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Em Fortaleza, 14 mil pessoas com deficiência têm direito à gratuidade no transporte coletivo

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Respaldadas pela Lei nº 57/2008, as pessoas com deficiência do município de Fortaleza contam com o benefício da gratuidade no transporte público coletivo. A Lei beneficia mais de 14 mil pessoas com deficiência e, mensalmente, são atendidas pela Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) em torno de 1.300 pessoas. Entre os cartões emitidos até hoje, 70% contam com acompanhante, benefício que é disponível desde que seja comprovada em laudo médico a necessidade permanente de acompanhamento.

Para ter direito ao cartão, é necessário residir em Fortaleza, comprovar o tipo deficiência (conforme Decreto Federal 5296/2004) por meio do laudo médico padrão emitido pela Rede Pública de Saúde dos níveis Municipal, Estadual, Federal ou pela rede conveniada ao SUS, estar fora do mercado formal de trabalho e atender a um dos critérios socioeconômicos: ser beneficiário do Benefício da Prestação Continuada (BPC) da Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS); fazer parte de família beneficiária do programa Bolsa Família, estar inscrito no Cadastro Único de Programas Sociais do Governo Federal ou dispor de renda per capita familiar de até um salário mínimo.

A Diretoria de Acessibilidade, Sustentabilidade e Inclusão Social (Diasis) da Etufor é responsável pelo processo de inscrição, avaliação do requerimento, cadastro de beneficiários, expedição e entrega dos cartões, bem como revalidação do benefício. Tudo isso pode ser feito no posto de atendimento da gratuidade na sede da Etufor. O cartão da gratuidade tem validade de um ano, após esse período o usuário deve dirigir-se à Etufor para revalidá-lo, portando os documentos atualizados que comprovem a condição da pessoa com deficiência (laudo médico padrão) e de seu perfil socioeconômico atualizado.

Segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2010, as pessoas com deficiência em Fortaleza somam 660 mil. “É importante assegurar esse direito às pessoas com deficiência do município de Fortaleza que estejam nos critérios estabelecidos pela Lei, visando fortalecer cada dia mais essa política pública de inclusão social”, afirma Renata Flávia, Diretora da DIASIS.

Documentação necessária:
• Laudo médico padrão (complementado de informações adicionais/exames relacionados à deficiência como audiometria, acuidade visual, quesitos psiquiátricos etc).
• Declaração emitida pelo CRAS ou Regional que ateste o perfil sócio econômico exigido;
• No caso de beneficiário (a) do BPC: apresentar o histórico do benefício ou o Demonstrativo de Crédito de Benefício;
• RG (identidade) e CPF do requerente e de seu representante legal (original e cópia);
• Certidão de Nascimento, quando se tratar de criança, seguida do RG e CPF do responsável (original e cópia);
• Comprovante de residência atual do município de Fortaleza, com CEP;
• 2 (duas) fotos 3x4 originais e recentes;
• Carteira de Trabalho (CTPS) para pessoas com idade superior a 16 anos e inferior a 60 anos ou Extrato Previdenciário (Emitido pelo INSS) ou, em caso de afastamento do trabalho, o histórico do INSS.

Serviço:
Endereço: Av. dos Expedicionários, 5677, Vila União.
Atendimento: Segunda às sexta-feira, das 8h às 16h30, sem intervalo para o almoço.
Informações: 3105.3245 ou 3131.7834

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VLT do metrô de Sobral está exposto a sol e chuva

domingo, 8 de janeiro de 2012

O Governo do Ceará investiu na compra dos equipamentos cerca de R$ 22,4 milhões. Cada VLT é formado por dois carros, tem movimentação bidirecional e capacidade de transporte de 358 passageiros. Os VLTs que serão utilizados em Sobral têm ainda motorização diesel, tração hidráulica, duas cabines de comando e ar condicionado.
O VLT em exposição integra o conjunto de cinco composições fabricadas pela empresa Bom Sinal, que tem sede em Barbalha, na Região do Cariri.
A Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), administradora dos metrôs cearenses, não vê nenhum problema na exposição do VLT. "A exposição do VLT é para permitir a população de Sobral conhecer de perto o equipamento que vai andar a partir de setembro próximo", diz uma nota da Metrofor.

Realmente até agora nenhuma avariação foi verificada na unidade. Mas exposto, o VLT pode ter sua estrutura desgastada antes mesmo de começar a rodar nos trilhos sobralenses. Há ainda o perigo de depredação, uma vez que não há segurança no local por 24 horas.

Já virou motivou de piada nesta cidade da Zona Norte do Estado. "Sobral tem trem, mas não tem metrô". Esta é a piada repetida diariamente na programação de algumas emissoras de rádio e nas redes sociais. Ela se refere ao Veículo Leve sobre Trilho (VLT) que está exposição nas proximidades do Parque da Cidade, na rotatória da Avenida Doutor Pimentel Gomes, na saída de Sobral para Massapê, no bairro Coração de Jesus. O Metrô de Sobral está previsto para começar a circulação em setembro próximo, mas desde agosto do ano passado que um VLT está em exposição sujeito a sol e chuva.

O fato se agrava ainda mais quando se comparado aos trens já comprados da Itália para o Metrô de Fortaleza, e que estão guardados em garagens em Maracanaú. O prefeito de Sobral, Clodoveu Arruda, afirma que a exposição do VLT é para mostrar a população que a obra é séria e os trens já começaram a chegar. Ele também não vê nenhum problema na exposição.

Piada à parte, o Metrô de Sobral, quando concluído, terá 12,1km divididos em dois ramais que ligarão todos os bairros sobralenses. A obra foi iniciada em março do ano passado, recebendo um investimento de R$ 71 milhões. O metrô vai transportar 5 mil pessoas por dia em cinco composições. Serão, ao todo, 64 viagens ligando diversos bairros da cidade. A execução das obras chega no início de janeiro de 2012, a 25%. Os recursos são da União e Estado.

Fonte: Diário do Nordeste



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Obras do VLT de Fortaleza deverão ser retomadas até setembro

domingo, 10 de agosto de 2014

As obras do ramal Parangaba-Mucuripe do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) deverão ser retomadas até setembro. O governador Cid Gomes afirmou ontem em seu Facebook, ao ser questionado por um internauta sobre previsão para retorno da construção, que a nova licitação está marcada para segunda-feira, às 15 horas.

A Secretaria da Infraestrutura do Estado (Seinfra) explicou que nesta data serão apresentadas as propostas para a licitação do tipo menor preço, método pelo qual vence a empresa que apresentar o lance de menor valor global entre os concorrentes. Equipamento está com 50% das obras concluídas e era uma das obras de melhoria urbana previstas para a Copa 2014.

A contratação será mediante Regime Diferenciado de Contratações (RDC - Lei 12.462). Conforme a Seinfra, as empresas, para basear seus preços, receberam “planilhas de quantitativos, cronograma físico-financeiro, projetos da obra e especificações técnicas”. Depois de apresentadas as propostas comerciais, a pasta vai analisar se a empresa e/ou consórcio tem capacidade para cumprir o contrato - é a fase de habilitação técnica. Se a escolhida for considerada inabilitada, será vista a proposta subsequente.

Esse processo deve seguir até o fim de agosto ou início de setembro, segundo informou a Seinfra por meio de sua assessoria. Os serviços devem estar prontos em 18 meses a partir da assinatura da Ordem de Serviços, conforme o órgão.

A obra deverá ser retomada primeiramente no trecho entre a Parangaba e a estação rodoviária, na avenida Borges de Melo, “onde os trabalhos estão mais avançados”. Sobre desapropriações, a Seinfra comunicou que existe uma “pequena demanda” a ser efetuada, mas avalia que não vai gerar impedimento para o andamento normal do processo.

Mudanças de prazo

Após a rescisão contratual entre o Governo do Estado e o consórcio CPEVLT devido aos atrasos do prazo estipulado, a Seinfra decidiu adotar o RDC para terminar a obra. Em junho, O POVO noticiou que o processo licitatório seria realizado em julho. Também neste mês as obras seriam retomadas, prazos que não foram cumpridos.

Com investimentos de R$ 276,9 milhões, o Projeto VLT Parangaba-Mucuripe consiste em um sistema de transporte ferroviário de 12,7km - 11,3 km em superfície e 1,4 km em elevado - que ligará a região hoteleira à Linha Sul do Metrô de Fortaleza, gerando conexão ao entorno da Arena Castelão. Serão contemplados 22 bairros e a expectativa é atender 100 mil pessoas por dia.

Por Viviane Sobral
Informações: O Povo

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Prefeitura de Fortaleza anuncia a implantação de mais 40 estações do Programa Bicicletar

quinta-feira, 16 de julho de 2015

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), implantará mais 40 estações do Programa de Bicicletas Compartilhadas de Fortaleza, o Bicicletar. O anúncio foi feito nesta quinta-feira (16/7), em coletiva de imprensa no Paço Municipal. As novas estações serão entregues de outubro deste ano a março de 2016. Com isso, a cidade terá o dobro de equipamentos que possui atualmente.

Para o Prefeito Roberto Cláudio, a utilização de bicicletas como meio de transporte envolve uma mudança cultural da população, diminuindo a sensação de insegurança, ampliando a relação com o espaço público, melhorando a saúde e colaborando para a redução das emissões de gases poluentes no meio ambiente. “A bicicleta está se tornando, além de lazer e entretenimento, um modal de transporte. As pessoas vão utilizar a bicicleta para trabalhar. Isso já tem acontecido hoje com o aumento de mais de 75% de ciclovias e ciclofaixas na cidade e com a integração do Bicicletar com o Bilhete Único”, afirmou.

De acordo com levantamento da Prefeitura, a média de viagens em dias úteis (1.850) supera as do fim de semana (1.700). “A ideia é, ao longo dos anos, descentralizar as estações de bicicletas, para que a cidade reduza sua dependência pelo uso de veículos. Se a gente começa a dar alternativa às pessoas de transporte mais seguro, mais cômodo e mais e rápido, a gente vai dar possibilidade delas deixarem seu carro em casa”, declarou.

Patrocinadas pela empresa Unimed Fortaleza, as novas estações de compartilhamento chegarão em diversos bairros da cidade, tais como Montese, Bom Futuro, Jardim América, Parreão, Fátima, Presidente Kennedy, São Gerardo, Luciano Cavalcante, Edson Queiroz, Cocó, Papicu, Cidade 2000. “Ligamos o extremo oeste ao extremo leste de Fortaleza, conectando quatro grandes campi universitários: o Campus do Pici, Benfica, o Campus do Instituto Federal e o Campus da Unifor, além de algumas faculdades que ficam ao longo da Avenida Washington Soares. Também atingimos trabalhadores que circulam pela integração do eixo Antônio Bezerra/Papicu. Estamos estimulando uma demanda que já existe, mas que aumentará conforme as estações forem instaladas”, apontou o Prefeito.

Segundo o Secretário Executivo de Conservação e Serviços Públicos, Luiz Alberto Sabóia, as novas estações foram escolhidas a partir de um estudo técnico do Plano de Ações Imediatas de Transporte e Trânsito (Paitt). “Nós procuramos contemplar regiões que atraíam público por serem comerciais, oferecerem serviços, serem polos de ensino e geradores de emprego, movimentando o deslocamento da população”, afirmou.

O Programa de Bicicletas Compartilhadas foi iniciado em dezembro do ano passado com o objetivo de incentivar o uso de bicicletas como meio de transporte e contribuir para uma mobilidade sustentável. O sistema é o mais usado no Brasil, proporcionalmente ao número de estações instaladas. São quase 80 mil usuários cadastrados, sendo 65% por meio do Bilhete Único.

O presidente da Unimed Fortaleza, João Cândido, avalia a parceria entre a empresa e a Prefeitura como bem-sucedida. “A gente fica muito feliz por a gente estar participando da ampliação das estações do Bicicletar, compartilhando esta atitude contemporânea da gestão de tornar a cidade e a vida do cidadão muito melhor, com mais saúde”, disse.
     
Cadastro

Para utilizar o sistema, os interessados devem se cadastrar através do site www.bicicletar.com.br. Durante o cadastramento, o usuário optará por um plano de adesão com taxa diária (R$ 5), mensal (R$ 10) ou anual (R$ 60) informando o cartão de crédito de onde será debitado o valor do plano escolhido. O usuário do Bilhete Único (BU) pode utilizar gratuitamente o sistema.

A tarifação dará direito a ilimitados usos de uma hora. Aos domingos e feriados, o tempo de utilização se estenderá para uma hora e meia. Caso seja ultrapassado esse tempo, será cobrada uma taxa adicional de R$ 5 por hora excedente. No entanto, se a pessoa desejar continuar utilizando a bicicleta e não quiser pagar o adicional, terá a opção de esperar 15 minutos entre o uso e a próxima retirada. O serviço funciona todos os dias, de 5 às 23h59 para a retirada dos equipamentos e de 24h para devolução.


Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Linha Sul do metrô de Fortaleza só transporta 9,7% do total projetado de passageiros

segunda-feira, 5 de agosto de 2019

Há sete anos a Linha Sul do Metrô de Fortaleza (Metrofor) entrou em funcionamento. Isto, após quase 13 anos de obras. Hoje, a linha que liga a capital a Maracanaú, na Região Metropolitana, é a maior via de transporte de passageiros sobre trilhos em operação no Ceará, tanto em extensão como em quantidade de usuários. Entre 2015 e 2018, o aumento dos embarques foi de 84%, passando de 4,6 milhões para 8,6 milhões. A situação da linha reflete justamente os dilemas do transporte metroferroviário em Fortaleza, que, apesar de bem avaliado por quem usa, ainda padece com o ritmo lento de expansão e oferta integral dos serviços.
Foto: Kid Júnior / SVM

Apesar da expansão de 84% no número de usuários, a linha transporta por mês 34 mil passageiros, o equivalente a 9,7% do projetado em 2012, quando o metrô entrou em operação. A estimativa era de que 350 mil passageiros fossem transportados por mês caso o sistema metroferroviário estivesse operando totalmente, com a Linha Oeste e o VLT, e integrado a outros modais, como ônibus.

O presidente do Metrofor, Eduardo Hotz, considera essa quantidade "um avanço significativo" e reitera que o número estimado de transporte de 350 mil pessoas por dia seria possível se, além da Linha Sul completamente estruturada, as linhas Oeste, Leste e o VLT já estivessem em funcionamento pleno.

"Eu não avalio como um problema, embora a primeira vista seja 10% do que havia sido citado, porque na realidade o nosso sistema está operando com marcha à vista, isto é, sem sistemas automatizados, porque eles não acabaram de ser implantados. A nossa previsão era conseguir fazer essa implantação até o fim do ano e ainda continuamos com essa pauta. Se isso acontecer nós estaremos em condição de dobrar a frota e reduzir pela metade o intervalo entre os trens, portanto estarei oferecendo um serviço de muito melhor qualidade", afirma.

Eduardo também garante que não "há decepção com esse processo", porque ele depende da liberação de recursos. "Nós sabemos que o metrô de Fortaleza tem sofrido com a liberação de recursos sendo feita de maneira não sistemática e abaixo do que estava previsto nos contratos originais por conta da dificuldades financeiras que passou o governo federal, e os próprios cuidados que eram necessários o governo estadual ter pra fazer as suas despesas".

Ele avalia que, embora a operação tenha déficits, ainda é bastante consistente em relação aos outros projetos. "A nossa demanda hoje é de 34 mil. Quando começamos esse processo, não tínhamos 5 mil ou 6 mil passageiros por dia. Isso é positivo porque traz não apenas uma receita adicional como também oferece às pessoas uma confiança de que o metrô está andando".

Intervalo entre as viagens gera queixas
Entre os usuários as queixas referem-se, sobretudo, ao intervalo de tempo entre as composições. Os 20 minutos de espera na Estação da Parangaba poderiam ser reduzidos, projeta a técnica de enfermagem Amanda da Silva, mas ela reconhece que de forma gradual o intervalo entre um metrô e outro tem diminuído. Há mais de dis anos, a Linha Sul é prioridade em seu deslocamento entre Maracanaú e Fortaleza.

O faturista Michel Platini, morador da Região Metropolitana, compartilha da percepção. Dos sete anos de abertura da Linha Sul, há seis ele usufrui do modal para chegar ao trabalho no Bairro Parangaba, em Fortaleza. Sai de casa às 6h e retorna às 17h. Trajeto rápido, que caso fosse de ônibus levaria cerca de duas horas. "É um transporte muito bom, mas se tivesse menos intervalo seria melhor. Tem vezes que está tão lotado que não tem nem como a gente subir", desabafa.

O presidente do Metrofor ressalta que a perspectiva é garantir recursos para que até março de 2020 o metrô esteja automatizado. O que poderá reduzir o intervalo das viagens e aumentar a frota uma vez que haverá mais segurança da sinalização. "Isto é, eu posso reduzir o intervalo para a metade. Com isso, posso dobrar a minha frota, porque terei mais segurança para colocar mais trens operando. Hoje opero com cinco trens e passarei a operar com dez quando tiver o sistema de sinalização. A oferta de lugares será não apenas maior do ponto de vista de quantidade como muito maior do ponto de vista da qualidade. Hoje tenho de 16 a 17 minutos, terei algo em torno de sete minutos e meio a oito minutos, que facilita muito a vida das pessoas".

Integração necessária
Uma das premissas para otimizar a expansão do transporte sobre trilhos é não vê-lo como "concorrente de algum outro sistema, sobretudo transporte público por ônibus", alerta o professor de Engenharia de Transportes da Universidade Federal do Ceará (UFC), Bruno Vieira Bertoncini. De acordo com ele, a não integração da rede metroferroviária com os ônibus e bicicletas é um elemento que prejudica o desempenho do sistema, bem como a mobilidade urbana. Um dos exemplos é a ausência de políticas para transporte de bicicletas nos vagões ou mesmo de bicicletários nas estações.

Além disso, o traçado da linha passando por áreas pouco adensadas de população, ou de comércio, pode comprometer a atração do modal e provocar um efeito de concentração de viagens em momentos bem definidos do dia e gerar ociosidade em outros períodos. "Uma quantidade de passageiros transportada por dia muito abaixo da capacidade do sistema pode ser ruim, não apenas para o equilíbrio financeiro do mesmo, mas também para outros aspectos, como manutenção do nível de serviço do sistema. Contudo, a demanda dependerá da existência de atividades ao longo do corredor, bem como da possibilidade de integração com os demais componentes da oferta de transportes".

Tarifas não pagam operação
Na Linha Sul, as tarifas são R$ 3,60 a inteira e R$ 1,80 a meia. Mas os valores pagos pelos usuários não custeiam nem as operações e nem a manutenção da linha. Essa situação, explica o conselheiro da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Conrado Grava de Souza, é comum nas operações do transporte público sobre trilhos. Conforme o professor Bruno Bertoncini, "seria inviável repassar tais custos para o valor da tarifa, pois ficaria muito cara".

O representante da ANPTrilhos também destaca que poucos sistemas pesados de metrô público do mundo são autossuficientes. Um exemplo é o sistema de São Paulo, que paga o próprio custo operacional. "Se você tiver um bom planejamento e diminuir a ineficiência do sistema, consegue manter. Mas sequer tem condições de ampliar", pondera Souza.

Informações: G1 CE


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Bicicletas do Sistema de Compartilhamento de Fortaleza terão luz de LED

terça-feira, 21 de julho de 2015

A Prefeitura de Fortaleza, por meio da Secretaria de Conservação e Serviços Públicos (SCSP), traz mais uma novidade pra quem usa o Sistema de Bicicletas Compartilhadas, o Bicicletar. A partir desta terça-feira (21/07), serão instaladas luzes de LED nos equipamentos. A etapa inicial prevê a instalação dos acessórios em 100 bicicletas até o final deste mês de julho. Todas as 400 bicicletas do sistema serão contempladas.

A instalação das luzes de LED nas bicicletas tem como objetivo aumentar a segurança dos ciclistas que usam o Bicicletar . “As luzes serão instaladas na dianteira e traseira das bicicleta e serão acionadas com a energia liberada pelo ciclista ao pedalar. Ao parar em um semáforo, por exemplo, as luzes permanecem acesas mesmo com a bicicleta parada, pois o sistema acumula a energia gerada pelo ciclista. Esse recurso aumenta as condições de visibilidade dos ciclistas para motoristas de carro, motocicletas e outros veículos." explica o engenheiro da Prefeitura de Fortaleza, Gustavo Pinheiro.

O Programa de Bicicletas Compartilhadas foi implantado pela Prefeitura de Fortaleza em dezembro do ano passado, com o objetivo de incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte e contribuir para uma mobilidade sustentável.

Os números já são positivos. Com a ampliação do programa de instalação de ciclovias e ciclofaixas houve uma redução de 29% no número de acidentes envolvendo ciclistas atendidos no Instituto Dr. José Frota (IJF). De janeiro a maio do ano passado, foram 675 atendimentos enquanto que no mesmo período de 2015 o número de acidentes caiu para 475.

Hoje Fortaleza conta com 40 estações de bicicletas compartilhadas e, até março de 2016, mais 40 estações do Bicicletar serão instaladas. As novas estações de compartilhamento chegarão em bairros como Montese, Bom Futuro, Jardim América, Parreão, Fátima, Presidente Kenedy, São Gerardo, Luciano Cavalcante, Edson Queiroz, Cocó, Papicu, Cidade 2000, dentre outros.

Informações: Prefeitura de Fortaleza

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Passagem de ônibus em Fortaleza sobe para R$ 2,40

quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

A partir da zero hora do dia 16 de janeiro, sexta-feira, começa a vigorar o preço de R$ 2,40 para a passagem (inteira) de ônibus do transporte público municipal de Fortaleza. O reajuste foi de 9,09%. Uma nova revisão - para mais ou para menos -, só será possível a partir do final de novembro. O anúncio foi feito ontem na Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor).

O maior peso no reajuste costuma ser o custo da mão de obra. Foi novamente, com peso de 50%. Em segundo lugar está o diesel, com 24%. Conforme o presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus), Dimas Barreira, a mão de obra acumula mais de 20% entre reajustes e benefícios. Os veículos, lubrificante e pneu completam os principais custos.

O Sindiônibus solicitou um reajuste de 13,64%. Dimas afirma que o percentual concedido não é o suficiente para repor as perdas e investimentos. Para compensar, ele afirma que vai, principalmente, imprimir ritmo de eficiência operacional maior.

Conforme o secretário de Conservação e Serviços Públicos de Fortaleza, João Pupo, os 40 ônibus com ar-condicionado, o custo com ônibus articulados e de infraestrutura dos corredores exclusivos de ônibus não tiveram impacto no reajuste.

Para ele, o ar-condicionado poderá incindir nas próximas revisões, já que a frota estará 100% equipada em seis anos. Ele explica que os corredores exclusivos trazem maior eficiência, por isso, reduzem o custo operacional. Atualmente, Fortaleza tem 54 quilômetros (km) de faixas exclusivas. Serão mais 84 km inseridas até maio, prometeu.

Questionado sobre o impacto financeiro do Bilhete Único, Pupo garantiu que o sistema é autossustentável. Afirmou que, apesar de reduzir o número de passagens pagas, aumentou o número de usuários em cerca de 9%. Cerca de 800 mil fortalezenses estão cadastrados.

Binários

Conforme Pupo, já possível perceber a maior eficiência no transporte público em função dos binários. Ele afirmou que a velocidade média dos ônibus na Av. Santos Dumont aumentou 201%. Era esperado 40%. Na Av. Dom Luís, o aumento foi de 144%.

O secretário disse ainda que também aumentaram as velocidades médias dos carros em 44%, o que não era esperado.

Novos ônibus

Estão previstos chegar 10 novos ônibus, em modelos inéditos na Capital. São da categoria pesados e medem 13,20 m. Têm capacidade de transportar, cada um, de 125 passageiros. Não são articulados, mas são maiores do que os de categoria leve, usados como padrão até bem pouco tempo, com capacidade de transportar até 80 pessoas. Serão das marcas Mercedes e Volvo. 

“A tendência é de que os ônibus em Fortaleza fiquem maior, porque são mais eficientes e vão aproveitar bem os corredores exclusivos”, defendeu Pupo.

Informações: O Povo Online

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Alagoas será o primeiro estado a ter VLT", diz superintendente da CBTU

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

A primeira composição, com três carros, do Veículo Leve sobre Trilhos foi apresentada à sociedade alagoana na tarde desta segunda-feira (13). Os carros vieram do Ceará, onde fica a única indústria nacional que fabrica esse modelo de veículo. O evento contou com a participação do ministro das Cidades, Márcio Fortes e com o superintendente nacional da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), Elionaldo Magalhães.

Segundo Elionaldo, Alagoas será o primeiro Estado do Brasil a rodar com o transporte com padrão definitivo do VLT. “O VLT será implantado em outras cidades do Brasil, como Fortaleza e Recife. Maceió é a primeira cidade a receber o VLT em seu formato final”, disse o superintendente da CBTU.

Márcio Fortes disse que, apesar de muitos não acreditarem na realização do projeto, o VLT chegou a Maceió. Para o Ministro, esse é o início da modernização de Alagoas. “Este e um veículo moderno, o primeiro do Brasil a funcionar com padrões europeus. Ele veio para dar melhor qualidade de vida aos maceioenses no que se refere a transporte urbano”, afirmou Márcio Fortes.

Segundo o Ministro, obras de recuperação serão feitas nas estações. A malha ferroviária já está pronta. Com as chuvas e alagamentos alguns trechos foram danificados, mas já estão consertados. A circulação do VLT não será imediata, pois existem algumas obras que deverão ser realizadas ao longo do percurso, como a construção da estação que ficará na feira do Passarinho. Os veículos substituirão os trens antigos da CBTU de Maceió. Ele fará a rota Maceió a Lourenço de Albuquerque, em Rio Largo.

O custo da passagem será menor do que a dos ônibus. A princípio, ainda será R$0,50. Com o passar do tempo, haverá um aumento gradativo, mas não chegará ao preço da passagem de ônibus. “O custo ficará de 75% a 80% do valor da passagem de ônibus, não mais do que isso” prometeu o Superintendente da CBTU.

Esses foram os primeiros carros, o restante chegará até dezembro de 2011. “A cada 60 dias chegará um novo carro à Maceió. Até dezembro de 2011, todos já estarão aqui”, afirmou Elionaldo.

O governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, disse que aguarda a confirmação do Presidente Lula para a inauguração do VLT. “Estou esperando uma resposta da Casa Civil. Assim que o presidente Lula marcar a data, estaremos divulgando”, disse Teotônio.

Segundo a assessoria da CBTU, o percurso o VLT vai ser ampliado fazendo a rota Rio Largo para o Maceió Shopping (antigo Iguatemi). Com isso, a população alagoana poderá se locomover de forma mais segura e rápida.

Fonte: GazetaWeb
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Mobilidade Urbana em Fortaleza: Reforma em cinco vias de acesso segue no papel

segunda-feira, 12 de setembro de 2011

As obras de mobilidade urbana para a Copa 2014, sob responsabilidade da Prefeitura de Fortaleza, estão ainda em fase de análise dos projetos executivos na Caixa Econômica Federal. A Coordenadoria de Projetos Especiais e Relações Institucionais e Internacionais da PMF (Cooperii) garante que é mantido "diálogo constante" com a instituição financeira. "Logo após o retorno das análises por completo, a Prefeitura poderá iniciar o processo licitatório, com expectativa para o segundo semestre de 2011. Já as obras físicas têm previsão para dezembro de 2011 e término até o segundo semestre de 2013", informa a Cooperii, por meio de sua assessoria de imprensa.

Na Capital, as cinco avenidas que estão no PAC da Mobilidade Urbana e na Matriz de Responsabilidade para a Copa dão acesso ao estádio Castelão. São a Via Expressa, Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Raul Barbosa e Paulino Rocha.
Foto: José Leomar
Avenidas
Na Via Expressa, o governo do Estado é responsável pelo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos). A Prefeitura de Fortaleza é responsável por intervenções que eliminarão cruzamentos existentes hoje na avenida por meio da construção de túneis (cruzamentos com a Santos Dumont, Alberto Sá e Padre Antônio Thomaz). As outras quatro avenidas ganharão melhorias na drenagem, na malha viária e na iluminação pública e a construção de viadutos e túneis.

A avenida Alberto Craveiro, acesso principal ao Castelão e que será chamada a avenida da Copa, além das melhorias, será totalmente decorada de acordo com padrões da Fifa. Além disso, ela será a única das quatro avenidas a ser alargada. Completando essas obras, serão construídos nas avenidas Alberto Craveiro, Dedé Brasil, Paulino Rocha e Raul Barbosa corredores exclusivos para ônibus.

O valor total para as obras de mobilidade urbana na Capital, que competem à Prefeitura, é de R$ 211,5 milhões. Desse valor, R$ 206,6 milhões são provenientes da Caixa Econômica Federal. De contrapartida da Prefeitura de Fortaleza, R$ 4,9 milhões. Esses valores serão destinados para as obras físicas em si, sem contar com as desapropriações e indenizações, que ainda estão em negociações com as comunidades.

Ação social
Há também ações como a parceria com a Secretaria de Justiça do Estado do Ceará (Sejus) para cumprir um acordo celebrado entre o Conselho Nacional de Justiça, o Comitê Organizador Local da Copa 2014, o Governo Federal e os Estados e Municípios que sediarão o evento. O acordo prevê que os editais de licitação das obras dos serviços públicos da Copa devem incluir cláusulas que obriguem as empresas vencedoras a destinarem 5% das vagas de trabalho a presos, egressos do sistema penitenciário e cumpridores de penas alternativas.

Também na questão social, a Prefeitura de Fortaleza vem fechando um convênio com o Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES) para incluir socioprodutivamente catadores de lixo em programa de coleta seletiva. O objetivo é que Fortaleza possua um programa de coleta seletiva de porta a porta feita por catadores como preparação para a Copa de 2014. A prefeita Luizianne Lins já autorizou a destinação de todos os recursos do Fundo de Defesa do Meio Ambiente (Fundema) para financiar o convênio.

As ações que são executadas por outras pastas da Prefeitura são justamente as apresentadas quando Fortaleza se candidatou para ser sub-sede da Copa 2014. Além delas, há também as obras do Programa de Drenagem Urbana de Fortaleza (Drenurb). Com investimento total de cerca de R$ 270 mi, o Drenurb irá reestruturar o sistema de escoamento de águas pluviais na cidade, solucionando problemas de buracos e alagamento em suas origens. (CC)




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Em Fortaleza, Novo Terminal Antônio Bezerra é entregue

domingo, 21 de setembro de 2014

A população de Fortaleza recebeu, na noite desta sexta-feira (19), mais uma obra concluída pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), que beneficiará uma média de 200 mil passageiros por dia: o Novo Terminal Antônio Bezerra. “Mais que uma obra bonita, com tecnologia e nova estrutura, este terminal faz parte de uma política nossa de priorizar o transporte público. Com isso, vamos diminuir o tempo de espera do cidadão pelos coletivos e aumentar a economia no bolso do povo”, disse o prefeito de Fortaleza, Roberto Cláudio, durante a solenidade de entrega do equipamento .

O Terminal Antônio Bezerra tem, agora, mais que o dobro do espaço original, passando de 12 mil m² para 29 mil m², tendo recebido um investimento de, aproximadamente, de R$ 21,5 milhões. O novo equipamento conta com plataformas com piso industrial, cobertura em estrutura metálica e pavimento rígido para circulação de ônibus. No total, são duas plataformas de embarque e desembarque e uma para a Administração, todas com amplas áreas para circulação de passageiros, com estações para receber os ônibus articulados e os convencionais.

Para garantir o funcionamento adequado das 46 linhas de ônibus que passam pelo local, o terminal possui rampas e túneis de acesso de pedestres às plataformas, que evitam o cruzamento entre usuários e ônibus, proporcionado mais rapidez, comodidade e segurança. O terminal conta com duas entradas com bilheterias, prédio para a administração, posto de monitoramento, auditório, além de quatro conjuntos de banheiros acessíveis. Toda a sinalização do equipamento também foi pensada para facilitar o deslocamento dos passageiros, informando desde a localização dos serviços até a relação das linhas por plataforma.


Na oportunidade, o secretário Municipal de Infraestrutura, Samuel Dias, agradeceu a todos os trabalhadores que fizeram parte da obra. “É uma grande satisfação podermos entregar uma obra que vai beneficiar tantas pessoas. Vamos reformar todos os terminais e melhorar a mobilidade urbana de Fortaleza”, afirmou. Segundo Samuel Dias, os próximos terminais a receberem melhorias serão: Messejana; Siqueira; Parangaba e Papicu.

A dona de casa Maria das Graças, moradora do bairro Quintino Cunha, utiliza o terminal diariamente e diz que essa é uma melhoria muito boa. “Achei bem mais amplo, está bem melhor. Tomara que melhore o movimento também, pois dependemos muito deste terminal”, disse.

Rosa dos Santos, dona de casa, moradora do bairro Antônio Bezerra e mãe de seis filhos, também é usuária constante do termina e o achou muito bonito. “Vai ser bem melhor pra população, a gente tava precisando disso fazia tempo. Ficou muito lindo”, afirmou.

Para o metalúrgico Erivelton Barroso, morador do Quintino Cunha, o novo terminal está maravilhoso. “Para nós que usamos transporte público é sempre boa uma reforma dessas. Nossa esperança é que melhore ainda mais. A gente precisava mesmo de algo assim”, declarou.

O Novo Terminal Antônio Bezerra faz parte do primeiro corredor exclusivo de Fortaleza: o corredor Antônio Bezerra/Centro, que ligará o Novo Terminal Antônio Bezerra ao Centro, num percurso total de 8,2 km. Vale destacar que o corredor Antônio Bezerra/Centro é a primeira etapa do corredor Antônio Bezerra/Papicu, que terá extensão de 17,4km.

Area verde
O Novo Terminal Antônio Bezerra, que antes não possuía nenhuma vegetação, agora conta com ampla área verde e projeto paisagístico, garantindo maior sombreamento no local, que é ponto de grande circulação de pessoas e veículos. No total, são 56 carnaubeiras e 68 mudas de árvores semi-adultas nos passeios e ao longo do equipamento. As mudas semi-adultas são das espécies Munguba (33), Chichá-do-Pará (29) e Ipê Roxo (6). Além disso, há no local 150 mini-lacres, 88m² de Pacavira e 850m² de grama.

Breve histórico
Iniciada em agosto de 2009, a obra de reforma e ampliação do Terminal Antônio Bezerra passou por diversas paralisações, sendo definitivamente retomada já na atual gestão em março de 2013. O projeto passou por ajustes e adaptações para trazer modernidade e conforto à população.

O Novo Terminal Antônio Bezerra teve sua primeira etapa entregue em 20 de janeiro deste ano. A entrega da segunda etapa do Terminal, que tem dois terços do espaço total, completa o pacote de melhorias prometidas para os usuários do transporte público que precisam acessar este equipamento diariamente.

Operação de transporte em 100% do espaço do novo Terminal Antônio Bezerra será iniciada domingo. Clique aqui para saber mais.

Informações: Etufor
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Linha Sul do Metrô de Fortaleza começa a virar realidade

sábado, 18 de junho de 2011

O primeiro trem elétrico do Metrô de Fortaleza começou a operar em fase de teste dinâmico nesta sexta-feira (17). O governador Cid Gomes fez o trajeto entre as estações Rachel de Queiroz, na antiga Pajuçara, e Virgílio Távora, no antiga Novo Maracanaú, pilotando o trem unidade elétrica (TUE) que vai fazer a Linha Sul do Metrô. Ao todo foram 2,8 quilômetros percorridos, do total de 24,1 quilômetros da Linha que vai ligar o município de Pacatuba, na Região Metropolitana de Fortaleza, ao Centro da Capital. Para Cid, essa data marca o inicio da implantação do sonhado Metrô de Fortaleza, que após 10 anos começa a virar uma realidade que vai beneficiar mais de 350 mil passageiros diariamente. “O Governo do Estado tem uma decisão firme de ajudar as pessoas da nossa cidade a enfrentar o grande desafio que vem se tornando o trânsito nas grandes capitais. Um trabalhador que leva mais de uma hora para fazer o percurso Pacatuba – Fortaleza, com o Metrô vai levar 30 minutos. Isso é garantia de conforto, segurança e principalmente de respeito com a população”, destacou.

O trem testado nesta sexta-feira faz parte de um conjunto de 20 unidades adquiridas pelo Governo do Estado da empresa italiana Ansaldo Breda. Até o fim de 2012 eles deverão operar comercialmente na Linha Sul do Metrô. Cada unidade é constituída de três carros, com comprimento total de aproximadamente 40 metros. Duas dessas unidades já estão no Ceará, outros seis três chegarão ao Estado até o final deste ano, e as unidades restantes ao logo de 2012. “O dia de hoje é uma vitória. Estamos hoje constatando a funcionalidade do Metrô de Fortaleza, que há mais de 10 anos era esperado pela população”, comemorou o secretário da Infraestrutura, Adail Fontenele. Ainda segundo o secretário, o Governo Estadual já está licitando ações para dá continuidade ao trabalho de implantação do Metrô, que são as ações de energização, controle do TUEs e ventilação dos túneis. “Já as obras civis estão 89% concluídas. E o governador fez questão de construir mais duas estações na Linha Sul, que antes contava com 18 estações”, lembrou o Adail.

Na chamada fase de testes dinâmicos, estão sendo aferidos os diversos sistemas em operação real dos trens unidades elétricas (TUEs), como freios, sistema pneumático, portas, iluminação interna e externa, informações ao passageiro, comandos operacionais, energia de tração, energia auxiliar, sistemas mecânicos e climatização. Após essa fase, está previsto que até o início do próximo ano os TUEs funcionem em fase de operação assistida, que é quando são transportados passageiros sem a cobrança de passagens. “O cronograma prevê que até o final de 2012, o Metrô já vai poder ser utilizado comercialmente de Pacatuba até a Parangaba”, reforçou Cid. Segundo ele, mais de 1500 pessoas estão tralhando em 30 frentes de trabalho para garantir que o cronograma seja respeitado. “Na próxima quarta-feira irei a Brasília para audiência no Ministério das Cidades, afim de equacionar algumas pendências do Metrô, como o replanilhamento para termos todas as estações prontas”, informou Cid. A previsão é que até o fim deste ano, as obras civis sejam concluídas.

Linha Sul

A Linha Sul é a primeira linha metroviária do Ceará, que terá um investimento de R$ 1,7 bilhão. Ela será operada com trens unidades elétricas e contará com 20 estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central - Xico da Silva (antiga João Felipe). As estações Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero já estavam previstas desde a concepção original da Linha Sul, mas com o Plano de Mobilidade Urbana gerado pela Copa do Mundo da Fifa em 2014, suas implantações foram antecipadas.

Linha Oeste

Durante a solenidade em Maracanaú, Cid também lembrou que na última segunda-feira (13) foram entregues seis veículo leve sobre trilhos (VLT) que vão funcionar na Linha Oeste do Metrô de Fortaleza. Também nesse dias foram entregues totalmente recuperados 13 carros de passageiros, conhecidos como Pidners, que já faziam percurso da Linha Oeste, que liga o município de Caucaia a Fortaleza. Na aquisição dos seis VLTs, recuperação dos trens e recuperação de 19,5 quilômetros de via foram investidos o montante de R$ 124 milhões. “Todo o investimento na área de transporte público é pequeno em relação ao benefício que traz para as pessoas”, concluiu o Governador.

O presidente presidente da Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos (Metrofor), Rômulo Fortes; e os secretários estaduais das Cidades, Camilo Santana; e Especial da Copa 2014, Ferruccio Feitosa; o presidente do Instituto de Desenvolvimento das Cidades (Idece), Júlio César Costa Lima, os deputados estaduais Júlio Costa Lima e Fernanda Pessoa, prestigiam a solenidade.


Fonte: Governo do Ceará

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VLT de Sobral será entregue em Março de 2013

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

A conclusão das obras do Veículo Leve Sobre Trilhos, o VLT de Sobral, estão programadas para março de 2013. A população de Sobral vem acompanhando as transformações estruturais que estão em andamento na cidade. Nessa entrevista, o Diretor de Desenvolvimento e Tecnologia da Companhia Cearense de Transporte Metropolitano, Edilson Aragão, fala dos benefícios que o novo empreendimento trará a Sobral e das ações em andamento para a finalização dos trabalhos.

Em breve, Sobral passará por grandes transformações. E a implantação do VLT é fundamental nesse processo. A população já compreendeu os benefícios desse projeto?

É uma tendência mundial investir em transportes de alta capacidade, de modo a facilitar e criar alternativas para que a população tenha opção de transporte coletivo de qualidade, evitando o transporte individual. Se as médias e grandes cidades do Brasil tivessem, na época certa, feito o que Sobral está fazendo, certamente não teríamos tanto caos, como temos em Fortaleza. Nós perdemos a hora certa de fazer os investimentos. Hoje, é muito mais caro a implantação de uma linha de metrô. Tanto que, na Europa, desde 1900 se faz transporte coletivo. Paris, em 1890, já tinha metrô. Na América do Sul, a Argentina inaugurou a primeira linha em 1910. São Paulo, a maior cidade do Brasil, veio inaugurar a primeira linha de metrô em 1974, portanto, 64 anos depois da Argentina. Sobral, hoje, tem mais de 200 mil habitantes e recebe toda essa Macrorregião Noroeste do Estado do Ceará, que é fornecedora de serviços. Ela tem que estar preparada para a qualidade do espaço urbano. O transporte é só um capítulo, apenas um equipamento, evidentemente, temos que nos preocupar com outros setores que irão viabilizar Sobral como cidade de médio porte sustentável.

Em que etapa estão os trabalhos?

A previsão de conclusão da obra é março deste ano. São duas linhas: a linha norte, que vai da Grendene até a Cohab III, (essa última) ela requer ainda um processo de desapropriação que está em andamento, em negociação. Uma parte, ao lado da Estação Coração de Jesus, já foi negociado. Vamos providenciar o pagamento das indenizações para poder restabelecer a caixa, o perfil da Avenida Pericentral. Tem um segundo conjunto de imóveis a serem atingidos, que é ali na esquina da Avenida Jonh Sanford com a Pericentral, envolvendo oito casas que também vão ser motivo de negociação com nossa equipe de desapropriação. Os laudos já foram emitidos, e também o documento de avaliação dos imóveis, para que a gente possa iniciar a conversa com os proprietários. A equipe está vindo para fazer a negociação e, após a conclusão, procederemos a demolição e o fechamento da obra, que é a instalação da curva que vai ligar o lado da Jonh Sanford com o lado da Pericentral.

E como fica o transporte de cargas da Transnordestina?

A linha sul prevê toda a remodelação do sistema que hoje é operado pela Transnordestina logística. Estamos retirando todos os dormentes, retirando todos os trilhos e refazendo tudo com material novo. Praticamente, dos cinco quilômetros, já estamos com quatro (quilômetros) prontos, ficando, agora, para agilizar nesses últimos dias, a passagem pelo centro de manutenção da Transnordestina, aquele ali, do pátio deles, na Estação, ao pé do Alto do Cristo. Nós precisamos cruzar, trocando todo o material, para poder fazer essa renovação. Já poderia estar pronta, no entanto, a movimentação de cargas da Transnordestina tem sido muito grande e temos que fazer conciliando.

Recentemente, a Votorantim Cimentos, a Prefeitura de Sobral e o Governo do Ceará, assinaram o Memorando de Entendimentos para a construção da nova unidade da empresa em Sobral. Qual a importância dessa parceria?

A Transnordestina tem a Fábrica de Cimento de Sobral como a maior fornecedora de cargas para este modal ferroviário. É importante para o Ceará ter um modal ferroviário. E, como no Estado do Ceará, o maior cliente é Sobral, é a Fábrica de Cimento, temos que ter respeito e conciliar. Essa operação que foi realizada na Rotatória (do Arco) foi, exatamente, para trocar trilhos, lastro de dormentes. Vamos ter que esperar uma janela da Transnordestina e entrar com nosso pessoal para fazer a troca dos materiais e restabelecer as condições para a empresa continuar funcionando. É assim que a gente vai operar.

Será uma grande transformação no sistema de mobilidade em Sobral.

Claro. O sistema todo são, inicialmente, 11 estações, mas a comunidade da Vila Recanto conseguiu, junto ao Governador Cid Gomes, uma nova estação. Então, hoje, 12 estações estão sendo concluídas para compor o sistema do VLT de Sobral que liga, praticamente, todos os bairros. Ela vai funcionar integrada com o sistema rodoviário, que é de responsabilidade do município. E, como no município, os sistemas já estão projetados, falta apenas uma decisão, por parte do Prefeito, de como será essa modelagem. Se será licitada, se será operada pelo próprio município, está sendo discutida a melhor forma para atender a população. Nossa ideia é que comecemos juntos. Assim que o VLT estiver pronto, o da prefeitura também deve estar pronto, para operarmos de forma integrada e, efetivamente, iniciar uma nova etapa na cidade de Sobral, a chamada mobilidade completa, o sistema integrado.

Quem está à frente dessas obras?

A obra do VLT é ligada à Seinfra (Secretaria de Infraestrutura do Estado do Ceará), e à Companhia Cearense de Transportes Metropolitanos, que é quem opera e implanta os sistemas metroviários da Região Metropolitana de Fortaleza,  responsável pela linha Sul, Linha Oeste, Linha Leste e, agora, pela implantação da Parangaba-Mucuripe. Implantou, também, o VLT Juazeiro-Crato, e está implantando o VLT de Sobral. É uma empresa no Estado que tem o monopólio do transporte ferroviário de passageiros, só ela faz isso. A ideia é, também, desenvolver nos municípios que já tenham sistemas instalados, por exemplo, Iguatu, que tem ciclo ferroviário, Quixadá, tem via ferroviária. É possível que o Estado avance nesses processos.

E quanto aos investimentos?

Os investimentos para a implantação do VLT de Sobral giram em torno de R$ 70 milhões. A obra inicial era em torno de R$ 43 milhões, mais R$ 20 milhões de material rodante, daria R$ 63 milhões, com os ajustes naturais e reajustes, estamos em torno de R$ 70 milhões. Via Blog da Prefeitura de Sobral.

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