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Em Salvador, Mobilidade urbana melhora com integração metrô/ônibus

quarta-feira, 6 de julho de 2016

A vida de muitos baianos mudou para melhor no que diz respeito à mobilidade urbana na metrópole Salvador. Um dos motivos foi a inclusão, em 12 de junho, das 27 linhas de ônibus alimentadoras do Terminal Pirajá na integração com o metrô, que resultou em aumento de 44% na média diária de passageiros transportados. A possibilidade de usar os dois meios de transporte pagando apenas R$ 3,30, aliada à rapidez e conforto do sistema metroviário, atraiu 11 mil novos usuários que hoje contabiliza um fluxo de 36 mil pessoas/dia.

Ontem, à tarde, a reportagem da Tribuna andou de metro, cuja primeira estação da linha 2 (Detran), em construção, deverá estar concluída em agosto,  e pode comprovar, in loco, a eficiência e pontualidade do sistema, bem como a satisfação dos passageiros em fazer a integração com os ônibus, a partir do Terminal de Pirajá, pagando apenas uma passagem. Para a auxiliar administrativa Jamile Neto Soares, 19, a integração entre os dois meios de transportes públicos “foi muito boa. Eu moro em Pirajá e trabalho no shopping Bela Vista, mas antes eu nem podia trabalhar lá por conta do acesso que era muito ruim. Agora além de gastar pouco tenho dois transportes: Depois do ônibus pego o metrô, saio na Estação Acesso Norte, atravesso a passarela e estou no trabalho. Ganho no bolso e no tempo também”, relatou a passageira que há quase um mês faz este roteiro todas as tarde utilizando o sistema. 

Já o vendedor Valdemir Santos, 32, morador de Coutos, no subúrbio ferroviário, também se adaptou rapidamente ao novo esquema de transporte que permite circular na cidade fazendo economia. “Essa integração era necessária. Venho de ônibus de Paripe e vou de metrô até a estação Acesso Norte de onde sigo para o Iguatemi, onde trabalho. E brevemente vai ficar melhor ainda com o metro chegando até lá. Aprovo a integração porque facilita a vida de todo o mundo”, disse, confirmando fazer o novo percurso quase que constantemente. 

Depois de sair de ônibus da Mata Escura, a assistente financeira Carla Farias  chegou à Estação Pirajá onde  fez a integração com o metrô pela primeira vez, seguindo com destino à Estação Campo da Pólvora. “Acho que, em média, a viagem deve durar uns 20 minutos até lá, no máximo”, calculou externando uma dose de satisfação com a experiência inédita.  A integração só pode ser feita com cartão e o usuário pode escolher entre o Cartão do Metrô (que é aceito em todos os ônibus municipais e metropolitanos, integrados ou não) e o SalvadorCard -que também é aceito no metrô-.. Para adquirir o Cartão do Metrô, basta fazer uma carga inicial de, no mínimo, R$ 5,00, valor que já fica como crédito para pagamento das passagens. 

Utilizando uma cadeira de rodas para se locomover, o aposentado Almirando Saturnino Lima, 46, aproveitou a tarde de ontem para, sozinho, ir ao shopping, algo que até pouco tempo era impossível tentar fazer utilizando o transporte público sem acompanhante. “Agora posso andar só, ganhei liberdade. É a segunda vez faço essa integração numa boa”, disse, enquanto era conduzido por um funcionário do metrô pela Estação Pirajá, que o ajudou a acessar o elevador transportador de pessoas que precisam de cuidados especiais. “Essa assistência é maravilhosa durante todo o tempo que eu estiver no metrô. Quando chego a estação (Acesso Norte) tem um funcionário lá que me leva pela passarela até o shopping, se caso eu queira. Não tenho o que reclamar, só elogiar”, acrescentou depois de concluir a  viagem que durou exatos sete minutos. 

O tempo de viagem de metrô da Estação Pirajá para a Lapa é de apenas 15 minutos. Juliana Santos, trabalhadora autônoma, fez o percurso no sentido inverso e, no final de linha pegou o ônibus para Cajazeiras. Antes comentou com o repórter que “foi uma grande conquista pra todos nós esta integração. Fui ao centro fazer compras e já estou de volta pra casa. Melhorou bastante para quem mora na periferia”, admitiu.          
                
Portanto, quem usa o metrô em seu cotidiano ganha mais tempo livre e mais qualidade de vida. Outro exemplo é o da estudante Isabela Farias de Santos Lima, 22 anos, moradora do Jardim Santo Inácio, que estuda radiologia no Campo da Pólvora. Antes de utilizar o metrô, o que fez a partir da integração com os ônibus municipais de Salvador, Isabela saía de casa às 6h40 e quase sempre chegava atrasada para a aula, que começa 8h.

Bastou começar a usar o metrô para se tornar uma aluna pontual e economizar tempo. Agora, a jovem sai de casa às 7h20, pega um ônibus até o Terminal Pirajá e atravessa a passarela até a Estação Pirajá. Após o embarque no trem, bastam, no máximo, 15 minutos para chegar à Estação Campo da Pólvora. Os 40 minutos economizados no deslocamento, Isabela usa para descansar melhor e chegar ao curso mais disposta. “Foi a melhor coisa. Otimiza o tempo”, avaliou. 

Entre os usuários do metrô, a inclusão de linhas do Terminal Pirajá quadruplicou o número de adeptos da integração, que anteriormente era restrita a dez linhas das estações Lapa, Acesso Norte e Retiro. A expectativa é que o fluxo de passageiros aumente ainda este mês, com a ampliação da integração urbana.

“O metrô está preparado para integrar com todas as linhas municipais e metropolitanas que circulam em Salvador, transportando a população com rapidez, conforto e segurança, na medida em que a prefeitura de Salvador descida ampliar a integração”, ressalta o gestor de Arrecadação da CCR Metrô Bahia, Júlio Freitas, lembrando que a Linha 1 já tem capacidade para transportar 200 mil passageiros/dia. As linhas municipais do Terminal Pirajá que são integradas ao metrô atendem principalmente ao bairro de Cajazeiras e arredores, localidades do Subúrbio Ferroviário e bairros às margens da BR-324, como Valéria. É possível também chegar à Barra, Chame-chame e Ondina utilizando o metrô até a Lapa e depois seguir em uma das três linhas que já integram na Estação Lapa.

Veja como funciona o sistema

Metrô - Ônibus
O usuário que embarcar em qualquer estação de metrô, passa o Cartão do Metrô ou SalvadorCARD nas catracas de acesso, debitando R$ 3,30, correspondente ao valor da passagem. Ao desembarcar, ele passará no validador do ônibus ou do terminal o mesmo cartão utilizado para acessar o metrô, podendo, em seguida, pegar qualquer uma das linhas sinalizadas com o adesivo vermelho “Integração Metrô”.

Ônibus - metrô
O usuário que embarcar em um ônibus, deverá utilizar seu Cartão do Metrô ou SalvadorCARD no validador, gerando a cobrança de R$ 3,30, correspondente ao valor da passagem. Ao desembarcar, o usuário deve se dirigir à estação de metrô para embarque, onde passará seu cartão (o mesmo usado no validador do ônibus) nas catracas de acesso. Neste caso, após desembarcar do metrô, o usuário poderá ainda usar o mesmo cartão para pegar um segundo ônibus com o símbolo “Integração Metrô” sem tarifa adicional, desde que a viagem seja realizada no intervalo de duas horas contadas a partir do embarque no primeiro. 

Para adquirir e recarregar o cartão do metrô dirija-se à  bilheteria de qualquer uma das oito estações do metrô e nas máquinas de autoatendimento da Estação Lapa do metrô. Para os usuários que portarem cartões do metrô, o atendimento poderá ser feito em qualquer uma das estações ou através da Ouvidoria, pelo telefone 0800 071 80 20.

Informações: Tribuna da Bahia
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Novo projeto prevê implantação de serviço de bicicletas compartilhadas em Goiânia

A Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC) apresentou nesta terça-feira (5) o edital referente à implantação de serviço de bicicletas compartilhadas em Goiânia. O projeto prevê a instalação de 30 estações com 300 bicicletas espalhadas em pontos estratégicos da capital.

O edital para implantação do serviço está aberto aos interessados em participar do chamamento público. No dia 10 de agosto, as propostas técnicas deverão ser apresentadas à Comissão Permanente de Licitação da CMTC.

De acordo com o diretor técnico da Companhia, Sávio Afonso, os trechos cicloviários têm estimulado o uso da bicicleta e a expectativa é de que a instalação das estações reforce o comportamento.

Informações: Diário de Goiás
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No Recife, Passageiros começam a ser orientados sobre retirada dos cobradores dos ônibus

segunda-feira, 4 de julho de 2016

Começa nesta segunda-feira uma ação educativa para orientar os passageiros de ônibus sobre a estratégia de retirada dos cobradores dos coletivos. O Grande Recife Consórcio de Transportes inicia a atividade com os usuários da linha 901 - TI Abreu e Lima / TI Macaxeira. Atualmente, a linha circula com oito veículos. 

A medida, no entanto, só deve entrar em vigor a partir do próximo dia 11. Segundo o consórcio, o objetivo é reduzir os altos índices de assaltos. Só será permitido o ingresso de passageiros com o Vale Eletrônico Metropolitano (VEM). Serão aceitos os VEM's Trabalhador, Estudante, Livre Acesso e Comum.

Em nota oficial, o Grande Recife informou que a mudança ainda está em teste. “Para avaliar se a redução de circulação de dinheiro no ônibus diminuirá a incidência de assaltos a coletivos”. 

Anteriormente, a medida estava programada para iniciar já na próxima segunda-feira, mas a entidade prolongou o prazo para que os passageiros sejam orientados sobre a mudança e providenciem o cartão de passagem, caso ainda não tenham.

Ainda de acordo com o Grande Recife, a empresa que opera a linha firmou compromisso com o Consórcio para que todos os profissionais sejam capacitados e remanejados para outras funções, como motoristas ou despachantes.

Informações: Diário de Pernambuco

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VLT do Rio amplia horário de funcionamento a partir desta segunda (4)

domingo, 3 de julho de 2016

O Veículo Leve sobre Trilho (VLT) vai ampliar seu horário de operação em duas horas a partir dessa segunda-feira (4), no centro do Rio de Janeiro. Segundo a Secretaria Municipal de Transportes, a circulação será das 8h às 17h, de segunda a sexta, com quatro composições.

O trajeto, por enquanto, permanece entre o Aeroporto Santos Dumont e a Parada dos Navios, próxima ao terminal de cruzeiros na zona portuária, e os intervalos foram reduzidos de 30 para 15 minutos entre as viagens. Na última semana, foram feitas 290 viagens nos dois sentidos, com tempo médio de percurso de 26 minutos.

A operação comercial, que estava prevista para começar na última sexta-feira (1º), foi adiada “para garantir maior tempo de acomodação e melhor convivência da população com o sistema”, segundo a secretaria. A nova data ainda não foi anunciada, mas o valor da passagem será o mesmo dos ônibus, R$ 3,80.

O VLT foi inaugurado no dia 5 de junho e vai integrar todos os meios de transporte no centro do Rio e região portuária: barcas, metrô, trem, ônibus, rodoviária, aeroporto, teleférico, terminal de cruzeiros marítimos e, futuramente, o BRT Transbrasil.

Ao todo, serão 28 quilômetros de trilhos, 32 bondes, 45 máquinas para a compra de bilhetes em paradas e estações e nove pontos de integração com outros meios de transporte, com funcionamento 24 horas por dia, sete dias por semana e capacidade para 300 mil passageiros por dia. O segundo trecho tem previsão para ser inaugurado no segundo semestre e vai da Central do Brasil à Praça XV.

O sistema empregará 130 profissionais, entre condutores e controladores, que já passam por treinamento desde o ano passado.

Fonte: Agência Brasil
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Em Teresina, Usuários estão sendo prejudicados no sistema de integração do transporte público na zona Sudeste

Após inaugurar os terminais Livramento e do Itararé, a Prefeitura de Teresina iniciou neste sábado (2) a operacionalização do sistema de integração do transporte público na zona Sudeste. Com a alteração, os passageiros de ônibus passarão a utilizar linhas troncais e alimentadoras. Contudo, neste primeiro momento, a sensação é de confusão. Algumas pessoas chegaram a pegar cinco ônibus para chegar ao seu destino, devido à falta de informação. Nas redes sociais, usuários também reclamaram.

Inicialmente, a operacionalização será realizada somente aos fins de semana. De forma prática, no sábado e domingo, os usuários do transporte público que moram na região do Dirceu embarcarão em ônibus até os terminais e, somente de lá, poderão fazer percursos via Centro ou shopping.

Neste período transitório somente três linhas (Redonda, Alto da Ressurreição e Parque Jurema) estão inclusas na operação. O Cidadeverde.com embarcou em um desse ônibus para testar o que mais é prometido pelo sistema de integração: a agilidade de percurso.

Às 9h:49min embarcamos no ônibus 502 (Redonda), na parada final do bairro. Compramos o cartão eletrônico por R$ 10, já com duas passagens inclusas [R$ 2,75 cada], vendido pelo cobrador. De ponto para o Terminal do Livramento, localizado próximo ao balão que dá acesso ao Dirceu, gastamos apenas 10 minutos.

Vendedora pegou 5 ônibus

Enquanto estávamos no ônibus percebemos a surpresa de parte dos usuários diante do novo sistema. A vendedora Geane Oliveira, por exemplo, teve que embarcar em cinco veículos para conseguir fazer o percurso Avenida Frei Serafim - Alto da Ressurreição.  

“Saí de casa, no Planalto Ininga, na zona Leste, 7 horas da manhã. Na Frei Serafim peguei o ônibus Alto da Ressurreição achando que ele ia direto para o bairro, e acabei vindo para o Terminal. Agora tive que voltar para o Terminal em outro ônibus, para só assim, conseguir pegar um ônibus que vá direto para onde vou”, conta Geane.

Chateada, a vendedora acabou gastando R$ 13,75 para pagar as cinco passagens. “Eu só não estou chorando com a situação porque ando com dinheiro”, lamenta Geane Oliveira.

Diferente da vendedora, o pedreiro Dermeval Morais estava ciente das mudanças no transporte público, mas ainda acha antecipado emitir uma opinião sobre o sistema de linhas troncais e alimentadoras.

“Ainda não posso dizer se é bom ou ruim. Teremos que vivenciar a experiência por mais tempo para fazermos uma avaliação. Mas a expectativa é que melhore nosso transporte”, espera Dermeval.

Strans orienta passageiros

Ao chegarmos ao Terminal do Livramento, constatamos a presença da Superintendência Municipal de Trânsito (Strans) e de despachantes das concessionárias responsáveis pelas linhas orientando os passageiros. Eles garantem que prestarão a assistência durante todo fim de semana.

O gerente de Planejamento do órgão municipal, Vinícius Rufino, disse que é normal a estranheza imediata do teresinense, mas conforme for passando o período de transição de sistema, melhor será a adaptação.

“A grande novidade para o usuário é a questão da melhora na freqüência dos ônibus, porque ao invés dele fazer um percurso longo Bairro-Centro, que geralmente durava uma hora e meia, essa trajetória será diminuída”, conta Vinícius.

O gerente da Strans explica,ainda, que as linhas alimentadoras são as que fazem o percurso Bairro-Terminal. Já as troncais, o trajeto Terminal Centro. “Com o tempo iremos ampliar o número de ônibus, conforme o sistema seja expandido e outros terminais da cidade fiquem prontos”,adianta Vinícius.

Seguindo as orientações dos fiscais da Strans e de despachantes, embarcamos no outro ônibus da linha troncal do Redonda para seguirmos para a Praça da Bandeira, no Centro de Teresina. Entramos no veículo por volta de 10h20min e chegamos no destino às 10h36min.

Apesar de ter sido em um sábado, onde geralmente o fluxo de passageiros do transporte público é menor,  o percurso pareceu mais ágil. No Terminal do Livramento já havia ônibus e tivemos que aguardar apenas dez minutos para motorista e cobrador iniciarem a viagem.

A espera no Terminal é confortável. O local é amplo, limpo, tem placas de sinalização e bancos.  Além da boa estrutura, policiais militares fazem a segurança dos passageiros e dos terminais.

O Terminal do Livramento e do Itararé são dois dos oito terminais que a Prefeitura de Teresina está construindo em Teresina.

Informações: Cidade Verde
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Em Belém, ônibus do BRT entra em operação em caráter experimental

O movimento de passageiros foi intenso na manhã deste sábado (2) em Belém, quando começaram a entrar em operação os ônibus do sistema BRT. Os usuários receberam panfletos e informações de agentes da Semob sobre o funcionamento no novo sistema nas plataformas de embarque.

O sistema BRT ainda opera em fase de testes, quando por 15 dias serão avaliados os possíveis ajustes necessários. Por isso, neste período, os passageiros não precisarão pagar a passagem.

Nessa etapa, os ônibus irão circular das 9h até as 16h. A previsão é que os veículos saiam do terminal do Mangueirão de 20 em 20 minutos, mas durante o horário de almoço, de meio-dia às 14h, esse intervalo aumenta para 30 minutos.

Os veículos têm capacidade para 133 passageiros e ar condicionado, e nos próximos dias, também estará disponível wi-fi para os passageiros.

Segundo a Semob, cerca de 600 mil pessoas devem ser beneficiadas com o transporte mais rápido todos os dias. A estimativa é que o tempo para percorrer os 19 quilômetros do trajeto diminua em até 70%.

Informações: G1 PA
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Aplicativo mostra todas as paradas do novo trem do Rio

Quem mora ou está de passagem pela Cidade Maravilhosa já pode contar com um aplicativo que facilita na hora de pegar o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos).

O Estações VLT Carioca apresenta todas as paradas que o VLT fará no Centro do Rio de Janeiro.

O sistema é parecido com o que já existe em diversas cidades do mundo. Por meio do GPS do smartphone, o aplicativo informa qual a estação mais próxima do usuário.

O app é gratuito e está disponível para celulares Android e iPhone (iOS).

Informações: Notícias O Minuto
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Rodoviários do DF aceitam acordo e ônibus 'extras' rodam na segunda

Rodoviários e donos de empresas de ônibus do Distrito Federal chegaram a um acordo neste domingo (3) e os coletivos extras, que circulam nos horários de pico, devem voltar às ruas nesta segunda-feira (4). A categoria vai receber reajuste de 10% no salário, 11% para ticket-alimentação e cesta básica e 11% no plano de saúde.

O acordo também prevê aumento de 30% no convênio odontológico. Os trabalhadores pediam 19,63% de reajuste salarial (inflação mais 10%), mas cederam por entender as dificuldades financeiras e o cenário econômico atual. O reajuste é retroativo a maio.

“A categoria foi bastante inteligente em aceitar porque o momento é de crise, em geral, política e financeira, com o governo não indo à mesa. Eu deixei bem claro para a categoria que em outros momentos a gente não tinha muito a perder. Hoje é diferente, nós temos plano de saúde e outras coisas”, afirma o presidente do Sindicato dos Rodoviários do DF, Jorge Farias.

Os ônibus extras fazem apenas meia viagem, levando passageiros até a rodoviária do Plano Piloto pela manhã e às regiões de origem no fim da tarde. Os cerca de 500 coletivos foram retirados de circulação no último dia 22, nas 31 regiões do DF. A única empresa com funcionamento normal foi a TCB. A frota total do DF é de 2,6 mil ônibus.

Com o acordo, o salário dos motoristas passa de R$ 2.121 para R$ 2.333 e o dos cobradores, de R$ 1.108 para R$ 1.219. O tíquete é de R$ 660. A categoria avalia a possibilidade de greve. O valor do tíquete alimentação mais cesta básica passa de R$ 660 para R$ 733.

“A negociação vinha se arrastando há dois meses. Ontem [sábado] eu fiz uma reunião com eles. Às 21h eles fizeram uma proposta, que eu disse que não seria aceita, estava muito aquém, com 8% de reajuste e 9,63% no tíquete”, diz Farias. “Hoje pela manhã, fizemos outra reunião e surgiu essa nova proposta.

Informações: G1 DF
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Motoristas e cobradores de ônibus aprovam estado de greve em Fortaleza

Motoristas, cobradores e fiscais de ônibus aprovaram, em assembleia realizada neste sábado, estado de greve, com possibilidade de paralisações caso a categoria não entre em acordo com o Sindiônibus, na reunião da próxima terça-feira, 5. A votação unânime aconteceu de manhã e de tarde, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários do Estado do Ceará (Sintro-CE).

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 18%, mas o Sindiônibus oferece 4% de aumento. Uma reunião, com representantes do Sintro-CE e do Sindiônibus, está marcada para às 13h30min da próxima terça-feira, 5, na sede da Superintendência Regional do Trabalho e Emprego. 

“A gente espera que venha uma proposta melhor, porque esse reajuste de 4% não condiz com a realidade da inflação em nosso país, de 9,83%”, disse o presidente do Sintro-CE, Domingo Neto. A categoria não prevê paralisações até a próxima reunião de negociação, mas fará movimentações nos terminais de ônibus para informar à população sobre o estado de greve. 

"As paralisações só vão acontecer se não entrarmos em acordo na reunião de terça. Estamos ansiosos com propostas melhores, pois queremos evitar transtornos às pessoas", frisa Domingo. Ao todo, 380 trabalhadores participaram da votação neste sábado, somando as reuniões do turno da manhã e da tarde. 

A última greve da categoria de ônibus ocorreu em julho de 2015 e durou um dia. Atualmente, os motoristas, cobradores e fiscais ganham, respectivamente, R$ 1.806, R$ 1.080 e R$ 1.125, de acordo com o Sintro-CE. 

O Sintro-CE estima um total de 3.200 trabalhadores rodoviários em Fortaleza e Região Metropolitana, entre motoristas, cobradores e fiscais, além dos funcionários do setor pessoal e de manutenção.

O POVO Online tentou entrar em contato com o Sindiônibus, mas as ligações não foram atendidas.

Por Amanda Araújo
Informações: O Povo Online
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Metrô é o transporte com melhor custo benefício em Recife

O meio de transporte com melhor custo-benefício ao passageiro em Recife é o Metrô. É o que apontou um estudo do Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da Universidade Federal de Pernambuco. “Transporte, velocidade efetiva e inclusão social: um estudo para o Recife”, é o título da pesquisa de Jessica de Lima, que analisou a eficiência dos meios de transporte utilizados por pessoas de diferentes classes sociais.

Para chegar a conclusão, foram analisadas o perfil socioeconômico, as velocidades de carro, moto, ônibus, metrô, bicicleta e deslocamento a pé. Foi estimado quantas horas por dia o usuário precisa trabalhar para pagar pelo meio de transporte. O estudo alerta, no entanto, para as questões de segurança em trens e estações do Metrô.

A bicicleta e o deslocamento a pé ficaram em segundo e terceiro, respectivamente. Já o carro foi o último colocado com a pior eficiência, com velocidade média de apenas 12,5km/h e custos fixos e variáveis de R$ 10.124, anualmente.

Por Renato Lobo
Informações: Portal ViaTrolebus
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Preço do Riocard paras os Jogos Olímpicos causa polêmica

quarta-feira, 29 de junho de 2016

É uma matemática que pode se mostrar nada vantajosa ao bolso. Futuros espectadores dos Jogos têm chegado a essa conclusão diante dos preços do Riocard especial, à venda desde a semana passada. Durante a competição, o bilhete será o único aceito no BRT Transolímpico (Vila Militar-Recreio) e na Linha 4 do metrô (Ipanema-Barra). É exclusivamente com ele também que passageiros embarcarão em serviços especiais de ônibus que sairão do Jardim Oceânico e de Vicente de Carvalho (esse último pelo caminho do BRT Transcarioca) rumo ao Parque Olímpico. O problema é que o cartão mais barato custa R$ 25, para uso ilimitado por um dia. Valor que pode deixar a viagem até R$ 17,40 mais cara para quem precisar de apenas um ônibus para ir e outro para voltar.

— É muito caro. Já comprei os ingressos, a prefeitura gastou para fazer as obras das arenas... Agora temos que pagar mais essa conta? Acho um absurdo, levando em conta que uma passagem de ônibus custa R$ 3,80 — criticou o fotógrafo Diego Mendes, que sairá de Copacabana para assistir a partidas de basquete e handebol no Parque Olímpico.

MAIS ALTERNATIVAS

Além do bilhete de um dia, há outras duas opções: três dias consecutivos (R$ 70) e sete dias seguidos (R$ 160). Em seus respectivos períodos, todos podem ser utilizados ilimitadamente, quantas vezes for necessário, tanto nos serviços especiais dos Jogos quanto nos ônibus comuns, nas linhas 1 e 2 do metrô, nos trens e no VLT. Mas, garante o secretário municipal de Coordenação de Governo, Rafael Picciani: esses cartões não impedem que o público chegue às competições olímpicas no transporte regular da cidade, pagando as tarifas normais, em dinheiro ou com o Bilhete Único Carioca.

É fato que os serviços especiais — os que só aceitam só o Riocard olímpico — serão os mais rápidos e os que deixarão os espectadores mais perto de algumas arenas. No entanto, exemplifica Picciani, se alguém tiver um ingresso para o Parque Olímpico, poderá utilizar os ônibus regulares do BRT Transcarioca, saltar na estação Rio 2, na Avenida Embaixador Abelardo Bueno, e caminhar alguns metros até a arena. Já quem for ao Complexo de Deodoro pode usar normalmente os trens dos ramais de Deodoro, Santa Cruz ou Japeri, além dos ônibus regulares que levam à região.

— O sistema de transportes da cidade vai operar normalmente. Se alguém não quiser comprar o Riocard olímpico, não precisa. Acredito que o carioca vai fazer as contas e saber o que é mais proveitoso. Mas, se decidir utilizar o bilhete da Rio 2016, terá essa opção. Nesse caso, vai ter (serviços com) mais conforto, o que se presume, talvez, um custo maior.

Mas na própria página do Riocard no Facebook já surgiram críticas e dúvidas. “Para muitos cariocas não terá sentido adquirir o cartão para ir a apenas um evento em um dia”, escreveu um internauta. Outro lembrou que comprou ingressos para competições em dias alternados, questionando se precisaria, então, obter três bilhetes unitários. Queixas que se multiplicaram nas ruas.

— Comprei entradas do basquete para mim e dois filhos. Se eu quiser usar o metrô da Linha 4, saindo da Zona Sul, precisarei desembolsar R$ 75, para apenas um dia. É inviável — reclamou André Rodrigues.

Por outro lado, Picciani lembra que, em edições do Rock in Rio, cerca de 40 mil pessoas por dia escolheram o cartão do Transporte Primeira Classe do festival, em ônibus executivos. Agora, na Olimpíada, os ônibus especiais serão os articulados do BRT. Mas, com os cartões validados para uso ilimitado, o mesmo Riocard poderá ser usado para outras finalidades, como chegar a uma atração turística ou ir e voltar do trabalho.

EM LONDRES, GRATUIDADE

Apesar de apontar possíveis benefícios do bilhete olímpico, o secretário reconhece que, em Jogos anteriores, como Londres 2012, os ingressos da competição já davam direito aos espectadores usarem o transporte público, sem custo adicional. No Rio, explica Picciani, a multiplicidade de governos e consórcios que administram o sistema prejudicou que se chegasse a um termo parecido. Segundo o ele, então, partiu Comitê Rio 2016 a demanda para criar o Riocard especial.

— O cartão será ainda mais útil para o visitante que não conhece o sistema de transportes da cidade e pretende ir a mais de um destino por dia. O Rio sempre quis ter bilhetes do tipo para os visitantes, como outras cidades do mundo têm. Há a possibilidade de mantermos esse modelo para o futuro — diz Picciani, que no fim de semana testou pela primeira vez as vias do BRT TransOlímpico.

A própria Londres, assim como Barcelona, são exemplos de ex-sedes olímpicas que adotam os cartões de uso ilimitado por períodos específicos. Um bilhete diário na capital inglesa custa a partir de 12,10 libras (o equivalente a R$ 54). Na cidade espanhola, o bilhete para dois dias é vendido a €14 (cerca de R$ 52,30, ou R$ 26,18 por dia).

Em valores totais, portanto, em ambas as cidades os bilhetes são mais caros do que o carioca. Comparando com o preço de uma única passagem, contudo, o RioCard olímpico mais barato do Rio é menos rentável: equivale a seis bilhetes unitários do metrô (com tarifa a R$ 4,10). Em Londres, o bilhete diário conhecido como travelcard custa cerca de duas vezes uma passagem unitária para adultos (de 6,50 libras no modelo conhecido como Pay as you go). Enquanto em Barcelona, considerando o valor de €7 euros por 24 horas do bilhete de dois dias, equivaleria a aproximadamente três passagens unitárias do metrô (€2,15).

Picciani diz os preços do Rio foram calculados com base na média prevista de uso dos bilhetes. Os valores serão repassados às concessionárias de acordo com a quantidade de uso do cartão em cada transporte. Apesar das reclamações, o Procon Estadual afirmou que o valor do RioCard olímpico só poderia ser considerado abusivo se sua utilização fosse a única forma do espectador chegar aos locais de competição.

Por Rafael Galdo
Informações: O Globo
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Após 03 horas de paralisação, ônibus votaram a circular em São José dos Campos

terça-feira, 28 de junho de 2016

Após cerca de 3 horas de paralisação, os ônibus do transporte coletivo de São José dos Campos voltaram às ruas na manhã desta terça-feira (28). A categoria decidiu retornar ao trabalho mesmo sem um acordo com as empresas CS Brasil, Expresso Maringá e Saens Peña, que operam o transporte coletivo na cidade. Motoristas e cobradores querem reajuste salarial de 9,8% referente inflação, mais aumento real de 5%.

Segundo o Sindicato dos Condutores, os ônibus saíram da garagem por volta das 9h, após uma assembleia realizada com os trabalhadores. Cerca de 180 mil  passageiros dependem diariamente do serviço em São José.

Com os veículos na rua, a previsão é de que os horários das linhas operadas fora, normalizadas às 11h desta terça. O sindicato informou ainda que, caso não haja um acordo entre os representantes das empresas e a categoria, a greve será retomada.

Paralisação
Os funcionários do transporte coletivo iniciaram a paralisação na madrugada desta terça-feira (28). A manifestação foi motivada pela reivindicação de melhorias salarial.

A categoria alega que a proposta salarial das empresas não acompanha a inflação. O sindicato informou que as empresas ofereceram 7% de aumento imediatamente e mais 2% em dezembro. Os trabalhadores, entretanto, solicitam 9,8% de reajuste e mais 5% de aumento real.

Usuários do serviço foram pegos de surpresa. A doméstica Josiane Lopes, 36 anos, foi surpreendida com a greve do transporte coletivonesta manhã. Ao sair para trabalhar soube que não haveria ônibus.
"A gente entende que a reivindicação deles é legítima, mas precisamos do transporte. Dependemos disso para garantir o nosso também. Fui avisar a minha chefe pela manhã que não tenho como ir e ela estava contando comigo", disse.

Outro lado
A Secretaria de Transportes da Prefeitura de São José informou que, para minimizar os impactos aos usuários, autorizou que as vans do transporte alternativo antecipassem a operação durante a greve e que veículos foram reforçados em seus itinerários.

A Prefeitura disse ainda que irá notificar as empresas do transporte público pela ausência de comunicação prévia à população e pelo descumprimento do mínimo de 30% da frota para o atendimento aos usuários.

A Avetep, associação que representa as empresas, informou que já realizou quatro reuniões formais com o sindicato que recusou todas as propostas apresentadas. "Ainda assim, em demonstração de sensibilidade e interesse por uma solução definitiva, as empresas associadas à Avetep já anteciparam reajuste de 7% nos salários referentes ao mês de junho, o que torna incompreensível o movimento", diz nota.

Informações: G1 Vale do Paraíba e Região
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No DF, Passageiros correm risco de ficar sem ônibus e metrô

Quem depende de transporte público deve enfrentar dificuldades ao longo da semana. A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) completa 15 dias funcionando apenas em horários de pico. Além disso, desde a semana passada, os rodoviários iniciaram movimento parecido. Cerca de 26% dos ônibus direcionados para circular como extra, entre as 5h e as 8h30 e as 15h e as 18h30, ficam parados nas garagens. A categoria reivindica reajuste de 20% no salário, sendo 10% de perdas inflacionárias e 10% de ganho real, e aumento no auxílio-alimentação. A promessa de motoristas e cobradores é paralisar na quinta-feira. Ontem, pela manhã, os coletivos seguiram lotados.

Desde maio os trabalhadores pleiteiam o reajuste. “Vamos continuar dessa forma, mantendo os carros extras parados nas garagens. E, caso até quarta-feira à noite não recebamos nenhuma contraproposta das empresas, vamos paralisar todas as linhas do DF”, afirmou o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Jorge Farias. “Sinalizamos o indicativo de greve de 72 horas, conforme a legislação prevê. A assembleia é soberana e decidiu por esse rumo”, completou.

Desde a última quarta-feira, os rodoviários decidiram suspender os veículos extras, que atendem a população nos horários compreendidos como de pico. Moradores de Santa Maria, Recanto das Emas, Taguatinga Sul, Guará 1 e 2, Estrutural, Ceilândia, Sobradinho 1 e 2, Cruzeiro, São Sebastião, Samambaia, Gama, Paranoá e Planaltina sofreram com a suspensão horária.

Morador da QR 408 de Samambaia, o militar Wellington Batista, 32 anos, teve ontem dificuldades de pegar ônibus para o trabalho. Ele chegou à parada às 6h20 e só conseguiu pegar o coletivo após quase uma hora de espera. “Os ônibus que chegavam não paravam de tão cheios. Desde a semana passada, estamos nessa situação.” Com a sinalização da greve, Wellington terá de deixar a mulher sem carro.

Em nota, a Secretaria de Mobilidade respondeu que, embora se trate de uma relação trabalhista, representantes do órgão se reuniram nas últimas semanas com as partes para intermediar o início das negociações e evitar novas paralisações, assim como a possível greve. O órgão ressaltou que a Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF) ajuizou dissídio coletivo de greve em 1º de junho no Tribunal Regional do Trabalho da 10ª Região. “Na ação, a PGDF solicitou a declaração da ilegalidade das paralisações. O pedido liminar foi negado, e o juiz marcou audiência de conciliação, que ocorreu em 6 de junho, sem ter chegado a acordo. Uma nova audiência de conciliação foi marcada para 1º de julho”. A Associação das Concessionárias do Transporte Público do DF (Transit) não comentou o assunto.

Metroviários
O metrô completa 15 dias em funcionamento de horário reduzido. A principal revindicação dos metroviários é a falta de convocação dos aprovados (900) no concurso feito em 2013. O serviço funciona em esquema especial, apenas nos horários de pico, com embarque em 12 estações. Os trens circulam das 6h às 9h e das 17h às 20h30. A categoria também reivindica a reposição da inflação anual na data-base (pouco mais de 9%).

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Empresas de Transportes Metroviários do Distrito Federal (SindMetrô/DF), 995 empregados compõem o sistema na capital federal. A empresa contabiliza um deficit de 320 funcionários, mas a entidade estima que seriam necessários mais 800 para atender a população. “Estamos funcionando com o mínimo estabelecido pela Justiça. Infelizmente, não temos uma solução para o impasse. Não há como marcar assembleia com os trabalhadores, pois não tem acordo a ser deliberado”, argumentou o presidente do SindMetrô/DF, Ronaldo Amorim.

Em relação aos metroviários, a Secretaria de Mobilidade informou que a categoria tem os direitos definidos em acordo coletivo, que, no caso específico, ocorre a cada dois anos. “Em 2015, a negociação estabeleceu que o governo de Brasília reajustará os salários e fará novas contratações quando sair do limite prudencial da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que ainda não ocorreu e impede que sejam concedidos novos aumentos não previstos em lei”.

O Tribunal Regional do Trabalho deve decidir ainda nos próximos dias sobre a legalidade ou não No processo de negociação que antecedeu o dissídio em juízo, segundo o órgão, o Metrô-DF apresentou contrapropostas às cláusulas econômicas e sociais apresentadas pela categoria, mas nenhuma foi aceita.

Informações: Correio Braziliense
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Desempregados têm isenção de tarifas de trens e metrô em São Paulo

segunda-feira, 27 de junho de 2016

Os desempregados ganharam uma ajuda para conseguirem uma vaga de emprego em São Paulo: a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e o Metrô oferecem um passe especial para quem foi demitido sem justa causa poder procurar um novo posto de trabalho, sem precisar pagar a passagem.

O benefício é voltado para profissionais que estão fora do mercado há no mínimo um mês, e no máximo seis meses. A isenção vale por três meses, não renováveis, e o bilhete especial pode ser usado apenas no sistemas de trens e metrô da Grande São Paulo.

De acordo com as regras, o passageiro precisa apresentar a carteira de trabalho com o bilhete emitido toda vez que for utilizar alguma das linhas de transporte.

Quem for utilizar os trens precisa solicitar a “Credencial para o Trabalhador Desempregado”, na Estação Barra Funda. O posto funciona de segunda a sexta-feira (exceto feriados), das 8h às 16h. É necessário levar RG, CPF, carteira de trabalho com a baixa do último emprego e o último termo de rescisão de contrato de trabalho. Mais informações são obtidas pelo telefone 0800-0550-121.

No caso do Metrô, o interessado no “Bilhete Especial do Desempregado” deve seguir com os mesmos documentos até a Estação Marechal Deodoro, na Linha 3-Vermelha, de segunda a sexta-feira, das 8h30m às 16h. Os interessados podem tirar dúvidas pelo telefone 0800-7707-722.

Informações: Extra Globo
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Governo de SP avança em concessão da Linha 15-Prata à iniciativa privada

A gestão Geraldo Alckmin (PSDB) estuda conceder a operação e a construção de futuras extensões do monotrilho da Linha 15-Prata, na Zona Leste de São Paulo, à iniciativa privada. A proposta de concessão foi aprovada na última reunião do Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização (CDPED), realizada no começo de junho.

Segundo o governo paulista, a parceria público-privada ainda está em fase de "aprofundamento de estudos". Na reunião, os conselheiros aprovaram o seguimentos das próximas etapas, que consistem na estruturação e detalhamento do projeto. Caso seja de fato concedida, a Linha 15-Prata seria a terceira entregue à administração privada - a linha 4-Amarela é operada pela ViaQuatro e a 6-Laranja, ainda em construção, ficará a cargo da Move-SP.

De acordo com a Secretaria de Comunicação do governo Alckmin, caso a concessão seja de fato aprovada, "os recursos recebidos podem ser investidos em outros projetos prioritários".

Prevista para ser entregue em 2012, a Linha 15-Prata funciona hoje, quatro anos depois do prazo inicial, em um trecho de apenas 3 km que faz um contínuo vai e volta entre as únicas duas estações inauguradas: Oratório e Vila Prudente.

Obras: atrasos e suspensão
A Linha 15-Prata seria a substituição do antigo Expresso Tiradentes. O chamado “Fura Fila”, projetado nos anos 90 para ir até o extremo leste, foi redesenhado depois para ser um serviço de ônibus elevado ligando o Centro à Vila Prudente. De lá, seguiria em sistema de monotrilho até Cidade Tiradentes.

A Secretaria de Transportes Metropolitanos decidiu, no entanto, congelar a construção de oito estações da linha: Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Marcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes. Além dessas, a conexão com a Estação Ipiranga, da Linha 10-Turquesa, de 2,2 km, na outra ponta da linha, também foi suspensa.

O governo segue, então, com a construção do monotrilho e de suas estações apenas até São Mateus. A previsão é de que este trecho seja entregue em 2018, com 16 km a menos em relação ao projeto original. O preço do quilômetro da linha que antes era estimado em R$ 206 milhões, subiu 70% e, agora, deve sair ao custo de R$ 354 milhões aos cofres públicos.

A execução das obras de extensão da Linha 15-Prata, que faria o trem chegar até a Cidade Tiradentes, no extremo Leste da cidade, seria entregue à iniciativa privada, caso a concessão avance.

Informações: G1 São Paulo
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Em SP, Prolongamento do corredor da Francisco Morato será entregue em Julho

A prefeitura de São Paulo deve entregar até 20 de julho, as obras de prolongamento do corredor de ônibus da Avenida Francisco Morato, entre a Rua Canio Rizzo, na região do Pátio Vila Sônia do metrô, e o Largo do Taboão, com cerca de 3 quilômetros de extensão. O projeto, que teve pouca divulgação por parte do poder público, foi iniciado no final de dezembro de 2015.

A obra foi descrita pelo nosso leitor John Paulo Barros, e o portal Via Trolebus questionou a SPTrans sobre prazos. “Os pontos para embarque e desembarque de passageiros, atualmente à direita da via, serão transferidos para o canteiro central”, afirmou a prefeitura em nota.

Segundo ainda a SPTrans, o novo trecho prevê pavimento asfáltico, inclusive nas paradas, e a nova faixa evitará confronto entre veículos do transporte coletivo e os demais. “Após o término dos trabalhos, os coletivos que trafegam pela esquerda no corredor, sentido Taboão da Serra, poderão continuar à esquerda, não precisando mais passar à faixa da direita com o término do corredor exclusivo”, diz a nota.

Pela região circulam, além dos ônibus municipais, veículos metropolitanos gerenciados pela Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU, adaptados com portas à esquerda.

Por Renato Lobo
Informações: Portal ViaTrolebus
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Linhas expressas reforçam percurso do ônibus 070 em Campo Grande

Pretendendo reduzir o tempo no percurso de algumas viagens, o Consórcio Guaicurus, empresa responsável pelo transporte coletivo de Campo Grande, vai colocar em operação duas novas linhas expressas a partir de segunda-feira (27), com trajetos entre a região sul e norte da Capital. Os novos ônibus das linhas 077 e 078 integram à linha 070, mas com itinerários diferenciados, garantindo o aumento da oferta de viagens, segundo o consórcio.

Segundo a empresa, a linha 077 vai interligar o Terminal Bandeirantes com o Shopping Campo Grande, mas não segue até o Terminal General Osório. Já a linha 078 vai interligar os terminais General Osório e Morenão, não passando pelo Terminal Bandeirantes.

Com as alterações, de acordo com o consórcio, haverá a ampliação da oferta de viagens e o tempo do percurso nas linhas 077 e 078 será menor, já que os ônibus irão parar para embarque e desembarque em menos pontos com relação aos demais carros que trafegam nas linhas convencionais. Em alguns trechos, a redução do tempo de viagem chega a 30%.

Já os estudantes que utilizam a linha 070 terão acesso normal aos carros das linhas 077 e 078, sem a necessidade de recadastramento, o que vai ocorrer apenas no ano que vem.

Informações: Campo Grande News
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Crise tira 86 mil usuários do Metrô SP por dia

quinta-feira, 23 de junho de 2016

Com crise e aumento do desemprego, o metrô de São Paulo perdeu 86 mil passageiros por dia entre janeiro e maio, voltando ao patamar de 2013. Dados da Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) mostram que a média diária de pessoas transportadas nas seis linhas, incluindo a Amarela (operada pela ViaQuatro) e a Prata (monotrilho), caiu de 4,46 milhões, entre janeiro e maio de 2015, para 4,37 milhões no mesmo período deste ano, o que deve resultar em queda de até R$ 60 milhões na receita tarifária de 2016. 

O mesmo fenômeno acontece nas seis linhas da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que transportou 6,6 milhões de passageiros a menos nos cinco primeiros meses deste ano, na comparação com igual período de 2015. Nas duas redes de transporte sobre trilhos na Grande São Paulo, a queda na demanda foi de 1,9%. Se a média for mantida, será a maior redução na média diária de pessoas transportadas ao menos desde 2005. Apesar da queda total, a ViaQuatro indicou situação melhor: teve crescimento de 2% nos passageiros da Linha 4.

Ao contrário do transporte sobre trilhos, os ônibus registraram pequena variação positiva no número de passageiros transportados. O número de viagens passou de 1,17 bilhão para 1,18 bilhão nos cinco primeiros meses, em comparação com igual período do ano passado, variação positiva de 0,34%.

Para o diretor de Operações do Metrô, Mário Fioratti, os dados “refletem efetivamente a queda na atividade econômica” em São Paulo. “Isso é resultado da crise, sem dúvida nenhuma. Nós estamos tendo diminuição de demanda nas Linhas 2 (Verde) e 5 (Lilás), coisa que nunca teve na história. Tivemos queda de demanda inclusive aos sábados, que também está vinculada à atividade econômica”, disse o dirigente.

De acordo com a Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade), meio milhão de pessoas perderam o emprego na Grande São Paulo entre abril de 2015 e abril deste ano. Apenas no Metrô, a média mensal de bilhetes especiais concedidos a desempregados cresceu 32%, passando de 4.676 para 6.169. Em 2014, o número de bilhetes que dão gratuidade de 90 dias para quem perdeu o emprego há mais de um mês era de 3.644 unidades. 

Contas. A queda do número de passageiros tem impactos financeiros significativos para a empresa – que não recebe subsídios e depende de receitas próprias para se manter. A redução estimada de R$ 60 milhões corresponde a dois terços do prejuízo total de R$ 93,3 milhões que a companhia já registrou no balanço do ano passado. O resultado foi agravado pela decisão da gestão Geraldo Alckmin (PSDB) de não pagar valores devidos à empresa, de receitas vindas dos créditos de bilhete único gratuitos.

Segundo Fioratti, para equilibrar as contas, o Metrô está reduzindo os gastos com custeio, renegociando contratos, parcelando o reajuste dos funcionários e vai lançar no próximo mês um programa de demissão voluntária (PDV), que deve atrair pelo menos 300 empregados (3% do total). 

Explicações. Especialistas em transportes concordam com a avaliação do Metrô sobre a queda de passageiros e apontam as causas para o mesmo não acontecer com os ônibus. “O passageiro que usa ônibus e metrô paga um valor de passagem. Mas, com o bilhete único, se o passageiro toma um segundo ônibus, a passagem é gratuita”, diz o consultor Flamínio Fishman.

Outro engenheiro de tráfego, Horácio Augusto Figueira destaca que o Metrô, há anos, opera saturado no pico, sem capacidade de absorver demanda. “Já no caso dos ônibus vêm ocorrendo há alguns anos mudanças de linhas, entrada de ônibus com ar-condicionado, elementos que podem ter atraído passageiros”, pondera. Os especialistas, no entanto, não descartam que novos modelos de transporte possam ter contribuído para tirar passageiros dos trilhos.

Informações: ANTP e Estadão
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No Rio, Horário e trajeto do VLT serão ampliados na Olimpíada

O gerente de operações do VLT, Paulo Ferreira, divulgou, nesta terça-feira, o horário de funcionamento do sistema de VLT durante os Jogos Olímpicos Rio 2016. O bondinho vai operar das 6h da manhã à meia noite, com intervalos de 15 minutos. O trajeto será da Rodoviária ao Aeroporto Santos Dumont. Segundo o consórcio que opera o transporte, haverá outro serviço com percurso menor , saindo da Parada dos Navios, na Praça Mauá, até o Santos Dumont.
Foto: Rafael Moraes/Agência O Globo

— Cada trem comporta 420 passageiros, e vamos trabalhar com oito trens durante a Olimpíada — explicou Paulo Ferreira, gerente de operações do VLT.

Ele reforçou o pedido para que os pedestres reforcem a atenção durante a passagem do veículo para evitar acidentes e atropelamentos.

— Já percebemos que já que muitas pessoas estão curiosas com a passagem do VLT, e ficam distraídas tirando selfies e botando a vida em risco — observa Paulo Ferreira.

Até o dia 30, as viagens serão gratuitas. No dia 1º de julho, começará a cobrança de tarifa (R$ 3,80). A recarga do Bilhete Único ou compra do cartão VLT poderá ser feita, em dinheiro ou cartão de débito, em máquinas automáticas, em cada uma das paradas. A validação terá que ser feita voluntariamente dentro das composições. Haverá, no entanto, fiscais da concessionária e guardas municipais conferindo se os passageiros fizeram o pagamento.

Informações: Extra Globo
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Novos modelos de ponto de ônibus serão instalados em Belo Horizonte

A Prefeitura Municipal de Belo Horizonte (PBH) pretende implantar neste ano 1,3 mil novos abrigos para ponto de ônibus nos principais corredores de trânsito da capital. A previsão é de que as primeiras unidades sejam instaladas ainda neste mês na região central da cidade.

Conforme informou a BHTrans, a empresa contratada para os serviços de implantação e manutenção dos novos pontos de ônibus é a Consórcio PRA BH.

À Bhaz, a assessoria de comunicação da BHTrans explicou que o investimento não gera despesas aos cofres públicos, uma vez que o contrato firmado com a prestadora do serviço trata-se de uma concessão pública.

Com isso, segundo a BHTrans, a empresa responsável por modernizar e instalar os novos pontos de ônibus na capital mineira vai captar os lucros de publicidade, isentando a administração pública da cobrança dos serviços.

O contrato para implantação e manutenção das unidades tem validade de 25 anos.

De acordo com a PBH, os novos pontos de ônibus serão maiores e modernos, oferecendo maior conforto para os usuários de transporte coletivo.

Informações: Bhaz
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Pesquisa aponta que 92% dos paulistanos aprovam faixa de ônibus

Uma das bandeiras da gestão do prefeito Fernando Haddad (PT), as faixas exclusivas de ônibus parecem ter caído nas graças dos paulistanos.  Segundo pesquisa  Ibope divulgada ontem, 92% dos entrevistados aprovam os locais reservados nas vias  para circulação de veículos do transporte público municipal. 
Foto: Nelson Coelho/ Diário SP

A amostra foi feita na capital paulista entre os dias 16 e 19 deste mês, com 602 pessoas,  a pedido do Setcesp (Sindicato das Empresas de Transportes de Carga de SP e Região). 

Do total de pessoas que responderam o levantamento, apenas 7% são contra às faixas. 

Segundo a Prefeitura, São Paulo possui 506,2 quilômetros de espaços exclusivos para os coletivos. O DIÁRIO esteve em dois deles, em diferentes regiões, e ouviu impressões de usuários de ônibus, que elogiaram o projeto, mas reclamaram do desrespeito de motoristas de carro, que insistem em invadir  as faixas para furar o congestionamento, atrasando quem está no transporte público.

Na Radial Leste, na Zona Leste, o vendedor Pedro Henrique Sanches, de 20 anos, contou como a via alterou sua rotina. “Moro na Casa Verde (Zona Norte) e demorava de meia-hora a 40 minutos para chegar na Barra Funda (Oeste). Hoje, levo só dez minutos”, elogiou.

A comerciante Adelaide Pires, 45, também aprova as faixas. “É justo, mas ainda há  carros estacionados e isso atrapalha o ônibus”, disse.

Na Freguesia do Ó, na Zona Norte, o feirante João dos Santos Gomes, 61, considera a medida necessária. “De manhã, aqui na Avenida Nossa Senhora do Ó (que dá acesso à Marginal Tietê), carros travam e os ônibus passam velozes”, disse. 

Para o diretor-executivo de Opinião Pública do Ibope, Helio Gastaldi, o resultado não é surpresa. “A pesquisa mostra aceitação maior do transporte coletivo.”

O engenheiro Horácio Figueira, especialista em transportes, considerou o resultado “arrebatador”. “Só confirma que quando se tem visão de coletivo, as coisas funcionam.  As faixas foram incorporadas à cidade.”  Para ele, as vias segregadas trazem fluxo mais harmônico, pois acabam com “entrelaçamentos”. “Somente um prefeito irresponsável desativaria as faixas.”

CICLOVIAS, NO ENTANTO, AINDA ESTÃO LONGE DE SER CONSENSO/ Perguntados sobre a viabilidade  das ciclovias e ciclofaixas espalhadas por São Paulo, outra marca da gestão Fernando Haddad (PT),  o resultado da pesquisa Ibope mostra divisão dos paulistanos.  Segundo o estudo, 51% dos entrevistados aprovam os espaços reservados para as bicicletas enquanto 44% rejeitam o projeto. 

Quando foi implantado, a iniciativa recebeu críticas de motoristas, moradores e comerciantes. Ciclistas, que enfim tiveram seus pedidos atendidos, foram só elogios.  Haddad acabou  acusado de apenas “jogar tinta vermelha no solo” e ter colocado as ciclovias em ruas onde não fluxo de bikes.

A pesquisa perguntou também sobre a importância das ciclovias na capital.  Do total de paulistanos entrevistados,  47% acham que os espaços para bikes não afetaram o deslocamento pela cidade.

“O que precisa é educação do berço. As bicicletas podem muito bem conviver com carros, pedestres e ônibus. Basta respeito”, afirmou o comerciante Valdir Teixeira, 71. Ele possui uma loja  bem em frente a uma faixa exclusiva de ônibus na Freguesia. 

Para a servente Helenice Maia, 53, as bikes já fazem parte da cidade. “É questão de se adaptar”, disse ela.  Já o empresário Aurélio Mello, 45, critica o projeto. “É só um monte de tinta vermelha. Algumas são bacanas, como a da (Avenida) Paulista, mas são poucas que provam sua utilidade.” 

A cidade tem 414,5 km de ciclovias e ciclofaixas, dos quais 317,9 km foram implantados na atual gestão.

ANÁLISE/ Flamínio Fichmann, especialista em mobilidade urbana

Acredito que a pesquisa não revela exatamente a opinião da maior parte da população. A aprovação de 92% das faixas exclusivas de ônibus me parece muito alta. As pessoas aprovam em maioria, mas não tanto. A verdade é que ninguém larga o carro para andar de ônibus em faixa exclusiva. O aumento das pessoas circulando em coletivos se deve ao Bilhete Único, então não é uma novidade. Já os números do rodízio parecem traduzir o sentimento do paulistano em relação à restrição de veículos na cidade. Considero o resultado em relação a esse indicativo razoável, porque toda ação que restringe encontra reação, oferece resistência. Mas quem é contra a ampliação pertence, provavelmente, à classe média, que é resistente em deixar os carros em casa e andar de transporte público na capital.

MUDANÇAS NO RODÍZIO SÃO RECHAÇADAS

A ampliação do rodízio municipal de veículos foi reprovada pela maioria das pessoas consultadas na pesquisa Ibope/Setcesp. 

No ano passado, após muita polêmica, o prefeito Fernando Haddad (PT ) abandonou a ideia de estender a restrição para áreas periféricas e ampliar os horários depois de até a sinalização de solo ter ficado pronta. 

Dos entrevistados, 61% são contra a extensão da restrição de carros em determinado dia da semana – dependendo do  número final da placa  – para além do chamado Centro Expandido. Já 36% declararam que são a favor da proibição em áreas maiores na cidade.

Além disso, 57% de quem participou do estudo disseram ser contrários à ampliação do horário da medida e 40% opinaram favoravelmente. A rejeição aumenta quando foi colocada a opção de o rodízio vigorar dois dias na semana – hoje a restrição é de um dia (veja na arte ao lado).  “Acho um absurdo essa ideia. Já temos o direito de ir e vir de carro caçado em determinado período da semana. Essa ampliação iria prejudicar a periferia, que usa o carro para se locomover, muitas vezes, dentro do próprio bairro”, disse o arquiteto Hélio   da Silva Vieira, de 54 anos. 

O tecnólogo Aparício de Lima Souza, 43, considera que a medida poderia aumentar ainda mais o número de carros na cidade. “Quem pode, vai tentar driblar usando carro com outra placa, tendo mais de dois veículos na garagem.” 

A pesquisa apontou ainda que a redução das velocidades é aceita  por  51% dos entrevistados. Outros  46% rejeitam a medida, outra grande polêmica do governo Fernando Haddad (PT). “Até diminuíram os acidentes, isso é inegável como melhoria,  mas é impraticável andar a 50 km/h nas marginais, por exemplo. É preciso rever excessos”, disse   o comerciante José Santos, 49.

Questionada sobre os resultados favoráveis e críticos à administração, a Prefeitura disse não comentar pesquisas de opinião. O Ibope também perguntou a intenção de votos do paulistano para a Prefeitura. 

Informações: Diário de SP
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