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BRT é principal aposta de Belo Horizonte para melhorar a mobilidade urbana

segunda-feira, 16 de dezembro de 2013

Não há um dia útil sequer em que o belo-horizontino deixe de reclamar do tráfego de sua cidade. Engarrafamentos, filas duplas, lentidão, obras viárias, excesso de veículos, má gestão do trânsito e transporte coletivo de má qualidade, entre outros atropelos, deixam os nervos de motoristas, pedestres e passageiros à flor da pele e a esperança de soluções cada vez mais distante. Haverá saída? Em 15 de fevereiro, a prefeitura, por mioe da BHTrans, dará uma cartada considerada decisiva para reduzir pela metade o tempo de viagens de ônibus e melhorar a circulação. Nessa data entrará em operação, inicialmente no corredor da Avenida Cristiano Machado, o transporte rápido por ônibus (BRT), batizado aqui de Move. Para especialistas, no entanto, apenas essa iniciativa não resolve o problema e há muito mais para ser feito, começando por investimentos pesados em novas linhas de metrô e abrindo as portas para novidades, como o monotrilho.

No dia a dia, a população dá sinais de que quer menos demora no ponto de ônibus e nos deslocamentos pela cidade. Moradora do Bairro Saudade, a estoquista Arliane Alves Abranches, de 19 anos, reclama que os coletivos estão sempre cheios. “A gente trabalha muito e perde muito tempo entre a casa e o serviço. Além disso, a passagem é cara”, reclama a jovem, mãe de um menino de 1 ano e 7 meses. A extensão do metrô seria ideal, acredita, não só para resolver a vida do trabalhador de segunda a sexta-feira como também para levar a pontos de lazer. “Na verdade, queremos uma cidade boa para se viver, com praças e longe da violência. É essa a BH que desejo para o meu filho, que representa o futuro”, diz Arliane.
Na capital, está em operação, desde 1986, apenas uma linha de metrô, atualmente com 28,1 quilômetros, ligando a Estação Vilarinho, em Venda Nova, ao Bairro Eldorado, em Contagem, na região metropolitana. Há mais dois trechos em estudos e prospecções: da Estação Nova Suíça (a ser construída entre as estações Calafate e Gameleira, na Região Oeste) ao Barreiro; e da Lagoinha à Savassi. Engenheiro civil, urbanista e especialista em transporte urbano, o professor da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Ronaldo Guimarães Gouvêa lamenta a falta de investimentos no metrô. “Com o BRT, os problemas estarão parcialmente resolvidos”, adverte. Para ele, o passageiro quer confiabilidade e a certeza de que estará no ponto e não vai esperar muito pelo coletivo.

Ciente de que a saída para os graves problemas de trânsito está na oferta de transporte público de qualidade, Ronaldo chama a atenção para a necessidade urgente de construção do Rodoanel, nos contornos Norte, Sul e Leste da Grande BH. Ele alerta ainda para a duplicação e revitalização do velho Anel Rodoviário, de grande importância estratégica para a capital e que, na verdade, “se tornou uma alça viária”.

As perspectivas do engenheiro de transporte e também professor da UFMG Paulo Rogério da Silva Monteiro são mais sombrias. “Se nada for feito para resolver o problema do trânsito, será o caos dentro de alguns anos. Quem fica hoje 20 minutos dentro do ônibus passará a ficar 40 e assim por diante”, projeta o especialista, que enaltece a criação das duas linhas executivas – uma ligando o Bairro Buritis, na Região Oeste, à Savassi, e a outra da Savassi à Cidade Administrativa, no Bairro Serra Verde, na Região de Venda Nova. “O BRT tende a melhorar a parte Norte de BH. O grande desafio é conseguir dar aos passageiros cativos do transporte coletivo mais qualidade. E atrair os motoristas de carros de passeio”, diz o professor.

Novos meios 

O coordenador de engenharia de transporte e trânsito da universidade Fumec, professor Márcio Aguiar, defende sistemas mais avançados para atender os passageiros, como os monotrilhos, existentes nos Estados Unidos, em cidades da Europa e em implantação em São Paulo (SP). “Por ser suspenso, exige poucas desapropriações, tem sistema elétrico e está dentro dos modernos conceitos de sustentabilidade”, diz. Além disso, avalia, há o aspecto econômico, já que o gasto com implantação é de um terço do custo do metrô, e de tempo. “Enquanto se constrói um quilômetro de linha de metrô por ano, constroem-se cinco quilômetros de monotrilho no mesmo período”, afirma. Com a sua experiência, ele destaca que o ônibus não deve ser a primeira opção em transporte de alta capacidade, mas sim um sistema complementar.

A frota de transporte coletivo em BH inclui 3,1 mil ônibus e 283 veículos suplementares. A expectativa com o Move é retirar de circulação, de forma gradativa, cerca de 200 coletivos, com o número caindo para 2,9 mil, diz o diretor-presidente da BHTrans, Ramon Victor Cesar. Ele se mostra tranquilo quanto ao sistema a ser inaugurado em dois meses: “O BRT não é passado, é futuro, tanto que Los Angeles, nos Estados Unidos, e a Cidade do México o adotaram com sucesso. Teremos aqui 700 mil passageiros transportados diariamente nas avenidas Cristiano Machado e Antônio Carlos e na área central”, afirma.

O dirigente diz que não existe “a” solução para o trânsito, e que o monotrilho, por exemplo, não seria adequado para a Avenida Antônio Carlos, mas indicado para outras, com menos movimento de passageiros, como a Tancredo Neves, na Região da Pampulha. “Já estamos trabalhando em um plano de mobilidade para depois de 2020, com a integração do metrô e BRT. Para antes disso, a empresa estuda a implantação do BRT no eixo da Avenida Amazonas, “sem necessidade de desapropriações”, e mais 100 quilômetros de vias exclusivas para ônibus, conclui.

Sou de BH

“Moro no Bairro Santa Cruz e trabalho no Palmares, ambos na Região Nordeste. Considero o trânsito um dos piores problemas da cidade, e para não perder tempo evito pegar ônibus. De carro, gasto 25 minutos. Se fosse de coletivo, levaria quase o dobro, mesmo com o trajeto não sendo muito longo. Com o BRT, vou deixar o carro em casa e confiar nesse novo tipo de transporte, que, afinal, está sendo feito com dinheiro público. Acredito que terei mais conforto, comodidade e economia. Nasci nesta cidade e quero o melhor para ela e para minha família. Espero aproveitar o tempo que se perde no trânsito com algo mais útil.” - Rodrigo Oliveira, cabeleireiro, casado e pai de dois filhos, morador do Bairro Santa Cruz, na Região Nordeste

Desafios

Investir na expansão do metrô de BH, com a construção das linhas 2 (Nova Suíça-Barreiro) e 3 (Lagoinha-Savassi)

Abrir as portas para novos transportes, como o monotrilho

Construir o Rodoanel, projetado para os contornos Norte, Sul e Leste da Região Metropolitana de BH, e duplicar o Anel Rodoviário

Oferecer transporte público de qualidade e atrair quem está acostumado a circular de carro

Integrar o BRT e o metrô

Metas apontadas por especialistas e autoridades em transporte e trânsito

Informações: Estado de Minas
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Tempo de espera no metrô de BH é a maior entre principais linhas do país

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

Qualquer semelhança com um trem metropolitano não é mera coincidência. Além da aparência antiga dos vagões, o metrô de Belo Horizonte tem o maior tempo de espera entre uma composição e outra nos horários de pico em comparação com os outros cinco os principais serviços do país – São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e Porto Alegre. Os usuários mineiros ficam entre 4 min a 7 min esperando o embarque nos momentos de maior movimento, o que é diferente dos modernos sistemas adotados em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde o intervalo entre viagens gira em torno de 2 minutos.

O metrô mais demorado depois do de Belo Horizonte é Recife, onde o tempo de espera é de 5 min durante o pico. Já nos demais horários, a capital mineira fica em terceiro lugar entre os que têm maior intervalo, com 10 min, atrás apenas de Recife, com 15 min, e Brasília, com 14. “A frota é muito antiga. Se tivéssemos uma modernização, a espera seria menor”, disse a presidente do Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro), Alda Lúcia dos Santos.

Velocidade. A lentidão também é observada no ritmo empregado pelo metrô ao longo do trajeto, segundo engenheiros em transporte. A velocidade comercial – que é a velocidade média para a composição percorrer toda a linha, incluindo as paradas – gira em torno de 40 a 45 km/h nas maiores redes de metrô do Brasil e do mundo, segundo o professor do departamento de engenharia de transportes da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Dimas Gazolla.

Já a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), que administra o metrô da capital mineira, informou, em nota, que a velocidade média da composição é de 38 km/h e que o tempo gasto para se fazer o percurso de 28,1 km da linha 1 – da estação Vilarinho à estação Eldorado – é de 44 min.

Porém, a reportagem de O TEMPO percorreu o trajeto completo da linha 1 e gastou 53 min – sem que houvesse qualquer parada atípica –, o que corresponde a uma média de 31,8 km/h. O mesmo ritmo foi observado nas demais viagens nos horários de pico. “O metrô da capital não consegue atingir uma velocidade maior porque não tem tecnologia de metrô, como dispositivo avançado de segurança, que permite a frenagem rápida em casos de acidente. Do ponto de vista técnico, ele é um trem urbano”, afirmou Gazolla.

Na prática. Durante o percurso feito pela reportagem, na semana passada, o tempo de intervalo entre um metrô e outro chegou a 6 min – às 7h36 saiu uma composição e só às 7h42 saiu a seguinte, na estação Vilarinho. Em outros momentos de pico, a espera girou entre 4 e 6 min. Já nos demais horários, a reportagem chegou a ficar 14 min aguardando o trem na estação Central – também sem que houvesse qualquer aviso de pane aos usuários –, o que lotou a plataforma.

A CBTU informou que a frota atual é de 25 trens, e a última renovação ocorreu em 2001. Cada composição comporta 1.026 passageiros. Por dia, o metrô transporta 230 mil pessoas.

Quanto à velocidade média, a companhia alega que o ritmo é semelhante a dos outros sistemas brasileiros, podendo ser até maior que a do metrô de São Paulo, “que opera com uma velocidade comercial de 33 km/h na linha Azul”. Já o metrô de São Paulo informou as composições transitam, no mínimo, a 40 km/h.

Melhorias

Reforço.  Em julho deste ano, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) implantou duas viagens a mais por sentido, no horário de maior movimento – entre 18h e 19h, o que aumentou em 20% a capacidade. 

Novos. A partir do segundo semestre de 2014, dez novos trens começam a circular na capital, e, com isso, a meta é reduzir o intervalo entre viagens e aumentar a velocidade máxima para 90 km/h. 

Estudo. A CBTU informou que está fazendo, ainda, testes para checar se é possível circular com trens acoplados durante o pico.

Levantamento

Dados. O Ministério das Cidades está elaborando um banco de dados sobre a qualidade e o desempenho dos metrôs do país e outros serviços de transporte público. Ainda não há data para divulgação.

Por Luciene Câmara
Informações: O Tempo
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Metrô de BH registra novo recorde diário de cerca de 273 mil passageiros

sábado, 4 de maio de 2013

Na última terça-feira (30), o metrô de Belo Horizonte registrou um novo recorde de passageiros: segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), foram transportadas 273.011 pessoas. O número representa cerca de 3.100 usuários a mais do que registrado anteriormente. 

Ainda de acordo com a CBTU, a quantidade mensal de embarques também cresceu, passando de 5,2 milhões em abril de 2012 para 5,7 milhões no mesmo período deste ano.

No detalhamento da demanda por estações, a Eldorado é a que tem o maior número de embarques em 2013, atendendo cerca de 934 mil usuários/Mês. Logo em seguida, vem a Estação Vilarinho, com quase 672 mil embarques; O aumento foi observado em todas as estações, em proporções diluídas. Em 2012, a CBTU transportou cerca de 58 milhões de passageiros no acumulado do ano.

Informações: R7.com

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Governo abre consulta pública para construção de novas linhas do metrô de BH

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

O governo de Minas abriu nesta quarta-feira a consulta pública para as empresas interessadas na parceria público-privada para a construção das novas linhas do metrô de Belo Horizonte. O anúncio foi publicado no Minas Gerais, diário oficial do estado, na terça-feira. Após o processo, será feita a licitação onde o governo vai decidir qual dos interessados será responsável pelos trabalhos e pela manutenção. 

As obras previstas, segundo o edital, são a expansão da Linha 1, no trecho entre as estações Eldorado e Novo Eldorado, bem como a operação e manutenção do trecho entre as estações Vilarinho e Novo Eldorado; a implantação, operação e manutenção da Linha 2, entre as estações Barreiro e Nova Suíssa; e também a operação e manutenção da Linha 3, entre a Savassi e a Lagoinha. O valor estimado pela Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) é de mais de R$ 15 bilhões de reais. 

A consulta à minuta do edital e aos respectivos anexos referentes ao processo de licitação já está disponível no site da Metrominas. Os interessados podem enviar sugestões e comentários para o e-mail metrormbh@transportes.mg.gov.br. 

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Governo Federal intervém para viabilizar metrô de BH

terça-feira, 23 de outubro de 2012

O Ministério dos Transportes publicou, na sexta-feira (19), no Diário Oficial da União, a liberação de R$ 211 milhões em investimentos no metrô de Belo Horizonte. Com a verba serão adquiridos dez novos trens que passarão a atender até 2.600 passageiros no horário de pico.

A licitação já está em andamento e o contrato com a empresa ou consórcio vencedor do trâmite será assinado em dezembro desse ano, segundo a Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU). A abertura das propostas será no próximo dia 31.

“Essa é uma previsão antiga, em face do número de obras e na queda da qualidade da mobilidade urbana. O número de usuários vai passar de 1.030 para 1.300 (por viagem). Porém, nos horários de pico podemos fazer o comboio (acoplar as composições) a capacidade nominal vai para 2.600”, explicou Nilson Tadeu Ramos, superintendente regional da CBTU.

A tecnologia dos novos trens também vai acabar com as panes, que obrigam os usuários a ficarem no meio do trajeto. Isso, porque eles contam com uma tecnologia que mantém o sistema funcionando até duas horas sem recarga elétrica. “Essa nova tecnologia é conhecida como TUE – trem de unidade elétrica”, explicou Nilson. Segundo publicação do governo Federal, os investimentos são voltados para o trecho Eldorado/Vilarinho.

A previsão é a de que todos os dez trens estejam instalados e em pleno funcionamento até setembro de 2014. Segundo o superintendente, depois de assinado o contrato a empresa tem até nove meses para apresentar o projeto. Depois disso, o trem será testado por três meses na estação São Gabriel, de acordo com Nilson. A expectativa é que até a Copa do Mundo oito trens estejam funcionando. “Depois disso um será instalado a cada 30 dias”, explicou.

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Em BH, CBTU anuncia compra de 10 trens e diminuição do intervalo entre as viagens no horário de maior demanda

sábado, 18 de agosto de 2012

Reduzir o intervalo entre viagens no horário de pico para três minutos. Essa será a realidade, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), em Belo Horizonte, assim que a frota de 25 trens que leva 215 mil passageiros todos os dias entre as estações Vilarinho, em Venda Nova, e Eldorado, em Contagem, tiver mais 10 composições. O edital que prevê a contratação de novos trens para todo o país já está pronto e deve ser publicado nos próximos dias. No entanto, o novo superintendente da CBTU em BH, Nilson Tadeu Ramos Nunes, admite que, depois da publicação, o projeto pode demorar até 43 meses, ou três anos e meio, para ser concluído. A compra prevista para Belo Horizonte está avaliada em R$ 211 milhões e, além de diminuir o intervalo no pico, pode possibilitar que mais vagões sejam acoplados às composições, aumentando a oferta de lugares para os passageiros, de acordo com a empresa.

“De imediato, a compra de carros vai aumentar a oferta em 50%. Mas a ideia é aumentar em 100%, mudando de quatro carros por trem para oito no pico. As estações já foram dimensionadas para esse tipo de operação, mas ainda serão necessários alguns ajustes”, diz Nilson Tadeu Ramos Nunes, no cargo desde o dia 3. Segundo ele, o reforço da linha 1 é a primeira ação de sua gestão, pois o gargalo de passageiros nos horários de pico é muito grande e precisa de melhorias.

Atualmente, a composição em Belo Horizonte, que serve a única linha de metrô existente na capital (Vilarinho/Eldorado), com 28 quilômetros de extensão, é composta de 25 trens. Cada trem possui quatro carros de passageiros, sendo dois motores e dois reboques. No horário de pico, segundo a CBTU, os intervalos entre as viagens variam de quatro a sete minutos. Com a aquisição das 10 composições, o tempo de espera vai cair para três minutos de intervalo entre a passagem de um trem e o próximo. Ainda será possível operar com composições maiores, que podem ser de oito carros, dobrando a oferta para os passageiros.

Usuário do metrô de segunda a sexta-feira para se deslocar até o trabalho, e eventualmente nos fins de semana, para ir até a Arena Independência, o analista de sistemas Ricardo José Ferreira Zannato, de 34 anos, espera um melhor atendimento nos horários de pico há anos. “Entrar em um dos vagões do metrô no fim da tarde é impossível, fica lotado. E o fato de ficar tão cheio também significa um calor insuportável. Precisamos de mais conforto com muita urgência”, afirma Zannato. Ele é morador do Bairro São Paulo, Nordeste de BH, trabalha na Cidade Industrial, em Contagem, na Grande BH, e por isso o transporte mais viável é o metrô. Zannato mora próximo à Estação Minas Shopping e trabalha perto da Estação Cidade Industrial. “É um sistema muito rápido, mas não é porque é mais veloz que temos que nos sujeitar a condições insalubres”, desabafa o analista de sistemas.

Plano de ação
 Há menos de um mês no cargo, Nilson Tadeu Ramos Nunes, que foi cedido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) para exercer a nova função de superintendente da CBTU na capital, afirma que pretende implementar algumas medidas à frente do órgão. “A principal prioridade é a Linha 1 e a adequação da demanda à capacidade. Também pretendo estreitar os laços da empresa com a UFMG, por meio de duas parcerias que vão contribuir para a evolução técnica do órgão”, explica Nunes.
Segundo ele, uma das iniciativas é um programa de capacitação de profissionais, desde a base do sistema até o topo, ou dos mestres de linha até os engenheiros ferroviários. “Precisamos repor o conhecimento que sai do processo com as aposentadorias e capacitar cada vez mais todos os envolvidos. As pessoas passam nos concursos, mas, muitas vezes, não entram com a capacitação adequada, tanto no nível médio quanto no superior”, diz o superintendente.

O outro programa que ele pretende adotar em BH para se tornar um exemplo para todo o país é de desenvolvimento tecnológico na UFMG. “Somos altamente dependentes de tecnologia externa quando o assunto é o transporte metroferroviário. Temos uma universidade preparada que se encontra entre as melhores no ramo das patentes. A ideia é começar desenvolvendo pequenos componentes e evoluir para todo o sistema,” acrescenta.
Alerta para gargalos na expansão

O novo superintendente da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) em Belo Horizonte, Nilson Tadeu Ramos Nunes, reforça os alertas já feitos pela empresa com relação aos projetos de expansão do metrô divulgados pela Trem Metropolitano S. A. (Metrominas), empresa criada pelo governo estadual para desenvolver e implementar os novos projetos. Nunes acha muito complicada a implementação das linhas 2 (Barreiro/Calafate) e 3 (Savassi/Lagoinha) como vem sendo divulgado. Para ele, a ligação Barreiro/Calafate é um caminho que ficaria pela metade, além de jogar em um sistema que já sofre com gargalos uma demanda muito grande de passageiros vindos do Barreiro.

“O Barreiro é uma região importante e é um de nossos objetivos dentro do contexto da Linha 1. Mas ainda estamos levantando todos os projetos antigos para saber o que é viável ou não”, diz o superintendente. Ainda segundo ele, uma das possibilidades é criar um ramal que conecte a região à já existente linha 1. Sobre a conexão subterrânea prevista para ligar Savassi e Lagoinha, ele aponta problemas. “É complicado pensar nesse trecho dessa forma, por conta da manutenção. Como seriam levados os trens até o pátio do São Gabriel para reparos ou consertos?”, acrescenta o professor.

Parceria
Segundo a assessoria de comunicação da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a Metrominas foi criada com o objetivo de ser o novo órgãos gestor do metrô na Grande BH, em parceria com a iniciativa privada. De acordo com a Setop, ficou acertado que a linha 1 será transferida do governo federal para o estadual e a operação de todo o sistema ficará a cargo da nova empresa.


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Expansão do Metrô de BH pode gerar novo gargalo na cidade

quinta-feira, 5 de julho de 2012

A viabilidade das linhas 2 e 3 do metrô de Belo Horizonte, como foram apresentadas pela Trem Metropolitano S.A. (Metrominas), está sendo questionada pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e pelo Sindicato dos Metroviários (Sindimetro). Em audiência pública sexta-feira na Câmara Municipal, o representante da operadora federal dos trens da capital, Adão Guimarães Silva, afirmou que apenas a construção de metade da Linha 2 não vai atender os 283 mil moradores do Barreiro. Os passageiros dessa região têm, em sua maioria, o Centro como destino, mas chegarão apenas ao Calafate, onde será necessário ingressar nos já abarrotados vagões da Linha 1 (Eldorado/Vilarinho). “Não faz mais sentido (a Linha 2 tangenciar a Linha 1 no Calafate). Isso foi adaptado no projeto antigo por causa da transferência da rodoviária para lá, o que já não vai acontecer”, disse Silva. A Metrominas admite o gargalo e procura soluções.

Pela análise do representante da CBTU, a melhor solução seria concluir a Linha 2 inteira, do Barreiro ao Bairro Santa Tereza, na Região Leste, perto da área hospitalar, e passando pela Praça Sete. “O estudo da CBTU concluiu que o melhor itinerário seria Barreiro-Santa Tereza”, considera. Não é a primeira vez que técnicos da companhia criticam os projetos. A implantação de uma oficina e pátio de manobra subterrâneos na Linha 2 já foi considerada inviável por operadores da companhia.

Opostos na greve que paralisou o metrô por mais de um mês, CBTU e o Sindicato dos Metroviários concordam que o projeto precisa ser mudado. “Não faz nem sentido encontrar mais as duas linhas (1 e 2) no Calafate. O certo é ir direto do Barreiro à Praça Sete e Santa Tereza. Nem que seja preciso deixar a Linha 3 (Savassi-Lagoinha) para depois”, disse o vice-presidente do sindicato, Romeu José Machado Neto.



Savassi

A própria necessidade de uma linha subterrânea é contestada pelo sindicalista que representa os operadores dos trens da CBTU. “A primeira coisa a fazer quando se executa uma linha é pesquisar a origem e o destino. Isso não foi feito no trecho Lagoinha-Savassi. O metrô é para tirar das vias o grande fluxo de ônibus. Qual é o grande corredor de ônibus entre a Lagoinha e a Savassi?”, questiona. E conclui: “O sistema já não comporta o que tem, com a Linha 1 lotada todos os dias. Imagina injetar mais gente”, alerta Neto.

O coordenador do projeto do metrô pela Prefeitura de Belo Horizonte, Márcio Duarte, admitiu que o projeto como está cria um gargalo na Estação Calafate. “Será uma questão operacional. Estamos fazendo estudos e simulações, em busca de soluções. Uma das respostas pode ser o trem da Linha 2 ingressar nos trilhos da Linha 1 e cumprir o restante de seu itinerário até o Centro”, afirma.

De acordo com a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), a necessidade de adequação de recursos exigiu, em 2008, a elaboração de estudos para definição de prioridades nos investimentos do metrô. “Os recursos disponíveis atualmente não são suficientes para a execução da totalidade das linhas. Com esta modelagem, o metrô terá a possibilidade de transportar até 900 mil passageiros/dia, ou seja, quase quatro vezes o movimento atual, com um aumento do número de vagões para 240”, informa em nota a Setop.

Primeira perfuração vem aí

A expectativa da Metrominas é de que as primeiras perfurações para levantamentos de geotecnia do metrô de Belo Horizonte sejam marcadas na próxima semana e ocorra nos próximos dias. De acordo com a companhia, a ordem de serviço está para ser assinada. A licitação para os serviços de topografia ainda não teve um vencedor determinado, uma vez que na primeira concorrência todas as empresas foram consideradas inabilitadas e tiveram tempo para se adequar às exigências do trabalho.





Fonte: Estado de Minas / Mateus Parreiras
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Obra do metrô de Belo Horizonte: atrasada, reduzida e defasada

quinta-feira, 17 de maio de 2012

O atraso de mais de uma década na expansão do metrô de Belo Horizonte já condena à defasagem as linhas 2 e 3, que ainda não saíram do papel. Elas ligarão o Barreiro e a Savassi até a região Central. Enquanto se tenta desempacar parte de um projeto travado há mais de dez anos, especialistas afirmam que o poder público já deveria estar discutindo a implantação de outros percursos.
Foto: Flávio Tavares
Um dos próximos capítulos dessa novela será apresentado na quarta-feira (16). Serão conhecidas as empresas que vão disputar a licitação para os estudos de topografia e geotecnia para as linhas 2 e 3. No dia 22, será a vez da pesquisa de sondagem. Os levantamentos, orçados em R$ 8,3 milhões, devem ser realizados durante seis meses. E vão guiar a elaboração do projeto de expansão do metrô de BH, que demandará mais um ano. Somente depois desse prazo é que as obras podem começar, ou seja, no final de 2013.

O planejamento segue parte do plano diretor feito pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) há mais de dez anos. A proposta é modernizar a Linha 1 (Vilarinho-Eldorado), retomar até o Calafate as obras abandonadas do percurso 2 (Barreiro-Santa Tereza) e construir, a partir da Lagoinha, o ramal 3 (Pampulha-Savassi).

Este último eixo foi “encolhido”. O projeto inicial previa a ligação até a Pampulha, o que não deve acontecer nesta fase. E como a linha 3 possui um trecho subterrâneo na rua Pernambuco e avenida Afonso Pena, mesmo com tecnologias para redução de impactos, se espera transtornos no trânsito de BH, já bastante caótico.

O presidente da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô de São Paulo (AEAME-SP), José Geraldo Baião, diz que, na superfície, os impactos da obra subterrânea ocorrem apenas onde serão construídas as estações e nos poços de ventilação.

Uma das técnicas para reduzir os transtornos é construir de baixo para cima. “A topografia determina a escolha do método. A profundidade das estações varia, podendo chegar a mais de 60 metros”, explica. A Copasa informou que haverá poucas interferências em sua tubulação, já que o metrô passará abaixo das redes.

Segundo o chefe do Departamento de Engenharia dos Transportes e Geotecnia da UFMG, Nílson Tadeu Nunes, as linhas podem passar até abaixo de rios, mas deve-se atentar para a obra sob prédios antigos. “No Rio de Janeiro, os trens reduzem a velocidade nesses pontos”, cita. Para Nunes, no entanto, o projeto proposto para a capital mineira só irá “fazer cócegas” no problema de mobilidade.

A Secretaria de Estado de Transporte e Obras Públicas (Setop) informou que o ramal 1 receberá duas novas estações: a Novo Eldorado (em Contagem) e Calafate II (para conexão com a linha 2). Ao final das obras, o eixo terá 30 quilômetros de extensão, 20 estações e 32 trens circulando. O trecho 2 terá dez quilômetros, seis estações e sete trens. O trajeto 3 terá 4,5 quilômetros, cinco estações e cinco trens.

Os recursos para o metrô só foram confirmados no último dia 24 de abril pela presidente Dilma Rousseff. No entanto, ainda não foram liberados os R$ 3,16 bilhões, que serão divididos em R$ 1 bilhão do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Mobilidade Urbana, R$ 1,13 bilhão em empréstimo e o restante vindo das prefeituras de BH e Contagem, Estado e empresas privadas.

Segundo a CBTU, que não respondeu nenhuma questão sobre o projeto de expansão do metrô, 215 mil pessoas utilizam o sistema diariamente. A previsão é a de que o número suba para 800 mil ao final da obra. O desatualizado site da CBTU previa que, em 2009, caso as três linhas já estivessem operando, o sistema transportaria 1,3 milhão de usuários por dia, e que esse número subiria para 1,47 milhão em 2019.

Fonte: Hoje em Dia

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Em Belo Horizonte, Metroviários acatam decisão da Justiça e usuários terão metrô no horário de pico

terça-feira, 15 de maio de 2012

Diante dos transtornos impostos à população com a greve do metrô, o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) exigiu nesta segunda-feira (14) que os trabalhadores mantenham 100% das viagens durante os horários de pico, entre 5h20 e 8h30 e das 17h às 19h30, de segunda a sexta-feiras. Aos sábados, o funcionamento deve ocorrer das 5h30 às 9h. Aos domingos, o sistema pode parar. Após a decisão, o Sindicato dos Empregados em Empresas de Transportes Metroviários e Conexos de Minas Gerais (Sindimetro-MG) acatou a determinação da Justiça. O anúncio de que o Sindimetro-MG irá cumprir escala mínima de funcionamento do metrô da capital foi feito na noite desta segunda. Se eles tivessem descumprido a decis/ão, Caso a decisão liminar seja descumprida, p Sindimetro-MG seria multado em R$ 30 mil, por dia. O movimento dos metroviários deve durar pelo menos até a próxima segunda-feira (21), data em que foi marcada uma reunião de conciliação no TRT, entre a categoria e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

Nesta segunda, os 215 mil passageiros que utilizam o sistema diariamente tiveram que migrar para outros meios de transporte. Pela manhã, os ônibus ficaram lotados, assim como os pontos de embarque. Quem saiu de casa de carro enfrentou congestionamento nas principais avenidas da cidade. A situação caótica se repetiu no início da noite, agravada pela chuva incessante na capital e região metropolitana. De manhã, houve quem seguiu para as estações de metrô e foi pego de surpresa, embora alertas sobre a greve foram feitos pelo alto-falante da estação e por meio de faixas, desde sexta-feira. “Vou para o meu trabalho de metrô, eu não sabia da greve. Agora, tenho que correr para pegar um ônibus e não chegar muito atrasada”, disse a doméstica Fabiana Fernandes de Oliveira.

A decisão da Justiça veio depois que a CBTU entrou com uma ação cautelar no TRT, na última sexta-feira, pedindo a operação mínima do sistema de metrô de Belo Horizonte durante a greve dos trabalhadores. O sindicato informou que, fora dos horários de pico, o metrô continuará sem circular, já que não houve especificação da liminar nesse sentido. Para a presidente do sindicato, Alda Lúcia Fernandes dos Santos, mesmo com a paralisação total do serviço ontem, ela julga que a medida não foi ilegal e que não houve desrespeito a Lei de Greve (7.783/89), que estipula a manutenção de 30% na escala mínima em serviços considerados essenciais. “Desrespeito é o que a CBTU está fazendo com os seus trabalhadores. Dizer para a categoria que o reajuste do salário será zero é muita falta de respeito. Por isso, resolvemos parar totalmente”, afirmou Alda.

A categoria reivindica reajuste de 5,1%, participação nos lucros, adicional noturno de 50% e plano de saúde integral. Atualmente, o salário inicial de um metroviário é de R$ 980. Com o reajuste, passaria para R$ 1.030.
A CBTU, que ainda não apresentou uma contraproposta para os trabalhadores, informou que está aberta à negociação. A greve acontece em quatro outras capitais.

Atendimento Emergencial. Em função da paralisação, a BHTrans e a Secretaria de Estado de Obras e Transportes Públicos criaram um plano de atendimento emergencial aos usuários do Metrô de Belo Horizonte pelas linhas urbanas e metropolitanas do Sistema Metropolitano de Passageiros da Região Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH. O pedido foi feito pela CBTU. Com isso, desde as 5h desta segunda-feira (14), o esquema abaixo está em vigor prevendo o atendimento das seguintes linhas:

Estação Vilarinho - Linha 61: Está parando para oferecer atendimento aos usuários do transporte coletivo no Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua Macieiras (Aquário). Já a Linha 60 está operando com viagens extras, de acordo com a demanda de usuários, e ainda, de forma operacional, o agente que estiver no Ponto de Controle (PC) mandará veículos vazios para o Ponto de Embarque e Desembarque (PED) da Av. Vilarinho com Rua das Macieiras para reforçar atendimento aos usuários do transporte.

Estação São Gabriel: Está em funcionamento um serviço especial para a frota da linha 80, no Setor Oeste da estação, com o reforço de 12 (doze) veículos. A operação será realizada por tempo indeterminado.

Linhas Metropolitanas: A Secretaria Estadual de Transportes e Obras Públicas também disponibilizou duas novas linhas que já estão em operação no trecho, são elas: E019 (Estação Eldorado/Centro de BH) e E001 (Estação Vilarinho/Centro de BH).

Fonte: O Tempo

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Obras subterrâneas de metrô em Belo Horizonte dividem opiniões

domingo, 1 de abril de 2012

As escavações com máquinas pesadas, explosões e trabalhos a 30 metros abaixo da superfície, em túneis apertados e recebendo ar por meio de dutos, caracterizam uma obra complexa, mas o principal desafio da Linha 3 (Savassi/Lagoinha), o único ramal subterrâneo do metrô de Belo Horizonte, é outro. De acordo com fontes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), a concepção apresentada pelo Trem Metropolitano S.A (Metrominas) – empresa responsável por gerenciar a expansão do metrô – para essa via férrea leva em consideração apenas a operação regular dos trens com embarques, desembarques e manobras, mas não consolidou um modelo viável de pátio de manutenção preventiva e corretiva, sem a qual o sistema não funciona.
A estrutura de pátios considerada vital para o funcionamento adequado do metrô foi planejada para a região da futura Estação Pampulha, segundo o plano diretor de transporte sobre trilhos da CBTU. A linha, agora, de acordo com planos da Metrominas, vai apenas até a Lagoinha (Região Noroeste), para ficar dentro da verba de R$ 3,6 bilhões do Orçamento da União para a ampliação da Linha 1 e ampliação das linhas 2 e 3, obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) 2, liberada pela presidente Dilma Rousseff. “O material rodante (trens) do metrô precisa de um pátio de manobra, porque não opera de forma bidirecional (vai de um lado e retorna por outro paralelo)”, afirma o chefe do Departamento de Transportes e Geotecnia da Escola de Engenharia da UFMG, Nilson Tadeu Nunes. “Alem disso, todo equipamento precisa de manutenção preventiva e corretiva. A ausência de um pátio de manobra e de um espaço de manutenção pode inviabilizar a operação”, alerta o especialista.

Divergências Segundo o coordenador do projeto do metrô na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), Márcio Duarte, a solução encontrada, por enquanto, é a construção de um pátio de manobra e manutenção subterrâneo sob a escola do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), na Avenida Antônio Carlos. “Não será preciso, em princípio, derrubar muitas estruturas nem fazer grandes desapropriações para abrir esse pátio, que é, sim, essencial”, diz.

Nesse ponto há mais divergências. Segundo fontes da CBTU, não é possível a construção de pátios de manutenção e manobra no subsolo, pois são estruturas extensas. Nesses complexos são feitos os reparos de composições com defeito, testes de desgaste e reposições programadas pelas quais esses equipamentos passam. De acordo com a CBTU, os dois pátios que funcionam atualmente na Linha 1 (Eldorado/Vilarinho), nas estações São Gabriel e Eldorado, já estão trabalhando com a saturação máxima.

Para ter ideia da extensão desses galpões permeados por trilhos, ramais para girar as composições e garagens de mecânica, a Estação São Gabriel tem, de acordo com mapas topográficos, cerca de 240 mil metros quadrados, o que representa 24 campos de futebol com as medidas maiores permitidas pela Fifa. “Vamos fazer um pátio inteiramente subterrâneo, mas vai ser menor do que os que já existentes. Por isso será possível operar”, afirma Márcio Duarte.

Outra solução para a manutenção seria a abertura de um poço de acesso com 30 metros de profundidade, 15 metros de largura e 100 metros de comprimento em rampa, para que um guindaste içasse alguma composição com defeito que não caiba em um pátio lotado pelos veículos em manutenção preventiva e danificados. A partir daí, uma carreta levaria o trem de 200 toneladas pela Avenida Antônio Carlos até a estação São Gabriel, a 14,5 quilômetros de distância. A Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas informou que o projeto do metrô não foi finalizado e por isso pode adotar uma série de soluções, “que serão as melhores possíveis e viáveis”
.

Para ganhar qualidade de vida


Construir no subterrâneo é a saída que as maiores cidades do mundo vêm adotando para liberar o espaço urbano da superfície, que é uma parte que está muito congestionada. E tudo começa assim. Pelo transporte público, depois estacionamentos, empresas de serviços se interessam e abrem lojas ali. Futuramente, grandes empreendedores começam a procurar espaços próximos a essas estações para abrir shopping centers. A tecnologia hoje permite que quase tudo que é feito na superfície seja possível no subterrâneo. Claro que edifícios residenciais não são viáveis, porque ninguém vai querer morar num lugar sem vista, enterrado no solo. Mas é uma boa solução contra a verticalização de edifícios-garagem, empresas e comércios. O principal, volto a frisar, é a oxigenação da superfície e o ganho de qualidade de vida sem congestionamentos e saturação.
Fonte: Estado de Minas

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Conheça detalhes em números do transporte público de BH

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ÔNIBUS EM BH

Tipo Passageiros/mês

Ônibus municipais 36.928.982
Ônibus metropolitanos 24.900.000
Metrô 5.000.000
Táxi 700.000
Linhas suplementares 2.356.480
Linhas de vilas e favelas 500.672
Táxi metropolitano 55.200
Total 71.441.334
Total ônibus 61.828.982 (87%)

Ônibus de maior demanda

3503 – Santa Terezinha/São Gabriel (509.420)
1502 – Vista Alegre/Guarani (381.480)
9250 – Caetano Furquim/Nova Cintra (359.500)
1505 – Alto dos Pinheiros/Tupi (338.080)
4802A – Pindorama/Boa Vista (338.080)

Ônibus de menor demanda

6025 – Maria Helena B/Centro (3.040)
4114 – Bonfim/centro (3.840)
6024 – maria Helena A/Centro (4.280)
336 – Hospital Eduardo de Menezes/Vila Bernadete (5.700)
642 – Venda Nova/Estação Vilarinho (8.160)

Linha mais carregada
(3503 - Santa Terezinha/São Gabriel)
77 Pontos, segundo a BHTrans
47 deles percorridos pelo EM (61%)

Como estão os pontos
43 (91%) têm sinalização indicativa
15 (32%) apresentam abrigo
6 (40%) dos abrigos em más condições
10 (66%) dos abrigos com pedestres no entorno
4 (9%) têm informações sobre linhas e horários
3 (6%) dispõem de baia de parada de ônibus
3 (6%) estão em locais de calçada ruim
10 (26%) localizam-se em calçadas estreitas
5 (11%) têm piso tátil
39 (83%) estão em locais com comércio próximo
42 (89%) apresentam iluminação no ponto
47 (100%) ficam em locais com arredores iluminados
16 (34%) dispõem de telefones públicos próximos
16 (34%) têm lixeiras
2 (4%) apresentam calçada deficientes

ÔNIBUS METROPOLITANO

maior demanda
4988 – Sabará/BH (306.350)
2290 – Contagem – Bairro Naciona/BH (285.408)
3232 – Nova Lima/BH (240.049)
1270 – Ibirité – Regina/Lindéia/BH (197.126)
2580 – Contagem Eldorado/BH (194.901)

Menor demanda

7540 – Betim – Alvorada/BH (47)
5792 – Lagoa Santa – Lapinha/BH (68)
3175 – Cruzeiro/BH via Campos Eliseos/PTB (99)
3115 – Conjunto Olímpia Bueno Franco/BH (134)
4120 – Santa Luzia via Vila Olga/BH (318)

Linha mais carregada

(4988 - Sabará/Belo Horizonte)
25 pontos segundo site do DER-MG
41 pontos foram encontrados pela reportagem (164%)

Como estão os pontos

32 (78%) têm sinalização indicativa
30 (73%) apresentam abrigo
5 (17%) dos abrigos em más condições
28 (93%) dos abrigos com pedestres no entorno



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No Metrô de BH, Vale a lei do mais forte na hora de embarcar

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

O sofrimento dos usuários do metrô de Belo Horizonte não se resume às horas que passam amassados entre mochilas, bolsas, embrulhos e corpos, no interior dos vagões. O calvário começa antes, quando chegam a uma das 19 estações da linha 1 (Eldorado/Vilarinho), a única em funcionamento entre a capital mineira e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Ali, são muitas as situações que infligem mais desconforto e desgastam os passageiros. A mais evidente, talvez, é a falta de separação física nas estações mais movimentadas, como ocorre em São Paulo, na Estação da Sé, que tem cercas de alumínio para ordenar a entrada da multidão.
A falta de revezamento na abertura das portas desses locais também causa tumulto. Como as portas se abrem apenas de um lado, quem precisa sair tromba com quem está louco para encontrar um espaço dentro do trem, forçando passagem. Vale a lei do mais forte nas estações mais movimentadas, como Vilarinho, Eldorado, São Gabriel e Central, por exemplo.

A ânsia das pessoas que embarcam, nessa situação, se sobrepõe ao que manda o bom senso e a regra que fica pintada no piso de uma das estações onde mais passageiros se aglomeram à beira do embarque, a Vilarinho: “Deixe sair para depois entrar”. A confusão envolve homens, mulheres e idosos. “A gente começa a sair e precisa desviar para o canto, senão a turma que entra te empurra de volta para o trem”, afirma o aposentado Alberto Gonçalves, de 65 anos.

Ao longo das estações, os trabalhadores, estudantes e aposentados enfrentam mais incômodos. Veja no quadro ao lado as deficiências e perigos dos locais de embarque e desembarque de passageiros.

Em sete estações o telhado é feito de amianto. Além de o material ser considerado cancerígeno pela Organização Mundial da Saúde (OMS), que afirma não haver nenhum limite seguro de exposição, o produto é perigoso por “poder contaminar devido ao “desprendimento das fibras em função do envelhecimento dos materiais, mudanças de temperatura, intempéries, processos abrasivos de limpeza, entre outras causas”. Não bastassem os perigos, em quatro estações (Santa Tereza, Santa Efigênia, Carlos Prates e Calafate), as telhas estão com buracos enormes e trincas extensas por onde a água das chuvas jorra comprimindo ainda mais quem aguarda a chegada do metrô.

A falta de sanitários também é crítica. Eles só estão presentes em três locais. Na Estação Eldorado, onde o serviço custa R$ 0,20, na São Gabriel, em que é preciso descer até a parte destinada à integração com os ônibus, e na Vilarinho, onde há um banheiro químico sujo e malcheiroso para os homens e dois para as mulheres.



CADEIRANTES


Se as pessoas que não têm dificuldades para se deslocar enfrentam obstáculos nas estações belo-horizontinas, quem precisa usar cadeiras de rodas, muletas e portadores de deficiência visual passam por desafios ainda maiores. Apenas nove dessas plataformas têm pisos táteis para orientar quem tem baixa visão ou não enxerga. Eles precisam ser guiados pelos seguranças e funcionários.


Ir e voltar do trabalho, para o auxiliar administrativo José Wander Maas Souza Júnior, de 26 anos, que precisa de uma cadeira de rodas para se mover, é uma ginástica que deixa os braços dormentes. “As rampas em espiral desgastam muito a gente. As calçadas para chegarmos até as estações são todas esburacadas. Se passar por lá, posso cair. Prefiro ir pela rua, desviando dos carros mesmo”, afirma.


Quando o metrô se alinha na plataforma, José Wander espera a multidão passar por ele e vai sozinho até a última porta. Os passageiros se apertam o quanto podem para que ele caiba. Como não há espaço reservado para cadeirantes, o auxiliar improvisa. Uma das mãos segura firme no aparato de metal e a outra trava a roda da cadeira. “Se bobear um minuto, com a aceleração ou com a parada do metrô, posso tombar e me ferir. É uma falta de senso os carros de um metrô não terem espaço próprio para portadores de necessidades especiais”, reclama.


RAIO X


Meio de transporte vital em Belo Horizonte tem problemas como falta de banheiros e extintores inoperantes nas estações


Passageiros


5 milhões
é o número de passageiros de metrô por mês


40% deles, ou 2 milhões,
usam a integração com o sistema de ônibus


7,5 mil
viagens são realizadas mensalmente


Estações (Linha 1)
Vilarinho*, Floramar, Waldomiro Lobo, 1º de Maio, São Gabriel*, Minas Shopping, José Cândido da Silveira*, Santa Inês, Horto, Santa Tereza, Santa Efigênia, Central*, Lagoinha* (Rodoviária), Carlos Prates, Calafate, Gameleira, Vila Oeste, Cidade Industrial, Eldorado* (Contagem)
(*) Integração com o sistema de ônibus


Situação das 19 estações


7 permitem integração com os ônibus


3 são equipadas com banheiros


6 têm bebedouros


9 possuem piso tátil


2 o ferecem rampas internas para deficientes


6 são ligadas por rampas externas para deficientes


10 telefones públicos estavam inoperantes


6 possuem escadas rolantes


1 escada rolante estava parada


13 elevadores funcionavam


2 elevadores não estavam operantes perigos


20 extintores estavam inoperantes


15 indicavam necessidade de recarga ou zero de conteúdo


5 locais para extintores estavam vazios


2 caixas de mangueiras de incêndio não continham o equipamento






Fontes: CBTU, Estado de Minas

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Metrô de BH será anunciado pela presidente Dilma no final do mês

sexta-feira, 9 de setembro de 2011

A boa notícia do metrô de Belo Horizonte prometida pela presidente Dilma Rousseff (PT) em sua última visita a Belo Horizonte veio antes do esperado e tem data marcada. Em seu retorno a Minas Gerais, previsto para o dia 27, ela vai anunciar a liberação de R$ 1,9 bilhão para o trem metropolitano, o que representa 14% de todo o investimento do país para metrôs. Dilma vai também divulgar a abertura das licitações de dois lotes da BR-381 e para a restauração da BR-040 no trecho Belo Horizonte–Juiz de Fora.

A única obra que vai ficar para trás, segundo o senador Clésio Andrade (PR), é a de adequação e revitalização do Anel Rodoviário da capital. Com base em conversas que teve com o ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, o parlamentar contou que essa intervenção não deve ser anunciada no mesmo dia. “O modelo de licitação do projeto básico do anel está muito atrasado”, explicou. Em passagem rápida pela capital mineira, no dia 1º, Dilma disse que vai abrir exceção e permitir a abertura da licitação para as obras da rodovia sem o projeto executivo, para acelerar o processo.

As novidades do metrô, segundo o senador, não vão agradar apenas aos belo-horizontinos, mas também a moradores da região metropolitana. A presidente deve anunciar a expansão da linha 1 (Eldorado/ Vilarinho) até Betim e a criação da linha 3 (Barreiro/Santa Tereza). A implantação da linha 2, que ligaria a Região da Pampulha à Savassi, não foi confirmada.

 De acordo com a proposta apresentada pela Prefeitura de Belo Horizonte, que contempla os dois novos trechos, o R$ 1,9 bilhão viria do PAC Mobilidade, R$ 1,2 bilhão seria obtido por meio de parceria público-privada, R$ 400 milhões do governo do estado e R$ 200 milhões da prefeitura.

Antes de a presidente oficializar os repasses de verba, que vão começar a resolver os principais gargalos do estado, os parlamentares do Movimento Pró-Minas terão reuniões com o ministro Paulo Sérgio Passos, na terça-feira, e com a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, na quarta-feira. A ideia, segundo Clésio Andrade, é levar propostas para acelerar as obras. Para a BR-381, a proposta é lançar o edital para privatização dos outros oito trechos, que vão até Governador Valadares, juntamente com o da licitação dos trechos 7 e 8, que prevê obras em 69 quilômetros da rodovia, da Av. Cristiano Machado, em BH, a Barão de Cocais. Eles vão pedir também a privatização para a duplicação da BR-040.

PAC Mobilidade

O Ministério das Cidades anunciou que serão destinados R$ 18 bilhões para as propostas enviadas ao PAC Mobilidade, sendo R$ 6 bilhões de recursos da União e R$ 12 bilhões por meio de financiamento do BNDES. Entre os critérios estabelecidos pelo ministério, os municípios devem garantir a sustentabilidade operacional dos sistemas, a compatibilidade entre demanda e modelos propostos e adequação às normas de acessibilidade. A prioridade para projetos que beneficiem áreas com população de baixa renda também foi apontada como um dos fatores que serão analisados no programa.



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Metrô de BH chega a sua capacidade máxima com 200 mil pessoas

quarta-feira, 11 de maio de 2011

A companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) admitiu ontem o que os usuários vêm sentindo há algum tempo. O Metrô de Belo Horizonte chegou a seu limite e está com a sua capacidade esgotada. Com a media diária de 167 mil passageiros, em dias úteis, até o ano passado, os trens da capital bateram recorde de lotação e já operam, neste ano, no limite de 200 mil pessoas de segunda a sexta-feira.
Levantamento feito pela CBTU, a pedido de O TEMPO, mostrou que, comparados os meses de abril de 2010 e deste ano, o aumento no número de passageiros chegou a 670.241. Em janeiro de 2011, a média diária de passageiros foi de 128.976. Três meses depois, as roletas da CBTU já marcavam 156.071 usuários. No dia 23 de novembro do ano passado, quando um temporal atingiu a capital, a CBTU contabilizou 220 mil passageiros.
A empresa admite que, nos horários de pico - entre 6h30 e 7h30 e 18h30 e 19h30 -, não há mais espaço para embarques de passageiros, além do que vem sendo registrado desde janeiro deste ano.
Na comparação entre o acumulado do primeiro quadrimestre de 2010 (janeiro a abril) com o mesmo período deste ano, são 2,4 milhões a mais de passageiros circulando pelos 28,2 km que separam as estações do Eldorado (Contagem) e Vilarinho, em Venda Nova. Um crescimento médio de 16,2%. Somente entre 2009 e 2010, a empresa já havia registrado aumento de 37% na demanda.
A CBTU não tem um estudo sobre os motivos do crescimento no número de usuários, mas credita a obras, inauguração da Cidade Administrativa e qualidade precária do transporte coletivo dos ônibus a migração para os trens. "Sabemos que a implantação da Cidade Administrativa (sede do governo), as obras na Antônio Carlos e na Cristiano Machado e o trânsito lento e carregado têm trazido as pessoas para o metrô. É um crescimento natural e espontâneo, já que a qualidade do transporte por ônibus não é boa", justificou o gerente regional de operação, Fernando Pinho.
Na capital, a CBTU descumpre até mesmo uma recomendação de organizações internacionais do setor, que limitam em seis pessoas o número de passageiros por metro quadrado nos vagões. Neste ano, apenas em janeiro, período de férias escolares, a meta não foi descumprida. Em abril (dado mais recente), o índice de distribuição do espaço foi de 7,67 pessoas por metro quadrado. "É uma taxa de conforto teórica, mas temos que cumpri-la".
Nesse cenário, o que não faltam são reclamações. "Às vezes, evito pegar o metrô de tão lotado que está", disse o funcionário público Nilson Silva, 34, usuário do transporte há dez anos. Para ele, a qualidade não é mais a mesma.
Faltam vagões e sinalização
Na mesma proporção em que o número de passageiros aumenta, o atraso da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) na gestão do metrô da capital fica mais evidente. A falta de vagões e a precariedade na sinalização tornaram ainda mais complicada a situação do transporte, o que a própria empresa reconhece. "Precisamos de mais trens e de ampliação na sinalização", disse o gerente regional, Fernando Pinho.
A empresa afirma não ter verba para investir mais e reduzir o atual intervalo entre as viagens de quatro para dois minutos, nos horários de pico, medida tida como ideal para diminuir o caos no metrô. "Faltam investimentos".
Para o diretor-presidente da ONG Rua Viva e ex-presidente da CBTU, João Luiz da Silva Dias, o metrô da capital está ultrapassado. "Faltam novas estações e trens. Desde 2007, pedimos verba, mas ainda não veio". (RRo)
Fonte: O Tempo
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