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Usuários do Expresso DF reclamam da demora para embarcar e superlotação

segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

Em  funcionamento desde 2014, o BRT (ou Expresso DF) ainda está longe de transportar com conforto e dignidade os mais de 100 mil passageiros que utilizam o sistema todos os dias. Inaugurado com o intuito de reduzir o tempo de viagem de regiões administrativas mais distantes (como Santa Maria e Gama) até o Plano Piloto, o transporte é alvo de inúmeras reclamações. Os problemas vão da demora para embarcar nos coletivos e superlotação à desorganização das filas, esbarrando em falhas na infraestrutura das estações. Um prejuízo, já que o sistema custou R$ 659.227.845,16 aos cofres públicos e não atende plenamente aos usuários.
Foto: Daniel Ferreira

Na última quarta-feira (24/2), o Metrópoles fez o trajeto do Gama até a Rodoviária do Plano Piloto, que levou 42 minutos. O tempo neste trajeto foi realmente reduzido. Mas se levar em conta o que é gasto pelos usuários para chegar ao terminal fica maior. Isso porque antes de o sistema funcionar, os passageiros pegavam as linhas diretas para o Plano Piloto. Agora, precisam parar nos terminais do BRT.

Os problemas vão além. As filas no terminal chegam facilmente a 100 pessoas nos horários de pico e a falta de organização fica evidente. Dentro do coletivo não há espaço para os passageiros e alguns fazem a viagem sentados no chão e nas escadas. A operadora de caixa Natália Rodrigues, de 20 anos, é uma delas. “A gente não pega engarrafamento, mas é tudo muito bagunçado”, explicou.

“O problema é que agora tem muita gente para um ônibus que não tem capacidade de transportar todo mundo”, reclamou a estudante Gláucia Nascimento, de 18 anos, que faz o percurso de BRT de segunda a sexta-feira.

Leandro Montes de Oliveira (foto abaixo), de 17 anos, utiliza o serviço todos os dias. Ele, que pega o ônibus de Santa Maria para a Asa Sul, afirma que o sistema apresenta diversas falhas. “Foi um gasto desnecessário com o transporte público e a demora é muito grande”, desabafou o estudante.

A Secretaria de Mobilidade (Semob) admite falhas e informa que, em caso de o BRT sair com mais passageiros do que o previsto, uma denúncia é feita aos órgãos competentes. “Já foi identificado o descumprimento da tabela horária de algumas linhas do BRT Sul por parte da operadora, que será autuada pelo horário não cumprido e notificada e pelo descumprimento da ordem de serviço vigente”, garante a pasta.

Estrutura
A reportagem esteve em sete das dez estações que foram concluídas e verificou problemas em todas elas. Das três que funcionam normalmente (Terminal Gama e estações Caub II e Park Way), somente uma (Park Way) tinha a bilheteria ativa. Nas demais, o passageiro só embarca no BRT se tiver saldo no cartão do sistema.

Atualmente, o sistema de recarga dos cartões do BRT acontece nos terminais do Gama, Santa Maria e Park Way. Os usuários também conseguem colocar créditos na Rodoviária do Plano Piloto, Galeria dos Estados e em Taguatinga Centro.

Outro ponto de reclamação dos passageiros é a falta de painéis que indiquem os horários dos ônibus nas estações. A estrutura para os monitores existe, mas faltam telas em todos os terminais. “Tem dias que a gente chega a esperar uma hora”, completa Gyovanna.

A Semob informou que o usuário pode pesquisar os horários no site do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans). “Para isso, ele precisa colocar na pesquisa o número de quatro dígitos que aparece no painel luminoso que fica na lateral e na traseira do veículo”, completou.

Informações: Metropoles


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DFTrans muda boxes de 101 linhas na Rodoviária do Plano Piloto

quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O objetivo da mudança é organizar toda a operação do sistema viário na Rodoviária e não apenas melhorar o fluxo dos ônibus.

A partir de sábado (16), 101 das 167 linhas que circulam na Rodoviária do Plano Piloto terão os boxes para embarque e desembarque alterados. Segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), o principal objetivo é organizar a operação do sistema.

"A mudança será apenas nas baias ou plataformas de onde as pessoas acessam os ônibus", explica o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. "Nenhuma linha deixará de circular, e os horários e os itinerários não sofrerão modificações."

Com a alteração, destinos próximos ficarão aglutinados e haverá menor custo para o sistema — uma vez que serão necessários menos funcionários de cada empresa para acompanhar o serviço. Desde a licitação, em 2011, as vencedoras atuavam de forma pulverizada na Rodoviária do Plano Piloto.

Logística
As modificações ocorrerão nas plataformas A, C, D e E, respeitando a região onde as empresas atuam. Na plataforma A, ficarão as linhas da TCB, da Pioneira e da Piracicabana; na plataforma C, a Marechal, a São José, a Pioneira e a Piracicabana; na plataforma D, a Urbi; e na E, a Piracicabana e a São José. Na B, onde estacionam os coletivos do Expresso Sul, os embarques para Santa Maria e Gama serão invertidos.

Um box pode conter várias linhas de menor circulação, como o A7, aonde chegam oito itinerários diferentes. Já os boxes A3 e A4 serão destinados à linha 0.108 (Circular-Rodoviária Plano Piloto-Três Poderes), que praticamente sai a cada 5 minutos.

Informações sobre as mudanças estão disponíveis nos painéis eletrônicos e no posto da Gerência de Relações Comunitárias do DFTrans, no piso inferior da Rodoviária.

Veja as linhas que terão mudanças nos boxes:

Informações: DFTrans
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No DF, CPF será obrigatório para tirar passe livre estudantil

quarta-feira, 23 de dezembro de 2015

A partir de janeiro, alunos que quiserem se cadastrar ou recadastrar para tirar o passe livre estudantil terão de apresentar, além dos documentos já exigidos, o cadastro de pessoas físicas (CPF). Segundo o Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), a obrigatoriedade visa a diminuir as fraudes no benefício.

Para dar mais segurança ao processo, a autarquia começará a usar a base de dados da Receita Federal, por meio de parceria com o órgão federal, que terá início em 2016. "Acontecem muitos casos, combatidos por nós, de gente que passa informações falsas", justifica o diretor de Tecnologia da Informação do DFTrans, Luciano Helou. Segundo ele, a mudança também vai facilitar a prestação de contas aos órgãos de controle, já que a gratuidade, subsidiada pelo poder público, representa custo ao governo de Brasília.

A exigência do CPF pelo DFTrans será publicada no Diário Oficial do DF, em forma de instrução normativa, em parceria com a Secretaria de Mobilidade.

Quem pode ter o benefício
Têm direito ao passe livre estudantil estudantes dos ensinos superior, médio e fundamental, além de cursos técnicos e profissionalizantes com carga igual ou superior a 200 horas-aula. As instituições precisam ser reconhecidas pela Secretaria de Educação, Esporte e Lazer ou pelo Ministério de Educação e podem estar em área urbana ou rural. Alunos de faculdades teológicas ou equivalentes, que residam ou façam estágio obrigatório a mais de um quilômetro do local onde estão matriculados, também são cobertos pelo benefício.

Além do CPF, quem for se cadastrar ou recadastrar precisará apresentar os documentos que já são cobrados: formulário preenchido e impresso (no site do DFTrans); duas fotos 3x4 recentes; cópia de comprovante de residência; e comprovante de matrícula. Os postos onde é possível requisitar o passe livre estudantil também estão no site da autarquia.

Denúncias sobre mau uso
"Todo cidadão que verificar o mau uso do benefício deve nos informar por meio do nosso site ou pela ouvidoria, pelo 162", orienta o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. "Os recursos vêm de arrecadação tributária, é um dever de todos fiscalizar", acrescenta.

Como solicitar o CPF
O próprio estudante (quando maior de 16 anos) pode solicitar inscrição no cadastro de pessoas físicas. Abaixo dessa idade, exige-se representante legal, judicial ou um procurador. Há duas formas de se inscrever: presencialmente, nas agências do Banco do Brasil, da Caixa Econômica Federal ou dos Correios; ou pela internet, por meio de formulário eletrônico no site da Receita Federal. No primeiro caso, há custo máximo de R$ 7. No segundo, o serviço é gratuito, mas deve-se ter título de eleitor.

Informações: DFTrans

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No DF, Expresso Sul chega à W3 Sul

domingo, 6 de dezembro de 2015

Os passageiros do Expresso Sul tem disponíveis três linhas com destino à W3 Sul. Cada uma parte de um dos três terminais do sistema: Santa Maria (2303/W3 Sul), Gama (2205/W3 Sul) e Park Way (2207/Park Way/W3 Sul). A medida é outro avanço na reorganização das linhas de ônibus em Brasília.

A criação das rotas acarretou na substituição de cinco linhas regulares com destino à Avenida W3 Sul — duas do Gama (0.202 e 202.4) e três de Santa Maria (0.252, 252.6 e 0.272). Os veículos retirados desses itinerários serão transferidos para cobrir locais onde a necessidade é maior.

As mudanças no Expresso Sul se tornaram possíveis depois de um estudo iniciado em abril pelo Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) e pela Pioneira, empresa que opera o sistema. A partir desta quarta-feira (18), equipes da autarquia distribuirão folhetos sobre as alterações.

W3 Norte
As linhas que atendem a W3 Norte também terão mudanças. Por muitas serem conjugadas — ou seja, atenderem as áreas norte e sul —, o número de viagens para a W3 Norte precisou ser ampliado. Em Santa Maria, na linha 252.1, a quantidade passou de 69 para 84. No Gama, na 217.2 e na 0.218, o acréscimo foi de 20 para 36 e de 32 para 36, respectivamente. Ainda foram acrescentados horários nas linhas alimentadoras que operam em cada região. No Gama, serão 489 viagens ao todo, em vez de 402. Em Santa Maria, 347 no lugar de 282.

Horário de pico
A partir de sábado, as outras linhas expressas do Gama (2201) e de Santa Maria (2301), com destino à Rodoviária do Plano Piloto, circularão somente em horário de pico — das 5 às 9 horas e das 15 às 20 horas. Nos períodos de menor movimento — das 9 às 15 horas e depois das 20 horas —, o atendimento será feito pelas linhas paradoras. Nesse caso, o acesso aos ônibus será na plataforma inferior da Rodoviária do Plano Piloto. Até então, expressas param na plataforma inferior, e paradoras, na superior.

Já passaram pelo processo de reorganização de rotas de ônibus Águas Claras, Ceilândia, Cruzeiro, Núcleo Bandeirante, Recanto das Emas, Riacho Fundo I e II, Samambaia, São Sebastião, Sudoeste e Taguatinga. A ideia é que todas as regiões administrativas tenham modificações para atender o sistema de transporte público previsto em licitação em 2011. "Essa mudança amplia a oferta de ônibus e reduz o tempo de viagem", pontua o diretor-geral do DFTrans, Léo Carlos Cruz. Do Gama ao fim da W3 Sul, por exemplo, o passageiro pode chegar a economizar 18 minutos.

Informações: DFTrans

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Linhas de ônibus de Taguatinga e Ceilândia serão reorganizadas

quinta-feira, 12 de novembro de 2015

Seis linhas de ônibus da M Norte, em Taguatinga, e duas do setor P Norte, em Ceilândia, sofrerão alterações a partir da segunda (16). As mudanças são o início da racionalização dos itinerários nas duas regiões administrativas, que, por serem as mais populosas de Brasília, sofrerão modificações setorizadas.

A iniciativa é mais um passo do ajuste no sistema de transporte público do DF para tirar de circulação linhas pouco utilizadas e uni-las a opções já existentes. Com isso, segundo o diretor-técnico do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Márcio Antônio Ricardo de Jesus, fica mais fácil a assimilação dos itinerários pelos passageiros e aumenta a quantidade de viagens.

Além de Taguatinga e de Ceilândia, outras nove regiões passaram pelo processo: Riacho Fundo I e II, Recanto das Emas, Samambaia, Cruzeiro, Sudoeste, Núcleo Bandeirante, Águas Claras e São Sebastião. "Estamos trabalhando para garantir o que está previsto na licitação de 2011: um novo sistema de transporte", explica o diretor. Os próximos beneficiados serão Gama e Santa Maria, que terão outras opções de integração com o Expresso Sul. "Os estudos para que essas operações tenham início até o fim do mês já estão prontos."

Há cerca de 1,1 mil linhas cadastradas em Brasília. Baseado em estudos do DFTrans, em parceria com as empresas de ônibus que operam o sistema no DF, a expetativa é retirar as linhas subutilizadas e trabalhar com um modelo tronco-alimentado. Ou seja, opções que circulem dentro das regiões administrativas para levar passageiros a veículos de uma linha central, que segue para outros locais, como o Plano Piloto — a exemplo de como ocorre atualmente no Expresso Sul, em que os ônibus saem do terminal de 4 em 4 minutos.

Como funcionará

Em Taguatinga, as seis linhas que serão integradas a outras já existentes são: 368.2, 322.3, 323.5, 324.3, 358.1 e 364.1. Será criado um novo horário para a de número 0.368 durante a semana, às 22h10. 

A linha 322.3 deixará de circular, e trechos da QNL/QNJ e da Samdu serão atendidos pela 322.2. Os horários da 323.5 serão cumpridos pela 0.323, que passará também aos fins de semana. Os passageiros com destino à L2 Sul não pegarão mais a 324.3, e sim 324.1. A linha 0.358 receberá mais horários para atender quem usa o ônibus 358.1 — assim como a 0.364, para os que pegam o 364.1.

No P Norte, a linha 0.314 será readaptada e passará pela Comercial Norte e não mais pelo Pistão Norte. Com isso, absorverá os horários da 314.2 todos os dias da semana. Já a 314.1 passará pelo Pistão e não mais pela Comercial Norte, e assim rodará somente nos dias úteis e aos sábados, absorvendo os horários da 314.3.

O DFtrans entregará, a partir de sexta-feira (13), panfletos com todas as mudanças que ocorrerão na segunda-feira. Os novos horários e itinerários poderão ser consultados no site da autarquia a partir do início das alterações.

Ajustes

Para Jesus, diretor do DFTrans, por ser dinâmico e se tratar de uma novidade, é natural que o novo sistema necessite de ajustes. Para isso, o DFTrans faz monitoramento frequente na operação para detectar o que precisa ser melhorado. Os passageiros também contribuem com o processo de forma indireta pelo telefone 162 ou pelo site da Ouvidoria-Geral do DF.

Informações: Agência Brasília

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DFTrans amplia linha de ônibus entre Brazlândia e Ceilândia

terça-feira, 30 de junho de 2015

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) ampliará a linha circular 963.1, operada pela Expresso São José, a partir desta quarta-feira (1º). O itinerário liga a Gleba 4, em Brazlândia, a Ceilândia. Os ônibus partem dos Condomínios Vista Bela e Quintas do Amarante, no Núcleo Rural Boa Esperança — no entroncamento da DF-180 — e chegam ao Terminal do Setor O. Agora, passam a circular pela altura da QNM 28, oferecendo acesso ao Hospital Regional de Ceilândia, na Avenida Hélio Prates, e ao centro de Ceilândia. Antes, os ônibus seguiam só até a QNN 23.

Com essa ampliação na rota, os passageiros terão mais facilidade para chegar ao comércio central. Além disso, haverá mais opções de integração para o Plano Piloto ou outras regiões de Brasília. A integração poderá ser feita entre ônibus ou metrô, tanto no Terminal do Setor O quanto na Avenida Hélio Prates.

De acordo com DFTrans, a extensão da linha era um pedido frequente dos moradores, que precisavam se deslocar até o centro de Ceilândia.

Segundo o diretor-geral do DFTrans, Clóvis Barbará, essas mudanças nos itinerários têm o objetivo de adequar as rotas em todas as regiões, seja na zona urbana ou na rural. “As prioridades no momento são modernizar o sistema, atender melhor o usuário e manter o equilíbrio entre a oferta e a demanda.” Ainda de acordo com ele, a autarquia sempre privilegiará a integração no sistema público de transporte.

A linha circular é operada com um veículo convencional e conta com nove saídas diárias. Todos os itinerários e horários podem ser consultados no site do DFTrans.

Informações: DFTrans

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Câmara do DF aprova empréstimo para três estações e 10 trens do Metrô

quinta-feira, 7 de maio de 2015

A Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou na tarde desta terça-feira (5) o projeto de lei que autoriza o GDF a contratar empréstimo de R$ 737,1 milhões junto à Caixa Econômica Federal para a compra de dez novos trens para o Metrô. O texto foi enviado no início de abril pelo Poder Executivo com regime de urgência, mas sofreu rejeição entre os distritais.

O texto foi aprovado em votação simbólica em dois turnos com a presença de 17 deputados. Nenhum dos parlamentares em plenário manifestou oposição à proposta. Pela manhã, a Comissão de Orçamento e Finanças aprovou o substitutivo ao texto original do Buriti. O GDF precisa submeter o pedido de empréstimo ao banco.

O texto original também autorizava a contratação com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), mas o GDF diz que a operação com a Caixa oferece "menor exigência de contrapartida financeira". A garantia dada pelo governo é a arrecadação de ICMS.

 A compra dos novos trens faz parte do processo de expansão do sistema metroviário do DF. Em março, o Metrô disse ao G1 que abriria uma licitação para a conclusão das estações da 104 Sul, 106 Sul e 110 Sul.

As paradas começaram a ser construídas junto com as demais, em 1991, mas não foram abertas por falta de demanda. A inauguração das três estações obedece a uma diretriz do Plano Diretor de Transporte Urbano.

Para a conclusão das obras nas novas estações são necessárias intervenções como a finalização do acabamento, instalação de equipamentos e construção da passarela de pedestre ligando os eixos W e L. A construção deve durar dois anos e deve ser feita com recursos do PAC, ao custo de R$ 78,9 milhões.

Um estudo do Metrô aponta que mais 8,4 mil pessoas devem passar a usar os trens todos os dias, com a abertura das três estações. Atualmente o sistema conta com 140 mil usuários e funciona de segunda a sábado, das 6h às 23h30, e das 7h às 19h, aos domingos e feriados. O órgão também estuda ampliar o funcionamento nestes outros dias.

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Em Brasília, 40% dos deslocamentos são feitos por carros

domingo, 19 de abril de 2015

Prestes a completar 55 anos, Brasília, uma cidade planejada, luta para resolver o problema da mobilidade. A questão, no entanto, não será resolvida apenas com dinheiro, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7. É preciso estratégia para inverter de vez a lógica dos deslocamentos e jogar o automóvel para o último lugar nessa hierarquia. Além disso, a integração é apontada como chave para resolver os enormes problemas de deslocamento da capital. 
Foto: Andressa Anholete / 247
Para obter mais recursos, ainda este ano, Brasília deve apresentar um plano de mobilidade para o governo federal  para poder ter acesso a verba para realização de obras de melhoria do transporte. Chamado de PDTU (Plano Diretor de Transporte Urbano e Mobilidade), o plano, elaborado em 2011, será entregue ao Ministério das Cidades após ser revisado.

De acordo com dados do próprio PDTU, a distribuição modal no DF é dominada pelo carro: 39,2% dos deslocamentos são feitos por transporte individual, contra 31,5% em coletivo, 20,7% a pé e apenas 2,3% de bicicleta.

— O motorista está sempre em primeiro lugar no Brasil. Tanto na hora de fazer políticas públicas quanto no sistema viário e na sinalização. As prefeituras vivem fechando buraco de via, mas nada de consertar calçadas, afirma o coordenador-executivo do programa Cidades Sustentáveis, Maurício Broinizi.

De acordo com especialistas, para inverter esse quadro, a solução passa necessariamente por integração (tarifária e de modais), diálogo com a sociedade e educação. 

Estes pontos-chave estão presentes no plano de mobilidade apresentado pelo governador Rodrigo Rollemberg. A mudança de nome da Secretaria de Transportes para Secretaria de Mobilidade já foi vista por especialistas como um indício positivo. Para avançar mais, no entanto, será preciso vontade política para não cair nos vícios dos governos anteriores.

Agnelo Queiroz, por exemplo, fez alguns investimentos em mobilidade, como a construção de ciclovias, a implantação do Expresso DF Sul e a troca da frota de ônibus. Mas, se essas ações faziam parte de um projeto amplo de mobilidade, que ficou pela metade. 

O caso mais emblemático foi a construção das ciclovias. Com um projeto reciclado e desatualizado do governo anterior, a gestão de Agnelo construiu 600 km de ciclovias. Segundo o ex-governador, a maior malha do país. No entanto, os principais interessados – os usuários – reclamam que a obra carece em estratégia.

Um levantamento da ONG Rodas da Paz mostra que as ciclovias foram construídas em locais onde há os menores índice de acidentes envolvendo ciclistas. Brasília concentra 43,2% da malha e apenas 4% dos acidentes, enquanto Planaltina tem 16% das fatalidades com apenas 2,4% da  malha.

— A implantação das ciclovias se resumiu a um programa de obras e não chegou a ser um projeto de mobilidade. Satisfaz ao governo, às empreiteiras, mas não ao usuário, porque ele não foi ouvido, diz o especialista em mobilidade urbana e professor da UnB (Universidade de Brasília), Paulo César Marques.

O presidente da ONG Rodas da Paz, Jonas Bertucci, afirma que a campanha educativa para integração das bicicletas no trânsito foi muito descoordenada e tímida no governo anterior.

Outra política que ficou pela metade foi o projeto para os ônibus. A divisão do DF em bacias e a troca da frota são vistas como ações positivas pelos especialistas, mas não houve reestruturação do sistema nem racionalização das linhas. Além disso, a remuneração das empresas é pouco transparente.

— O financiamento do sistema é uma caixa preta. A planilha de custo das empresas não é pública. Não sabemos os itens que são ressarcidos, explica Marques.

O metrô, a menina dos olhos da gestão atual, deve receber bastante atenção deste governo. A começar pela liderança da companhia: o presidente do Metrô, Marcelo Dourado, é bastante próximo de Rollemberg. Este ano, há a previsão de construção de mais 7 km de trilhos, incluindo a primeira estação da Asa Norte, e de conclusão de um estudo para construir metrô em toda Asa Norte.

Para avançar, no entanto, o metrô precisará combater forças ocultas dentro da Secretaria de Mobilidade que, segundo interlocutores, pressionam em direção a políticas para veículos sobre pneus.

A questão da integração entre as regiões administrativas, o Entorno e Brasília também continua uma preocupação. Um dos compromissos do governo de Rodrigo Rollemberg é criar linhas de trem regionais.

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Metrô-DF lança edital para planejamento de transportes sobre trilhos

quinta-feira, 5 de março de 2015

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) lançou, nesta quarta-feira (4), edital de concorrência para contratação de serviços de elaboração do Plano de Desenvolvimento do Transporte Público Sobre Trilhos do Distrito Federal (PDTT/DF) e da Pesquisa de Mobilidade Urbana do DF (PMU/DF).

A sessão pública para recebimento da documentação e das propostas das empresas interessadas será dia 23 de abril, às 10h, no auditório da Companhia, em Águas Claras. O contrato será no valor de R$ 5.562.419,06.

Com o PDTT, a companhia fará um planejamento, a médio e a longo prazos, do Sistema de Transporte Público sobre Trilhos do Distrito Federal (STPT/DF). A intenção é seguir um modelo de desenvolvimento físico-sustentável e adequado ao padrão de atendimento da demanda por transporte urbano no DF, idealizado para um horizonte futuro de 20 anos.

Para subsidiar esse planejamento, será necessário levantar dados referentes à mobilidade urbana no DF, como viagens geradas por domicílio, modo de transporte dos deslocamentos, atributos socioeconômicos dos viajantes, entre outros.

"É bom deixar claro que transporte de alto impacto no mundo tem nome: trilho. O trem é a única forma de recuperarmos a mobilidade urbana e semiurbana nas médias e grandes cidades brasileiras. Precisamos recuperar o tempo perdido", afirmou o diretor presidente do Metrô, Marcelo Dourado.

O edital e seus anexos estão à disposição, das 8h30 às 11h30 e das 14h às 17h, no Edifício Sede do Complexo Administrativo e Operacional do Metrô-DF, na Avenida Jequitibá, 155, térreo, Águas Claras e no sítio www.metro.df.gov.br. Outras informações podem ser obtidas pelos telefones (61) 3353-7155/7112.

Informações: Metrô DF

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DFTrans disponibiliza novo sistema de consulta de ônibus

domingo, 11 de janeiro de 2015

O Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans) disponibiliza, a partir desta terça-feira (23), um novo sistema de consulta na internet que mostra detalhes dos itinerários de todas as linhas de ônibus que circulam pelo DF.  

A novidade permite aos usuários visualizarem, por meio de um mapa, o trajeto de cada ônibus. É possível também identificar todos os pontos de parada, os terminais rodoviários, além das estações do Expresso DF Sul e do Metrô.

A busca traz ainda – por meio de quadros informativos localizados à direita do mapa – informações das linhas (nome linha, tarifa e operadora), horários divididos por turno e dias da semana.

O novo sistema pode ser acessado pelo banner “Horários dos Ônibus” no site do DFTrans (www.dftrans.df.gov.br). As consultas por linhas e itinerários podem ser feitas por nome, número, origem ou destino.

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Passagem de ônibus em Cuiabá deverá subir para R$ 3,20

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

A tarifa do transporte coletivo urbano de Cuiabá, de R$ 2,80, pode sofrer reajuste após o dia 15 de janeiro, para R$ 3,20. Tudo dependerá da reunião do Conselho Municipal de Transporte e da decisão do prefeito de Cuiabá, no momento a cargo do parlamentar Júlio Pinheiro (PTB), enquanto Mauro Mendes segue de férias até o dia 18 do mesmo mês.

O diretor de Transporte da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana (Semob), Leopoldino Pereira, explica que assim que o Conselho se reunir, no mesmo dia sai a ata que será passada diretamente ao prefeito, que dará sua decisão a favor do valor, ou contra. Ainda, o prefeito poderá estipular uma tarifa menor que a de R$ 3,20 para a passagem de ônibus.

A planilha de custo foi definida pela comissão técnica da Semob, a pedido das empresas de ônibus, que querem aumentar a passagem de R$ 2,80 para um valor entre R$ 2,95 e R$ 3,20. 

“Não pode ser estipulado um valor a mais do que o Conselho apurou”, observa Leopoldino.

Os cálculos estão conforme a normatização do Ministério das Cidades, que deve acrescentar os custos e benefícios, tais como combustível, salário de funcionários das empresas de ônibus, insumos, cesta básica, entre outros.

Essa reunião, que vai convocar o Conselho Municipal de Transporte para a apreciação dos cálculos da planilha, tem que ser marcada a partir de 30 dias da publicação em Diário Oficial, que foi no dia 15 de dezembro de 2014. Logo após será sancionado o novo valor da tarifa pelo prefeito.

Outras capitais

Em São Paulo as tarifas das passagens de ônibus, trem e Metrô de São Paulo serão reajustadas a partir desta terça-feira (6). O valor da passagem passará de R$ 3 para R$ 3,50 nos ônibus municipais e transporte sobre os trilhos.

Recentemente o Rio de Janeiro teve um reajuste de mais de 13%, que passou de R$ 3 para R$ 3,40, e está em vigor desde sábado (3). No entanto, poderá ser suspesnso pelo Ministério Público (MP), que considerou o aumento inconstitucional, uma vez que na conta está sendo colocado o custo com a gratuidade do sistema e o investimento para a compra de ônibus com ar-condicionado. Ainda, o contrato de concessão deve levar em conta na hora do reajuste a inflação e os custos operacionais das empresas.

Na sexta-feira (02), em Salvador o reajuste da tarifa do ônibus coletivo foi de R$ 2,80 para R$ 3, e de Boa Vista, de R$ 2,60 para R$ 2,80, e estudantes pagarão R$ 1,40.

Os ônibus de Aracaju (SE), Belo Horizonte (MG), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE) e Rio Branco (AC) passaram a rodar com novas tarifas já em dezembro de 2014. 

Cinco capitais (Distrito Federal, Macapá, Porto Velho, Recife e Palmas) não reajustaram os preços em 2014 e afirmam que não o farão em 2015.

Informações: Circuito MT

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Mudanças na integração do sistema BRT de Brasília

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

A partir deste sábado (22), haverá mudança na operação dos ônibus que saem de Santa Maria e do Gama para, entre outras localidades, Cruzeiro, Sudoeste, Guará, Núcleo Bandeirante e W3 Norte e Sul. Esses usuários passarão a utilizar o sistema do Expresso DF Sul para ter acesso aos seus destinos, o que vai representar uma maior frequência de horários nas viagens.

Os passageiros com destino ao Cruzeiro, Guará, Lago Sul, Núcleo Bandeirante, Paranoá, SAAN, SIA, SMU e Sudoeste devem acessar os coletivos que fazem as alimentadoras e desembarcar nos respectivos terminais de integração (BRT). De lá, podem acessar os ônibus que fazem as linhas que rodam nos corredores exclusivos – Expressa e Paradora – até a Estação Park Way.

A partir dessa estação, devem se deslocar até os abrigos que estão nas margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (EPIA), ao lado da estação, para acessar os ônibus que os levarão até os respectivos destinos.

Já para os passageiros que utilizam as linhas que vão para a W3 Sul ou para o SIG haverá linhas saindo direto dos terminais de integração (BRT) para esses dois destinos. No chamado entre pico, essas linhas vão sair do próprio terminal do Park Way – não há necessidade de os usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

Rodoviária – Aqueles que utilizam as linhas com destino a W3 Norte, L2 Sul e Norte, Esplanada e Lago Norte também terão os itinerários alterados. Contudo, a integração não será feita na Estação Park Way. Eles terão que embarcar nas linhas do Expresso DF Sul (Expressa ou Paradora) até a Rodoviária do Plano Piloto para, de lá, realizar a integração para seus destinos.

Renovação – Com a mudança, os usuários que utilizam essas linhas passarão a ter acesso a coletivos novos da Pioneira. Mais de 50 veículos convencionais da antiga frota saem de circulação e 25 articulados – que serão remanejados entre as linhas – entram em operação, o que permitirá aos usuários se beneficiarem da integração.

“Para ter acesso ao benefício, esses passageiros devem adquirir um dos cartões do Sistema de Bilhetagem Automática (SBA). Assim, eles podem utilizar até três ônibus, no tempo máximo de 2 horas, pagando uma tarifa total de R$ 3”, explica o diretor-geral do Transporte Urbano do Distrito Federal (DFTrans), Jair Tedeschi.

Mudanças:

As linhas com destino ao SIA, Lago Sul e Paranoá sairão do abrigo da EPIA, ao lado da Estação Park Way do Expresso DF Sul, sentido Gama/Santa Maria para o Plano Piloto. As demais – SAAN, SMU, Guará, Núcleo Bandeirante e Sudoeste – na parada que está no sentido inverso.

As linhas que vão para a W3 Sul e SIG sairão dos terminais de integração do Expresso DF Sul do Gama e de Santa Maria nos horários de pico. Nos entre pico, sairão da Estação do Park Way. Não há necessidade de esses usuários se deslocarem para os abrigos da EPIA.

As linhas com destino à Esplanada, W3 Norte, L2 Norte, L2 Sul e Lago Norte serão acessadas na Rodoviária do Plano Piloto. Os usuários devem pegar as linhas do Expresso Sul (Expressa e Paradora) até a Rodoviária.

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