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Sistema de Corredores Expressos tipo BRT, dá total ênfase ao sistema viário

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos
Maior ônibus do Mundo em Curitiba
Sob o título acima, o jornal O Estado de São Paulo (13/02/13) fez importantes considerações acerca do transporte urbano de São Paulo, reconhecendo, de plano, que “São Paulo precisa, há muito, de um sistema como o BRT (Bus Rapid Transit), no qual ônibus de alta capacidade operem em faixas segregadas, tenham prioridade nos cruzamentos e sejam monitorados em tempo real por sistemas de rastreamento”.

Acrescenta a matéria que “o sistema escolhido (para corredores a implantar em São Paulo) é uma forma aperfeiçoada do modelo instalado há quase 50 anos em Curitiba, que se baseia na prioridade do transporte coletivo e na integração de todos os modais”. E que “várias cidades do mundo copiaram o modelo e, em Bogotá, na Colômbia, técnicos brasileiros conseguiram aprimorá-lo e fazer do Transmilênio um novo ícone de eficiência no transporte público que, agora, se pretende copiar em São Paulo”.
Transmilênio de Bogotá
Está tudo certo, para decepção dos brasileiros e, em particular, dos paulistanos. O modelo de corredores de Curitiba começou a ser implantado no início da década de 1970, quando o prefeito da Cidade era o arquiteto Jaime Lerner, dentro de um plano moderno de urbanização que se estendeu por muitos anos, graças à continuidade administrativa assegurada, em grande parte, pelo próprio êxito do modelo de transportes. Mas, em época próxima,. São Paulo preocupou-se com o mesmo problema, em escala maior, tendo produzido, em 1974, o chamado Plano SISTRAN, fruto de estudos da Prefeitura, administrada por Olavo Setubal, e da recém criada Região Metropolitana de São Paulo, institucionalizada por Paulo Egydio Martins. O primeiro passo para a implantação do plano de 280 km de corredores, com 1.580 tróleibus, dos quais 450 articulados, foi a criação da Diretoria de Tróleibus da CMTC, em 1977.

Curitiba deu total ênfase ao sistema viário, aproveitando a facilidade de uma ocupação do solo menos densa; São Paulo, além do seu empenho também em construir um sistema viário apropriado, dedicou-se muito à tecnologia dos veículos, adotando-os elétricos, como um importante passo para despoluir a cidade, mormente junto a corredores de tráfego intenso. Modernos ônibus elétricos foram projetados e construídos em São Paulo, tendo a Prefeitura adquirido 300 deles e construído um primeiro corredor, na avenida Paes de Barros, na Vila Prudente.

Na sequência, a CMTC estabeleceu convênio com a EMTU – Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos, que deveria, aos poucos, assumir todo o transporte público da Região Metropolitana, seguindo um plano de integração total. Como “holding” do sistema, a EMTU deteria progressivamente o controle acionário da Companhia do Metrô, como de fato ocorreu, o da CMTC e o da futura empresa ferroviária resultante da fusão do sistema de trens urbanos da FEPASA e da rede similar da EBTU – Empresa Brasileira de Trens Urbanos, incorporação essa que veio a constituir, mais tarde, a CPTM – Companhia Paulista de Trens Metropolitanos.

A primeira ação resultante do mencionado convênio da CMTC com a EMTU, antes da prevista fusão das empresas, foi a transferência dos projetos executivos de todos os 280 km de corredores para a empresa metropolitana, caminhando na direção da perfeita integração dos transportes. Entretanto, ocorreu a sucessão municipal, em 1979, e tudo mudou. A começar pela extinção da EMTU, destinada a ser o cérebro do sistema metropolitano dos transportes. Foi um desastre!

Dois corredores municipais, operados por tróleibus, ainda vieram a ser construídos: o da avenida Santo Amaro e o da Nova Cachoeirinha. Mas não se garantiu a adequada preservação das faixas. Nem mesmo a tração elétrica foi conservada, em favor do meio ambiente. Por isso se recomenda hoje copiar Bogotá...

Tem-se insistido, há anos, que os chamados corredores de ônibus guardem as seguintes características básicas:

a) emprego de veículos de tração silenciosa, não poluentes;

b) nenhum cruzamento com outros fluxos de deslocamento ou interferência de outros veículos no mesmo leito de tráfego;

c) possibilidade de formação de comboios;

d) elevada frequência de composições, o que depende de outros fatores abaixo mencionados;

e) possibilidade de cobrança externa aos veículos, permitindo a entrada e saída dos passageiros por todas as portas;

f) plataformas de embarque no nível do interior dos carros;

g) redundância em instalações, de forma a minimizar as possibilidades de interrupção do tráfego;

h) aceleração e velocidades elevadas, mas atendendo os níveis de conforto e segurança exigidos;

i) guiagem mecânica, magnética, ótica ou similar, permitindo uma operação segura, com velocidade e frequências elevadas.

Para simplificar os projetos, muitas cidades têm substituído os veículos de tração elétrica por outros movidos a combustíveis, o que, hoje, enseja a qualquer criança dissertar sobre os inconvenientes. No próprio projeto de Curitiba, de 50 anos, previu-se implantar, numa segunda fase, um sistema de bondes, assegurando um transporte não poluente e, talvez, com maior capacidade, o que atualmente se põe em dúvida. Eu mesmo fui convidado pelo prefeito Lerner para pensar no projeto, com uma solução atualizada e nacionalizada, como a que alcançamos com os tróleibus em São Paulo.

Hoje se pode dizer que a Região Metropolitana de São Paulo conta com modos de transportes dedicados a quatro categorias de capacidade:

1. Sistema metro-ferroviário – Para demandas acima de 50.000 passageiros por hora e por sentido.

2. Sistema de Média Capacidade – Corredores como o ABD (ligação São Paulo, São Bernardo, Diadema, de caráter metropolitano) e o Expresso Tiradentes (ex - fura fila), para 30.000 a 50.000 passageiros por hora e por sentido.

3. Sistema de Corredores Expressos formado pelos corredores restantes, cujas deficiências não lhes permite alcançar desempenho de média capacidade, não indo além de 20.000 passageiros por hora e por sentindo.

4. Sistema de Baixa Capacidade – Automóveis e ônibus disputando o mesmo espaço.

A convicção de que São Paulo necessitava de sistemas de transporte de capacidade intermediária entre os ferroviários e o resto, levou a Prefeitura Municipal, em continuação aos propósitos do Plano SISTRAN, a implantar um trecho experimental de um sistema de média capacidade, chamado de VLP – Veículo Leve Sobre Pneumáticos e idealizado para 150 km de extensão. Esse trecho experimental, que liga o Parque Dom Pedro II ao Sacomã e à Vila Prudente e hoje se chama Expresso Tiradentes, respeitou quase todos os requisitos do corredor, mas abandonou a tração elétrica, assim como a guiagem lateral, que dispensa o motorista de dirigir o tempo todo. Foi uma decisão na contramão dos mais recentes projetos mundiais, que ademais, levou a um grande desperdício dos equipamentos então adquiridos.

Mas não é por acaso que os dois corredores citados, ABD e Tiradentes, ocupam os dois primeiros lugares na preferência dos usuários, de transporte coletivos, superando hoje o Metrô nessa avaliação. Mas também não é por acaso que o chamado índice de passageiros por quilometro – IPK, que mede a demanda de passageiros em cada quilômetro percorrido no sistema, está acima do número 5, enquanto na média da cidade ele não chega a 2. Essa indicação é preciosa não só para aquilatar a qualidade do serviço oferecido, mas também para avaliar o retorno econômico, com o qual se custearão todos aqueles requisitos a adotar no projeto de um bom corredor. Assim, o corredor não encarece o transporte, mas lhe reduz os custos, apesar dos investimentos indispensáveis. Só assim poderemos criar na cidade um verdadeiro sistema de corredores, como, aliás, fora preconizado na lei 12.328 de 1997, que criara o Subsistema de Transporte de Média Capacidade, que permitiria identificar com precisão os verdadeiros corredores, evitando as improvisações que transformaram os atuais corredores em sistemas de baixa capacidade, poluentes e desconfortáveis.

Adriano Branco é ex-Secretário dos Transportes e da Habitação do Estado de São Paulo, eleito Engenheiro do Ano de 2008, Membro da Academia Nacional de Engenharia.


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Chuva fecha aeroporto, para trens e causa alagamentos em São Paulo

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

O temporal que atingiu São Paulo na tarde desta quinta-feira (14) afetou a circulação de trens, paralisou a operação do Aeroporto de Congonhas por cerca de uma hora e deixou pessoas ilhadas em pontos da cidade. Diversas avenidas e trechos da Marginal Pinheiros ficaram intransitáveis por causa de alagamentos.

De acordo com a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), por volta das 19h as vias da capital registraram 105 km de filas e ao menos 82 semáforos apagados, além de outros 36 em amarelo intermitente.

A cidade chegou a ter 47 pontos de alagamentos, sendo 29 intransitáveis.

Trens afetados
A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) chegou a suspender a circulação de trens na Linha 8 entre as estações Júlio Prestes e Lapa por causa de um alagamento. Às 20h, os trens voltaram a circular entre essas estações por uma via única, que havia sido liberada.

Os trens circulavam com velocidade reduzida entre as estações Santo André e São Caetano na Linha 10-Turquesa da CPTM e também na Linha 11-Coral até as 19h, quando a situação foi normalizada. Na Linha 11, a integração com a Linha 3-Vermelha do Metrô nas estações Tatuapé e Corinthians-Itaquera já estava aberta por volta das 18h30 – normalmente, a livre passagem apenas é liberada às 20h.

O Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), que havia sido acionado devido ao alagamento na região da Lapa, Zona Oeste, foi cancelado por volta das 20h.

O túnel do Anhangabaú, no Centro, foi fechado no início da noite no sentido aeroporto. Segundo a CET, a medida é preventiva e o túnel não chegou a encher.

A Avenida Cidade Jardim foi uma das afetadas pelo temporal. Além do ponto de alagamento intransitável, a via tem inteditado o canteiro central, sentido Centro, no trecho entre as ruas Olivia Feder e Brigadeiro Haroldo Veloso, para obras desde segunda-feira (11). No local, está sendo construída uma passagem subterrânea para ligar a região do Morumbi à Marginal Pinheiros.

Aeroportos
O Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de São Paulo, ficou fechado para pousos e decolagens entre 17h48 e 18h40.

Congonhas teve 41 voos cancelados, o que corresponde a 20,6% do total. Além disso, seis voos estavam atrasados até as 19h20.

No mesmo horário, o Aeroporto de Guarulhos, na Grande São Paulo, operava normalmente.
Estado de atenção
Toda a capital paulista ficou em estado de atenção para alagamentos entre 17h40 e 19h50, segundo informações do Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE), da Prefeitura.

Na Grande São Paulo, choveu com intensidade em trechos de Suzano, Rio Grande da Serra, Diadema, São Bernardo do Campo e Mogi das Cruzes. Também havia forte precipitação em Cajamar, Francisco Morato, Santana de Parnaíba, Caieiras, Franco da Rocha e São Caetano do Sul.

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Prefeitura de Diadema inicia estudos para a construção de terminal rodoviário

domingo, 3 de fevereiro de 2013


Prefeitura de Diadema iniciou os estudos para a construção de terminal rodoviário no município. Atualmente, moradores da cidade precisam se deslocar para São Bernardo ou para o bairro Jabaquara, na Capital, para conseguir embarcar em um ônibus de viagem. A previsão é de que os primeiros projetos estejam prontos até o fim do semestre.

O secretário municipal de Transportes, David Schmidt, informa que ainda não foi definido o local onde será feita a estação. Inicialmente, três bairros têm preferência: Eldorado e Inamar, pela proximidade com a Rodovia dos Imigrantes, e Serraria, vizinho à região central. "Não queremos fazer no Centro, pois essa é uma área que já está sobrecarregada e congestionada. A situação ficaria pior se aumentássemos o fluxo de ônibus por lá", explica.

Para viabilizar a obra, uma das possibilidades analisadas pela Prefeitura é a de criação de PPP (Parceria Público-Privada). Dessa forma, empresa construiria o terminal e, depois, como contrapartida, receberia o lucro da operação. Outra hipótese é de que o município se responsabilize pela construção e depois passe a concessão do equipamento para a iniciativa privada, como é feito nos terminais Tietê, Barra Funda e Jabaquara, em São Paulo.

Ainda não há estimativa de investimentos para o projeto. Além das obras, a Prefeitura poderá ter gastos com desapropriações. "Em Diadema, há muitos galpões abandonados que eram usados por indústrias. Estamos avaliando utilizar um desses espaços", comenta Schmidt.

O titular da Pasta espera definir todos os detalhes do projeto até junho, para que a proposta seja apresentada para a iniciativa privada já no início do segundo semestre, quando deverá ser publicado chamamento público no Diário Oficial. Não há prazo para que a rodoviária comece a ser construída, pois o tempo irá variar de acordo com a aceitação do mercado. Schmidt estima, no entanto, que a obra estará pronta até o fim da atual gestão, em 2016.

As únicas cidades do Grande ABC que não têm terminais rodoviários são Diadema, Mauá e Rio Grande da Serra. Passageiros precisam ir a municípios vizinhos para conseguir fazer viagens de ônibus. Na opinião de Schmidt, a falta do equipamento provoca transtornos aos usuários. "Essa é uma reivindicação antiga da população."

Bicicletas
Até a metade de abril, será criada ciclofaixa de lazer na Avenida Ulysses Guimarães, na Vila Conceição. Atualmente, Diadema tem 2,5 quilômetros de vias exclusivas para ciclistas aos domingos e feriados. O secretário de Transportes informa que negocia a criação de programa de empréstimo de bicicletas, semelhante ao Sancabike, de São Caetano.

Terminal Eldorado depende de decisão do MP
A reconstrução do terminal de ônibus no bairro Eldorado, em Diadema, depende de entendimento entre a Prefeitura e o Ministério Público. O equipamento foi construído em 2001 em área de proteção de manancial. Em 2002, a Prefeitura e a empresa Imigrantes - que deixou de operar em 2011 - assinaram TAC (Termo de Ajustamento de Conduta) com a Promotoria e a Secretaria Estadual de Meio Ambiente para "sanar a irregularidade com vista ao licenciamento ambiental". Para isso, uma das soluções encontradas era a criação de praça no local.

A desativação do equipamento foi cogitada em 2011 pelo então secretário municipal de Serviços e Obras, Luiz Carlos Theóphilo. Agora, no entanto, a medida é descartada pelo atual titular da Pasta de Transportes, David Schmidt. Ele pretende se reunir nos próximos dias com integrantes do Ministério Público para que se chegue a acordo sobre outra forma de solucionar o problema ambiental. "Pode ser que, naquela época (em 2002), o terminal não era tão importante. Mas hoje, ele é fundamental para o sistema municipal de ônibus", comenta.

Cerca de 4.000 pessoas utilizam diariamente o espaço, que está completamente abandonado. Nas plataformas, não há bancos e coberturas. A sinalização vertical e de solo é falha. Buracos no asfalto e nas calçadas colocam pedestres em risco, além de danificar os coletivos. A sala de descanso dos funcionários é improvisada em um contêiner. Passageiros reclamam que, à noite, a iluminação é precária.

"Aqui, estamos expostos à chuva e ao sol. A Prefeitura só se lembra de que esse terminal existe em época de eleição", critica a inspetora Márcia Figueiredo, 26 anos. "Já faz uns três anos que isso aqui está desse jeito. Não dá para continuar assim", acrescenta a secretária Maria Fernanda Souza, 23.

Prefeitura fará diagnóstico das linhas municipais
Para melhorar a qualidade do transporte municipal, a Prefeitura de Diadema irá fazer pesquisa de origem e destino em toda a cidade. O objetivo é definir possíveis mudanças nas 23 linhas de ônibus e verificar a necessidade de criar itinerários. O diagnóstico começará a ser feito nas próximas semanas, após o início das aulas, e irá demorar cerca de 40 dias para ser concluído.

"A última pesquisa que fizemos foi em 2002. Já está muito desatualizada. Com base nesses novos dados, vamos traçar as prioridades", explica o secretário de Transportes, David Schmidt. O titular da Pasta avalia que não será necessário extinguir linhas. "Pelo contrário. Talvez tenhamos de criar, pois há bairros que não têm bom atendimento. Os números também podem mostrar se precisamos ou não aumentar a frota de ônibus", finaliza.

Por Fábio Munhoz
Do Diário do Grande ABC


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Corredor Leste entre Mogi e a Capital Paulista será o segundo mais extenso da Região Metropolitana

segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

A Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) do Estado de São Paulo prevê a construção de um corredor de ônibus intermunicipal para ligação de Mogi das Cruzes a São Paulo. A obra está em estudo e ainda não possui prazos de execução, porém está prevista dentro do chamado Programa de Corredores Metropolitanos de Transporte Coletivo de Média Capacidade (PCM), plano considerado de alta prioridade para planejamento do fluxo de pedestres e passageiros na Região Metropolitana de São Paulo. A previsão da estatal é aumentar a malha existente, dos atuais dois corredores para um total de 14 até 2025. A obra que servirá Mogi das Cruzes deverá demandar um investimento de pelo menos R$ 112 milhões.

Chamado de Corredor Leste, o projeto deverá ligar Mogi das Cruzes a São Paulo, passando pelos municípios de Suzano, Poá e Itaquaquecetuba. A obra terá um total de 32 quilômetros de extensão e, depois de pronta, se tornará o segundo maior corredor de toda a RMSP, ficando atrás apenas do já existente São Mateus-Jabaquara, que tem 33 km e fica localizado na região do ABD.

Mapas disponibilizados no site oficial da EMTU indicam que a futura passagem Mogi-São Paulo deverá ser implantada ao longo da SP-66 (antiga São Paulo/Rio), mesmo percurso percorrido atualmente pelos ônibus intermunicipais. Os dados apresentados pela estatal na Internet ainda apontam um custo de R$ 112 milhões para construção da faixa ao longo de toda a via, porém, o valor não inclui as desapropriações. Isso indica que o investimento deverá ser bem maior, já a que a rodovia estadual está completamente urbanizada nesse trecho.

A estimativa da EMTU é de que até 2025 o Corredor Leste tenha uma demanda diária de 111.816 passageiros por dia. A abertura da faixa exclusiva para o transporte público na via permitirá uma melhor fluidez do trânsito e, principalmente, maior ganho de tempo e qualidade de vida para os passageiros. O projeto prevê ligação com o futuro corredor do eixo entre Itaquaquecetuba e Arujá. Depois que todo o programa for concluído, as ramificações da malha que vem sendo projetada ainda permitirão acesso facilitado dos passageiros mogianos a municípios da região do ABC como, por exemplo, São Caetano do Sul, Santo André e Diadema.

Consultada, a Assessoria de Imprensa da EMTU informou que ainda não é possível fornecer informações detalhadas sobre o Corredor Leste (Mogi das Cruzes – São Paulo), uma vez que o mesmo encontra-se em fase de estudo. Ainda não é possível afirmar quando o projeto deverá começar a ser elaborado ou qual a previsão de início das obras. Porém, no site da empresa há informações gerais sobre o Programa de Corredores Metropolitanos de Transporte Coletivo de Média Capacidade, que podem dar uma ideia dos objetivos gerais da empresa para o fluxo de passageiros em toda a Região Metropolitana de São Paulo, incluindo Mogi das Cruzes e a Região do Alto Tietê.

De acordo com a EMTU, o PCM foi concluído em 2010 e o mesmo é decorrência “de um trabalho de revisão, análise e adequação de estudos anteriores realizados ao longo dos últimos anos em consulta aos planos e projetos da CPTM, Metrô, SPTrans e CET”. Os planos são para conclusão dos projetos até 2025. A EMTU lista como benefícios do Programa a “ampliação da acessibilidade e a mobilidade da população; melhora do desempenho do transporte no quesito segurança e qualidade, o que significa menor tempo de espera e de viagem; e adoção de tecnologias e combustíveis menos poluentes”. 

Por Júlia Guimarães
Informações: O Diário de Mogi

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Ônibus de São Bernardo do Campo terão rastreamento até junho de 2013

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Até junho do ano que vem, todos os ônibus municipais de São Bernardo terão rastreamento por GPS. O objetivo é monitorar a frota para evitar atrasos e identificar em tempo real falhas no sistema. O investimento, feito pela concessionária SBC Trans, será de cerca de R$ 1,2 milhão por ano para manutenção.

A inovação é uma das soluções encontradas pela empresa para reduzir o número de reclamações de usuários. A cidade tem o maior índice de queixas da região, com cerca de 16 por dia. "O GPS irá nos ajudar a melhorar o monitoramento com informações em tempo real sobre velocidade, paradas e distância entre os carros", comenta o gerente de operações da SBC Trans, Nilson Matiolli Dantas.

Hoje, o Centro de Controle Operacional da empresa funciona com informações passadas por motoristas via rádio. "Esse processo ficará mais rápido e preciso. Caso um passageiro ligue para reclamar de uma linha, já saberemos imediatamente a causa do problema e em quanto tempo o ônibus chegará ao local", acrescenta Dantas. A cidade será a quarta da região a utilizar a tecnologia.
Para diminuir os problemas no atendimento aos usuários, a empresa organiza anualmente seminários sobre disciplina para motoristas e cobradores. Todos os cerca de 1.400 funcionários da operação passam pelo curso. "Em caso de reclamação nesse sentido, o empregado passa por uma reciclagem. Caso haja reincidência, será desligado do nosso quadro", garante o gerente.

CORREDORES
Apesar dos investimentos para diminuir o índice de insatisfação dos passageiros, o diretor de operações da companhia, Nelson Borges Ribeiro, acredita que a situação só terá melhora significativa após a inauguração dos 11 corredores de ônibus que serão feitos pela Prefeitura. A previsão é de que as pistas fiquem prontas até 2016. "O viário da cidade não dá preferência para o transporte público. Com tantos congestionamentos, é natural que o ônibus atrase", explica Ribeiro. Segundo o diretor, 75% das 61 linhas municipais passam pela Avenida Brigadeiro Faria Lima, cujo trânsito é problemático em dias úteis.

Para a construção dos corredores, a Prefeitura assinará financiamento com o BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) no valor de US$ 250 milhões - o equivalente a cerca de R$ 500 milhões. Os locais que receberão pista exclusiva para ônibus são Alvarenga, João Firmino, Senador Vergueiro, Faria Lima, Jurubatuba, Montanhão, Ferrazópolis, Rotary, Capitão Casa, Castelo Branco e Galvão Bueno. Também está prevista a criação de três terminais.

Tecnologia já é usada em 3 cidades da região
São Bernardo será a quarta cidade da região a implantar tecnologia de rastreamento por GPS nos ônibus municipais. O sistema já é utilizado em Mauá, São Caetano e Diadema.

Após o início do monitoramento eletrônico, as reclamações de usuários em Diadema tiveram queda significativa, passando de 136 para 73 de janeiro a outubro de 2011 para o mesmo período deste ano - redução de 46,3%. O equipamento começou a ser usado no fim do ano passado, quando as empresas Benfica e Mobibrasil assumiram as linhas da ETCD e da Imigrantes, respectivamente. Com a substituição, 100% da frota foi renovada.

Em Mauá e Diadema, o sistema permite ao usuário ver pela internet a localização do ônibus em tempo real e se programar para o horário do embarque. As duas prefeituras planejam estender o projeto e instalar painéis em pontos estratégicos com informações sobre as linhas.

Na Capital, a SPTrans disponibiliza letreiros eletrônicos em terminais e paradas com grande fluxo de pessoas. Em São Bernardo, a concessionária SBC Trans informa que também existe o projeto para publicação do posicionamento dos veículos na internet, mas ainda não há data prevista para instalação.

Além de proporcionar mais comodidade ao usuário, o GPS também facilita o trabalho de fiscalização por parte das prefeituras.

INTERMUNICIPAIS
Após a licitação do Lote 5 das linhas intermunicipais - que abrange as sete cidades da região -, a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) também irá implantar o sistema de rastreamento nos veículos. A previsão é de que as propostas dos interessados sejam abertas até a metade de 2013.

Informações: Diário do Grande ABC
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Corredor Itapevi - São Paulo (Butantã) terá 30,4 km de extensão e será o terceiro maior da região metropolitana

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Conhecido também como Corredor Oeste, o novo sistema promoverá maior mobilidade à população, por conta da integração com a rede sobre trilhos (Estações da CPTM e futura Estação Butantã da Linha 4 Amarela do Metrô), além de melhorar as condições locais e impulsionar o desenvolvimento dos municípios.

A ligação entre Itapevi e Jandira é percorrida por ônibus metropolitanos operados pelo Consórcio Anhanguera que estão distribuídos em 19 linhas intermunicipais. As melhorias viárias e a instalação de baias nos pontos de parada aumentarão a fluidez do tráfego geral, refletindo diretamente no tempo de viagem dos usuários, que diminuirá de 25 para 10 minutos, aproximadamente.

Além de Itapevi (Grande SP) e São Paulo, o corredor passará por Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco. Concluído, terá 30,4 km de extensão e será o terceiro maior da região metropolitana.

Hoje, os maiores são o Diadema-Morumbi (45 km) --do Estado-- e o Parelheiros-Rio Bonito-Santo Amaro (30,5 km), que é do município.

O Corredor Metropolitano Itapevi – São Paulo (Butantã) terá seu ponto inicial no Terminal Itapevi, junto à Estação da CPTM, e seguirá até a Estação Butantã do Metrô (Linha 4 – Amarela), na capital paulista. Terá 30,4 km de extensão, abrangendo os municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco e São Paulo (zona oeste) que, juntos, somam cerca de 12,5 milhões de habitantes. O corredor concluído beneficiará em torno de 100 mil de passageiros / dia.

Estágios do Projeto

• Trecho prioritário Itapevi – Jandira (5 km)
Começaram em abril de 2011 as obras de construção do trecho prioritário de 5 Km entre as cidades de Itapevi e Jandira, fazendo a interligação das Estações da CPTM Itapevi, Engenheiro Cardoso, Sagrado Coração e Jandira. Nesse trajeto o projeto prevê a construção do Terminal Itapevi e de mais três estações de transferência, novo viário com duas faixas por sentido, 10 pontos de parada nos dois sentidos, viaduto sobre a Rua Ameríndia, passarela sobre a via férrea e calçadas compartilhadas com  ciclovia.

Nesse trecho, será construído o Terminal Itapevi ( conclusão prevista para 2013), da Estação de Transferência Jandira (conclusão prevista para 2013), além dos 5 km de viário, cujos trabalhos estão voltados, no momento, para os serviços de drenagem, pavimentação em alguns trechos, remanejamento de interferências por parte da Sabesp e da Eletropaulo ( previsão de conclusão para 2013). Por ele circularão 16 mil usuários/dia. .    

• Trecho Jandira - Osasco Km 21 (10,4 Km)

Encontram-se em desenvolvimento os projetos básico e executivo entre Jandira até o km 21 de Osasco. O trecho beneficiará cerca de 30 mil usuários / dia e será entregue em 2014. 

Dados Gerais

•  O Corredor beneficiará 100 mil passageiros/dia
•  Extensão total  de 30,4 Km de extensão.
• Previsão de trajeto Itapevi – Jandira em 10 minutos
• Trecho Itapevi - Jandira com demanda diária prevista de16 mil usuários
• Integração Física com Linha 4 – Amarela do Metrô (Estação Butantã)  e Estações Itapevi e Jandira da Linha 8 – Diamante da CPTM.

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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.



Informações: Casa da Notícia

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Cobrança pela integração nos terminais da EMTU em Diadema só vai acontecer depois das eleições

sábado, 4 de agosto de 2012

A cobrança pela integração nos terminais da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) em Diadema será iniciada apenas depois que terminar o período eleitoral. O primeiro turno da eleição está marcado para o dia 7 de outubro. Se houver o segundo, a votação será no dia 28. O motivo do adiamento é o temor de que a mudança, que gerou protestos, afete as candidaturas.

No dia 20, o STJ (Superior Tribunal de Justiça) suspendeu a liminar que mantinha a gratuidade na integração dos ônibus municipais para o Corredor ABD, que liga a cidade a São Bernardo, Santo André e os bairros São Mateus, Jabaquara e Brooklin, na Capital. A baldeação era feita sem custos aos passageiros desde 1991.

O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, afirma que ainda não levou a questão ao governador Geraldo Alckmin (PSDB). "Não queremos atropelar tudo em momento eleitoral. Essa atitude pode fazer com que se pense que nós estamos querendo prejudicar candidato A ou ajudar candidato B. Então, estamos tendo essa cautela", avalia.

Na opinião de Jurandir, a cobrança poderia gerar ‘"caos político" no município. "Às vezes fazemos algo justo, notório, que tem de ser feito, mas pode ser usado como um momento de levantar a população (contra o Estado). Vou analisar com muita calma antes de levar essa questão para o governador."

O secretário afirmou também que ainda não foi definido o valor pago pelo usuário para fazer a conexão. A proposta inicial feita pela EMTU à Prefeitura de Diadema, em novembro, era de cobrar R$ 1 em cada sentido de viagem. Em outros terminais onde há esse tipo de baldeação, são cobrados R$ 2,95. O preço total da passagem no corredor é de R$ 3,10. "Estamos reposicionando os valores, já que a discussão ocorreu toda entre o fim do ano passado e o início deste ano."

IMPASSE

O imbróglio entre Diadema e a EMTU teve início em novembro, quando a empresa estatal sinalizou a intenção de acabar com o convênio que mantinha a gratuidade. A argumentação é que o benefício gerava desequilíbrio no sistema financeiro, de até R$ 42,4 milhões ao ano. O Estado anunciou em fevereiro que começaria a efetuar a cobrança no dia 10 de abril. A administração, então, entrou com liminar no Tribunal de Justiça de São Paulo para manter o convênio. A ação foi acatada pelo tribunal, mas acabou derrubada no STJ.

CPTM inicia licitação para compra de 65 trens até 2015

O Estado inicia hoje a licitação para a compra de 65 composições para a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos). A expectativa do governo é de que os envelopes com as propostas sejam abertos em setembro e a ordem de serviço seja emitida em novembro. A partir daí, as empresas escolhidas terão entre 18 e 36 meses para entregar os trens. A última remessa deve chegar em 2015.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) destaca que os novos trens terão tecnologia mais avançada do que os atuais. "Todos terão ar-condicionado, câmeras internas e externas, além de motorização maior, o que faz com que o trem tenha mais potência, seja mais silencioso e tenha sistema de frenagem melhor", explica.

Cada uma das composições terá oito vagões. Atualmente, na linha 10-Turquesa (Brás - Rio Grande da Serra), os trens têm seis carros cada. Para isso, as estações ao longo do itinerário terão de passar por reforma. O presidente da CPTM, Mário Manuel Bandeira, estima que as primeiras obras sejam contratadas até março.

Não há definição de quantas composições atenderão à Linha 10-Turquesa. "Esses trens não são dedicados a uma linha específica, podem circular em todas as linhas", explica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes. Isso será possível porque os veículos terão equipamentos de bordo para operar tanto no sistema antigo quanto no mais moderno, chamado CBTC (controle de trens baseado na comunicação, na tradução para o português). O sistema também possibilitará  a redução do intervalo dos trens nos horários de pico, dos atuais cinco minutos para três.
 

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Em São Paulo, Corredor ABD terá 100% de ônibus elétricos

segunda-feira, 23 de julho de 2012

O Corredor ABD, faixa exclusiva de ônibus que liga o Grande ABC a três terminais da Capital, será 100% elétrico até abril de 2014. A garantia é do diretor de gestão operacional da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), Evandro Losacco. Atualmente, cerca de 30% dos veículos do sistema são elétricos, o que corresponde a 65 carros. Além dos trólebus, também são usados ônibus híbridos, que podem utilizar combustível e eletricidade.

Desde o ano passado, o corredor passa por obras de repotencialização da rede aérea eletrificada em 22 quilômetros, no trecho entre os terminais Piraporinha, em Diadema, e São Mateus, na Zona Leste de São Paulo.

A troca dos ônibus convencionais, movidos a diesel, pelos trólebus elétricos só será possível após a conclusão do serviço, prevista para março de 2013. "A partir daí, acredito que em um ano será possível substituir todos os veículos", avalia Losacco. O investimento total para a repotencialização da rede foi de R$ 36 milhões.

"O maior ganho é na redução da poluição, tanto do ar quanto sonora", comenta o diretor. A estimativa é que, nos trólebus, os ruídos internos e externos sejam 50% mais baixos  que nos coletivos convencionais. A emissão de gás carbônico é zerada, já que a tecnologia não utiliza motor à combustão.

O diretor da EMTU acrescenta que o Estado não terá gastos na compra dos trólebus. "A concessionária tem a obrigação contratual de substituir os veículos." Desde 1997, o corredor é operado pela empresa Metra.

CARTÃO BOM

Segundo Losacco, até o início de 2013, as catracas do Corredor ABD aceitarão apenas o Cartão BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano). O bilhete eletrônico começou a ser aceito no sistema em janeiro. Desde então, o usuário pode embarcar com o BOM ou com os tíquetes magnéticos, que ainda são comercializados em pontos de venda credenciados. As passagens unitárias deverão deixar de ser vendidas até o fim do ano.

Com a mudança, mesmo os usuários eventuais precisarão providenciar o cartão, que é feito nos terminais. Para facilitar, Losacco promete ampliar os pontos de cadastro do BOM. Os motoristas das linhas que circulam pelo Corredor ABD não aceitam dinheiro em espécie, procedimento que continuará a ser adotado após o fim dos bilhetes magnéticos.

Cerca de 300 mil pessoas utilizam diariamente o sistema e, atualmente, 57% já usam o Cartão BOM.

Valor da integração em Diadema deve ser definido em agosto

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) deve demorar 30 dias para definir quanto irá cobrar pela integração nos dois terminais de Diadema. Desde 1991, a conexão do sistema de transporte municipal para o Corredor ABD era gratuita, condição que era sustentada por meio de convênio firmado entre o Estado e a Prefeitura. De fevereiro até agora, a gratuidade era mantida por meio de liminar, que foi cassada nesta semana pelo STJ (Superior Tribunal de Justiça).

O diretor de gestão operacional da EMTU, Evandro Losacco, explica que é necessário atualizar os estudos sobre o valor cobrado. Em novembro, a empresa propôs ao município que a baldeação fosse feita a R$ 1. Em outros terminais, a conexão é feita a R$ 2,95.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Ônibus municipais de São Caetano terão integração gratuita entre os oito itinerários da cidade

quinta-feira, 19 de julho de 2012

Em setembro, os 20 mil passageiros de ônibus municipais de São Caetano terão integração gratuita entre os oito itinerários da cidade. Usuários que tiverem o cartão Sits (Sistema Integrado de Transporte de São Caetano) poderão fazer transferência em até uma hora, em moldes semelhantes aos do bilhete único, utilizado na Capital.

Atualmente, o cartão só permite transferência sem custos entre as linhas 1 (Santa Maria/Osvaldo Cruz) e 6 (Nova Gerty), além das linhas 4 (Santa Paula) e 5 (Bairro Mauá) com a 7 (Boa Vista). Passageiros do trajeto Prosperidade/Fundação podem fazer conexão gratuita com todos os outros itinerários.

A previsão é de que o bilhete único comece a valer no momento em que for iniciada a integração tarifária entre o sistema municipal e os trens (leia ao lado). O secretário de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui, estima que a ampliação das conexões não irá gerar custos para a Prefeitura. "Essa é uma responsabilidade que cabe à concessionária (Vipe) e isso está previsto no edital de concessão do serviço", explica.

O titular da Pasta avalia, no entanto, que a empresa não terá acréscimo significativo de gastos. "A cidade é pequena, e a maioria das transferências não são entre linhas municipais, mas do municipal para o trem ou para os ônibus intermunicipais." A Prefeitura ainda não tem os números exatos de quantas pessoas fazem as conexões diariamente.

Com o início da operação, São Caetano será o quarto município da região a oferecer bilhete único. A primeira cidade a disponibilizar o benefício, em março do ano passado, foi São Bernardo. Lá, o Cartão Legal pode ser utilizado para integrações gratuitas em período de até 90 minutos. Em Mauá, o usuário pode fazer conexão sem custo adicional em até uma hora, usando o cartão DaHora. Diadema adotou neste ano o Sou (Sistema de Ônibus Urbano). Com ele, o usuário pode fazer baldeação gratuita em parte das linhas por até 50 minutos. Os demais municípios não têm sistemas semelhantes.

INTERMUNICIPAIS - O secretário de Mobilidade Urbana afirmou que apresentará neste mês à EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) o projeto para construção de duas estações de conexão nas entradas do município. O objetivo é fazer com que as linhas intermunicipais que têm São Caetano como destino passem a utilizar os terminais como ponto final. Dessa forma, menos coletivos circulariam pela cidade. "Vamos organizar o transporte e diminuir os congestionamentos", explica Darronqui. Das 43 linhas intermunicipais que passam por São Caetano, apenas 13 utilizam a cidade como passagem.

Prefeitura negocia integração tarifária com trens

O convênio para a criação de integração tarifária entre o sistema municipal e a CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) deve ser finalizado em cerca de 15 dias, informa o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui. A celebração do acordo, que já foi autorizada pela Câmara Municipal, ainda tem detalhes pendentes como a adaptação das catracas e a porcentagem do desconto.

Darronqui estima que o sistema será semelhante ao que já é adotado em Barueri, Jandira e Itapevi, na Grande São Paulo. Nesses locais, quem sai do sistema municipal para o trem paga R$ 4,40, sendo R$ 2,90 do ônibus e mais R$ 1,50 do trem. Sem a integração, o gasto seria de R$ 5,90. Atualmente, a tarifa municipal de São Caetano é de R$ 2,75.


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EMTU SP poderá voltar a cobrar passagens de ônibus em Diadema (SP)

quarta-feira, 18 de julho de 2012

O presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ministro Ari Pargendler, atendeu pedido de empresa de transporte público para suspender medida liminar que exigiu sua permanência em convênio celebrado com o município de Diadema (SP), o qual a impedia de cobrar passagens de ônibus nos terminais de Diadema e Piraporinha.


Em novembro de 2011, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo (EMTU) comunicou ao município de Diadema seu desejo de rescindir o convênio, a partir de 28 de fevereiro de 2012. Por meio do convênio, os usuários tinham passe livre na baldeação nos terminais de Diadema e Piraporinha, pagando apenas uma tarifa para trajetos dentro da cidade, para as vizinhas São Bernardo do Campo e Santo André ou ao metrô de Jabaquara.

Posteriormente, a empresa propôs nova sistemática de integração tarifária com os terminais de Diadema, que custaria o repasse de R$ 1 por passageiro. Seguindo o padrão adotado nos outros terminais e municípios, a tarifa deveria ser R$ 2,95. O município recusou a proposta e comunicou o caso ao Ministério Público (MP) de São Paulo.

O MP ajuizou uma ação civil pública contra a empresa, pretendendo que ela permanecesse vinculada ao convênio, ficando, portanto, impedida de cobrar passagens dos usuários da rede de transporte municipal de Diadema, nos terminais de Diadema e Piraporinha, sob pena de pagar multa diária no valor de R$ 248 mil.

Manutenção do convênio

O juízo de primeira instância concedeu a liminar, inclusive em relação à multa diária, fundamentando que o sistema de cobrança de passagens funcionava estavelmente havia 21 anos e que sua modificação traria prejuízos financeiros aos usuários e ao ente público municipal. A decisão foi mantida em segunda instância.

A EMTU então recorreu ao STJ. No pedido de suspensão de liminar e de sentença, sustentou que os terminais de Diadema e Piraporinha são os únicos em que os usuários não pagam passagem, o que, segundo ela, gera grande desequilíbrio no sistema, ao ponto de causar graves transtornos à execução regular do serviço.

Em relação ao preço da tarifa média que os usuários dos outros municípios pagam, mencionou que o prejuízo mensal seria de R$ 3,5 milhões. Argumentou que o interesse na continuação ou não do convênio poderia ser comunicado por ato unilateral, por quaisquer das partes contratantes à outra, a qualquer tempo, sem justificativa.

Grave lesão

O ministro Ari Pargendler afirmou que o pedido de suspensão de medida liminar ou de sentença supõe grave lesão aos interesses protegidos pelo artigo 4º da Lei 8.437/1992, quais sejam: ordem, saúde, segurança e economia públicas.

No caso, o ministro mencionou que a decisão que concedeu a liminar causou grave lesão à ordem administrativa, visto que determinou a continuidade de convênio que poderia ter sido rescindido unilateralmente, e também à economia pública – ao manter a isenção do pagamento de tarifa a 40 mil usuários–, que pode ocasionar a quebra do equilíbrio econômico-financeiro do sistema metropolitano de transportes de São Paulo.
Fonte: Correio do Brasil

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Superlotação já faz Metrô São Paulo desistir de criar estacionamentos nas estações

segunda-feira, 16 de julho de 2012

O Metrô desistiu, pelo menos por ora, de ampliar o número de estacionamentos integrados com as estações da rede, o programa E-Fácil. Oficialmente, a empresa diz que o projeto ainda está em estudos preliminares - a promessa de 2009 era de que as novas unidades seriam entregues em 2010. Técnicos da companhia dizem que, dada a superlotação da rede, oferecer esse serviço deixou de ser uma prioridade.

A vantagem do E-Fácil para o usuário é o preço. Por valores que não passam de R$ 12,10 por 12 horas, o motorista deixa o carro em um dos estacionamentos do programa e ganha direito à passagem de ida e de volta no metrô - por meio de um bilhete único especial, que permite até a integração tarifária com os ônibus da rede municipal. Há também a economia de tempo que o metrô proporciona frente ao trânsito.

“Eu trabalho no centro (de São Paulo), estudo em São Bernardo do Campo e moro em Diadema. Só o estacionamento perto do meu trabalho, na Rua Xavier de Toledo, é R$ 400 por mês. Aqui, além de mais barato, a viagem fica mais ou menos meia hora mais rápida”, conta o projetista civil Filipe Costa Feitosa, de 22 anos, usuário do E-Fácil da Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde, na zona sul.

Por outro lado, há a superlotação do metrô, que repele uma parcela dos moradores da cidade que já possuem automóvel. O entendimento da companhia, segundo técnicos, é de que só depois de a rede ser aumentada e ficar menos cheia é que esse estímulo extra para atrair passageiros poderá ser retomado.

Os seis estacionamentos existentes do programa foram inaugurados entre 2009 e 2010. Dos quatro locais novos prometidos pelo Metrô depois disso, apenas um foi feito - e não é um estacionamento “novo”, mas sim a ampliação de um dos estacionamentos que já existia, na Estação Santos-Imigrantes, da Linha 2-Verde, na zona sul. Faltam as Estações João Bosco, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), e Belém e Tamanduateí do Metrô.

Na resposta oficial sobre o atraso da ampliação do programa, a Companhia do Metropolitano de São Paulo informa, em nota, que “existem estudos preliminares para analisar se há demanda para a implementação de estacionamentos próximos às demais estações citadas”. A dúvida sobre a procura pode ser justificada pela análise dos números de ocupação dessas garagens.

As Estações Corinthians-Itaquera, Santos-Imigrantes, do Metrô, e Guaianases, da CPTM, fora do centro expandido da capital paulista (ou, no caso da Imigrantes, encravada em uma das rotas de acesso à cidade) tem a lotação média diária acima do número de vagas existentes nelas. Em Itaquera, são 350 carros por dia disputando 257 vagas e em Santos-Imigrantes, são 315 carros e 241 vagas.

Vazias. Já nas estações da região central, a procura é muito menor: na Estação Bresser-Mooca, a média é de 17 usuários nas 195 vagas existentes naquele espaço, enquanto na Estação Brás há apenas 65 carros por dia ocupando as 195 vagas existentes.

O Metrô não quis dar detalhes sobre o motivo de uma promessa feita em 2010 ainda estar na fase de estudos “preliminares”. Mas informou que a função da companhia é oferecer um “transporte de massa”. Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, a criação de estacionamentos está condicionada à existência de terrenos para abrigar as paradas e ao interesse de empresas privadas em explorar o serviço.

Fonte: Estadão



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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

domingo, 1 de julho de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

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Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.

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