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CPTM encalha em velhos problemas das ferrovias que unificou

quinta-feira, 20 de agosto de 2015

O Metrô de São Paulo foi construído na mesma época que o da capital chilena, no final dos anos 1960. A diferença é que o daqui tem 78 quilômetros de trilhos e o de lá 92. Outra diferença é que a região metropolitana de Santiago do Chile, com cerca de 6,6 milhões de habitantes, tem a metade da população da capital paulista. Diariamente, em média, 4,7 milhões de pessoas passam pelas catracas das estações em São Paulo. O sistema exibe sinais de que já não dá conta da demanda e – ao que tudo indica – deve chegar ao final desta segunda década do século 21 com os mesmos 78 quilômetros.
AVENER PRADO/FOLHAPRESS
Um reforço poderia vir da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), com linhas que cortam a cidade em praticamente todas as direções e ligam ao centro da capital e entre si dezenas de cidades da Grande São Paulo. A CPTM, porém, transporta hoje 2,8 milhões de passageiros por dia, embora disponha de 260 quilômetros de trilhos. Obviamente, as condições estruturais das vias, estações e trens da companhia, por ter uma história bem mais antiga que a dos automóveis como meio de mobilidade, não foram pensadas para atingir a mesma velocidade e volume de passageiros do Metrô. Mas algumas medidas de modernização, que andam em marcha lenta demais para o ritmo da metrópole, demonstram que a malha ferroviária tem um potencial muito maior do que o oferecido.

Ao completar 23 anos, em maio, a CPTM orgulha-se de ter deixado para trás a imagem frequente de passageiros pendurados ou se equilibrando no alto das composições. Também são coisas do passado usuários sem pagar passagem, atravessando cercas esburacadas. O comércio nos vagões, em que ambulantes ofereciam doces, salgados, bebidas, cigarros, brinquedos, revistas e eletrônicos, disputando no grito a atenção dos passageiros com pedintes e pregadores religiosos, é mais controlado.

Mas faltou aos sucessivos governos, desde 1992, dar a merecida prioridade ao trem. À época, o então governador, Luiz Antônio Fleury Filho, assinou a lei que criou a CPTM ao lado do então vice e secretário estadual dos Transportes Metropolitanos, Aloysio Nunes Ferreira Filho, hoje senador (PSDB-SP).

“Fleury criou a CPTM para gerir concessões, uma empresa com estrutura ruim e de caráter provisório. E prometia reduzir os intervalos entre trens para três minutos. Mario Covas assumiu em 1995 e seguiu o mesmo caminho”, lembra o estudante de Planejamento Territorial na Universidade Federal do ABC (UFABC) Caio César Ortega, idealizador do Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana (Commu). Duas décadas depois, o intervalo ainda é um sonho cuja realização nunca é prioridade – e tampouco o orçamento é cumprido. De 2003 a 2014, o total orçado para o setor somou R$ 8,2 bilhões, em valores atualizados, mas R$ 1,1 bilhão deixou de ser investido.

Fora dos trilhos
A atual frota da companhia tem 196 trens. Em setembro passado, o BNDES aprovou financiamento de R$ 982 milhões para a compra de mais 35, a serem fabricados pela CAF Brasil, em Hortolândia, no interior paulista. A empresa é uma das envolvidas em supostas irregularidades praticadas em contratos de obras, serviços de manutenção e fornecimento de equipamentos celebrados pelos governos tucanos.

As denúncias abrangem integrantes dos governos Mário Covas, Geraldo Alckmin e José Serra, além de diretores de 18 empresas do setor metroferroviário, conforme revelações feitas por um executivo de uma das suspeitas, a multinacional alemã Siemens, em 2013. Na lista, inclui a francesa Alstom, a canadense Bombardier e a japonesa Mitsui. E a formação de cartel para celebração de contratos até 30% acima do valor, conforme estimativa do Ministério Público (MP) de São Paulo.

Os contratos de manutenção preventiva e corretiva com a CPTM são alvo de diversos inquéritos do MP paulista. Um deles, concluído em dezembro, examinou acordos assinados entre 2001 e 2002 para manutenção de composições com Alstom, Adtranz, CAF e Siemens – todas empresas com diversos acordos ainda em vigor com o governo de São Paulo.

No inquérito, os promotores pedem ressarcimento ao estado de R$ 418 milhões e a dissolução de dez empresas envolvidas. A matriz espanhola da CAF ficou de fora do pedido de dissolução, mas foi incluída no de ressarcimento. Na época, o promotor Marcelo Milani disse acreditar em irregularidades nos novos contratos, que poderiam ter sido evitadas se o MP tivesse levado adiante as investigações em 1997, quando as autoridades da Suíça já verificavam pagamento de propinas.

Ainda em dezembro, a Polícia Federal indiciou 33 executivos. Entre eles, um ex-presidente da CAF, Agenor Marinho Contente Filho, e um ex-presidente da CPTM, Mário Bandeira, cujo nome circula entre trabalhadores da companhia como o “cunhado de Alckmin”, além de quatro diretores. Bandeira foi defendido, elogiado e mantido no cargo pelo suposto cunhado até o final de fevereiro.

A lista inclui o ex-diretor de operações e manutenção José Luiz Lavorente, o diretor de engenharia e obras Ademir Venâncio de Araújo (que teria US$ 1,2 milhão em cinco contas na Suíça), o diretor de operações da estatal nas gestões Covas e Alckmin João Roberto Zaniboni (que teria lá US$ 826 mil), e Antonio Kanji Hoshikawa, diretor administrativo na gestão Alckmin (2003-2006).

Em abril, foi o Grupo Especial de Delitos Econômicos (Gedec), do MP paulista, que denunciou à Justiça diretores de 12 empresas por participação em esquema de contratos de fornecimento de trens e de manutenção assinados em 2007 e 2008, durante a gestão Serra. Entre eles, o executivo da CAF José Manuel Uribe e o ex-presidente da comissão de licitações da CPTM Reynaldo Rangel Dinamarco. Outras empresas com diretores denunciados foram as habituais Alstom, Bombardier e Tejofran.

A CAF tem outra ligação com a CPTM. O mesmo Agenor Marinho Contente Filho está vinculado à CTrens – Companhia de Manutenção. A empresa não mantém sequer um site para divulgar suas atividades. Porém, segundo o Sindicato dos Empregados em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana (Sinfer), a CTrens faz manutenção de composições das linhas 8 e 9 em um pátio da estatal na estação Presidente Altino, em Osasco, na Grande São Paulo. “Não se sabe ao certo como é feito o trabalho de manutenção. Eles não permitem a entrada de gente do sindicato lá”, diz o diretor do Sinfer Evângelos Loucas, o Grego. A CPTM não atendeu às solicitações de entrevista.

Sucateamento
Foco dos contratos investigados, a manutenção não é o forte das linhas. A mais sucateada, a 7-Rubi, é conhecida pelos velhos trens da série 1100, fabricados nos Estados Unidos entre 1956 e 1957, além de outros com a lataria remendada e goteiras nos vagões. Em julho de 2000, uma composição com falhas nos freios atingiu outro na estação Perus. Morreram nove pessoas, e 115 ficaram feridas. Vítimas e familiares ainda lutam na Justiça por indenização. Em julho de 2012, dois trens da mesma linha se chocaram na estação Barra Funda, matando cinco pessoas e deixando 47 feridas.

Aparentemente mais moderna, a linha 8-Diamante carece de reformas em sua via. Em dezembro de 2011, dois trabalhadores experientes foram atropelados e mortos por um trem durante uma inspeção regular nos trilhos, perto da estação Barueri.

Isso aconteceu menos de uma semana depois de três outros funcionários serem mortos entre as estações Belém e Tatuapé da linha 11-Coral. Dias depois, o governador Alckmin extinguiu a 3ª Delegacia de Polícia de Investigações sobre Infrações contra o Meio Ambiente, o Meio Ambiente do Trabalho e as Relações do Trabalho. Vinculada ao Departamento de Polícia de Proteção à Cidadania (DPPC), o órgão investigava as causas do acidente. Oficialmente, foi extinta para otimização dos recursos humanos e materiais.

Comparada ao Metrô, a linha 9-Esmeralda margeia o Rio Pinheiros, cortando bairros nobres da zona sul. Liga Osasco ao bairro do Grajaú, na zona sul. Recebeu investimentos, estações e trens novos entre 1998 e 2000, entre os quais os famosos espanhóis doados pela Renfe mediante contrato de reforma assinado por Covas, no valor de R$ 93,2 milhões, sem licitação. As panes, porém, são frequentes. Em fevereiro de 2011, um trem descarrilou próximo à estação Ceasa.

Partindo do Brás até Rio Grande da Serra, cortando São Caetano, Santo André, Mauá e Ribeirão Pires, municípios da região do ABC, a Linha 10 é outra com vagões velhos e estações malconservadas. A de Rio Grande da Serra tem passarela apoiada em uma estrutura metálica instalada emergencialmente. O telhado da única plataforma em operação tem péssimas condições, assim como os banheiros. A Linha 11-Coral, que vai do Brás à estação Estudantes, de Mogi das Cruzes, atende também o Expresso Leste, que vai da Luz a Itaquera, com menos paradas. Antes de receber trens novos para a Copa, a linha sofreu uma pane em 2008, deixando 60 mil pessoas sem transporte. Os passageiros apedrejaram o trem.

Intervalos crônicos
Autora do livro de crônicas A Viajante do Trem, Andréia Garcia, 42 anos, promove saraus na estação do Brás. Usuária da CPTM há 20 anos, ela publica toda semana em seu blog casos que só acontecem ali.

“Embora estejam mais confortáveis e com linhas novas, os trens ainda são superlotados. É preciso diminuir o intervalo, mas isso depende de mais trens e menos falhas”, diz. “Há várias linhas que não se concretizam como prometido, o que é sério. Isso dá a entender que, por ser investimento público, as verbas escorrem, como não deveriam, causando os atrasos que todos vemos a cada dia.”

Reforçando a queixa de seu colega Grego, do Sinfer, o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil, Leonildo Bittencourt Canabrava, cobra investimentos na manutenção da frota, das vias, da sinalização, da comunicação e do fornecimento de energia. “Os trens saem a cada cinco minutos, mas com a redução de velocidade e paradas entre as estações esse intervalo muda no trajeto. Do jeito que estão as vias, não há hoje como diminuir os intervalos”, afirma Canabrava.

Segundo ele, os maquinistas relatam os problemas que afetam as viagens. As soluções chegam a demorar três, quatro meses. Nas condições atuais, cinco trabalhadores levam uma hora para trocar um dormente, e os trens ficam sem circular por cerca de duas horas, no início da madrugada. Por isso, a curto prazo, é necessário contratar trabalhadores e investir em equipamentos mais modernos. E a médio prazo, tirar do papel o ferroanel, para que os trens de carga, lentos e pesados, deixem de usar as linhas dos trens de passageiros.

A companhia lucrou R$ 123,3 milhões em 2014, apesar de cortes. E informa em seus relatórios que moderniza os sistemas de energia, construindo e reformando subestações e cabines seccionadoras em praticamente todas as linhas; que revitaliza a faixa ferroviária em toda a rede, essencial para a conservação das vias; e que implementa os chamados sistemas de sinalização e de comunicação entre trens, centro operacional e estações. Porém, no final de fevereiro, suspendeu, por tempo indeterminado, diversos contratos.

Segundo o próprio governo paulista, foram suspensos 38 dos 252 contratos da estatal em obediência ao Decreto 61.061, assinado por Alckmin em janeiro sob alegação de equilibrar as despesas. As responsabilidades de falhas são lançadas sobre trabalhadores. Descarrilamentos e acidentes geralmente sobram para o maquinista.

São profissionais que estudam na própria CPTM para operar seus trens durante oito horas por dia, sem horário de almoço, fazendo refeições fracionadas a cada troca de composição na estação terminal – pouquíssimos deles almoçam, mas só porque conquistaram esse direito na Justiça. Entram a cada dia em horário e locais diferentes. Têm de estar atentos à sinalização e a qualquer nova trepidação na via e se antecipar a falhas na comunicação, muito frequentes. É quando é apertado o botão “prosseguir em velocidade reduzida” ou o trem é parado. “Toda atenção é pouca. Se avançar a sinalização, o trem sair do trilho ou bater no da frente, na melhor das hipóteses estamos na rua”, afirma Canabrava.

Conforme os sindicatos, falta manutenção também nas estações. Das 96, só 30% estão no padrão. Na Brás Cubas, há uma diferença de 30 centímetros entre o piso da plataforma e a porta do trem. A CPTM fala em construção, reforma e adaptação de estações, destacando a de Franco da Rocha, entregue ano passado, e obras nas de Suzano e Ferraz de Vasconcelos.

Porém, a estação de Francisco Morato, que já foi paga, não passa de um sonho da população. Licitada em 2009 e prometida para março de 2011, só deverá ficar pronta no final de 2017. O consórcio vencedor, Consbem/Tiisa/Serveng, cobrou

R$ 65,5 milhões para construir esta e a estação de Franco da Rocha, que já entregou. A CPTM pagou R$ 63,5 milhões. A estação provisória, desde 2010, tem plataformas estreitas. Para acessá-las, os usuários são obrigados a atravessar sobre os trilhos. O portão de saída não dá vazão principalmente no horário de pico. Não há acessibilidade para idosos e pessoas com mobilidade reduzida.

Daniele Almeida, estudante: só justificativas para sem fim
“A justificativa é que a estação fica numa área de aterramento, instável, que alaga e requer obras da prefeitura, como um piscinão. E que há briga na Justiça com o consórcio que perdeu a licitação”, conta a estudante de Jornalismo Daniele Almeida, 21 anos, moradora de Franco da Rocha.

Também integrante do Coletivo Metropolitano de Mobilidade Urbana, ela participou de reunião em junho com o presidente da CPTM, Paulo de Magalhães Bento Gonçalves. Daniele já chegou a ficar dentro de um trem lotado por mais de duas horas, no escuro, com as portas fechadas, entre as estações Pirituba e Piqueri. “Havia mulheres grávidas, pessoas passando mal. Só depois de uma hora e meia fomos informados de que faltou energia.”

O estudante da UFABC Caio Ortega afirma que a CPTM é “controlada por pessoas que não conhecem a empresa e tampouco sabem o que farão para reduzir a humilhação diária à qual o passageiro é submetido nos horários de pico”. Para ele, há dez anos o governo estadual subestimou a demanda dos subúrbios, para então se espelhar excessivamente no Metrô. “Ignorou as longas distâncias, negligenciou regiões que giram em torno de cidades como Jundiaí, Campinas, Santos e São José dos Campos, agravando a pressão sobre as rodovias e enfraquecendo o papel da ferrovia como serviço de metrô urbano e regional.”

A solução do problema, avalia o estudante, depende de reforma administrativa que afaste a CPTM do antigo sistema ferroviário e se volte para o cenário atual. E que constitua um plano de desenvolvimento apoiado nos trilhos, envolva as prefeituras e estimule planos diretores abrangentes. “O governo precisa ser menos preguiçoso, ouvir consultores, pesquisadores, a população, e acabar com os contratos e seus aditivos intermináveis que assina com as grandes empreiteiras que financiam sua campanha.”

Tabela mapa trens

Linha 7 –Rubi: Inaugurada em 1867, passou à E. F. Santos a Jundiaí e à Rede Ferroviária Federal. Trens velhos superlotados, problemas de sinalização e fornecimento de energia.

Linha 8 –Diamante: Criada em 1875 como Companhia Sorocabana, foi estatizada em 1919 e em 1971 tornou-se Fepasa. Carece de reformas. A manutenção dos trens piorou com terceirização desses serviços.

Linha 9 – Esmeralda: Entre 1998 e 2000 ganhou estações e trens novos. Superlotada, a linha mais bonita carece de subestação elétrica e tem gargalos nas integrações Pinheiros e Largo 13.

Linha 10 –Turquesa: Com a mesma origem da Linha 7, tem trens antigos, superlotados, panes elétricas e de sinalização. Como nas demais linhas, os trilhos irregulares precisam de reforma.

Linha 11 – Coral: Criada em 1875 para ligar São Paulo e Rio, tornou-se E.F Central do Brasil em 1889. Superlotada, necessita de novas estações e de sistemas de controle e sinalização.

Linha 12 – Safira: Construída em 1932 pela Central do Brasil, tem estações antigas, em péssimo estado de conservação, composições superlotadas e problemas elétricos e na sinalização.

Expresso Leste: Complementar à linha 11 Coral, para somente nas estações Brás, Tatuapé e Guaianases. Seus trens são os mais lotados de toda a rede.

Prejuízos generalizados

Dinheiro federal - Somente em aval para empréstimo até o momento, o governo federal já concedeu R$ 22 bilhões para o estado, junto ao BNDES, Banco do Brasil, Caixa Econômica e instituições multilaterais de fomento, como Banco Mundial, JBIC, BID, entre outros, para obras metroferroviárias.
Do PAC Mobilidade Urbana, o estado e as cidades paulistas ganharam R$ 4,5 bilhões a fundo perdido do Orçamento Geral da União. Serão R$ 400 milhões para a Linha 18–Bronze, monotrilho que ligará a cidade de São Paulo a São Bernardo do Campo, passando por Santo André e São Caetano.
Também serão repassados, a fundo perdido, R$ 1,3 bilhão do Orçamento da União para três projetos: a construção da Linha 13–Jade, duas novas estações na linha 9 e a reforma de 18 estações. A lista de obras é longa:

Atrasos – Os usuários deverão continuar se apertando por muito mais tempo. As razões dos atrasos vão de obras paralisadas pelo Tribunal de Contas por irregularidades em editais, em licitações e em contratos, a falta de recursos.

Extensão Linha 9 até Varginha – Orçada em R$ 727 milhões, a obra que inclui a estação Mendes foi prometida para 2014. Ainda em fase de desapropriação dos terrenos, tem novo cronograma para 2016, com recursos do PAC.

Linha 13-Jade – Ligação de São Paulo ao aeroporto de Guarulhos, com 12,2 quilômetros de extensão, ao custo de R$ 1,8 bilhão, deverá transportar 130 mil passageiros por ano. Prometida para 2014, não deve sair antes do final de 2017. Alckmin alega que faltam repasses federais, mas o projeto original não previa recursos da União.

Modernização de estações – Em 2007, o então governador José Serra (PSDB) prometeu modernizar 63 estações ao custo de R$ 2,5 bilhões no prazo de quatro anos. O prazo terminou em 2011, mas apenas 15 estações (23% do prometido) foram modernizadas.

Trens regionais – São Paulo a Sorocaba – Anunciado em 2013 e previsto para funcionar em 2017, não tem data para sair do papel. O projeto prevê investimento de R$ 4 bilhões, com a construção de trilhos e estações em Sorocaba e São Roque. 

Trem Intercidades – Litoral-Interior – Em dezembro de 2013, sem detalhar o projeto, Alckmin anunciou um trem ligando São Paulo, Santos, Jundiaí, Sorocaba, Campibnas e São José dos Campos. A primeira etapa começaria por Campinas. A ideia está parada no Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas.

por Cida de Oliveira
Informações: Rede Brasil Atual

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Metrô e CPTM decidem amanhã se começam greve no dia 27

terça-feira, 19 de maio de 2015

A noite de quarta-feira será decisiva para os quase oito milhões de passageiros que dependem do metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para se locomover em São Paulo e na região metropolitana. A partir das 18h, trabalhadores das duas empresas decidem, em suas respectivas assembleias, se começam ou não, no próximo dia 27, uma greve por tempo indeterminado. A última paralisação, realizada em junho do ano passado, durou cinco dias e comprometeu parcialmente os serviços do Metrô.

Os trabalhadores do sistema metroviário se reúnem a partir das 18h30 na quadra do sindicato, no Tatuapé, onde votará o indicativo de greve. Não houve acordo entre os trabalhadores e a Companhia do Metropolitano de São Paulo em três rodadas de negociação. A categoria pede a reintegração de 37 trabalhadores demitidos na greve do ano passado – ao todo, foram 42 demissões, mas cinco acabaram reintegrados ao serviço –, o pagamento de reajuste de 8,24% e de ganho real de 9,49%, mas afirma que o Metrô ofereceu 7,21% de reajuste. Os metroviários também pedem reajuste de 10,08% para os vales refeição e alimentação, diante de 7,21% que o Metrô propôs reajustar para os benefícios.

“Nossa expectativa é que o Metrô abra negociação, do contrário, a assembleia pode definir que marquemos greve junto com os trabalhadores da CPTM”, disse o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes. Sobre as demissões do ano passado, o dirigente admitiu que elas têm efeito intimidatório para uma nova greve, mas não apenas isso. “A reivindicação estimula as pessoas a pararem também, porque elas sabem que se trata de uma demissão covarde – tanto que há ordem de 15 de abril deste ano, da Justiça do Trabalho, para que sejam feitas essas reintegrações, mas o Metrô ainda não a cumpriu”, completou.

Pela CPTM, os três sindicatos que representam a categoria – Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Sindicato dos Ferroviários da Zona de Sorocabana e Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil – votaram já no último dia 8 o indicativo de greve. De acordo com as entidades sindicais, também a CPTM propôs índice de reajuste abaixo da inflação e nada de ganho real. A empresa propôs 6,65% e a renovação do Programa de Participação nos Resultados (PPR).

“Ainda tentamos negociar, mas este ano está uma situação atípica: não marcaram reunião, vieram com uma proposta, negamos, dia 7 deste mês, e desde então a CPTM não deu mais sinal. Pelo INPC, deveríamos ter pelo menos 7,9% de reajuste, fora os 10% de aumento real que pedimos. A crise financeira é grande para todo mundo, e o índice de inflação não satisfaz as necessidades do trabalhador – e olha que nem ganhamos ainda a equiparação salarial com os trabalhadores do Metrô, apesar de o serviço ser o mesmo”, destacou o secretário de Comunicação da Central do Brasil, Lourival Pereira Santos Junior. A Central faz as linhas 11-Coral da companhia, entre a estação da Luz e Mogi das Cruzes, além da linha 12-Safira, entre o Brás e Calmon Viana.

Metrô e CPTM negam falta de negociação

Em nota, tanto o Metrô quando a CPTM negaram que não tenham tentado negociar com os trabalhadores.

“O Metrô e o Sindicato dos Metroviários ainda estão no processo de negociação do acordo coletivo de trabalho. A questão das demissões encontra-se no âmbito da justiça e o índice de reajuste (IPC-FIPE) oferecido acompanha o que vem sendo praticado por empresas públicas e privadas”, informou o Metrô, em nota.

Já a CPTM destacou que, “na última reunião com os sindicatos que representam a categoria ferroviária, realizada no dia 7, a CPTM apresentou proposta para as cláusulas econômicas de reajuste de 6,65%, o que corresponde ao índice de inflação do período (base março), calculada pelo IPC/FIPE. As negociações se mantêm abertas”.

Por Janaina Garcia
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Estações da CPTM da Linha 11 - Coral terão distribuição de livros

quinta-feira, 14 de maio de 2015

No mês em que celebra os 23 anos de sua criação, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) promoverá mais uma ação de incentivo à leitura. Intitulado Livro Livre, o projeto será realizado na Linha 11-Coral, que neste mês também comemora os 15 anos da implantação do serviço Expresso Leste.

A distribuição de livros será realizada na estação Mogi das Cruzes, na próxima sexta-feira (15/05), das 10h às 13h. A estação Corinthians-Itaquera receberá a ação no sábado (23/05), no mesmo horário.

Os usuários que passarem pelas estações participantes do projeto encontrarão as bancas de doação de livros, com diversos exemplares. Entre as publicações disponíveis, destacam-se clássicos nacionais e estrangeiros, livros didáticos, infanto-juvenis, religiosos e de autoajuda.

A iniciativa estimula o bookcrossing, ação que incentiva o ato de ler e repassar o livro para outra pessoa, compartilhando o conhecimento adquirido. Além de contribuir cedendo o espaço para os projetos, a CPTM também fornece novos livros para distribuição.

Na estação Mogi das Cruzes, a ação será realizada em parceria com o Lions Clube Mogi Itapety, que já disponibilizou mais de quatro mil exemplares para a região. Já na estação Corinthians-Itaquera, a distribuição tem como parceiro o Projeto Adote um Livro, que também divulga o hábito do bookcrossing.

O projeto Livro Livre 

Desde 2006 a CPTM realiza o projeto Livro Livre, que neste ano chega à sua 10ª edição, promovendo uma corrente de leitura entre os usuários das seis linhas da companhia. A iniciativa propõe estimular o hábito da leitura, a partir da proposta de ler e repassar adiante os livros adquiridos nas estações participantes. 

Na última edição, em 2014, a ação foi realizada em 13 estações. Algumas delas, como Luz, Ipiranga, Palmeiras-Barra Funda, Brás, Francisco Morato, Vila Olímpia, Mogi das Cruzes, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra também receberam exemplares para serem disponibilizados aos empregados. 

Além da troca e circulação dos exemplares, o Livro Livre conta ainda com intervenções lúdicas e culturais, incluindo encontros com escritores e editores convidados pela CPTM. Nas nove edições já foram distribuídos mais de 130 mil títulos. 

Para quem quiser contribuir com a iniciativa, as doações podem ser feitas durante todo o ano nas estações da CPTM. 

Serviço: 
Evento: Projeto Livro Livre
Local: Estações Mogi das Cruzes 
Data: 15/05, sexta-feira, das 10h às 13h 
​Local: Corinthians-Itaquera 
Data: 23/05, sábado, das 10h às 13h


Informações: CPTM
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União libera R$ 122 milhões para duas obras de mobilidade em Mogi das Cruzes

quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

Duas grandes obras de mobilidade urbana em Mogi das Cruzes devem começar no primeiro trimestre de 2014. A mais esperada é a construção da avenida Guilherme Georgi, que criará um importante corredor para a cidade. Depois, vem a duplicação da Kaoru Hiramatsu, na Porteira Preta. Juntas, as obras somam mais de R$ 122 milhões. A assinatura dos contratos de financiamento dos projetos com a Caixa Econômica Federal ocorreu ontem no gabinete do prefeito Marco Bertaiolli (PSD).

Além das duas obras, o prefeito lembrou a implantação da segunda pista da avenida Julio Simões, que está orçada em quase R$ 11 milhões e deve começar na mesma época. A verba vem do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2. Para a Guilherme Georgi, o governo federal liberou R$ 77,5 milhões, com uma contrapartida de R$ 26,3 milhões da Prefeitura. É aguardado ainda um repasse de R$ 30 milhões do governo do Estado, que serão aplicados no projeto. Para a duplicação da Kaoru Hiramatsu, foram destinados 17,7 milhões da União e R$ 935 mil da administração municipal. 

A construção da Guilherme Georgi é esperada há cerca de dez anos pela administração. A via, que terá 8,5 quilômetros de extensão, criará uma importante ligação entre Jundiapeba e o centro, inclusive com o Terminal Central, além de desafogar o trânsito na avenida Francisco Ferreira Lopes, que também é usada por moradores de cidades vizinhas, como Suzano, Poá e Ferraz de Vasconcelos.

De acordo com Bertaiolli, a Guilherme Georgi começará na divisa com Suzano, sendo reformada no trecho de Jundiapeba. Ela servirá de ligação com o Rodoanel. Já em Brás Cubas, a via será aberta. Ela seguirá até a rua Tenente Onofre Rodrigues de Aguiar, que também será revitalizada. O projeto prevê um corredor exclusivo de ônibus, ciclovia e pista de caminhada. Em Jundiapeba e Brás Cubas, serão construídos miniterminais de ônibus, que terão ligação com as estações ferroviárias da Companhia Paulista de Trens Metropolitianos (CPTM). 

A avenida Guilherme Georgi faz parte do corredor leste-oeste que a administração municipal idealizou. Por enquanto, a Prefeitura só conseguiu recursos para a primeira fase, que contempla o trecho de Jundiapeba até o centro. No entanto, Bertaiolli informou que vai aguardar liberações futuras para levar o corredor do centro até César de Souza. A expectativa é de que, depois que a Guilherme Georgi for construída, o tempo para chegar de Jundiapeba ao centro de Mogi seja de 13 minutos de transporte coletivo. 

O prefeito ressaltou que a construção dos dois viadutos na cidade é fundamental para o plano de mobilidade. No momento, as obras estão em fase de projeto executivo, que está em Brasília (DF).

Informações: Mogi News


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Corredores exclusivos de ônibus começam a ser implantados em Mogi das Cruzes

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

A Secretaria de Transportes de Mogi das Cruzes informou que começa a implantar nesta semana corredores exclusivos de ônibus. O motorista vai ser orientado por 15 dias e depois multado se usar a faixa. A multa é de R$ 53,20, além da perda de três pontos na carteira de habilitação.

A Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, conhecida como Avenida dos Bancos, vai ter a faixa em toda a extensão. Pela via passam 4.585 veículos por hora, segundo a secretaria.

Atualmente a Rua Ipiranga, no Centro, já tem sinalização aérea indicando uma faixa preferencial para ônibus que vêm dos distritos de Jundiapeba e de Brás Cubas em direção aos terminais.

Ainda de acordo com a Secretaria, parte da Rua Presidente Campos Sales, que corta a Rua Ipiranga, também deve ser sinalizada.

Informações: G1 Mogi das Cruzes e Suzano


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CPTM interliga 22 municípios da Região Metropolitana de São Paulo

domingo, 13 de outubro de 2013

Conhecida por 2,7 milhões de passageiros que diariamente trafegam pelos seus trilhos, a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), vinculada à Secretaria de Transportes Metropolitanos, conta hoje com 250 km de vias operacionais, sendo 136,5 Km na cidade de São Paulo. A CPTM interliga 22 municípios da Grande São Paulo. É a melhor alternativa em mobilidade na Região Metropolitana, já que une ao centro da capital paulista municípios vizinhos localizados em variadas direções, como Jundiaí, Itapevi, Grajaú, Rio Grande da Serra, Mogi das Cruzes e Poá.

Criada em 28 de maio de 1992 a partir da promulgação da Lei 7.861, coube à CPTM assumir em abril de 1994 os sistemas de trens operados pela CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) e, em 1996, também aqueles operados pela Fepasa (Ferrovia Paulista).

Desta maneira, a herança assumida pela CPTM é de um sistema ferroviário de quase um século de existência. Por isso, vem executando uma de suas principais missões, que é promover a melhoria dos serviços. Consequentemente, o maior desafio hoje enfrentado é executar as obras sem deixar de atender aos usuários.


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Toda a infraestrutura da rede ferroviária está passando por um processo de modernização. As intervenções são feitas nos horários de menor movimentação de passageiros: finais de semana, feriados e madrugada. É uma medida que prolonga o tempo das obras, mas reduz os transtornos ao usuário no dia a dia.

As seis linhas passam por obras de modernização da infraestrutura, com a implantação de novos sistemas de sinalização, telecomunicações, energia, rede aérea e via permanente, além de uma readequação das estações mais antigas e renovação da frota de trens. Em outras linhas, a CPTM aguarda decisão de processo licitatório para iniciar obras. Quando as obras de modernização estiverem concluídas, a CPTM estará capacitada para operar com intervalos menores e aumentará a oferta de lugares. Atualmente, a Companhia já oferece 2.600 viagens diárias ao longo das suas seis linhas.

Desde 2006 o Governo do Estado adquiriu 105 novos trens para a CPTM, dos quais, 96 já foram entregues. Os demais entrarão em operação até o fim de 2013. Também estão sendo licitados mais 65 trens para reforçar a frota. Os novos trens têm monitoramento por câmeras, ar condicionado e informações eletrônicas para melhorar o conforto do usuário. Também são acessíveis a pessoas com deficiência e possuem portas mais largas para o embarque e o desembarque.

A CPTM tem como objetivo que as 90 estações tenham acessibilidade garantida. Atualmente, 38 estão adaptadas de acordo com as normas vigentes, 10 estão em obras e 12 em processo de pré-qualificação das empresas interessadas em executar as melhorias. As demais estações estão em fase de execução dos projetos básicos e executivos e/ou elaboração dos editais para contratar as empresas que vão elaborar os projetos específicos de acessibilidade.

Do Portal do Governo do Estado
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Em Mogi das Cruzes, Passageiros são contra sistema de ônibus que não utiliza cobrador

quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Passageiros que utilizam o transporte coletivo em Mogi das Cruzes reclamam do sistema em que o motorista é obrigado a acumular a função do cobrador. A TV Diário flagrou alguns coletivos circulando sem a presença de cobradores nesta quinta-feira (8).

Ainda segundo alguns passageiros, além do atraso nas viagens, existe também a preocupação com a falta de segurança, já que, na opinião deles, o motorista pode se distrair ao desenvolver as duas funções. O Sindicato dos Rodoviários também é contra o acúmulo de função.
"Eu já vi situações em que as pessoas têm de gritar para o motorista avisando que vai descer. Dai ele [motorista] tem de abrir a porta correndo. É complicado", detalha a dona de casa Sirlene das Graças Teodoro. A promotora de vendas Adriana Oliveira também não concorda com o sistema. "Ele [motorista] tem que cobrar e tem que parar. Dai atrasa. É ruim", detalha.


A reportagem esteve no Terminal Estudantes nesta quinta-feira (8) e flagrou alguns ônibus circulando sem cobradores. A situação, no entanto, não desagrada apenas quem utiliza o sistema de transporte coletivo em Mogi das Cruzes. Alguns motoristas também não concordam com o acúmulo de função. Um desses profissionais falou com a reportagem, mas preferiu não se identificar. Ele denuncia que é obrigado pela empresa a dirigir e cobrar. Quem se recusa a fazer a dupla função é punido.
"Às vezes eles mandam para a garagem e dão suspensão de três dias. Em outros casos dão advertência e até mandam embora", detalha. Ele concorda que o acúmulo de funções pode prejudicar a segurança. "Tira muito a atenção, ainda mais quando o ônibus está cheio. Não dá para ter a visão da porta e, por conta disso, acontece de fecharmos a porta enquanto o passageiro está descendo", explica o motorista.

Outras cidades
O assunto já causou polêmica na região antes. Em Itaquaquecetuba, por exemplo, os motoristas reclamavam bastante do acúmulo de função e tinham até o apoio dos passageiros, já que em muitas situações, filas se formam no embarque  por causa da falta de cobrador. A obrigatoriedade de ter um profissional só para receber e dar o troco foi transformada em lei, mas ela acabou revogada em novembro de 2009.

Em Ferraz de Vasconcelos, também foi aprovada uma lei há três anos que proibia os motoristas de receber o dinheiro da passagem. O Sindicato dos Rodoviários é contra a prática e diz que ônibus não pode ficar sem cobrador. "Nós sabemos que existem algumas linhas das quais as empresas reclamam que não têm passageiros. A gente até tolera que tem motoristas que trabalhavam com micro e que preferem fazer a dupla função por causa da comissão que ele ganha. Neste caso a gente tolera, pois não somos tão radicais. Agora tirar o cobrador de toda a frota nós não concordamos porque pode prejudicar a segurança", explica o presidente do sindicato, Félix de Barros.

Outro lado
Duas empresas operam o sistema de transporte público, em Mogi das Cruzes. Em nota, a CS Brasil informou que "em nenhum momento se definiu a extinção da função de cobradores em todas as linhas que servem Mogi das Cruzes. O que existe, já há alguns anos, é uma avaliação, linha a linha, para implementar o melhor modelo operacional, levando sempre em consideração o conforto e a segurança." A empresa ainda acrescentou que "algumas linhas com menor fluxo de pagamento em dinheiro passaram a operar sem cobradores, situação totalmente legal perante o Tribunal Superior do Trabalho" e reforçou que "antes de qualquer implantação ou alteração na execução dos serviços contratados, tem por princípio debater as iniciativas com todas as partes envolvidas, tais como sindicatos e órgãos municipais, sempre prezando pela transparência e cumprimento dos contratos, além do conforto e segurança dos clientes e cidadãos."

Já a Princesa do Norte disse que só vai operar sem cobradores nas linhas, se houver a aprovação do sindicato da categoria.

Informações: G1 Mogi das Cruzes
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Transporte coletivo de Mogi das Cruzes recebe 48 novos ônibus

segunda-feira, 29 de julho de 2013

O sistema municipal de transporte coletivo de Mogi das Cruzes já recebeu os 48 novos ônibus determinados pela Prefeitura para a renovação da frota. Com a entrada em operação dos novos veículos, a idade média dos ônibus que servem os passageiros da cidade passou para 2,25 anos. A medida faz parte das ações da Administração Municipal para a melhoria do atendimento à população.

Os novos ônibus substituíram veículos modelos 2009, os mais antigos do sistema. Eles são totalmente adaptados para o transporte de pessoas com deficiência, possuem a tecnologia Euro5, que diminui a emissão de gases poluentes na atmosfera, velocímetro visível para os passageiros e telemetria.

“O sistema de telemetria avisa aos operadores do sistema, em tempo real, sobre problemas que podem interferir na segurança do transporte, como temperatura do motor, falha na pressão do óleo, perfil de condução, excesso de velocidade e de freadas bruscas. Este é mais um avanço importante para que tenhamos um serviço de melhor qualidade para a população”, destacou o secretário municipal de Transportes, Nobuo Aoki Xiol.

Os primeiros 17 veículos novos foram apresentados à população no dia 8 de junho, no Parque Centenário. Nas semanas seguintes, outros ônibus foram incorporados à frota.

Os veículos já estão em operação nas linhas E102 (Jardim Pavão via Vila Paulista), E103 (Jundiapeba), E104 (Jundiapeba via CDHU), E108 (Jardim Universo/Alto do Guaianases), E109 (Jardim Aeroporto III), E110 (Jardim Layr via Jardim Esperança), E111 (Jardim Layr), C403 (Jardim Camila), C701 (Jardim Maricá) e C702 (Jardim Maricá via Cabo Diogo). A partir desta segunda-feira (29/07), também serão atendidas as linhas E112 (Vila Cintra) e E394 (Taiaçupeba).

O secretário lembrou ainda que a renovação da frota de ônibus do transporte coletivo traz vantagens aos passageiros porque diminui a ocorrência de problemas mecânicos e necessidade de manutenção dos veículos. “Isso tem uma influência direta na diminuição no número de atrasos e em perdas de partidas, colaborando para uma maior pontualidade das linhas”, disse Xiol.

Outra novidade dos novos ônibus é que eles possuem três portas. A saída adicional é preferencial para pessoas com deficiência ou com mobilidade reduzida, pois possui o elevador para o embarque e desembarque de cadeirantes. Como o fluxo de usuários por esta porta é menor, a expectativa é que os problemas com os elevadores diminuam, garantindo um atendimento melhor.

Semiexpresso

Recentemente, o sistema de transporte coletivo de Mogi das Cruzes também recebeu dois veículos com maior capacidade de transporte de passageiros para a linha semiexpressa que atende o Jardim Layr. A operação da linha acontece nos horários de pico e no sentido de maior movimento de passageiros.

No percurso bairro – centro, os ônibus da linha semi-expressa pegam os passageiros nos pontos até a avenida Conceição. A partir daí, os veículos param apenas nos pontos existentes na praça Francisco Urbano, em Braz Cubas, na esquina das ruas Ipiranga e Doutor Deodato Wertheimer e na avenida Narciso Yague Guimarães, em frente à Justiça do Trabalho.

Já no sentido inverso, os pontos de parada após a saída do Terminal Estudantes serão a praça Coronel Benedicto de Almeida, na avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, em frente à Igreja Universal, e na praça Francisco Urbano. Após isso, os veículos seguem para o bairro e fazem as paradas normais a partir da avenida Saraiva.

Informações: at11.com.br

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Passagens de ônibus intermunicipais de São Paulo sofrem reajustes a partir de domingo

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) irá reajustar as tarifas dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo e da Baixada Santista. O valor médio do reajuste da passagem será de 7,5% e já começa a ser aplicado no próximo domingo (2).

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD - São Mateus / Jabaquara -, operadas pela Concessionária Metra, terão reajuste de 9,68%. A tarifa passará de R$ 3,10 para R$ 3,40.

O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional de Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 8,5% - de R$ 35,00 para R$ 38,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,98%, passando de R$ 4,30 para R$ 4,60.


O cálculo das novas tarifas levou em conta a inflação do transporte coletivo nos últimos 18 meses, que inclui componentes específicos como óleo diesel, que aumentou 21,18%, e mão-de-obra que acumula dissídios de maio do ano passado e maio deste ano com variação de 17,24 %.

As tarifas dos serviços da Região Metropolitana de Campinas não serão reajustadas nesta data, por conta da licitação da concessão do serviço que está em andamento, cuja entrega da proposta dos concorrentes está marcada para o dia 06 de junho.

REAJUSTE POR ÁREAS
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1
Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2
Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 3
Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 4
Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 5
Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.
A menor tarifa será de R$ 2,25 e a maior de R$ 5,50.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

Menor tarifa: R$ 2,45; maior tarifa, R$ 9,80, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

Informações: Folha SP
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