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Em Fortaleza, sistema de faixas para ônibus ainda não tem previsão de início
quinta-feira, 15 de março de 2012Postado por Meu Transporte às 08:18 0 comentários
Marcadores: Ceára, Corredores de Ônibus
Em Fortaleza, 74% das paradas de ônibus não têm abrigos
sexta-feira, 8 de junho de 2012
Para se proteger, muitos apelam para o guarda-chuva, ficam em estabelecimentos comerciais até o coletivo passar ou tentam dar um jeitinho, colocando cadernos, pastas ou agendas sobre a cabeça, como o funcionário público Dyego Terceiro, 26, que sofre de hiperidose (excesso de transpiração).
"Para mim, o sofrimento é ainda maior. Em média, eu pego quatro ônibus por dia e passo cerca de uma hora no sol, pois todas as paradas são descobertas. Por isso, as pessoas estão abandonando o transporte público, porque as condições estão cada vez mais piores", declara o funcionário público.
A vendedora Isabela Barroso, 32, diferentemente de Dyego Terceiro, não suporta ficar exposta ao sol por tanto tempo, e sempre procura um lugar para se proteger. "Mas, às vezes, não dá tempo de eu pegar o coletivo, porque ele passa muito rápido. É um descaso ter tantas paradas sem cobertura. E na Copa do Mundo?", questiona Isabela, enquanto espera o ônibus sob a sombra de uma farmácia da Bezerra de Menezes.
É nesta avenida onde, segundo informações da Etufor, a Prefeitura começará a implantar os novos abrigos, já que a via terá corredores exclusivos para ônibus. A previsão é de que, neste mês, 50 equipamentos sejam implantados na extensão que vai do terminal do Antônio Bezerra ao Centro.
Em Fortaleza, os abrigos não são padronizados. Existem os de concreto, que oferecem perigo em caso de desabamento, e os de metal, mas os bancos costumam esquentar bastante. Por isso, a Etufor desenvolveu um modelo diferente para tentar resolver o impasse. "Queremos colocar em toda a cidade, mas, muitos lugares de Fortaleza não têm largura e comprimento suficientes para implantar os abrigos", afirma Ferreira Silva, chefe de planejamento do órgão.
Estrutura
Por enquanto, os equipamentos padrão só existem no Campus do Pici. De acordo com a Etufor, a estrutura tem bancos individuais, e a cobertura foi projetada para garantir conforto térmico a quem espera pelos coletivos. Muitos não concordam, como é o caso da universitária Ariane Rocha, 24. "O assento é pequeno, desconfortável. E, com o sol, fica quente igual às outras paradas", destaca.
Por Raone Saraiva / Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 17:56 0 comentários
Marcadores: Ceára
Sem planejamento urbano, Fortaleza está parada pelo trânsito
segunda-feira, 12 de setembro de 2011
O problema, que se agravou nos últimos cinco anos, é que a frota de veículos cresce a cada dia, mas as ruas e avenidas continuam as mesmas. Fortaleza recebe um incremento de 6 mil automóveis por mês. Até 2015, a frota deve ultrapassar a casa de um milhão.
Em números relativos, até junho deste ano, segundo o Departamento Estadual de Trânsito do Ceará (Detran-CE), a cidade continha 772.170 veículos circulando. De dezembro de 2010 a junho de 2011, houve um aumento de 4,8%.
Um das causas é que Fortaleza, assim como outras cidades brasileiras, está atrasada na implantação de medidas de planejamento urbano para receber o crescimento da frota e da população, como destaca o arquiteto e urbanista, Antônio Paulo Cavalcante. "Outras cidades do mundo, com uma frota maior que a Capital cearense, se preocuparam bem cedo em equilibrar: o uso e ocupação do solo (infraestruturas), a frota (público-privado) e os usuários (educação-transporte de massa)".
Plano Diretor
A cidade não conta nem mesmo com um Plano Diretor efetivo. O projeto, que prevê o desenvolvimento do sistema viário básico do Município, foi aprovado em 2009, mas não saiu do papel. "Ainda relutam as discussões de atualização dos projetos complementares ao Plano Diretor que não teve um cunho operacional e carece que a comunidade técnica tome a direção".
Fortaleza ainda tem a estrutura de trânsito dos anos 90. Conforme o arquiteto, a cidade está repleta de diferentes traçados e de loteamentos desconexos, sem padronização de quadras (quarteirões). "Esta deficiência de padronização é de natureza histórica da formação do Município e que, hoje, não comporta mais a frota existente".
Os congestionamentos são ocasionados por uma conjunção de fatores /atores que compõem os transportes: a frota, os usuários e a infraestrutura (vias), segundo o especialista. "Quanto à frota, a facilidade de aquisição tem elevado o número de veículos nas ruas. Isto tem ocorrido devido às melhores condições financeiras da população e de pagamento do carro".
Mas as dificuldades no trânsito também são ocasionadas pelos usuários. Faltam campanhas educativas e uma maior aceitação de regras, como aponta a doutora em Planejamento Urbano, Cleide Bernal. "Se queremos viver nas cidades e manter o elitismo da cultura do automóvel precisamos aceitar as regras da mobilidade urbana".
Sobre a infraestrutura da cidade, Cavalcante pontua que a eficiência do sistema é refém da lentidão do tráfego, exatamente pelo aumento da frota de veículos privados. Segundo ele, o tempo médio de deslocamento evoluiu para quase 60minutos, a depender da origem e do destino das viagens.
As consequências são devastadoras. Como aponta o especialista, a primeira delas é a morosidade nos deslocamentos, seguida do aumento de disputas por espaços e um crescimento de condições para acidentes. Antônio Paulo Cavalcante acredita em ações concatenadas, simultâneas e culturais na redução do uso do veículo privado e no aumento do uso do veículo público de qualidade, para todas as classes sociais como soluções. "As ações terão que ser ´cirúrgicas´ e urgentes".
OPINIÃO DO ESPECIALISTANão há tempo para mudanças profundas
É um problema de planejamento urbano, de política econômica e de políticas públicas. Com a crise econômica de 2009 o Governo Lula aplicou uma política de isenção fiscal para a indústria automobilística, sem nenhuma reflexão ou interação com os governos municipais. Com a redução dos preços dos automóveis a demanda explodiu. Foi a partir daí que o trânsito de Fortaleza tornou-se caótico, com um aumento inusitado da frota sem nenhuma política pública que viesse amenizar a situação da mobilidade urbana. O que temos, na prática, são investimentos em grandes obras, que são intermináveis, do tipo metrô e Transfor e, por outro lado, o poder público não pensa em investimentos na melhoria e ampliação do transporte coletivo. Além do aumento da frota, comprovamos aumento da quantidade de condutores com novas habilitações.
Precisamos de uma política urgente de ampliação e melhoria do transporte coletivo e campanhas educativas para os condutores. As saídas de ordem técnica são lentas: repensar o modelo de cidades e as espacialidades urbanas dentro da atual realidade. Precisamos mudar os hábitos e reorganizar o uso do solo urbano de forma que possamos andar a pé. Outra mudança necessária é romper com os valores da civilização do automóvel individual. As vias devem ser direito dos cidadãos e não apenas dos usuários de automóveis. As obras de infraestrutura viária, se forem aceleradas, e as campanhas educativas poderão ajudar, mas é muito curto o tempo para fazer mudanças profundas.
Cleide Bernal - Doutora em Planejamento Urbano
TRANSFORSoluções são pensadas e executadas
Para solucionar o caos no trânsito de Fortaleza algumas medidas vêm sendo tomadas e pensadas. O Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor) desenvolve uma política de mobilidade urbana. De acordo com o coordenador, Daniel Lustosa, o programa, em execução há mais de três anos, já conta com mais de 170 quilômetros de pavimentação concluída e mais de 20 quilômetros de drenagem. Além disso, o projeto prevê a construção de quatro túneis, dois viadutos, calçadas e ampliação dos terminais.
"O Transfor está aumentando a capacidade de avenidas, como a Bezerra de Menezes, de três para quatro faixas, restaurando a Domingos Olímpio, a Pontes Vieira e a Costa Barros. Essas ações já estão em andamento ou finalizadas", como informa o coordenador.
As ações para a Copa de 2014 são a retirada de semáforos da Via Expressa, obras de recuperação da Raul Barbosa com Murilo Borges, a duplicação da Alberto Craveiro e intervenções na Dedé Brasil. Além disso, haverá o investimento em ciclovias e em faixas exclusivas para o transporte público. Outras ações citadas por Daniel Lustosa são a regulação do transporte de carga e o investimento em educação no trânsito.
"O Transfor é um programa de ação continuada, já que a frota de veículos vai continuar crescendo e a população também. O foco é melhorar a mobilidade urbana", ressalta. Ele garante que as intervenções serão entregues até a Copa de 2014.
As obras são necessárias, mas geram ainda mais transtornos. Além disso, as vias que são abertas como alternativas durante as obras, não permanecem após a conclusão. Para evitar os transtornos, Lustosa explica que o Transfor comunica previamente que aquela localidade vai passar por obras. Ele diz que as vias estão sendo recuperadas para servir de acesso.
De acordo com o arquiteto e urbanista, Antônio Paulo Cavalcante, as intervenções são necessárias. "Mesmo com as obras, no que se refere a macroacessiblidade (escala da cidade) deve-se ter em mente a busca por amenizar os problemas. A cidade carece de novas continuidades".
O especialista acredita que a Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e Cidadania (AMC) tem se debruçado sobre métodos de controle da demanda para saber como e onde os fluxos ocorrem com maior intensidade a fim de decidir quais intervenções devem ser feitas. Porém, o arquiteto coloca que as ações concatenadas entre a AMC e a Secretaria Municipal de Infraestrutura precisam ser contínuas e devem atuar em atividades urbanas que contribuam para o acirramento dos congestionamentos.
BR-116
O problema do trânsito em Fortaleza é tão grave que até mesmo nas BRs os congestionamentos são constantes. É o caso da BR-116. Para Cavalcante, a causa disso é que as cidades dormitórios (do Interior) não obtiveram sua independência econômica e, portanto, os fluxos afluem para a Capital. "Com o aumento da frota, todos optam, pelo uso do transporte privado para acessarem seus empregos em Fortaleza. A oferta de oportunidades nas cidades dormitórios precisa vir acompanhada das infraestruturas".
Uma das soluções apontadas pelo promotor do Núcleo de Atuação Especial de Controle, Fiscalização e Acompanhamento de Políticas do Trânsito (Naetran), Gilvan Melo, foi o rodízio de carros. Ele diz que a medida foi rejeitada pela AMC. "O órgão alegou que não tinha como fiscalizar, mas o rodízio ainda é a salvação". O presidente da Autarquia de Trânsito, Fernando Bezerra, não quis se pronunciar sobre o assunto.
Repórter do Diário do Nordeste
Postado por Meu Transporte às 19:06 0 comentários
Marcadores: Ceára, Especialistas
Fortaleza: Especialistas em mobilidade são contra entrada de ''app'' em corredores de ônibus
sábado, 1 de junho de 2019
Foto: Júlio Cezar |
Postado por Meu Transporte às 08:24 0 comentários
Marcadores: Ceára, Corredores de Ônibus
Passagem de ônibus em Fortaleza sobe para R$ 2,40
quinta-feira, 15 de janeiro de 2015
Postado por Meu Transporte às 07:14 0 comentários
Marcadores: Ceára
Prefeitura de Fortaleza inicia projeto piloto de reestruturação das linhas do transporte complementar
segunda-feira, 14 de julho de 2014
Postado por Meu Transporte às 06:00 0 comentários
Marcadores: Ceára
Em Fortaleza, Corredor de õnibus da Avenida Bezerra de Menezes é uma esperança para trânsito caótico da cidade
quarta-feira, 15 de agosto de 2012
A implantação do Serviço Rápido de Ônibus de Fortaleza (BRS-FOR) começa pela principal artéria de acesso e escoamento de veículos motorizados da região oeste da cidade, incluindo as rodovias federais BR-O20 e 222. O resultado desse projeto pioneiro orientará outras modificações previstas para o sistema viário, há mais de uma década sem contar com aberturas de espaços livres.
A Avenida Bezerra de Menezes, depois das modificações proporcionadas pelo Programa de Transporte Urbano de Fortaleza (Transfor), serve para o projeto-piloto com espaços prioritários para o transporte público. As quatro pistas de rolamento de cada lado da artéria foram reservadas: duas para ônibus, táxis e vans, conduzindo passageiros; e duas para automóveis, caminhões e motos.
O maior obstáculo para o transporte coletivo é identificado na velocidade lenta dos ônibus, que fazem apenas 12 quilômetros por hora. A proposta do BRS-FOR é aumentá-la para 24 quilômetros. É baixa em relação à demanda do sistema, mas pode ser o ponto de partida da melhoria pretendida. O conflito pelo espaço de circulação entre transporte público e veículos particulares está no centro dessa mudança.
A Etufor, empresa pública responsável pelo Sistema de Transporte Integrado de Fortaleza, está viabilizando as propostas constantes do Transfor. Dentre elas, está a distribuição das linhas com tráfego pela Avenida Bezerra de Menezes, em três grupos distintos, alcançando os ônibus urbanos, complementares urbanos e metropolitanos. O ponto de parada entre os três grupos é de 600 metros. O embarque e desembarque serão feitos exclusivamente nos pontos sinalizados. Essa concentração do público em cada grupo de linhas objetiva reduzir o tempo da viagem.
Sem uma divulgação maciça, prévia, o primeiro dia causou transtorno, como era esperado, bem assim, a desobediência dos guiadores dos carros particulares sobre as faixas exclusivas dos ônibus, táxis e vans. A preparação do público para essas mudanças significativas na operacionalidade do sistema será ponto decisivo para sua aceitação.
Na ausência dela, as reclamações começaram cedo, diante dos engarrafamentos agravados nos horários de pique, enquanto as faixas seletivas de ônibus se encontravam aliviadas. A inovação exige a reeducação dos guiadores, mal acostumados com a prática de transgressões, e o aumento agentes de trânsito para a tarefa de orientar os condutores ainda perplexos.
A isenção do IPI na comercialização dos automóveis permitiu fossem vendidos entre junho e julho, na Capital, 12.608 novos veículos, que já estão acrescidos à frota em circulação. A frota motorizada, em 2005, era de 480 mil veículos. Atualmente é de 790 mil. O sistema viário não recebeu melhorias para acompanhar essa expansão vertiginosa, de modo a compatibilizar as pistas de rolamento com o fluxo de veículos. A prioridade do espaço urbano para os transportes públicos é a saída apontada pelos técnicos para equacionamento do problema.
Se conseguir sucesso, a experiência da Avenida Bezerra de Menezes será transplantada para outras vias engarrafadas. É sempre uma esperança de alívio.
Postado por Meu Transporte às 00:19 0 comentários
Marcadores: Ceára, Corredores de Ônibus
Em Minas, Sete Munícipios tem uma das tarifas de ônibus mais caras do Brasil
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
A passagem mais cara de Minas Gerais é de Contagem, R$ 2,55. A Transcon justifica o preço em função dos investimentos no quadro de funcionários, aumento da frota, criação de novas linhas e adaptação dos ônibus para portadores de deficiência física.
Já Belo Horizonte e Betim reajustaram a tarifa, recentemente, para R$ 2,45. Em BH, a sétima tarifa mais cara entre as capitais do Brasil, a BHTrans argumenta que a passagem de ônibus teve um índice de reajuste médio de 6,5%, valor acumulado nos últimos dois anos. Neste mesmo período, a variação do INPC foi de 10,5%, e o salário mínimo teve um aumento de 22,9%, índices superiores ao reajuste das tarifas.
Conforme o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (STTRBH), os reajustes em BH são feitos com base em índices da Fundação Getúlio Vargas. A passagem não foi reajustada no ano passado, pois não houve alteração dos custos. Para reduzir os preços seria necessário desonerar as tarifas.
A Prefeitura de Betim justifica o valor alto da tarifa pelo fato de o índice de passageiros por quilômetro (IPK), usado como referência no cálculo de reajustes, é próximo de um, o que encarece os custos operacionais.
No Vale do Aço, as três principais cidades da região, Ipatinga, Coronel Fabriciano e Timóteo, cobram tarifa de R$ 2,40. Conforme a assessoria de Imprensa da Saritur, proprietária da Autotrans, empresa que tem a concessão nos três municípios, o preço da passagem é alto em função do alto custo de vida local, do alto índice de gratuidade e da carga tributária elevada.
Em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, de acordo com o secretário de Trânsito e Transportes, Paulo Sérgio Ferreira, o valor da passagem é de R$ 2,40, porem, é uma tarifa integrada. “O usuário pode pegar muitos ônibus pagando somente um bilhete.
Além disso, temos uma das frotas mais novas do Brasil, com média de 1,5 ano, e todos os veículos são adaptados para deficientes físicos. Mesmo com o reajuste deste ano e de 2010, o percentual ficou abaixo da taxa inflacionária. Se for comparar esses pontos e o serviço prestado, nossa tarifa é muito barata”, garante.
O superintendente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Marcos Pimentel Bicalho, diz que o valor da tarifa varia de cidade para cidade, pois diversos fatores influenciam o preço final da passagem. “São particularidades de cada região. Custo, manutenção e idade da frota, salários dos funcionários, custo de vida, impostos, entre outros.
Corte de tributos é alternativa
Segundo o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondin, para evitar os reajustes, as negociações foram direcionadas para a redução dos tributos. “Antes, os aumentos eram praticamente anuais. Decidimos, então, reduzir os valores do ISS (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza) de 4% para 2% e zerar a taxa de gerenciamento, que era de 3%. Em nova negociação, conseguimos reduzir em 50% o ICMS sobre o óleo diesel”.
Com a queda das taxas tributárias, o passageiro do transporte público de Fortaleza ainda ganhou a redução da tarifa para R$ 1,20 em todos os domingos do ano, aniversário da cidade, comemorado dia 13 de abril, e dias 31 de dezembro e 1º de janeiro. Atualmente, Fortaleza tem uma frota de 1.755 veículos. O preço pago por quilômetro rodado é de R$ 3.
Ademar lembra que a redução tributária trouxe benefícios. “Percebemos que o transporte é um meio para a economia e não um fim. O transporte público é um serviço social. Não se gera renda durante o trajeto, e sim no destino final do usuário. Com a redução, aumentamos em 20% o número de pessoas transportadas, atualmente, em 1,3 milhão de pessoas por dia”, enfatiza.
O presidente da Etufor garante que ainda há uma grande parcela da população que não tem acesso ao transporte público. “Estamos buscando a isenção de tributos federais para ampliar os serviços existentes e manter o preço atual, ou, quem sabe, até reduzir. Em função desta experiência, recebemos visitas de representantes de várias empresas operadoras e de cidades para ver como funciona nosso projeto. Mesmo com preços baixos, estamos renovando nossa frota”.
Reajuste sem melhorias
Os aumentos das tarifas de ônibus deixaram muitos passageiros descontentes. Em Belo Horizonte, a medida desencadeou até um protesto de estudantes, no último dia 3 de fevereiro, na Praça 7, Centro da cidade.
Segundo o presidente da Associação Metropolitana dos Estudantes Secundaristas da Grande Belo Horizonte (Ames), Gladson Reis, o objetivo da manifestação era pedir uma auditoria nas empresas de ônibus para analisar seus faturamentos.
Os manifestantes também cobraram a sanção da lei que concede o pagamento de meia passagem aos estudantes. “Consideramos esse aumento inconstitucional. Queremos conscientizar a população e mostrar nossa luta pela regulamentação da meia passagem”, pontua.
Em Belo Horizonte, com o valor da passagem em R$ 2,45, um trabalhador que utiliza o ônibus duas vezes por dia terá que desembolsar em um mês, considerando-se 22 dias úteis, R$ 107,80 para o transporte.
O valor é ainda maior para aqueles que necessitam pegar mais de um ônibus. É o caso da comerciária Márcia Alexandrino, 45 anos, que usa três coletivos para chegar até o serviço, totalizando seis ônibus todos os dias. “Está muito cara a passagem. Se o serviço fosse melhor, até justificaria o preço. Gasto por mês cerca de R$ 240 somente com passagens. Passo muito tempo em um único ônibus e só consigo pegar uma integração. Para mim, o preço justo da passagem deveria ser R$ 2”.
A funcionária pública Rosimere Miranda Santos, 24 anos, também não concorda com o aumento do preço da passagem. “Preciso de três ônibus todos os dias para ir para o trabalho e para a faculdade. Achei um absurdo o aumento da tarifa. Os ônibus continuam lotados e sempre demoram”, ressalta a servidora.
Postado por Meu Transporte às 17:51 1 comentários
Marcadores: Minas Gerais
Comissão federal debate transporte urbano em Fortaleza
segunda-feira, 2 de novembro de 2009
Postado por Meu Transporte às 11:24 0 comentários
Marcadores: Ceára
O bom exemplo das cidades: bicicletas e rampas da integração
quarta-feira, 26 de setembro de 2012
Incentivo ao uso da bicicleta vem acontecendo em muitas capitais. Em Brasília, a placa de ciclovia no Paranoá indica o cruzamento. Foto: Iano Andrade/CB/D.A. Press |
Postado por Meu Transporte às 00:34 0 comentários
Marcadores: Bicicletas, Reportagem especial
Prefeito de Aracaju é contra projeto que reduz a tarifa de ônibus de R$ 2,25 para R$ 1,20 nos finais de semana
sexta-feira, 11 de março de 2011
De acordo com o deputado Gilmar, o projeto se assemelha a medida adotada em Fortaleza, onde a prefeitura, em parceria com o Governo do Ceará, reduziu o ISS de 4% para 2% e abriu mão da taxa de gerenciamento, que em Aracaju está entre 8% e 9%. Quando provocado sobre o tema, durante a entrega de mais 20 ônibus para a frota do transporte público, Edvaldo Nogueira argumentou que a prefeitura não tem condições financeiras para praticar essa redução de impostos. "A prefeitura já tem enfrentado dificuldades, então não temos condições de financiar a tarifa social. Nós temos que encontrar outra solução para oferecer o benefício à população, mas sem prejudicar o andamento das contas do Município. Certamente a Prefeitura de Fortaleza tem passado por grandes dificuldades por conta da tarifa social", acredita o prefeito.
Empresários querem a desoneração do custo
Em Fortaleza, a tarifa social foi estimulada também com a redução de 17% para 8,5% do ICMS para o óleo diesel. Algo que é duramente defendido pelos empresários do transporte que buscam a desoneração do custo do serviço. "Não é aceitável que o preço do óleo diesel que é utilizado pelo transporte público seja o mesmo do utilizado pelo cidadão que usa em seu carro de luxo", reclamou Adierson Monteiro, presidente do Sindicato das Empresas de Transportes e Passageiros de Aracaju (Setransp).
Segundo Adierson, 25% do preço do óleo diesel são de ICMS, e essa alíquota que incide sobre o preço para o transporte público é a mesma que incide para o cidadão. "Ou seja, não está se dando prioridade ao transporte público que é tão essencial", contestou ele. O empresário Adierson Monteiro não vê problemas na adoção da tarifa social, desde que o custeio da mesma seja assegura pelo Poder Público.
"As empresas precisam receber para operar, por isso se cobra a tarifa de ônibus. Então se o nosso custo estiver sendo pago, mesmo que seja por outra fonte, não haverá problema nenhum. O problema é saber se o Estado e o Município podem mesmo fazer isso. Sou empresário e sei que não adianta trabalhar com demagogia. Tem que se ter condições concretas", frisou ele.
O deputado Gilmar Carvalho, que pretende apresentar nos próximos dias o projeto de lei na Assembleia Legislativa, já solicita o apoio dos parlamentares para aprovação da propositura. "O valor do preço da passagem em Aracaju, que é uma das mais caras do país, tornou-se um problema. A tarifa social de Fortaleza poderia ser adotada na capital sergipana para garantir não só o barateamento da passagem, como proporcionar mais mobilidade no trânsito, garantindo um maior acesso ao sistema de transporte", defendeu Gilmar na Assembleia.
Fonte: ClickSergipe
Postado por Meu Transporte às 09:33 0 comentários
Marcadores: Sergipe