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Em João Pessoa, Avenidas Epitácio Pessoa e Beira-Rio serão alargadas

quinta-feira, 2 de junho de 2011

A fluidez no trânsito será a prioridade no governo do atual prefeito Luciano Agra, que prevê uma série de intervenções a curto, médio e longo prazo. Com investimentos alicerçados em verbas federais através do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), as avenidas Epitácio Pessoa e Beira-Rio serão alargadas. Integração do transporte público, das ciclovias e binário no bairro do Castelo Branco estão entre as prioridades, cujos detalhes serão divulgados na próxima semana pelo prefeito.

As primeiras informações foram divulgadas ontem, pelo prefeito, em entrevista à Radio Tabajara. Dois dos principais pontos de engarrafamentos já têm solução. Segundo o prefeito, a Avenida Epitácio Pessoa será alargada a partir do Posto Free Way até a Beira-mar. "Já calculamos e vamos recuar um metro do canteiro central para deixarmos a avenida com três vias porque juntando com os 9,7 metros já existente em cada lado dá para deixá-la com três vias até o final", revelou o prefeito. Com essa medida não serão necessárias desapropriações e indenizações. Ainda na Epitácio Pessoa também será construído um viaduto sobre o trecho que corta a BR-230.

A avenida Beira-rio, também constantemente com tráfego lento, passará por intervenções a curto prazo e será alargada. A partir do trecho que começa na Igreja Batista até o Posto Maia, na Avenida Rui Barbosa, no bairro da Torre. O trânsito do bairro Castelo Branco também deverá fluir com mais rapidez depois da instalação de um binário, que servirá como uma segunda via para os condutotores. "Com esse binário, vamos melhorar a capacidade de circulação dos veículos naquela imediação", destaca Agra.

Um dos projetos contemplados pelo PAC da mobilidade será o aumento das ciclovias da Capital, atualmente com 65 quilômetros de extensão. Segundo Agra, a ideia é que as pessoas utilizem as bicicletas como transportes públicos. "Queremos integrar as ciclovias para que as pessoas, especialmente os estudantes se movam de bicicleta. Isso também faz parte de projetos de melhorias no trânsito", afirmou o prefeito.

O projeto mais ousado e que devera demorar mais tempo para entrar em funcionamento será a implantação dos veículos leves sobre trilhos, cuja sigla em inglês é o LVT. Através dos veículos leves se espera integrar o sistema de transporte urbano. Embora ainda não haja previsão para começar a operar, já se sabe onde a integração irá funcionar. O prefeito anunciou que será no bairro do Varadouro.

Fonte: O Norte

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Em São Paulo: Grevistas interrompem a circulação do trólebus

Com cerca de 30% de adesão, a Metra - empresa que opera os ônibus no Corredor Metropolitano ABD - foi uma das companhias com maior número de veículos circulando ontem na região. A não participação ao movimento grevista irritou os manifestantes.
Após assembleia realizada às 17h no Sindicato dos Rodoviários, sindicalistas desceram da Vila Assunção, em Santo André, em direção à Avenida Pereira Barreto, onde obrigaram motoristas de trólebus a pararem os veículos. Passageiros foram forçados a descer dos ônibus. Houve depredações e princípios de tumulto, contidos pela Polícia Militar.
O inspetor de qualidade Henrique Rodrigues, 23 anos, estava dentro do coletivo lotado quando manifestantes pararam o veículo, em frente ao Shopping ABC. "Eles entraram, pegaram a chave do motorista e mandaram todos saírem. Ainda por cima xingaram os passageiros, falando que agora iríamos aprender a respeitar motoristas e cobradores."
"Eram malandrões. Logo que eles roubaram a chave, já fugiram rapidamente, pois sabiam que iríamos atrás deles", acrescentou outro passageiro, o analista de sistemas Rafael Victor Oliveira, 21.
Por volta das 18h30, o corredor de trólebus estava tomado por pessoas que desistiram de esperar pela condução. "Isso aqui virou um grande calçadão", brincou a turismóloga Jamile Piovani, 31. Ela disse que, em dias normais, demora dez minutos para chegar em casa. "Hoje (ontem) vai uma hora e meia, no mínimo.''


Fonte: Diário do Grande ABC

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Governo da Bahia recebe propostas para mobilidade urbana

Sete empresas ou grupo de empresas participantes da PMI (Proposta de Manifestação de Interesse), de mobilidade urbana para a Copa de 2014 em Salvador, entregaram os projetos finais das sugestões apresentadas no início de maio. A abertura dos envelopes aconteceu no início da noite de ontem (31), na sede da Secretaria do Planejamento (Seplan).
A PMI definirá o modal a ser implantado no Acesso Norte, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas. As propostas consistem de estudos de viabilidade técnica, ambiental e financeira. Serão analisados o modal, a modelagem financeira, a proposta tarifária, o sistema de integração e o modelo de gestão.
Os projetos serão avaliados por um Grupo de Trabalho formado por técnicos do governo e pela equipe da Coppe, consultoria ligada à Universidade Federal do Rio de Janeiro, contratada para tal. O parecer final será entregue em 15 dias. A expectativa do governo é que haja uma definição até 20 de junho.
Segundo informações do Ministério das Cidades, o governo baiano deveria apresentar o Plano de Mobilidade para Região Metropolitana de Salvador até a próxima sexta-feira (3). O atraso pode prejudicar o prazo final da entrega das obras, previstas para acontecer antes do Mundial de 2014.
Dos sete projetos, todos sugerem a construção dos Bus Rapid Transit (BRT) ou de metrôs de superfície, apenas um refere-se a monotrilho e nenhum apresenta proposta de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT).  
Todos os projetos possibilitam a integração física com o metrô (ainda não finalizado) e o restante do sistema de transporte da cidade. Os projetos contemplam ainda utilização de bilhetagem eletrônica.
Segundo José Eduardo Copello, chefe de gabinete da Sedur e membro do GT, ainda não se tem claro o modelo de gestão ou mesmo o sistema que será adotado. “Podemos escolher apenas uma proposta completa, ou fazer um misto entre as diversas propostas apresentadas”, disse.
O representante do governo prevê que as obras devem começar entre o final de 2011 e início de 2012. A expectativa dele é que a licitação, que provavelmente terá o formato de Parceria Público-Privada (PPP), aconteça nos próximos dois meses.
A maior parte dos projetos está orçada entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões. A empresa que ganhar a licitação terá recursos da ordem de R$ 570 milhões do PAC da Mobilidade Urbana para a execução da obra. O restante poderá ser financiado com recursos do PAC da Copa, ou mesmo da iniciativa privada. 

Conheça cada uma das propostas:

Consórcio Setps e Odebrecht Transport – 78 km de corredores exclusivos para o BRT, 173 estações e terminais, 58 viadutos, 14 pontilhões e 13 tuneis, além de ciclovias e calçadas. Interligará o aeroporto de Salvador ao metrô e ao sistema ferroviário suburbano.
Consórcio Camargo Correia e Andrade Gutierres – 23 km de metrô de superfície ligando o município de Lauro de Freitas à estação acesso norte do metrô, passando pelo Aeroporto de Salvador, canteiro central da Paralela e Iguatemi.
Prado Valadares – sistema modal tipo BRT, podendo evoluir até 2030 para metrô. Conta com 41 km de vias aéreas, composta por pista exclusiva de ônibus, passarela e ciclovias.
Queiroz Galvão – sistema de monotrilho, em elevado, interligando os municípios de Salvador e Lauro de Freitas, preservando o canteiro central da Paralela.
Metropasse – sistema BRT, superfície de Lauro de Freitas à estação da Calçada, integrando o metrô e os trens do subúrbio ferroviário.
ATP Engenharia – metrô de superfície de Lauro de Freitas ao Acesso Norte, em Salvador.
Ivepar Investimentos – proposta composta por um metrô de superfície, interligando os municípios de Lauro de Freitas e Salvador.


Fonte: Portal 2014

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Estudo mostra que incentivos geraram troca de ônibus por carro

A elevação do poder aquisitivo da população, as isenções fiscais do governo para a compra de veículos e as deficiências do sistema de transporte público nas capitais e regiões metropolitanas são os motivos que fizeram com que a população brasileira trocasse o transporte público pelo particular no País. De acordo com um estudo divulgado pelo Instituto de Pesquisa e Economia Aplicada (Ipea), nesse ritmo a frota brasileira de automóveis e motos deve dobrar até 2025.

Para se ter uma idéia do crescimento, no Rio de Janeiro, em 1950, eram realizadas 649 milhões viagens de bonde, 216 milhões de ônibus e 20 milhões em automóveis. Em 2005, as viagens de bondes baixaram a zero, as de ônibus subiram para 1,5 bilhão e as de automóveis passaram a 1,6 bilhão.

O aumento da frota e as políticas ineficientes nas cidades, que adotaram sistemas de mobilidade de baixa qualidade e de alto custo, fizeram com que o tempo de deslocamento também aumentasse. Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD), realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografa e Estatística (IBGE), apontam que, entre 1992 e 2008, o tempo médio de deslocamento casa - trabalho da população nas 10 principais capitais subiu aproximadamente 6%. O percentual de pessoas que gastam mais de uma hora no seu deslocamento casa - trabalho também subiu, de 15,7% para cerca de 19%.

O levantamento mostra que a alta dependência do transporte rodoviário, associada com a degradação das condições de trânsito, têm feito com que o transporte público perca competitividade em relação ao transporte público. "...a ausência de políticas de priorização do transporte coletivo acabam gerando perdas de demanda e receitas para os sistemas públicos, impactando a tarifa cobrada, que, por sua vez, gera mais perda de demanda, retroalimentando o ciclo vicioso".

O resultado desse cenário fez com que as tarifas de ônibus aumentassem cerca de 60% acima da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor, o que fez com que ainda menos gente usasse o ônibus como meio de transporte, a queda no período foi de 30%.


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Manaus não terá mais os sistemas BRT e monotrilho

Manaus não terá monotrilho nem BTR (Bus Transit Rapid) para a Copa do Mundo de 2014. A informação foi dada nesta terça-feira (31) pelo governador do Amazonas, Omar Aziz, e pelo prefeito Amazonino Mendes, após saírem da reunião com a presidente Dilma Rousseff, com os prefeitos das capitais e governadores do Estados-sedes da Copa de 2014.
Apesar de o prefeito de Manaus ter cedido e prometido não mais fazer críticas a respeito da construção do monotrilho - sob a responsabilidade do Governo do Estado, que vai se integrar ao BTR no projeto de mobilidade urbana da capital -, ele e Aziz chegaram a outro consenso: o sistema monotrilho-BRT não é prioridade para a Copa do Mundo, em Manaus, já que as exigências da Fifa são estádios, portos e aeroportos.
“Não temos que pensar na mobilidade urbana só para a Copa, mas para os próximos 20 ou 30 anos”, informou o governador.
O convencimento do prefeito sobre a construção do sistema ocorreu após uma recente conversa com Omar Aziz, que garantiu aprimorar o monotrilho. O governo vai trazer técnicos ingleses para uma revisão do projeto, o que, para Amazonino Mendes, imprime confiabilidade.
“Disse ao governador que para mim não haveria nenhum empecilho (a construção do monotrilho), pelo contrário, fico feliz. Pedi apenas que o projeto revisado seja exibido à Prefeitura de Manaus para que os técnicos examinem e ver se condiz com as necessidades”, declarou nesta terça (31) o prefeito de Manaus ao sair da reunião com a presidente Dilma Rousseff, os prefeitos das capitais e governadores do Estados-sedes da Copa de 2014.
Para aceitar a execução da obra, que, segundo a matriz de responsabilidade do PAC Copa custará R$ 800 milhões, vindos da Caixa Econômica Federal – sendo R$ 600 milhões do monotrilho e R$ 200 milhões do BRT – e deixar de reclamações o prefeito Amazonino Mendes fez exigências ao governador Omar Aziz: o projeto monotrilho tem que ter capacidade de transportar, na hora do pico, no mínimo 28 mil passageiros/hora; o Governo do Estado deverá encaminhar um projeto de lei à Assembleia Legislativa do Estado (ALE-AM) dando conta de que, na hipótese de haver subsídio de tarifa, o Estado vai arcar com a responsabilidade.
“Feito isso, outros detalhes menores, mais simples de serem removidos, como o comportamento dos alimentadores, o encontro dos dois sistemas BRT-VLT (o mesmo que monotrilho) os nossos técnicos vão ajustar naturalmente”, declarou o prefeito de Manaus.
Questionado se estava mais calmo e menos crítico com essa decisão entre Governo e Prefeitura de Manaus, Amazonino respondeu: “Não vejo mais por que eu tecer críticas porque as coisas estão conformadas com esse novo reexame técnico, segundo a palavra do governador, desde que mostre a capacidade técnica de 28 mil passageiros/hora”.
Fonte: A Critica

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Em São Paulo, Haverá um ''Corredor Perimetral'' para acesso rápido ao futuro estádio do Timão


Os torcedores do Grande ABC terão uma ligação direta por corredor de ônibus com o Fielzão, estádio projetado pelo Corinthians, que foi indicado como a sede paulista da Copa do Mundo de 2014.
Na região da futura arena, em Itaquera, Zona Leste da Capital, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos pretende operar o Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego.
O sistema terá três terminais, uma estação de transferência e vai ligar os corredores Guarulhos/São Paulo e ABD - que conecta São Mateus a Jabaquara, na Capital, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.
Segundo o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, "a ideia é criar terminal em Itaquera e descer usando a Avenida Jacu-Pêssego, que está pronta e tem quatro faixas. A discussão é apropriar uma dessas faixas para o transporte coletivo."
Segundo Silva Júnior, como parte da infraestrutura está completa, o que sobra é ampliar as zonas de ultrapassagem, instalar os pontos de ônibus e fazer o projeto de paisagismo. A predileção é por usar veículos a etanol.
Este trecho seria ligado com São Mateus, um dos limites do Corredor Metropolitano ABD. O segundo tramo, também pela Jacu-Pêssego, acabaria em terminal em Guarulhos, que está em obras. "Isso dá para fazer até a Copa", garantiu Silva Júnior.
A EMTU informou que o investimento previsto é de R$ 166,5 milhões. O corredor deverá ter 26,8 quilômetros de extensão e atenderá 153 mil passageiros por dia.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Transfor anuncia segunda etapa de obras em Fortaleza

As obras da primeira etapa do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) ainda não foram concluídas, no entanto, a Prefeitura já anuncia outro pacote de intervenções, dessa vez, o Transfor 2. A segunda etapa será licitada no fim desse primeiro semestre e prevê investimento no valor de R$ 370 milhões.

Entre as novidades, um túnel no cruzamento das avenidas Eduardo Perdigão com a Osório de Paiva, na Parangaba, considerado um dos pontos mais complicados da cidade no que se refere ao trânsito.

Outra intervenção considerada fundamental para melhorar a fluidez do trânsito nos bairros Parque Araxá e Rodolfo Teófilo, será a implantação do primeiro Anel Viário, entre a Avenida Bezerra de Menezes e Rua Padre Cícero, próximo ao trilho da Avenida José Bastos.

Ampliação
O Transfor 2 também irá ampliar os terminais de ônibus do Siqueira e da Parangaba e a implantação dos corredores Siqueira/Centro e do Conjunto Ceará/Centro.

Além disso, serão restauradas as avenidas Alberto Sá, Renato Braga e Hermínia Benavides, no Papicu; Desembargador Moreira, na Aldeota; Francisco Sá, no Monte Castelo; Mozart Pinheiro Lucena, Quintino Cunha; Ministro Albuquerque Lima, no Conjunto Ceará.

As obras terão a duração de três anos e sua conclusão ficará para a próxima administração.

De acordo com o coordenador do Programa, Daniel Lustosa, as obras irão diminuir o tempo das viagens, os custos do transporte, o tempo de embarque e desembarque dos passageiros, aumentando a segurança no trânsito de veículos e pedestres. Dessa forma, o programa dá continuidade à política de mobilidade urbana e de valorização do transporte coletivo.

Segundo ele, os locais foram selecionados por ter uma grande demanda, para interligar as que já existem e dar acesso aos terminais, onde serão construídos bicicletários para guardar as bicicletas e permitir a integração com os ônibus.

A chefe do Departamento de Engenharia de Transportes da UFC, professora Nadja Dutra, entende que as intervenções são imprescindíveis, no entanto defende mais investimentos em veículos não motorizados como uma das alternativas mais viáveis e de curto prazo no sentido de melhorar a mobilidade urbana em Fortaleza.

Na sua avaliação, os congestionamentos e a crescente demanda de tráfego nas grandes cidades e regiões metropolitanas passaram de uma questão de segundo plano para converter-se em um dos principais problemas para os habitantes.

PRIMEIRA ETAPAAções completam três anos e devem ser concluídas em 2012

Na última quinta-feira, o Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) fez três anos. Entre críticas, obras em andamento, outras concluídas e medidas ainda não iniciadas, já foram investidos R$ 86 milhões em ações de infraestrutura dos US$ 142 milhões previstos em contrato.

A despeito dos transtornos e da expectativa e benefícios que as obras geram, a maior mudança deve surgir com a finalização dos trabalhos, em 2012. Com tudo pronto, a proposta é que os corredores prioritários ou exclusivos para transporte público comecem a funcionar, que a integração se concretize, o trânsito melhore e que a tão falada mobilidade urbana seja de fato mais justa para pedestres, ciclistas, motociclistas e usuários do serviço em geral.

Enquanto isso não acontece, a gerência do programa contabiliza o que já foi feito. No total, 26 intervenções foram efetivadas em ruas e avenidas, sendo que 13 já foram concluídas e 13 estão em andamento. Tudo começou com trabalhos nas vias Justiniano de Serpa e Sargento Hermínio. A primeira já foi concluída, mas a outra ainda não terminou, embora a previsão seja inaugurar o trecho inicial ainda neste semestre.

De acordo com o gerente do Transfor, Daniel Lustosa, há exemplos de que as obras do Transfor mostram positivos, como na Avenida Domingos Olímpio. Próximo ao cruzamento com a Aguanambi, era comum haver alagamentos em dias de chuva. Com a drenagem feita no local, Lustosa diz que a questão está "totalmente resolvida".

Ele afirma ainda que, onde foram feitos trabalhos semelhantes, os resultados são os mesmos. "Na Humberto Monte, na Mister Hull", cita, acrescentando que a Avenida Jovita Feitosa, alvo constante de críticas da população devido à demora, tem previsão de ficar pronta em junho deste ano.

O prazo é o mesmo para as obras na Rua Beni de Carvalho/Padre Valdevino. "Isso faz parte de uma ação estruturante. A drenagem é para permitir um pavimento com maior qualidade. Usamos solo brita ou brita graduada, que permite uma vida útil e capacidade maiores", informa o gerente do Transfor.

Além disso, ele afirma que a mudança no deslocamento já está ocorrendo a partir da melhoria das calçadas, do ordenamento de estacionamentos, das ciclovias, da abertura de vias e da construção do túnel da Humberto Monte, por exemplo.

A última etapa, mas não menos importante, acontece em 2012. É quando, com o fim de todas as obras, serão instalados pontos de ônibus novos e instalados os 45km de corredores com prioridade ou exclusividade para transporte público, com integração com os terminais de ônibus.

Nesses espaços para onde convergem os ônibus, garante Lustosa, haverá ainda bicicletários. "Isso vai garantir a sustentabilidade de todo o projeto", estima o gerente.

RECLAMAÇÕES

Transtornos durante a execução dos trabalhos
O gerente do Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), Daniel Lustosa, reconhece que há transtornos durante as obras, mas garante que o problema é momentâneo e existe um esforço para minimizar o incômodo. "Antes de começar qualquer obra as equipes sociais vão às casas, conversam com as pessoas, entregam informes, explicam o que vai ser feito. À medida que vamos executando, as equipes continuam indo aos locais", detalha.

Sobre as obras ainda em andamento ou inacabadas, Lustosa garante que é uma questão de tempo. A Avenida Bezerra de Menezes, por exemplo, ganhou calçadas padronizadas, ciclovia no canteiro central, uma faixa extra em cada sentido, mas as vias ao lado das alças do túnel estão inconclusas. Para o gerente, isso não tem impedido o deslocamento e será terminado.

O problema é que restos de material de construção encontram-se no canteiro central, bem como galhos de árvores, o que prejudica a locomoção dos pedestre naquela via.


Fonte: Diário do Nordeste

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Oito das dez piores empresas de ônibus são do ABC

Má conservação dos ônibus e alta quantidade de acidentes marcam o perfil do transporte intermunicipal de ônibus no ABC. Das 10 piores empresas de transporte coletivo das áreas metropolitanas do Estado, oito são da região. O dado faz parte da pesquisa feita pela EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) sobre a qualidade dos transportes em três regiões metropolitanas do Estado.

Comparados aos veículos que servem a Baixada Santista e a região de Campinas, a frota do ABC é a que apresenta os carros com piores condições, com problemas que vão da limpeza e conservação dos carros a problemas com pisos quebrados e assentos ruins.

Outro problema é relacionado à qualidade operacional das linhas: partidas que não são cumpridas e frequentes atrasos. “Não podemos marcar horário para nada. Ou o ônibus atrasa ou não para no ponto. É muito comum também ter de esperar por outro no meio do caminho, pois sempre quebra, os passageiros têm de descer e esperar por outro veículo”, conta o analista de sistemas Bruno Ramos, 33 anos, de São Caetano.

Um obstáculo para que o cenário melhore está no fato de que os contratos das viações do ABC são antigos, anteriores à Constituição de 1988 que prevê licitações. Desde 2005 foram várias e falhas as tentativas da EMTU de abrir concorrência. Uma das queixas das viações ao longo dos anos é que seus investimentos ainda não foram amortizados.

Fonte: eBand

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