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Estreia do Move/BRT é marcado por falta de informação

sábado, 8 de março de 2014

O início da operação do BRT/Move, novo sistema de transporte coletivo de Belo Horizonte, foi marcado pela falta de informação e confusão. Motoristas ficaram perdidos sem saber em qual terminal da estação São Gabriel, na Região Nordeste, deveriam pegar os passageiros. Isso gerou correria de funcionários da BHTrans e também de usuários, que não sabiam onde embarcar. Os dois primeiros ônibus, que saíram às 4h20 e 4h40, iniciaram o percurso no horário sem passar pelo terminal correto. A viagem de estreia aconteceu sem nenhum usuário. 

A confusão na Estação São Gabriel começou quando os veículos sanfonados chegaram. Eles deveriam estacionar no terminal leste, que é o antigo, porém se posicionaram no novo terminal, que é chamado de Oeste. Os condutores alegam que não foram informados do local exato dos embarques. Alguns funcionários da BHTrans, que esperavam para vistoriar os ônibus, foram surpreendidos e chegaram a correr para tentar impedir a saída do BRT. 


Passageiros também ficaram confusos. Algumas pessoas foram para o terminal leste e, quando viram os ônibus do outro lado, tentaram correr. Funcionários da BHTrans os alertaram e todos tiveram que voltar. A primeira viagem no terminal leste deveria ser feita às 5h. Porém, o veículo só saiu do local às 5h10 com apenas quatro passageiros.

Alheio aos erros da BHTrans, o motorista Valdivino Rodrigues Moreira Neto, 29, cumpriu à risca o que lhe foi passado e foi até o novo terminal. Ele deixou a estação às 4h20, inaugurando o BRT em Belo Horizonte. Mas apesar da empolgação dele e da cobradora Maria de Fátima Souza Luz, 37, ninguém entrou no ônibus articulado durante uma hora saindo do São Gabriel, passando pela área hospitalar, Savassi e retornando ao ponto de partida. "Nesse horário é comum rodar vazio. Foi bom para testar mais uma vez o trecho, sentir o trajeto e ir pegando o jeito", diz ele.

Linhas iniciais na Av. Cristiano Machado

No dia da inauguração, usuários que passam pela Cristiano Machado terão duas opções de linhas no corredor exclusivo para chegar ao Centro (uma direta e outra paradora). A terceira fará o acesso à região hospitalar, no Bairro Santa Efigênia, passando pela Avenida dos Andradas.

A 83P (Estação São Gabriel/Centro) terá embarque e desembarque nas oito estações de transferência (ETs) ao longo da Cristiano Machado. No Centro, haverá parada nas estações São Paulo, na Avenida Santos Dumont; e Tamoios, na Avenida Paraná, onde retorna. O mesmo percurso será feito pela 83D, mas, por ser direta, não fará paradas ao longo da Cristiano Machado. O desembarque e embarque de passageiros da 83D ocorrerá somente no Centro, nos terminais São Paulo e Tamoios. A expectativa da empresa é de que o tempo médio de viagens, que hoje chega a 35 minutos, sem engarrafamentos, entre o Centro e a Estação São Gabriel, passe a ser feito em 20 minutos na linha paradora e em 15 minutos na direta. 

A terceira linha tronco da primeira fase do BRT/Move fará o mesmo percurso que a 83D e a 83P, até atravessar o túnel da Lagoinha, no Centro. De lá, os ônibus articulados seguirão pela Andradas até a área hospitalar. Nesse percurso, usarão portas de embarque e desembarque dos dois lados, para se adaptarem às estações e aos pontos de ônibus normais. 

A expectativa da BHTrans é de que o tempo médio de viagens, que hoje chega a 35 minutos, sem engarrafamentos, entre o Centro e a Estação São Gabriel, passe a ser feito em 20 minutos na linha paradora e em 15 minutos na direta. Os intervalos entre as viagens serão de 15 minutos, na hora de pico, e chegarão a 20 minutos no horário normal. Com horários de saída intercalados, as linhas 83P e 83D terão embarque de 7 em 7 minutos.

Como pegar um ônibus

As pessoas que quiserem acessar um dos veículos do Move devem seguir até uma das estações de transferência ou integração ao longo da Avenida Cristiano Machado e também no Centro de Belo Horizonte. 

As passagens serão pagas antes do embarque. Todas as estações têm caixas para atender os passageiros, que poderão comprar um bilhete unitário ou utilizar o cartão BHBus. Segundo a BHTrans, todos os cartões BHBus são aceitos para acesso ao BRT Move.

O teto das passagens é de R$ 2,65. Quem não tem o cartão poderá comprar bilhetes individuais nas estações de transferência ou em um dos quatro quiosques construídos nas avenidas Paraná (2) e Santos Dumont (2). Haverá ainda possibilidade de recarregar os cartões dentro dos ônibus. Mais informações podem ser conferidas no site www.brtmove.pbh.gov.br ou pelo telefone 156, da prefeitura.

Informações: Estado de Minas

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Início do funcionamento do Move é adiado para março

quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

A Prefeitura de Belo Horizonte anunciou na tarde desta quarta-feira que o funcionamento do sistema rápido por ônibus da capital mineira não começa no próximo sábado, como estava previsto. No fim de semana serão iniciados os testes no corredor da Avenida Cristiano Machado, que liga o centro de BH à Estação São Gabriel, mas sem levar passageiros. A operação comercial nesse trecho do BRT vai começar no dia 8 de março. 

O anúncio foi feito durante a coletiva de imprensa da BHTrans, realizada no auditório da Prefeitura nesta tarde, para detalhar como funcionará o Move. A administração municipal informou que os testes da Estação Pampulha irão começar em 15 de março e a operação comercial no trecho terá início em abril. 

Na Estação Vilarinho/Venda Nova os testes começam em 20 de abril e a operação em maio. Com isso, o funcionamento completo do Move só ocorrerá dentro de três meses. 

A Prefeitura também detalhou o número de veículos que fará o transporte de passageiros em cada estação. No São Gabriel, serão 136 ônibus, na Pampulha, 181 e Venda Nova / Vilarinho, 98. 

Conforme adiantou o Estado de Minas na edição desta quarta-feira, os primeiros ônibus articulados e simples (padron) do Move que irão rodar nos corredores exclusivos das avenidas Cristiano Machado, Santos Dumont e Paraná (com trecho na Avenida Antônio Carlos) serão os das linhas 82 (São Gabriel-hospitais), 83 (São Gabriel-Centro – direta) e 84 (Estação São Gabriel-Lagoinha, via Avenida Antônio Carlos). De acordo com as fontes ouvidas pelo EM, a BHTrans não conseguiu viabilizar a tempo a estreia da linha 80 (Estação São Gabriel-Estação Lagoinha), que deverá ser implantada após a inauguração, em um trajeto controverso, por se tratar de percurso semelhante ao que hoje é feito pelo metrô ao custo de R$ 1,80, contra os R$ 2,65 do Move. Todos os ônibus desses trajeto são de linhas chamadas troncais. Os veículos que levam passageiros dos bairros para as estações, classificados de alimentadores, entram no sistema futuramente, como já era previsto pela BHTrans. 

Quando estiver completo, o ramal da Avenida Cristiano Machado, que marca o início do Move, vai receber 10 linhas troncais, trafegando nas pistas exclusivas, e 35 alimentadoras, que se comunicam com bairros e estações. 

Quiosques para a compra de passagens 

As estações de transferência localizadas nas avenidas Paraná e Santos Dumont não vão contar com bilheteria. Serão instalados quiosques em esquinas próximas ao local para os passageiros comprar ou recarregar o cartão BHBus ou comprar o cartão unitário. Veja abaixo onde ficarão as cabines. 

Rua Rio de Janeiro com Avenida Santos Dumont 
Rua São Paulo com Avenida Santos Dumont 
Rua dos Tupinambás com Avenida Paraná
Rua dos Carijós com Avenida Paraná

Informações: Estado de Minas

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BHTrans muda a aparência do ônibus BRT

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A primeira versão de pintura dos ônibus do Move, o transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte, foi barrada pela BHTrans por destoar da cor principal do novo sistema – o verde-limão, presente na logomarca do serviço, um hexágono – e ser considerada simples em relação à identidade visual do Move Metropolitano. Elaborada pela agência gaúcha Verdi Design, que ganhou a licitação do projeto, a proposta para o BRT municipal foi inicialmente apresentada em tons de cinza e verde-escuro para as saias laterais e o teto dos ônibus, respectivamente, acompanhando o verde-limão aplicado abaixo das janelas. A decepção pelo resultado inicial, contudo, levou a BHTrans a ajustar a identidade visual do BRT em tons mais vivos para conferir uma imagem jovem e chamativa ao sistema.

Em vez dos dois tons escuros da proposta inicial, a BHTrans decidiu identificar o Move por um cinza-claro semelhante aos dos ônibus executivos (frescões) nas saias laterais, e o prata, cor predominante do Move Metropolitano, no teto da frota, estimada a princípio em 400 ônibus, sendo 200 articulados e 200 padrons, modelo intermediário que circulará dentro e fora dos corredores.

Ambas as propostas foram secretamente avaliadas pela BHTrans, Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e consórcios, que aplicaram as pinturas do BRT municipal e metropolitano em dois ônibus comuns, não usados no sistema. Um dos ônibus recebeu a primeira versão de pintura do Move, que desagradou à BHTrans, segundo reconheceu ao Estado de Minas o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o cinza inicial foi considerado escuro demais. "Logo no primeiro contato com esse veículo, apenas com a base da pintura, o cinza não agradou, por ter tom muito próximo ao do preto", disse Marx.

Embora concentrada nos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I e Antônio Carlos e da Cristiano Machado, a operação do BRT manterá o modelo do atual contrato de concessão, em que os consórcios compartilham linhas. Dessa forma, todos os quatro consórcios de BH (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) poderão rodar nas linhas do BRT, o que inclui empresas com frota de 60 ônibus articulados e outras hoje restritas a um raio de atuação diferente do Vetor Norte, com apenas dois articulados.

AUTONOMIA
O modelo de operação atual, em que os consórcios tem autonomia para propor, alterar e extinguir o quadro de horários de linhas, é considerado bem-sucedido pelo diretor da BHTrans. Segundo ele, a gestão das linhas pelos consórcios otimiza os custos e isso seria bom para o sistema. “Antes da licitação do transporte coletivo havia um grande desequilíbrio de atendimento em diferentes regiões da cidade. Com o compartilhamento de linhas, reduz-se o número de ônibus sem passageiros em deslocamento nas ruas e garagens, por exemplo. No caso do BRT, há uma autorização específica da BHTrans para operação de linhas por diferentes consórcios. Todos os resultados mostram uma tendência de racionalização de recursos, reduzindo a quilometragem”, argumenta Daniel Marx.

 Os primeiros BRTs de BH estão em produção. Nos veículos com portas à direita, o posto de cobrador será mantido.  A Verdi Design confirmou que a identidade visual passa por ajustes finais.

ENQUANTO ISSO.... O FRESCÃO TURÍSTICO VEM AÍ
A BHTrans prepara para 2014 duas linhas turísticas com ônibus padrons iguais aos do BRT, com ar-condicionado e operação diária. A primeira, na Região Centro-Sul, terá 20 pontos na Savassi, praças da Liberdade, do Papa e da Estação e Parque Municipal, com uma frota inicial de três coletivos e tarifa de R$ 3,75 (para cartão BHBus) e R$ 4 para pagamento em dinheiro. A segunda linha, na Região da Pampulha, é prometida para antes da Copa.

Informações: O Estado de Minas
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Ônibus será gratuito para público da Copa das Confederações em Belo Horizonte

quinta-feira, 16 de maio de 2013

Espectadores que compraram ingressos para os jogos da Copa das Confederações, em Belo Horizonte, e voluntários que vão trabalhar na competição terão direito à gratuidade no transporte coletivo. A portaria da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e a norma que dispõem sobre o transporte durante o evento foram publicadas, nesta quarta-feira (15), no Diário Oficial do Município.

Os torcedores contarão com um serviço especial. Para eles, bastará, ao entrar no coletivo, apresentar o bilhete para a partida. Já o transporte de voluntários a serviço na Copa das Confederações será realizado nas linhas convencionais, mediante a utilização do Cartão BHBUS Voluntariado Copa. Nos dias de jogos, eles também poderão utilizar o serviço especial.


Serão disponibilizados 2.242 cartões. Mil deles serão para voluntários do município, 827 para voluntários da FIFA, 365 para voluntários folguistas e 50 serão cartões de contingência.

De acordo com a administração municipal, serão estabelecidos cinco locais, denominados “Terminais Copa”, em diferentes regiões da cidade, para os embarques dos usuários com destino ao Mineirão. Próximo ao estádio, haverá mais dois pontos para atender os passageiros.

Os horário de saída dos ônibus do serviço especial ainda serão estabelecidos pela Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), conforme consta na norma publicada no Diário Oficial do Município.

Informações: G1 Minas
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BHTrans anuncia mudança no itinerário da linha Cidade Administrativa/Savassi

segunda-feira, 4 de março de 2013

A BHTRANS informa que, a partir da próxima segunda-feira, 04 de março, o itinerário da linha executiva Cidade Administrativa/Savassi (SE01) será modificado, deixando de passar pela Avenida Cristiano Machado e realizando o trajeto pela Avenida Antônio Carlos. A alteração  tem o objetivo de atender maior número de usuários e reduzir o tempo de viagem.

A linha no sentido Savassi/ Cidade Administrativa vai passar pelas seguintes vias: Rua Alagoas (ponto final em frente ao nº 1.485, Rua Alagoas, Av. Cristóvão Colombo, Pça. da Liberdade, Rua Gonçalves Dias, Av. João Pinheiro, Av. Álvares Cabral, Av. Afonso Pena, Rua Espírito Santo, Av. do Contorno, Viaduto Leste, Av. Presidente Antônio Carlos (pista central), Av. Dom Pedro I, Rod. Prefeito Américo Gianetti (MG-10), Rod. Prefeito Américo Gianetti (acesso ao túnel), Rod. Prefeito Américo Gianetti (Cidade Administrativa vias internas), Rod. Prefeito Américo Gianetti (ponto final na Cidade Administrativa).

No sentido inverso, Cidade Administrativa/ Savassi, o itinerário será realizado por Rod. Prefeito Américo Gianetti (ponto final na Cidade Administrativa), Rod. Prefeito Américo Gianetti (MG-10), Av. Dom Pedro I, Av. Presidente Antônio Carlos (pista central), Viaduto Leste, Av. Oiapoque, Rua São Paulo, Av. Afonso Pena, Av. Álvares Cabral, Av. João Pinheiro, Rua Gonçalves Dias, Pça. da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Rua Alagoas (ponto final em frente ao nº 1.485).

Cartazes informativos foram afixados dentro dos ônibus e cinco mil folhetos informativos serão distribuídos para reforçar a divulgação da mudança.

O quadro de horários permanece inalterado e os pontos de embarque e desembarque desativados ao longo da Av. Cristiano Machado serão devidamente sinalizados.

Já os pontos de parada na Área Central permanecem os mesmos:

• Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
•  Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
• Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
• Av. Afonso Pena, 1.270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
• Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
• Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
• Praça da Liberdade, 150, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Bias Fortes (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
• Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
• Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
• Av. do Contorno, 6.200, entre Rua Pernambuco e Rua Alagoas;
• Rua Alagoas, 1.485, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
• Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
• Av. Cristóvão Colombo, 650, entre Rua Sergipe e Rua Santa Rita Durão;
• Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
• Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
• Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
• Av. Afonso Pena, 965, entre Rua da Bahia e Rua dos Tamoios (Edifício Sulacap);
• Rua Espírito Santo, 485, entre Rua dos Carijós e Rua dos Tupinambás;
• Rua Espírito Santo, 101, entre Av. Santos Dumont e Rua dos Guaicurus.

Histórico das linhas executivas

Em setembro de 2012, foram inauguradas duas linhas executivas, a Cidade Administrativa/Savassi (SE01) e a Buritis/Savassi (SE02), como estímulo ao uso do transporte coletivo por aqueles que se deslocam em carros próprios ou passageiros de ônibus que desejam migrar para uma modalidade de transporte que agregue mais atributos de conforto e facilidades.

As linhas executivas serão operadas por ônibus com características diferenciadas dos convencionais, como bancos estofados , ar condicionado, internet (rede WI FI) e televisão a bordo, janelas maiores e vidros escuros, layout interno que também proporciona mais conforto, além  de elevador universal (para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida).  A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros assentados.

Segundo Daniel Couto, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTRANS,  um dos diferenciais mais importantes “é que os ônibus foram dimensionados para que as pessoas viajem assentadas. A legislação deste tipo de serviço, que permite operar sem a presença de agente de bordo, estabeleceu uma tolerância de seis pessoas, no máximo, viajando em pé.” E acrescenta: “se houver necessidade, as concessionárias devem inserir mais viagens para que o serviço não perca suas características”.

Como o serviço é especial, ou seja, o usuário faz a opção por escolhê-lo, sua operação não contempla gratuidades, exceto criança de cinco anos no colo. Já a integração tarifária fica mantida para o serviço executivo, seja entre as duas linhas implantadas, com as outras linhas do sistema convencional ou com o metrô. Em quaisquer das situações, o desconto – válido para os usuários do Cartão BHBUS - de 50% é aplicado na tarifa de menor valor.

Previsão de novas Linhas Executivas 

Estão previstas outras cinco linhas executivas, sendo que três vão ligar regiões importantes da cidade com a área dos hospitais: Belvedere/Hospitais via Serra; Sion/Hospitais/ Via Pça Liberdade e Estação Carlos Prates/Hospitais.

E as duas outras restantes serão turísticas: na região Centro-Sul ( prevista para julho de 2013) e na Pampulha, que será implantada até junho de 2014.

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Tarifa de ônibus de Belo Horizonte passa a custar R$ 2,80 no sábado

quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos e da BHTRANS, informa que as tarifas do transporte coletivo de passageiros serão reajustadas a partir da zero hora de sábado, 29/12/2012. A tarifa predominante, paga por cerca de 80% dos usuários do transporte coletivo municipal passará de R$ 2,65 para R$ 2,80, um reajuste de 5,66%. 

O reajuste anual das tarifas de ônibus em Belo Horizonte é calculado segundo uma fórmula paramétrica prevista nos contratos de concessão, compreendendo a variação anual dos preços de cinco grandes itens de custo do sistema (mão-de-obra operacional, combustível, veículos, despesas administrativas e rodagem), calculada pela Fundação Getúlio Vargas e IBGE.

Com a aplicação do índice apurado pela referida fórmula paramétrica, a partir do próximo sábado (29/12/2012) as tarifas de ônibus serão assim reajustadas:

 • Linhas perimetrais, diametrais, semi-expressas e troncais (ônibus nas cores laranja, azul e verde): de R$ 2,65 para R$ 2,80;

• Tarifa de integração com o metrô: de R$ 2,65 para R$ 2,80;

• Linhas circulares e alimentadoras (ônibus cor amarela): de R$ 1,85 para R$ 2,00;

• Linhas de vilas e favelas (microônibus cor amarela), que não tiveram reajuste desde 2010: de R$ 0,60 para RS 0,65;

• Linha Executiva SE 01: de R$ 5,00 para R$ 5,30;

• Linha Executiva SE 02: de R$ 4,00 para R$ 4,25.

Dessa forma, o reajuste médio geral do sistema convencional (ponderado pelo número de usuários pagantes em cada tipo de linha) será de 6,15%.

Nas tarifas das linhas executivas SE 01 e SE 02 será autorizada a concessão de desconto aos usuários do Cartão BHBUS, que pagarão as mesmas tarifas praticadas em 2012 (SE 01: R$ 5,00 e SE: 02 4,00).

Serviço Suplementar

Também as tarifas das linhas do transporte suplementar de Belo Horizonte terão seus valores reajustados a partir de sábado, 29/12: a tarifa de R$ 1,85 passa para R$ 2,00, a de R$ 2,15 passa para R$ 2,30 e a de R$ 2,65 para R$ 2,80.

Reajuste acumulado nos últimos quatro anos

Importa destacar que, enquanto a inflação geral entre 2009 e 2012, medida pelo INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), foi de 24,8%, o reajuste acumulado da tarifa de ônibus em Belo Horizonte, no mesmo período, foi de 21,7%, portanto 14,3% menor do que a inflação geral (já considerando o reajuste tarifário de 29.12.12).

Melhorias do transporte coletivo em 2012

Neste ano, 201 novos ônibus, com elevadores e ventiladores, foram incorporados à frota do sistema convencional que conta hoje com 3.037 veículos, distribuídos em 298 linhas e operados por quatro concessionários.

A idade média da frota é de 3 anos e 11 meses, uma das mais novas do país. Mais de 77% dos ônibus já são equipados com elevadores para garantia de acessibilidade.

Também em 2012, 129 veículos novos, equipados com ar condicionado ou climatizador, entraram no sistema suplementar, para maior conforto dos passageiros.  A idade média da frota deste sistema, com 283 veículos, é de 2 anos e 3 meses. Cerca de 82% dos ônibus já são equipados com elevadores para garantia de acessibilidade.

Ainda em 2012, entraram em operação as duas primeiras linhas executivas, com 13 veículos novos, equipados com ar condicionado, rede de internet disponibilizada para passageiros e assentos estofados. A idade média desta frota é de 1 ano e todos os ônibus já são equipados com elevadores de acessibilidade.

Cartazes serão afixados nos ônibus informando o valor das tarifas.

A partir de 6ª feira, 28 de dezembro, cartazes informativos com os novos valores estarão afixados dentro dos ônibus.

Cartão BHBUS

Os créditos válidos do Cartão BHBUS Vale-Transporte (cartão amarelo) terão seu valor de compra mantido até o fim de sua validade. Caso queira, o usuário poderá trocar seus créditos antigos pelos valores das tarifas reajustadas em até 30 dias após a data do atual reajuste.

Os portadores do Cartão BHBUS Usuário (cartão azul), com créditos adquiridos até 28/12/2012, poderão utilizar esses créditos até o dia 11/02/2013, com cobrança da tarifa antiga. A partir de 12 de fevereiro de 2013 será cobrada a nova tarifa, automaticamente.

Táxi-Lotação

A tarifa do serviço de táxi-lotação, em operação nas avenidas Afonso Pena (104 veículos) e do Contorno (18 veículos), passará de R$ 2,90 para R$ 3,10.

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Usuários do transporte coletivo de BH já podem recarregar o cartão BHBUS em todos os ônibus

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Desde a última quinta, dia 1º, os usuários do transporte coletivo de Belo Horizonte já podem fazer a recarga de créditos dos cartões BHBUS dentro de todos os ônibus do Serviço de Transporte Coletivo da capital, com exceção das linhas executivas. A BHTrans vem implantando, gradativamente, o serviço de recarga embarcada nas linhas municipais. 

A recarga é realizada no cartão BHBUS Usuário ao Portador, de cor azul, que é adquirido pelos usuários que desejam utilizar os benefícios da política de redução tarifária nas linhas municipais, tem um valor fixo e único de R$ 10 por viagem. Esse valor foi estipulado em função da média de recarga nos postos físicos de atendimento, que normalmente varia de R$ 10 a R$ 20. Outros fatores também foram considerados, como a definição de um valor inteiro para agilidade no pagamento, sem operação de troco e a política da bilhetagem eletrônica de redução de dinheiro em espécie nos ônibus. 

O serviço de recarga embarcada foi implantado e avaliado durante um mês em duas linhas, em que foram verificados os impactos operacionais e a utilização pelos passageiros. A novidade beneficiou milhares de usuários do cartão BHBUS Usuário com comodidade, conforto e rapidez para carregar créditos de tarifa no seu cartão. Com os bons resultados apresentados, o serviço foi ampliado, atendendo agora todas as linhas do sistema.

Belo Horizonte conta com o sistema de bilhetagem eletrônica implantado em 100% da frota de ônibus. Além de facilitar o gerenciamento do sistema, passar pela roleta fica mais fácil e mais rápido, em virtude do cartão BHBUS recarregável para o pagamento da passagem.

Confira os postos de venda de créditos eletrônicos na capital

• Transfácil: Rua Tupinambás, 841, Centro
• Transfácil: Rua Professor Moraes, 216, Funcionários
• Transfácil: Rua Aquiles Lobo, 504, Floresta
• Estação BHBUS Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 2.277, Venda Nova
• Estação BHBUS Barreiro: Av. Afonso Vaz de Melo, 640, Barreiro
• Estação BHBUS Diamante: Av. João Rola Filho, 50, Milionários
• Bilheterias das Estações do Metrô

Cartão BHBUS usuário retornável 

A partir do dia 15 deste mês o cartão BHBUS Usuário Retornável não mais será vendido dentro dos ônibus. Com essa medida, já a partir do dia 1º de dezembro o mesmo cartão não poderá ser usado como pagamento de uma viagem. Até essa data, o usuário pode devolver esse cartão ao agente de bordo (trocador), cujo custo do “casco” vale uma viagem.

BHBUS por telefone

Outra modalidade de compra de créditos eletrônicos e carregamento a bordo é por meio do telefone. Quem usa o cartão BHBUS Usuário Identificado (também azul, identificado por meio de um cadastro realizado no momento da compra do cartão (“casco”), quando a pessoa informa, entre outros dados, seu e-mail e escolhe até três linhas que utiliza para seus deslocamentos) pode ligar para o Consórcio Transfácil (3248-7300) e fazer a solicitação de compra dos créditos. Um boleto bancário é enviado ao e-mail do usuário. Após o pagamento do boleto ou a realização de um depósito bancário identificado, o passageiro pode recarregar seu cartão no validador do ônibus.

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Em Belo Horizonte, Usuários lutam por um transporte de qualidade

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Belo Horizonte  tem uma frota de mais de 3.000 ônibus,  com idade média de 4 anos, mais de  60% dos veículos são adaptados com elevador, todos ônibus tem têm espaço para os cadeirantes, e   têm de 7 a 10 lugares reservados a idosos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. São 1.500.000 usuários nos dias úteis que utilizam o transporte coletivo. O sistema , opera com 4 consórcios dividido para 40 empresas, que gera mais de 17 mil empregos. São 300 linhas, sendo mais de 180 delas operam no horário noturno(de 0 às 4 da manhã).

A BHTrans e as empresas operadoras têm se esforçado para melhorar o transporte coletivo de BH, por outro lado, os usuários estão insatisfeito com o serviço e a maioria deles sugerem mais ônibus e mais horários, visando agilidade, conforto e rapidez, uma melhor relação de usuários e operadores, ampliação e integração com o Metrô, entre outras reivindicações.

Aqui as minhas propostas  visando a melhoria contínua do transporte coletivo de BH:

- Ampliação e modernização do Metrô para toda a cidade com mobilização das prefeituras, políticos, associações de bairros, usuários do  transporte público em geral com linhas de ônibus integradas nas estações e  com infra-estruturas.

- ampliação das linhas do Transporte Suplementar(micro-ônibus amarelo) com mais ônibus e mais horários.

- criação do bilhete único com integração dos cartões BHBus e Ótimo, pois atualmente os usuários além de carregarem 2 cartões, às vezes confundem qual o cartão que deve usar, pois nem todos sabem diferenciar se uma linha é gerenciada pela BHTrans ou DER.

- Parceria da BHTrans, Guarda Municipal e das empresas de ônibus, visando uma melhor fiscalização(manutenção, limpeza, cumprimento de itinerário e quadro de horário, etc.) para prestar um melhor serviço para a população.

- Criação do BRT(Transporte Rápido por ônibus) ou BR(pista exclusiva para ônibus) nas avenidas Amazonas, Via Expressa, Pedro II,  José Cândido da Silveira, Afonso Pena, etc para as viagens tornarem mais rápidas e confortáveis.

- Ônibus com viagens diretas as o dia todo nos dias úteis no bairros distantes como Barreiro, Venda Nova, etc. Hoje, por exemplo uma linha da Cidade Industrial ou da Pampulha gastam cerca de 15 a 30 minutos para chegar ao Centro.

- Criar rotas de fuga quando houver engarrafamentos nas linhas com viagens diretas

- Criação de linhas sem passar pelo Centro, como exemplo  Nova Gameleira/BH Shopping – via Av. Barão Homem de Melo, Palmeiras/Alípio de Melo – via Anel Rodoviário.

- retorno das linhas para o Centro de BH aos domingos e feriados, que hoje vão até a Estação de ônibus ou Metrô.                                                                                                                    

- Ônibus com bancos  estofados com encosto de cabeça, com ar refrigerado ou com vidros fumês em todos em toda a frota, visando o conforto dos passageiros a exemplo de algumas linhas que já têm o equipamento.

-  Palestras e campanhas educativas permanentes nos ônibus para operadores e usuários se respeitarem como a campanha Respeito aos bancos reservados, Parar próximo ao meio-fio sempre que possível, Dicas para operadores e usuários, Ações contra o vandalismo nos ônibus, nos pontos de ônibus, com abrigos, sinalização, etc. com apoio da imprensa.

- Divulgação no Jornal do Ônibus e nos meios de comunicação das melhorias e benefícios implantados no transporte coletivo para o conhecimento de operadores e usuários, com o exemplo o cartão BHBus, cartão do Idoso, desconto nas tarifas usando o cartão BHBus, Ponto fora do Ponto, que o cartão BHBus é aceito nos ônibus, no transporte suplementar e no Metrô.

- ônibus noturno de hora em hora, mais ônibus em dias de eventos e concursos.

- Implantação de abrigos no estilo arquitetônico para locais tombados pelo patrimônio histórico como a R. Caetés e a Praça da Estação como exemplo.

- Ampliar a implantação dos equipamentos nos ônibus e nos pontos para consulta de itinerários e horários aos usuários.

- Ampliar a implantação de bagageiro nos demais ônibus a exemplo da linha 4034 – Novo Dom Bosco/Savassi.

- Segurança para operadores e usuários de ônibus nos pontos, nas estações e vias em parceria da PM e Guarda Municipal.

Desde já agradeço-lhes pela atenção e juntos vamos lutar para melhorar o transporte coletivo de Belo Horizonte.


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Em BH, Recarga a bordo no Cartão BHBUS em mais 47 linhas

segunda-feira, 2 de julho de 2012


A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da BHTRANS, informa que mais 47 linhas do transporte coletivo de Belo Horizonte oferecem o serviço de recarga a bordo para os usuários que usam o Cartão BHBUS Usuário ao Portador (cor azul).

A recarga de créditos no cartão dentro do ônibus está sendo ampliada para as seguintes linhas: 80, 104, 341, 503, 504, 637, 702, 703, 705, 706, 708, 709, 710, 711, 713, 714, 715, 716, 732, 737, 837, 1030, 1505, 1509, 1510, 3050, 3055, 4103, 4106, 4108, 5102, 8203, 8208, 9032, 9202, 9204, 9206, 9405, 9801, 1207A, 1404A, 1404B, 1404C, 1505R, 2234A, 2234B, 5506B.

Com as 47, o Sistema de Transporte Coletivo de Belo Horizonte conta, agora, com 59 linhas com a operação de recarga a bordo. Em 16 de abril, as linhas circulares SC03 A e SCO3 B inauguraram o serviço, seguidas de outras dez linhas (105, 107, 2102, 4501, 807, 8101, 8103, 811, 822, 9106) em 18 de maio.

Dentro dos veículos dessa terceira etapa de implantação do serviço haverá informações para os passageiros sobre a recarga de créditos eletrônicos.

A recarga terá um valor fixo e único de R$ 10,00 por viagem. Esse valor foi estipulado em função da média de recarga nos postos físicos de atendimento, que normalmente, varia de R$ 10,00 a R$ 20,00.

Ficam mantidos todos os postos de venda de créditos eletrônicos, nos seguintes locais e endereços:

• Transfácil: Rua Professor Moraes, 216 – Funcionários;
• Setra-BH: Rua Aquiles Lobo, 504, Floresta;
• Estação BHBUS Venda Nova: Rua Padre Pedro Pinto, 2.277, Venda Nova,
• Estação BHBUS Barreiro: Av. Afonso Vaz de Melo, 640, Barreiro,
• Estação BHBUS Diamante: Av. João Rola Filho, 50, Milionários,
• Bilheterias das Estações do Metrô

 BHBUS POR TELEFONE

Outra modalidade de compra de créditos eletrônicos e carregamento a bordo é por meio do telefone. Quem usa Cartão BHBUS Usuário Identificado ( também azul, identificado por meio de um cadastro realizado no momento da compra do cartão (“casco”), quando a pessoa informa, entre outros dados, seu e-mail e escolhe até três linhas que utiliza para seus deslocamentos) pode ligar para o Consórcio Transfácil – 3248-7300 – e fazer a solicitação de compra dos créditos. Um boleto bancário é enviado ao e-mail do usuário. Após o pagamento do boleto ou a realização de um depósito bancário identificado, o passageiro pode recarregar seu cartão no validador do ônibus.

Assessoria de Comunicação e Marketing da BHTRANS

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Pesquisa indica que 40% dos passageiros de ônibus pretendem comprar moto

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cansados das horas perdidas nos ônibus lentos e lotados, dois em cada cinco passageiros do transporte coletivo pretendem abandoná-lo e comprar uma motocicleta. A constatação é de uma pesquisa feita pelo especialista Luiz Fernando Veloso, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), com 400 passageiros de ônibus e motociclistas. O levantamento indica que 40% dos passageiros querem a mudança. Levando-se em conta 1,2 milhão de viagens diárias de ônibus em BH, seriam 480 mil trocando o cartão BHBus pelo guidão.

O desejo de migração reforça a tendência do segmento da frota que mais cresce. Entre março do ano passado e deste ano, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registrou aumento de 8,5% no número de motocicletas, contra 6,1% de carros e 7% do total de veículos em BH. Dos motociclistas entrevistados, 89% têm os ônibus como principal meio de transporte. “Isso mostra que o usuário está muito insatisfeito com o transporte público, e a saída que encontra – pelos preços baixos das prestações e da manutenção – é comprar uma moto”, aponta o orientador da pesquisa, Frederico Rodrigues, doutor em engenharia de transportes e diretor da consultoria ImTraff.

Segundo 37% dos entrevisados, a velocidade dos veículos é o que mais incomoda, seguida pelo excesso de passageiros (35%), o descumprimento do quadro de horários (33%) e o preço alto da tarifa (23%). O total não dá 100%, segundo o especialista, porque alguns entrevistados apresentaram mais de um motivo. “A questão da agilidade é uma característica do sistema, porque os ônibus não rodam em pistas próprias, mas em meio ao tráfego misto. O desconforto também é grande, já que o padrão internacional de lotação é de seis pessoas por metro quadrado e há linhas que chegam a ter 12 pessoas”, informa Rodrigues.

Das pessoas que disseram querer deixar os ônibus para adquirir a própria moto, 56% são das classes D e C, com curso superior incompleto ou médio completo. A idade de 55% é de 18 a 25 anos. “São pessoas de baixo poder aquisitivo que podem arcar com as prestações desse veículo e não de um carro. Estão dispostos a expor sua segurança num meio de transporte muito perigoso porque estão muito insatisfeitos”, analisa Rodrigues. Dos entrevistados com curso superior, apenas 4% gostariam de adquirir uma moto.

Segundo o levantamento, 39% escolheram a moto como meio de transporte ao ônibus por causa da agilidade. O mais impressionante é que o segundo maior motivo de escolha, com 25%, não está relacionado diretamente às motos. Os perigos a que os motociclistas estão sujeitos também ficaram visíveis na pesquisa. Dos entrevistados que pilotam motos, 69% já sofreram acidente. Contudo, isso não torna o retorno aos ônibus mais atrativo, já que 80% dos acidentados não desejam abandonar a moto e voltar para o ônibus ou conseguir um carro. Apenas 19% disseram que trocariam de transporte por causa da falta de segurança.

Rodrigues acredita que a implantação dos transporte rápido por ônibus (BRT) pode retardar essa tendência, se o novo sistema conseguir ser mais veloz. “O problema é a transição das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, pelo Complexo da Lagoinha, para o BRT Central, que deve ser feito por pistas comuns e pode ser um ponto frágil de congestionamentos”, avalia.

Consórcio

Para se ver livre dos ônibus, há quem já paga prestação de  consórcio de moto mesmo sem ter habilitação. “Moro no Bairro São Gabriel (Região Nordeste) e trabalho no Santa Terezinha (Pampulha). Gasto muito tempo à espera do ônibus e quando ele vem, está sempre lotado. A moto vai ser uma solução”, garante o garçom Fábio Magalhães, de 18 anos.

Vaga rotativa seria opção no Centro

A implantação de vagas rotativas para motos é estudada pela BHTrans para atenuar a falta de estacionamento. As opções em avaliação são parquímetro (pagamento na hora) ou compra de créditos pelo celular, segundo o gerente de estacionamento da empresa, Sérgio Rocha. A novidade se explica pela dificuldade de encontrar estacionamento. Em alguns casos, a sorte de parar na área delimitada para motos só vem depois de algumas voltas no quarteirão. Quando a pressa é maior, muitos ignoram a sinalização e param além da placa indicativa de estacionamento. Hoje, já são 181,9 mil motos, que não se adequam mais às 2.178 vagas do Centro, nem mesmo aos 5.229 pontos de estacionamento de moto restantes na cidade.

Como consequência, os estacionamentos privados para motos estão absorvendo a demanda reprimida, cobrando preços mais baixos do que os praticados nos estabelecimentos que trabalham com carros. A hora custa em média R$ 1, a diária de R$ 3 a R$ 5 e mensalistas pagam de R$ 45 a R$ 50. Alguns trabalham com a metade do valor no primeiro mês, para atrair clientes.

“Percebi que faltavam vagas e resolvi alugar um ponto para trabalhar somente com motos. São cerca de 250 por dia. Grande parte é mensalista e trabalha no Centro”, afirma o empresário Reginaldo Reis Silva, de 48 anos, proprietário de um estacionamento na Rua Tupinambás. Conforto do qual o promotor de vendas Frederico Lemos, de 31, não abre mão. “Cansei de procurar vagas. Já desisti de andar de ônibus para ter mais rapidez no trânsito. Não fico mais sem o estacionamento privado”, garante.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais, Rogério dos Santos Lara, a falta de vagas traz prejuízos para a categoria. "Grande parte das entregas são feitas na Região Central. Com a demora para estacionar, perde-se tempo e dinheiro, pois o pagamento é feito por serviço”,diz.

Em 2011, os estacionamentos privados somavam pouco mais de um dezena e apesar de não ter números, o gerente de estacionamento da BHTrans, Sérgio Rocha, afirma que estão em número muito maior. “Eles se tornaram solução para a disputa pela vaga, já que não há espaço para todas as motos. O Centro continua do mesmo tamanho, mas a frota de carros cresceu muito”, diz.



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