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São Paulo tem mais ônibus incendiados este ano do que em 2013

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O número de ônibus municipais incendiados na cidade de São Paulo em 2014 já ultrapassou o total de ocorrências registradas em todo o ano de 2013. Segundo o balanço da SPTrans, 66 ônibus foram incendiados este ano na capital. Em 2013, foram 65.

O último caso registrado foi na madrugada desta quinta-feira, 24, no bairro de Jardim São Luís, na zona sul da cidade. Por volta de meia-noite, quatro criminosos que chegaram em duas motocicletas obrigaram passageiros, motorista e cobrador a descerem entre a Rua José Joaquim Gonçalves e a Praça Manoel Maiotti e atearam fogo no coletivo. Não houve detidos nem feridos e o caso foi registrado no 47°DP (Capão redondo).

Linhas intermunicipais

Segundo um levantamento da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU), 17 ônibus intermunicipais foram incendiados nas cidades da Grande São Paulo - quatro deles foram atacados dentro da capital. Apenas na cidade de Guarulhos, foram quatro ataques. O número já ultrapassa os registros da empresa do ano passado: 15 veículos.

Diante dos números de ônibus incendiados em 2014, o Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Passageiros de São Paulo (SPUrbanuss) vai lançar uma campanha publicitária nesta quinta-feira, 24, para tentar fazer com a população denuncie suspeitos de cometer esse tipo de crime.

"O mote da campanha é 'ônibus queimado não leva ninguém a lugar nenhum', que sintetiza exatamente o que acontece", diz Francisco Christovam, presidente do SPUrbanuss. É a primeira campanha publicitária da entidade que representa as concessionárias das oito regiões do serviço na capital. Será veiculada na televisão, rádio, na internet e relógios de rua.

Segundo o presidente da SPUrbanuss, a reposição dos coletivos queimados geralmente é demorada e só afeta quem usa a linha atacada. Além de tentar passar a ideia de que o maior prejudicado pela queima é o próprio usuário do ônibus, a meta da ação é divulgar o telefone 181, serviço da Polícia Civil especializado em coletar denúncias anônimas. 

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Em Campinas, Residencial Sirius terá nova linha de ônibus a partir de 28/04

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) criou a 209ª linha do transporte público coletivo municipal (Sistema InterCamp), a 2.24 – Residencial Sirius, que entrará em operação no dia 28 de abril (segunda-feira). O residencial fica na região noroeste, próximo aos bairros Residencial Cosmos e Jardim Florence e à Pirelli.

O atendimento às 1,6 mil unidades habitacionais já entregues, onde há cerca de 3,2 mil usuários, vem sendo realizado pelas linhas 222 e 222.1 - Jardim Florence I / Terminal Central. A Emdec ampliou o itinerário dessas linhas em setembro de 2013, após a entrega de 520 moradias.

A partir de 28/04, tanto a 222 quanto a 222.1 voltarão a circular até o Residencial Cosmos I.

O Sirius passará a ser atendido somente pela linha 2.24, cujos ônibus percorrerão Bloco D, Rua Leonor Martins Mansur, Av. José Pacheco e Rua Armando Pinareli.

Fora do residencial, nos dois sentidos, o itinerário da 2.24 nesta primeira etapa será Rua José Humberto Bronca, Rua Helenira de Souza Nazareth, Rua José Maurílio Patrício, Av. Antônio Carlos do Amaral, Rua Lúcio Esteves e Av. John Boyd Dunlop.

Haverá ônibus a cada 13 minutos nos horários de pico e a cada 25 minutos nos horários de entrepico. O primeiro horário partindo do Sirius é 4h40. O primeiro horário partindo do Terminal Central é 5h20.

Quando forem entregues as cerca de mil unidades habitacionais restantes, a Emdec ampliará o itinerário da linha, com possível reforço da frota.

O usuário obtém informações sobre o transporte público pelo telefone 3772-1517, que funciona 24 horas por dia.

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Curitiba: Urbs e Comec devem R$ 3,8 milhões às empresas de ônibus

A conflituosa relação entre o poder público e os empresários do transporte coletivo de Curitiba e região metropolitana teve mais um episódio ontem. As empresas que operam a Rede Integrada de Transportes (RIT) e também aquelas responsáveis pelas linhas não-integradas não receberam os R$ 3,8 milhões referentes aos repasses dos serviços prestados entre os dias 17 e 21 de abril.

Esses repasses ocorrem sempre dois dias após a data da prestação do serviço. O repasse do último dia 22, por exemplo, está previsto para ocorrer hoje, e assim por diante. Devido ao feriado prolongado, entretanto, esse valor ficou acumulado por cinco dias.

De acordo com fontes ouvidas pela reportagem, o montante de R$ 3,8 milhões é formado por valores devidos por Urbs (Urbanização de Curitiba) e Comec (Coordenação da Região Metropolitana de Curitiba). A primeira é responsável pelas linhas que circulam em Curitiba e também pelas integradas, enquanto que a segunda responde pelas linhas não-integradas.

Débitos

Procurada pela reportagem, a Urbs informou que vai regularizar até amanhã os débitos. A empresa ressaltou, porém, que o governo do estado ainda não repassou R$ 8,1 milhões referentes à parcela de subsídio vencida no último dia 10. A Comec também foi procurada, mas não se manifestou até o fechamento desta edição.

O Setransp, sindicato que representa as empresas de ônibus, limitou-se a confirmar o débito e disse que aguarda a regularização da pendência.

R$ 8,1 milhões
é o valor do subsídio do transporte coletivo da rede integrada de Curitiba devido pelo governo estadual referente à parcela vencida no último dia 10, segundo a Urbs.

Por Raphael Marchiori
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Bilhete único já atende 85% dos usuários de transporte coletivo de Fortaleza

O número de inscritos no Bilhete Único já chegou a 85% do total de usuários do sistema de transporte coletivo da Capital, segundo a Secretaria de Conservação e Serviços Públicos de Fortaleza. Desde que foi implantado, em junho de 2013, o Bilhete Único possibilita que o fortalezense utilize quantos ônibus forem necessários, no intervalo de até duas horas, para chegar ao seu destino. Desde o dia 15 de janeiro deste ano, o Bilhete Único integra ônibus e vans, com o usuário pagando apenas uma passagem.

Cerca de 550 mil usuários de transporte público já se inscreveram no programa - o que corresponde a cerca de 85% do total. A previsão do secretário de Conservação e Serviços Público de Fortaleza, João Pupo, é de que, até o fim do primeiro semestre deste ano, o número usuários com o Bilhete Único chegue aos 650 mil. “Mas, nós queremos ainda mais. A nossa expectativa é a de que a melhoria do sistema de transporte público, com a implantação dos BRTs (corredores exclusivos de ônibus) e a melhor definição de linhas, com redistribuição de vans nas linhas secundárias, alimentando as linhas principais, servidas por ônibus articulados, faça aumentar o número de pessoas que usam o transporte coletivo”, afirmou João Pupo.  

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Empresa de ônibus que teve 38 carros queimados não tinha seguro

A Viação Urubupungá, que teve 38 veículos incendiados neste ano, informou que não tinha seguro dos veículos e o prejuízo com os ataques pode passar dos R$ 10 milhões. Na madrugada desta terça-feira (22), 34 veículos da empresa foram destruídos em uma garagem de apoio.

"Historicamente, os empresários do ramo não pensavam em seguro para a frota, mas creio que, por conta dos casos corriqueiros de ataques a ônibus, isso passe a ser a ser levado em conta. Só que os preços são altíssimos, incalculáveis", disse Miguel de Albuquerque, gerente geral da empresa.
Foto: Mario Ângelo/Sigmapress/Estadão Conteúdo
Segundo João Gongora, representante do Sindicatos do Coretores de Seguro de São Paulo, nenhuma apólice prevê cobertura para incêndio ou vandalismo no país. "Há no mercado contratos para incêndio, mas em casos acidentais. Os incêndio provocados intencionalmente ou por vandalismo não são cobertos. É o tipo de sinistro que não é possível prevenir. Economicamente falando, seria inviável. É o mesmo que ter um ônibus e pagar por dois. Imagina isso em uma frota de ônibus."

De acordo com o gerente da Urubupungá, o custo para recuperação das carcaças dos ônibus destruídos pode variar de R$ 6 mil a R$ 200 mil. "Tudo depende da circunstância do evento. Ficamos suscetíveis aos preços de mercado. Sai mais barato montar um ônibus novo do que recuperar o estrago feito", afirmou Albuquerque.

O tempo para concluir a recuperação de um ônibus pode chegar a 150 dias. "Isso se precisarmos colocar motor novo, pintar, mexer no chassis, nos bancos, revestimentos, isolamento térmico. Fazemos tudo isso em nossas oficinas. É mais rápido fazermos assim do que esperarmos o processo todo de uma seguradora, como perícia, análise de apólice, burocracias. Dessa forma também conseguimos recolocar carros nas linhas em menos tempo, além de usarmos a reserva técnica", explicou o gerente da viação.

De acordo com Albuquerque, o seguro que é feito pela maioria das empresas de ônibus são os com "apólice de responsabilidade civil, com relação à vida de pessoas e atendem a casos de pequenos sinistros nos trânsito, para atender a demanda originada por terceiros ou algo que possa colocar a vida de passageiros ou outras pessoas em risco. São apólices com valores altos."

Albuquerque é porta-voz da Viação Urubupungá e de outras três empresas (Santa Brígida, Cidade Caieiras e Urubupungá Transporte e Turismo), que integram o grupo NOS. Ele explica que pensar em seguro para toda a frota do grupo pode inviabilizar a saúde financeira das viações. Nenhuma delas possui apólice de seguro para os ônibus.

"Temos uma frota de 2.239 carros. Imagina o custo para segurar cada um dos ônibus para proteger a empresa em casos de vandalismo e incêndio? Nunca pensamos em segurar ônibus contra roubo e furto, porque seria fácil localizar um ônibus, mas esse tipo de situação, que vem se tornando constante, nunca tínhamos pensando que seria preciso."

Nesta quarta-feira, a Viação Urubupungá colocou em circulação ônibus novos, ainda sem placas, para atender a população prejudicada pelo incêndio, cerca de 20 mil usuários. Dos 38 veículos queimados, 23 ficaram totalmente destruídos.

Histórico de ataques
Albuquerque disse que as empresas do grupo registraram ônibus incendiados desde 2006. Apenas em 2007, 2008 e 2011 que não foram computados casos de ataques.

Segundo levantamento feito pelo grupo NOS, 16 ônibus foram incendiados em 2006, outros oito foram destruídos da mesma maneira em 2009. Em 2010, seis veículos foram incendiados. Em 2012, o grupo registrou quatro ônibus incendiados. No ano passado, duas das empresas registraram oito incêndios. Neste ano, a conta chega a 38 ônibus da Viação Urubupungá incendiados e outros três da Viação Santa Brígida também.

Suspeito do ataque
Segundo a polícia, o fogo foi provocado em protesto contra a morte de um suspeito de tráfico de drogas na segunda-feira. Um jovem de 19 anos, Edilson Almeida Silva, que seria irmão gêmeo do morto, foi detido sob a suspeita de ter participado do ataque.

Silva, que negou a participação no crime, foi reconhecido por testemunhas e através das imagens de câmeras de segurança. Ele será indiciado por incêndio, associação criminosa, dano qualificado ao patrimônio e lesão corporal, de acordo com o delegado Seccional de Osasco, Paulo Afonso Tucci.

A ação
Pelo menos seis homens fortemente armados, entre eles dois adolescentes, invadiram a garagem de apoio da viação, renderam um manobrista e um segurança e atearam fogo aos ônibus. O pátio fica na Rua Águas da Prata, uma travessa da Avenida Presidente Médici.  

Horas antes, dois coletivos da empresa, que opera 21 linhas em Osasco, sofreram tentativas de ataque, mas não chegaram a ficar danificados.

De acordo com Albuquerque, pelo menos um dos funcionários foi obrigado pelos criminosos a ajudar a incendiar os coletivos. “Todos estavam fortemente armados. Eles renderam os funcionários. Dois garotos, que a gente acredita serem menores, foram jogando [o combustível nos ônibus]. Como os menores estavam demorando, eles mandaram dois irem lá jogar também. A ação demorou de três a quatro minutos”, afirmou.

Um funcionário que estava em outra garagem e foi chamado a prestar socorro contou que um dos colegas, obrigado a atear fogo nos coletivos, chegou a ter uma queimadura no braço.

Região metropolitana
Um levantamento feito pela TV Globo mostra que, em 2014, 364 ônibus foram atacados na capital paulista e em municípios da Grande São Paulo, sendo 115 deles incendiados.

Na Grande São Paulo, a EMTU informou que 19 de seus ônibus metropolitanos foram queimados até abril deste ano em nove cidades: Guarulhos (6), São Paulo (4), Sumaré (2), Osasco (1), Embu das Artes (1), São Bernardo (1), Itapecerica da Serra (1), Suzano (1) e Ferraz de Vasconcelos (1).

No ano passado, foram 22 ônibus queimados nas cidades de São Paulo (4), São Vicente (4), Cubatão (3), Guarulhos (3), Osasco (2), Cosmópolis (2), Sumaré (1), Cotia (1), Itapecerica da Serra (1), Taboão da Serra (1).

Ainda de acordo com a EMTU, 91 ônibus foram vandalizados este ano contra 210 no ano passado. A companhia não contabiliza os ônibus municipais incendiados ou vandalizados.

Por Glauco Araújo
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Em Uberaba, Novos ônibus devem circular só em maio

Empresas do transporte coletivo esclarecem atraso para a chegada de novos veículos, conforme chegou a ser anunciado. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o superintendente de transporte coletivo, Claudinei Nunes, revelou que a prefeitura e as concessionárias estão renovando a frota do transporte coletivo e que seriam adquiridos 25 novos veículos, que deveriam ser inseridos ao sistema na primeira quinzena do mês de abril. Entretanto, não foi o que aconteceu, e o assunto agora está sendo tratado direto com as empresas. Elas alegam que o atraso para a chegada dos ônibus partiu da fábrica.

De acordo com o representante da Lider, Diego Mansur Guimarães, a empresa está adquirindo dez ônibus, com um modelo mais moderno, lançamento da fábrica, e houve atraso na linha de produção, por isso ainda não chegaram à cidade. “Acredito que em poucos dias estarão no município, mas é preciso fazer o emplacamento, cuidar da questão burocrática, e por isso provavelmente só na segunda quinzena do mês de maio estarão nas ruas atendendo os usuários”, explica Diego.

Já com relação à Piracicabana, são 15 novos ônibus, e o atraso na entrega também foi na linha de produção. São os mesmos modelos que foram solicitados pela Lider e, segundo o gerente-geral da Viação Piracicabana, Rodrigo Oliveira, este é um novo modelo e a fábrica está demorando um pouco mais para a sua produção. “A compra de um ônibus é diferente da aquisição de um carro para passeio, por exemplo, em que na concessionária tem estoque e a pessoa pode sair para casa com o carro novo. Já o ônibus, depois que escolhemos o modelo, vai para uma linha de produção e é isso que demora um pouco”, explica Rodrigo.

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