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São Paulo: Governo confirma estação de metrô em Higienópolis

segunda-feira, 16 de maio de 2011

Apesar do movimento contrário à estação de metrô da Linha 6-Laranja em Higienópolis, na região central de São Paulo, estudos da companhia preveem que a nova localização será no coração deste bairro paulistano. Embora o ponto exato não esteja definido, calcula-se que ela tenha de ficar em um raio de até 300 metros da posição anterior, na Avenida Angélica, ou a demanda de passageiros não seria suficiente para viabilizar seu funcionamento.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que a estação não sairá do bairro: "Higienópolis terá estação de metrô. Não é porque alguns não querem que não vai ter estação, a localização é uma decisão técnica", disse.

Essa afirmação foi feita na quinta-feira passada, depois de ser divulgado que a estação, inicialmente prevista na Avenida Angélica, seria transferida para o Pacaembu.

Como a mudança havia sido solicitada por moradores preocupados com "inconvenientes" da estação, formou-se a polêmica de que se estaria atendendo a esse grupo. A Companhia do Metropolitano de São Paulo diz considerar absurda a hipótese e afirma que a decisão é técnica.

No final da noite da quinta-feira, o ex-presidente Lula decidiu comentar rapidamente o tema depois de uma homenagem recebida no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC, em São Bernardo do Campo, ABC Paulista.

"Eu acho um absurdo porque isso demonstra um preconceito enorme contra o povo que anda de transporte coletivo neste país", declarou.

Fonte: DCI

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Florianópolis amanhece com ônibus na segunda-feira

Daniel Queiroz/Arquivo/ND
Pelo menos na segunda-feira, a população ainda deve estar a salvo de uma paralisação de ônibus na Grande Florianópolis. O Sintraturb (Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo) resolveu adiar a greve depois que as negociações avançaram no fim de semana. No sábado (14), o secretário de Transportes e vice-prefeito João Batista reuniu-se com o Sintraturb e Setuf (Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e de Passageiros). O impasse permanece agora em poucos pontos.

A exemplo da redução da jornada de trabalho e o comprometimento de que, a cada três horas, as empresas se comprometeriam a escalar uma jornada de seis horas e 40 minutos com uma hora de intervalo, podendo realizar horas extras. Outra reivindicação que gera divergência envolve a passagem de todos os trabalhadores que recebem triênio para duênio de 3% sobre a base.
O secretário de comunicação e imprensa do Sintraturb, Antônio Carlos Martins, não confirmou o avanço nas negociações e não descartou a greve. Mas, segundo o presidente do Setuf, Valdir Gomes, nesse fim de semana a categoria fez uma votação pela greve segunda-feira e resolveu não cruzar os braços ainda. O próprio assessor financeiro, Dionísio Linder, confirmou”, garantiu Gomes.
O secretário de Transportes João Batista está otimista quanto a um acordo. “Acho que amanhã (segunda-feira) é o dia para bater o martelo. Só faltam algumas poucas cláusulas”, destacou. “Não seria prudente uma paralisação agora. Estamos avançando”, acrescentou o secretário.
Na semana passada, o prefeito Dário Berger disse achar “pouco provável ocorrer uma greve”. “O acordo está pendente por pequenos detalhes que deverão ser superados em favor da coletividade. Não tenho dúvidas de que no final vai falar mais alto o compromisso que os trabalhadores têm com a população. Mas, se houver greve, espero que a Justiça do Trabalho possa agir com rigor”, justificou o prefeito.



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Tarifa de ônibus de R$ 2,00 em Belém entra em vigor

A partir de hoje (16), os usuários do transporte coletivo em Belém precisarão disponibilizar uma parte maior da renda para trafegar de ônibus na capital. A homologação do valor da tarifa de R$2 já entra hoje (16) em vigor. Além de Belém, o aumento também é válido para o município de Marituba, por meio de um convênio cooperativo. Em Ananindeua, o preço da passagem continua R$1,85.

A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, explica que o preço será cobrado de acordo com o local onde os passageiros adentrarem nos ônibus, independente da origem da linha. “Não podemos interferir em outras jurisdições, por isso respeitaremos os limites estabelecidos entre os dois municípios como referência para a cobrança”. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA) aponta um impacto sobre o salário mínimo de 17,61%. Quem usa dois ônibus por dia, de segunda-feira a sexta-feira, vai gastar R$ 96 por mês.

Segundo o contador Liomar Reis, o aumento já era esperado. “Enrolaram, mas acabou subindo o preço. Sou contra porque não acho justo ao que nos é oferecido, mas estou acostumado com o reajuste quase anual. Incluo logo no orçamento”, afirma.

Na manhã do último sábado, de óculos escuros, boné e roupas casuais, a superintendente da CTBel percorreu diversos trajetos de ônibus. O objetivo foi conferir as condições do sistema público de transportes, realizando uma fiscalização diferenciada. “Acredito que essa forma de fiscalizar é mais eficaz e produtiva, porque vemos os problemas e ainda conseguimos um contato direto com a população, que pode fazer reclamações mais naturalmente”.
VISTORIA

Logo cedo, Ellen pegou o primeiro ônibus na avenida Gentil Bittencourt. Depois deste, foram outros quatro trajetos feitos em áreas diferentes da cidade, passando pelos bairros do Guamá, Nazaré e outras avenidas que registram fluxo intenso. Dentro dos coletivos, ela conversou com usuários, pedindo opiniões sobre o serviço. Alguns se assustaram quando souberam quem sentava ao seu lado. “Nunca pensei que fosse ver a doutora num ônibus, mas achei legal porque só quem passa por isso todo dia sabe o sofrimento que é”.

Na fiscalização, foram autuados nove veículos, que apresentavam problemas de documentação e danos na estrutura física. Com vidros quebrados, um ônibus foi recolhido. Para Ellen, um dos principais problemas detectados foi o tempo excessivo que os usuários passam nas paradas à espera dos coletivos. “Iremos verificar com urgência a razão dessa demora, que pode ser devido ao descumprimento de ordens de serviço, desvios de rota ou aumento de demanda em algumas áreas”, explica.
TRÂNSITO

Para a professora Celina Cardoso, a iniciativa deveria ser expandida a outros serviços. “Ela também poderia ir em alguns pontos ver ausência de placas, sinais quebrados e tentar atravessar as ruas nas faixas de pedestre. Porque, além dos ônibus, temos muitos outros problemas no trânsito”.

Atualmente existem 116 linhas de ônibus em Belém. Alguns pontos, contudo, não suportam mais o acréscimo de nenhuma linha, devido à superlotação e limitações de espaço, como a avenida Presidente Vargas, que recebe veículos vindos de 40 locais distintos.

A atividade começou na última quinta-feira (12) e permanecerá por tempo indeterminado. “Todos os dias, dois agentes farão trajetos nas linhas que circulam em Belém para averiguar as condições e o cumprimento das normas de trânsito”, afirma Ellen.

Sobre a implantação do bilhete único, que ainda tem gerado muitas dúvidas na população, a superintendente afirma que a novidade entrará em vigor somente 90 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município. Ellen explica que, durante os três meses, a CTBel irá organizar os dados normativos e técnicos sobre a utilização e validade do sistema, que permite ao usuário usar quantos ônibus quiser durante duas horas, pagando uma passagem. Quando implantado o bilhete, a tarifa deve chegar a R$ 2,10.
A partir de hoje (16), os usuários do transporte coletivo em Belém precisarão disponibilizar uma parte maior da renda para trafegar de ônibus na capital. A homologação do valor da tarifa de R$2 já entra hoje (16) em vigor. Além de Belém, o aumento também é válido para o município de Marituba, por meio de um convênio cooperativo. Em Ananindeua, o preço da passagem continua R$1,85.

A superintendente da Companhia de Transportes do Município de Belém (CTBel), Ellen Margareth, explica que o preço será cobrado de acordo com o local onde os passageiros adentrarem nos ônibus, independente da origem da linha. “Não podemos interferir em outras jurisdições, por isso respeitaremos os limites estabelecidos entre os dois municípios como referência para a cobrança”. O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos do Estado do Pará (Dieese-PA) aponta um impacto sobre o salário mínimo de 17,61%. Quem usa dois ônibus por dia, de segunda-feira a sexta-feira, vai gastar R$ 96 por mês.

Segundo o contador Liomar Reis, o aumento já era esperado. “Enrolaram, mas acabou subindo o preço. Sou contra porque não acho justo ao que nos é oferecido, mas estou acostumado com o reajuste quase anual. Incluo logo no orçamento”, afirma.

Na manhã do último sábado, de óculos escuros, boné e roupas casuais, a superintendente da CTBel percorreu diversos trajetos de ônibus. O objetivo foi conferir as condições do sistema público de transportes, realizando uma fiscalização diferenciada. “Acredito que essa forma de fiscalizar é mais eficaz e produtiva, porque vemos os problemas e ainda conseguimos um contato direto com a população, que pode fazer reclamações mais naturalmente”.
VISTORIA

Logo cedo, Ellen pegou o primeiro ônibus na avenida Gentil Bittencourt. Depois deste, foram outros quatro trajetos feitos em áreas diferentes da cidade, passando pelos bairros do Guamá, Nazaré e outras avenidas que registram fluxo intenso. Dentro dos coletivos, ela conversou com usuários, pedindo opiniões sobre o serviço. Alguns se assustaram quando souberam quem sentava ao seu lado. “Nunca pensei que fosse ver a doutora num ônibus, mas achei legal porque só quem passa por isso todo dia sabe o sofrimento que é”.

Na fiscalização, foram autuados nove veículos, que apresentavam problemas de documentação e danos na estrutura física. Com vidros quebrados, um ônibus foi recolhido. Para Ellen, um dos principais problemas detectados foi o tempo excessivo que os usuários passam nas paradas à espera dos coletivos. “Iremos verificar com urgência a razão dessa demora, que pode ser devido ao descumprimento de ordens de serviço, desvios de rota ou aumento de demanda em algumas áreas”, explica.
TRÂNSITO

Para a professora Celina Cardoso, a iniciativa deveria ser expandida a outros serviços. “Ela também poderia ir em alguns pontos ver ausência de placas, sinais quebrados e tentar atravessar as ruas nas faixas de pedestre. Porque, além dos ônibus, temos muitos outros problemas no trânsito”.

Atualmente existem 116 linhas de ônibus em Belém. Alguns pontos, contudo, não suportam mais o acréscimo de nenhuma linha, devido à superlotação e limitações de espaço, como a avenida Presidente Vargas, que recebe veículos vindos de 40 locais distintos.

A atividade começou na última quinta-feira (12) e permanecerá por tempo indeterminado. “Todos os dias, dois agentes farão trajetos nas linhas que circulam em Belém para averiguar as condições e o cumprimento das normas de trânsito”, afirma Ellen.

Sobre a implantação do bilhete único, que ainda tem gerado muitas dúvidas na população, a superintendente afirma que a novidade entrará em vigor somente 90 dias após a publicação do decreto no Diário Oficial do Município. Ellen explica que, durante os três meses, a CTBel irá organizar os dados normativos e técnicos sobre a utilização e validade do sistema, que permite ao usuário usar quantos ônibus quiser durante duas horas, pagando uma passagem. Quando implantado o bilhete, a tarifa deve chegar a R$ 2,10.

Fonte: Diário do Pará

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Polícia apreende 168 ônibus piratas no Distrito Federal

domingo, 15 de maio de 2011

A Polícia Civil lacrou, na madrugada desta sexta-feira (13), 168 ônibus piratas que estavam rodando no Distrito Federal. As buscas foram feitas nas garagens das principais empresas de transporte coletivo, que colocaram os veículos nas ruas sem autorização.
Participaram da operação, batizada de Drakkar II, 284 policiais. A estimativa da polícia era lacrar 200 ônibus em situação irregular, e as buscas devem continuar até o final do dia em todo o DF. Os veículos lacrados permaneceram nas garagens das empresas porque a polícia não tem onde colocá-los.
Os validadores – equipamentos que fazem a bilhetagem automática – foram retirados dos veículos para que as empresas não colocassem os ônibus novamente nas ruas. Caso isso, os diretores das empresas podem ser autuados por crime de desobediência, que prevê detenção de até seis meses e multa.
Dos 168 ônibus lacrados, cerca de 20 foram apreendidos porque, além de estarem circulando sem autorização, não estão registrados no Detran. “Eles foram emplacados em 2009, mas, desde então, nenhum tipo de taxa foi paga”, disse o delegado Flamarion Vidal, diretor da Divisão Especial de Repressão aos Crimes Contra a Administração Pública (Decap).
Foto: Correio Braziliense
A Decap vai comunicar ao DFtrans para que tome as medidas administrativas necessárias. “Essa punição é administrativa, podendo, inclusive, promover o descredenciamento dessas empresas”, afirmou Vidal.
A polícia chegou até os ônibus piratas após uma perícia feita nos computadores da Fácil-DF, empresa que presta serviços para o DFtrans e é responsável pelo sistema eletrônico de bilhetagem, na primeira fase da operação Drakkar, em abril, quando foram cumpridos mandatos de busca e apreensão na empresa. A Fácil teria sido escolhida para operar o sistema sem ter passado por licitação.
De acordo com o inquérito policial, a dispensa de licitação ocorreu por determinação do ex-governador José Roberto Arruda, com a chancela do ex-secretário de Transportes Alberto Fraga e da direção do DFtrans, afirmou o delegado. De acordo com ele, o ex-governador, o ex-secretário e ex-diretores do DFtrans e da Fácil foram indiciados pelo caso.
Os advogados de Arruda alegam que ele não teve conhecimento da liberação de ônibus sem licitação. Fraga disse já ter prestado depoimento à Polícia Civil sobre esse caso na época do indiciamento. Ele teria dito à polícia que nunca houve liberação de ônibus sem licitação para o DF.
Os ônibus lacrados nesta sexta-feira, de acordo com o diretor da Decap, não são os únicos que foram postos no sistema de transporte público do DF sem licitação. “Nós já havíamos identificado, na primeira operação, mil ônibus que estavam trafegando sem a devida licitação. Estamos falando de cerca de 1.200 ônibus piratas”, disse.
Esses cerca de 1.200 ônibus piratas, estima o delegado, podem ter causado um prejuízo de R$ 14 milhões aos cofres públicos. “Do valor arrecadado pelo sistema de transporte público coletivo do DF, 3,84% têm que ser repassados para o DFtrans através da Fácil. Nós verificamos que isso não foi feito”, completa.



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Em São Paulo, Protesto por Metrô em Higienópolis organizado em redes sociais atraiu centenas de pessoas

Iniciada por volta das 14h na Avenida Higienópolis, a manifestação contra iniciativa de moradores que tentam vetar construção de estação do Metrô no bairro seguiu por volta das 16h30 deste sábado (14) até o cruzamento da Avenida Angélica com a Rua Sergipe, local onde o acesso à rede metroferroviária seria construído. No início da noite, manifestantes seguiam protestando numa das esquinas do bairro, onde um varal com roupas foi pendurado.
Organizada como "churrasco" por meio de redes sociais, a manifestação atraiu centenas de pessoas e bloqueou o tráfego de veículos por onde passou. A polícia acompanhou tudo à distância.
Consultor de projetos sociais, Mateus Mendonça acompanhou a movimentação de bicicleta. "O que me motivou foi a falta de argumento para tirar o Metro de Higienópolis. A manifestação já deu certo porque veio mais gente do que se imaginava. Isso é prova de que as redes sociais conseguem organizar uma coisa e fazer isso dar certo", afirmou. 
Manifestantes na Av. Angélica (Foto: Roseane Aguirra/G1)
Manifestantes na Avenida Angélica (Foto: Roseane Aguirra/G1)

A produtora Júlia Portella e a musicista Natali Spogis tinham um cartaz feito de folha sulfite onde estava escrito "Moro em Jaçanã" em homenagem ao compositor Adoniran Barbosa. "Acho que tem de vir mais gente, porque metrô é uma evolução", afirmou Júlia. Batendo em um tambor, Pedro Brandão puxou refrões acompanhado pela multidão. "O povo de São Paulo não esta de brincadeira", afirmou.

Os manifestantes ocuparam por volta das 14h a Avenida Higienópolis e bloquearam uma das entradas do Shopping Pátio Higienópolis, na região central de São Paulo. Eles levaram para o local uma catraca de ônibus enrolada em jornal e gaze e atearam fogo ao material. A polícia acompanha a manifestação à distância.
"Essas pessoas que foram contra o metrô em Higienópolis, quando fazem uma viagem internacional, ficam muito felizes que encontram uma estação de metrô a cada esquina", afirma Alexandre Calegari, antigo morador do bairro. "É um absurdo isso, é contra a inteligência das pessoas".
A assistente de fotógrafo Andrea Oliveira e a esteticista Mislene Silva se prepararam para a manifestação levando uma bandeira do Brasil. "Nós somos brasileiras e a favor da democracia. Todos têm direito ao metrô, mesmo num bairro nobre".
A maioria dos manifestantes era  formada por jovens. Eles tocaram buzinas e bateram em garrafas vazias de cerveja, pandeiros e tambores.  A arquiteta Stella Rodrigues, moradora na República, levou um cartaz com a mensagem: "Só ando de Metrô em Nova York, Londres e Paris."  Uma outra faixa, maior,  exibe a mensagem "Chega de sufoco". Enquanto isso, a multidão gritava "quem é diferenciado faz barulho".
Shopping Higienópolis (Foto: Roseane Aguirra/G1)
Manifestantesse concentraram em frente ao shopping Pátio Higienópolis (Foto: Roseane Aguirra/G1)
Polêmica
Apesar da expressão "gente diferenciada" ter sido usada durante todo o protesto pelos manifestantes, a psicóloga Guiomar Ferreira negou na quinta-feira (12) que tenha dito que a construção de uma estação de Metrô em Higienópolis, na Zona Oeste de São Paulo, atrairia "drogados, mendigos, uma gente diferenciada" para a área, um bairro nobre.
O Metrô de São Paulo negou na quarta-feira (11) que a pressão de moradores tenha motivado a mudança na localização da futura Estação Angélica da Linha 6-Laranja. “Essa reavaliação tem caráter exclusivamente técnico, em nada motivada por pressão dos moradores da região de Higienópolis, a favor ou contra a estação”, disse a companhia.

Segundo a assessoria de imprensa do Metrô, ainda não há um endereço definido.
Cartazes na Av. Angélica (Foto: Roseane Aguirra/G1)
Manifestantes protestam com cartazes na Av. Angélica (Foto: Roseane Aguirra/G1)
"O Metrô está reavaliando a localização da futura Estação Angélica, em razão de estar apenas a 610 metros da futura Estação Higienópolis-Mackenzie e a 1.500 metros da futura Estação PUC-Cardoso de Almeida, visando melhor equilíbrio da linha. No momento, a área técnica do Metrô estuda a melhor localização de uma nova estação que atenda à Faap, Av. Higienópolis e Praça Vilaboim, assim como o Estádio do Pacaembu. A definição da nova localização depende da conclusão de estudos geotécnicos e do melhor posicionamento para implantação da obra, de forma a causar o menor impacto na região", informa o texto.
A proximidade da Estação Angélica com outras duas estações da Linha 6-Laranja é um dos motivos alegados pela Associação Defenda Higienópolis, formada por moradores do bairro que não concordam com a implantação da estação na Avenida Angélica, principal via do bairro.
“A má distribuição geográfica é o nosso principal foco. Essa estação ficaria muito perto da Estação Higienópolis-Mackenzie e muito distante da Estação PUC-Cardoso de Almeida”, afirmou o presidente Associação Defenda Higienópolis, Pedro Ivanow.
Ele disse ainda que o movimento no local, com a implantação da estação, traria "inconvenientes" ao bairro. “O que vimos é que nas estações novas há o aumento de ocorrências de furtos e comércio ilegal, que são aspectos negativos para um bairro que tem sua própria cultura, além das obras, que podem trazer transtornos ao trânsito do local e desapropriação de alguns comércio importantes para o local”, disse.
De acordo com o Metrô, a linha 6-Laranja vai ter 13,5 km de extensão e 15 estações. Ela vai ligar a Zona Norte ao Centro, da Estação Brasilândia até a estação São Joaquim e passar por bairros como Liberdade, Bela Vista, Higienópolis, Perdizes, Pompeia, Freguesia do Ó e Vila Brasilândia.
O presidente da Defenda Higienópolis disse que, em setembro de 2010, se reuniu com secretário estadual de Transportes Metropolitanos, José Luiz Portella, para informar o incômodo dos moradores com a implantação da estação. Segundo Ivanow, os moradores devem se encontrar na próxima semana com representantes do Metrô para discutir a situação. “Espero uma informação oficial do que vai ser feito”, disse.

Fonte: g1.globo.com

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Greve de Ônibus em Salvador será decidida nesta segunda

Gildo Lima | Agência A Tarde
Nesta segunda-feira, 16, os rodoviários da Bahia realizam duas novas assembleias – às 9 e às 15 horas – para decidir sobre a possibilidade de greve no sistema de transporte de ônibus no Estado. O vice-presidente do sindicato da categoria, Euvaldo Alves afirma, porém, que a mobilização política não irá afetar a circulação dos veículos em nenhum dos turnos nesse dia. “Marcamos assembleia nos dois turnos justamente por isso. Para quem trabalha de manhã vá à tarde e vice-versa. O trabalho dos rodoviários e a circulação de ônibus segunda-feira serão normais”, promete.
Greve - AAlves avalia, contudo, que é provável que a categoria opte pela greve. Nesse caso, durante as assembleias deverão ser decididos as datas para início da paralisação oficial e outros detalhes. “Não houve muito avanço nas discussões. E a proposta apresentada está muito distante da que consideramos justa. Na assembleia devemos decidir pela greve”, declara.
A categoria reivindica 18% de aumento, o que equivale a um ganho real de 10% mais a inflação do último ano, além de outros benefícios trabalhistas. Em reuniões com a diretoria do sindicato, o patronato ofereceu reajuste de 3,72% para os rodoviários de ônibus urbanos e 4,2% para os de ônibus intermunicipais.
Atualmente, o  motorista de ônibus urbano recebe R$ 1.264, e o cobrador, R$ 740. Ao todo, são 13 mil associados ao Sindicato dos Rodoviários da Bahia, sendo que  rodoviários de ônibus urbanos  concentram 70% dos trabalhadores da categoria  


Ilegalidade - Este ano, a campanha  salarial dos rodoviários baianos já gerou uma série de transtornos para a população. No dia 2 de maio,  garagens de 21 empresas de ônibus de Salvador e Região Metropolitana foram bloqueadas, causando atrasos de três horas na circulação dos veículos. No dia 3 deste mesmo mês,  o atraso foi definido para a saída dos ônibus intermunicipais e interestaduais de Salvador.
Nessas características, o atraso na saída de ônibus urbanos é considerado ilegal conforme a Lei 7.783/89, que trata sobre o direito de greve. Ainda assim, a mesma estratégia  repetiu-se na última sexta-feira. Segundo a lei, o transporte coletivo é considerado  serviço ou atividade essencial. Neste caso, é indispensável  aviso de 72 horas a usuários e empregadores para  greve. A categoria contra-argumenta que não houve greve e sim paradas para realização de assembleias.


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