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Conheça o maior bicicletário da América Latina

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

A mais nova aquisição do bicicletário erguido ao lado da estação de trem de Mauá, município da região metropolitana de São Paulo, é um brechó. A pequena loja, montada nos fundos daquele que é considerado o maior estacionamento de bicicletas da América, com capacidade para pelo menos 2 mil magrelas, disponibiliza aos associados pedais, quadros, guidões e todo tipo de peças usadas. O cantinho, que ostenta um delicado gradil forjado com catracas, correias e pedivelas, tem um significado especial para a mantenedora do local, a Associação dos Condutores de Bicicletas de Mauá (Ascobike). Responsável por uma população mensal flutuante de 1200 a 1700 ciclistas, a maioria deles trabalhadores e estudantes que usam a bicicleta como alternativa de transporte para se deslocar de casa até o trem, a entidade precisa garantir que todos tenham seu veículo em condições de uso, sempre. "Servimos gente muito humilde, normalmente da periferia aqui de Mauá, que compromete a parte do salário que iria para a condução de ônibus em outras coisas, como pão e leite para os filhos. Por isso não podemos deixar ninguém sem bicicleta para voltar pra casa", explica o ferroviário e assistente social Adílson Alcântara da Silva, de 51 anos, idealizador do projeto. Além do brechó, o bicicletário dispõe de uma oficina mecânica com preços abaixo dos praticados pelo mercado, um compressor de ar para calibrar os pneus, banheiros masculino e feminino com espelho, um kit para engraxar sapatos, um bebedouro, café quente a toda hora e um televisor. "Temos também 12 bicicletas para empréstimo." Os associados da Ascobike pagam 15 reais por mês para ter acesso ao bicicletário. Quem não é mensalista desembolsa 1 real avulso para deixar a bike ali por um dia.

Uma década
A associação completou dez anos de existência em maio deste ano e só surgiu por causa da dedicação de Adílson. Paranaense de Apucarana, o ferroviário veio criança para São Paulo, com a mãe e dois irmãos menores. Conta que teve uma vida difícil. Por falta de condições, foi entregue ao Juizado de Menores e viveu internado em instituições como a Fundação Estadual do Bem-Estar do Menor (Febem) até os 18 anos. Já adulto, fez bicos em padarias, pequenas fábricas e construções. E foi trabalhando como assistente de pedreiro que soube por um maquinista de um concurso da então Rede Ferroviária Federal. O ano era 1978. Com a 6ª série do Ensino Fundamental, inscreveu-se, fez o teste em duas fases e conquistou a vaga de bilheteiro: estava empregado com carteira assinada. Mas continuou trabalhando por conta. "Com os primeiros salários que recebi, montei duas bicicletarias. Naquela época, consertávamos bicicletas, de verdade. Hoje os meninos só trocam peças", brinca Adílson.

A paixão pela magrela acompanhou o ferroviário durante toda a carreira, como bilheteiro, encarregado, chefe de estação e supervisor. Adepto dos pedais como meio de transporte, ele sempre se incomodou com as bicicletas penduradas nos arredores das estações. "O pior é que eu podia colocar minha bike dentro da estação, mas os passageiros não. E, quando as bicicletas não eram roubadas ou depenadas, eu, como chefe de estação, era obrigado a apreendê-las quando estivessem obstruindo a passagem, uma tortura", lembra. Quando Adílson chegou a Mauá, em 1998, as coisas começaram a mudar. E, de tanto que insistiu, conseguiu, enfim, em 2001, montar a Ascobike em um terreno cedido pela Companhia de Trens Metropolitanos de São Paulo (CPTM).

Transporte rápido
O movimento no bicicletário não para. A Ascobike funciona 24 horas. Os primeiros associados chegam ainda de madrugada e o pico da manhã começa às 5 horas e segue intenso até pelo menos as 7. Uma fila de gente em pé ao lado da bicicleta se forma no calçadão em frente à entrada da entidade para retirada do bilhete de acesso ao local. Os funcionários da associação, todos do Programa Primeiro Emprego, que insere jovens no mercado de trabalho, checam o cadastro de cada um no computador antes de imprimir o tíquete. Os ciclistas penduram suas bicicletas nos ganchos do estacionamento e, depois de tomar um café, quase sempre apressados, caminham para a estação de trem. À tarde, o corre-corre é no sentido contrário. Levas de passageiros do trem chegam para retirar suas bikes a cada comboio que para na estação e o entra e sai é incessante.

Em Mauá, a grande vantagem da bicicleta, além da redução dos gastos com condução e dos benefícios para a saúde, é a economia de tempo para voltar para casa. Quem depende do ônibus, principalmente durante o rush, depois das 5 da tarde, horário em que as filas estão enormes, chega a esperar mais de meia hora entre a liberação de embarque e a partida do "busão". Como ali o percurso dos ciclistas dificilmente ultrapassa 6 quilômetros, pedalar é mais rápido que pegar qualquer outro transporte público. Que o diga o encanador Gildácio Santos Dias, de 37 anos. Ele trabalha na construção de um prédio na cidade de São Paulo e usa o trem durante a semana. "Levo pouco mais de 15 minutos de bicicleta da estação até em casa, é bem rápido. De ônibus, ia demorar mais", garante.

Varal de duas rodas
O sistema de ganchos para pendurar as bicicletas, hoje replicado em todos os bicicletários da CPTM, nasceu em Mauá. "Saiu da minha cabeça", orgulha-se Adílson. A solução é simples e engenhosa. Um varal de ferro de cerca de 3 metros permite a acomodação de 20 bicicletas suspensas pela roda, dez de cada lado. O segredo está na disposição dos ganchos, que apresentam alturas intercaladas, o que lhes permite ficar a apenas 30 centímetros distantes uns dos outros. Esse desenho faz com que os guidões das bicicletas ladeadas se encaixem sem atritos. Mas há também vagas horizontais, para quem tem dificuldade para erguer a própria bicicleta. Erasmo Lima, de 55 anos, usuário desde os primórdios do bicicletário, é um deles. "Tenho problema na coluna e paro minha bicicleta neste suporte aqui do chão", conta ele, apontando para sua vaga numerada. Outra solução, mais recente, é o uso de conduítes, os famosos espaguetes, na ponta dos ganchos, para proteger o aro das bikes.

A ideia dos ganchos acompanhou Adílson desde a época das bicicletarias, mas erguer a Ascobike no fim dos anos 1990 exigiu muito do então supervisor de estação e sindicalista atuante. Ele precisou fazer um empréstimo no banco e passou a pedir todo tipo de ajuda para a comunidade local. Para abrir o dia inteiro, arrumou três sócios, que se revezavam na portaria, um de manhã, outro de tarde e o terceiro à noite. Cada um ficava com 1 real dos 5 que a associação cobrava dos mensalistas. "Nos primeiros dias, tínhamos apenas uma bicicleta. O Toninho [um dos sócios] chegou a guardar a bike na banca de jornal dele." Com o tempo, a demanda aumentou e, em poucas semanas, já eram cerca de 250 bicicletas. De lá para cá, Adílson se formou assistente social, a CPTM injetou recursos no projeto para padronizar e ampliar o lugar e o número de usuários subiu. Hoje, existem mais de 10 mil nomes no cadastro da Ascobike, embora o número de associados regulares, que têm gancho numerado no bicicletário, seja menor. Adílson contabiliza muitas inadimplências e exige da oficina descontos de pai para filho no remendo de câmaras, na troca de sapatas de freio e na compra de peças novas ou usadas, mas garante que vale a pena, por um motivo muito simples: "Não estamos preocupados com as bicicletas e sim com a pessoa sentada no selim".

Reportagem: Giuliano Agmont
Fonte: Vida Simples

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Mauá e Santo André estão agora com linhas de ônibus 24 horas

domingo, 3 de julho de 2011

Passageiros de ônibus moradores dos bairros Itapeva e Zaíra, em Mauá, ganharam opção de transporte coletivo durante a madrugada. A Prefeitura criou as chamadas Linhas Corujão, que irão atender toda a extensão das avenidas Castello Branco e Barão de Mauá. O preço da passagem é R$ 2,50, mesmo valor cobrado nas tarifas convencionais dos coletivos municipais.
Os ônibus das Linhas Corujão farão três partidas durante a madrugada, de hora em hora, da 1h às 3h, em todos os dias da semana. A Prefeitura ainda não tem estimativa de quantos passageiros utilizarão o serviço. No entanto, o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos, acredita que haverá número suficiente de pessoas para que os coletivos saiam com todos os bancos preenchidos. Na avaliação da Prefeitura, o número de usuários tende a ser crescente conforme a população tomar conhecimento sobre o novo serviço.
Uma das linhas, a que chega ao Terminal Itapeva, será operada pela Viação Cidade de Mauá, enquanto a Leblon será a responsável pela linha do Jardim Zaíra.
"O objetivo da criação dessas linhas é captar o residual de demanda de pessoas que precisam utilizar o transporte público durante a madrugada de uma forma geral, como trabalhadores que têm jornada de trabalho estendida", explica o secretário.
Outro tipo de público que as linhas pretendem atender, principalmente nos feriados e fins de semana, são os frequentadores de bares e restaurantes no Centro. Moreira dos Santos avalia que o serviço pode contribuir para reduzir o número de acidentes automobilísticos ocorridos durante a madrugada.
"O pessoal que estiver em um bar no Centro e tomar uma cerveja não precisará pegar o carro ou pagar um táxi para voltar para casa." Na avaliação do secretário, a iniciativa é importante para alertar a população de que "o ônibus é o melhor meio de transporte".

O titular da Pasta explica que os dois bairros foram escolhidos por abrigarem grande concentração de moradores. Após avaliação do funcionamento do serviço, a administração estudará a necessidade de expansão do Corujão para outros bairros do município.
Para garantir a segurança dos passageiros durante a viagem, a Prefeitura diz ter feito contatos com a Polícia Militar e a Guarda Civil Municipal, de modo que as corporações tenham conhecimento da novidade.

Sto.André também tem itinerários noturnos

Além de Mauá, Santo André já disponibiliza ônibus durante as madrugadas. No município, cinco itinerários funcionam após o encerramento das atividades dos trajetos convencionais, por volta da 1h.
As linhas que fazem esse serviço são a I-02 (Cidade São Jorge/Jardim Ana Maria), I-04 (Jardim Las Vegas/Parque Capuava), T-15 (Hospital Mário Covas/Estação de Santo André), T-29 (Vila Suíça/Estação de Santo André - Via Condomínio Maracanã) e AL-115 (Represa/Estação de Santo André - Via Clube de Campo). Os ônibus partem de uma em uma hora, da 0h às 4h. Segundo a Prefeitura, aproximadamente 242 pessoas utilizam o serviço diariamente nas cinco linhas.

A Prefeitura de São Bernardo disponibiliza serviço noturno em duas faixas de horário, da 0h à 1h e das 4h às 5h. No primeiro horário, quando funcionam 14 linhas, a demanda diária é de 1.500 pessoas, enquanto no segundo, com 38 linhas, o movimento é de 6.000 passageiros por dia.
Em Diadema, apenas uma linha, a 11EP (Vila Paulina-Terminal Piraporinha) começa a operar antes das demais. A partida é às 3h50, e os ônibus deixam de circular à 0h50.
O serviço noturno não existe em São Caetano. As cidades de Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram se o transporte é realizado durante a madrugada.


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São Paulo: Corredor Metropolitano ABD tornou-se referência nacional e internacional em sistemas de transporte público.

quinta-feira, 13 de agosto de 2009


O Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) tornou-se referência nacional e internacional em sistemas de transporte público de média capacidade. Inaugurado em 1988, liga o bairro de São Mateus, no extremo leste da capital paulista, ao Jabaquara, na zona sul, atravessando quatro municípios do ABCD: Mauá, Santo André, São Bernardo do Campo e Diadema.
Trata-se de um corredor exclusivo para ônibus / trólebus gerenciado pela EMTU/SP, com extensão total de 33 Km. A frota operacional do Corredor ABD é 233 ônibus que transportam diariamente cerca seis milhões de usuários por mês. Da frota total, 78 veículos são trólebus e 34 veículos contam com dispositivos para acessibilidade.As 13 linhas do sistema são operadas pela Concessionária Metra, desde 1997, resultado da primeira concessão do país no setor de transporte público. As atribuições do Estado voltaram-se diretamente para o gerenciamento do sistema, enquanto que a operação, a manutenção e a conservação da infraestrutura e do sistema viário ficaram a cargo da iniciativa privada pelo período de 20 anos.

O Corredor Metropolitano ABD possui oito terminais metropolitanos, gerenciados pela EMTU/SP: São Mateus, São Bernardo do Campo, Santo André (Leste e Oeste), Piraporinha, Diadema, Sônia Maria, Ferrazópolis e Jabaquara.Esses terminais possuem a infraestrutura necessária para facilitar a movimentação dos portadores de deficiência como rampas, corrimãos e escadas rolantes que auxiliam o acesso desses passageiros às áreas interna e externa. Além disso, estão equipados com telefones públicos rebaixados, telefones especiais para surdos-mudos e banheiros adaptados.O sistema integra-se, em diversos pontos, com outros modos de transporte público como ônibus municipais e intermunicipais, trens metropolitanos e metrô desempenhando, assim, importante papel na estruturação do transporte coletivo na metrópole. Clique em “Terminais” no menu lateral para ver os pontos de integração.

Aprovação dos usuários
O Corredor Metropolitano ABD foi o único sistema da Grande São Paulo que melhorou a sua aprovação na Pesquisa de Imagem dos Transportes Públicos na Região Metropolitana de São Paulo, divulgada pela Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), em dezembro de 2008. Em 2007, a aprovação dos usuários era de 66% e, em 2008, subiu para 79%. A renovação da frota e a regularidade das linhas são fatores que contribuíram para a boa avaliação dos passageiros.
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O Rodoanel, 80 anos depois

terça-feira, 23 de março de 2010


O governo do Estado de São Paulo garante que as chuvas recordes do verão não atrapalharam seus planos de concluir, até o fim deste mês, os 61,4 quilômetros do Trecho Sul do Rodoanel Mario Covas. A urgência é bem-vinda, pois há 80 anos foram elaborados os primeiros projetos para a construção de um anel viário em torno da região metropolitana, mas somente na década de 90, a partir da gestão Mario Covas/Geraldo Alckmin, o primeiro trecho começou a ser construído na região oeste da Grande São Paulo. No próximo dia 27, o governador José Serra quer entregar o segundo trecho, que interligará a Avenida Papa João XXIII, em Mauá, à Rodovia Régis Bittencourt, passando pelas Rodovias Anchieta e Imigrantes, cortando sete municípios da região metropolitana.
Conforme estimativas da empresa Desenvolvimento Rodoviário S.A., a nova via deverá tirar 301 mil veículos da Marginal do Pinheiros e outros 85 mil da Avenida dos Bandeirantes. Dos 210 mil caminhões que circulam diariamente por vias internas da cidade de São Paulo, entre 40 mil e 55 mil destinam-se a outras cidades, principalmente ao Porto de Santos. Se todos eles usarem o novo trecho do Rodoanel, haverá redução de pelo menos 12% nos índices de congestionamentos da capital.
A conclusão do Rodoanel será seguida pela entrega de outras duas obras de grande importância para o trânsito da região metropolitana: as novas pistas da Marginal do Tietê, que deverão elevar a velocidade média de circulação na via para 59,1 km/h, e a ampliação da Avenida Jacu-Pêssego, entre o Rodoanel, em Mauá, e o Aeroporto de Cumbica.
O objetivo é desatar os nós de tráfego que a cada manhã criam quilômetros de lentidão a partir dos pontos de chegada das rodovias à capital. Sete das dez rodovias que desembocam em São Paulo serão interligadas: Bandeirantes, Anhanguera, Castelo Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes e Anchieta. Juntas, essas estradas despejam 500 mil veículos a cada manhã na cidade, cuja malha viária é utilizada por pelo menos 4 milhões de carros, caminhões e ônibus.
O prefeito Gilberto Kassab comemora a conclusão do conjunto de obras, acreditando que será "extraordinário para São Paulo, principalmente por reorganizar o trânsito".
Assim será se outras medidas forem tomadas em caráter de urgência. Especialistas alertam que de pouco adiantará o Rodoanel, se não houver melhoria do transporte público e da regulamentação do transporte de carga na capital.
O Trecho Oeste do Rodoanel, que liga o sistema Anhanguera-Bandeirantes à Rodovia Régis Bittencourt é prova disso. Quando inaugurado, chegou a ser chamado de elefante branco por ambientalistas e urbanistas. Já os defensores da obra asseguravam que ela reduziria 16% do movimento da Marginal do Pinheiros.
Foi o que ocorreu. No entanto, sem a organização do transporte público e da circulação de cargas, em oito anos o trecho se transformou numa nova Marginal. O Rodoanel reduziu em 15% a lentidão, de início, mas, desde então, mais de 1,3 milhão de veículos foram incorporados à frota de São Paulo. E hoje, mesmo com a cobrança de pedágio naquela via, mais de 200 mil veículos a utilizam diariamente. Com a conclusão do Trecho Sul, estima-se aumento de 30% no movimento do Trecho Oeste do Rodoanel.
Tivesse o projeto do anel viário sido complementado pela execução efetiva do plano integrado de transporte público, elaborado no início do governo Marta Suplicy, o crescimento da frota não teria sido tão acelerado. Novas linhas de metrô e melhores e mais amplos serviços de ônibus e trens teriam desestimulado a opção da população pelo transporte individual. A construção do Ferroanel também deveria ter sido iniciada há décadas, retirando-se os trens de carga da malha urbana.
São soluções há muito tempo previstas e que, atrasadas, comprometem a eficácia de projetos como o Trecho Sul do Rodoanel.

Fonte: Estadão
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Em Mauá, Prefeitura vai mudar a cor dos ônibus municipais

sábado, 16 de julho de 2011

Até outubro, todos os ônibus municipais de Mauá terão a mesma pintura. O objetivo, segundo a Prefeitura, é uniformizar o sistema de transporte na cidade e evitar confusões entre passageiros. Atualmente, os veículos da Viação Cidade de Mauá, que opera o lote 1, são brancos e vermelhos, com detalhes em azul. Já os carros da Leblon (lote 2) são pintados nas cores prata e azul.

A administração informa que o novo design dos coletivos ainda está em fase de desenvolvimento e que o esquema de cores irá mesclar as atualmente utilizadas pelas empresas. A Prefeitura diz ainda que o novo lay-out irá seguir as cores do brasão do município, que possui tons de cinza, azul, vermelho e amarelo. O Diário apurou, no entanto, que provavelmente o vermelho irá prevalecer nas latarias. O prefeito de Mauá, Oswaldo Dias, é filiado ao PT, partido que utiliza o vermelho na logomarca.


As duas companhias deverão ser notificadas sobre a mudança ainda neste mês. A estimativa do Executivo é de que, no fim de agosto, metade dos coletivos estejam adequados ao novo padrão.
"A mudança da programação visual dos ônibus municipais tem o objetivo de estabelecer no sistema uma imagem associada à confiabilidade e à credibilidade no transporte público", comenta o secretário municipal de Mobilidade Urbana, Renato Moreira dos Santos.
A Leblon afirmou que só irá se posicionar sobre a medida após ser notificada oficialmente. O proprietário da Cidade de Mauá, Baltazar José de Souza, não foi encontrado para comentar o assunto. 

LEGISLAÇÃO
O professor da
Faculdade de Direito de São Bernardo André Castro Carvalho, especialista em direito público, ressalta que a mudança da pintura deve ser motivada pelo interesse público. "Se os usuários estiverem se confundindo com as cores diferentes, tudo bem. O problema é se a mudança tiver ligação com a identificação de partidos." Carvalho alerta que, se for comprovada a motivação eleitoreira, o Ministério Público pode multar o município ou solicitar nova mudança na identificação visual.

Este não é o primeiro caso de mudança nas cores dos coletivos da região. Em 2009, após o prefeito Aidan Ravin (PTB) tomar posse, os ônibus de Santo André passaram a ter faixas azuis e amarelas. Na gestão de João Avamileno (PT), as faixas eram vermelhas e azuis. Outro caso ocorreu em São Bernardo, na década de 1990. Após a privatização da ETCSBC, o então prefeito Maurício Soares (à época no PSDB) mandou que os coletivos da SBCTrans fossem pintados nas cores amarelo, azul e branco. Antes, os ônibus eram verde e branco.

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Mauá planeja criação de três novas marginais

terça-feira, 27 de julho de 2010


A Prefeitura de Mauá pretende construir pelo menos três vias marginais que cortarão a cidade de ponta a ponta para resolver o problema do trânsito.
Com frota atual de 150 mil veículos, segundo o Departamento Nacional de Trânsito, os congestionamentos têm sido um dos pontos mais criticados da atual gestão.
Com percurso total de oito quilômetros de extensão, as marginais têm orçamento estimado em R$ 25 milhões.
Para conseguir o recurso, o município busca financiamento do PAC 2 (Programa de Aceleração do Crescimento), do governo federal. A intenção é começar a construir nos próximos dois anos.
"Mauá, em termos de mobilidade, não comportará mais carros sem essas marginais. Estaremos em todas as frentes possíveis para concretizar isso. Seja com emendas parlamentares, com recursos do tesouro do município ou do governo federal, como o PAC 2", afirma o secretário de Mobilidade Urbana, Renato Moreira.EM
A primeira via pretendida pela administração vai sair das proximidades do Viaduto Presidente Juscelino, na alça de acesso para o Jardim Oratório e Avenida Ayrton Senna, margeando o Rio Tamanduateí. Seguirá no sentido Cerqueira Leite, pela Rua Washington Luis.
Outro trecho de marginal começará na Washington Luis. seguindo no sentido Jardim Zaíra, margeando o Rio Corumbê.
A outra marginal (também do Tamanduateí) seguirá no sentido Itapeva, paralela a Avenida Barão de Mauá.
Esse pacote s não é uma ação isolada. "Essas obras vão solucionar o trânsito para os próximos 20, 25 anos. Mas também é preciso realizar ações pensando no transporte público, como remodelagem de corredores exclusivos para ônibus", completa o secretário de Mobilidade.
Quarta - Outra marginal, a quarta, ainda estaria prevista, segundo ele, ligando a Avenida Capitão João com Rua José Ricardo Nalle. "Seria uma opção para quem vem de Ribeirão Pires e quer acessar o Rodoanel sem passar pela área central de Mauá", explicou Moreira.
Marginais estão fora do pacote que compensa RodoanelA chegada do Trecho Sul do Rodoanel Mário Covas deve contribuir com o aumento de veículos circulando em Mauá. Iniciadas em 2007, as obras de extensão da Jacu-Pêssego até a Avenida Papa João XXIII afetaram 20% do sistema de transporte público.
"Remanejamos ônibus extras para atender essa área com maior congestionamento o que acaba afetando as demais que ficam sem carros", explicou Renato Moreira. Ele lembrou que desde as duas primeiras gestões de Oswaldo Dias (1997 a 2004) já se planejava as marginais.
"Agora por que será que essas marginais não entraram antes nas obras de compensação do Rodoanel?", questionou Renato Moreira, referindo-se à negociação feita entre a gestão anterior e a Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A). Procurada, a Dersa não comentou.
O ex-prefeito Leonel Damo (sem partido) afirmou que iniciou obras das vias em sua gestão e que negociou compensação viária com o Estado no valor de R$ 157,8 milhões. "Da marginal da Vila Magini fizemos o trecho entre a Guarda Municipal e a entrada da Vila Magini, mas tivemos de parar por causa da construção de uma escola no traçado. A do Zaíra é a própria Washington Luís", declarou Damo.

Fonte: Diário do Grande ABC
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Absurdo, Empresários do setor de transporte público do Grande ABC querem passagem de ônibus a R$ 3

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010


Os empresários do setor de transporte público do Grande ABC querem subir o valor das tarifas de ônibus para R$ 3. As prefeituras informaram que ainda não têm previsão de mudar o preço das passagens. Já a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), afirma que a data do reajuste anual dos ônibus intermunicipais não foi marcada.Se o aumento for aprovado do jeito que os empresários querem, a passagem de ônibus no Grande ABC será mais cara que a da Capital paulista.

Ao subir para R$ 2,70, no início deste ano, a tarifa de São Paulo se tornou a mais cara das capitais brasileiras, segundo pesquisa realizada pela ANTP (Associação Nacional de Transporte Público)."O valor ficará mais alto que o da Capital porque o salário (dos motoristas e cobradores) na região é 35% mais alto. E lá as empresas têm subsídio da Prefeitura", explica Baltazar José de Souza, presidente da AETC/ABC (Associação das Empresas de Transporte Coletivo do ABC).

Ele se refere ao fato de que, no orçamento de 2010, a Prefeitura de São Paulo pretende gastar R$ 360 milhões em subsídios para o transporte público."Estamos negociando esse aumento para ontem. A tarifa precisa ser, no mínimo, R$ 3, para as linhas municipais e intermunicipais. Já pedimos reunião com o Consórcio (Intermucipal do Grande ABC). Mas ainda não tem data marcada", afirma Baltazar. O Consórcio não confirma que foi procurado pela AETC/ABC.

O órgão fará uma entrevista com os secretários de transporte da região dia 19.As prefeituras de Santo André, São Bernardo, São Caetano e Diadema informaram que o assunto ainda não entrou na pauta de discussões dos municípios. Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não responderam.O último reajuste na tarifa de ônibus da região ocorreu em dezembro de 2008. As passagens passaram a custar R$ 2,30 em São Caetano e Rio Grande da Serra. Nas outras cidades, o valor da viagem subiu para R$ 2,50.
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TCE paralisa privatização de linhas em Diadema

domingo, 30 de janeiro de 2011

A licitação que visa entregar à iniciativa privada 40% das linhas de ônibus que hoje estão a cargo da ETCD (Empresa de Transporte Coletivo de Diadema) foi paralisada ontem pela segunda vez por determinação do TCE (Tribunal de Contas do Estado). A corte acolheu denúncia de irregularidades no edital feita pela empresa Auto Três Irmãos de Judiaí. A Prefeitura tem quatro dias, a partir de hoje, para apresentar justificativas. No ano passado, o tribunal determinou que a peça fosse refeita, a administração atendeu e publicou de novo as regras do certame no penúltimo dia do ano.
Em primeira análise, apenas um dos três questionamentos feitos pela companhia de Jundiaí foi acatado. Trata-se do modo como o edital estabelece a classificação de empresas pequenas. Para o TCE, a exigência de experiência operacional de sete anos e meio feita pelo edital confronta com a legislação vigente e com a jurisprudência da corte. O requisito é exatamente a metade do prazo de concessão das linhas: 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. A Viação Imigrantes opera 60% dos itinerários de ônibus da cidade há oito anos.
No parecer, o conselheiro substituto Marcos Renato Bottcher afirma que a continuidade do pregão na forma atual poderia causar perda da competitividade (favorecimento) e contratação da proposta que não é a mais vantajosa à Prefeitura.
O segundo item questionado pela Auto Três Irmãos é a falta de legislação municipal determinando o prazo de concessão. A Câmara autorizou o certame sem incluir na lei essa especificação. O terceiro é sobre a classificação de micro e pequena empresa. O faturamento mensal é previsto em R$ 26,958 milhões, valor que descaracterizaria uma empresa de pequeno porte, já que o valor mínimo da outorga cobrada da vencedora seria de R$ 9 milhões.
A Prefeitura de Diadema informou que foi notificada da suspenção ontem e que irá justificar as observações dentro do prazo legal.
Na primeira revisão do edital, o motivo da revisão do edital proposta pelo TCE foi provocado por questionamento da Cooperlíder, que opera no sistema de micro-ônibus em São Paulo. A entidade não concordava com o fato de o edital excluir cooperativas do certame. O tribunal não incluiu o grupo no pregão, mas alertou a Prefeitura sobre erros na licitação.

PRIVATIZAÇÃO

A Prefeitura de Diadema vai privatizar as seis linhas de ônibus que eram administradas pela ETCD. Durante a campanha eleitoral de 2008, o prefeito Mário Reali (PT) proferiu discursos visando a manutenção da "empresa e com vida financeira saudável".
Caso a administração consiga vencer as dificuldades com o TCE e encerre o certame, a ETCD será extinta. A empresa tem débitos de cerca de R$ 110 milhões, sendo R$ 22 milhões devidos à Viação Alpina - pertencente ao grupo Auto ABC. A Secretaria de Transporte vai continuar centralizando a gestão e a fiscalização do transporte coletivo público de Diadema.

Operadora do transporte em Mauá também retirou edital

Ao ser notificada pelo TCE (Tribunal de Contas do Estado), a Prefeitura de Diadema encaminhou e-mail às empresas e pessoas que retiraram o edital via internet informando a paralisação. A mensagem revelou interesse de 26 companhias de transporte coletivo.
Entre elas está a Leblon, companhia paranaense que protagonizou batalha judicial ao lado da Transmauá e da Estrela de Mauá. O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) anulou a vitória, mas o STJ (Superior Tribunal de Justiça) manteve a empresa como operadora de 18 linhas de transporte. A Leblon não quis comentar o interesse na licitação de Diadema.
A equipe do Diário esteve na porta da ETCD na manhã de ontem, local onde os editais estavam sendo retirados pelos interessados e coletou a informação de que operadoras como a Viação Riacho Grande - ligada à Viação Imigrantes, operadora de 60% das linhas de Diadema - e muitas de outros Estados procuraram o edital.
Nos bastidores da cidade, comenta-se que a Viação Alpina - pertencente ao grupo Auto ABC e principal credora da ETCD - e Viação Riacho Grande são as favoritas a vencerem o certame.


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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

domingo, 1 de julho de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.

Informações: Casa da Notícia

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Sistema BRT (Bus Rapid Transit) é solução imediata para regiões metropolitanas

segunda-feira, 20 de agosto de 2012

Em que tipo de cidade queremos viver? Segundo o especialista em planejamento e mobilidade urbana e diretor da C40 (órgão internacional que reúne os prefeitos das principais cidades do mundo), Adalberto Maluf Filho, não se pode pensar em mobilidade sem falar sobre uso de solo, integrando planejamento, meio ambiente e transporte eficiente de massa. Para o especialista o sistema de ônibus em via exclusiva, como o implantado no corredor ABD, tem inúmeras vantagens sobre a solução do monotrilho com o mesmo atendimento da demanda e um custo operacional muito inferior.
O especialista participou ontem (26) do seminário “Transporte Coletivo: Sustentabilidade, Mobilidade e Saúde”, organizado pela Metra, empresa que opera o Corredor Metropolitano de Ônibus ABD, e a Eletra, empresa brasileira que desenvolve tecnologia de tração elétrica para ônibus urbano, em São Bernardo do Campo.

Monotrilho versus BRT
Maluf Filho falou sobre as diferenças entre os modais Metrô, Monotrilho e BRT (Bus Rapid Transit ou ônibus de velocidade rápida). Explicou que o Metrô é um transporte de massa para altos volumes de passageiros (superior a 50 mil por hora), e que a demanda de passageiros destinada às novas linhas de monotrilho poderiam ser atendidas por sistemas de BRT, como em várias cidades do mundo: Bogotá, Cidade do México, Curitiba, em 12 províncias chinesas entre outros exemplos.

As grandes cidades, segundo Maluf Filho, tendem a optar por corredores de ônibus, devido à sua funcionalidade (que permite a integração com o espaço público), ao baixo custo na construção de vias exclusivas e ao baixo impacto ambiental, no caso dos ônibus de tração elétrica ou híbrida. “Mais de quatro mil ações sendo feitas nas cidades da C40 Cidades que estão evoluindo e apostando no corredor de ônibus", disse o especialista.

Maluf citou como exemplo a cidade de Bogotá (Colômbia) onde em duas faixas exclusivas os ônibus de trânsito rápido levam 35 mil pessoas/hora enquanto em outras cinco faixas, os carros levam apenas sete mil pessoas/hora. Na China as autoridades deixaram projetos de monotrilho em favor dos corredores de BRT usando a experiência de técnicos brasileiros. Na província de Ghuangzou o sistema atende até 45 mil passageiros/hora nos horários de pico, demanda equivalente a suportada pelo metrô.
O especialista em planejamento e mobilidade urbana considera importante a integração do transporte de massa com ciclovias, corredores exclusivos e metrô e reforçou que as melhores cidades do mundo privilegiam o sistema de transporte coletivo em detrimento do individual. Tomou como exemplo negativo as cidades Turim, na Itália, invadida por carros, e Seattle, nos EUA, que tem espaço destinado apenas aos automóveis, com baixa integração das pessoas no espaço público. Disse que ao contrário dessas duas, Nova York se reinventou com espaços de convivência, ruas completas com calçadas, proteção ao pedestre, sinalização, ciclovias e integração do espaço público. Disse que em São Paulo 82% das pessoas vão ao metrô de ônibus e que em Londres 76% das pessoas utilizam o ônibus nos deslocamentos. Na opinião de Maluf, o cenário ideal para uma cidade como São Paulo é que um sistema eficiente de BRT´s abasteça estações de metrô com linhas troncais, de forma integrada.

Exemplo de eficiência no corredor ABD
A solução apontada por Adalberto Maluf Filho pode tomar como exemplo o corredor metropolitano ABD, construído na década de 80, e há 15 anos operado pela Metra, com índice de satisfação de 80% segundo pesquisa feita com seus usuários.

Construído sobre vias segregadas, o corredor ABD tem extensão de 33 quilômetros e liga as zonas leste e sul de São Paulo, passando pelas de Diadema, São Bernardo do Campo, Santo André e Mauá. Circulam mensalmente pelo sistema, cerca de 7,5 de passageiros, em 13 linhas operadas, contando com 110 pontos de parada e 10 terminais.

Mobilidade, sustentabilidade e saúde
Participaram do seminário, além de Adalberto Maluf Filho, Vitor Seravalli, especialista em Desenvolvimento Sustentável e presidente do Comitê Brasileiro do Pacto Global da ONU; Paulo Saldiva, médico coordenador do Laboratório de Poluição Atmosférica da Universidade de São Paulo (USP) e os convidados Adriano Murgel Branco (ex-secretário de Transportes do Estado de São Paulo) e Oscar Silveira Campos, secretário de Transportes e Vias Públicas de São Bernardo do Campo.

O Seminário é organizado no mês da celebração do Dia Mundial do Meio Ambiente, bem como da realização da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável Rio+20, no Rio de Janeiro.



Informações: Casa da Notícia

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Uso de máscara no transporte público volta a ser recomendado em cidades do Grande ABC

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

O uso de máscaras no transporte público voltou a ser recomendado no Grande ABC, que engloba os municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo e São Caetano do Sul, por decisão do Consórcio Intermunicipal em assembleia. A medida passa a valer a partir da próxima quinta-feira, 17, por conta do aumento de casos de covid-19 no Estado.
A única parte que não participou da reunião foi São Bernardo do Campo, com isso, a recomendação não se aplica à cidade. Além do transporte público, o Grupo de Trabalho Saúde do Consórcio ABC deve se reunir, na próxima semana, com o grupo técnico do governo do Estado para alinhar outras possíveis medidas com base no monitoramento epidemiológico.

Os municípios também reforçarão sobre a importância de completar o esquema vacinal com as doses de reforço contra a covid-19, consideradas essenciais para imunização completa contra a doença. De acordo com o último Boletim Vacinômetro da Secretaria Estadual de Saúde de São Paulo, 84,4% dos adultos com mais de 18 anos tomaram a 3ª dose e 57,7% - considerando o público alvo, de mais de 35 anos - a 4ª.
Já o boletim epidemiológico mais recente apontou que estão ocupados 49% dos leitos de UTI destinados à doença na rede pública, e 58% de enfermaria. Hospitais privados, como o Albert Einstein e o Sírio Libanês. também notificaram aumento de internações.

Instituições de ensino, como a USP e a Unicamp, também voltaram a recomendar o uso de máscaras em locais fechados. Nesta quarta-feira, passou a valer a recomendação nas instalações do Museu do Ipiranga, localizado na zona sul da capital paulista.

Informações: Terra
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Ex-prefeito de Bogotá defende faixa de ônibus em vias congestionadas

segunda-feira, 25 de junho de 2012


Ex-prefeito de Bogotá e referência na criação de políticas de mobilidade urbana, o urbanista Enrique Peñalosa defende medidas radicais para combater os congestionamentos. Entre 1998 e 2001, quando esteve à frente da prefeitura da capital colombiana, Peñalosa criou 84 quilômetros de corredores exclusivos para ônibus, o Transmilênio. O sistema funciona no modelo de BRT (ônibus de trânsito rápido, na tradução), com faixas de ultrapassagem e linhas expressas. Os itinerários servem a 1,7 milhão de passageiros por dia útil, em média. 

No Grande ABC, são poucas as vias que têm corredores de ônibus, como Piraporinha, Lucas Nogueira Garcêz, Brigadeiro Faria Lima, Pereira Barreto e Capitão Mário Toledo de Camargo.

Para melhorar a fluidez nos grandes centros, o urbanista sugere medidas polêmicas. Em vias que costumam registrar altos índices de engarrafamento, o colombiano propõe a segregação de faixa exclusiva para o transporte coletivo. "O problema é que quem tem carro tem o poder político, e não quer ceder um centímetro de seu espaço à coletividade. Um ônibus que transporta 50 pessoas deveria ter 50 vezes mais espaço que um automóvel com um único passageiro. Isso é um princípio democrático básico", avalia. 

Na opinião do ex-prefeito, a construção dos BRTs deve ter preferência em relação ao metrô. Ele aponta para a melhor relação custo/benefício dos corredores. "O ônibus, por exemplo, pode entrar nas ruas dos bairros e recolher passageiros. Outra vantagem é que a distâncias entre os pontos é menor. Ou seja, o tempo de caminhada de casa ou do trabalho até o ponto e, desse local até o destino, é menor", complementa.

Peñalosa vê como hipocrisia a movimentação de grupos que pedem a ampliação da rede metroviária. "Muitas pessoas de alto poder aquisitivo são as que mais brigam pela construção de linhas de metrô, mas elas não têm a mínima intenção de usar esse tipo de transporte. Tudo que eles querem é que outras pessoas utilizem o metrô e deixem as ruas mais livres para os carros."

Outra medida defendida pelo especialista, que hoje preside o Institute for Transportation and Development Policy (Instituto de Políticas para Transportes e Desenvolvimento), é a construção de ciclovias e a restrição para o uso dos veículos particulares. "O automóvel vai gerar uma grande quantidade de custos sociais, ambientais e de qualidade de vida. Se há tantos impactos, o lógico e racional seria cobrar impostos cada vez mais caros pelo uso do carro e, com os recursos, subsidiar o transporte público.(colaborou Illenia Negrin)


Região estuda criação de corredores exclusivos

Para proporcionar mais fluidez ao sistema viário, as Prefeituras do Grande ABC estudam a criação de novas faixas exclusivas para o transporte público. Atualmente, a região conta com 33 quilômetros do Corredor ABD, que liga a região a três terminais paulistanos, além da via segregada na Avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, em Santo André.

Em São Bernardo, o projeto da Prefeitura é criar 11 corredores de ônibus e quatro terminais até 2016. As obras deverão custar cerca de R$ 470 milhões, sendo que a metade será financiada pelo BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento).

O secretário de Mobilidade Urbana de Mauá, Renato Moreira dos Santos, informa que a cidade deverá ter vias exclusivas nas futuras avenidas marginais que estão sendo estudadas pela administração. Os corredores serão às margens do Rio Tamanduateí e do Córrego Corumbé.

A Prefeitura de São Caetano pretende construir estações de conexão nas divisas com Santo André e São Bernardo para diminuir o trânsito de ônibus intermunicipais pela cidade. “A ideia é organizar o fluxo dos coletivos para reduzir os congestionamentos”, explica o secretário de Mobilidade Urbana, Iliomar Darronqui.

Fábio Munhoz | Do Diário do Grande ABC

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São Paulo: Projeto da CPTM com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC

domingo, 24 de julho de 2011

A Companhia Paulista de Trens Metropolitanos está autorizada pelo governo do Estado a buscar na iniciativa privada ajuda para desenvolver o Expresso ABC, orçado em R$ 1,2 bilhão. O Conselho Gestor das Parcerias Público-Privadas aprovou a incorporação do projeto à sua carta de negócios. A decisão foi divulgada anteontem no Diário Oficial do Estado.

Espécie de Metrô de superfície, a linha é considerada o principal plano de transporte público por trens na região e deverá diminuir o tempo de viagem entre o Grande ABC e a Capital.


Os trens do Expresso ABC, que já foi chamado de Expresso Sudeste, irão correr em paralelo aos trilhos da Linha 10-Turquesa da CPTM, que liga Rio Grande da Serra à Estação da Luz, na Capital.

Além da aprovação, o conselho determinou o início de estudos mais aprofundados e a modelagem para lançamento do edital de concorrência pública para o empreendimento. A expectativa é publicar a licitação até o fim deste ano.

Os trabalhos serão realizados pela Secretaria de Transportes Metropolitanos, com o acompanhamento das Pastas de Planejamento e Desenvolvimento Regional, da Fazenda e a Procuradoria Geral do Estado.


A ampliação dos estudos tem por objetivo garantir que o Expresso ABC seja integrado aos outros modelos de transporte público na região, mas sem prejudicar o funcionamento desses serviços.

Para isso, o conselho pediu o "detalhamento dos potenciais impactos em termos concorrencial e de complementaridade" com os ônibus intermunicipais e com o futuro Veículo Leve sobre Trilhos, que ligará São Bernardo à Estação Tamanduateí, Linha-2 Verde do Metrô.

PPP
A permissão para repartir o projeto com a iniciativa privada pode acelerar o Expresso ABC, que não parece andar na mesma velocidade dos trens e vem sendo ensaiado pela CPTM há pelo menos seis anos.
A ideia da parceria público-privada é viabilizar as demandas tradicionalmente operadas pelo
Estado com a participação de investimentos de empresas e consórcios, que podem explorar comercialmente o negócio.

A Linha 4-Amarela do Metrô, que vai ligar a Estação da Luz à Vila Sônia e tem parte já em operação, é exemplo de empreendimento desenvolvido por PPP. O contrato foi assinado em novembro de 2006 e prevê investimentos de R$ 3,5 bilhões.

Serviço promete reduzir tempo de viagem
A promessa do Expresso ABC é enxugar pela metade o tempo de viagem entre Mauá e a Capital, que é feita hoje em até meia hora e deverá durar somente 12 minutos quando o serviço estiver em funcionamento.

A linha terá extensão de 24 quilômetros e seis pontos de parada, sendo três no Grande ABC e três em São Paulo - Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz.
O intervalo entre um trem e outro, para embarque e desembarque de passageiros, será de até seis minutos.

Além do aumento da velocidade média dos veículos, a prometida agilidade será alcançada também pela união desses dois fatores: menos tempo de espera e número reduzido de paradas.
Para a implementação do ramal, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos irá adquirir 11 novos trens.

Atualmente, pela Linha 10-Turquesa, que corta cinco cidades do Grande ABC, transitam diariamente cerca de 366 mil pessoas.

Até cerca de 70% desta demanda, segundo levantamento da CPTM, utiliza as estações por onde o Expresso ABC vai percorrer.

O governo do Estado estima que, juntas, as duas linhas - Expresso e Turquesa - irão transportar 626 mil passageiros por dia.


Fonte: Diário do Grande ABC

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Santos inaugura painel eletrônico com tempo de espera dos coletivos; Cidade terá 50 equipamentos

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Com as inovações tecnológicas que entraram nesta quarta (15) em operação, o transporte coletivo da cidade atinge nível internacional. A prefeitura, CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) e Viação Piracicabana colocaram em funcionamento painéis eletrônicos digitais, que informam o tempo previsto para a passagem dos ônibus municipais nos principais pontos de embarque.

A Praça Mauá, no Centro Histórico, a Praça Independência e Avenida Ana Costa, próximo à Livraria Martins Fontes, no Gonzaga, já contam com a novidade, que será ampliada para toda a cidade, até atingir o total de 50 equipamentos.

Dotados de tecnologia de última geração, os painéis facilitarão a viagem dos usuários. A partir de informações do Sismo (Sistema de Supervisão e Monitoramento de Ônibus), da Viação Piracicabana, que acompanha, via satélite, a movimentação das linhas em tempo real, os painéis informam o tempo de chegada de ônibus naquele determinado ponto. Os equipamentos têm dupla face, permitindo que a leitura seja feita dos dois lados. Possuem 1,83m de altura por 1,26 de largura e ficarão a 2,20 metros do piso.

Segundo a CET, Santos é uma das primeiras cidades do país a disponibilizar os painéis eletrônicos em espaços abertos. Em outras regiões eles estão em locais fechados ou em corredores de circulação de ônibus. A nova ferramenta foi criada a partir de exigência da prefeitura no contrato com a Piracicabana, empresa responsável pela operação das linhas coletivas.

Para o prefeito João Paulo Tavares Papa, as inovações tecnológicas colocam o transporte coletivo da cidade entre os melhores e mais avançados do mundo, a exemplo do que ocorre nos grandes centros europeus, como França, Espanha e Holanda. “Essas mudanças são resultados de planejamento, estudo e de trabalho, que visam propiciar ainda mais eficiência ao transporte público e mais conforto e segurança ao passageiro, com a manutenção do valor da tarifa”.

Frota renovada
Até o final de outubro, a frota municipal de ônibus receberá 109 novos carros, passando a ser considerada uma das mais novas do país, com idade média de 1,3 ano. Destes, 65 já estão circulando. Os novos carros contam com três câmeras digitais, duas voltadas para o interior do veículo e outra para o exterior, o que vai garantir mais segurança aos motoristas e passageiros, além de agilizar o socorro em casos de acidentes e maior controle e eficiência do funcionamento da linha. As câmeras também serão instaladas nos demais veículos da frota.

Atendendo à reivindicação das pessoas com deficiência, os novos ônibus de Santos contam com espaço para o deficiente visual viajar com o cão-guia, que auxilia na locomoção. Os veículos já possuem também os dispositivos para o acesso a deficientes físicos. Até 2011, os 305 ônibus em circulação na cidade devem estar totalmente adaptados a esse público.

Internet
Outra novidade que entrou em vigor nesta quarta no transporte público foi a consulta de horários e itinerários de ônibus pela internet. Por meio dos sites http://www.santosonibus.com.br/ e http://www.cetsantos.com.br/, o internauta visualiza a localização exata do veículo em tempo real, podendo programar sua viagem e reduzir o tempo de espera pelo ônibus.

É possível ainda verificar todos os pontos de parada ao longo do percurso de cada linha e o horário em que os veículos passaram no último ponto.

Fonte: Prefeitura de Santos

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Cidade de Mauá ampliará, em agosto, faixa exclusiva de ônibus para a Avenida Castelo Branco

sexta-feira, 4 de julho de 2014

O governo do prefeito de Mauá, Donisete Braga (PT), vai ampliar o projeto de faixa exclusiva de ônibus, estendendo o modelo para a Avenida Castelo Branco em agosto. A garantia foi dada pelo secretário de Mobilidade Urbana, Azor Albuquerque, que visitou ontem o Diário. A via, com extensão aproximada de quatro quilômetros, liga a região central ao Jardim Zaíra. Até agora, a cidade conta com a proposta na Avenida Barão de Mauá, primeiro espaço reservado a receber a intervenção.

A avaliação do Paço é de que a experiência foi bem-sucedida no período de seis meses de efetividade, no sentido de dar mais fluidez ao transporte público na via, considerada uma das mais congestionadas da cidade. “Nesse primeiro momento, o estudo de impacto aponta que a viagem de 60 minutos (ida e volta) diminuiu pela metade, para 30 minutos. Balanço é positivo”, analisou o secretário.

O próximo passo é implantar o sistema na Avenida Itapark, porém, ainda sem prazo. O plano das faixas exclusivas antecede o projeto de inauguração dos três corredores de ônibus, que englobará investimento de R$ 21 milhões. “Com a (futura) chegada do corredor toma o lugar da faixa, que conseguimos fazer muito mais rápido do que o corredor, pois ele acarreta em obra civil”, explicou Azor.

Diferentemente das faixas compartilhadas, com os corredores as vias são segregadas e ficam reservadas ao transporte público durante todo o dia. No projeto de faixa exclusiva, a administração revitaliza e sinaliza o espaço físico do viário, impondo circulação restrita nos horários de pico. 
A fiscalização ao limitar o uso da extensão, segundo o titular da Pasta, será eletrônica em no máximo em 20 dias. “Colocaremos radares fixos, assim como a cidade de São Paulo, em cerca de 15 pontos, visando educar”, acrescentou.

INTEGRAÇÃO
Azor prometeu que a integração do sistema de ônibus municipais e a Linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) se consolidará em setembro. Por indicação do governo do Estado, a Prefeitura faz ajustes na tecnologia do cartão que servirá para implementar a interligação.

Por Fábio Martins
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