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São Paulo: Transporte público no ABC

quinta-feira, 12 de março de 2009


Já está em elaboração o projeto de ligação à rede metropolitana de transporte público de passageiros da parte da região do ABC paulista não servida pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e pelos ônibus da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (Emtu). Os sete prefeitos da região discutiram o assunto com representantes do governo do Estado e com o prefeito da capital, Gilberto Kassab, que concordaram com o projeto, e pretendem apresentá-lo ao governo federal dentro de duas semanas.Trata-se de uma típica questão metropolitana, cuja solução, por isso, deve envolver diferentes instâncias de governo. Mas nem sempre esses problemas têm sido tratados de maneira conjunta pelos administradores públicos. Se tudo der certo, dessa atuação coordenada das prefeituras da região e dos governos estadual e federal - chefiados por membros de diferentes partidos políticos - resultarão benefícios expressivos para a população. Será, por exemplo, reduzido o crescimento das viagens individuais por automóveis, que aumentam mais depressa do que as viagens por transportes coletivos e já representam um terço dos deslocamentos na região metropolitana de São Paulo.

Há muitas décadas, a Linha D da CPTM - trecho da antiga Estrada de Ferro Santos-Jundiaí, entre as Estações Luz e Rio Grande da Serra - atende parcialmente a região do ABC. O corredor metropolitano São Mateus-Jabaquara, cuja operação é controlada pela Emtu, com uma frota de mais de 200 veículos, que circulam em faixa exclusiva, atende parte dos municípios de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá, além da capital. Mas muitos moradores do ABC não têm acesso a essas linhas e dependem de ônibus ou de condução própria para chegar à capital.
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Em SP, Aumento de até 35,7% em integração e bilhete mensal afeta 23 milhões de passageiros

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Os reajustes de até 35,7% no Bilhete Único Mensal e nas integrações entre ônibus municipais e o sistema de trens e Metrô, anunciados pelo prefeito de São Paulo, João Doria, e o governador paulista, Geraldo Alckmin, ambos do PSDB, vão atingir cerca de 23 milhões de passageiros por mês na capital paulista. Segundo dados da São Paulo Transporte (SPTrans), que administra o sistema municipal de ônibus, em 2016, a média mensal de usuários que pagaram tarifas integradas (comum ou mensal) foi 13,1 milhões. Os outros 10 milhões usam o bilhete mensal comum, vale-transporte ou estudante todo mês.

O sistema municipal de ônibus recebe, em média, 120 milhões de passageiros pagantes por mês. Outros 69,6 milhões são estudantes, deficientes físicos, idosos ou profissionais com direito à gratuidade. O sistema contabiliza ainda 60,7 milhões de integrações entre ônibus, que não proporcionam receita. Segundo dados da SPTrans, a receita tarifária atualmente está em R$ 5,3 bilhões anuais. O restante que falta para manter o sistema – cerca de R$ 2 bilhões – é investido pela prefeitura na forma de subsídios.

O reajuste das integrações foi a “solução” do prefeito e do governador para manter congelada a tarifa básica em R$ 3,80. O Bilhete Único Mensal, criado pela gestão do ex-prefeito Fernando Haddad (PT) com objetivo de baratear o deslocamento de quem realizava mais de 38 viagens por mês, vai passar de R$ 140 para R$ 190. Um aumento de 35,7%, que deixa o modal inútil para quem fizer menos de 51 viagens por mês.

Já o modelo mensal para integração entre ônibus e o sistema de trens e Metrô vai subir de R$ 230 para R$ 300 – reajuste de 30,4%. A inflação acumulada desde o lançamento do bilhete, em janeiro de 2015, foi de 26,6%.

A integração entre os ônibus e sistema metroferroviário será reajustada dos atuais R$ 5,92 para R$ 6,80, a partir da próxima segunda-feira (8). Um aumento de 14,8%, bem acima dos 6,4% da inflação projetada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Os usuários do Bilhete Diário – que permite integrações ilimitadas durante 24 horas – vão pagar R$ 15, ante os atuais R$ 10 (50%). E o modelo integrado vai de R$ 16 para R$ 20 (33%). Além destes, também serão atingidos pelas medidas os usuários do bilhete Madrugador e Da Hora, exclusivos do Metrô e dos trens.

O corte de gratuidade para idosos com idades entre 60 e 65 anos, que não estejam aposentados, também vai impactar uma parcela dos usuários do sistema, mas ainda não foi divulgado o número de benefícios que serão cancelados. Durante a gestão Haddad, o benefício obrigatório para maiores de 65 anos foi estendido para pessoas a partir de 60 anos.

Protestos
O Movimento Passe Livre (MPL) está organizando uma manifestação para o dia 12, contra o reajuste da tarifa de integrações e do bilhete mensal proposto por Alckmin e Doria. “Não é nenhuma surpresa que eles tenham prometido o congelamento das tarifas em 2017 e agora anunciem o aumento: o compromisso desses senhores não é com a população, e sim com aqueles que financiam suas campanhas e sustentam suas máfias e cartéis. Dissimulados e covardes, Alckmin e Doria aumentam a tarifa pelas bordas, tirando cada vez mais dinheiro da população que precisa se deslocar pela cidade”, diz a convocatória do ato, nas redes sociais.

Além da capital paulista, o Passe Livre está organizando manifestações contra o aumento das passagens em Carapicuíba, Guarulhos, Santo André, Barueri, Osasco e Mauá, todas na Região Metropolitana de São Paulo.

Imprensa amiga
Apesar da evidente manobra do Doria e Alckmin para disfarçar o reajuste, as manchetes da imprensa comercial enfatizaram apenas o congelamento da passagem de ônibus, Metrô e trem em R$ 3,80 para 2017, anunciado na última sexta-feira (30). As manchetes deixaram de lado o aumento de mais que o dobro da inflação na integração entre os ônibus e o sistema de Metrô e trens. Também passou despercebido o aumento de 35,7% do bilhete mensal.

“Essa é a tática do que 'é bom a gente mostra, o que é ruim a gente esconde'. Um clássico da política brasileira”, avalia o cientista político Pedro Fassoni, referindo-se a uma frase infeliz do ex-ministro da Fazenda. Em setembro de 1994, o então ministro foi flagrado em conversa de bastidor com o jornalista Carlos Monforte, instantes antes de entrar ao vivo no Jornal da Globo. Na ocasião, Ricupero confidenciou ao jornalista: “Eu não tenho escrúpulos. O que é bom a gente fatura; o que é ruim, esconde”.

O dia seguinte à posse de Doria também foi de alarde para a operação Cidade Linda, anunciado pelo prefeito e que nesta segunda-feira (2) teve como Palco a Praça 14 Bis, no bairro da Bela Vista, região central. A imagem oferecida à mídia comercial foi de Doria vestido de gari e de vassoura nas mãos, acompanhado de seus secretários “limpando” a praça.

“A praça foi inclusive limpa na véspera. Ele se vestiu de gari pra limpar um local que já estava limpo, pura estratégia de marketing”, diz Fassoni, que comparou a atitude à de Jânio Quadros e sua “vassourinha” da campanha presidencial de 1960.

Segundo o cientista político, a ação de João Doria visa a disfarçar problemas estruturais da cidade. “Pegar uma vassoura é muito pouco perto da despoluição dos rios Tietê e Pinheiros. Fazer uma ação de marketing como essa não elimina o fato de que São Paulo tem um problema de poluição atmosférica, com milhões de veículos circulando nas ruas todos os dias. O que ele mostra de faxina e limpeza de um lado acaba sendo contrastado com a realidade dos fatos.”

Para Fassoni, também professor da Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, o dia de gari do prefeito de São Paulo terá pouco apelo na população mais pobre da cidade e visa a agradar mais a classe média. “Para as pessoas mais pobres causa poucos efeitos, é um público que não assina jornais e revistas. É uma medida que agrada mais ao setor conservador da classe média, que tem essa política higienista de remoção de moradores de rua e limpeza da cidade. Acredito que é esse setor que ele agrada mais. As pessoas mais pobres que usam transporte público, sistema de saúde, creche para os filhos, não estão preocupadas se o prefeito está pegando numa vassoura ou não”, avalia.

Por Luciano Velleda e Rodrigo Gomes
Informações: Rede Brasil Atual
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No Rio, Av. Rio Branco tem novas interdições a partir do dia 15

quinta-feira, 6 de novembro de 2014

As novas interdições na Avenida Rio Branco, Centro do Rio, começarão no dia 15 de novembro. No entanto, segundo o prefeito Eduardo Paes nesta terça-feira (4), a mudança que causará mais impacto no trânsito deve ocorrer no dia 29 deste mês, quando três faixas da Avenida Rio Branco ficarão fechadas no sentido Candelária, entre as avenidas Presidente Vargas e Beira Mar. O trânsito terá sentido único para o Aterro do Flamengo.
Avenida Rio Branco, no Centro, antes das restrições aos automóveis (Foto: Gabriel Barreira/G1)
De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes (SMTR), parte dos ônibus que circulam na via serão desviados para a Avenida Presidente Antônio Carlos e para a Rua Primeiro de Março. Ainda segundo a prefeitura, no sentido oposto, em direção ao Aterro do Flamengo, será interditada a faixa central, que atualmente é utilizada por taxis, e as duas faixas reservadas à circulação dos ônibus serão mantidas.

Com essa mudança, a Rio Branco passará a funcionar exclusivamente para ônibus, com duas faixas em direção ao Aterro do Flamengo. Próximo aos cruzamentos, segundo nota da Prefeitura do Rio, haverá mais uma faixa com o intuito de garantir o contorno dos motoristas para a entrada na Rio Branco.

Mudanças do dia 15
Ainda segundo Eduardo Paes, as mudanças no trânsito do Centro foram adiadas do próximo sábado (8) para uma semana depois, no dia 15 de novembro. O adiamento ocorreu, segundo Paes, por conta da realização do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) na cidade.

De acordo com a SMTR, o trecho interditado na Rio Branco, entre Presidente Vargas e Visconde de Inhaúma, manterá livre para os veículos três faixas de rolamento, em dinâmica similiar ao padrão de interdições do último dia 10, quando as interdições ocorreram entre as Rua Visconde de Inhaúma e a Praça Mauá. 

Segundo a Prefeitura, nesta área não há pontos de ônibus, finais ou intermediários. O sentido viário da Avenida Rio Branco não será alterado, operando na direção da Praça Mauá.

Reordenamento de ônibus
O plano de reordenamento de intinerários das linhas de ônibus entram em operação também entram em operação no sábado (15). Ao todo, segundo a secretaria, 62 linhas intermunicipais e 27 municipais serão divididas em pontos finais na Avenida Presidente Vargas, na Rua Acre e na Rua Camerino. Na mesma ocasião, linhas que param atualmente na Avenida Rio Branco, entre a Avenida Presidente Vargas e a Rua Visconde de Inhaúma, terão ponto final transferido para a Visconde de Inhaúma, entre as ruas Candelária e da Quitanda.

Fechamento de terminal
Ainda segundo a SMTR, o terminal da Misericórdia, que fica perto da Praça Quinze, será fechado no dia 23 de novembro para as obras de revitalização da Zona Portuária. Vinte e sete linhas que param no local serão deslocadas para três pontos: Avenida Churchill (10 linhas); Rua Santa Luzia e Praça Marechal Âncora (duas linhas).

Obras do VLT
Os fechamentos programados serão feitos para as obras do Porto Maravilha e também para a implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), que terá 28 km de extensão e ligará a Rodoviária Novo Rio ao Aeroporto Santos Dumont, no Centro. O novo meio de transporte terá integração entre metrô, trem, barcas e aeroporto.

O prefeito Eduardo Paes disse que os impactos não serão fáceis para o deslocamento dos motoristas e fez um apelo para a população. "São obras definitivas para ter uma mobilidade digna em 2016. Essas mudanças vão exigir compreensão. É essencial se utilizar de transporte público", disse.

De acordo com o cronograma, o primeiro veículo chegará ao Rio em junho de 2015. A conclusão das obras, no entanto, está prevista para ocorrer no segundo semestre e as operações devem ser iniciadas nos primeiros seis meses de 2016.

O VLT deve conectar outros modais por meio de seis linhas e 42 estações. A secretaria informou que por meio do novo transporte, os passageiros poderão fazer conexão com outras modalidades de transporte nas interligações com a Rodoviária Novo Rio, Central do Brasil, (trens e metrô), barcas, o Aeroporto Santos Dumont, além de BRT's, linhas de ônibus convencionais e o Teleférico do Morro da Providência.

A prefeitura informou que cada veículo do VLT transportará 420 passageiros e que, com todas as linhas em operação, o sistema transportará até 285 mil passageiros por dia.

Por Guilherme Brito
Do G1 Rio

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Tarifa de ônibus vai custar R$ 2,90 em Mauá

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

A partir da 0h deste domingo (07/08), a tarifa dos ônibus municipais ficará mais cara em Mauá. O valor da passagem passará dos atuais R$ 2,50 para R$ 2,90 (reajuste de 8,6%). Ao contrário dos demais municípios do ABCD, que reajustaram as tarifas no início deste ano, Mauá não faz a majoração desde dezembro de 2008.

O edital de licitação das empresas que operam o sistema de ônibus permite que o reajuste seja feito apenas um ano após a concessão. Como a Prefeitura havia licitado uma nova concessão em 2009, havia entraves jurídicos que impediam o aumento conjunto de Mauá com o restante das cidades da Região.

De acordo com o secretario de Mobilidade Urbana, Renato Moreira, a medida é inevitável tendo em vista todos os gastos das empresas que subiram nos últimos anos. “O que pesa mais nessa conta são os reajustes de combustível, como óleo diesel, mas há também aumento da folha de pagamento dos motoristas, cobradores, entre outros.”

Moreira afirmou ainda que é preciso discutir com o governo federal a desoneração de impostos para o setor de transporte público, o que poderia baratear as tarifas. “Vemos redução do IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) para os carros nacionais, para o setor privado, mas para facilitar o transporte público isso ainda não acontece”, acrescentou. 


Fonte: Jornal ABCD Maior

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São Paulo ganhou 12,3 km de ciclovias em seis trechos neste sábado

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

A Prefeitura de São Paulo inaugurou seis novos trechos de ciclovias na cidade neste sábado (13). São 12,3 quilômetros de vias destinadas exclusivamente ao tráfego de bicicletas.

O maior percurso, de 4,2 km, passa pelos bairros de Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis. Além desse, a Avenida Doutor Assis Ribeiro, as regiões de Pinheiros, Bom Retiro e Pari, e a Alameda Nothman também ganharam ciclovias.

No total, a atual gestão já entregou 70,6 km de ciclovias. Antes disso, a cidade tinha 63 km. A meta da Prefeitura é de completar 400 km até o final de 2015. Confira abaixo o detalhamento dos seis trechos inaugurados neste sábado:

Pinheiros
Com 1,3 km de extensão, vai liar Ciclovia Faria Lima até a ciclopassarela construída sobre a Marginal do Rio Pinheiros, passando pelo Parque do Povo e pela Estação Cidade Jardim da CPTM. A ciclovia passara pela Rua Professor Artur Ramos, pela Avenida Cidade Jardim e pela Praça Nicolau David.

Pari/Canindé
A nova ciclovia de 3,3 km vai percorrer vias da região até a Estação Armênia do Metrô. A ciclovia fará, futuramente, a integração com a Ciclovia do Bom Retiro, chegando às regiões do Centro, Barra Funda e Santa Cecília, entre outras. A ciclovia vai passar pelas ruas Pedro Vicente, das Olarias, Araguaia, Rio Bonito, Hannemann, Canindé e Araguaia.

Perdizes, Santa Cecília e Higienópolis
Com 4,2 km, vai interligar-se à rede cicloviária do Centro Histórico pelas ruas Barra Funda e Amaral Gurgel. A ciclovia vai conectar-se, também, com o espaço compartilhado entre ciclistas e pedestres da Avenida Sumaré, além de fazer ligação com o Parque da Água Branca e o Terminal de Ônibus Amaral Gurgel. O trecho vai entre as ruas Dr. Cândido Espinheira, Dr. Frederico Abranches, Albuquerque Lins, João Ramalho, Ministro Godói e Amaral Gurgel, e Alameda Barros.

Centro 
Com 1,6 km, o trecho integra-se ao circuito do Centro pela Rua Mauá e, futuramente, fará integração com a Ciclovia Pari/Canindé que também será inaugurada neste sábado. A ciclovia passa pelo Viaduto General Couto de Magalhães, e pelas ruas Prates e Rodolfo Miranda.

Alameda Nothman
A via receberá mais 200 metros de ciclovia bidirecional no bordo da pista, no trecho entre a Al. Cleveland e a Rua Anhaia. O percurso vai conectar a rede cicloviária do Centro Histórico com ciclovias implantadas nas regiões do Bom Retiro e da Barra Funda.

Av. Dr. Assis Ribeiro
A via da Zona Leste vai receber mais 1,7 km de ciclovia entre a Av. Paranaguá e a Rua Cisper (passarela de acesso à USP Leste). O traçado dá continuidade à ciclovia de 2,1 km aberta em 16 de agosto na Assis Ribeiro, entre a Rua Rio Soturno e a Av. Paranaguá. O novo percurso será proporciona conexão com a USP Leste e a Estação Comendador Ermelino Matarazzo da CPTM.

Entenda as novas ciclovias de SP
A construção de 400 km de ciclovias é uma das 123 metas de gestão de Fernando Haddad, que se elegeu com a promessa de privilegiar o transporte público.

Considerando que São Paulo tem 17,2 mil km de vias pavimentadas, o total representa espaço exclusivo para ciclistas em 2,3% do total de ruas e avenidas da cidade. Segundo estimativas, o custo total das obras é de R$ 80 milhões. Parte dos recursos devem ser disponibilizados pelo Fundo Municipal do Meio Ambiente (Fema).

De acordo com a Prefeitura, o cumprimento da meta deixará São Paulo com total de ciclovias próximo do que há em outras cidades do mundo. O levantamento da administração municipal aponta que Berlim lidera o ranking com 750 quilômetros. Além dos 400 km do novo plano, há previsão de inauguração de 150 quilômetros de ciclovias que devem ser implantadas junto aos futuros corredores de ônibus, além de outros 63 km já existentes até 2013.

A instalação de ciclovias é uma das estratégias apontadas por especialistas em trânsito para oferecer outras opções para o transporte na cidade. Neste ano, São Paulo atingiu novo recorde de congestionamento, com 344 km de vias congestionadas em 23 de maio.

Além disso, a construção de ciclovias é uma demanda de diversos setores, incluindo cicloativistas que se articulam na cidade em associações e promoveram ao longo de anos intervenções e protestos por mais respeito às bicicletas no trânsito. O número de ciclistas mortos em acidentes de trânsito caiu entre 2005 e 2013, período disponível no levantamento da CET. Em 2005, foram 93 casos. Em 2013, o total de mortes foi de 35.

Informações: G1 São Paulo

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Estado define licitações de trem Campinas-SP-Santos

domingo, 21 de abril de 2013

O governo do Estado anunciou ontem que abrirá licitação em outubro para escolher o projeto do Trem Intercidades que será implantado em sistema de parceria público-privada (PPP). Serão dois corredores, com 430 quilômetros de extensão, um deles cortando a Região Metropolitana de Campinas (RMC) e chegando a Santos. Segundo o vice-governador Guilherme Afif Domingos, que preside o Comitê Gestor de PPP, o trem poderá atingir 160 quilômetros por hora, com previsão de começar a circular em 2016.
Trem de passageiros em Jundiaí, onde há uma ligação até a Capital: sistema intercidades prevê transporte ferroviário em Campinas - Foto: Edu Fortes/AAN
O montante a ser investido é de R$ 18 bilhões, no esquema PPPs, sendo cerca de R$ 4 bilhões do governo do Estado. Treze grupos empresariais estão interessados na implantação de uma rede integrada de duas linhas ferroviárias passando pelas cidades de Santos, Mauá, São Caetano, Santo André, Jundiaí, Campinas, Americana, São José dos Campos, Taubaté e Sorocaba. 

Os corredores se conectarão a uma estação central em São Paulo. Esses grupos apresentaram, em fevereiro, manifestação de interesse privado para desenvolver estudos dentro da PPP.

“A expectativa é fechar a concorrência pública em outubro, para começarmos as obras no ano que vem”, disse Guilherme Afif. Segundo ele, os R$ 4 bilhões provenientes dos cofres do governo paulista já estão previstos no Orçamento.

O banco de investimentos BTG-Pactual e a Estação da Luz Participações (EDLP) formaram um consórcio para realizar estudos de viabilidade de um sistema de trens intercidades, composto por dois corredores de passageiros. Estimado em R$ 18 bilhões, é o maior empreendimento privado em estudo no País.

O aval para o início dos estudos foi dado no ano passado pelo Conselho Gestor de PPPs do Estado de São Paulo, que aprovou a Manifestação de Interesse Privado (MIP), apresentada pelo consórcio.

A MIP é mecanismo já adotado pela União e previsto em regiões como Minas Gerais, Bahia e Goiás. Por ela, a iniciativa privada pode trabalhar na estruturação de projetos de infraestrutura, em suas modelagens, englobando, além do desenvolvimento do projeto, a apresentação de estudos técnicos, econômico-financeiros, jurídicos e outros documentos próprios à licitação. Regulamentada no ano passado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), a MIP permite que não apenas o governo, mas especialmente a iniciativa privada proponha novos projetos em infraestrutura no Programa de Parcerias Público-Privadas.

Antes, a iniciativa de montar uma parceria público-privada cabia ao Estado, que identificava as áreas necessitadas, fazia os projetos e abria licitação para contratar as empresas. Com a formalização da MIP, o campo privado é incentivado a montar seus próprios projetos e apresentá-los ao governo. Caso o poder público estadual considere o projeto válido, preparará licitação a fim de contratar a companhia.

Segundo Afif, a ideia é voltar a estimular o transporte de passageiros sobre trilhos e criar uma alternativa para concorrer com os automóveis, que estão superlotando as rodovias estaduais. “É uma região (as cidades interligadas pelo projeto) muito importante, onde está 25% do PIB do País.” O vice-governador afirmou ainda que a estimativa é que as tarifas cheguem a, no máximo, R$ 15,00 por trecho. “Muito vantajoso se considerarmos a questão do custo do pedágio, gasolina, etc.”

Afif destacou também que o Trem Intercidades não compete com o Trem de Alta Velocidade do governo federal, até porque os dois projetos devem se interligar: “O TAV concorre com o avião, que é um meio para distâncias maiores”. Quintella também reforça a tese, afirmando que o projeto foi concebido com o objetivo de se associar ao TAV. “A ideia é agregar e gerar valor para os dois lados.”

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Transporte entre Sorocaba e Votorantim pode ganhar Corredor de Ônibus

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Sorocaba - Na última semana, foi dado o primeiro passo para a integração do sistema de transporte público entre as cidades de Sorocaba e Votorantim.

Reuniram-se prefeito e vice-prefeito de Sorocaba, de Votorantim e secretários municipais, além do presidente da Urbes. Tal reunião entre os prefeitos de Sorocaba e de Votorantim vem em tempo, pois é mais que necessária a convergência e a aliança entre as duas cidades em questões de relevância social.

As cidades de Sorocaba e de Votorantim há mais de uma década conurbam-se e cada vez mais são interdependentes, principalmente na região dos altos do Campolim onde o fluxo de pessoas e veículos entre as duas cidades aumenta a cada ano.

O crescimento do bairro Campolim e a construção do Shopping Iguatemi bem como a ampliação do Esplanada Shopping, do Panorâmico Shopping, do aumento de estabelecimentos comerciais dentro do Mercadão do Campolim, do condomínio Alphaville Nova Esplanada e a conclusão, entre os anos de 2010 e 2012, de mais de 20 edifícios somente nos altos do Campolim deverão, no mínimo, triplicar o fluxo de veículos e pessoas nesta região limítrofe entre as duas cidades.

Recentemente, o prefeito Vitor Lippi protocolou à CCR-Via Oeste a implantação de um segundo viaduto sobre a Rod. Raposo Tavares para ligar as ruas João Wagner Wey e Augusto Lipel. Essa via será necessária e praticamente obrigatória para consolidar o sucesso tanto do futuro Shopping Iguatemi quanto do Mercadão Campolim.

O sistema de integração de transportes da capital, através do corredor de 33 km da EMTU, que liga dois bairros extremos de São Paulo (São Mateus, na Zona Leste, e Jabaquara na Zona Sul), atravessando as cidades de Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema, cuja aprovação da população paulistana chega a 80%, pode ser copiado e implantado entre as cidades de Votorantim e Sorocaba, podendo ser estendido às cidades de Salto de Pirapora e Araçoiaba da Serra. Todas essas cidades possuem "ilhas" que obrigam seus cidadãos a passarem por Sorocaba. Mesmo que o destino final não seja Sorocaba.O sistema acima, se aplicado entre Sorocaba e Votorantim, permitirá que os valores das passagens de ônibus não precisem ser diferenciados no transporte de passageiros de uma cidade para outra.

Na região do chamado "baixo Campolim", especificamente na Av. Antônio Carlos Cômitre, existe um "bolsão", entre os edifícios Crystal e Campolim Office, usado apenas como estacionamento que, juntamente com a via pública, ocupam área de aproximadamente 10 mil m2 cujo local é perfeitamente viável para a realização de um projeto que englobe estacionamentos para veículos, bicicletários, área de transferência de ônibus inter-bairros e terminal de integração metropolitano, além do corredor da via e corredor de ônibus, permitindo, assim, a integração definitiva entre o centro de Sorocaba, a Zona sul, as regiões Oeste e Leste de Sorocaba, a cidade de Votorantim e demais cidades conurbadas com Sorocaba.

Fonte: Vivacidade

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Em São Paulo, Ainda falta criar muitos corredores de ônibus na Região do ABC

terça-feira, 26 de abril de 2011

Apesar do aumento nos problemas do trânsito na região, as prefeituras pouco fazem para priorizar o transporte coletivo, solução apontada por especialistas como a ideal para melhorar a mobilidade urbana. Com exceção do trólebus, que é de responsabilidade da EMTU (Empresa Metropolitana de Transporte Urbano), as cidades do Grande ABC têm apenas 4,8 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus.

Santo André tem o maior corredor. Com 4,1 quilômetros, a faixa liga o Terminal Vila Luzita à Avenida Santos Dumont. Já Diadema possui três pequenas faixas exclusivas nas avenidas Alda e São José e Rua Graciosa. Juntas, as pistas somam pouco mais de 800 metros. São Bernardo, São Caetano e Ribeirão Pires não têm corredores. Mauá e Rio Grande da Serra não se manifestaram. O número total de faixas exclusivas é baixo se comparado à quantidade diária de
passageiros que utilizam os coletivos - cerca de 600 mil.


Para o professor de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana) e especialista em transportes Creso Peixoto, o poder público deve priorizar o deslocamento em massa. "Mesmo em avenidas com só duas pistas, não é errado colocar faixa exclusiva de ônibus. Precisa tirar o espaço do automóvel e aumentar o do transporte coletivo. Mesmo que isso desagrade os motoristas, no futuro será assim", avaliou.


O diretor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários do Grande ABC, Marcos Antônio Aleixo, concorda com a necessidade da criação dos espaços exclusivos. "Isso incentivaria o uso do transporte público e tiraria carros das ruas. Sempre reivindicamos isso em nossas campanhas."

PROJETOS

Apenas São Bernardo e São Caetano manifestaram intenção de criar corredores. Em São Bernardo, a Prefeitura disse ter projeto para construção de 11 faixas exclusivas. Já São Caetano informou que está elaborando o Plano Diretor de Mobilidade Urbana e que o assunto faz parte da discussão.

São Paulo aumenta número de pistas para coletivos

Para dar mais fluidez ao trânsito da Zona Sul, a prefeitura de São Paulo abriu ontem faixa exclusiva para ônibus na Rua Domingos de Morais, na Vila Mariana. Os carros de passeio ficarão proibidos de circular na faixa de rolamento de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h e das 17h às 20h. Passam pelo local 13 linhas de ônibus municipais.

O especialista em transportes Creso Peixoto, professor do curso de Engenharia Civil da FEI (Fundação Educacional Inaciana), avaliou que a criação do corredor se deve à saturação do Metrô. "O Metrô passa por baixo da Domingos de Morais. O fato de o ônibus correr em paralelo ao traçado do Metrô indica sinais de saturação", analisou. O local é atendido pela linha 1-Azul, que liga as estações Jabaquara, na Zona Sul, e Santana, na Norte.

Outras vias da Capital também possuem corredores exclusivos, como as avenidas Nove de Julho, Santo Amaro e Rebouças. Nesses locais, é permitida a passagem de veículos oficiais, ambulâncias, viaturas policiais e de bombeiros e táxis com passageiros a bordo.





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No Rio, governo do estado divulga informações sobre bilhete único. Veja como funcionará:

sábado, 16 de janeiro de 2010


O governo do estado apresentou, nesta sexta-feira, as informações sobre o bilhete único, benefício que vai ser concedido para passageiros em viagens intermunicipais de duas horas, com direito a uma baldeação (que poderá ser de linha municipal). O valor de cada tarifa será de R$ 4,40. A apresentação do projeto foi feita pelo secretário estadual da Casa Civil, Régis Fichtner, e pelo secretário estadual de Transportes, Júlio Lopes. O governo elaborou uma cartilha com esclarecimentos de dúvidas sobre o bilhete único. Veja abaixo:
-A partir de quando entra em operação o bilhete único?
A partir do dia 1º de fevereiro de 2010.

-Qual será o valor da tarifa do bilhete único do Rio?
Independente do valor real da tarifa do meio de transporte escolhido, com o BU a passagem custará R$ 4,40.
-Quais meios de transportes estão incluídos no sistema?
Trem, metrô, barcas, vans legalizadas e ônibus sempre que for feita uma viagem intermunicipal. No caso dos ônibus, todos os ônibus intermunicipais urbanos (convencionais) sem e com ar condicionado aceitarão o bilhete único. Apenas os classificados como tarifa especial, os frescões, não estarão incluídos.
-Quantas vezes por dia o usuário pode utilizar o Bilhete Único?
Por dia, cada pessoa terá direito a usar o bilhete único duas vezes, num total de quatro viagens. O usuário poderá seguir e retornar do trabalho para casa, coberto pelos benefícios do Bilhete Único.
-Como funcionará o sistema?
O sistema será válido para quem utilizar até dois meios de transporte público, sendo pelo menos um deles intermunicipal, dentro do período de duas horas. O tempo de viagem só começará a ser contado após o primeiro contato entre o cartão e o equipamento eletrônico de cobrança – o validador - no primeiro embarque. Após o segundo embarque, o passageiro também passará o cartão do bilhete único no validador, mas não será computado o preço inteiro da viagem. No segundo embarque, não haverá limite de tempo para a duração da viagem.
-Como se dará a integração através do BU?
A integração poderá acontecer de duas maneiras: sendo o primeiro embarque num transporte municipal e depois um intermunicipal ou o contrário, primeiro num transporte intermunicipal seguido de um municipal.
-Qual a área de cobertura do Bilhete Único?
O bilhete único será válido apenas para embarques em meios de transportes públicos na Região Metropolitana, nos seguintes municípios: Belford Roxo, Duque de Caxias, Guapimirim, Itaboraí, Itaguaí, Japeri, Magé, Mangaratiba, Maricá, Mesquita, Nilópolis, Niterói, Nova Iguaçu, Paracambi, Queimados, Rio de Janeiro, São Gonçalo, São João de Meriti, Seropédica e Tanguá. – Quaisquer outros municípios que não estejam nesta lista, não farão a integração do Bilhete Único.
-O BU pode ser usado nos finais de semana ou apenas nos dias úteis?
O bilhete único poderá ser utilizado qualquer dia da semana.
-Qual o valor do cartão?
O usuário não terá custos com o cartão, que, após o cadastro, é fornecido gratuitamente.
-Qual o valor mínimo para a primeira carga no cartão do BU?
A primeira carga terá o valor mínimo de R$ 4,40, que dá direito ao embarque em até dois modais.
-O valor de cada recarga será definido pelo usuário ou haverá uma tabela com preços mínimos e máximos de recarga?
Existem dois casos. O usuário poderá comprar cartões pré-carregados nos valores de R$ 44,00 e R$ 88,00 ou poderá carregar seu cartão com qualquer valor entre R$ 4,40 e R$ 300,00 (pós-carregado).
-Quando o preço da primeira viagem for muito mais cara que a segunda, o valor maior será descontado do saldo do BU?
O valor descontado no cartão do BU será sempre de R$ 4,40, não importando se o preço da primeira ou da segunda viagem for superior a R$ 4,40.
-Os ônibus que fazem o trajeto Baixada – Barra, também vão aceitar o BU pelo valor de R$ 4,40?
Neste caso, por se tratarem de ônibus especiais, com ar-condicionado, o governo ainda está negociando com as empresas da linha uma forma de adaptação do BU para este serviço também.
-O que é preciso para se fazer o cadastramento?
O usuário tem que fornecer nome completo e o número do CPF. O cadastramento é gratuito e o usuário receberá uma senha, que será utilizada em caso de perda do cartão ou de compra de crédito. O cartão não tem custo para o usuário, que deverá carregá-lo posteriormente.
-Como será feito o cadastramento dos beneficiários do Bilhete Único?
O cadastro pode ser feito das seguintes maneiras:
2-Ou nos pontos de cadastramentos que serão instalados a partir do dia 18 de janeiro nos seguintes locais:
- Metrô: estação Estácio
- SuperVia: estação Central do Brasil
- Barcas: Praça XV e Niterói - Terminais de ônibus: Américo Fontenelle – Central do Brasil; Mariano Procópio – Praça Mauá; Campo Grande; Nova Iguaçu; Nilópolis; Menezes Cortes – Castelo; Alcântara – São Gonçalo; Venda das Pedras – Itaboraí; João Goulart - Niterói; Jacinto Caetano – Maricá.
- Poupa Tempo: Carioca – Rua da Ajuda, 5 – subsolo -Baixada – Shopping Grande Rio
-Onde o bilhete poderá ser comprado?
O cartão do Bilhete único poderá ser adquirido em postos de vendas nos seguintes locais:
- nas 13 lojas do RioCard e rede de recarga
- nas Barcas: Estação Praça XV, Estação Araribóia
- terminais de ônibus: Américo Fontenelle – Central do Brasil; Mariano Procópio – Praça Mauá; Campo Grande; Nova Iguaçu; Nilópolis; Menezes Cortes – Castelo; Alcântara – São Gonçalo; Venda das Pedras – Itaboraí; João Goulart - Niterói; Jacinto Caetano – Maricá.
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Vias de SP recebem 15 novas faixas de ônibus nesta segunda-feira

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) inaugurou nesta segunda-feira (30) novos trechos de faixas exclusivas para ônibus em 15 vias da cidade de São Paulo.

Ao todo, a capital paulista recebeu mais 13,9 km de faixas para ônibus. A extensão das faixas atingirá 190,2 km desde o início deste ano. A meta é implantar um total de 220 km de faixas até o fim de 2013.

As avenidas Doutor Arnaldo, Nove de Julho, Cásper Líbero, Sousa Ramos, Nagib Farah Maluf, Professor João Batista Conti, Nazaré, Antônio Marcondes e São Luís, assim como as ruas Doutor João César de Castro, Bom Pastor, Márcio Beck Machado e Maria Paula e os viadutos Nove de Julho e Jacareí foram as vias que receberam as novas faixas.


A ação faz parte da Operação Dá Licença para o Ônibus, que tem como objetivo priorizar a circulação do transporte coletivo na cidade, diminuir o tempo de viagem dos usuários e melhorar os padrões de conforto e segurança do transporte público.

De acordo com o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), trafegar pela faixa exclusiva de ônibus é uma infração leve, que gera perda de três pontos na carteira e multa de R$ 53,20. Veja os trechos que vão receber novas faixas nesta segunda-feira:

Centro
Avenida Doutor Arnaldo
A faixa já existente na via foi estendida por mais 400 metros, entre as ruas Heitor Penteado e Galeno de Almeida. Ela vai funcionar apenas no sentido Centro, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Avenida Nove de Julho
A exclusividade para os coletivos foi implantada em um trecho à direita da via que terá 1,4 km de extensão. Ela funcionará em ambos os sentidos, entre as avenidas Cidade Jardim e São Gabriel. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Avenida Cásper Líbero
A faixa exclusiva fica à esquerda, no trecho entre a Rua Mauá e a Rua Washington Luís, ocupando 300 metros. Ela vai funcionar no sentido Sul, de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h, e aos sábados, das 6h às 14h.

Avenida São Luís, Viadutos 9 de Julho e Jacareí e Rua Maria Paula
As faixas funcionam nos dois sentidos das vias, em trecho conhecido como Rótula do Centro, por um total de 1,1 km. O trecho exclusivo começa na altura da Avenida Ipiranga e segue até a Avenida Brigadeiro Luís Antônio. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 6h às 22h e aos sábados das 6h às 14h.

Zona Sul
Avenida Nazaré e Ruas Antônio Marcondes e Bom Pastor
A faixa para ônibus ocupa 1,4 km do corredor formado pelas três vias no trecho entre as ruas Agostinho Gomes Sacomã e Dona Leopoldina. Ela vai ficar em funcionamento apenas de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h, na direção do Centro.

Rua Doutor João César de Castro
A faixa foi implantada à esquerda, no sentido Terminal Guarapiranga, por 100 metros, ao longo de toda a extensão da via. A faixa vai funcionar de segunda a sexta-feira, das 5h30 às 8h30.

Zona Leste
Avenida Sousa Ramos
O trecho recebe faixa exclusiva para ônibus no sentido bairro. A exclusividade vale entre a Rua Márcio Beck Machado e a Avenida dos Metalúrgicos, de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.

Rua Márcio Beck Machado
A exclusividade para os coletivos fica na direção do bairro. O novo trecho funciona entre a Rua Arroio Triunfo e a Avenida Sousa Ramos. O horário de ativação será de segunda a sexta-feira, das 17h às 20h.

Avenida Nagib Farah Maluf
Na via, foram implantados 2 km de faixa exclusiva à direita entre as avenidas João Batista Conti e José Pinheiro Borges. Os coletivos circularão com exclusividade pelo trecho de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h no sentido Centro e das 17h às 20h em direção ao bairro.

Avenida Professor João Batista Conti
A faixa de ônibus ocupa 1,5 km da via, entre a Avenida Sabbado D’Angelo e a Rua Ana Maria Sirani. A faixa funcionará de segunda a sexta-feira, das 6h às 9h no sentido Centro e das 17h às 20h em direção ao bairro.

Informações: G1 São Paulo
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Linha extra de ônibus vai atender público durante o Natal Criativo em Santos

domingo, 3 de dezembro de 2023

Nos dias de programação do Natal Criativo, evento que a Prefeitura de Santos realiza a partir desta sexta-feira (1º/12), uma linha extra de transporte coletivo municipal vai atender o público que for acompanhar a atração no Centro Histórico.

O ônibus partirá do Terminal do Valongo (plataforma C2) e seguirá por vias da área central até a Praça Mauá, onde fará breve parada, retornando em seguida ao seu ponto de saída. O funcionamento será sempre das 18h às 22h, de 1º a 3, 7 a 10 e de 14 a 23 de dezembro.

Conforme a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Santos), gestora do sistema municipal de transportes, ao desembarcar no terminal, o usuário poderá ingressar na linha extra, sem custo.

No retorno, pagará a tarifa da linha do Natal Criativo (R$ 5,25, mesmo valor do transporte regular) e, ao desembarcar no terminal, poderá acessar uma linha convencional, também sem a necessidade de arcar com outra passagem.

Será possível fazer o embarque e desembarque da linha Natal Criativo ao longo do itinerário da mesma, que será o seguinte: saída pelo portão 4 do terminal, Rua Visconde do Embaré, Rua Alexandre Rodrigues, Av. Visconde de São Leopoldo, Rua Cristiano Otoni, Rua Antônio Prado, Praça Barão do Rio Branco, Rua Augusto Severo, Rua General Câmara e Praça Mauá. Depois: Rua General Câmara, Praça Rui Barbosa, Av. Visconde de São Leopoldo, Praça dos Andradas, Av. Visconde de São Leopoldo, Rua São Bento, Av. Getúlio Vargas e Terminal Valongo.

O Natal Criativo é uma realização é da Secretaria Municipal de Empreendedorismo, Economia Criativa e Turismo (Seectur), com apoio das empresas Fort e Peralta.

Informações: Prefeitura de Santos

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Governo de SP planeja retorno da Linha 10 até a estação Luz

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Um ano depois, o Estado planeja o retorno da Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) para a Estação Luz, no Centro da Capital. Desde o fim de 2011, as viagens passaram a ser feitas somente até o Brás, mas a confirmação da mudança só foi anunciada em janeiro de 2012. Cerca de 400 mil pessoas utilizam diariamente a ferrovia, que vai até Rio Grande da Serra.
Foto: cptmemfoco.blogspot.com
A medida está sendo cogitada em virtude do atraso no início das obras do Expresso ABC, trem paralelo à Linha 10 que ligará Mauá ao Centro da Capital, com menos paradas. Como as obras ainda nem começaram - a promessa era de que o sistema estivesse em operação em 2014 -, seria uma forma de compensar os usuários pelo transtorno, que hoje são obrigados a descer no Brás.
A informação foi dada pelo secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, em entrevista exclusiva ao Diário.

Para que a Luz volte a atender o itinerário, também será preciso modificar o mapa do Expresso Leste, que vai do Centro ao bairro Guaianazes, na Zona Leste de São Paulo. Isso porque uma das justificações apresentadas no ano passado para deixar o Brás como ponto final da Linha 10 foi a falta de espaço e o excesso de passageiros na Luz. Uma das possibilidades é levar o Expresso Leste até a Barra Funda, na Zona Oeste. "Estamos colocando equipamentos de via entre a Luz e a Barra Funda para que isso seja possível", explica o secretário.

Fernandes salienta que a revisão dos itinerários depende também da chegada dos novos trens à CPTM. A companhia realiza licitação para compra de 65 composições, todas com oito vagões. Depois que o contrato for assinado, a empresa vencedora terá 18 meses para fornecer os trens, de forma gradativa.

EXPRESSO ABC - Em novembro, o Estado recebeu MIP (Manifestação de Interesse Público) de duas empresas para a construção de quatro trens regionais, sendo um de São Paulo para a Baixada, passando por São Caetano, Santo André e Mauá. "Isso faria com que o Expresso ABC se transformasse em parte do Expresso da Baixada. Nós achamos a proposta bastante interessante e colocamos como contrapartida dentro deste projeto de PPP (Parceria Público-Privada) aqueles recursos que são para cobrir os custos desta obra e do Expresso Jundiaí", comenta o secretário.

Fernandes garante, no entanto, que o Expresso ABC sairá do papel mesmo que a PPP não seja feita. "Se ninguém apresentar proposta, o que nos garante a continuidade é o fato de os expressos ABC e Jundiaí serem independentes. Ambos têm previsão orçamentária."

Atualmente, o Estado encontra dificuldade nas negociações com a União, já que algumas áreas necessárias para a futura linha pertencem ao governo federal e precisam ser trocadas.

Trem fará viagem a Santos em 35 minutos
A estimativa é de que o trem regional de São Paulo à Baixada Santista, que passará pelo Grande ABC, faça viagem a Santos em período entre 35 a 45 minutos. O secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, explica que o tempo do trajeto irá variar de acordo com a tecnologia utilizada no trecho de serra. "Depende se vai ser mais veloz, menos veloz, se vai ser cremalheira ou freio magnético", comenta.

Seja qual for o método utilizado, a expectativa é de que o trem regional para Santos seja o mais rápido entre todas as quatro ferrovias previstas pelo Estado. Além desse, são planejados trajetos para Campinas - passando por Jundiaí -, Sorocaba e São José dos Campos.

Fernandes informa que, pela proposta apresentada em novembro pelo banco BTG Pactual e pela empresa Estação da Luz Participações, o investimento aproximado para a construção dos quatro trens regionais será de R$ 18,5 bilhões. A contrapartida exigida é de 30% do valor total - o equivalente a cerca de R$ 6 bilhões. "Este valor é mais ou menos o que tínhamos previsto de alocação para os expressos ABC e Jundiaí", diz o secretário. Ambas ferrovias, promete o titular da Pasta, serão feitas independentemente da concretização da PPP (Parceria Público-Privada).

O governo estadual apresentou a proposta ao mercado internacional em evento realizado no fim de janeiro em Londres, na Inglaterra. O secretário afirma que os trens regionais atraíram o interesse de investidores chineses, que vêm ao Brasil em março para obter mais detalhes do projeto.

Os interessados em desenvolver estudos para a construção das ferrovias têm de apresentar os dados técnicos até julho. Devem ser analisadas informações como aspectos técnicos de traçado, tecnologia utilizada e desapropriações necessárias. Depois, as propostas passarão pelo crivo do Conselho Gestor de Parcerias Público-Privadas, que escolherá o modelo adequado em até quatro meses.

Trajeto até a Baixada terá cobrança por trecho percorrido
Para evitar cobrança indevida de tarifas, o trem regional até a Baixada Santista - que passará pelo Grande ABC - terá valores divididos conforme o trecho percorrido. Por exemplo, a viagem entre os dois extremos, de São Paulo a Santos, terá o preço máximo. Se o passageiro desembarcar em Santo André, o bilhete será mais barato. Ainda será definido o método para segmentar a tarifação. "Na Europa, você está sentado e o funcionário vai passando com a maquininha para verificar se o seu tíquete é correspondente à distância percorrida", exemplifica o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes.

Também não foi definido o valor da tarifa cheia entre São Paulo e Santos. Segundo Fernandes, o preço será baseado nas passagens rodoviárias - em torno de R$ 20.

Se os trâmites legais correrem de acordo com a proposta feita ao Estado, as obras no trecho do Grande ABC, com 25,4 quilômetros, começarão já em 2014, com previsão de entrega para 2016. No mesmo ano, será iniciada a extensão de 50 quilômetros da ferrovia até Santos, que deve ficar pronta em 2019. A previsão é de que toda a malha seja concluída em 2020. O segmento dos trilhos na região tem demanda inicial estimada de 330 mil passageiros ao dia.

Por Fábio Munhoz 
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