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Promessa da Copa de melhorar mobilidade urbana não será cumprida em algumas cidades

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

A Copa do Mundo funciona como uma espécie de catalisador. Temos uma grande oportunidade de executar planos de investimentos e de melhorar a qualidade dos serviços nas grandes cidades, sobretudo o transporte público.”

A declaração, feita em setembro de 2011 pelo então ministro do Esporte, Orlando Silva, resume a principal justificativa do governo para que a população saudasse a realização da Copa no país: o legado para as 12 cidades-sede, que seriam beneficiadas com as obras de mobilidade urbana, necessárias não apenas para a competição, mas para os que residem ali. Um ano e quatro meses depois, porém, vários empreendimentos projetados para melhorar o transporte público e o trânsito foram cancelados – ou substituídos por obras de menor impacto.
A Matriz de Responsabilidades – documento do Ministério do Esporte que elenca toda as obras de infraestrutura para a Copa – previa 50 intervenções de mobilidade urbana e orçamento de R$ 11,59 bilhões quando divulgada em janeiro de 2010. Dessas 50, até agora foram canceladas 13 obras em dez cidades-sede: em Manaus, o Monotrilho Leste/Centro e o BRT (sigla para Bus Rapid Transit, o corredor de ônibus) do Eixo Oeste/Centro; em São Paulo, excluiu-se o Monotrilho da Linha 17-Ouro; em Brasília, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos, metrô de superfície; em Curitiba, a requalificação das vias do Corredor Metropolitano, em Natal, a reestruturação da Avenida Engenheiro Roberto Freire; em Salvador, o BRT no Corredor Estruturante Aeroporto/Acesso Norte; em Fortaleza, o Corredor Expresso Norte-Sul e o BRT Projeto Raul Barbosa; em Belo Horizonte, o BRT Pedro II/Carlos Luz; em Porto Alegre, o BRT Assis Brasil, e os BRTs Aeroporto/CPA e Coxipó/Centro, em Cuiabá.

Outras 16 obras de mobilidade foram incluídas posteriormente e são 53 as obras que constam hoje na Matriz mas a maioria de menor porte do que as canceladas ou interrompidas, e quase sempre realizadas no entorno dos estádios – e portanto relacionadas com acesso aos jogos, não com a mobilidade das cidades-sede. Por isso, o orçamento tem hoje quase 3 bilhões a menos do que o previsto: é de R$ 8,6 bilhões. Só na última revisão do documento, no mês passado, seis obras de mobilidade foram substituídas por outras oito obras de entorno. De prioridade máxima, o legado para as cidades-sede vai se reduzindo.
Em Salvador, por exemplo, em vez de um corredor do ônibus ligando o Aeroporto Internacional ao norte da cidade, serão feitas duas pequenas intervenções no entorno da Arena Fonte Nova, o estádio da Copa na Bahia, com custo de R$ 35,7 milhões, o que representa R$ 532 milhões de redução do investimento previsto. Nem o governo municipal – que queria o corredor de ônibus previsto – nem o governo do estado da Bahia, que pretendia incluir na Matriz o metrô de Salvador, em vez do corredor, tiveram os projetos contemplados. Por enquanto a população ficou sem corredor de ônibus e sem metrô – depois de uma negociação com o governo federal, o governo estadual conseguiu incluir o metrô, com orçamento de 3,5 bilhões de reais, no PAC de Mobilidade Urbana. Que nada tem a ver com a Copa.

São Paulo teve um caso semelhante: em vez do Monotrilho da Linha 17-Ouro, que ligaria o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, com orçamento previsto de R$ 1,881 bilhão, ganhou intervenções viárias no entorno do estádio do Corinthians, orçadas em 317,7 milhões.

Por que as obras param?

Além dos projetos que não saíram do papel, há casos mais graves de obras interrompidas por suspeitas de irregularidades. Em Brasília, por exemplo, as obras do VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), que ligariam o aeroporto ao Terminal Rodoviário da Asa Sul integrando-se ao metrô, começaram em setembro de 2009, foram incluídas em janeiro 2010 na Matriz de Responsabilidades da Copa do Mundo com orçamento de R$ 364 milhões, e paralisadas em setembro do mesmo ano pela Justiça por suspeitas de irregularidades. O responsável pela execução da obra era o governo distrital, que também contribuiria com R$ 3 milhões de custos.

A liminar que paralisou as obras foi concedida pelo juiz José Eustáquio de Castro Teixeira, da 7ª Vara de Fazenda Pública do DF, ao aceitar a denúncia do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), que apontou fraude na concorrência do Metro-DF com o intuito de favorecer duas empresas: a Dalcon Engenharia e Altran/TCBR. Segundo o Ministério Público, ambas seriam sócias ocultas e a vencedora da licitação, a Dalcon Engenharia, teria repassado R$ 1 milhão para a empresa “concorrente”. O ex-presidente do Metrô-DF, José Gaspar de Souza, foi acusado de manter vínculos estreitos com as duas empresas e exonerado em abril de 2010 pelo então governador do DF, Rogério Rosso (PMDB).

Em abril de 2011, o mesmo juiz exigiu que fosse aberta uma nova licitação para o VLT. Um ano depois, o secretário de Obras do DF, David de Matos, declarou que o primeiro trecho da obra do VLT não ficaria pronto até 2014 por causa dos atrasos provocados pelo cancelamento da licitação e a obra foi oficialmente retirada da Matriz a pedido do governador Agnelo Queiroz em setembro do ano passado.

Procurada pela Pública, a Secretaria de Comunicação do Governo do Distrito Federal (SECOM-DF) divulgou nota dizendo que “a retirada do VLT da Matriz de Responsabilidade da Copa será compensada pela readequação da DF 047, que liga a estação de passageiros do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek até a parte central da capital, com a implantação de uma via exclusiva dedicada a ônibus de passageiros, turistas e delegações.” E afirmou: a distância do estádio Mané Garrincha até o centro de Brasília é de 3 km, “o que facilita e incentiva o acesso a pé”.

Em termos de mobilidade urbana, Manaus ganharia duas obras importantes, previstas desde 2010: o Monotrilho Norte/Centro e o BRT no Eixo Leste/Centro, que seriam integrados. Ambas as obras, porém, foram excluídas da Matriz de Responsabilidades da Copa.
Monotrilho de Manaus não saiu do papel
A obra do monotrilho, orçada em R$ 1,307 bilhão, foi licitada em março de 2011 e quatro meses depois tornou-se alvo de investigação do Tribunal de Contas do Estado do Amazonas (TCE-AM). O relatório do TCE qualificou o projeto básico da obra de “incompleto e deficiente” e fez 32 restrições a ele – desde a falta de estudos técnicos preliminares até a ausência de estudos tarifários, dos custos de desapropriação e de justificativas para os valores apresentados. Sobre o edital, alvo de outras 27 restrições, o TCE disse que “não atende aos requisitos da Lei de Licitações e Contratos (8.666/93).

O relatório também registrou que os órgãos responsáveis pelo projeto básico do monotrilho (Secretaria Estadual de Infra-Estrutura) e pela licitação (Comissão Geral de Licitação) não se manifestaram mesmo quando acionados. E pediu a anulação da licitação, “por estar eivada de vícios que a tornam ilegal”, recomendando multar os chefes dos órgãos públicos envolvidos. Também solicitou o envio de cópias dos documentos da licitação ao Ministério Público do Amazonas para prosseguir com a investigação e à Caixa, que não liberou os recursos para a obra. Ainda assim, o projeto foi levado adiante pelo governo estadual, que executou todas as etapas que não dependiam de recurso federal.

Já o BRT tinha o custo previsto de R$ 290,7 milhões. O edital de licitação foi lançado em outubro de 2010. Tanto a CGU quanto o Tribunal de Contas do Amazonas, em fevereiro de 2011, apontaram falhas no projeto. Ainda naquele mês, em ação conjunta, os Ministérios Públicos estadual e federal solicitaram explicações da Prefeitura, responsável pela execução da obra, e recomendaram à Caixa Econômica Federal (CEF) que não liberasse recursos antes da correção dos erros.

Em outubro de 2012, no primeiro encontro entre o prefeito eleito, Artur Neto (PSDB), e o governador do Amazonas, Omar Aziz (PSD) foi anunciado que as obras não ficariam prontas para a Copa. “A capacidade da Arena da Amazônia é de 42 mil pessoas, isso cabe facilmente no Sambódromo. As pessoas vão, estacionam e ninguém reclama da mobilidade. No dia da Copa se decreta feriado municipal e não vai ter problema”, minimizou Aziz.

À Pública, o coordenador da Unidade Gestora da Copa (UGC) em Manaus, Miguel Capobiango, disse que as críticas feitas ao monotrilho são de natureza técnica e não jurídica e que por isso o governo do Amazonas tocou o projeto mesmo com pareceres contrários da CGU, do Ministério Público e do TCE. “Entendemos que eles não tinham caráter definitivo, por isso seguimos com o projeto”, justifica. As obras do monotrilho foram incluídas no PAC de Mobilidade Urbana e devem estar prontas, segundo ele, no fim de 2015, ou início de 2016.

Pura "propaganda", diz especilialista

Para o engenheiro Lúcio Gregori, ex-secretário de Transportes na gestão da prefeita Luiza Erundina em São Paulo (1989-1992), o equívoco começa ao pensar em soluções de mobilidade urbana a partir de megaeventos esportivos. “Esse tipo de investimento voltado à realização de eventos esportivos foi feito na Europa, como em Barcelona, mas as cidades europeias já dispõem de um bom sistema de transporte. Aqui, a mobilidade urbana em geral é muito ruim e a tese de que os eventos esportivos transformariam a mobilidade urbana nas cidades brasileiras me parece mais propaganda do que outra coisa.Teriam de ser feitos investimentos de outra natureza para realmente gerar mobilidade, sem a premissa de prazos, custos, e necessidades específicas dos megaeventos”, diz Gregori.

Na visão de Lúcio, a discussão sobre mobilidade urbana no Brasil e na Copa ainda esconde uma disputa de mercado entre modelos de transporte. “Há uma discussão disfarçada sob um manto de tecnicalidade, mas que na verdade disfarça a disputa de mercado: o BRT versus o VLT versus o Monotrilho. São três disputas, diferentes fornecedores, diferentes efeitos no sentido de quem fornece o que para esses sistemas e quem lucra com essa operação. A mobilidade urbana está virando um prato em que vários comensais estão interessados. Também não é possível fazer uma discussão séria sobre mobilidade urbana no Brasil pautado nessa disputa de mercados, investimentos e lucratividade”, conclui.

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Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza voltam a circular

domingo, 13 de janeiro de 2013

O Metrô do Cariri e Linha Sul do Metrô de Fortaleza vão voltar a circular nesta segunda-feira (14). Ambos os metrôs estavam em um período de manutenção para otimização dos serviços. As atividades serão retomadas sem alterações. Nos municípios de Fortaleza, Maracanaú e Pacatuba (Região Metropolitana), por onde passa a Linha Sul, recomeça a operação assistida, que ocorre de 8 as 12 horas, de segunda a sexta-feira. Já nas cidades de Crato e Juazeiro do Norte, será reiniciada a operação comercial, entre os horários de 6 e 20 horas, de segunda a sábado.

O período de manutenção na Linha Sul serviu para que fosse finalizada a energização de toda a via, procedimento necessário para a passagem dos trens unidade-elétrica (TUEs). Com isso, será possível para o equipamento passar pelo percurso inteiro, que corresponde a 24,1 quilômetros, começando na Estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e indo até a Estação Chico da Silva, em Fortaleza.

Por questões de segurança, durante a energização, houve interrupção da concretagem das últimas estações que faltam ser entregues (a própria Chico da Silva e a José de Alencar). Contudo, com a conclusão do trabalho, estima-se que as construções sejam entregues no final de fevereiro ou início de março.

Região do Cariri
No Cariri, onde há já ocorre a operação comercial, os veículos leves sobre trilhos (VLTs) foram recolhidos para uma manutenção mais intensa devido ao funcionamento durante os três turnos e a um desgaste mais evidente. A via percorrida pelo metrô possui extensão de 13,6 km. No decorrer do percurso há nove estações, sendo cinco em Juazeiro do Norte e quatro no Crato. São elas: Juazeiro, Teatro, Crato, Fátima, São Pedro, Antônio Vieira, São José, Muriti e Padre Cícero. O valor da passagem é de R$ 1,00 a inteira e R$ 0,50 a meia.

Informações: G1 CE

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Linha Sul do metrô de Fortaleza será inaugurada no fim de fevereiro

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

A inauguração da Linha Sul do metrô de Fortaleza, que estava prevista para dezembro de 2012, foi prorrogada para o fim de fevereiro e início de março deste ano.

Retorno da operação assistida foi adiada para a segunda-feira, 14 (Foto: Alcides Freire)

O atraso, segundo a assessoria de imprensa da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), deve-se aos processos burocráticos.  Faltam apenas duas estações: a José de Alencar e a Chico da Silva para a liberação da última parte do trecho de 2 Km da linha que liga o Centro de Fortaleza a Maracanaú.

Segundo a companhia, em torno de 97% das obras civis da estação Chico da Silva estão concluídas, restando algumas instalações  como as escadas rolantes, por exemplo. “A José de Alencar está um pouco mais abaixo, com cerca de 60% a 92% das obras civis prontas. Restam apenas essas duas estações. A linha em si está praticamente concluída”, afirmou a assessoria de comunicação do órgão.
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Operação assistida só na segunda-feira, 14

Outra causa do atraso da conclusão da linha Sul é a prorrogação do intervalo de manutenção do trecho já concluído. A concretagem da linha teve de ser parada para a passagem da eletrificação. De acordo com o Metrofor, estava programada a suspensão por 14 dias da operação assistida  na linha Sul em virtude desse  período de manutenção. 

De acordo com o cronograma inicialmente estipulado pelo órgão, as pessoas deveriam voltar a utilizar, de forma assistida, o serviço do metrô no dia 7 de janeiro. Contudo, a quantidade de dias destinada para a manutenção foi prorrogada por mais uma semana.

 “O trecho será novamente liberado na próxima segunda-feira, 14”, explicou a assessoria do Metrofor, ressaltando que o mesmo prazo  vale para o restabelecimento da linha no Cariri.

Conforme a assessoria, apesar do atraso o cronograma se mantém o mesmo. “A entrega oficial e definitiva da Linha Sul continua para meados de 2013”.

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O Brasil está pagando um preço alto pela falta de mobilidade

segunda-feira, 7 de janeiro de 2013

A imobilidade está pesando. E muito. Deixou de provocar apenas pequenos atrasos no dia a dia dos moradores das metrópoles para virar assunto sério no País. Começou a afetar a produtividade brasileira, com consequências econômicas. Sem caminhos livres, os funcionários têm levado cada dia mais e mais tempo para chegar ao trabalho, sejam fábricas, escritórios ou lojas. Não importa se de ônibus ou carro. Todos sofrem. Todos perdem horas para se deslocar nas cidades cada vez mais expandidas e menos dotadas de infraestrutura. Como consequência, há prejuízos à atividade intelectual, concentrada nos centros urbanos, exatamente os que mais sofrem com a imobilidade. Preocupada com a improdutividade alimentada pelos problemas da falta de mobilidade, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) realizou um estudo que aponta um acréscimo de 20% no tempo médio gasto nos deslocamentos dos trabalhadores nas maiores metrópoles brasileiras. Ou seja, quanto mais imobilidade, menos produção e menos lucro.

O levantamento, realizado nas 12 principais metrópoles brasileiras (Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Salvador, Fortaleza, Belém, Goiânia e Manaus), que concentram 45% da população urbana do País (20% só no RJ e em SP), aponta que essa dificuldade de se deslocar é resultado da expansão, quase sempre desordenada e sem infraestrutura adequada, dos centros urbanos. Com isso, os funcionários moram cada vez mais longe do trabalho e percorrem distâncias cada vez maiores para chegar ao emprego. Tem se levado, em média, 1h04 nos deslocamentos. As cidades não têm qualidade e o trabalhador está pagando por isso.

A CNI mostra, também, que a hegemonia do automóvel é coisa do passado. Engana-se quem ainda acha que, com ele, chega-se mais rápido. A mobilidade está tão comprometida que todos estão ficando parados no trânsito. Nas grandes cidades, um quilômetro de distância está sendo percorrido de ônibus em 2,93 minutos, a uma velocidade de 20,4 km/h. Enquanto que, de carro, a mesma distância é feita em 2,67 minutos, a uma velocidade de 22,4 quilômetros. Ou seja, o automóvel leva 26 segundos de vantagem sobre o ônibus e consegue desenvolver, em situações de estrangulamento viário, apenas 2 km/h a mais.

O Brasil está pagando um preço alto por essa imobilidade. Ela tem comprometido a operação do trabalhador, afetando não só aquele que depende do transporte público, mas também os que usam o automóvel. Atualmente, empresários mal conseguem realizar três reuniões por dia se tiverem que fazer deslocamentos. Cada vez o funcionário tem que acordar mais cedo para conseguir cumprir o percurso até o trabalho sem comprometer a carga horária. O resultado é que chegam exaustos e produzem menos”, argumenta o diretor de políticas e estratégia da CNI, José Augusto Fernandes.

A CNI percebe que, mesmo começando a afetar a economia do Brasil, a imobilidade continua de fora das grandes discussões do País. “Muitas empresas brasileiras têm se empenhado em desenvolver sistemas de produção rápida, o chamado just time, no qual um produto chega à fábrica no exato instante da sua produção, mas ficam vulneráveis na hora da entrega por causa dos congestionamentos. Ou seja, a evolução está se perdendo e isso é lamentável”, afirma.

Muitos dos problemas da imobilidade apontados pela CNI têm sido alimentados com a opção do Brasil pelo transporte rodoviário, seja coletivo ou individual. Uma herança dos americanos. Com a maioria dos deslocamentos sendo feitos por ônibus, as distâncias entre as moradias e os centros urbanos foram aumentando. A solução, segundo a CNI, é o transporte de massa e, não mais, a opção pelo modelo rodoviário. Em Pernambuco, por exemplo, o metrô tem apenas dois ramais que totalizam 25 km de extensão. E, mesmo assim, a mais recente linha, a Sul, tem 14 km e levou mais de dez anos para ser construída. Conclusão: o automóvel, especialmente ele, precisa deixar de ser protagonista para virar coadjuvante nas cidades contemporâneas.

Reportagem Especial sobre a Imobilidade do Trabalhador
Informações: Jornal do Comércio
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Metrô de Fortaleza ficará 15 dias parado para manutenção preventiva de final de ano

sábado, 22 de dezembro de 2012

A partir do próximo dia 24 de dezembro, segunda-feira, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza não estará funcionando em virtude de uma manutenção preventiva de final de ano. De acordo com a assessoria de imprensa da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), os Trens Unidade Elétrica (TUEs) da Linha Sul só devem voltar a operar no dia 7 de janeiro de 2013.
Tanto a Linha Sul do Metrofor quanto o Metrô de Sobral só voltam a funcionar no dia 7 de janeiro

O mesmo acontece com o Metrô do Cariri, que liga o município de Crato a Juazeiro do Norte. Após a data prevista, as linhas voltam a funcionar normalmente. A Linha Sul do Metrofor liga Pacatuba, na região metropolitana, ao Centro de Fortaleza. Atualmente, a linha tem funcionado somente até a estação São Benedito, a última a ser inaugurada, no dia 24 de outubro e que custou R$ 44, 1 milhões aos cofres do governo estadual.

Os passageiros ainda podem fazer suas viagens de forma gratuita, porém somente das 8 às 12 horas, e de segunda-feira a sexta-feira, pois o equipamento encontra-se em fase de testes.

Para que toda a Linha Sul fique pronta resta apenas a conclusão das estações José de Alencar e Chico da Silva, localizadas na região central. Somadas, as duas correspondem a dois quilômetros de trecho. Ao todo, a Linha Sul do Metrofor conta com 24,1 quilômetros e 20 estações.

Informações: Diário do Nordeste

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Linha Sul do metrô de Fortaleza funciona neste domingo

sábado, 15 de dezembro de 2012

Em decorrência da inauguração da Arena Castelão, no próximo domingo, 16, a Linha Sul do Metrô de Fortaleza deve realizar operação assistida especial. Para atender à demanda do evento, que tem abertura prevista para às 17 horas, o horário de funcionamento das estações será de 16h às 22h, com trens unidade-elétrica (TUEs) saindo em intervalos de 30 minutos, segundo o Governo do Estado. 

Os passageiros forem à inauguração do equipamento, podem descer na Estação Mondubim (rua Manoel Sátiro, 1159) e utilizar a integração que será feita com dez ônibus, disponibilizados pelo Sindionibus, saindo somente daquela estação até o estádio e vice-versa, no período que termina às 22 horas. Os veículos serão ofertados gratuitamente para a população. 

Atualmente, a via possui 16 estações inauguradas, as quais estão distribuídas no percurso que vai desde o município de Pacatuba até o Centro da capital. Normalmente, a operação assistida ocorre de 8 às 12 horas, de segunda a sexta-feira, excetuando-se os feriados. As viagens da Estação Carlito Benevides (Pacatuba) até a São Benedito (Fortaleza) duram cerca de 34 minutos e têm beneficiado mais de 7 mil pessoas diariamente.

Redação O POVO Online

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Estação do metrô de Fortaleza no Centro é inaugurada

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

A estação São Benedito do Metrô de Fortaleza, no Centro da cidade, foi inaugurada na manhã desta quarta-feira (24). Com a nova estação, o metrô faz rotas de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, à Avenida Tristão Gonçalves.
Foto: André Teixeira
O metrô chegou até a estação São Benedito pela primeira vez com passageiros nesta manhã. Da estação anterior, no Bairro Benfica, o trajeto leva cerca de um minuto. “Preservem esse metrô, que ele é de vocês. Com esse equipamento vamos ajudar a desafogar a mobilidade urbana na cidade”, afirmou Domingos Filho, governador do Ceará em exercício.

Metrô de Fortaleza funciona em fase de teste sem cobrança de bilhete, das 8h às 12h, de segunda-feira a sexta-feira. Outras duas estações devem ser inauguradas em 2013, que vão completar a linha Sul do Metrofor. Quando estiver concluído, o trecho total da linha será de 24 quilômetros.

Informações: G1 Ceará

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Metrô de Fortaleza inaugura primeira estação do Centro

terça-feira, 23 de outubro de 2012


Há menos de um mês o Governo do Estado, através do Metrô de Fortaleza, entregava a população o trecho da Linha Sul que vai de Parangaba a Benfica. Agora, a previsão de chegar ao Centro de Fortaleza começa a virar realidade nesta quarta-feira (24) quando ocorre a inauguração de mais uma estação: a São Benedito. O evento, que contará com as presenças do governador em exercício Domingos Filho, inicia às 9h30min na Estação Benfica, de onde seguirá para a nova Estação.

Localizada ao lado da igreja de mesmo nome, na Avenida Tristão Gonçalves com Rua Clarindo de Queiroz, a Estação São Benedito é a próxima parada dos Trens Unidade Elétrica (TUEs) após o bairro Benfica. Esta é a primeira das três estações da Linha Sul no Centro de Fortaleza e a segunda subterrânea. É constituída fisicamente em três níveis: no primeiro (no nível da rua) encontra-se setor administrativo e duas bilheterias; logo abaixo, no intermediário, há um mezanino e no último há a plataforma, a casa de máquinas do elevador, as salas técnicas e o acesso aos equipamentos de exaustão. Há ainda quatro escadas fixas, quatro rolantes e dois elevadores. A estação tem capacidade para um fluxo de 18.000 passageiros/hora, sistema de iluminação de emergência através de gerador de energia elétrica a diesel com acionamento automático e plataforma central com 110 metros de comprimento.

Para que a via seja completamente finalizada e tenha início a operação comercial na Linha Sul, resta a conclusão das estações José de Alencar e Chico da Silva. Quanto as estações Juscelino Kubitschek e a Padre Cícero, incluídas nas obras da Copa 2014, serão finalizadas posteriormente, sem que isso seja um empecilho para a viagem em todo percurso que vai de Pacatuba a Fortaleza.

A cada inauguração, um novo trecho passa automaticamente para operação assistida, que consiste em um período de testes, no qual o metrô funciona em horário reduzido e gratuitamente, para que a população possa conhecer o equipamento. Nessa fase, os TUEs têm operado das 8 horas às 12 horas, de segunda-feira a sexta-feira.

Números da Estação São Benedito
Investimento de R$ 44.141.181,14;
Primeira no Centro de Fortaleza;
Segunda subterrânea;
Área total construída de 4.459,90 m²;
A 1,1 quilômetro da estação Benfica;
Com ela já foram entregue 22 quilômetros da via.

Linha Sul
Na segunda-feira (15) a operação assistida na Linha Sul do Metrô de Fortaleza completou quatro meses de funcionamento, chegando a uma média de quase 5 mil passageiros por dia. Ressalte-se que este número diz respeito apenas ao período da manhã, pois é quando há disponibilização do equipamento para teste da população. Até o momento, cerca de 300 mil pessoas já utilizaram o serviço que permanece gratuito até meados de 2013, quando está previsto o início da operação comercial. O investimento total na obra é de R$ 1,8 bilhão.

Quando completamente concluída, a Linha Sul contará com 24,1 km de extensão em via dupla entre Pacatuba e Fortaleza, sendo 18 km de superfície, 3,9 km subterrâneo e 2,2 km em elevado. Ao todo, o projeto da Linha Sul contempla 20 estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Rachel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Juscelino Kubitschek; Couto Fernandes, Porangabussu; Padre Cícero; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); e Central – Chico da Silva.

Estações que ainda serão inauguradas: Juscelino Kubitschek (antiga Montese), Padre Cícero, José de Alencar (antiga Lagoinha) e Central – Chico da Silva

Estações em operação assistida:
São Benedito: Avenida Tristão Gonçalves (próximo ao número 1700), esquina com Rua Clarindo de Queiroz 
Benfica: Av. Carapinima nº 2087 - Benfica
Porangabussu: Rua Professor Costa Mendes s/n, entre a Av. José Bastos a Rua Machado de Assis – Porangabussu.
Couto Fernandes: Av. José Bastos, nº 4601 - Rodolfo Teófilo
Parangaba: Rua Dom Pedro II, 91 - Parangaba 
Vila Pery: Rua Cônego de Castro, 1387 - Vila Pery
Manoel Sátiro: Rua Manoel Sátiro, 529 - Vila Manoel Sátiro
Mondubim: Rua Manoel Sátiro, 1159 - Mondubim
Esperança (antiga Conjunto Esperança): Av. Penetração Norte, 235 C. Esperança
Aracapé: Linha Férrea, 2611 - Aracapé
Alto Alegre: Linha Férrea, s/n - Alto Alegre
Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara): Av. Central, s/n - Acaracuzinho
Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú): Rua 20, - Novo Maracanaú
Maracanaú: Rua Henrique Mendes, s/n - Centro - Maracanaú
Jereissati: LINHA FERREA S/N - Maracanaú
Carlito Benevides (antiga Vila das Flores): Rua 17, 01 Bom Futuro - Vila das Flores - Pacatuba

Horário estendido até domingo
A operação assistida da Linha Sul se estenderá de 8 às 14 horas excepcionalmente durante os dias 24 25, 26 e 27 de outubro para que o Metrô de Fortaleza possa obter uma melhor análise sobre a sua demanda . No domingo (28), em virtude do aumento de passageiros que ocorre devido as eleições municipais, os Trens Unidade Elétrica (TUEs) permanecerão em atividade até às 18 horas.

A programação da fase assistida volta a acontecer das 8 horas às 12 horas a partir da próxima segunda-feira (29), somente em dias úteis. A previsão para que a linha comece a funcionar em sua totalidade, operando comercialmente, é em meados de 2013, quando já estarão concluídas e testadas as estações José de Alencar e Chico da Silva.

Informações: Governo do Ceará

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Metrô de Fortaleza ganha nova estação nesta segunda-feira

sexta-feira, 19 de outubro de 2012


Mais uma etapa da obras relacionadas ao metrô de Fortaleza ganhará evento especial de inauguração. Na próxima segunda-feira, dia 22 de outubro, o governador Cid Gomes promete abrir as atividades da primeira estação central da Linha Sul, ao lado do ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro. Serão iniciadas as atividades da estação São Benedito, no Centro da Capital.

A partir das 9 horas de segunda-feira, o metrô fará uma viagem saindo da Estação Benfica, seguindo até a nova parada que estará sendo inaugurada e que será localizada nas proximidades da Av. Tristão Gonçalves. A Linha percorre desde a Estação da Parangaba até a Estação Carlito Benevides, em Pacatuba.

Restam, ainda, mais quatro quilômetros até a Estação Chico da Silva, também no Centro da Capital. A expectativa do Governo do Estado é que, até o fim de dezembro, seja concluída. Com a chegada na nova parada, os testes seguirão de Pacatuba até o Centro. Essa linha possui 20 estações e irá receber 20 trens. O investimento é de R$ 1,7 bilhão.

Passageiros

No entanto, somente no próximo ano é que deve ocorrer a real inauguração da Linha Sul. Quando ficar pronta, a estimativa é transportar 350 mil passageiros, por dia, com a integração com dos terminais de ônibus.

Informações: Diário do Nordeste

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Linha Sul do metrô de Fortaleza deve ficar pronta em dezembro

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

A Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) não ficará pronta no próximo dia 15 de outubro, como havia prometido o governador Cid Gomes, no dia da inauguração do primeiro trecho, em junho último. Até esta data, só devem estar prontas as subestações de Couto Fernandes, Porangabussu e Benfica. Já as estações da Linha Sul no Centro só devem ser entregues no fim de dezembro, segundo o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes.

A linha tem 24 quilômetros de extensão e compreende o trecho que vai do município de Pacatuba ao Centro de Fortaleza. Até agora, 15,3 quilômetros estão em operação, em fase de testes. Inaugurado no último dia 15 de junho, esse trecho começa na estação Carlito Benevides, em Pacatuba, e vai até a Parangaba.

Os outros 8,7 quilômetros da Linha Sul foram prometidos para o dia 15 de outubro pelo governador. Mas, segundo o presidente do Metrofor, “não há condições técnicas” para tanto. As seis estações que ligam Parangaba ao Centro serão liberadas por partes.

As subestações de Couto Fernandes, Porangabussu e Benfica devem ser entregues ainda este mês. “É impossível cravar uma data certa. Essa é uma previsão baseada nas condições técnicas que temos”, pondera. Ao fim do mês de outubro, é a vez de a subestação São Benedito ser entregue.

As duas estações restantes até o fim da linha - José de Alencar (antiga Lagoinha) e Chico da Silva (Central) - só ficarão prontas em dezembro. “Até o fim de dezembro, a previsão é de que o trecho até a estação Chico da Silva, no Centro, esteja pronto”, diz Rômulo Fortes.

Avaliação

Desde que foi inaugurado, o primeiro trecho da Linha Sul, de Pacatuba à Parangaba, já recebeu 200 mil passageiros. É o que informa o Metrofor. “A fase de testes de metrô dura seis meses e, dependendo da avaliação, é possível prorrogar”, afirma Rômulo Fortes. O que significa que, pelo menos até dezembro, o acesso ao metrô continua gratuito.

Apesar de liberado, o operador de empilhadeira Cleudimar Pereira, 37, ainda não se “arriscou” a andar de metrô. “Esperar acabar esses testes aí. Quando ele ficar pronto até o Centro, eu vou”, garantiu.

O presidente do Metrofor avalia que, nesses três meses de testes, os três trens de unidade elétrica (TUEs) que percorrem o primeiro trecho da Linha Sul não têm sofrido depredações. Eles fazem 26 viagens por dia, no horário das 8h às 12 horas.

Fortes considera que o trecho passará por ajustes de rede aérea. “Vamos parametrizar melhor as estações. É para ter mais qualidade de energia e operar com tração máxima”, afirma. Os TUEs hoje não passam de 60km/h. Outro ajuste que os testes indicaram é de acessibilidade. A distância entre o trem e a plataforma será reduzida em três subestações.

ENTENDA A NOTÍCIA

As obras do Metrofor iniciaram em 1999 e enfrentaram, por uma década, problemas graves de corte de verbas por parte do Governo Federal e resistência dos bancos a financiamento. Obras foram retomadas, definitivamente, em 2009.

Serviço
Metrô de Fortaleza (Metrofor)
Site: www.metrofor.ce.gov.br

Saiba mais 

O Metrofor ainda não tem informações sobre a integração tarifária entre a estação da Parangaba e o terminal de ônibus do bairro.

A operação comercial está prevista para o primeiro trimestre de 2013, mas ainda não há previsão sobre o valor da passagem. “Estamos em fase de modelagem da integração entre os modais”, informa o presidente do Metrofor, Rômulo Fortes.

A segunda etapa do Metrofor é a Linha Leste, que já está em obras. A linha terá 12,4 quilômetros e, nela, serão investidos 
R$ 3,3 bilhões. 

A Linha Leste partirá do Centro, passando pelo Papicu, até o bairro Água Fria. Deve ser finalizada em 2015.

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Metrôs e trens devem transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012

quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Todos os dias, 8,5 milhões de brasileiros utilizam os meios de transporte sobre trilhos. No ano passado, eram 7,7 milhões. Segundo balanço divulgado nesta quinta-feira (30) pela Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), o sistema deve transportar 2,5 bilhões de pessoas em 2012, alta de 10% em relação a 2011.
 
No entanto, a rede só aumentou 3% até agora, o que resulta em altos níveis de lotação. Das 63 médias e grandes regiões metropolitanas do país, só 12 possuem sistema de transporte de passageiros sobre trilhos. São um total de 15 sistemas, em 11 estados, com 1.030 km de extensão. Eles estão divididos em 39 linhas, 493 estações e 716 composições.
 
"Há um crescimento muito grande no número de passageiros, a gente precisa ter investimento para que a rede seja expandida na mesma proporção. E não só para ampliar e modernizar as linhas, como também a frota existente, detalha o presidente da ANPTrilhos, Joubert Flores.
 
Menos poluentes
Em 2011, as operadoras de transporte público de passageiros sobre trilhos consumiram 1,7 GWH, o que representa 0,5% do total energético do país. Segundo o relatório da ANPTrilhos, esses sistemas de transporte emitem 60% menos gases de efeito estufa que os automóveis e 40% menos que os ônibus.
 
Uma única linha de metrô é capaz de transportar cerca de 60 mil passageiros por hora/sentido. No mesmo tempo, o carro e o ônibus levam 1,8 mil e 5,4 mil pessoas, respectivamente.
 
"Vários setores contam com subsídios, no nosso não há. Se houvesse redução nos gastos com energia, por exemplo, poderíamos transformar esse custo em investimentos ou até, na redução tarifária", explica Flores.
 
Para os próximos anos, estão previstos investimentos de R$ 100 bilhões. São recursos do governo federal, governos estaduais e da iniciativa privada. Mais de 60 projetos estão em análise para implantação, sendo cinco deles com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2): a expansão do trem urbano de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS); implantação do aeromóvel de Porto Alegre (RS); implantação da Linha Sul do metrô de Fortaleza (CE); aquisição de trens para o metrô de Recife (PE); e ampliação do metrô de Recife.
Por meio do PAC da Mobilidade Grandes e Médias Cidades, serão investidos recursos para garantir a infraestrutura de transporte público de cidades acima de 250 mil habitantes. Para as grandes cidades, na área metroferroviária, 22 projetos já foram selecionados, dentre os quais: implantação do sistema de metrô nas cidades de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS); ampliação e implantação de novas linhas em Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Salvador (BA), Recife (PE) e Fortaleza (CE); e a implantação de VLT em, Natal (RN), João Pessoa (PB), Maceió (AL), Goiânia (GO), Brasília (DF) e São Paulo (SP).
 
"Ampliar a estrutura de transporte de cargas e de passageiros tem como resultado a melhora da qualidade de vida, com redução de tempo de viagem e ganhos para o meio ambiente. É um sistema mais econômico e eficiente", ressalta o presidente da seção de transporte ferroviária da Confederação Nacional de Transporte (CNT), Rodrigo Vilaça.
 
TAV
Um dos projetos mais polêmicos e também um dos mais importantes do governo é o do Trem de Alta Velocidade (TAV), que ligará as cidades do Rio de Janeiro/RJ, Campinas e São Paulo/SP. Após diversas tentativas de licitar sua operação, a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou, no dia 23 de agosto, as minutas do edital e contrato de concessão do projeto. O leilão para escolher o consórcio responsável pelo fornecimento da tecnologia, operação e conservação do sistema está marcado para o dia 29 de maio de 2013.​
 
Fonte: Portal EBC
 
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VLTs são reforço durante paralisação de ônibus em Fortaleza

sexta-feira, 22 de junho de 2012

Durante a greve dos motoristas e cobradores de ônibus, mais três Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) vão circular na operação assistida que acontece na Linha Sul do Metrô de Fortaleza, entre as estações Carlito Benevides (Pacatuba) e da Parangaba (Fortaleza).
Além do horário das 8h ao meio-dia, a operação dará um reforço no horário de pico, compreendido entre as 16 horas e 19 horas. A medida beneficia os moradores de três municípios cearenses 9Pacatuba, Maracanaú e Fortaleza).

Segundo informações da Gerência de Controle e Tráfego do Metrô de Fortaleza, serão disponibilizados três VLTs, cada um com capacidade de transportar 776 passageiros por viagem. A estimativa é que haja partidas a cada 20 minutos. Não haverá cobrança de passagem aos usuários. Dois VLTs entram em operação nesta quinta-feira, 21. O terceiro, nesta sexta-feira, 22.
Greve
No primeiro dia de greve dos motoristas e cobradores de ônibus em Fortaleza, a linha Oeste do metrô registrou aumento no número de passageiros utilizando o transporte. Segundo balanço do Metrofor, houve um aumento de 50% no número de pessoas circulando, nesta quarta-feira, 20.

A linha, que liga Fortaleza a Caucaia, transporta, em média, 12 mil pessoas por dia. Nesta quarta-feira, 20, foram transportadas 18.407 passageiros nas 40 viagens realizadas.

Fonte: O Povo Online
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Com greve de ônibus, aumenta movimento no Metrô de Fortaleza

quinta-feira, 21 de junho de 2012

O Metrô de Fortaleza foi uma alternativa para muitos usuários no primeiro dia da greve de motoristas e cobradores de ônibus, em Fortaleza. A estação da Parangaba teve movimento intenso na manhã desta quarta-feira (20).

A greve teve início na madrugada e, de acordo com a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza, menos da metade da frota de ônibus prevista circulou na capital cearense durante a manhã.

Os estudantes Whebster Brendo e Gelvardo Soares passaram pela estação para ir para casa. “A gente vai pegar um metrô, descer em Maracanaú para pegar um outro ônibus para ir para Maranguape”, conta. O trecho Parangaba-Pacatuba da linha Sul do metrô funciona de forma experimental desde sexta-feira (15). Por se tratar de operação assistida, o transporte de passageiros é gratuito até começo do ano que vem.
O técnico do trabalho, Oliveira Júnior, também optou pelo metrô depois que não conseguiu chegar ao trabalho a tempo. “Já desisti. Amanhã vou arranjar um outro jeito de chegar no trabalho. Vou conversar com o chefe para compensar esse dia perdido”, conta.

Frota mínima
O Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT-CE) determinou que o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro) mantenha 70% da frota de ônibus em circulação nos horários de pico e 50% nos demais horários. A decisão, tomada na manhã desta quarta-feira (20), tem como objetivo assegurar o acesso da população de Fortaleza e Região Metropolitana ao transporte coletivo.

Fonte: G1 Ceará
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Metrô de Fortaleza faz primeira viagem após 13 anos em obras

sábado, 16 de junho de 2012

O metrô de Fortaleza fez a viagem inaugural da linha Sul do metrô de Fortaleza nesta sexta-feira (15), após 13 anos que foi dada a ordem de serviço para o início das obras. Em 15 minutos, o trem percorreu, pela primeira vez com passageiros, 15 quilômetros, saindo da estação Carlito Benevides (antiga Vila das Flores), na Pacatuba, até a Parangaba, em Fortaleza.

No total, a obra custou R$ 1,705 bilhão, segundo a Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor) e é uma das obras de mobilidade urbana para a Copa do Mundo de 2014.

A partir deste mês até o início do ano que vem, o transporte de passageiros vai ser gratuito, segundo o Metrofor, por se tratar da operação assistida. Para andar de metrô nesse período, a população não precisa se cadastrar, mas apenas entrar pelas estações e esperar o trem. A expectativa é transportar 350 mil passageiros por dia, com a integração plena com os terminais de ônibus. Mas somente em 2013, serão feitos os ajustes finais para início da operação comercial.

Durante o período da operação assistida o transporte gratuito de passageiros será de segunda a sexta-feira, das 9h às 15h. A cada 20 minutos haverá uma viagem de teste com passageiros e cada uma delas poderá levar entre 445 e 890 pessoas, segundo o Metrofor. Durante esse período, haverá parada em todas as estações.

A viagem desta sexta vai ter direito a uma parada durante o percurso, na estação Virgílio Távora (no antigo Novo Maracanaú), e segue para a Parangaba. De acordo com o Metrofor, de junho a outubro deste ano, vão ser feitos os testes operacionais com passageiros nos Trens Unidades Elétricas (TUEs) entre a Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, e a Parangaba, na capital. A partir de outubro até o início do ano que vem, os trens passam realizar todo o percurso de 24 km, que vai da Pacatuba até o Centro de Fortaleza.

O Metrofor afirmou ainda que serão construídas mais duas estações com R$ 35 milhões  financiados pelo Programa de Aceleração do Crescimento 2 (PAC 2), do governo federal. As estações Padre Cícero e estação Juscelino Kubitschek, serão construídas nos bairros Jardim América e Parangaba, em Fortaleza.

Trens
O Metrô de Fortaleza terá 20 carros para atender cerca de 350 mil pessoas por dia. Os trens são elétricos com 40 metros de comprimento e capacidade para 445 passageiros, cada. Os  trens podem ser conectados para ficarem com seis carros, dobrando a capacidade de transporte. Os veículos são fabricados em alumínio. A velocidade máxima operacional do trem será de 80 quilômetros por hora.


Veja a cronologia do Metrô de Fortaleza - linha Sul:
 1987
 É criado o Metrofor com interveniência da RFFSA e da CBTU

1997
 Em abril, o banco japonês Eximbank assina acordo para liberar US$ 268 milhões.

1998
 A ordem de serviço para início das obras é assinado em dezembro.

1999
 Em janeiro, são iniciadas as obras na ligação Norte/Sul da linha de Carga
 Em agosto, é iniciado o trecho subterrâneo em Fortaleza

2001
 Enquanto as obras civis seguem no trecho subterrâneo e em superfície, as viagens de trem da CBTU no trecho entre Carlito Benevides e Aracapé são paralisadas, em novembro.

2002
 Grande parte das obras é suspensa em setembro pelo contingenciamento de recursos do governo federal.

2004
 Em março, as obras são retomadas.

2005
 Nova redução no ritmo das obras. O governo federal libera R$ 22 milhões dos R$ 61,5 milhões previstos.

2007
 Governo federal lança o PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) e viabiliza recursos para a linha Sul

2009
 Por causa das obras, o trecho da linha entre Couto Fernandes e a Central Chico da Silva deixa de ser usado para viagens de trem.

2010
 Todas as frentes de serviço passam a trabalhar simultaneamente. Em abril, impasse entre prefeitura de Fortaleza e vendedores do Beco da Poeira é resolvido e as obras de construção da estação José de Alencar são iniciadas.

2011
 Primeiras estações são finalizadas. A linha é concluída e a energia é ligada para primeiros testes com TUEs em junho.

2012
 Testes prosseguem em um trecho maior da linha. Em abril, as obras civis são concluídas. Em junho, começa a operação assistida no primeiro trecho da linha (Pacatuba - Parangaba).
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