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Ônibus será meio de transporte preferencial para o Rock in Rio

quarta-feira, 4 de maio de 2011

Os organizadores do Rock in Rio divulgaram nesta terça-feira (3) o esquema preferencial de transportes para chegar à Cidade do Rock, Zona Oeste do Rio de Janeiro, durante os dias do festival, que acontece em dois finais de semana de setembro e outubro deste ano.
Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, e Edmundo Fornasari, diretor de Marketing e Comunicação da RioCard/Fertranspor, exibem o Rio Card que será vendido exclusivamente para o festival (Foto: Henrique Porto/G1)
Roberta Medina, vice-presidente executiva do Rock in Rio, e Edmundo Fornasari, diretor de Marketing e Comunicação da RioCard/Fertranspor, exibem o Rio Card que será vendido exclusivamente para o festival (Foto: Henrique Porto/G1)
Em colaboração com a Prefeitura do Rio e a Secretaria Municipal de Transporte, a organização irá restringir a circulação de automóveis nos arredores da Cidade do Rock. Não haverá estacionamentos na região, e a prefeitura deverá fiscalizar eventuais irregularidades.
“O Rock in Rio precisa impactar minimamente o trânsito e a vida das pessoas que vivem na cidade. Por isso, nos últimos dois meses antes do evento, faremos uma forte campanha em todas as mídias lembrando às pessoas de se organizar para chegar até a Cidade do Rock. Vamos facilitar muito esse acesso para que, mesmo aqueles que não têm o hábito de andar de ônibus, sintam-se tranquilos e confortáveis para utilizar este tipo de transporte coletivo”, disse a vice-presidente executiva do Rock in Rio, Roberta Medina, que garante que não será possível chegar de carro ao Rock in Rio.
A proposta do festival é que os fãs — cerca de 60 mil pessoas para cada dia do evento — adotem meios de transporte público para ir aos shows. Além das linhas de ônibus regulares municipais e intermunicipais que já atendem à área, estarão disponíveis outras duas linhas.Todos os passageiros poderão utilizar os cartões Rio Card (Rio Card, Rio Card Jovem, Bilhete Único Carioca e Bilhete Único Intermunicipal) para pagar as passagens. Além disso, será lançado um Rio Card personalizado para as vendas com foco no público de fora do Rio de Janeiro.
"Vamos começar a vender este bilhete diferenciado no próximo sábado (7), dia em que também estarão disponíveis os ingressos para o festival. Quem adquirir este cartão poderá pegar os ônibus que farão ponto nos aeroportos, rodoviária e outros locais específicos da cidade, como Lagoa, Ipanema, Botafogo, Santa Cruz, Castelo e Campo Grande. A gente acredita que vá atender 40% do público de fora do Rio", disse Edmundo Fornasari, diretor de Marketing e Comunicação da RioCard/Fertranspor.
Já a linha circular fará o trajeto entre o Terminal Alvorada — ponto final de diversas linhas municipais e intermunicipais — e o Autódromo/Cidade do Rock, parada mais próxima da entrada do evento. No total, 300 ônibus circulares serão destacados para o trajeto, operando em intervalos de 15 minutos em um corredor exclusivo aos ônibus e moradores dos arredores.
Táxis poderão acessar a Cidade do Rock apenas pela Avenida Salvador Allende.
Rock in Rio 2011 - mapa de transportes públicos - vale este (Foto: Editoria de arte G1)
- Linhas especiais
Horário de funcionamento: das 10h às 5h
Vai até: Autódromo/Cidade do RockEmbarque:
Aeroporto Santos Dumont
Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro
Castelo
Rodoviária
Lagoa (Parque dos Patins)
Ipanema (Praça Nossa Senhora da Paz)
Botafogo (Rio Sul)
Santa Cruz
Campo Grande
- Linha circularHorário de funcionamento: das 8h às 5h
Vai até: Autódromo/Cidade do RockEmbarque: Terminal Alvorada

- Linhas regulares diretasHorário de funcionamento: 24 horas
Vai até: Autódromo/Cidade do Rock
Embarque (linhas):
332 Castelo - Taquara (via Barra da Tijuca)
347 Castelo - Largo dos Piabas
348 Castelo - Rio Centro (via Linha Amarela)
352 Castelo - Rio Centro (via Autódromo e Linha Amarela)
368 Castelo - Rio Centro
382 Carioca - Piabas (via Av. Benvindo de Novaes)
613 Del Castilho - Rio Centro (Via Autódromo e Linha Amarela)
736 Cascadura - Riocentro (circular)
747 Vargem Grande - Madureira (circular)
749 Cascadura - Recreio (via Vargem Grande)
757 Cascadura - Riocentro (Camorim)
758 Cascadura - Recreio (via Av. Salvador Allende) (circular)
SV758 Cascadura - Recreio (via Av. Benvindo de Novaes) (circular)
- Linhas regulares comunsHorário de funcionamento: 24 horas
Vai até: Terminal AlvoradaEmbarque (linhas):
301 Rodoviária +Barra da Tijuca (via Avenida das Américas)
302 Rodoviária + Recreio dos Bandeirantes (via Av. Sernambetiba)
303 Rodoviária + Barra da Tijuca (via Linha Amarela) (circular)
304 Rodoviária + Recreio dos Bandeirantes (via Av. das Américas)
305 Rodoviária + Barra da Tijuca (via Túnel Rebouças)
308 Central + Barra da Tijuca (via Copacabana/Av. das Américas)
309 Central+ Alvorada (via Botafogo/Av. Sernambetiba)
314 Central + Recreio dos Bandeirantes (via Copacabana/Av. das Américas)
315 Central + Recreio dos Bandeirantes (via Linha Amarela)
316 Central + Recreio dos Bandeirantes (via Botafogo/Av. Sernambetiba)
317 Central + Alvorada (via Túnel Santa Barbara) (circular)
318 Barra Sul +Castelo
333 Rodoviária a+ Barra da Tijuca (via Av. Sernambetiba)
345 Praças Mauá + Barra da Tijuca (via Furnas)
360 Carioca + Recreio dos Bandeirantes
361 Carioca + Recreio dos Bandeirantes (via Linha Amarela)
387 Marambaia + Carioca (via Barra da Tijuca)
465 Cascadura + Gávea (via Av. Ayrton Senna)
523 Alvorada + Leme (via Copacabana) (circular)
524 Botafogo + Barra da Tijuca (via Humaitá) (circular)
690 Méier + Alvorada (via Av. D. Helder Câmara)
691 Méier + Alvorada (via Taquara/Linha Amarela)
692 Méier + Alvorada (via Av. D. Helder Câmara/Linha Amarela)
693 Méier + Alvorada (via R. Dias da Cruz/Linha Amarela)
701 Madureira + Alvorada
753 Cascadura + Recreio (via Av. Ayrton Senna) (circular)
765 Cascadura + Barra da Tijuca (via Av. Ayrton Senna) (circular)
803 Senador Câmara + Alvorada
805 Alvorada + Jardim Oceânico (circular)
806 Boiúna + Barra da Tijuca (via Autódromo) (circular)
809 Recreios + Rio das Pedras (via Praia)
818 Joatinga + Recreio dos Bandeirantes (via Av. das Américas) (circular)
826 Joatinga + Vargem Grande (circular)
831 Colônia + Joatinga (via Barra Sul)
832 Colônia + Joatinga (via Autódromo)
844 Barra Shopping + Barrinha (circular)
853 Vila Kennedy + Barra da Tijuca
854 Campo Grande + Barra da Tijuca
855 Bangu + Barra da Tijuca (via Jardim Maravilha)
863 Rio das Pedras + Barra da Tijuca (via Av. Ayrton Senna) (circular)
877 Campo Grande + Alvorada
878 Santa Cruz +Alvorada (via Avenida Dom João VI)
879 Campo Grande +Alvorada (via Estrada do Magarca)
880 Rio das Pedras + Recreio (via Ayrton Senna)
882 Santa Cruz +Barra da Tijuca (via Avenida Dom João VI)
883 Bangu + Barra da Tijuca (via Estrada do Pre)
886 Freguesia + Barra da Tijuca (circular)
887 Pechincha + Barra da Tijuca (circular)
888 Sulacap + Barra da Tijuca (via Av. Ayrton Senna)
891 Sepetiba + Barra da Tijuca (via Pedra de Guaratiba)
896 Pingo D'Água + Barra da Tijuca (via Pedra de Guaratiba)
2018 Aeroporto Internacional do RJ +Alvorada
332 Castelo + Taquara (via Barra da Tijuca)
2329 Recreio + Castelo (via Av. Sernambetiba)
2330 Rodoviária + Barra da Tijuca (via Linha Amarela) (circular)
2334 Campo Grande + Castelo (via Estrada da Ilha e Barra da Tijuca)
2335 Santa Cruz + Castelo (via Barra da Tijuca)
2337 Santa Cruz + Castelo (via Sepetiba)
2338 Campo Grande + Castelo (via Estrada do Magarca)
2801 Campo Grande + Barra da Tijuca (Via Magarca)
2802 Santa Cruz + Barra da Tijuca (via Américas)
2918 Aeroporto Internacional R.J. + Alvorada (via Linha Amarela)
metro General Osorio + Alvorada
metro Del Castilho + Alvorada
SP465 Cascadura + Barra da Tijuca
SV2334 Campo Grande + Castelo (via B. da Tijuca/Cachamorra)
361 Carioca + Recreio dos Bandeirantes (via Linha Amarela)
- Linhas intermunicipaisHorário de funcionamento: consultar
Vai até: Terminal AlvoradaEmbarque (linhas):
415T Duque de Caxias - Barra da Tijuca (Viação Vera Cruz e Transportes Santo Antônio)
415T Magé – Barra da Tijuca (Viação Vera Cruz e Transportes Santo Antônio)
425T Queimados - Barra da Tijuca (Auto Lotação Ingá e Transportadora Tinguá)
425T Japeri – Barra da Tijuca (Auto Lotação Ingá e Transportadora Tinguá)
400T Belford Roxo - Barra da Tijuca (Auto Lotação Ingá e Transportadora Tinguá)
410T São João de Meriti - Barra da Tijuca (Expresso Cruzeiro do Sul)
420T Mesquita - Barra da Tijuca (Expresso Cruzeiro do Sul)
420T Nilópolis – Barra da Tijuca (Expresso Cruzeiro do Sul)
405T Nova Iguaçu - Barra da Tijuca (Viação Costeira e Viação Cidade do Aço)
405T Barra da Tijuca - Itaguaí Expresso Pégaso Ltda (Viação Costeira e Viação Cidade do Aço)

Dica: simule o seu trajeto através do site www.vadeonibus.com.br


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Prefeito de Campinas visita sistema de transportes da Colômbia

sábado, 5 de maio de 2012

O prefeito Pedro Serafim realiza uma visita técnica ao sistema de transporte público coletivo de duas cidades da Colômbia. Acompanhado pelo secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), André Aranha Ribeiro, o prefeito irá conhecer o sistema de Bus Rapid Transit (BRT, na sigla em Inglês) de Santa Fé de Bogotá, capital do país; e, também, de Santiago de Cáli, situada entre as cordilheiras ocidental e central do Andes.

Na comitiva do prefeito também estará o prefeito de Hortolândia, Ângelo Perugini. Eles estarão acompanhados por técnicos da empresa Volvo. A visita começa na próxima segunda-feira, dia 7 de maio; e segue até quarta, dia 9.

O prefeito irá conhecer de perto o funcionamento do Transmilênio Bogotá. O sistema é referência mundial do conceito de BRT. Atualmente é o que há de mais avançado em termos de tecnologia, capacidade de transporte, desempenho e, principalmente, segurança. O BRT de Bogotá chega a transportar 80 mil passageiros por hora pico, sendo 40 mil por sentido.

A comitiva do prefeito irá conhecer os veículos que operam no sistema, visitar o Centro de Controle Operacional, as garagens e áreas de manutenção, as estações e toda a infraestrutura física necessária para a operação do BRT.

O principal objetivo da visita técnica à Colômbia é conhecer de perto o sistema BRT e avaliar o que pode ser implantado aqui, com a futura implantação dos corredores do Campo Grande e do Ouro Verde.
Bogotá e CáliSanta Fé de Bogotá é a capital da Colômbia e o principal centro financeiro, cultural e administrativo do país. Bogotá possui aproximadamente 8,5 milhões de habitantes. A cidade possui clima de montanha devido a sua altitude de 2.640 metros, que oscila entre 7º C e os 20º C.

Já Santiago de Cáli é a maior cidade do departamento do Vale do Cauca, situada as margens do rio Cauca. A cidade tem cerca de 2,3 milhões de habitantes; e um sistema de BRT mais novo e integrado à todo o sistema de transporte público coletivo da cidade.
BRT TransmilênioO sistema Transmilênio tornou-se símbolo da cidade de Bogotá e referência mundial como sistema eficiente de transporte. Iniciou sua operação em 2001, elevando o conceito do Bus Rapid Transit (BRT) a um novo patamar. Seu trecho de maior demanda é o da Avenida Caracas, onde são transportados 48 mil passageiros por sentido na hora pico.

Atualmente, são mais de 100 km de pistas exclusivas que transportam cerca de 2 milhões de passageiros por dia. Para atender essa demanda, operam 1,3 mil ônibus articulados e algumas dezenas de biarticulados. A maioria absoluta desta frota é de Articulados Volvo.

A operação é realizada por sete empresas privadas que foram as vencedoras dos processos licitatórios. O projeto já contempla um pátio de estacionamento e centro de manutenção para cada empresa, localizado no final da sua área de atuação.

Ao todo, são sete terminais e 107 estações de embarque, todas com passarelas para garantir a segurança do embarque dos passageiros. Toda a operação é coordenada a partir de um Centro de Controle operado pelo próprio Transmilênio.
BRT CampinasOs projetos previstos para Campinas na área dos Transportes, por meio do Programa da Aceleração do Crescimento da Mobilidade Urbana (PAC 2), vão totalizar um aporte de R$ 339 milhões nos próximos três anos, que deverá gerar na cidade o avançado conceito de Mobilidade Urbana: o sistema Bus Rapid Transit (BRT).

O PAC 2 vai destinar R$ 295 milhões via Governo Federal, sendo R$ 98 milhões repassados diretamente do Orçamento Geral da União e R$ 197 milhões através de financiamento a juros baixos. O município de Campinas deverá investir R$ 44 milhões como contrapartida.

O projeto de Transportes para Campinas é de implantação deste conceito BRT integrado na cidade. O secretário de Transportes, André Aranha Ribeiro, explica que o BRT é um modo de transporte público sobre pneus, extremamente veloz e flexível, que combina estações, veículos, serviços, vias e elementos de sistema inteligente de transporte.

“É um transporte público de alta qualidade, focado no usuário e nas pessoas, que passam a ter mobilidade urbana rápida, confortável e de custo eficiente”, afirmou o secretário.

A eficiência é obtida através de uma infraestrutura segregada, com prioridade de passagem aos ônibus, operação rápida e freqüente.  O sistema inclui também um serviço de excelência aos usuários.

O BRT, basicamente, imita as características de desempenho e conforto dos modernos sistemas de transporte sobre trilhos, mas com custos bem inferiores”, disse o secretário.

Um sistema destes, por exemplo, tem um custo entre 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT). Comparado ao sistema de metrô, o BRT custa entre 10 e 100 vezes menos.

Entre as características do sistema BRT estão incluídas vias de ônibus segregadas, que formam corredores exclusivos para o transporte público. Estas vias formam uma rede integrada de corredores e linhas. Nesta rede ficam instaladas estações modernas que apresentam instalações de amenidade e conveniência, conforto, segurança e abrigo contra intempéries do tempo.

As estações devem permitir acesso em nível ao veículo, com plataforma na mesma altura, sem degraus para os passageiros. Os terminais e as estações devem ser também especiais e facilitar a integração física entre as linhas tronco e os serviços alimentadores.

Os serviços de operação do sistema devem ser rápidos e freqüentes entre as principais origens e destinos, garantindo ampla capacidade para demanda de passageiros ao longo do corredor. Para isso estão projetados também neste sistema embarques e desembarques rápidos, com cobrança e controle de pagamento antes do embarque (como é no sistema de metrô).

A integração tarifária entre as linhas, corredores e serviços alimentadores são fundamentais também no sistema BRT, assim como a prioridade semafórica para os veículos do sistema de transporte.

Integram também o sistema BRT a aplicação de tecnologias veiculares de baixa emissão de poluentes e tecnologias de baixos ruídos. O sistema de cobrança e verificação de tarifas deve ser também automatizado.

O BRT prevê também a instalação de sistemas de gerenciamento por controle centralizado, aplicações de sistemas de tráfego inteligente e localização automática de veículos.
Como será em CampinasO Plano de Mobilidade Urbana de Campinas prevê a implantação de dois corredores de ônibus exclusivos à esquerda para a operação do sistema BRT nos eixos Ouro Verde e Campo Grande.

O sistema vai operar com ônibus biarticulados e haverá interligações fechadas entre os corredores. Além disto, estão previstas as reformas do Terminal Ouro Verde e do Viaduto Miguel Vicente Cury.

Para o Ouro Verde, estão previstos 17,3 km de corredor exclusivo à esquerda, com cobrança desembarcada e sistema de guiagem ótica ou magnética, que funcionará como um “trilho virtual”, ampliando o controle e confiabilidade da operação do transporte. O Corredor ligará o Centro ao Ouro Verde, até o Aeroporto de Viracopos.

Já o Corredor Campo Grande, de acordo com o Plano, contará com 17,8 km, também com corredor exclusivo à esquerda.
A estimativa é que os dois corredores juntos transportem, em 2014, cerca de 30 mil passageiros por hora nos períodos de pico; podendo chegar a 40 mil, nos próximos 30 anos.

Além dos dois corredores exclusivos, os recursos serão voltados para duas grandes intervenções: ampla reforma do Terminal Ouro Verde, para adaptação ao sistema BRT; e a reforma e o alargamento do Viaduto Cury, para atendimento à nova realidade de corredores e integração com o Corredor Central.

Também está definido no Plano, um corredor exclusivo à esquerda, uma interligação perimetral para reduzir o percurso negativo e diminuir a demanda nos corredores principais. A interligação será a construção de uma nova via no leito desativado do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), no trecho entre o Campos Elíseos e a Vila Aurocan.

Fonte: EMDEC
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Chegam a Campinas novos e modernos ônibus articulados para o sistema BRT

terça-feira, 3 de julho de 2012

Os primeiros ônibus de média capacidade, que serão o padrão de veículos que circularão nas cidades-sede da Copa do Mundo de futebol, começaram a chegar em Campinas. Dos 15 veículos previstos, oito chegaram ontem e a previsão é que até o final do mês os BRTs (da sigla em inglês de trânsito rápido de ônibus), com desenho futurista, inspirado nos modernos trens de alta velocidade, comecem a circular na região do Campo Grande.

Enquanto o corredor Campo Grande não é construído — a previsão é que a obra ficará para 2013 — os BRTs atuarão como ônibus comum. A mudança e as plenas vantagens do sistema só serão sentidas quando puderem circular em via segregada, de forma que haverá redução dos tempos de embarque e desembarque de passageiros, por ser composto de veículos com grande número de portas e de plataformas niveladas ao piso do ônibus. Outra vantagem é o pagamento fora do veículo, as estações fechadas e seguras e os mapas de informação em tempo real.

Os BRTs adquiridos pela empresa Itajaí irão circular em três linhas, a 2.12, 2.10 e 2.11 que ligarão o Terminal Itajaí ao corredor central, o Terminal Campo Grande ao Parque D. Pedro Shopping e Unicamp, e o Terminal Campo Grande ao Shopping Iguatemi. Trata-se de um sistema de transporte coletivo sobre pneus, rápido, flexível, de alto desempenho, com capacidade para 145 passageiros e que agrega mais conforto, como por exemplo, acesso à internet por sistema wireless. Os veículos têm câmeras para o motorista monitorar a entrada de passageiros e o ônibus não parte com portas abertas. Além de internet, eles terão também televisão.

Os BRTs têm carroceria Marcopolo montada sobre chassis Volvo. Esses ônibus são articulados e irão trafegar em canaleta específica, no Corredor Campo Grande, que será construído na Avenida John Boyd Dunlop e irá ligar o Terminal Central ao Terminal Campo Grande. 


Várias cidades do Brasil, como Curitiba, Goiânia, São Paulo e Rio de Janeiro adotaram o BRT como um meio de transporte público mais barato a um sistema metropolitano (metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de veículo leve sobre trilhos (VLT). O primeiro BRT do País foi implantado em 1979, em Curitiba.

O investimento nessa frota, feito pela empresa Itajaí, foi de R$ 10 milhões, 90% financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo a Marcopolo, a Itajaí adquiriu o modelo Viale BRT. Os ônibus têm vidros laterais colados que garantem maior visibilidade e proporcionam uma visão panorâmica aos passageiros. Além disso, contam com conjuntos óticos dianteiro e traseiro com LEDs, que garantem melhor iluminação.

Também é o primeiro ônibus urbano no mercado brasileiro a contar com Daytime Running Light, dispositivo de acendimento automático dos faróis mesmo durante o dia. Internamente, o Viale BRT inova nos conceitos de ocupação de espaço e de ergonomia. A maior largura interna, associada à configuração das poltronas, tem maior área livre e facilita a circulação dos passageiros. A altura interna também foi aumentada, permitindo a inclusão de dutos de ar, alto-falantes e espaço para propaganda nas laterais.

Os novos ônibus irão substituir os padrões da frota e ampliar sua capacidade de transporte na região do Campo Grande. A empresa irá retirar de circulação 20 ônibus padrão e colocar 15 BRTs no lugar. A Itajaí opera hoje com quatro veículos de grande capacidade, os biarticulados, e parou os investimentos nesse tipo de veículo porque os testes realizados mostraram que sem corredores exclusivos, eles não são viáveis.

Fonte: correio.rac.com.br / Foto: Cesar Rodrigues

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Linha BRT20 amplia operação e passa a atender dez estações em Campinas

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

A Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e a Secretaria de Transportes (Setransp) iniciou na sexta-feira (27) a segunda fase da operação piloto da linha semiexpressa BRT20, e com isso ampliou o número de estações de 5 para 10. A linha, que liga a região do Campo Grande e o Centro, passa, assim, a atender as estações Rossin, Florence, Roseira (PUCC), Garcia e Aurélia, localizadas na Avenida John Boyd Dunlop.

Segundo a Emdec, não há um levantamento fechado sobre quantos passageiros utilizam o sistema para se locomover nos dois sentidos. No entanto, só na quinta-feira, dia 26, antes da implantação da segunda fase, foram registrados 574 passageiros de manhã e 810 na parte da tarde, totalizando 1.384. Já na manhã de sexta-feira, primeiro dia da incorporação das novas estações, foram transportadas 672 pessoas, 17% a mais em relação ao dia anterior.

A linha semiexpressa BRT20 liga a região do Campo Grande ao Centro circula em dias úteis e nos horários de pico da manhã e da tarde, com tempo de viagem de 40 minutos. Com a novidade, o intervalo cai em 4 minutos, passando de 20 para 16 e a frota ampliada de quatro para cinco veículos. Com isso, a programação horária da linha foi ajustada.

Além das cinco novas paradas, a BRT20 atende ao Terminal Campo Grande, Terminal Satélite Íris, Estação Londres, Estação Rodoviária e Terminal BRT Mercado. A primeira linha com características BRT começou a circular em novembro do ano passado. A operação piloto envolve o monitoramento da linha em campo pelos agentes da Mobilidade Urbana nas estações e terminais, além do acompanhamento remoto do Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que vem recebendo as demandas e acionando as áreas envolvidas para correção das ocorrências registradas.
“A operação piloto está colocando em uso, gradativamente, os equipamentos públicos do Corredor BRT Campo Grande. Os usuários são beneficiados com mais agilidade no deslocamento, estações mais modernas e confortáveis", destaca o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.

No sentido Centro, a linha BRT20 parte do Terminal Campo Grande, transitando pelas faixas exclusivas da Avenida JBD e atendendo à Estação Rossin, Estação Florence, Terminal Satélite Íris, Estação Roseira (PUCC), Estação Londres, Estação Garcia e Estação Aurélia. Na altura do Jardim Aurélia e Shopping Unimart, acessa a alça que liga os Corredores Campo Grande e Perimetral, passando pelo Viaduto Estaiado e Estação BRT Rodoviária. Na sequência, circula pelas vias Dr. Mascarenhas e João Penido Burnier; e atende ao Terminal BRT Mercado. 

No sentido bairro, parte do Terminal BRT Mercado, passando pelas vias Saldanha Marinho e Marquês de Três Rios em direção à Estação BRT Rodoviária, passando pelo Viaduto Estaiado e acessando a faixa exclusiva da Avenida JBD pela alça de ligação, realizando paradas na Estação Aurélia, Garcia, Londres, Roseira (PUCC), Terminal Satélite Íris, Estação Florence, Estação Rossin e Terminal Campo Grande. O retorno pelo sentido oposto ao da circulação é reservado, ou seja, sem paradas, para agilizar as viagens no sentido de maior fluxo de passageiros.

O pagamento da tarifa deve ser feito nas catracas eletrônicas, por meio do Bilhete Único, QR Code impresso em papel ou na tela do smartphone. Para acessar o Terminal Satélite Íris, é necessário ter créditos válidos no Bilhete Único ou QR Code. O Terminal Campo Grande conta com bilheteria e terminal de autoatendimento.

Nos primeiros dias da nova operação, educadores e agentes da Emdec estão orientando os usuários e distribuindo materiais informativos nas cinco novas estações atendidas e, também, no Terminal Campo Grande. As ações de orientação da população envolvem ainda fixação de faixas, cartazes em ônibus e publicações em redes sociais.

A operação piloto envolve o monitoramento da linha em campo pelos agentes da Mobilidade Urbana nas estações e terminais, além do acompanhamento remoto do Núcleo de Monitoramento de Transporte (NUMT), que vem recebendo as demandas e acionando as áreas envolvidas para correção das ocorrências registradas. 

Novidades

Em agosto do ano passado, o prefeito Dário Saadi (Republicanos) anunciou novidades para o lote 2 envolvendo a construção de dois viadutos na Avenida John Boyd Dunlop, com investimento de R$ 16,5 milhões e prazo de execução de 10 meses. As obras tiveram inicio no último dia 3 na altura do Jardim Garcia.

Os viadutos estarão localizados na Avenida: um na altura da Avenida Transamazônica (55 metros de extensão); e outro na altura da Rodovia dos Bandeirantes (150 metros de extensão). 

As obras do BRT estão 96% concluídas, com 35,6 km entregues. Três terminais e uma estação estão ativos e sendo utilizados pelo sistema convencional de transporte público. São eles: Terminais Santa Lúcia, Satélite Íris e Campo Grande e Estação João Jorge. O investimento total no BRT Campinas é de R$ 490 milhões, incluindo ajustes. 

Informações: Correio
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Campinas tem mais 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde liberado para circulação

sexta-feira, 6 de setembro de 2019

Dando sequência às liberações de trechos do projeto de implantação do BRT (Bus Rapid Transit, Ônibus de Trânsito Rápido) em Campinas, a Administração municipal abre para circulação, a partir desta quinta-feira, dia 5 de setembro, trecho de 1,8 km na Avenida das Amoreiras. O trecho está inserido entre o viaduto da Rodovia Anhanguera até o futuro Terminal BRT Campos Elíseos, após a Vila Rica.

São seis faixas de rolamento, sendo três por sentido (Centro – bairro; bairro – Centro). As faixas centrais, junto ao canteiro central, feitas em pavimento rígido (concreto) são exclusivas do sistema de transporte público coletivo municipal. Além do novo piso de concreto, a região também recebeu nova massa asfáltica (piso flexível), por onde circulam os demais veículos. Também foi executada nova sinalização viária; tanto vertical (placas), como horizontal (solo). O canteiro central recebeu a implantação de grama.

“O trabalho é amargo, mas o fruto é doce. A obra traz os inconvenientes. Mas, depois, vêm os benefícios. Já estamos completando cerca de 10 km de trechos do BRT liberados. Quase 1/3 de toda a obra”, enfatizou o prefeito Jonas Donizette durante o evento de entrega do trecho. A cerimônia contou com a participação de secretários municipais; vereadores; moradores da região; representantes dos operadores do transporte público coletivo de Campinas; diretores e funcionários da empresa responsável pela obra; e funcionários da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec).

A região liberada para circulação integra o trecho 1 do Lote 3 do Corredor BRT Ouro Verde, que liga a região central, pelo Terminal Central, até o futuro Terminal BRT Campos Elíseos. O trecho todo tem 4,8 km de extensão. O investimento é de R$ 66,5 milhões; e a empresa responsável pelas obras é a Compec Galasso.


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“Essa é uma grande obra. Não apenas para o transporte público, mas também para a reurbanização da cidade, por onde os corredores estão passando. Continuamos o processo de liberações de trechos do BRT, oferecendo à população os benefícios dos espaços já concluídos”, disse o secretário de Transportes e presidente da Emdec, Carlos José Barreiro.

Nova operação
Neste momento, apesar das faixas exclusivas à esquerda, as paradas dos ônibus seguem à direita. Apenas a linha 130 – Terminal Vida Nova / Terminal Central (expressa) segue de forma expressa pela faixa exclusiva.

A linha 130, que antes operava somente nos horários de pico (manhã e tarde), também passa a rodar no período de entrepico. Ainda não haverá atendimento no horário noturno, fim de semana e feriados. Mas ajustes na operação podem ser realizados.

A ação traz vantagens como: requalificação da circulação dos ônibus; redução do tempo de viagem das linhas; redução dos intervalos dos ônibus; e melhoria da fluidez viária. No total serão beneficiados 79 mil passageiros.

São 28 linhas do sistema de transporte público coletivo municipal que circulam pelo trecho liberado. Além da 130, também as linhas 118; 118.1; 121; 121.1; 125; 131; 131.1; 132; 133; 133.1; 136; 140; 141; 142; 153; 154; 161; 162; 163; 164; 171; 213; 228; 317; 382; 404; e 416. Os atendimentos das linhas serão redimensionados de forma gradativa.

Liberações
Desde maio deste ano (2019), ocorrem liberações de trechos do BRT para a circulação de veículos. A última foi em 1º de agosto, quando foi liberado um trecho de 4,25 km do Corredor BRT Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop, entre o viaduto da Rodovia dos Bandeirantes (região do Jardim Ipaussurama) até o viaduto da linha férrea (região do Jardim Florence).

O atual sistema de transporte público utiliza as faixas exclusivas do BRT, com paradas transitórias. Ocorreu uma requalificação na circulação; organização das linhas; e reduções de veículos nas vias marginais, no tempo de viagem e nos intervalos dos ônibus. Em torno de 69 mil passageiros foram beneficiados, com a melhoria da fluidez no trecho.

Em junho, no dia 27, foi aberto para circulação um trecho de 1,8 km do Corredor BRT Ouro Verde, nas avenidas Ruy Rodriguez e Camucim, desde o Spazio Ouro Verde até a Avenida Aglaia. As faixas do BRT são utilizadas pelo transporte público e compartilhadas com o trânsito comum. Ao todo foram beneficiados 31 mil passageiros do transporte coletivo, com maior fluidez durante o deslocamento, no trecho.

E em 29 de maio foram entregues novos acessos viários entre o Parque Industrial e o Jardim Miranda. O local está inserido dentro do Corredor BRT Perimetral; e fica em região entre o chamado “Balão do Curtume” e a Rodovia Anhanguera (SP 330), num trecho com cerca de 1 km. É uma importante ligação entre as avenidas John Boyd Dunlop e Amoreiras. A nova dinâmica de circulação entre os bairros, além dos novos acessos, conta com novos viários, nova sinalização, paisagismo e alterações no sentido de tráfego em sete vias.

Dados gerais
Os três corredores BRT de Campinas têm custo total de R$ 451,5 milhões. O BRT é a maior obra de Mobilidade Urbana já realizada no município; e a maior obra pública em execução no Brasil, na atualidade. São 36,6 km de corredores exclusivos; 18 pontes e viadutos; e 37 estações e 6 terminais.

O BRT campineiro abrange terminais, estações e infraestrutura adequada; veículos articulados; corredores exclusivos com espaços para ultrapassagens; embarque e desembarque pela esquerda (junto ao canteiro central das avenidas); embarque em nível; e pagamento desembarcado. Será um sistema mais seguro, rápido, eficiente e confiável.

O BRT Campo Grande tem 17,9 km de extensão, saindo da região central, ao lado do Terminal Mercado, seguindo pelo leito desativado do antigo VLT (Veículo Leve sobre Trilhos), Avenida John Boyd Dunlop, passando pelo Terminal Campo Grande e chegando ao Terminal Itajaí.

O BRT Ouro Verde tem 14,6 km de extensão, saindo da região central, do Terminal Central, seguindo pelas avenidas João Jorge, Amoreiras, Ruy Rodriguez, passando pelo Terminal Ouro Verde, Camucim até o Terminal Vida Nova.

Entre os dois corredores há um corredor perimetral, chamado de BRT Perimetral, com 4,1 km de extensão, ligando a Vila Aurocan até o Campos Elíseos, seguindo pelo leito desativado do VLT.

Informações: EMDEC


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Grande Vitória: Corredores para ônibus, reforma de terminais e melhorias na frota são projetos do Governo até 2016

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O maior investimento já feito em mobilidade urbana na Região Metropolitana da Grande Vitória, com obras viárias, melhorias para o transporte coletivo, implantação do BRT e de novos modais de transportes. Este é o Programa de Mobilidade Metropolitana (PMM), lançado na manhã desta segunda-feira (14), pelo Governo do Espírito Santo, por meio da Secretaria de Estado dos Transportes e Obras Públicas (Setop).

Mais de 400 pessoas participaram da solenidade oficial, realizada pelo Governador Renato Casagrande,no Palácio Anchieta, em Vitória. O evento contou com as presenças do secretário estadual dos Transportes e Obras Públicas, Fábio Damasceno, do diretor de infraestrutura do BNDES, Guilherme Lacerda, autoridades, profissionais do setor de transporte e imprensa.

Durante o evento foi assinado contrato com o BNDES para financiamento da primeira etapa de construção do BRT, com recursos da ordem de R$ 530 milhões, que contarão também com mais R$ 242 milhões de contrapartida do Governo do Espírito Santo. O projeto desenvolvido pela Setop foi aprovado com louvor pelo BNDES.

Também foram autorizadas as contratações dos projetos de pavimentação da estrada de acesso ao Porto de Capuaba, em Vila Velha e da Avenida América, em Cariacica. Essas obras serão executadas pelo Departamento Estadual de Estradas de Rodagem (DER), órgão vinculado à Setop.

"Esse não é um Programa de uma gestão, mas do Espírito Santo. Vivemos um momento importante para a mobilidade e estamos exercitando o pensar metropolitano, a visão global. Nós assinamos, nesta primeira fase do BRT, o maior contrato que o Estado já experimentou, o que demonstra a nossa atenção total ao setor, que interfere diretamente na qualidade de vida da população”, destacou Casagrande.

O Programa de Mobilidade Metropolitana compreende 51 ações, entre elas a pavimentação de179 km de vias, reformas de terminais do Transcol, implantação de melhorias na frota de ônibus atual e na comunicação com o usuário do sistema público de transporte coletivo. Estão previstas obras viárias, projetos e outras ações com entregas ainda este ano, até 2014, 2016 e após 2016.
“Sem dúvida, o Espírito Santo vai mudar de patamar na prestação de serviços na área de transporte coletivo, com a integração do BRT ao sistema atual e diversos outros modais. Planejando a mobilidade, nós damos uma condição diferente, de qualidade, para quem usa o transporte coletivo em nosso Estado”, afirmou o governador.

O secretário Fábio Damasceno explicou que o objetivo do PMM é promover a melhoria da qualidade de vida dos cidadãos, reorganizando os espaços urbanos, priorizando o transporte público coletivo e facilitando a mobilidade na Grande Vitória. “Não são obras isoladas. A região metropolitana é um grande eixo que precisa ser pensado como uma grande cidade, com 1,6 milhão de habitantes, levando em consideração o desafio viário de encontrar soluções entre morro e mar. O Programa foi planejado para gerar melhorias na mobilidade a médio e longo prazos, mas também compreende ações imediatas, principalmente no transporte coletivo”, disse.

Obras
Dentro do Programa, todos os municípios da Grande Vitória serão beneficiados. Cariacica é a cidade que possui a maior parte desses projetos, incluindo melhorias no Terminal de Campo Grande e Reforma e Ampliação do Terminal Itacibá. Junto com Viana, o município conta com quatro grandes obras. São elas: o Eixo Viana Norte, Corredor Sudeste, Corredor Leste Oeste e o Corredor José Sette, além do projeto de engenharia da 4ª ponte.

Vila Velha será beneficiada com obras como o Corredor Leste Oeste, Corredor Bigossi, Saída Sul, Av Perimetral, além da Alça da Terceira Ponte e o Terminal de Vila Velha em ampliação e modernização.

Já em Vitória, Capital do Espírito Santo, e no município da Serra, as avenidas Fernando Ferrari e João Palácios já estão em obras, recebendo alterações em suas estruturas, garantindo benefícios para a mobilidade da Grande Vitória. A implantação do sistema de transporte hidroviário também está prevista no programa.

BRT
Além das demais intervenções, o Programa de Mobilidade Metropolitana envolve a implantação do novo modelo de transporte público coletivo: o BRT.
Esse novo sistema de transporte inteligente conta com corredores exclusivos para ônibus, veículos de alta capacidade com tecnologia limpa, programação e controle de horários, estacionamentos e bicicletários, além de integração entre serviços e sistema de comunicação com os usuários.

“O sistema é integrado. Quem mora em Jacaraípe, por exemplo, pode ir de carro até o terminal, pegar o BRT, ir para o trabalho. E depois, na volta, pegar o carro no estacionamento do Terminal e ir para casa”, esclarece o secretário Fábio Damasceno.
 
Todas essas características proporcionarão, além do resgate das calçadas e espaços destinados aos pedestres, uma requalificação urbana da Grande Vitória.

Outro ponto do PMM é a multidamolidade, a integração entre todos os modais de transporte, de acordo com a hierarquia viária estabelecida pela Nova Lei Federal de Mobilidade Urbana, que prevê prioridade para o pedestre, transporte coletivo, bicicleta, outros modais, como o hidroviário e só então os veículos de passeio.

Fonte: Folha Vitória

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Governo se dispõe a criar novo modelo para o transporte coletivo de Campo Grande

terça-feira, 23 de janeiro de 2024

O governo de Mato Grosso do Sul está disposto a contribuir mais com o transporte coletivo de Campo Grande. A ajuda que o governo do Estado está disposto a oferecer para resolver o problema da mobilidade urbana na Capital, segundo apurou o Correio do Estado, depende da vontade política da atual prefeita, Adriane Lopes (PP), de aceitar a oferta sob a condição fundamental de remodelar todo o sistema.


O entendimento do governador Eduardo Riedel (PSDB) é de que os estados devem ajudar mais na mobilidade urbana das grandes cidades e regiões metropolitanas, algo que ocorre em outros grandes centros brasileiros, como São Paulo e Rio de Janeiro. 

Por aqui, segundo ele, Campo Grande é a única cidade que já tem densidade populacional e demanda suficiente para se enquadrar na ajuda oferecida.

O suporte que o governo do Estado está disposto a oferecer vai muito além dos R$ 10 milhões que a administração estadual já aporta anualmente no sistema de transporte coletivo de Campo Grande em forma de subsídio. 

Ele viria com o governo emprestando sua expertise em modelar parcerias com a iniciativa privada para viabilizar investimentos, a partir de estudos factíveis, e poderia resultar, certamente, no rompimento do atual modelo de contrato existente, em que a prefeitura da Capital concede o serviço de transporte ao Consórcio Guaicurus, conjunto de quatro empresas (atualmente caminha para ser três) remanescentes das concessões de duas décadas atrás, que opera os ônibus na cidade.

O Correio do Estado apurou que, em conversas reservadas com seu núcleo mais próximo de secretários, Eduardo Riedel teria comentado algumas vezes sobre a necessidade de o Estado contribuir de maneira mais profunda na solução do sistema de transporte urbano da Capital, que vive uma situação tensa entre poder concedente e concessionário desde a segunda metade da década passada. 

Em dezembro, em entrevista ao Correio do Estado, Eduardo Riedel chegou a se manifestar sobre o tema. "Tem de haver uma parceria estado-município por uma participação mais transformadora", afirmou. 

"Não podemos resumir a melhora do serviço apenas com a aquisição de ônibus novos", complementou o governador. 

Atualmente, o governo de Mato Grosso do Sul aporta, por ano, aproximadamente R$ 10 milhões ao Consórcio Guaicurus em forma de subsídio. 

O dinheiro entra como pagamento do passe de estudante dos alunos da Rede Estadual de Ensino (REE) do município. 

CAMINHO
A ajuda na forma de subsídio começou na gestão de Reinaldo Azambuja, em 2022, e foi ampliada por Riedel em 2023, mas o entendimento é de que um novo suporte não pode ocorrer apenas na injeção de dinheiro em um modelo problemático.  

Uma das comparações sobre modelos ruins, em que os investimentos tendem a ser caros e com pouco retorno, foi o caso do primeiro leilão da BR-163, com a CCR MSVia. 

O fracasso do modelo leiloado na década passada e que se tornou insustentável e precisou ser repactuado, foi usado como exemplo por Riedel e seus aliados para guiar as parcerias executadas pelo Escritório de Parcerias Estratégias (EPE) do governo. 

Na área da infraestrutura, por exemplo, foram duas modelagens bem-sucedidas, sendo uma da MS-306 e outra da MS-112 e BR-158, aplicando uma razão entre o que pode ser executado, o que pode ser prometido ao público e o que pode ser pago pela população. 

A ideia no Parque dos Poderes é levar esse princípio para o transporte urbano de Campo Grande. Uma parceria público-privada (PPP) seria o caminho, mas, para isso, Adriane Lopes, caso seja reeleita, ou quem vier a substituí-la teria de aceitar a ajuda.

"Mais do que uma solicitação, é a vontade política, a prefeitura municipal quer? 'Quero'. O governo do Estado está disposto? Sim. Então, o governo está de porta aberta para desenhar esse modelo", disse Riedel.

O atual contrato do transporte coletivo e urbano de Campo Grande é de 2012, assinado pelo então prefeito da Capital, Nelsinho Trad.

No documento, ficou estabelecido que as empresas do consórcio seriam responsáveis pelo serviço pelos próximos 20 anos, ou seja, até 2032, podendo se renovar por mais 10 anos, o que significa que ela pode operar até 2042.

Informações: Correio do Estado

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Emdec adota mais medidas para nova operação do BRT

domingo, 22 de outubro de 2023

Após monitorar o primeiro dia de circulação de três novas linhas no Corredor BRT Campo Grande, no pico da manhã, a Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) adotou medidas adicionais para otimizar a operação. Para a operação do pico da tarde, a linha BRT20 ganhou um veículo adicional na frota, totalizando 11 em operação, número que se mantém para as próximas operações.  

Por conta da adesão dos usuários do transporte público coletivo ao BRT Campo Grande, a Emdec criou mais três linhas alimentadoras – 232 (Satélite Íris IV), 233 (Florence I) e 234 (Satélite Íris III). Elas começam a operar nesta segunda, 23 de outubro, ligando os bairros ao Terminal Satélite Íris, viabilizando a integração com as quatro linhas do BRT Campo Grande – BRT20, BRT21, BRT25 e BRT26 para um deslocamento mais ágil no corredor exclusivo.  

Além disso, excepcionalmente, a primeira partida da linha paradora BRT25, do Terminal Satélite Íris, foi antecipada para às 4h30, neste sábado e domingo, 21 e 22 de outubro. A medida foi adotada após monitoramento realizado pelas equipes de fiscalização da Emdec, para atender demanda de usuários que acessam ao campus II da Pontifícia Universidade Católica de Campinas, no sentido Campo Grande, a partir do Corredor Perimetral. A partir de segunda (23/10), estes usuários serão atendidos com a antecipação fixa da primeira partida da BRT20, que será realizada às 4h25, do Terminal Campo Grande.  

A partir da observação visual, a Emdec estima que cerca de 15% dos usuários das linhas convencionais migraram para as linhas BRT, a partir do Terminal Campo Grande, neste primeiro dia de operação. No Terminal Satélite Íris, a migração foi estimada em 8%. Isso porque os usuários já estavam ambientados a utilizar a linha BRT20 a partir do Terminal Campo Grande.  

A nova operação do BRT Campo Grande foi acompanhada in loco por gestores e equipes de fiscalização da Emdec, inclusive com profissionais dentro dos ônibus. Educadores e agentes da mobilidade urbana orientavam a população nos terminais. Ao longo desta semana, os profissionais também estiveram posicionados nas principais estações e terminais, distribuindo folhetos informativos e esclarecendo detalhes sobre a nova operação. 

Importante reforçar que se trata da primeira operação mais complexa do sistema BRT, que envolve a programação de três novas linhas. O monitoramento prossegue ao longo dos próximos dias de operação e outros ajustes serão realizados, conforme a necessidade. 

Nova operação  

Com estações e terminais mais modernos, confortáveis e acessíveis, o sistema BRT oferece deslocamento ágil pelo corredor exclusivo, mais segurança no embarque e desembarque, veículos com piso na mesma altura das estações e pagamento da tarifa nas catracas eletrônicas. São quatro linhas BRT circulando e um ônibus a cada cinco minutos entre o Terminal Satélite Íris e o Centro. A Emdec estima que o tempo de viagem foi reduzido, em média, em cerca de 10 minutos. 

A linha paradora BRT20 atende todas as 13 estações do corredor, partindo do Terminal Campo Grande, passando pelo Satélite Íris e chegando até o Terminal Mercado e Corredor Central / Rótula. A frota da BRT20 passa para 11 veículos, com intervalos de nove minutos, nos horários de pico, em dias úteis.   

Também paradora, a BRT25 parte do Satélite Íris, atendendo às 10 estações a partir deste ponto; e chega até o Terminal Mercado e Corredor Central (Rótula). Tem frota de oito veículos e intervalos de 10 minutos, em dias úteis, nos horários de pico. 

As duas linhas paradoras atendem também ao Terminal Central e os pontos de parada do Corredor Central / Rótula (Irmã Serafina, Anchieta e Orosimbo Maia), viabilizando a integração com outras linhas que circulam na região. Ambas operam em dias úteis, sábados, domingos e feriados, até às 0h.  
Os usuários que desejam seguir diretamente para o Centro podem optar pelas linhas semiexpressas, com menos paradas e deslocamento ainda mais rápido. A BRT21 parte do Terminal Campo Grande, passa pelo Terminal Satélite Íris e vai até o Terminal Mercado, atendendo às estações Rossin, PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária. Tem cinco ônibus na frota e intervalos de 15 minutos.  

A BRT26, também semiexpressa, parte do Satélite Íris e atende às estações PUC / Roseiras, Londres, Aurélia e Rodoviária, chegando até o Terminal BRT Mercado. Tem quatro ônibus na frota e intervalos de 15 minutos. 

As duas linhas semiexpressas circularão de segunda a sexta-feira, nos horários de pico (entre 4h45 e 8h15; e entre 16h15 e 19h30). Ambas operam com retorno reservado, sem paradas no contrafluxo, priorizando o sentido de maior fluxo de passageiros. 

Todos os detalhes sobre a nova operação podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt.

Informações: EMDEC
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Novo sistema de transporte coletivo de Campo Grande começa a funcionar nesta segunda

domingo, 25 de novembro de 2012

A partir desta segunda-feira, 25 novos ônibus adaptados começam a circular pelas ruas e avenidas de Campo Grande, dando o pontapé inicial do novo sistema de transporte coletivo. Destes, 20 são convencionais e cinco articulados, que levam Campo Grande a ter 578 veículos em operação.

“Dessa vez é acréscimo de frota. Estamos aumentando nossa frota em 25 ônibus. Isso vai folgar as linhas mais pesadas”, explicou o diretor-presidente da Agetran, Rudel Trindade.

Além dos 25 novos ônibus, a partir desta segunda-feira, o transporte coletivo de Campo Grande passa a ser administrado pelo consórcio Guaicuru, formado por quatro das cinco empresas que já atuam na Capital e venceram a licitação. O contrato deu o direito à Guaicuru operar o transporte coletivo por 20 anos.

De longe os novos coletivos serão facilmente identificados. Novinhos em folha e na cor branca, os articulados vão levar ainda a propaganda de Campo Grande “A Capital dos Ipês” e com a árvore desenhada. O ipê também é refletivo e pode ser visto passando durante a noite.

“Essa beleza externa na realidade é para o cidadão se sentir mais confortável”, comentou Rudel Trindade.


Os articulados terão beleza por fora e tecnologia por dentro, com wi-fi e climatizador e câmeras que fogem das tradicionais. O conjunto vai gravar a entrada e saída dos passageiros e será possível ver como está o fluxo de movimento.

“Da Agetran conseguimos ver na câmera onde o ônibus está e como está o trânsito à frente dele”, explicou Rudel. O novo circuito também vai aumentar a fiscalização dentro do ônibus, dando mais segurança ao usuário, informou o diretor-presidente.

Além das câmeras de segurança, a nova frota está equipada com GPS (Sistema de Localização por Satélite) e vão percorrer a cidade em com um tamanho um pouco maior. Os convencionais com 13,2m e os articulados com 20m.

Por um aplicativo no celular, os usuários também vão poder acompanhar o horário que os coletivos estarão nos pontos, por meio da internet, pelo computador ou celular, como já existe em grandes cidades.

A acessibilidade foi levada em conta para esta nova frota e o novo sistema atendeu aos pedidos dos cadeirantes. Segundo Rudel Trindade, foi colocado um cinto de segurança melhor e mais reforçado para o cadeirante.

A questão ambiental não ficou para trás. “Esses novos ônibus são de uma tecnologia nova, a Euro 5. A emissão de poluente será muito pequena em relação a convencional e o ônibus vai circular bem mais silencioso”, destacou Rudel.

Com a mudança no transporte público, Campo Grande será uma das únicas cidades que vão receber o PAC II, mesmo não sendo sede da Copa de 2014. Ao todo são R$180 milhões vindos do Programa do Governo Federal para a mobilidade urbana.

Durante a vigência do contrato da Guaicuru, as empresas participantes do consórcio deverão investir, de acordo com o edital, R$350 milhões na melhoria do transporte urbano. Devem ser incluídas no investimento a renovação da frota, a implantação da tecnologia e a qualificação da mão de obra. Novos terminais de transbordo também fazem parte do projeto.

A previsão, segundo a Agetran é de chegar a 600 ônibus até julho do ano que vem. Também estão previstos 50 km de corredor exclusivo para ônibus, além do novos terminais, Tiradentes e São Francisco, e as ciclovias, muitas já em contrução.

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Prefeitura de Campo Grande vai reformar pela primeira vez terminal General Osório e Nova Bahia

domingo, 19 de maio de 2024

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Agência Municipal de Transporte e Trânsito e da Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos, assinou nesta quarta-feira (15), a ordem de serviço para início das obras de reforma dos terminais de transbordo do transporte coletivo General Osório e Nova Bahia.

A prefeita Adriane ressaltou que o objetivo é proporcionar mais conforto e segurança aos usuários do Sistema Municipal do Transporte Coletivo de Campo Grande.

No terminal General Osório, construído em 1991, será investido R$ 1.466.202,35 e no Nova Bahia, construído em 2000, investidos R$ 985.320,35. Esta será a primeira vez que esses locais receberão reforma geral e revitalização. A obra tem previsão inicial de ser executada em até 180 dias, conforme o contrato.

Será feita a pintura geral, reforma de toda rede hidráulica, elétrica, assim como a implantação do Sistema de Proteção Contra Descargas Atmosféricas, requalificação da cobertura (substituição de telhas, calhas, etc), recuperação da estrutura dos banheiros e demais mobiliários vandalizados, implantação de piso tátil, acessibilidade e instalação de mapas táteis para orientar os usuários com deficiência visual, bicicletário, construção de guaritas, construção de posto da guarda civil metropolitana, instalação de gradis para fechamento dos terminais e demais melhorias necessárias para a circulação dos passageiros e trabalhadores do transporte coletivo.

A moradora da região do Nova Lima, Maria Luísa do Amaral, de 62 anos, disse que a reforma vai melhorar a estrutura oferecida aos usuários que precisam permanecer um tempo nos terminas. “Tanto eu, quanto a minha família e amigos, utilizamos o transporte público e essa reforma vem em boa hora. A estrutura não está das melhores e essa notícia deixa a gente feliz. A reforma vai deixar o lugar com uma estrutura melhor para que a gente possa ter mais conforto e segurança no tempo em que estivermos esperando o ônibus.”

Morador do Jardim Carioca, Josmar Lemos da Silva utiliza o transporte público para ajudar com o trabalho na pizzaria de sua filha. Hoje, aposentado,ele conta que trabalhou 50 anos como motorista, inclusive de ônibus de transporte público. Para ele, a reforma dos terminais representa um cuidado com o que foi “sua casa” durante muito tempo. “Como motorista que fui, vejo os terminais como um ponto de apoio para as pessoas, um lugar onde eu as buscava e as deixava para ir trabalhar, para suas casas, ou as crianças irem à escola. A chegada dessa notícia é fundamental, pois garante um conforto para quem precisa passar por esses locais todos os dias. Vejo isso com muita alegria”, disse o aposentado.

Informações: Prefeitura de Campo Grande

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Emdec orienta usuários sobre nova operação do BRT Campo Grande

quarta-feira, 18 de outubro de 2023

Equipes da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) iniciaram nesta segunda-feira, 16 de outubro, abordagens educativas para orientar usuários do transporte público coletivo sobre a nova operação do BRT Campo Grande, que inclui a migração de 10 linhas convencionais para as marginais da Avenida John Boyd Dunlop. Folhetos informativos estão sendo distribuídos com detalhes sobre as três novas linhas BRT que entram em operação na sexta-feira, 20 de outubro.  

As orientações prosseguem até o dia 27 de outubro, em dias úteis, nos horários de pico da manhã e da tarde. Profissionais da Emdec e agentes da mobilidade urbana estão presentes nas principais estações e terminais do BRT e, também, em pontos do Corredor Central (Rótula). Além de prestarem informações, acompanham as travessias de pedestres.  

Nesta fase, os usuários são orientados sobre a migração das dez linhas convencionais para as marginais. Nesta segunda, 16 de outubro, passaram a atender pontos de parada existentes à direita da avenida John Boyd Dunlop as linhas 212 e 214 (Terminal Itajaí); 221 (Satélite Íris IV); 222 (Jardim Florence); 223 (Satélite Íris III); 224 e 225 (Residencial Sírius); 228 (Princesa D’Oeste); 229 (Jardim Florence II); e 231 (Satélite Íris I).  

A mudança busca garantir agilidade à operação das linhas BRT no corredor exclusivo. Isso porque o corredor foi projetado para receber a circulação dedicada e exclusiva das linhas BRT.  

Migração antecipada promove segurança dos usuários 

A migração antecipada das linhas convencionais foi uma estratégia adotada pela Emdec, que considerou a segurança dos usuários. Esse período de acomodação e orientação evita que os passageiros transitem de um lado a outro da avenida para utilizar as linhas BRT. 

Nesta fase de transição, também está havendo a remoção dos pontos provisórios instalados no Corredor Campo Grande, já que as linhas BRT atenderão às novas estações e terminais. Além disso, os pontos de parada do Corredor Central (Rótula) estão recebendo identificação visual para receber as linhas BRT.   

“Sabemos que é uma mudança grande para os usuários, inclusive porque o tempo de percurso das linhas convencionais aumentou. Mas pedimos a compreensão nesse período de transição. Usamos diversas estratégias de comunicação para garantir que os usuários conheçam as vantagens do BRT e, a partir de sexta, migrem com segurança para as novas linhas para aproveitar a performance e agilidade proporcionada pelo corredor exclusivo”, explica o presidente da Emdec, Vinicius Riverete.  

Antes e depois do início da nova operação, agentes da Emdec também realizam rondas permanentes ao longo do Corredor Campo Grande para monitorar a movimentação de usuários, realizando as orientações e intervenções necessárias.  

Experimenta o BRT 

As abordagens educativas são parte da Campanha “Experimenta o BRT”, que busca incentivar a migração dos usuários para as novas linhas do BRT Campo Grande. O corredor (pavimento de concreto) terá circulação exclusiva das linhas BRT, garantindo agilidade e desempenho.  

A campanha contempla ainda treinamentos nas garagens das empresas operadoras, publicações nas redes sociais, cartazes nas linhas municipais, distribuição de folhetos e fixação de faixas informativas em todos os pontos de embarque e desembarque do corredor.  

Desde o último sábado (14/10), um carro de som percorre a região do Campo Grande, em dois períodos, divulgando a nova operação. A Emdec e a Secretaria de Transportes (Setransp) também vêm realizando reuniões com a comunidade para explicar a nova fase da operação do BRT, nos bairros Satélite Íris, Rossin, Florence e Cosmos.  

O último encontro ocorreu na manhã desta segunda-feira (16/10), na Nave Mãe “José Bonifácio Coutinho Nogueira”, no Residencial Cosmos. As reuniões abertas seguem até o dia 19 de outubro. Cerca de 180 pessoas já participaram.  

Confira o cronograma dos próximos encontros:

17/10 (Terça) – 14h30 | Nave Mãe “José Bonifácio Coutinho Nogueira” – R. Francisco Delfino, 139 – Residencial Cosmos.  
18/10 (Quarta) – 18h | Ceprocamp – Centro Cultural José Alves – Av. Mário Scolari, 91 - Satélite Íris.  
19/10 (Quinta) – 13h | Escola Estadual “Profª Rosina Frazatto dos Santos” – R. Alcídio Rodelli - Satélite Íris.   

Nova operação BRT  

A partir do dia 20 de outubro, o BRT Campo Grande ganha duas novas linhas semiexpressas que vão até o Terminal Mercado – BRT21 partindo do Terminal Campo Grande; e BRT26 partindo do Satélite Íris – e uma paradora (BRT25, partindo do Satélite Íris e chegando até o Corredor Central / Rótula). Além disso, a linha BRT20, criada em novembro de 2022, agora paradora, atenderá todas as estações do corredor, partindo do Terminal Campo Grande e chegando até o Terminal Mercado e Corredor Central / Rótula. 

Serão 19 ônibus a mais circulando no BRT Campo Grande e ônibus a cada cinco minutos, nos horários de pico, entre os terminais Satélite Íris e Mercado. Todos os detalhes sobre a nova operação podem ser consultados no site da Emdec, no endereço www.emdec.com.br/brt. 

Informações: EMDEC 

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