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CBTU assegura recursos para projetos de trens urbanos em Recife, Belo Horizonte, Maceió, Natal e João Pessoa

terça-feira, 8 de dezembro de 2015

A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) assegurou recursos para dar continuidade aos seus projetos para o ano de 2016, que consistem nas obras de expansão e modernização dos sistemas que operam em Recife e nas cidades de Belo Horizonte (MG), Maceió (AL), Natal (RN) e João Pessoa (PB).

A informação foi dada pelo diretor-presidente da empresa, Marco Fireman, que se reuniu esta semana no Ministério do Planejamento, em Brasília, com o secretário-executivo do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), Maurício Muniz. A CBTU é vinculada ao Ministério das Cidades e tem sede no Rio de Janeiro

Em Maceió, a CBTU tem dois projetos de expansão do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que vão custar R$ 110 milhões. O primeiro é o ramal que sai da estação central e vai até o bairro de Jaraguá, onde fica localizado o cais do porto. Toda a via, de 2,4 km de extensão, receberá novos trilhos e dormentes e a sinalização ficará a cargo da prefeitura da capital alagoana, numa parceria com a CBTU.

Os recursos aplicados nessa expansão ficarão em torno de R$ 4,2 milhões de reais, incluindo a aquisição de materiais de via necessários. O segundo projeto é a expansão do VLT até o Shopping Maceió, com 3,7 km de extensão, no qual serão investidos cerca de R$ 104 milhões

Também foram assegurados recursos em torno de R$ 80 milhões para a modernização dos sistemas de Natal, João Pessoa, Maceió e da linha sul diesel de Recife. Segundo a CBTU, esses recursos serão aplicados na conclusão dos projetos executivos, na continuidade dos serviços de melhoria da via permanente, com troca de dormentes e trilhos, e na recuperação e construção de novas estações, além da conclusão da duplicação da linha sul diesel de Recife.

Durante o encontro, a CBTU solicitou ainda recursos adicionais para investimentos considerados prioritários, mas ainda não contemplados no PAC da Mobilidade. São R$ 180 milhões para o metrô do Recife e R$ 1,5 bilhão para o metrô de Belo Horizonte, a serem destinados à linha 1 e à construção da linha 2, no trecho Calafate a Barreiro.

No encontro, o presidente da empresa vinculada ao Ministério das Cidades e que tem sede no Rio de Janeiro esteve acompanhado do diretor técnico Sergio Sessim e do assessor da presidência Flávio Mota. “A CBTU fez uma brilhante apresentação sobre os investimentos realizados no âmbito do PAC, garantindo recursos para continuidade dos nossos projetos no ano de 2016”.

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Governo investirá mais de R$ 790 milhões para melhorias no Metrô-DF

terça-feira, 21 de julho de 2015

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) receberá investimentos para aprimorar o sistema. As medidas foram divulgadas pelo Governo de Brasília com a intenção de melhorar a mobilidade na capital. Entre as estratégias estão obras de expansão do metrô e a inauguração do veículo leve sobre trilhos (VLT). Com previsão de conclusão no período de dois anos, o processo licitatório de algumas ações será iniciado em agosto deste ano.

Segundo o GDF, serão 14 licitações para construir cinco estações e modernizar o sistema, com melhorias na rede de energia, na telecomunicação e na sinalização dos circuitos, entre outras. As medidas vão custar aproximadamente R$ 795 milhões. A maior parte, R$ 629 milhões, é do governo federal, por meio do Programa de Aceleração do Crescimento. O DF entrará com pouco mais de R$ 160 milhões — R$ 126 milhões de contrapartida dos recursos da União e R$ 40 milhões da concorrência para contratar uma empresa de assistência técnica durante toda a execução.

A primeira compra pública, na modalidade pregão, servirá para adquirir cerca de 200 novos rádios para a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF), com valor em torno de R$ 14 milhões. Equipamentos com tecnologia digital, mais moderna, substituirão modelos já obsoletos.

Cinco novas estações

Para a construção de novas estações de metrô, haverá, a princípio, três licitações. A primeira, prevista para setembro deste ano, será destinada a duas em Samambaia. As demais, para duas em Ceilândia e uma na Asa Norte, deverão sair até 2016. Samambaia foi priorizada devido à complexidade das outras. O trecho naquela região, com investimento aproximado de R$ 127 milhões, envolve também obras necessárias para a expansão do metrô, como viadutos. As duas novas plataformas ficarão nas Quadras 111 e 117. Processo semelhante ocorrerá em Ceilândia, nas EQNOs 1/3 e 9/11 e EQNOs 5/7 e 13/15. Com o acréscimo, a região administrativa mais populosa de Brasília passará a contar com sete estações.

Veículo leve sobre trilhos

Entre setembro e outubro deste ano, o governo lançará ainda licitações para o estudo de projetos de implantação do veículo leve sobre trilhos (VLT) em duas áreas de Brasília: um para sair da rodoferroviária e seguir até o fim da Esplanada e outro, do terminal de ônibus da Asa Sul ao da Asa Norte. Segundo Dourado, a companhia também pretende contratar outra análise para um terceiro VLT, no Sol Nascente, que integre a Avenida Hélio Prates com a Praça do Relógio.

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Início das obras do BRT de Salvador depende de verba federal

quinta-feira, 16 de julho de 2015

Da Prefeitura está tudo pronto. Licitação com as concessionárias de transportes já concluídas. Recursos próprios em caixa e financiamento com o BNDES e projeto de execução em dia. Falta, contudo, a contrapartida do Ministério das Cidades para que então a Caixa Econômica Federal possa liberar o financiamento do BRT, o sistema de transportes de ônibus urbanos em corredores exclusivos.

A obra, quando iniciada, tem prazo de conclusão de dois anos e vai ser alimentadora do sistema de metrô, transportando, na sua primeira linha em torno de 80 mil passageiros/dia através do corredor Lapa/Iguatemi. Além deste, dois outros corredores exclusivos, Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto, estarão integrados ao sistema, com estimativa aproximada do mesmo número de passageiros transportados.

A Prefeitura garante já dispor dos R$ 200 milhões para iniciar a obra. Outros R$ 200 milhões virão também dos cofres municipais, mas através de um financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e o restante dos recursos, que totalizam R$ 600 milhões, fazem parte da contrapartida do Ministério das Cidades, que não tem data de quando será liberado.

Conforme informou a secretaria municipal de Mobilidade Urbana, “está tudo pronto. Falta apenas a parte do Governo Federal”. De acordo com o órgão da prefeitura, não existem quaisquer pendências do ponto de vista administrativo e financeiro da Prefeitura que possam ser usadas como entrave para o início das obras. A Lei diz que o município, para ter a obra precisa de um plano de mobilidade urbana. E isso a prefeitura já tem com o PDDU (Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano) e todos os licenciamentos para dar andamento à obra.

Projeto prevê intervenções viárias e macrodrenagem 
Atualmente uma viagem entre o Iguatemi e a Estação da Lapa não dura menos que uma hora nos horários de pico. Se essa mesma viagem for feita no traçado projetado para o BRT (Lapa, avenida Vasco da Gama, Lucaia, Av. Juracy Magalhães e Avenida Antonio Carlos Magalhães) essa viagem poderá ser de uma hora e 30 minutos a duas horas. Com o BRT a estimativa é que esse percurso seja feito em 16 minutos, em vias exclusivas e sem semáforos.

O projeto do BRT já foi concluído há um ano e para ser executado vai precisar de intervenções no atual sistema viário e de macro drenagem nos três corredores exclusivos do sistema. O primeiro deles é justamente o da linha Lapa/Iguatemi, que  terá quatro complexo de viadutos – antiga Coca Cola/Garibaldi, Hospital Aliança,  antigo Tereza de Lisieux e Hiperposto.

Nesse trajeto os ônibus especialmente projetados parta o sistema, trafegarão em corredores exclusivos implantados sobre os atuais canais de drenagem pluvial localizados sob o canteiro central das avenidas Vasco da Gama, Juracy Magalhães e Antonio Carlos Magalhães. É justamente aí é que se situa o entrave, pois para essas obras é que estão previstos os recursos do Ministério das Cidades, no valor de R$ 200 milhões. Os dois outros corredores – Iguatemi/Pituba e Orla/Aeroporto – vêm em seqüência após a conclusão da primeira etapa.

Esse “pequeno” entrave já dura mais de um ano e por conta disso, Salvador, com seus quase três milhões de habitantes, vai ficando para trás em relação a outras capitais e cidades de menor porte, dispondo apenas de um sistema de transporte que depende na sua quase totalidade do transporte pelo sistema convencional de ônibus. A exceção de São Paulo e Rio de Janeiro, maiores que a capital baiana, Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife ,Porto Alegre, Belém, Curitiba, Goiânia, Vitória, Cascavel, Marigá, Uberaba e Uberlândia já dispõem do sistema.

Edital para VLT sai em agosto
O projeto veio depois do BRT, mas a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), ligando o bairro de Paripe, no Subúrbio Ferroviário de Salvador, na Avenida da França, no Comércio , está mais próximo de sair do papel e se tornar uma realidade. É que o Governo do estado anuncia que em agosto lança o edital para a construção da linha. Serão 18,5 km e o equipamento deve transportar cerca de 100 mil pessoas por dia. O custo da obra será de R$ 1,1 bilhão,dos quais R$ 552 milhões virão do Governo Federal e R$ 448 do Governo do Estado.

O VLT vai usar a maior parte no atual trajeto dos trens suburbanos, que cobrem em 13,5 quilômetros as distâncias entre Paripe e a Calçãda. Serão acrescidos 3,5 quilômetros a partir da Estação da Calçada até a Avenida da França, no Comércio, e mais 1,5 quilômetro entre Paripe e a localidade de São Luís, já próximo ao acesso para a Base Naval de Aratu e São Thomé de Paripe, nos limites do município.

O presidente da Companhia de Transportes da Bahia (CBT), Eduardo Coppelo, explicou que o processo licitatório está quase pronto e deverá acontecer em agosto, com previsão de assinatura do contrato para início das obras em dezembro deste ano. A partir daí o VLRT deverá se tornar realidade em dois anos e meio. Para tanto já está previsto no Plano Plurianual de 2016/19 o recurso de R$ 1,1 bi para o VLT. Pelo projeto, cada viagem entre Paripe e o Comércio deverá durar até 35 minutos,  com paradas em estações. No trajeto dos atuais trens suburbanos serão feitas melhorias nos trilhos e estações, implantação de tecnologia de controle de tráfego e aquisição de trens com ar condicionado. No trecho entre Calçada e o Comércio não haverá desapropriações e construção de viadutos, mas sim de passagens compartilhadas com o atual sistema viário.

O que é o BRT
O Bus Rapid Transit (BRT) é um sistema de transporte urbano que utiliza ônibus especiais e de tráfego rápido em sistemas de vias exclusivas, evitando-se o congestionamento do tráfego com outros veículos. Para tanto costuma utilizar os canteiros centrais das avenidas, para evitar atrasos nas viagens, e utilizando-se de estações com cobrança de tarifa fora do veículo, reduzindo o atraso do embarque e desembarque dos passageiros. No Brasil, além de Curitiba, o BRT já funciona em 17 cidades. O primeiro sistema de BRT implantado no Brasil foi na cidade de Curitiba, no Paraná, em 1974). Para que o sistema possa operar com eficiência é necessária a implantação de corredores ou faixas  exclusivas para os ônibus, sem que sejam afetadas pelo congestionamento do tráfego normal de veículos. Faixas separadas podem ser elevadas, em depressão ou por dentro de túneis, que podem ser compartilhadas com metrôs ou até mesmo táxis.

“minimetrô”
O sistema VLT (Veículos Leve sobre Trilhos) é  uma espécie trem que trafega em meio a carros nas grandes cidades. Tem os mesmos sistemas de tecnologia, conforto e controle de tráfego do metrô, mas suas composições são menores, daí ser chamado por muitos brasileiros de “mini metrô”.

Diferente do metrô ou do BRT, que têm espaços próprios, o VLT compartilha esses espaços nas ruas com o sistema viário por ônibus e carros. No caso de Salvador, como explicou o presidente da Companhia de Transportes da Bahia, Eduardo Coppelo, esse compartilhamento vai se dar num trecho de 3,5 quilômetros, entre a Calçada e a Avenida da França, no Comércio. 

Nos demais trechos, da calçada até Paripe, será usado os atuais trilhos dos trens suburbanos que ainda estão em operação. Para evitar os acidentes com as interseções no atual sistema viário da área, Coppelo explica que será utilizada tecnologia de com trole de tráfego de última geração, inclusive no controle da velocidade dos trens. “No trecho do Subúrbio Ferroviário ele poderá atingir até 70 quilômetros por hora”, explica.  

por Adilson Fonsêca
Informações: Tribuna da Bahia


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Metrô DF vai receber mais dez trens até 2017

sexta-feira, 8 de maio de 2015

O Distrito Federal já está elaborando os editais de licitação para a compra de dez trens e a construção de três estações de metrô na Asa Sul, nas quadras 104, 106 e 110. Os recursos virão de um empréstimo da Caixa Econômica Federal no valor de R$ 737 milhões.

De acordo com a chefe da Assessoria Financeira e Comercial do Metrô, Tânia Paula Santana, a documentação para a realização do empréstimo já está bem avançada.

O presidente do Metrô, Marcelo Dourado, explicou que os vagões só devem entrar em operação daqui a dois anos, mas a construção das estações na Asa Sul vai durar menos tempo.

Além dos trens para o metrô, os recursos também servirão para a compra de dez vagões para o VLT, veículo leve sobre trilhos.

Segundo dados do Metrô, os trens vão andar em três corredores: um entre o Sol Nascente, Ceilândia, Taguatinga e Riacho Fundo, outro na área central de Brasília, ligando a Rodoviária à Esplanada dos Ministérios, com dois “braços” (um para o Cruzeiro/Sudoeste e outro para a L4 em direção à UnB); e o terceiro que vai ligar a avenida W3 Sul à W3 Norte.

Por Roberta Lopes
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Sobrecarga de metrôs e trens reduz capacidade de transporte de passageiros

terça-feira, 7 de abril de 2015

Em 2014, o setor metroferroviário brasileiro chegou próximo ao limite da sobrecarga de passageiros, ao ver desabar a evolução do número de pessoas transportadas. De 2010 a 2013, o número de passageiros aumentava cerca de 10% ao ano. De 2013 para 2014, a evolução foi de apenas 4,4%, ou seja, de 2,747 bilhões para 2,868 bilhões de cidadãos, informa a Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos - www.anptrilhos.org.br), que representa 99,7% dos operadores públicos e privados de trens de passageiros e de metrôs do Brasil.

A entidade divulgou ontem (6), em Brasília, o "Balanço do Setor Metroferroviário 2014/2015". O estudo mostra que a expansão da rede metroferroviária segue em ritmo lento, tanto que apenas 30km de novas linhas férreas para passageiros foram construídas em 2014, um crescimento de apenas 3% em quilometragem de novos trilhos. (leia mais adiante).

"A sobrecarga dos sistemas metroferroviários, que observamos, tem sido indicada por nossa Associação nos últimos anos: o Brasil precisa aperfeiçoar suas políticas voltadas tanto à expansão quanto à modernização deste transporte público – e com urgência. Afinal, os sistemas sobre trilhos transportam 9,8 milhões de passageiros diariamente", afirma Roberta Marchesi, Superintendente da ANPTrilhos.

Agenda de projetos e propostas
Segundo a executiva, a ANPTrilhos finaliza documento setorial com diversas propostas e análises técnicas, que tem por objetivo embasar futuras políticas públicas. "Esta agenda de projetos e propostas será entregue aos poderes Executivo e Legislativo, agora em abril, como forma de contribuição dos operadores metroferroviários às autoridades responsáveis pela formulação das políticas públicas de transporte", diz a Superintendente.

"Embora devamos reconhecer os esforços dos governos em direcionar recursos financeiros para a expansão dos sistemas sobre trilhos, infelizmente, não é suficiente; é preciso mudar a legislação, desenvolver projetos consistentes, sustentáveis, que levem em conta na fase de planejamento a expectativa de crescimento do país décadas à frente, bem como estabeleçam a garantia do equilíbrio econômico-financeiro para que os operadores públicos e privados possam investir na melhoria contínua da qualidade da prestação dos serviços aos cidadãos", acrescenta Marchesi.

"O balanço que divulgamos hoje demonstra que, embora o transporte de passageiros sobre trilhos seja um serviço de utilidade pública, não recebe tratamento preferencial nas políticas públicas. Nossa agenda de projetos e propostas pretende sensibilizar os governantes a mudar este quadro", afirma.

Olimpíadas 2016
A ANPTrilhos apresentou também avaliação sobre o andamento das obras para a expansão metroferroviária na cidade do Rio de Janeiro, sede das Olimpíadas de 2016. "Os projetos estão seguindo o cronograma previsto e, a continuar no atual ritmo, serão concluídos a tempo dos Jogos", diz Roberta Marchesi. Ela exemplificou que o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) do Rio de Janeiro deverá entrar em testes até o final deste ano.

Aumento de custos pressiona operação metroferroviária
A executiva da ANPTrilhos também destacou os impactos da tarifa de energia elétrica e da política de desoneração da folha de pagamento no custo do transporte. "São dois impactos significantes sobre os custos da operação metroferroviária, o que desequilibra sensivelmente o balanço entre despesas e receitas. Os operadores precisam ter fôlego financeiro para investir em manutenção e modernização dos sistemas sobre trilhos, que já estão sobrecarregados, como mostra o balanço anual do setor", afirma a Superintendente da ANPTrilhos.

Desde que o Brasil adotou a política de bandeiras tarifárias, a conta da eletricidade tem sido salgada para todos os operadores do transporte de passageiros sobre trilhos. A ANPTrilhos fez as contas e verificou que, somente com o sistema de bandeiras, o custo com energia saltou cerca de R$ 21,5 milhões.

"Os operadores metroferroviários passaram a ter que arcar com aumento real de 95% na conta de energia elétrica nos últimos cinco meses sem a correspondente compensação de receitas. É algo extremamente preocupante", diz Marchesi. Este impacto poderá ter que ser compensado com aumento de tarifas. "É preciso equacionar esse desequilíbrio urgentemente", acrescenta.

Se a intenção do governo em alterar a atual Política de Desoneração da Folha de Pagamentos virar realidade, o custo com mão de obra no setor metroferroviário aumentará cerca de R$ 75 milhões, apenas considerando os quatro maiores operadores desse transporte público, que operam nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo. Este impacto poderá afetar as contratações do setor, o que significa o fechamento de postos de trabalho.

A Associação defendeu a adoção de políticas públicas específicas para o setor metroferroviário, que busquem lidar com esses impactos para a garantia da qualidade na prestação dos serviços e da modicidade tarifária para os usuários.

A seguir, as principais constatações do Balanço do Setor Metroferroviário:

Passageiros:

- De 2010 a 2014, o número de usuários do setor de transporte de passageiros sobre trilhos cresceu a uma taxa média de 10% ao ano;

- Em 2014, foram 2,9 bilhões de usuários atendidos pelo sistema, representando uma evolução de 4,4% em relação a 2013;

- A previsão para 2015 é que os sistemas sobre trilhos transportem 3 bilhões de pessoas;

- Ao considerar o total de pessoas transportadas diariamente, ao longo de 2014, a ANPTrilhos observa aumento de 3%, em comparação a 2013. Atualmente, a rede metroferroviária recebe, por dia, 9,8 milhões de passageiros.


Rede metroferroviária

- A rede metroferroviária brasileira continua registrando um crescimento pouco significativo: apenas 3% em 2014.

- Em 2014 apenas três outros sistemas entraram em operação não comercial – o Monotrilho linha 15/SP, o Metrô Bahia/BA e o VLT de Sobral/CE – que, juntos, somam 22,9 km em extensão e movimentaram 2,6 milhões de passageiros;

- Com os novos sistemas, o setor fechou o ano de 2014 com 22 novas estações, sendo: duas no Monotrilho de São Paulo; cinco no Metrô Bahia; 12 no VLT de Sobral; uma na Via 4; uma no Metrô SP; e uma no Metrô Rio;

- No total, o sistema de transporte de passageiros sobre trilhos conta com 1002,5 km de extensão, divididos em 40 linhas, 521 estações e uma frota de 4.300 carros (terminologia técnica para os trens);


Sustentabilidade

- O consumo de energia elétrica das operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos em 2014 foi de 1.800 GWh. Isso representa cerca de 0,4% do consumo total energético do país;

- Os modernos trens contam com motores de corrente alternada. A tecnologia consome entre 25% a 30% a menos de energia do que os trens mais antigos. No entanto, o Brasil ainda tem em operação trens muito antigos, que consomem muita energia elétrica;

- Considerando os padrões dos diversos meios de transporte no mundo, os sistemas sobre trilhos chegam a emitir cerca de 60% menos gases de efeito estufa (GEE) do que os automóveis e 40% menos do que os ônibus;

- Mesmo com a significativa contribuição do transporte sobre trilhos para a qualidade ambiental e para a sustentabilidade das cidades, a participação desse tipo de sistema representa apenas 3,8% da matriz de transporte urbano;

- Além da redução do impacto ambiental, a implantação dos sistemas sobre trilhos se destaca também pela alta capacidade de transporte. Uma única linha implantada de metrô, por exemplo, é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido;

- Os sistemas sobre trilhos necessitam de 20 vezes menos espaço urbano do que outros modos de mobilidade, o que se traduz em qualidade de vida nas cidades, em especial nas de médio e grande porte;

- O sistema metroferroviário de passageiros no Brasil é responsável pela retirada das ruas de mais de 1,1 milhão de carros e mais de 16.000 ônibus, por dia, onde há sistemas sobre trilhos implantados;

- Os benefícios promovidos pelo sistema sobre trilhos, se monetizados, teriam gerado em 2014 um ganho da ordem de R$ 20 bilhões à sociedade.


Empregos

- O setor metroferroviário continua ampliando a sua força de trabalho e em 2014 a geração de empregos subiu mais 8%, o que representa um aumento de 2.780

contratações. Em 2012 eram 32,3 mil empregados nos sistemas metroferroviários; em 2013, 33,4 mil. E, em 2014, o número saltou 6,3%, ou seja, passou para 35,5 mil funcionários;

- Considerando as expansões e os novos sistemas que estão sendo implantados, as previsões para os próximos cinco anos são muito positivas. Estima-se que, até o final de 2019, o setor praticamente dobre o seu quadro atual, chegando a 60 mil empregados.


Olimpíadas 2016

- Cinco projetos metroferroviários no Rio de Janeiro já estão em dia com os respectivos cronogramas:

Renovação de 4 linhas da SuperVia;

Ampliação e modernização da Linha 1 do Metrô (concluído);

Implantação da Linha 4;

Modernização da Linha 2 do Metrô (concluído);

Porto Maravilha - 6 linhas de VLT.


Projetos – Cenário 2020

- São 20 projetos, já contratados ou em execução, que permitirão ao Brasil dar um grande passo para ampliar sua rede metroferroviária até 2020. São 336 km em execução, que incluem metrôs, trens urbanos, VLT, monotrilho e trens regionais;

- Além dos projetos que estão contratados ou em execução no Brasil e que já são uma realidade, o país tem uma carteira com mais de 18 projetos de sistemas sobre trilhos.

São mais de 1.300 km em linhas que, se efetivados, poderão duplicar a atual malha brasileira.


Política de Desoneração da Folha de Pagamento

- Somente os quatro maiores operadores do setor metroferroviário nacional calculam, só para 2015, um acréscimo de custo da ordem de R$ 75 milhões, valor que seria destinado a manter as contratações feitas em 2014, aumentar os postos de trabalho e ampliar o programa de capacitação de mão de obra;

- Último a ser inserido na política de desoneração, o setor metroferroviário recebeu efetivamente o benefício apenas em 2014. Com a garantia da manutenção dessa política, os operadores mantiveram o ritmo das contratações tanto que, no ano passado, os postos de trabalho aumentaram 8%;

- Diante do aperto fiscal, os operadores do setor avaliam a sua permanência na política de desoneração ou o retorno ao antigo sistema, que prevê o recolhimento de 20% sobre a folha de salários;

- A ANPTrilhos se mobiliza para obter o mesmo enquadramento de outros segmentos do setor de transportes, que também estão inseridos na Política de Desoneração da Folha e, atualmente, contribuem com uma contrapartida de 1% sobre a receita bruta. Nesse caso, mesmo com o reajuste na política de desoneração, o que faria com que o setor passasse a recolher 2,5%, ao invés dos atuais 2%, o impacto do aumento seria menor, garantindo a permanência de grande parte dos operadores nessa política, mantendo seus efeitos benéficos a todo ao segmento metroferroviário de passageiros.


Custo energético

- Além dos reajustes promovidos anualmente pela Aneel, as operadoras metroferroviárias foram surpreendidas por várias outras medidas que impactam de forma direta o custo da operação: os reajustes extraordinários promovidos pela Aneel, o início do sistema de bandeiras tarifárias e a cobrança individualizada das contas de energia;

- Considerando todas as altas desde outubro de 2014, existe um aumento real de 95% na conta de energia. Juntas, as despesas com energia e folha de pagamentos representam 70% das contas dessas empresas.

Informações: ANPTrilhos

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​Mais de 2,9 bilhões de passageiros foram transportados em metrôs e trens em 2014

O total de passageiros que utilizaram o transporte sobre trilhos nos deslocamentos diários, em 2014, chegou a 2,9 bilhões. Por dia, foram 9,8 milhões de pessoas que usaram metrôs ou trens. Os números contabilizam as viagens individuais realizadas pelos usuários dos sistemas e representa um crescimento de 4,4% na comparação com 2013. Os dados foram divulgados pela ANPTrilhos (Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos), nesta segunda-feira (6).

Conforme a entidade, o incremento na demanda não vem sendo acompanhado por uma expansão na malha capaz de atender aos novos usuários. No ano passado, entraram em operação (ainda em fase de testes) somente 30 quilômetros a mais de malha, que equivale a uma alta de 3% em relação a 2013. Os novos sistemas são o Monotrilho Linha 15 (SP), o Metrô Bahia (BA), e o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) de Sobral (CE). 

“Nos últimos anos, o número de passageiros cresceu a uma média anual de 10%, enquanto a malha expande menos de 1%. Isso explica o nível de congestionamento dos sistemas atuais, que têm uma demanda muito superior à oferta que se consegue pôr em operação”, avalia a superintendente da entidade, Roberta Marchesi. Para ela, é fundamental priorizar esse modal para desafogar o trânsito nas grandes cidades e garantir mais qualidade ao serviço prestado para os usuários. “Os investimentos são pequenos frente à necessidade. Além da expansão, os sistemas que já existem devem ser modernizados, para que possam oferecer mais assentos”, complementa. 

O Brasil tem 22 regiões metropolitanas com mais de um milhão de habitantes. Menos de metade delas têm redes de transporte alta capacidade implantados. 

A entidade destaca, ainda, que se cinco projetos novos projetos que estavam previstos para a Copa do Mundo – já com recursos garantidos – tivessem sido concretizados, a malha do país teria crescido 11%. As ações abandonadas foram: o Monotrilho de Manaus (AM), o VLT de Cuiabá (MT), o VLT de Brasília (DF), o Monotrilho Linha 17 de São Paulo (SP) e o VLT de Fortaleza (CE). Juntos, eles consolidariam um incremento de 79,4 quilômetros de linhas.  

Novos projetos

Conforme a ANPTrilhos, existem 20 projetos já contratados ou em execução, que correspondem à construção de mais 336 quilômetros de trilhos, entre trens urbanos e regionais, metrôs, VLTs e monotrilhos. A expectativa da entidade é que as obras estejam concluídas até 2020. 

Entretanto, há um receio de que os projetos sofram algum tipo de impacto decorrente das medidas de ajuste fiscal adotadas pelo governo federal e em razão das dificuldades financeiras enfrentadas por alguns estados. Isso porque a maior parte deles deve ser custeada por verbas públicas. 

“O setor tem acompanhado os movimentos do governo. É uma preocupação garantir a continuidade dessas obras. Temos alertado o poder público para a importância da manutenção desses investimentos, especialmente porque mobilidade é um gargalo nas médias e grandes cidades”, salienta Roberta. 

Quando concluídas, as novas linhas beneficiarão moradores de São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Ceará, Pernambuco, Bahia e Rio de Janeiro. 

Há, ainda, uma carteira de 18 projetos de sistemas sobre trilhos prontos para sair do papel. Juntas, todas as iniciativas praticamente duplicariam a malha brasileira, que hoje é de pouco mais de mil quilômetros.

Natália Pianegonda
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Expansão do Metrô-DF deverá ter início neste ano

terça-feira, 31 de março de 2015

A tão aguardada expansão do metrô do Distrito Federal começará a tomar forma neste ano. Está prevista para setembro a assinatura da ordem de serviço que permitirá o início das obras da primeira estação da Asa Norte, nas proximidades do Hospital Regional, o Hran. A expectativa é que o local fique pronto em 2018. Também no segundo semestre, devem começar a ser construídas duas paradas em Ceilândia e duas em Samambaia, a ser entregues no fim de 2017. Essas cinco estações totalizarão nove quilômetros de malha metroviária.

Em menor prazo, uma média de dois anos, deverão ser concluídas as estações das quadras 104, 106 e 110, todas na Asa Sul. Iniciadas em 1991, essas obras serão retomadas por meio de processos licitatórios, previstos para maio.

Até o fim de abril, a Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) pretende assinar contrato para a aquisição de dez trens, que devem entrar em circulação em 2017, e para a elaboração dos projetos básicos para a implementação do metrô em toda a Asa Norte e do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na W3 Norte e Sul.

A verba para a execução desses serviços será disponibilizada por meio do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal, no valor de R$ 1.656.130.000. Também fazem parte desse montante a modernização do sistema nos quesitos operacional e de comunicação, a ampliação da capacidade energética e o aprimoramento da segurança.

Planejamento e cultura

Em fevereiro deste ano, foi lançado o edital para contratar a empresa que elaborará o Plano de Desenvolvimento do Transporte Público sobre Trilhos e a Pesquisa de Mobilidade Urbana. O objetivo do Metrô-DF é fazer um planejamento, a médio e a longo prazos, do sistema de transporte público sobre trilhos da capital. A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento sustentável, idealizado para um futuro de 20 anos.

Outra iniciativa em andamento é o projeto Estação Metrô Cultura, que ocorre quinzenalmente na estação Central, na Rodoviária do Plano Piloto, em parceria com a Secretaria de Cultura. A proposta é abrir espaços para artistas locais e, ao mesmo tempo, proporcionar acesso gratuito a manifestações artísticas. A próxima apresentação será em 10 de abril, com o baterista André Togni, das 17h30 às 18h30. Essa ação é uma contrapartida dos artistas beneficiados com os recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC).

Tecnologia e sustentabilidade

Estão sendo instalados equipamentos de rede sem fio nas estações de Águas Claras, Central, Galeria e Guará. Com isso, a partir de 21 de abril, segundo o Metrô-DF, os passageiros dessas paradas poderão ter acesso livre à internet durante as viagens de trem. A intenção é que o serviço seja ampliado para as demais estações ainda em 2015.

Também neste ano está prevista a transformação da estação da Guariroba, em Ceilândia, em ponto sustentável. O projeto está sendo finalizado e será implantado com recursos de grupos nacionais e internacionais. "É apenas um projeto-piloto e pretendemos expandi-lo", explicou o presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado. A ideia é instalar placas para a captação de energia solar. Essa ideia surgiu em Nova York, onde a tecnologia é empregada desde 2005.

VLT

O Metrô-DF pretende implantar a rede integrada do veículo leve sobre trilhos (VLT), amplamente utilizada em todo o mundo. Movido a energia elétrica, esse transporte — uma espécie de bonde moderno —, além de não apresentar ruídos, terá circuito interno de TV e piso no mesmo nível da plataforma.

A ideia é instalar o sistema em quatro eixos, com início das obras previsto para o segundo semestre de 2016 e término no fim de 2018. O primeiro englobará Núcleo Bandeirante, Riacho Fundo, Taguatinga e Ceilândia — com um trecho específico para o Sol Nascente —; o segundo envolverá a antiga Rodoferroviária e a Esplanada dos Ministérios — com braço para o campus da UnB —; o terceiro passará por Cruzeiro, Sudoeste e Guará; e o último será na W3 Sul e Norte.

O presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, solicitou ao Ministério das Cidades — em reunião na última quarta-feira (25) — R$ 60 milhões para a elaboração do projeto básico e funcional da rede.

Fonte: Agência Brasília

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