusão prevista para outubro de 2017

Informações: G1 Bahia
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Preço salgado - Tarifa integrada do metrô com o ônibus vai custar R$ 3,90 em Salvador

terça-feira, 23 de abril de 2013

Quem for só de metrô vai pagar R$ 3,10. Quem usar ônibus e metrô de forma integrada vai desembolsar R$ 3,90. Estas são as tarifas que constarão no edital de licitação do sistema metroviário de Salvador e Lauro de Freitas, que será lançado dentro de 20 dias.

Nesta segunda-feira, 22, o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM), e o governador Jaques Wagner (PT),  assinaram, enfim, o contrato que repassa a gestão do metrô da capital baiana para o governo do Estado e define detalhes como o futuro preço da tarifa.

Os termos do contrato ainda têm que ser aprovados pelos vereadores das câmaras de Salvador e Lauro de Freitas e pelos deputados da Assembleia Legislativa.

O acordo prevê que caberá ao governo do Estado concluir a linha 1 do metrô, que liga Lapa a Pirajá, e construir a linha 2 do metrô, que sai da estação prevista para a Avenida Bonocô e segue pela Avenida Paralela até o município de Lauro de Freitas.

A obra será feita na modelagem de parceria público-privada e prevê investimentos de R$ 4,2 bilhões. Deste montante, R$ 1,2 bilhão virá do governo federal, R$ 1 bilhão do governo estadual.

O restante virá do consórcio que vencer a licitação para construir e gerir o metrô e da contraprestação que o governo do Estado vai arcar mensalmente como subsídio para bancar o sistema.

A expectativa é que o leilão de licitação aconteça em setembro - cerca de quatro meses depois do lançamento do edital. Vencerá o certame o consórcio que oferecer a menor contraprestação que será bancada pelo Estado.

Novela -  Na solenidade de assinatura do contrato, prestigiada por políticos governistas e de oposição, o clima era de alívio de ambas as partes.
Em discurso, o governador Jaques Wagner lembrou que "muito dinheiro foi enterrado" na construção do metrô.

Ele fez um histórico traçando a descontinuidade dos projetos para dotar  a capital baiana de um sistema de transporte de massa - inicialmente pensado para ser ancorado pelo Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), depois transformado num metrô de superfície, que acabou sendo construído sobre pilares elevados.

"Com tantas mudanças, o metrô virou uma novela, uma tragédia sem fim. Esperamos dar um ponto final nisso a partir de hoje", disse.

Na mesma linha, o prefeito ACM Neto destacou a importância do acordo entre governo do Estado e prefeitura. "Quero enaltecer o espírito público desta parceria. Este acordo põe fim numa novela que se arrasta há 12 anos", destacou Neto.

Por João Pedro Pitombo
Informações: A Tarde Online

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Rodoviária de Salvador vai mudar para Águas Claras

quinta-feira, 11 de abril de 2013

A informação de que o Terminal Rodoviário de Salvador, situado na Avenida ACM, será transferido para o bairro de Águas Claras, na região de Cajazeiras; foi divulgada nesta sexta-feira (05) pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa. A ideia é que o terminal rodoviário esteja no mesmo espaço de uma das estação do metrô.

De acordo com a proposta, o edital de licitação deve ser lançado em até 60 dias e a previsão do governo é que a obra esteja finalizada em dois anos. Para Rui Costa, “Salvador é um cone e o lugar onde está hoje a rodoviária é o maior ponto de estrangulamento da cidade. Se é o ponto mais crítico, não faz sentido ter ali todo o tráfego intermunicipal chegando. A rodoviária deve estar atrelada à BR-324. As pessoas vem do interior em viagem de seis horas e às vezes gastam duas horas só na entrada de Salvador até a estação rodoviária”, disse o secretário.

A localização prevista fica perto da Avenida 29 de Março, que deve ligar a Avenida Paralela à BR-324.

O secretário também afirmou que o terreno em Águas Claras já foi identificado e a pasta vai providenciar um decreto para que ele seja classificado como de utilidade pública. A empresa que ganhar o edital deverá ser responsável pelo pagamento das desapropriações e receberá em contrapartida a área da atual rodoviária.

“Do ponto de vista comercial, é a área [Avenida ACM] mais valorizada da cidade. Nós estamos convencidos de que ela é suficiente para remunerar quem vai construir. A área deixará de ser pública só quando o novo equipamento [em Águas Claras] estiver concluído”, afirmou.

O secretário preferiu não informar o valor estimado do terreno da atual rodoviária por conta da especulação imobiliária, mas diz que já foi pedido uma avaliação à Caixa Econômica Federal.

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Ninguém se mexe e o metrô de Salvador continua fora dos trilhos

terça-feira, 26 de março de 2013

Nenhuma telenovela, principal produto de exportação da televisão brasileira, durou 13 anos até hoje. Se na ficção ainda não aconteceu, em Salvador a novela da alcunha de metrô dura todo esse tempo e, por enquanto, permanece sem perspectiva de resolução.

Enquanto havia a expectativa de resolução do imbróglio entre governo do estado e prefeitura no começo da semana, a assessoria do governador Jaques Wagner aponta que, antes de amanhã, o encontro entre Wagner e o prefeito ACM Neto (DEM) não deve acontecer – na sexta-feira, havia a perspectiva da reunião acontecer no fim de semana.

O principal embate público refere-se à questão tarifária da integração dos ônibus. O governo estadual defende um subsídio de R$ 0,95 para linhas de alimentação no raio de 5 km das estações metroviárias. A prefeitura, por sua vez, argumenta que é necessária a integração total, com subsídios de R$ 1,40.

Por enquanto, há uma perspectiva na imprensa de um meio-termo entre as propostas, com apoio de R$ 1,10 para as linhas que vão operar em conjunto com o metrô. Porém, nenhum dos Executivos se manifestou oficialmente sobre essa tentativa de entendimento. Nos bastidores, entretanto, é dada como certa a ingerência política na questão, envolvendo as eleições de 2014 e a disputa por poder entre grupos políticos antagônicos no cenário político baiano e soteropolitano.

Para quem tinha a perspectiva de que o encontro pudesse acontecer hoje, a viagem do governador para participar da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha de São Paulo, que adiou a reunião ontem, atrasou, mais uma vez, a até agora frustrante negociação entre os Palácios de Ondina e Thomé de Souza. E, por hora, a população segue analisando o metrô como um dramalhão mexicano. Na capital paulista, porém, o governador trouxe boas perspectivas para o restante do estado.

Durante o evento com cerca de 400 executivos alemães, o governador apresentou os números dos investimentos realizados na Bahia atualmente, em torno de R$ 18 bilhões, sendo R$ 1,2 bilhão da alemã Basf, que está implantando o complexo de ácido acrílico e superabsorventes em Camaçari.

Wagner ressaltou que 200 projetos, entre os já implantados e aqueles em fase de implantação, a partir de 2007, estão sediados na Bahia, terceiro destino de investimentos alemães no Brasil. Com esses números, o governador apresentou o potencial econômico do Estado e convidou a Câmara Brasil-Alemanha a realizar um grande evento na Bahia voltado para os executivos alemães. Wagner anunciou, durante a palestra em São Paulo, que receberá em Washington, nos Estados Unidos, no dia 14 de abril, o 4º Prêmio de Modelagem de Parceria Público-Privada (PPP), pela construção do Hospital do Subúrbio, referência na área de saúde, concedido pelo Banco Mundial.

Se do lado do governo do estado a ausência de definição é minimizada com atividades na área econômica, na prefeitura de Salvador o tom é de festejar o aniversário de 464 anos, com novidades inclusive no setor de transportes. No domingo estreia a promessa de campanha “Domingo é meia”, que será detalhada hoje.

Segundo informações preliminares, todos os usuários do sistema de ônibus na capital baiana pagarão metade da tarifa convencional aos domingos, a partir do dia 31, beneficiando, de acordo com estimativas, cerca de 500 mil pessoas.

Na série de benesses, o Executivo soteropolitano inaugura ainda o sistema viário da Avenida Vasco da Gama, uma obra de macrodrenagem e requalificação urbanística iniciada na última administração. Entre as intervenções, a via ganhou uma área exclusiva para o tráfego de ônibus, para completar o trecho existente da saída do Dique do Tororó ao Viaduto do Ogunjá.

por Fernando Duarte
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Crise do metrô de Salvador vai para Presidente Dilma

domingo, 24 de março de 2013

Ainda falando cordialmente, o clima de proximidade e entendimento entre o governo da Bahia e a prefeitura de Salvador parece ter chegado ao fim com a polêmica envolvendo a transferência do metrô para a responsabilidade do estado.

Em declarações pouco afeitas ao tom exercido durante os dois primeiros meses de administração de ACM Neto (DEM) no Palácio Thomé de Souza, o governador Jaques Wagner (PT) apontou a possibilidade de realocar os recursos destinados ao metrô em outras obras estruturantes de mobilidade urbana na capital baiana, caso não haja um consenso entre os Executivos soteropolitano e baiano.

De acordo com a assessoria de Wagner, o prefeito solicitou uma nova reunião, que pode acontecer ainda no fim de semana – no máximo nos primeiros dias da próxima –, para rediscutir o cenário atual do metrô.

O ultimato estadual havia sido sinalizado pelo secretário da Casa Civil, Rui Costa, que, durante a semana, surgiu como porta-voz da falta de acordo com relação à integração do sistema metroviário e rodoviário urbano, responsabilizando a prefeitura pela pouca flexibilidade na matéria.

Em audiência pública na Câmara de Vereadores, Costa vociferou que não restam muitas alternativas ao Palácio de Ondina e, um dia depois, o governador visita a presidente Dilma Rousseff para tratar, entre outros assuntos, sobre o imbróglio envolvendo o metrô da capital baiana, cujas obras se arrastam há 13 anos.

Com pompa, ainda em 2011, a presidente anunciou, em Salvador, a reserva de R$ 1 bilhão do PAC de Mobilidade das Grandes Cidades para a primeira capital do Brasil – o investimento seria complementado por R$ 600 milhões do governo do estado e outra quantia da iniciativa privada, por meio de Parceria Público-Privada.

São esses R$ 1,6 bilhão que estão sob ameaça, de acordo com declarações do governador Wagner à imprensa. De acordo com o chefe do Executivo baiano, os recursos reservados poderiam ser utilizados para outro fim, diferente do metrô, conforme expectativa inicial.

Na queda de braços entre as instâncias estadual e municipal – que, como frisam, não é baseado na disputa política –, Salvador vive o prenúncio de mais uma chacota nacional, após o metrô “calça-curta”, de 6 km, ligando pontos da cidade que não tornam viável a operação do sistema.

A assessoria do governador nega que o encontro de Wagner e Dilma seja pautado pela polêmica do metrô. Em comunicado oficial, o assunto da conversa são as ações conjuntas para combater os reflexos da seca que atinge mais da metade do território baiano. Porém, a própria equipe do governo admite que a mobilidade urbana e obras estruturantes para a Copa do Mundo de 2014 devem fazer parte do cabedal de assuntos tratados pelo governador e pela presidente.

Mesmo que o tom esteja duro para obrigar o final das negociações, realizadas desde o ano passado, quando o prefeito ainda era João Henrique (PP), o governo admite que é possível haver um entendimento. A dificuldade, entretanto, é atingir um denominador comum acerca da integração de sistemas e a da tarifa praticada pelo metrô – mesmo que tudo não passe de projeções.

Para o governo do estado, linhas alimentadoras, num raio de 5 km das estações do metrô, seriam a opção mais adequada para começar a integração entre ônibus e o sistema metroviário, com passagens entre R$ 3,10 e R$ 3,90. A prefeitura opta por uma integração maior, com o restante das linhas rodoviárias já existentes na capital baiana.

Nesse ponto reside a discórdia entre município e estado. O esforço continua para haver o acordo. “O posicionamento do governo é ter entendimento com o município de Salvador para viabilizar o sistema metroviário na capital baiana”, frisou o secretário da Casa Civil. 

Prefeitura mantem posição
Defensora da integração total entre os sistemas metroviário e rodoviário, a prefeitura de Salvador mantém a postura e, segundo o secretário de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia, ainda não vislumbra uma solução para o imbróglio. “Não há qualquer novidade sobre o metrô. O prefeito não deu qualquer indicativo sobre o assunto e informou que vai voltar a conversar com o governador para continuar com as negociações”, apontou Aleluia. Para ele, “vai haver um entendimento” entre as partes.

O argumento utilizado pelo Palácio Thomé de Souza é de que, no formato almejado pelo governo do estado, vai haver uma concorrência desleal entre metrô e o ônibus, pois o sistema de alimentação do primeiro teria um subsídio oficial para existir, enquanto as demais linhas ficariam à margem do processo.

Durante a audiência pública na Câmara de Vereadores, entretanto, o titular da pasta de Urbanismo e Transportes errou na mão ao criticar a adoção do metrô como modal para a Avenida Paralela, a chamada linha 2, ponto de desavença entre as instâncias municipal e estadual. “O metrô é um importante auxiliar. Não vai atender à maioria da população porque foi escolhido no lugar onde não tem passageiros [a Paralela]”, avaliou Aleluia.

Procurado pela reportagem, o prefeito ACM Neto (DEM) informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que segue na busca de um entendimento com o governo do estado para que haja a transferência da linha 1 do metrô e a concessão da implantação da linha 2. Sobre o tom mais enrijecido adotado pelo governador Jaques Wagner (PT) e o secretário estadual da Casa Civil, Rui Costa, a assessoria apontou que a hipótese de realocação dos recursos reservados para o metrô em outras estruturantes “não está sequer em observação pela prefeitura”.

Apesar da postura parcimoniosa do prefeito em rebater as insinuações de representantes do Executivo baiano, Aleluia disse, indiretamente, na audiência pública que tratou do tema na Câmara de Salvador, que o destino pode realmente pregar uma peça nos soteropolitanos que aguardam a implantação de um sistema de transporte de massa como o metrô. “O governador tome a decisão que quiser. O subsídio não pode vir dos passageiros”, afirmou o secretário municipal.

O resultado é que, no imbróglio atual, Salvador ainda permanece sem previsão de ter o metrô em pleno funcionamento. E, tudo isso, sem questões políticas, como fazem questão de assegurar as partes envolvidas.

por Fernando Duarte
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Salvador terá corredor exclusivo para ônibus da Pituba ao aeroporto

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

A prefeitura de Salvador vai construir o primeiro dos quatro corredores progressivos para ônibus, entre a Pituba e o aeroporto, segundo foi anunciado, ontem, durante reunião itinerante comandada pelo  secretário municipal de Urbanismo e Transportes, José Carlos Aleluia.

Segundo o secretário, o corredor faz parte do Projeto de Mobilidade da Copa do Mundo e a previsão é que esteja pronto já para o evento teste — Copa das Confederações —, em junho. “Vamos implantar o primeiro nesse trecho e depois seguir para os outros pontos. A via será monitorada com fiscalização eletrônica”, destacou.

Aleluia (camisa clara) embarca em ônibus para percorrer terminais

De acordo com o coordenador de planejamento de transportes da Semut, Francisco Ulisses, técnicos já fizeram vistorias e estudos preliminares. “Serão criadas duas faixas, nos dois sentidos. Algumas intervenções pequenas vão ser feitas nas pistas, em locais com estacionamentos irregulares ao longo da orla, por exemplo”, pontuou. O traçado, porém, ainda não está definido. “A gente tem a possibilidade de a via passar pelo Parque das Dunas ou pela avenida Orlando Gomes”, assinalou Ulisses. 

Os outros corredores serão instalados nas avenidas ACM, Paralela e Suburbana.  Na reunião itinerante, o grupo saiu da sede da Transalvador, no Vale dos Barris, e visitou as estações Pirajá, Iguatemi e Lapa, além de analisar o trânsito no Ogunjá, Dique, avenidas Bonocô, Paralela e Vasco da Gama, Acesso Norte e entrada da BR-324.

O percurso foi feito em duas horas em ônibus que só teve a comitiva como passageiros. Ao chegar no terminal de transbordo em Pirajá, Aleluia ficou surpreso com as condições dos banheiros do local. “Que cheiro é esse? Isso é uma vergonha”, definiu.

Indignado, ele rasgou dois cartazes na porta do sanitário feminino, em que eram pedidas moedas para colaborar com a limpeza do banheiro feita pelos ambulantes. “Não vamos fazer grandes obras agora, como consertar as escadas, mas vamos manter a limpeza e a ordem. Os terminais de transbordo estão longe do que queremos. Temos que priorizar o transporte coletivo e as condições desse sistema”, avaliou Aleluia. 

De acordo com o secretário, a terceirizada que cuidava dos terminais entrou em “colapso” por falta de pagamentos da gestão passada, mas a questão deve ser resolvida até a próxima semana. Além de técnicos e gestores, a vice-prefeita Célia Sacramento, o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller, e o presidente do Sindicato das Empresas de Transportes (Setps), Horário Brasil, também integraram a comissão.

Por Leo Barsan
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Governo promete investir R$ 1 bilhão para destravar o trânsito de Salvador

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Com previsão de investir R$ 972 milhões no sistema de mobilidade urbana de Salvador, com obras que englobam a construção e ampliação de avenidas e viadutos, o governo do Estado pretende, segundo o secretário da Casa Civil do governo do Estado, Rui Costa, articular a viabilidade de parcerias administrativas com a nova gestão da capital baiana, que a partir de janeiro tem como prefeito o deputado federal ACM Neto (DEM).

Rui Costa afirmou à Tribuna que algumas intervenções estarão articuladas com o metrô, nas linhas 1 (até Pirajá) e 2 (Paralela - Lauro de Freitas) e irão depender do diálogo com a prefeitura.

Apontado como um dos nomes para sucessão estadual em 2014, Rui Costa tem sido o anunciador e articulador dos mairoes projetos do Estado, assumindo uma posição estratégica com vistas ao processo eleitoral, segundo avaliação de bastidores. Mas ele prefere não tratar do assunto e apenas sedimentar a imagem de um gestor que tem a exata visão dos problemas do Estado e foca, neste momento, na capital, pelo estado que ela se encontra, principalmente no quesito mobilidade urbana.

Segundo Costa, foram positivas as primeiras conversas sobre o assunto com a equipe de transição do novo prefeito do município, que está a um passo de entregar a concessão do metrô para o Estado.

Em crítica à resistência do atual prefeito João Henrique (PP) em assinar a transferência do metrô calça-curta, que está pronto até a Rótula do Abacaxi, o titular da Casa Civil sinalizou a expectativa de boas relações com a futura administração.

“Nós não conseguimos junto ao ente municipal fluir no ponto de vista de uma parceria administrativa que viabilizasse essas obras. Está a questão do metrô”, disse. 

As ações para ajudar a melhorar o trânsito na cidade vem de longe. Em 2009 a Secretaria de Desenvolvimento Urbano (Sedur) e a prefeitura municipal chegaram a apontar para uma parceria que teria a intenção de propor um conjunto de investimentos em infraestrutura viária e equipamentos urbanos, mas não houve avanços.

“A verdade é que nós naquela época não conseguimos desenvolver os projetos em função da dificuldade de relacionamento com a prefeitura. Tivemos que desenvolver agora e essa execução nós vamos fazer pelo Estado. Elas estão articuladas ao sistema de transporte principal que é o metrô. De alguma forma, o arranjo, o traçado, dependem do metrô”, frisou.

Segundo Rui Costa, como o processo de licitação do metrô não evoluiu este ano, a perspectiva é de que a questão seja resolvida a partir de agora. “Estamos só aguardando a assinatura da prefeitura para lançar o edital de licitação. Estamos conversando e eles querem transferir o trem do subúrbio que nós dissemos que aceitamos e vamos a partir disso retomar o transporte metropolitano de trem. Faremos o trem voltar a circular em toda a Região Metropolitana, passando por Santo Amaro, Camaçari, Catu, Pojuca, Alagoinhas”, afirmou.

Nesse contexto entraria a relação com a prefeitura, já que algumas obras de avenidas estão atreladas ao sistema metroviário.

Em conversa com a reportagem da Tribuna, o secretário explicou que o objetivo das obras (incluindo aquelas bastante prometidas pela campanha petista na eleição municipal, como a construção da Avenida 29 de Março) será viabilizar a integração dos modais, nesse caso, o metrô e o BRT.

Integram o complexo de viadutos do Imbuí - Narandiba, marginais do CAB – paralelas à Paralela.
São elas: 
-- A duplicação da Avenida Pinto de Aguiar, no valor de R$ 67 milhões
-- Duplicação da Avenida Gal Costa e túneis de ligação com a Avenida Pinto de Aguiar – R$ 188 milhões
-- Duplicação da Avenida Orlando Gomes – R$ 96 milhões
-- Construção da Avenida 29 de Março - R$ 461 milhões
-- Construção da Ligação Multimodal Lobato x Pirajá – R$ 160 milhões.

Conforme Rui Costa, o investimento é alto e valor depende do volume de desapropriações. Somente no caso da Avenida 29 de Março serão 600 imóveis a serem desapropriados.

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Os recursos são do governo federal, PAC da Mobilidade Urbana.
Para a Copa de 2014 a possibilidade é de que esteja pronto o complexo de viadutos do Imbuí, primeiro a entrar em licitação, já agora em janeiro. “Mas, a principal delas é o funcionamento do metrô. Não existe cidade com 3 milhões de habitantes apenas com o transporte individual e coletivo precário como é o de Salvador. Evidente que obras viárias ajudam e outras intervenções como sinaleiras inteligentes, mas se trata sim de colocar em funcionamento o transporte de massa”, arremata Rui Costa.

Outras obras
Além das vias que serão construídas, o secretário Rui Costa destaca outras obras que irão ajudar na dinâmica do trânsito e que poderão impactar de forma positiva a partir da Copa das Confederações em 2013 e no Mundial de 2014. Ele cita as melhorias no receptivo do Porto de Salvador, como um dos investimentos a serem feitos em Salvador, que já devem ser desfrutados, durante o evento daqui a dois anos.

“Vamos melhorar toda a região entre o Porto e a Arena Fonte Nova. Já estamos recuperando todo o trecho. Vamos melhorar a acessibilidade para deficientes, requalificar os passeios. Na melhoria do receptivo no Porto, o objetivo é fazer com que os visitantes possam circular a pé até o estádio. É um percurso que a primeira vista parece distante, mas não é. O turista vai poder sair do Porto, pegar o Elevador Lacerda, depois seguir em direção a Fonte Nova. Esse trecho será recuperado nesse intuito. Depois, acabando o jogo eles vão voltar para o navio andando também se quiserem”, projetou.

O secretário destacou que outras intervenções a serem feitas pela prefeitura poderão contribuir e sugeriu iniciativas “mais simples”, como a instalação de sinaleiras inteligentes, e a construção de baias para ônibus como soluções que podem minimizar o efeito caótico do trânsito. “Há lugares como o Nordeste Amaralina, Brotas e Pau da Lima, onde não houve planejamento e as ruas são estreitas, que quando os ônibus param nos pontos todo o trânsito para. Questões como essas poderiam solucionar”, citou.

Em tempos de dificuldade com o sistema ferryboat, a ponte Salvador-Itaparica continua sendo apontada como a grande aposta de solução, conforme sinaliza o secretário. Ele admite que a perspectiva é de demora para que a obra seja concretizada, mas garante que o governo tem trabalhado para viabilizar o empreendimento. Segundo o titular, a previsão é de que a gestão tenha condições de licitar a intervenção em 2014. “Obras dessa grandeza demoram. Trata-se de um projeto de algo em torno de R$ 6 bilhões. O Estado da Bahia não tem recursos para construir, e o governo orienta para que busquemos parceiros privados”, afirmou.

Conforme Costa, o governo contratou uma consultoria para estudar o projeto da ponte. “Qualquer projeto tem que está bastante detalhado, e tem que está comprovada a sua atratividade. A viabilidade da ponte não está apenas na construção. Precisamos do arranjo que envolva os municípios do entorno da Ilha”, afirmou, destacando que esse formato será ajustado nos próximos 13 meses, com estratégias sendo trabalhadas pelo governo do Estado e os municípios de Vera Cruz e Itaparica.

Informações: Tribuna da Bahia
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Metrô Curitibano pode não mais sair do papel

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


A eleição de novos prefeitos pode começar a alterar os projetos de mobilidade urbana, com vistas à Copa do Mundo de 2014. Até recentemente, o lobby das empreiteiras vinha conseguindo impor projetos de metrô em várias cidades-sede como soluções emergenciais, quando há alternativas que transportam muito mais passageiros, por uma fração do custo. Uma delas é o BRT, sistema conhecido como Bus Rapid Transit, que revolucionou o sistema de transporte de cidades como Bogotá, na Colômbia.


Em Curitiba, que já tem um sistema modelo de transportes, o prefeito eleito Gustavo Fruet (PDT) foi o primeiro a questionar a imposição do metrô. Em entrevista, ele afirmou que pretende estudar a melhor alternativa. É também muito provável, que, em Salvador, ACM Neto (DEM) pise no freio em relação ao projeto do Metrô na Avenida Paralela, substituindo o mesmo pelo sistema BRT.

Informações: Brasil 247

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Em Salvador, Muitos carros fazem bairros populares travarem com grandes congestionamentos

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

A gasolina não é o principal combustível de quem mora nos bairros de Pau da Lima, Cabula, Liberdade, Estrada das Barreiras e Saboeiro. A paciência é o item essencial para encarar os grandes engarrafamentos que atormentam os moradores desses locais.
O vendedor Rafael Brito, que mora no Cabula e trabalha na Barra, tem que sair de casa com duas horas de antecedência para chegar na hora certa. Na volta, deixa o serviço uma hora após o fim do expediente para pegar menos trânsito.
“Mesmo assim, passo boa parte do dia em engarrafamento. De manhã, é uma hora só para sair do Cabula e ainda pego engarrafamento na avenida ACM. Na volta é a mesma coisa. E nem adianta mudar de caminho”, conta.

A Ladeira do Cabula, ligação da Rótula do Abacaxi ao próprio Cabula, é o principal acesso para quem vem do Iguatemi e da Sete Portas. Piores horários: 5h30 às 9h, 11h30  às  14h e das 20h30  às 22h.

Segundo o titular da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador), Renato Araújo, fora das grandes avenidas da cidade, os cinco bairros citados no início da reportagem são os que apresentam, na média, os maiores engarrafamentos. “Nesses locais, houve um crescimento enorme da frota, sem obras viárias”, explica.
Araújo admite que o problema é generalizado na cidade e que o órgão de trânsito não tem muito o que fazer. “Onde você for vai encontrar trânsito lento em Salvador. O efetivo da Transalvador é pequeno e priorizamos as vias onde passam mais veículos. Na Bonocô, por exemplo, em 2008, passavam 40 mil veículos por dia. Hoje são 70 mil para o mesmo espaço”, pontua.
A dona de casa Maria do Rosário, que mora em Pau da Lima há quatro anos,  já cansou de desmarcar compromissos por conta do trânsito. “Quando tenho que fazer alguma coisa no Centro, saio duas horas antes. Aqui é tudo bagunçado. Ninguém respeita nada”, reclama.
A vendedora Roseli de Oliveira Mercês morava em Brotas e sofria com os engarrafamentos. Mudou-se para Pau da Lima e achava que seria melhor. “Aqui  é pior, só não tem engarrafamento domingo”, conta.

Pau da Lima/São Marcos: o engarrafamento nessa região  começa em frente à Mansão do Caminho e segue até o final de linha de São Marcos. Os horários piores são das 7h às 11h e após as 16h.

Bagunça 
Roseli trabalha em frente à 10ª Delegacia (Pau da Lima), e conta que são constantes os engarrafamentos provocados por carros apreendidos pela polícia. “Eles pegam os carros e estacionam no meio-fio, com metade do carro na rua. Como a rua é estreita, engarrafa tudo”, completa.

Na última quarta-feira, a reportagem encontrou dois veículo parados na frente da delegacia com os pneus furados. O delegado Carlos Habib, titular da unidade, não foi localizado para comentar o problema dos carros.
Já a assessoria da Polícia Civil informou que muitos carros que estão em delegacias são ligados a inquéritos. De acordo com a assessoria, há um grupo de trabalho da Polícia Civil, junto com Detran e Transalvador, para tentar tirar esses carros da área das unidades policiais.
Na rotina de perder tempo, o motorista de ônibus Francisco Ramos é experiente. Ele chega a levar três horas entre a Lapa e o Saboeiro, principalmente devido ao travamento na Ladeira do Cabula.
“A gente vem pega engarrafamento no Dique, Bonocô e quando chega na Ladeira do Cabula, trava tudo. No horário de pico, chegam a ser três horas no caminho todo. Metade desse tempo é da Ladeira do Cabula até o Saboeiro, que é menos da metade do caminho”, conta.
Moradora da Liberdade, a estudante de Enfermagem Carolina Magalhães faz estágio no Campo Grande e estuda na Universidade do Estado da Bahia (Uneb), no Cabula. Não tem como escapar.
“Gasto uma hora da Liberdade para o estágio de manhã. Depois uma hora e meia até a Uneb. Como é na hora do almoço, é pior. Na hora de voltar para casa, pego ônibus à noite. É mais uma hora e meia. São quatro horas do meu dia perdidas. Aproveito para dormir”, diz ela, resignada.

Estrada das Barreiras: do acesso da BR - 324 até o Complexo Penitenciário da Mata Escura, são quatro pistas. Além disso, há buracos por toda parte. O trânsito é pior das 5h30 às 8h, das 9h às 11h e depois das 15h.

Saturação 
O professor do curso de Urbanismo da Universidade do Estado da Bahia (Uneb) e do Departamento de Transportes da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Juan Pedro Moreno Delgado, ressalta que o problema de mobilidade nesses bairros reflete a saturação das grandes avenidas de Salvador.

“A origem desse problema é a falta de controle no uso do solo de Salvador. O miolo da cidade – Cabula, Estrada das Barreiras, Pau da Lima, São Marcos – não suporta a quantidade de carros que seus moradores possuem. Foram construídos muitos empreendimentos sem estrutura nas ruas. A cada ano, a cidade vai parando mais”, avalia.
Reconhecendo o problema, o superintendente da Transalvador lembra de outros bairros com trânsito crítico. “A Rua Thomas Gonzaga, em Pernambués, e a Federação, que tem muitas escolas e faculdades, têm muito engarrafamento”, lista Renato Araújo.
A Rótula da Feirinha, em Cajazeiras 10, é outro ponto de grandes congestionamentos. “Aqui é sempre um caos, qualquer hora. Moro em Fazenda Grande I e demoro  muito para chegar e sair daqui”, diz o ambulante Roberto Pinto, que trabalha há 10 anos ali. Renato Araújo disse que a região tem monitoramento constante, mas que os congestionamentos são inevitáveis, devido ao grande fluxo.

Na Liberdade sentido Sieiro, o engarrafamento começa do Plano Inclinado e vai até o Pero Vaz. Piores horários:  7h às 9h, 11h30  às  14h e 17h às 19h.

Especialista indica o caminho: só transporte público salva o trânsito
Nos bairros apontados como os que têm os piores tráfegos “domésticos”, boa parte das vias tem trânsito em sentido duplo. De acordo com o titular da Transalvador, Renato Araújo, o ideal seria que estas ruas fossem de mão única, o que obrigaria o poder público a construir anéis viários e viadutos.

Araújo diz que há fiscalização com multa, mas que “a Transalvador não tem como estar em todos os bairros ao mesmo tempo”. Ele afirma que, das regiões citadas, apenas a Rótula do Abacaxi conta com agentes do órgão em período integral. “As regiões de poder econômico maior têm mais circulação de carros. O problema é que os bairros menores estão crescendo”, diz.

Saboeiro: ligação do Cabula para a Avenida Paralela, o bairro tem uma via de mão dupla com 1,5 quilômetro de extensão e cinco (grandes) quebra-molas. O pico do trânsito vai das 6h30 às 8h30  e das 17h às 22h.

Para o professor da Uneb e da Ufba Juan Pedro Moreno Delgado, que é doutor em Engenharia de Transportes pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (Ufrj), o grande problemas nestes bairros é que eles têm vias únicas de acesso, como a Rua Silveira Martins, no Cabula. A criação de novas vias e de corredores exclusivos para ônibus são algumas alternativas para melhorar o fluxo.
Segundo Delgado, há duas soluções possíveis, a longo prazo. “Isso só resolve com transporte público de qualidade com ampla cobertura na cidade. Além disso, tem que haver um incentivo para não se usar carro, como por exemplo o pagamento de estacionamentos em locais públicos. Quem tem carro tem que pagar pelo transtorno que causa”, diz.
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