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Grande Recife ajusta o itinerário de quatro linhas do TI III Perimetral

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Nestes primeiros dias de funcionamento do Terminal Integrado Vereador Zezito de Magalhães Melo (III Perimetral), o Grande Recife vem realizando uma série de estudos técnicos para ajustar o itinerário das linhas que operam no equipamento. Como resultado, quatro linhas que saem dos bairros em direção ao TI terão seus percursos modificados já nesta quarta-feira (31) para atender aos usuários.

Com o novo itinerário, as linhas 2413 – Av. do Forte/TI Caxangá (III Perimetral), 2415 – Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral) e 2421 – Torrões/TI Caxangá (III Perimetral) terão acesso ao terminal pelas ruas Clotilde de Oliveira e Manoel Moreira. Confira abaixo o percurso completo no sentido terminal/ponto de retorno:

2413 – Av. do Forte/TI Caxangá (III Perimetral): nos dias úteis, sábados e domingos

R. Dezesseis de Outubro, R. Maravilha, Estrada do Forte do Arraial do Bom Jesus, R. Tamboril, R. Tijuca, Av. Engenheiro Abdias de Carvalho, R. Onze de Fevereiro, Estrada do Forte do Arraial do Bom Jesus, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, Rua Clotilde de Oliveira, Rua Manoel Moreira, TI Caxangá (III Perimetral).

2415 – Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral): nos dias úteis e sábados

R. Ocidental, R. Professor Joaquim Xavier de Brito, R. Cláudio Brotherhood, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, Rua Clotilde de Oliveira, Rua Manoel Moreira, TI Caxangá (III Perimetral).

2421 – Torrões/TI Caxangá (III Perimetral): nos dias úteis, sábados e domingos

R. Dezesseis de Outubro, R. Jardim do Forte, R. Cláudio Brotherhood, R. Dr. Miguel Viêira Ferreira, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, Rua Clotilde de Oliveira, Rua Manoel Moreira, TI Caxangá (III Perimetral).

Já a linha 2416 – Roda de Fogo/TI Caxangá (III Perimetral), no sentido terminal/ponto de retorno, volta a atender a Av. Inácio Monteiro e R. Cláudio Brotherhood, nos dias úteis, sábados e domingos. Com a alteração, a linha terá também reforço de ônibus. Abaixo, o novo itinerário:

Terminal/ponto de retorno:

Av. Bicentenário da Revolução Francesa, R. Pintor Hélio Feijó, R. Clarice Lispector, R. Washington Duarte Espindola, R. Poeta Raymundo Asfora, R. Zumbi dos Palmares, R. Ocidental, Av. Inácio Monteiro, Rua Eurico de Souza Leão, R. Cláudio Brotherhood, Rua Áureo Xavier, Av. Estrada do Forte do Arraial Novo do Bom Jesus, R. Gomes Taborda, Av. General San Martin, R. Honório Correia, R. Gregório Júnior, R. Souza Bandeira, R. Tomaz Gonzaga, R. Professor Estevão Francisco da Costa, Av. General San Martin, TI Caxangá (III Perimetral).

Ponto de retorno/terminal:

TI Caxangá (III Perimetral), R. Manoel Moreira, Av. Caxangá, Av. General San Martin, R. Gomes Taborda, R. Dr. Miguel Viêira Ferreira, Av. Inácio Monteiro, R. Ocidental, R. Zumbi dos Palmares, R. Poeta Raymundo Asfora, R. Washington Duarte Espindola, R. Clarisse Lispector, R. Pintor Hélio Feijó, Av. Bicentenário da Revolução Francesa.

Para outras dúvidas, sugestões ou reclamações, o usuário pode entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.081.0158) ou WhatsApp para reclamações (9.9488.3999).

Informações: GRCT
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No Recife, Terminal da Copa de 2014 entra em operação na Copa de 2018

domingo, 28 de janeiro de 2018

Com inauguração inicialmente prevista para 2014, por conta da Copa do Mundo, o Terminal Integrado Vereador Zezito de Malhagães Melo (III Perimetral), no Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, foi aberto à população neste sábado (27). A expectativa é de que o local opere com seis linhas de ônibus ao longo dos dias úteis, oferecendo 365 viagens feitas por 20 veículos, para atender a dez mil usuários do transporte público. (Veja vídeo acima)

A entrada dos ônibus acontece pela Avenida General San Martin, enquanto a saída dos coletivos é feita pela Rua Manoel Pereira. Durante os primeiros dias de funcionamento do terminal, uma equipe do Grande Recife Consórcio de Transporte fica disponível para tirar dúvidas dos passageiros.

De acordo com o consórcio, as linhas que atendiam locais como Avenida do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões e Monsenhor Fabrício e faziam integração temporal nas estações de BRT da Avenida Caxangá passam a operar no Terminal Integrado da III Perimetral. Com isso, as linhas mudam de nome, mas mantêm o mesmo código.

Confira as linhas de ônibus que passam a circular pelo terminal:
2413 - Avenida do Forte/TI Caxangá (III Perimetral)
2415 - Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral)
2416 - Roda de Fogo/TI Caxangá (III Perimetral)
2421 - Torrões/TI Caxangá (III Perimetral)
2422 - Monsenhor Fabrício/TI Caxangá (III Perimetral)
2444 - TI Caxangá (III Perimetral) (Av. Conde da Boa Vista)

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transporte, a ideia é que os usuários do transporte público façam a integração física para o BRT dentro do TI III Perimetral. Ainda é possível fazer a integração temporal, acessando a Estação Getúlio Vargas de BRT.

Os itinerários das linhas que circulam no terminal podem ser consultados na internet. Em caso de dúvidas, os passageiros podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente do Órgão, através do telefone 0800 081 0158. A ligação é gratuita. Também é possível fazer reclamações através do WhatsApp, no número (81) 99488-3999.

Obras atrasadas
Previsto para funcionar durante a Copa do Mundo de 2014, o terminal teve as obras iniciadas em 2013 e retomadas em 2017. "Tivemos problemas com a construtora e a obra foi retomada no ano passado. Foi finalizada ainda com os recursos que estavam previstos na Copa, inicialmente com R$ 8 milhões e depois com R$ 2 milhões na etapa final", explicou o diretor de Operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, André Melibeu. 

Informações: G1 PE
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No Recife, Terminal da III Perimetral enfim começa a operar no sábado

quinta-feira, 25 de janeiro de 2018

O Terminal Integrado (TI) da III Perimetral, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, começa a funcionar no sábado (27). Batizado de terminal Vereador Zezito de Magalhães Melo e com nome operacional TI Caxangá (III Perimetral), o equipamento terá cinco linhas de ônibus alimentadoras, prevenientes do subúrbio, e uma troncal, com destino à avenida Conde da Boa Vista e operada por veículos do sistema BRT Via Livre. A obra deveria ter sido concluída em 2014, mas, após ser abandonada pelo consórcio construtor, passou anos paralisada. O terminal atenderá dez mil usuários por dia.

Vinte ônibus circularão diariamente, realizando 365 viagens. A entrada ocorrerá pela avenida General San Martin, ao lado do Hospital Getúlio Vargas. Já a saída será pela rua Manoel Moreira, dando acesso à avenida Caxangá. As linhas alimentadoras atenderão a avenida do Forte, Sítio das Palmeiras, Roda de Fogo, Torrões e Monsenhor Fabrício (veja abaixo).

Desde fevereiro de 2017, os ônibus que atendem a essas localidades seguiam só até a Caxangá e, lá, os usuários faziam integração temporal para continuar a viagem. Com a abertura do TI III Perimetral, no sábado, essa integração passará a ser física, ou seja, os passageiros apanharão o ônibus no bairro, desembarcarão no novo terminal e seguirão até o Centro em um BRT que partirá do TI.

A nova linha de BRT, 2444-TI Caxangá (III Perimetral)/Conde da Boa Vista, com ônibus climatizados e articulados, seguirá pelo corredor seletivo da Caxangá, retornando na avenida Guararapes. Essa operação não afetará a de outras duas linhas de BRT criadas em 2017 para fazer integração temporal com as cinco linhas alimentadoras que passarão a integrar no TI III Perimetral. São elas: 2441-EBRT (BR-101)/Conde da Boa Vista e 2443-EBRT (BR-101)/Derby.

De todo modo, a integração temporal seguirá disponível a quem não quiser desembarcar dentro do novo terminal. Basta descer na Caxangá e embarcar, em até duas horas, na estação de BRT Getúlio Vargas. “Mas cremos que a maioria dos usuários fará a integração dentro do terminal”, avaliou o gerente de Planejamento Estratégico do Grande Recife Consórcio de Transporte, Cícero Monteiro.

Além das seis linhas que entrarão em operação no sábado, o terminal pode ganhar mais quatro - uma interterminal até o TI Santa Luzia, outra até o TI Largo da Paz, uma circular até o Derby (sem passar pela avenida Caxangá) e uma alimentadora oriunda de San Martin.

Na quarta-feira (24), o terminal passava pelos últimos ajustes referentes à implantação de placas e à limpeza. Quando a obra parou, o equipamento tinha 80% de conclusão. Foi necessário fazer um estudo do que faltava concluir e relicitar o serviço, retomado em junho de 2017. O valor investido pelo Governo do Estado foi de quase R$ 1,8 milhão. "Ver tudo isso pronto é uma vitória para o Governo, que entrega o equipamento, e para a população, que conta com um terminal novo", disse o secretário executivo de Mobilidade da Secretaria das Cidades, Marcello Amynthas.

Linhas do terminal

2413-Av. do Forte/TI Caxangá (III Perimetral)
2415-Sítio das Palmeiras/TI Caxangá (III Perimetral) - aos domingos, a linha Roda de Fogo atenderá a comunidade
2416-Roda de Fogo/TI Caxangá (III Perimetral)
2421-Torrões/TI Caxangá (III Perimetral)
2422-Monsenhor Fabrício/TI Caxangá (III Perimetral) - atenderá à Estrada do Barbalho nos dias úteis
2444-TI Caxangá (III Perimetral)/Conde da Boa Vista - operará com veículos BRT

Informações: GRCT
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Grande Recife: Terminal Integrado Abreu e Lima inicia operação neste sábado

quinta-feira, 16 de junho de 2016

Os usuários do transporte público da Região Metropolitana do Recife ganham, a partir deste sábado (18), mais um equipamento do Sistema Estrutural Integrado (SEI). O Terminal Integrado Abreu e Lima, localizado às margens da BR-101, inicia sua operação com a expectativa de atender 40 mil pessoas por dia. 

Orçado em R$ 15,4 milhões, o TI Abreu e Lima possui 3.639 m² de área construída, com três plataformas de embarque e desembarque, lanchonete, bilheteria, sala de administração, guarita e ilha de despachante. Além disso, o Terminal possui piso tátil (que facilita a orientação de pessoas com deficiência visual e visibilidade reduzida) e mecanismo antiderrapantes, para evitar quedas e escorregões. O equipamento foi projetado dentro dos padrões da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e oferece uma estrutura moderna e funcional.

O TI inicia operação com 11 linhas de ônibus e 58 veículos, realizando 724 viagens por dia. Entre as linhas, serão seis alimentadoras, que transportam os usuários do subúrbio para o terminal; duas interterminais, que ligarão Abreu e Lima aos TIs Igarassu, Pelópidas; uma perimetral que ligará o novo TI ao Terminal Integrado Macaxeira e duas linhas troncais de BRT, que levarão os passageiros até o Centro. Os usuários também terão integração física através de passarelas com a estação de BRT Abreu e Lima. 

O início da operação do TI Abreu e Lima será a maior operação da história do Sistema de Transporte Público de Passageiros da RMR, visto que irá impactar em mudanças operacionais em mais seis Terminais Integrados: PE-15, Pelópidas Silveira, Igarassu, Macaxeira, Xambá e Rio Doce.

No TI PE-15, as linhas alimentadoras 1931 – Jardim Paulista Baixo/TI PE-15; 1932 – Jardim Paulista Alto/TI PE-15; 1934 – Arthur Lundgreen I/TI PE-15; 1935 – Paratibe/TI PE-15; 1941 – Arthur Lundgreen II/TI PE-15 e 1943 – Mirueira/TI PE-15 serão transferidas para o Terminal Pelópidas Silveira, o que resultará no ganho no tempo de viagem e na redução de 8km no deslocamento dessas linhas, beneficiando 12 mil pessoas. Com a saída dessas linhas, o TI PE-15 passa a contar apenas com uma linha alimentadora, a 1923 – Cidade Tabajara/TI PE-15. Outra novidade será a ligação do TI PE-15 com o TI Xambá, com a alteração da linha 883 – TI Xambá/Rio Doce (II Perimetral) para 883 – TI Xambá/TI PE-15. Os usuários do TI Xambá continuarão com outras duas opções de deslocamentos diretos para Rio Doce através das linhas 881 – TI Xambá/Rio Doce (Av. Getúlio Vargas) e 882 – TI Xambá/Rio Doce (Carlos de Lima Cavalcanti). 

Para poder receber as seis linhas alimentadoras vindas do TI PE-15, o Terminal Integrado Pelópidas Silveira também terá alterações. As seis linhas alimentadoras 1912 – Caetés I/TI Pelópidas, 1917 – Caetés II/TI Pelópidas, 1998 – Caetés III/TI Pelópidas, 1984 – Loteamento Bonfim/TI Pelópidas, 1988 – Desterro/TI Pelópidas e 1989 – Loteamento Planalto/TI Pelópidas, que atualmente operam no TI Pelópidas Silveira, serão transferidas para o TI Abreu e Lima e passam a ser alimentadoras deste terminal. Essa mudança significa a redução de 7km no deslocamento das linhas para o Terminal, resultando também na diminuição do tempo de viagem para o usuário. 

O litoral do município de Paulista também ganhará ligação direta com um Terminal Integrado. A linha 1958 – Costa Azul se tornará alimentadora do TI Pelópidas e passa a se chamar 1958 – Costa Azul/TI Pelópidas. A linha 1905 – TI Igarassu/TI Pelópidas será migrada para o TI Abreu e Lima e mudará sua nomenclatura para 1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima. Esta linha atenderá os usuários que estiverem nas paradas da BR-101 e que não são atendidos pelas estações de BRT. 

O início da operação do TI Abreu e Lima também irá possibilitar a ligação da orla de Olinda ao SEI. A linha 1940 – Abreu e Lima/Olinda será transformada na 1940 – TI PE-15 (Circular), atendendo ao Varadouro, Pan Nordestina, Carmo, Av. Getúlio Vargas, indo até a Praça Pedro Jorge, em Casa Caiada. No sentido subúrbio/terminal, esta linha também atenderá a Av. Carlos de Lima Cavalcanti e Bultrins. Outro benefício à população será a integração do Terminal Rio Doce ao SEI, com a mudança da 1986 – Rio Doce/Derby para 1986 – TI Rio Doce/TI PE-15, possibilitando mais deslocamentos aos usuários da região.

Os usuários do TI Macaxeira também ganharão ligação com o novo equipamento da Zona Norte da RMR. Será criada a linha perimetral 901 – TI Abreu e Lima/TI Macaxeira em substituição da linha 901 – Caetés/Macaxeira, que deixará de operar. A nova linha irá operar com tarifa A (R$2,80) e vai atender a demanda da 901 anterior, que operava com tarifa B (R$3,85).   

Com a inauguração deste terminal e a inclusão do Rio Doce no SEI, o sistema passa a contar com um total de 24 TIs em operação, são eles: Aeroporto, Afogados, Barro, Cabo, Cajueiro Seco, Camaragibe, Cavaleiro, Caxangá, Igarassu, Jaboatão, Joana Bezerra, Macaxeira, PE-15, Pelópidas Silveira, Recife, Tancredo Neves, TIP, Xambá, Largo da Paz, Prazeres, Santa Luzia, Cosme e Damião, Rio Doce e Abreu e Lima. Com isso, mais usuários terão direito a utilizar o sistema pagando apenas uma passagem para se locomover na RMR, por sentido. 

LINHAS DO TI ABREU E LIMA:

Alimentadoras

1912 – Caetés I/ TI Abreu e Lima

1917 – Caetés II/TI Abreu e Lima

1998 – Caetés III/TI Abreu e Lima

1984 – Loteamento Bonfim/TI Abreu e Lima

1988 – Desterro/ TI Abreu e Lima

1989 – Loteamento Planalto/TI Abreu e Lima

Interterminal

1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima

1933 – TI Abreu e Lima/TI Pelópidas

Perimetral

901 – TI Abreu e Lima/ TI Macaxeira

Troncais

1962 – TI Abreu e Lima (PCR) – BRT

1961 – TI Abreu e Lima (Dantas Barreto) – BRT

Confira também como ficará a rede dos demais Terminais Integrados com a inauguração do TI Abreu e Lima: 

Terminal Integrado PE-15

1923 – Cidade Tabajara/TI PE-15

1986 – TI Rio Doce/TI PE-15

883 – TI Xambá/TI PE-15 

1940 – TI PE-15 (Circular)

50 – TI PE-15/Boa Viagem (PCR)

1913 – TI PE-15/TI Joana Bezerra

914 – TI PE-15/TI Afogados

1915 – TI PE-15 (Dantas Barreto) - BRT

1900 – TI PE-15 (PCR) - BRT

1970 –TI Pelópidas/ TI PE-15 - BRT

Terminal Integrado Pelópidas Silveira

1922 – Pau Amarelo/TI Pelopidas

1937 – Nobre/TI Pelópidas

1944 – Loteamento Conceição/TI Pelópidas

1945 – Jaguarana (Alameda)/TI Pelópidas

1934 – Arthur Lundgren I/TI Pelópidas

1941 – Arthur Lundgren II/ TI Pelópidas

1952 – Maranguape I/TI Pelópidas

1953 – Maranguape II/ TI Pelópidas

1955 – Engenho Maranguape/TI Pelópidas

1931 – Jardim Paulista Baixo/TI Pelópidas

1932 – Jardim Paulista Alto/TI Pelópidas

1935 – Paratibe/TI Pelópidas

1943 – Mirueira/TI Pelópidas

1958 – Costa Azul/TI Pelópidas

1970 –TI Pelópidas/TI PE-15 – BRT

1933 – TI Abreu e Lima/TI Pelópidas

1906 – TI Pelópidas/TI Macaxeira

1909 – TI Pelópidas/TI Joana Bezerra

1976 – TI Pelópidas (PCR) - BRT

1979 – TI Pelópidas (Dantas Barreto) - BRT

Terminal Integrado Igarassu

1903 – Araçoiaba/TI Igarassu

1968 – Ilha de Itamaracá/TI Igarassu

1969 – Itapissuma/TI Igarassu

1918 – TI Igarassu (Circular)

1964 – TI Igarassu/TI Macaxeira

1905 – TI Igarassu/TI Abreu e Lima

1946 – TI Igarassu (PCR) – BRT

1967 – TI Igarassu (Dantas Barreto) 

Terminal Integrado Rio Doce

1987 – Rio Doce (Príncipe)

2920 – Rio Doce/CDU

1986 – TI Rio Doce/TI PE-15

1966 – Rio Doce (Circular)

1981 – Rio Doce (Cde. Boa Vista)

1983 – Rio Doce (Princesa Isabel)

930 – Rio Doce/ Dois Irmãos

910 – Piedade/Rio Doce 

Para mais informações, os usuários podem entrar em contato com a Central de Atendimento ao Cliente (0800.081.0158) ou acessar o site: www.granderecife.pe.gov.br.
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No Recife, Licitação das linhas de ônibus sob risco de ser anulada

domingo, 10 de abril de 2016

A licitação das linhas de ônibus da Região Metropolitana do Recife, sonho antigo de gestores e de usuários do sistema de transporte, caminha para ser anulada. Não só a segunda etapa – os cinco lotes que tiveram os concessionários escolhidos há dois anos, mas que ainda não vigora -, como também os lotes 1 e 2, que envolvem o sistema de BRT e estão em operação há quase dois anos. O assunto vem sendo discutido há tempos nos bastidores do governo e a decisão recomendada pelos técnicos da gestão pública é a anulação. O motivo: o custo da operação com as novas regras.

fonte, em off
O governo estima que, assinando os contratos, o custo com subsídios ultrapasse os R$ 300 milhões por ano (incluindo operação e manutenção dos equipamentos, como terminais integrados e estações de BRT). Afinal, a licitação foi projetada ainda em 2010, quando a realidade e, principalmente, a expectativa econômica do País eram outras. O governador era Eduardo Campos, na época ainda um querido de  Lula, então presidente de um País cujo PIB crescia a 4% ao ano. Naqueles anos se achava que o Brasil estava e permaneceria cor de rosa.

Mas onde ir buscar tanto dinheiro? Se a tarifa do Anel A não pode subir para R$ 3,50, por exemplo – houve um compromisso moral do governo na época de não cobrir os custos com a o aumento da passagem e o ônus político seria péssimo – e o Brasil enfrenta uma das piores crises de sua história? Esse é o principal questionamento feito pelo governo desde o ano passado.

O que se busca agora nos bastidores do setor é um consenso entre as partes envolvidas. Fazer com que todos concordem que: nem o governo tem fôlego financeiro para autorizar o processo, nem os empresários têm confiança de que vão receber o que está previsto ao assinar os contratos.

TI da III Perimetral estava com 80% da construção pronta quando os trabalhos foram paralisados.

A conclusão de terminais integrados do Corredor Leste-Oeste, parados há mais de um ano,  é outro problema para o governo

O medo dos dois lados de continuar com a licitação se justifica. O governo de PE mal tem conseguido pagar o que deve no setor. Desde o fim de 2014 vem enfrentando dificuldades para pagar o subsídio dos dois lotes que operam licitados. O subsídio é necessário para cobrir a operação, já que a outra solução seria aumentar a tarifa em algo próximo a 20%.

“Estamos criando uma nova Arena Pernambuco. Não há como o governo bancar esse custo operacional”, alerta uma fonte do setor. O sistema projetado lá atrás pelo então governador Eduardo  Campos e o então secretário das Cidades, Danilo Cabral, foi utópico. As estações de BRT custaram caro para serem construídas e também têm manutenção cara: R$ 23 mil gastos, por mês, com cada uma, para garantir apenas a limpeza e o custo do ar-condicionado – são as únicas do País refrigeradas. E as segundas do mundo – apenas em Dubai existem estações de BRT com ar-condicionado.

BRIGA PROMETE SER GRANDE

Se o governo de Pernambuco for hábil, poderá até convencer os consórcios vencedores da segunda etapa da licitação a anular o processo e refazê-lo. Mas será difícil no caso dos lotes 1 e 2, operados pelo Conorte e MobiBrasil. Se tentar, a briga será grande e acontecerá na Justiça. O setor até admite fazer ajustes no contrato para reduzir os custos de operação e, consequentemente, o subsídio dado pelo governo. Mas anular, de forma alguma. Até porque já foram investidos R$ 150 milhões com a compra dos BRTs. O recado foi dado.

por Roberta Soares
Informações: NE10
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Governo Federal cancela BRT em Caruaru e corredores exclusivos em Olinda e Paulista

quarta-feira, 13 de maio de 2015

O Ministério das Cidades decidiu cancelar a implantação do sistema Bus Rapid Transit (BRT) em Caruaru, no Agreste de Pernambuco. O projeto existe há três anos, quando o órgão constatou que havia viabilidade na área, no entanto, orçado em R$ 250 milhões, nunca saiu do papel. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União da última sexta-feira. Além disso, também anulou a execução das obras de corredor exclusivo de ônibus de complementação da III Perimetral, trecho Olinda e Recife e trecho Paulista.

Segundo a publicação, a implantação deveria obedecer aos atos normativos que regem o Programa de Infraestrutura de Transporte e da Mobilidade Urbana (Pró-Transporte) e o calendário com os prazos estabelecidos para contratação da operação de crédito no Programa. "Considerando a ocorrência de desistências formalizadas da contratação da operação de crédito e o não cumprimento dos prazos estabelecidos, resolve: Art. 1º Tornar insubsistente a seleção das propostas listadas no Anexo I desta portaria em função da não continuidade da contratação no Programa Pró-Transporte, para fins de realocação dos recursos do programa", consta no documento.

O sistema deveria ligar Caruaru de Leste a Oeste - do Alto do Moura ao Bairro das Rendeiras, com estações próprias e aproveitando o trajeto da linha férrea. Através de nota oficial, a Prefeitura de Caruaru explicou que os atrasos ocorridos, quando dos prazos estabelecidos no início, não foram cumpridos por causa da demora na aprovação do projeto, além de outros aspectos formais, que não foram detalhados.


Informações: Diário de Pernambuco
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No Recife, Obras do corredor Leste-Oeste não têm prazo de conclusão

quarta-feira, 15 de abril de 2015

Mesmo com pendências, o Governo de Pernambuco correu e abriu uma das principais obras do Corredor Leste-Oeste, o Túnel da Abolição, com mais de um ano de atraso. A questão agora, além de concluir o equipamento, é que estações de BRT (Bus Rapid Transport) e dois terminais integrados previstos no projeto não têm prazo de conclusão. Por impasse com o consórcio responsável, que pode até acabar com a rescisão do contrato, a construção está parada oficialmente desde janeiro. E tudo deveria estar pronto na Copa do Mundo.

Foram investidos até agora R$ 136 milhões no corredor, que vai do Centro do Recife até a cidade vizinha de Camaragibe e foi orçado em R$ 168,7 milhões. Nas contas da Secretaria das Cidades, a obra está com aproximadamente 80% das intervenções previstas prontas. Mas o que falta impacta a vida dos usuários: são 12 estações de BRT a serem erguidas e dois terminais integrados de ônibus em andamento.

O consórcio que iniciou as obras é formado pela Servix e pela Mendes Júnior, que vem com problemas desde que foi envolvida nas investigações da Operação Lava Jato, com diretores presos pela Polícia Federal. As empresas foram notificadas pela gestão estadual devido ao descumprimento do contrato. 

De acordo com o secretário-executivo de Mobilidade de Pernambuco, Marcelo Bruto, com isso, o consórcio pode sofrer sanções. O Estado pensa até em tomar uma medida mais drástica: rescindir o contrato. A decisão deverá ser tomada em reuniões realizadas nos próximos dias, incluindo com os técnicos das construtoras. "Acredito que teremos uma resposta nesse prazo", afirma o secretário - embora as datas nunca sejam cumpridas no caso desse corredor.

No caso de o Governo de Pernambuco optar pela rescisão, o próximo passo poderá deixar a obra ainda mais lenta, pois deverá ser feita uma nova licitação, processo que dura meses. Questionado, Bruto afirmou que ainda não se pode prever qual dos dois lados deverá pagar mais - se as empresas devolverão o investimento estadual ou se a gestão terá que gastar ainda mais em tempo de arrocho.

Enquanto a decisão não é tomada, os milhares de passageiros que seriam beneficiados com as estações do BRT continuam aguardando. Das 25 paradas previstas, 13 estão em operação. E o secretário responde sem pestanejar as outras que podem estar lhe dando dor de cabeça: seis na Avenida Conde da Boa Vista, no Centro do Recife; uma próximo ao Elevado da Caxangá, na Zona Oeste; três em Camaragibe, na Região Metropolitana; além de duas que estão em fase final na PE-05, também no Grande Recife.

Nos terminais Perimetrais III e IV, também previstos no projeto, que receberam um investimento de R$ 18 milhões e deveriam beneficiar, juntos, mais de 90 mil passageiros por dia, a situação era a mesma da constatada pela equipe do JC Trânsito no mês de fevereiro, quando as obras estavam paradas desde novembro: apesar de já ter forma de terminal, com sinalização de paradas e placas, não há trabalhadores em nenhuma das duas obras. 

A falta de manutenção nos locais é denunciada pela presença de entulhos e de mato. Ninguém além dos seguranças - que impedem invasões no terreno - estão no local. 

Do lado de fora do Terminal Perimetral IV, próximo ao viaduto da Caxangá, passageiros esperam ônibus em paradas improvisadas, enquanto outros passageiros aguardam ônibus dentro da estação BR-101 do BRT. Já no III Perimetral, próximo ao cruzamento com a Av. General San Martin, a estrutura já apresenta sinais de depredação, com as paredes pichadas. 

OUTRO TERMINAL - Já no final da Avenida Caxangá, o terminal que leva o mesmo nome da avenida não transparece o desconforto que dá aos passageiros que precisam utilizá-lo. Inaugurado em 2008 e transportando quase dez mil passageiros por dia, em oito linhas diferentes, o TI começou a operar com a linha de BRT "TI Caxangá (Centro)" e passou a ser ponto de passagem de mais duas linhas (Tabatinga e Jardim Primavera/Vale das Pedreiras) em dezembro de 2014. 

A implementação do BRT no terminal aumentou também o número de passageiros no local. A fila do ônibus que segue pela faixa exclusiva chega a ter o triplo do tamanho das outras filas no meio da manhã, fora de horário de pico.

O estudante Messias Muniz, de 21 anos, afirma ter sido beneficiado pelo BRT. Agora, sua viagem até o Centro do Recife tem uma duração menor. Ele afirma, porém, que é comum que o ônibus saia cheio da integração, e que o espaço do terminal deixa a desejar. "Penso que o terminal é muito pequeno para a quantidade de gente que o utiliza, principalmente em horários de pico", diz.

O TÚNEL - Em todo esse período, a única obra que andou - a passos lentos, quase parando - foi o Túnel da Abolição, aberto ao tráfego nesse domingo (12). "A empresa tem dificuldades financeiras e de mobilização. Pensamos em garantir o túnel, para que a empresa tivesse fôlego operacional. Além disso, outra parte da discussão é que a empresa tem entendimento de que teria a receber e o Estado não reconhece", explica o secretário de Mobilidade. 

Por ter ainda várias pendências, como infiltrações e a instalação de um elevador e de uma escada, a abertura do túnel foi alvo de inúmeras críticas no Twitter e no Facebook do JC Trânsito. "Não foi inaugurado, foi liberado para o tráfego. É uma decisão que se precisava tomar. O transtorno diário era tão grande que achamos razoável, pois o ganho para o tráfego era maior do que o benefício de esperar o tempo de serviços finais", justifica Bruto.

Para conter as infiltrações e a água que mina de alguns pontos na parede, o consórcio tem injetado resina há três semanas, totalizando 800 litros. Também será feito o saneamento. "Não há risco de a estrutura ser danificada por isso. Hoje não há problemas, mas temos o entendimento que algo precisa ser feito. Todo túnel é tolerável algum nível de umidade, e no nosso ainda não é o ideal", admite o secretário.

Além das obras e dos serviços para conter as infiltrações, uma licitação ainda é prevista. O procedimento será feito para levar medidas paliativas ao Museu da Abolição, que alega ter sofrido consequências negativas por causa do túnel, como um jardim que já estava previsto no projeto inicial, em que se gastou R$ 16 milhões, e a reforma da praça na saída do equipamento, na Rua Benfica. 

Há ainda a previsão de abrir uma passagem de pedestres na Rua Real da Torre, o que justifica a faixa sem saída tão questionada na lateral esquerda do túnel. Assim como o Corredor Leste-Oeste, não há prazo para essas intervenções.

Amanda Miranda e Lorena Barros

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No Recife, TI Tancredo Neves, inaugurado em 2013, recebe críticas constantes dos passageiros

domingo, 2 de novembro de 2014

Os últimos meses de 2014 têm sido de muita expectativa para aqueles que utilizam transporte público na Grande Recife. A inauguração do Terminal Integrado Largo da Paz, no final de setembro, beneficiou cerca de três mil pessoas. Em Joana Bezerra, cerca de 50 mil passageiros também serão beneficiados com a expansão do Terminal Integrado, previsto para ser entregue até o final do mês de outubro – promessa não cumprida – após dois anos de obras.

Segundo o Consórcio Grande Recife, a inauguração de mais quatro terminais integrados na Região Metropolitana do Recife (Prazeres, Abreu e Lima, III Perimetral e IV Perimetral) também está prevista ainda para este ano. 

Os terminais integrados oferecem para os passageiros da RMR a facilidade de poder percorrer longas distâncias (já que estão presentes desde o município de Igarassu até o Cabo de Santo Agostinho) pagando apenas uma passagem. Ainda assim, para a instalação desse sistema, algumas mudanças nos itinerários e até mesmo a extinção de algumas linhas ocorreram, desagradando a alguns passageiros, principalmente no Terminal Integrado Tancredo Neves, inaugurado em 2013, localizado na Zona Sul do Recife. O terminal recebe cerca de 49 mil pessoas diariamente e é alvo de críticas e elogios.

Um dos afetados pela extinção de linhas de ônibus para circulação no TI Tancredo Neves foi o estudante de engenharia de produção, Rafael Velôzo, 20 anos, que mora em Piedade, Zona Sul do Recife, e estuda na UFPE, no bairro da Várzea, Zona Oeste da cidade. Com a abertura do TI Tancredo Neves, o estudante não tem mais a  opção de pegar o ônibus Candeias/Dois Irmãos e realizar apenas uma viagem no percurso de casa para a faculdade. Antes do terminal, para voltar para casa, o estudante podia pegar o CDU/Shopping (que era a linha que realizava o percurso sem desvios pelo bairro do Ipsep) até Boa Viagem, onde pegava outro ônibus para Piedade. Para ele, o ponto negativo está na lógica dos terminais integrados, que estão sempre lotados e por muitas vezes não respeitam os intervalos estipulados para saída de ônibus. O tempo médio que Rafael leva para chegar à faculdade, quando o trânsito está tranquilo, é de 1h15. Assim como o tempo, o desconforto dentro dos ônibus também aumentou. O ponto positivo do Terminal Integrado, por sua vez, é a economia: antes, o estudante pagava R$ 3,25 numa passagem Vale B ou R$ 4,30 pegando dois ônibus. Hoje, paga o valor único de R$ 2,15, essa economia, por sua vez, não compensa o desconforto. 

A estudante Tamires Coutinho, 20 anos, também aponta os efeitos negativos da criação do TI Tancredo Neves. Ela confessa que não gosta do terminal porque precisa enfrentar muitas filas e confusões diariamente. Segundo a estudante, à noite chega ser ainda pior, já que ela depende da linha Candeias e enfrenta uma fila enorme por conta da demora do ônibus. “Nunca pensei na vida que iria dizer isso, mas sinto muita falta do Candeias/Dois Irmãos. Ao menos eu tinha uma noção de quando ia chegar em casa ou na UFPE. Agora é só na sorte”, confessa a estudante.

Diante de tantas desaprovações, encontramos passageiros que aprovam a situação do terminal: a estudante Linda Cordeiro, de 19 anos, mora no bairro da Imbiribeira e considera o Terminal Integrado como de grande ajuda. Para ela, ficou mais fácil não só chegar à faculdade, na Zona Oeste do Recife, como também de se locomover para o bairro de Boa Viagem e até mesmo para a Zona Norte, quando não tem a opção de pegar o metrô. Para ela, a maior vantagem do Terminal Integrado é a vasta quantidade de coletivos a qual tem acesso.

Questionado sobre a funcionalidade dos Terminais Integrados, que extinguiram algumas linhas de ônibus, o Consórcio Grande Recife, responsável pelos Terminais Integrados da RMR, afirmou que os terminais foram constuídos para proporcionar aos usuários um maior número de deslocamentos, por toda a Região Metropolitana do Recife, pagando apenas uma passagem e ainda com integração ao metrô. 

O professor-doutor do departamento de Engenharia Civil da UFPE, Oswaldo Lima Neto, especialista em Transporte Público, afirma que, dentro do contexto apontado por muitos passageiros do Terminal Integrado Tancredo Neves, o sistema de integração pode não parecer benéfico, pois na realidade ele exige um trasbordo, que acrescenta tempo a viagem. Por conta disto, o transbordo deve ser feito nas melhores condições possíveis, local seguro, limpo, iluminado, onde as filas sejam pequenas e rápidas, e que a linha que se tome tenha um intervalo pequeno que ajude a compensar a perda de tempo do transbordo. "A integração é feita visando racionalizar as linhas do sistema, pois muitas vezes temos linhas saindo de bairros diferentes mas com um mesmo destino, onde a partir de um dado ponto tem o mesmo percurso, levando-as para um terminal e de lá saindo com um ônibus maior (articulado) com intervalos menores pode-se diminuir custos do sistema. Além disso, quando a pessoa chegam nos terminais de integração elas podem escolher qualquer destino na RMR sem pagar outra tarifa, o que não ocorria antes , pois ao ter de pegar outro ônibus teria de pagar outra tarifa", afirma Oswaldo.

Baseado nos números da evolução da frota de automóveis da cidade, o professor afirma que cerca de 350 carros novos são adquiridos diariamente em Recife, onde as ruas, que não tem mais possibilidade de expansão, se tornam cada vez mais congestionadas. Nesses casos, medidas têm que ser tomadas para que o transporte público seja privilegiado. Ele aponta como exemplo uma das medidas tomadas pela prefeitura, nas imediações do TI Tancredo Neves: a instalação de um corredor exclusivo para ônibus na Avenida Mascarenhas de Morais, que tornou a viagem daqueles que saem do terminal para o Centro mais rápida. Para o professor, se as investidas na melhoria do transporte público da cidade não ocorrerem, a situação não melhorará.

Informações: NE 10

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Recife: Especialista diz que sistema de terminal integrado é ultrapassado e ineficaz

domingo, 3 de agosto de 2014

Sinônimos de longas filas, tumulto e reclamações, os Terminais Integrados (TIs) da Região Metropolitana do Recife (RMR), que compõem a base do Sistema Estrutural Integrado (SEI), representam hoje um ponto dissonante no sistema de mobilidade, que necessita de reformulação no seu funcionamento. As recorrentes confusões que acontecem em alguns dos espaços, a última registrada, na quarta passada no TI da Macaxeira, na Zona Norte do Recife, faz com que os usuários não acreditem em qualquer melhoria que possa garantir mais conforto na utilização do serviço.

Algumas das queixas dizem respeito a um problema quase que casado: a demora nos coletivos e a necessidade de ter que ir ao terminal para poder prosseguir viagem até o destino final. Desde o início da operação de alguns terminais, como o Pelópidas Silveira, em Paulista, e o Tancredo Neves, na Imbiribeira, milhares de moradores se viram prejudicados, pois perderam as linhas que os levavam, sem baldeação, até o Centro da Cidade, por exemplo. Esse é o caso da repositora Josiane Amorim.

Antes do funcionamento do Terminal Integrado, a moradora do bairro de Maranguape I, em Paulista, contava com uma linha que a deixava direto no trabalho, gastando apenas 20 minutos no trajeto. Atualmente, ela e todos os vizinhos perderam o “benefício” e precisam pegar o coletivo de uma linha alimentadora e descer no TI Pelópidas Silveira. Só então pode seguir em outro transporte até o trabalho. “Agora levo cerca de uma hora para chegar ao serviço. Se por um lado a passagem da volta diminuiu, de um vale “B” para o “A”, a espera é muito maior, o que não compensa”, declarou a jovem.

Apesar dos problemas, alguns usuários acreditam que existem, no meio de tantos empecilhos, pontos positivos nos terminais integrados. A estudante Rubenice da Silva, moradora do Córrego do Abacaxi, em Olinda, precisa pegar todos os dias um ônibus até o TI de Xambá, na avenida Presidente Kennedy. “Antes existia a linha Córrego do Abacaxi que seguia direto até o Centro. Ficou ruim pra mim, mas para outras pessoas o sistema facilitou, pois agora elas possuem opções para ir até a Joana Bezerra ou Afogados, sem precisar pagar nova passagem”, ponderou.

A usuária lembra, entretanto, que quando a linha seguia direto do bairro, o coletivo não chegava a lotar, porém, com a criação da integração no Xambá, os veículos só saem lotados. “Agora são os passageiros do bairro e de vários outras localidades de Olinda”, observou. No TI da Macaxeira, onde o atraso revoltou os passageiros que fizeram um protesto na última quarta, e foram dispersados depois da ação do Batalhão de Choque da PM, a situação também é de insatisfação. Mesmo após o reforço de sete coletivos em cinco linhas de ônibus que passam pelo equipamento, a população critica o espaço. Até fora dos horários de pico é possível ver situações que tiram a paciência dos passageiros, como longas filas e pessoas que não respeitam a ordem e passam na frente para viajar sentados.

Especialista diz que modelo é ultrapassado e ineficaz 

Para o engenheiro civil Stênio Cuentro, que já realizou vários estudos na área de transporte, o modelo dos Terminais Integrados está desatualizado e não atende mais a necessidade dos usuários. “O sistema dos TIs é da década de 1980, do segundo governo de Miguel Arraes, quando o volume de passageiros era muito diferente. O Estado levou mais de 20 anos para implantar os terminais e o planejamento não acompanhou a evolução da população. Hoje existem grande fluxos de usuários, como em Suape e Goiana, que não fazem parte dessa integração”.

Ainda de acordo com o especialista, é preciso refazer todos os estudos do SEI, sendo um dos principais a pesquisa de origem e destino, que aponta quais trajetos os passageiros realizam diariamente. Mesmo o novo sistema de transporte público, o Bus Rapid Transit (BRT), para Stênio, já nasce superado. “A cidade de Curitiba começou o BRT em 1982, hoje eles já pensam em outra forma de transporte de massa, que são as linhas de metrô”, disse.

A diretora de Planejamento do Grande Recife Consórcio de Transportes, Lúcia Recena, defende que os Terminais Integrados têm como função garantir a racionalização das linhas de ônibus, evitando sobreposição. “Se todas as linhas chegassem até o Centro, a cidade não andava. Hoje o usuário pode sair de Itamaracá e chegar até o Cabo de Santo Agostinho pagando apenas uma passagem”, observa a gestora.

Lúcia contesta que os usuários perdem mais tempo com a baldeação nos terminais. Para ela, a redução do número de linhas nos corredores troncais garante viagens mais rápidas dos veículos que realizam esse serviço. Sobre os problemas de atrasos, a diretora do Grande Recife afirma que os problemas ocorrem, principalmente por conta da má conservação das vias, e cita como exemplo a BR-101 Sul, por onde passam algumas das linhas que atendem o terminal da Macaxeira. “Trabalhamos junto das prefeituras para garantir que os corredores de transportes estejam em boas condições”.

SAIBA MAIS

EQUIPAMENTOS- Atualmente, 800 mil passageiros utilizam diariamente os terminais integrados da Região Metropolitana. Dos 18 TIs em operação, sete estão em obras e dois em ampliação (Barro e Joana Bezerra). Também estão sendo construídos cinco novos equipamentos: Prazeres; TI da III Perimetral; TI da IV Perimetral; Abreu e Lima; e Largo da Paz.

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