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Ribeirão Preto recebe de volta seu terminal urbano no centro

domingo, 21 de junho de 2015

O Terminal de ônibus Urbano Dra. Evangelina de Carvalho Passig entrou em funcionamento e já vem recebendo inúmeros elogios dos usuários do transporte urbano que passam pelo local.

O módulo principal do terminal possui área de 8 mil m², 4 plataformas, 8 pontos de ônibus, para 22 linhas diurnas, capacidade para 18 ônibus simultaneamente. Nesse módulo principal devem ser atendidos 30 mil usuários por dia. 

Fazem parte das dependências do terminal: sanitários públicos masculino e feminino (passageiros, motoristas e pessoas com necessidades especiais), fraldário, sala de emissão e recarga de cartões eletrônicos de transporte, sala de espera climatizada, sala do Centro de Controle Operacional – CCO, sala de Circuito Fechado de Televisão – CFTV, sala de segurança/apoio administrativo operacional e refeitório para motoristas, fiscais e demais empregados, lanchonete, paraciclos e pátio para a frota em espera.

O terminal conta ainda com quatro PMV – Painéis de Mensagens Variáveis – para informação dos horários das linhas em tempo real e o Circuito Fechado de Televisão – CFTV – para garantir a segurança de passageiros e motoristas através de 31 câmeras.

Outro diferencial é o sistema instalado na cobertura do terminal, que possibilitará o aproveitamento da água da chuva. Essa água ficará em um reservatório com capacidade para 108 mil litros de água, será filtrada e clorada e depois usada para a lavagem das calçadas e pátios do local.

O cobrador Severino Luiz da Silva, que usa com frequência o transporte coletivo, elogiou o novo terminal. “Está tudo muito bonito, muito organizado, com informações para todos os lados. Com certeza é um benefício para quem usa ônibus”.

A auxiliar de limpeza Sandra Maria Silva também gostou do que viu. “É um serviço de primeiro mundo, com banheiros, fraldário, muita informação. Está tudo muito bonito e bom. Agora dá para ficar sentada enquanto espero o ônibus”.

Para o aposentado Carlos Giotti Neto, Ribeirão Preto estava precisando de um terminal de ônibus naquela região. “Hoje vim aqui especialmente para conhecer o terminal e estou vendo que ficou ótimo. Estávamos precisando de um terminal de ônibus aqui”.

“Aqui temos mais espaço, é muito mais tranquilo para esperar o ônibus, temos lugar para sentar. Com certeza ficou muito bom”,afirma o aposentado Durval Parato.

Josiel Silva de Macedo mora em Barrinha e sempre que vem a Ribeirão Preto usa o transporte coletivo. No terminal preferiu esperar a chegada do seu ônibus na sala de espera climatizada.“Enquanto meu ônibus não chega vou ficar aqui nesta sala de espera com ar condicionado e televisão”.

A cuidadora Taís Barato aproveitou enquanto esperava o ônibus no terminal e já fez a recarga do cartão. “O terminal ficou excelente e também conta com um posto de recarrega do cartão. Está bem mais prático, porque enquanto aguardo o ônibus já recarrego meu cartão quando for necessário”.

Antônia Xavier que usa o transporte coletivo com o marido José Carlos Ostanel, que é cadeirante, também aprovou as instalações do terminal. “Ficou ótimo. Para ele, que usa cadeira de rodas, ficou prático e mais seguro. Ribeirão Preto estava precisando de um novo terminal”.

O novo terminal de ônibus de Ribeirão Preto atraiu tanto a atenção da população que até um busólogo compareceu ao local para ver de perto como ficou. Busólogo é aquela pessoa que pratica como hobby, o estudo do ônibus e dos assuntos relacionados a esse tipo de veículo, tais como história, sistema de transportes, empresas operadoras, políticas públicas, motores, carrocerias, etc.

Felipe André de Freitas disse que o terminal ficou muito bom e, como gosta de tudo que se refere a ônibus, não podia deixar de comparecer ao terminal. “Este terminal é uma conquista para Ribeirão Preto”.

Os motoristas de ônibus agora também podem contar com toda a infraestrutura que o terminal oferece. Maurício Evangelista da Conceição ficou satisfeito. “Ficou muito melhor agora para nós que somos motoristas. Os passageiros também estão gostando muito do novo terminal”.

“A categoria e os passageiros estavam realmente precisando de um terminal de ônibus na cidade”, disse o motorista Lucílio Cardoso de Sá.

Trabalhando como motorista há 30 anos, Aparecido Pinto Sobrinho está muito contente com o novo terminal. “Agora temos onde tomar água, podemos ir ao banheiro. Com certeza está bem melhor”.

Equipes da Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte urbano de Ribeirão Preto, e do Consórcio PróUrbano estão no terminal desde o início da sua operação orientando os usuários que ainda possuem dúvidas sobre as linhas de ônibus desejadas.

As diurnas são: 306-Jardim Marchesi, 406-Jardim Maria da Graça, 106-Delboux, 206-Vila Virgínia, 370-Jardim Recreio, 606-Fazenda Experimental, 236-São José/Adão do Carmo, 103-Iguatemi, 130-Fórum, 203-Ribeirânia, 503-Recreio das Acácias, 403-Jardim Manoel Penna, 204-City Ribeirão, 147-Monte Alegre/Jardim Irajá, 148-Ipiranga/Santa Cruz, 603-Jardim Juliana, 630-Parque São Sebastião, 104-Jardim Canadá, 305-Jardim Nova Aliança, 315-Campos Elíseos/Bonfim, 105-RibeirãoShopping, 205-Jardim João Rossi.

Já as oito linhas noturnas que também têm ponto de parada no terminal são: Noturno Sul, Sudoeste, Oeste, Noroeste, Norte, Nordeste, Leste e Sudeste.

Progett – Educadores do Progett – Programa de Educação para o Trânsito da Transerp e Agentes Civis de Trânsito também estão atuando no entorno no terminal de ônibus Dra. Evangelina de Carvalho Passig.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto
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Transporte coletivo urbano por ônibus de Fortaleza vai passar por licitação

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

 

Pela primeira vez, o município de Fortaleza terá o sistema de transporte coletivo por ônibus licitado, segundo informações da da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor). A mudança será aplicada para permitir, segundo a Etufor, de forma contínua e assegurada, a realização dos investimentos necessários para a prestação do serviço, visando à reestruturação do sistema com implementação de novas tecnologias que otimizem a operação dos veículos e melhorem o atendimento dos usuários.

Em virtude dos altos custos de implantação e complexidade desse serviço, o transporte coletivo de passageiros vem sendo desenvolvido, na maioria das cidades brasileiras, através de delegação a empresas particulares. Na Capital, as atuais permissões/concessões terão seu prazo de vigência máximo até o dia 28 de dezembro de 2013, sendo necessário o processo licitatório para que não haja descontinuidade na prestação desta atividade tão essencial e indispensável à população.

O critério de seleção será feito pelo julgamento das propostas técnicas e de preço ofertado. O contrato terá duração de 15 anos, podendo ser prorrogado por igual período, sendo o município de Fortaleza dividido em cinco áreas operacionais, nos termos do projeto básico, que será parte integrante do edital convocatório a ser publicado posteriormente.

Audiência pública

Para reunir as melhores sugestões, a Prefeitura de Fortaleza convoca a comunidade em geral, representantes das classes sociais de interesse público, vereadores, comissão de bairros e afins, para que apresentem suas contribuições, críticas e reivindicações em uma audiência pública a ser realizada na próxima quinta-feira, 15, das 18 às 21 horas, no auditório do Imparh (avenida João Pessoa, 5609 - Damas).


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Sorocaba: Urbes publica novo edital de licitação para transporte coletivo

quarta-feira, 18 de agosto de 2010


A empresa que substituirá definitivamente a TCS na operação do lote 1 de transporte coletivo, responsável pelo atendimento de 47% dos passageiros da cidade, deve ser conhecida no final do ano e começar a operar em março de 2011. A expectativa é da Urbes - Trânsito e Transportes depois da publicação de um novo Edital de Licitação para Concessão Onerosa dos Serviços de Transporte Coletivo Urbano de Sorocaba, na última sexta-feira, dia 13. “Se tudo der certo, nos prazos máximos, até o final do ano, a gente assina esse contrato”, falou Renato Gianolla, presidente da Urbes. Enquanto isso não acontece, o lote continua sendo operado por quatro empresas, em caráter emergencial. “O vínculo emergencial é muito pobre para um serviço de transporte. Ele é legal, mas temporário. Por isso, nossa pressa de acertar as coisas”.
O edital que dita as regras para a concorrência pública por outorga fixa, com base na menor tarifa, precisou ser republicado depois que a edição de dezembro de 2009 foi questionada pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), que determinou a suspensão do processo após acatar representação do vereador José Antônio Caldini Crespo (DEM) e das empresas CS Brasil Transportes de Passageiros e Serviços Ambientais Ltda. e Viação Mina do Vale Transportes e Turismo Ltda.
Estes alegaram que o documento continha exigências “aparentemente restritivas à ampla participação dos interessados” e falhas, apontadas pelas empresas, desde a falta de definição do limite máximo admissível de ruído interno nos ônibus até possíveis irregularidades no sistema imposto para a remuneração da concessionária, com base na arrecadação, o que poderia, segundo os argumentos apresentados, gerar instabilidade. “A gente não acredita que havia problema, mas foram feitas as correções solicitadas. Tudo permaneceu igual, só revisamos a base de custos - que era de junho de 2009 e foi atualizada para junho de 2010 - já que eles competirão pela tarifa”, disse Gianolla.
O número de carros que a contratada deve colocar à disposição também aumentou. Inicialmente, a concorrência previa 176 ônibus, sendo 81 convencionais, 66 com três portas, 12 articulados (ou com 15 metros de comprimento) e 11 para reserva técnica. Agora são 179 carros, sendo 78 convencionais, 75 com três portas, 12 articulados e 14 para reserva técnica. “Isso foi feito em função da demanda que cresce”, comentou Gianolla. A previsão é que a nova empresa seja contratada por cerca de R$ 58 milhões ao ano, por um período de oito anos, prorrogáveis por mais oito. Vencerá a que apresentar melhor tarifa técnica por passageiro - valor que a Urbes repassa à contratada por cada pessoa transportada.
Emergencial continua
A operação de quatro empresas - Auto Viação São João Ltda., Jundiá Transportadora Turística Ltda., Empresa de Ônibus Rosa Ltda. e Empresas Reunidas Paulista de Transporte Ltda. - em caráter emergencial continua para cobrir o rombo deixado pela TCS, que teve seu contrato rescindido em maio de 2009, após 11 meses de intervenção. Elas começaram a operar em novembro do ano passado, inicialmente por um período de 180 dias, o que fez com que o contrato precisasse ser renovado no último mês de junho.
Levando-se em conta as perspectivas de que a nova contratada passe a operar em 2011, o processo terá que ser feito uma terceira vez. “O emergencial nunca pode ser prorrogado. Terminam os 180 e precisa fazer outro contrato. O que acontece é que, se as empresas estão boas, se faz novamente com as que já estão operando”, falou Gianolla, destacando as dificuldades operacionais, como a transferência de mão-de-obra, que envolveriam a mudança dos prestadores de serviço. Os riscos de manutenção deste sistema existe, já que o contrato prevê que a Prefeitura ou as empresas podem desistir do serviço a qualquer momento.
“Se uma delas não quiser mais fazer, por algum motivo, ela pode sair. Aí temos que procurar outra”, disse Gianolla. “Queremos acertar o mais rápido possível. Estamos fazendo a nossa parte, editamos novamente, corrigimos tudo o que o tribunal pediu”, completou. Os interessados em participar da concorrência podem adquirir o CD do edital, por R$ 50, na sede da Urbes, que fica na rua Pedro de Oliveira Neto, 98, no Jardim Panorama, em Sorocaba. Os envelopes serão abertos em 15 de setembro. (Por Regina Helena Santos)
Fonte: Jornal Cruzeiro do Sul




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João Pessoa: Integração Metropolitana elevou em 40% número de usuários

quarta-feira, 19 de agosto de 2009

O número de passageiros que utilizam a Integração Temporal Metropolitana vem aumentando mês a mês desde que o sistema foi lançado em maio deste ano. Até julho, o número de usuários apresentou um crescimento de 40,4%, saindo de 113.105 passageiros para 158.795. Nos últimos três meses, 411.716 pessoas utilizaram esse tipo de integração para se deslocarem entre os municípios da Região Metropolitana. A estimativa da Superintendência de Transportes e Trânsito (STTrans) é que o número de passageiros continue aumentando ao longo dos meses, assim como aconteceu com a Integração Temporal de João Pessoa.
O sistema de Integração Temporal Metropolitana começou a funcionar no dia 1º de maio e foi proposto pela Prefeitura Municipal de João Pessoa (PMJP). Com ele, os usuários de transporte público coletivo urbano dos municípios da Capital, Bayeux, Santa Rita, Cabedelo, Conde e Alhandra passaram a ter a vantagem de pagar a metade do valor da passagem sempre na segunda viagem.
Para participar da Integração Temporal Metropolitana o usuário tem que possuir o cartão "Integra Bem" ou "Passe Legal", que pode ser adquirido gratuitamente no posto da Associação Metropolitana de Transportes Urbanos (AMTU), que fica localizado no Terminal Rodoviário, na Capital. O cartão está disponível nas versões "Estudante", "Vale Transporte" (aquele que é adquirido pela empresa para o deslocamento do trabalhador), além do "Cartão Cidadão" (que atende os demais usuários do sistema).
A Integração Temporal Metropolitana funciona da seguinte forma: o usuário de transporte coletivo tem o tempo normal da sua viagem, da cidade em que reside ou trabalha até o seu destino, mais 30 minutos. Ou seja, após desembarcar do ônibus, o passageiro terá, pelo menos, 30 minutos para trocar de linha.
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Em Fortaleza, Falta prioridade para o transporte público

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

O transporte público urbano é um direito que está assegurado pela Constituição Federal, além disso, é um serviço de caráter essencial em qualquer cidade. No entanto, ele não é tratado como prioridade em Fortaleza. Não existem corredores exclusivos, muito menos faixas de circulação distinta dos veículos particulares. Desse modo, o que se vê, diariamente, no trânsito da Capital é uma constante disputa entre modais.

O ônibus disputa com o carro, que enfrenta o táxi, que compete com o motociclista, que concorre com a bicicleta e assim por diante. Todo mundo quer sair na frente, chegar primeiro, mas aqueles veículos que levam mais pessoas e deveriam usufruir de um fluxo livre, encontram várias dificuldades. Conclusões adquiridas na noite em que a equipe de reportagem tomou ônibus para fazer o deslocamento Centro - Edson Queiroz.

Para o presidente da Autarquia Municipal de Trânsito, Serviços Públicos e de Cidadania (AMC), Fernando Bezerra, o problema é histórico. "Infelizmente, Fortaleza, já na década de 80, construiu alguns corredores prioritários para o transporte coletivo, mas a sucessão dos gestores foi eliminando essas determinações. Aqui nós tínhamos faixas exclusivas nas avenidas João Pessoa, Monsenhor Tabosa, Francisco Sá, Antônio Sales, e isso tudo foi suprimido. A Francisco Sá era exclusiva da Antônio Pompeu até a Castro e Silva, aí chega um novo gestor e diz: ´não, bota aí os carros de novo´,quando era para ter estendido essa prioridade".

Fazer melhorias

Outra questão observada por Bezerra é que o Plano Diretor da Cidade "foi sendo alterado irresponsavelmente, para o benefício da iniciativa privada. Antigamente, só se podia ser construído um edifício nos corredores, isso na lei antiga, aí, de repente, você pode construir prédios de 24 andares dentro de um área que é residencial e todo mundo sai colocando seus carros nas ruas. Não existe milagre a fazer, como arquiteto que sou, engenheiro de trânsito e planejador urbano, vejo uma loucura. A única solução, depois que está feito o mal, é melhorar a eficiência do transporte público".

Solução que demanda a instalação de transporte de massa, como metrô. Para muitos especialistas e urbanistas entrevistados, a primeira linha de metrô que deve ser entregue à população de Fortaleza não resolve esse problema. O presidente da AMC concorda. "Achávamos, como gestores de trânsito, que a linha Leste, que sai do Centro e vai até a região da Unifor (Universidade de Fortaleza), era a primeira a ser feita, porque tiraríamos os carros. Você imagina a quantidade de veículos privativos que vai para Unifor, Iguatemi e comércios no Papicu! A Linha Sul é simplesmente um trem melhorado que teria resolvido o problema".

Enquanto a taxa média de ocupação de um ônibus é de 45 pessoas, a dos carros não chega a 1,2. Ainda assim, restringir o uso dos veículos automotores particulares não é vista como uma solução pelos gestores de trânsito, que não acreditam na eficiência de rodízios ou pedágio. "Precisamos é de metrô, para que possamos deixar o carro em casa", encerra Bezerra.

Conforto

Quando indagadas nas ruas sobre a opção de tomar um ônibus em vez de sair de carro, muitas pessoas disseram que só o fariam se existisse conforto dentro dos coletivos. Mas para o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, o calor e a lotação nos ônibus não é o maior problema da população. "Uma pesquisa mostra que quem anda de ônibus não quer saber de ar-condicionado, quer é uma passagem que ele possa pagar, não adianta dar mais conforto e botar uma passagem a R$ 2,30 ou R$ 2,40".

Para completar, o problema do transporte público não está só dentro dos ônibus. Do lado de fora, quem espera também se sente desconfortável, desinformado e desprotegido. Quanto a essa contestação, o presidente da Etufor respondeu que foi feita uma licitação para a colocação de mil abrigos nos pontos de ônibus em Fortaleza e os equipamentos serão colocados de forma padronizada, incluindo iluminação e itinerário.

Alargar vias para receber a demanda de veículos é também uma proposta colocada ao gestores, no entanto, muito cara para o Município. "Com R$ 10 milhões, você compra 40 ônibus, mas não desapropria uma faixa de tráfego na Avenida Desembargador Moreira com Virgílio Távora", observa Gondim.

ENTREVISTA

Mário Angelo Filho - Doutor em Engenharia de Transporte

Quais os maiores entraves do transporte público?

A velocidade média dos veículos é muito baixa. Como resolver isso? Só vai diminuindo o número de automóveis em circulação. Deve ser dada prioridade à circulação dos ônibus. Eles carregam muito mais gente. São muito mais eficientes. No entanto, as soluções não são fáceis nem de baixo custo. Algumas linhas circulam com ônibus constantemente lotados. A solução lógica seria aumentar a frota da linha, mas verifica-se que ela já opera com intervalos muito pequenos, digamos, três ou quatro minutos. Se assim for feito, teremos ônibus superlotados operando com outros de baixa ocupação, o que resultaria num serviço ruim e caro.

O que fazer diante disso?

As autoridades precisam esquecer um pouco o problema do trânsito de automóveis particulares e dar um jeito de "tirar" os ônibus dessa confusão. Com a melhoria do sistema de transporte coletivo, com a capacidade de realizar mais viagens, mais gente irá deixar o carro em casa e isso vai melhorar a vida também para aqueles que já utilizam o ônibus.

Nas paradas de ônibus, as pessoas sentem-se inseguras, sem falar na falta de sinalização indicando os itinerários e horários. Você percebe esse problema?

Abrigos adequados e informação aos usuários são muito importantes. O cidadão pode tirar melhor proveito do sistema quando entender quais são suas possibilidades. Nesse aspecto, eu acho que uma ampliação da abrangência da integração temporal seria muito interessante. Atualmente, pelas informações que disponho, ela é tão restrita que é utilizada por um percentual muito pequeno dos usuários. O mais importante, de fato, é ter um serviço confiável e rápido, diminuindo o tempo de viagem, mesmo que ela seja não tão confortável. Reportagem (Janayde Gonçalves)

Fonte: Diário do Nordeste

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Fluxo de passageiros de ônibus em João Pessoa caiu 33% depois da pandemia

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

Em entrevista à imprensa Isaac Moreira, diretor-institucional do Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de João Pessoa (Sintur-JP), comenta os prejuízos ainda sofridos pelo setor na capital, onde cita que o fluxo de passageiros de ônibus caiu 33% no comparativo ao período anterior à pandemia.

Segundo Isaac Moreira, no primeiro trimestre deste ano, consta 3.712 milhões usuários de transporte público, já em 2019, ano anterior à pandemia, esse número representava 5.581 milhões passageiros. Assim, os dados de 2022 correspondem a 67% da média de passageiros transportados antes do período pandêmico. Ou seja, houve uma queda de 33%.

“Além da queda histórica do número de passageiros transportados e o custo com impostos, a implacável alta nos preços do óleo diesel, que é o insumo de maior impacto no transporte coletivo de passageiros, tem comprometido de forma preocupante a sustentabilidade do setor”, comentou o sindicalista, ao destacar também que não bastasse a pandemia, os altos preços do combustível também agravou essa conjuntura negativa para o setor de transportes.

Tentando diminuir esse impacto, o sindicato propôs ao poder público medidas para enfrentar a crise, a exemplo da desoneração tributária e o custeio das gratuidades. De acordo com Isaac Moreira, “algumas cidades já reconheceram isso e desoneraram o setor. Outras já aliviaram os passageiros pagantes da responsabilidade de arcar com as gratuidades. Sem esses requisitos mínimos, a qualidade do serviço será comprometida”, disse.

Informações: PB Agora
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Campina Grande anuncia tarifa zero no transporte coletivo

quinta-feira, 14 de dezembro de 2023

A Prefeitura de Campina Grande anunciou nesta quinta-feira (14) que vai oferecer tarifa zero no transporte de ônibus urbano em alguns dias deste mês de dezembro na cidade e também em algumas datas do próximo ano. A medida foi divulgada em coletiva de imprensa.

A Superintendência de Trânsito e Transporte Público (STTP-CG) informou que comumente em dias de domingo a frota de ônibus é reduzida na cidade, no entanto, no caso do próximo dia 17, houve uma negociação com o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano do Município (Sitrans) e a frota vai ser reforçada em função da demanda de passageiros.

Os ônibus de graça vão estar em operação em duas datas em 2023: dias 17 e 23 de dezembro.

Além disso, também foi anunciado que a medida não vai ficar restrita somente para as datas do final de ano e também vai abranger alguns dias em 2024. Segundo a prefeitura, em todo primeiro sábado de cada mês as tarifas de ônibus serão zeradas para a população.

Para ter acesso ao transporte gratuito o passageiro precisa apenas apresentar o cartão Nubus. A apresentação servirá para comprovação do uso e produção de dados estatísticos. Para o passageiro que não tiver o cartão Nubus, a tarifa gratuita será liberada mediante apresentação de um documento de identificação ao motorista do ônibus.

Em todas as datas em que vai haver o transporte coletivo oferecido de forma gratuita, os ônibus vão começar a circular a partir das 5h e vão operar até as 20h. Habitualmente, aos domingos, os ônibus só operam até as 18h.

De acordo com a prefeitura, a decisão de oferecer ônibus de graça em algumas datas pré-selecionadas tem como objetivo incentivar moradores a consumirem mais durante o período de final de ano no município e fomentar o consumo do comércio local também durante o próximo ano.

Informações: G1 PB

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Som alto em ônibus provoca polêmica em Rio Preto

segunda-feira, 11 de junho de 2012

Imagine você cruzar Rio Preto, às 7h , do bairro Jardim Nunes até o terminal rodoviário central, ouvindo “Eu quero tchu, eu quero tcha... Eu quero tchu tcha tcha tchu tchu tcha...” - trecho da música da dupla João Lucas & Marcelo –, em alto volume e som estridente. Ou, então,  depois de uma cansativa jornada de trabalho, com aquela dorzinha de cabeça chata, pegar o ônibus no terminal e ir até em casa, no Parque da Cidadania, ouvindo a “Dança do Kuduro”, com direito até a coreografia. 

Pode até parecer engraçado, mas  não é! Estes dois casos retratam a rotina da vendedora Carla Cristina Soares, de 32 anos, e do promotor de vendas Lúcio Fonseca Santana, 29. A  moda de ouvir música alta no ônibus invadiu Rio Preto e os adeptos, que incomodam muita gente, ganharam até apelido de DJs do busão. “É muita falta de educação. A maioria das letras das músicas tem palavrões. É um absurdo essa moda”, afirma Carla.

“Meu ouvido não é penico. Eles deveriam usar fone de ouvido”, diz  ela. As amigas Lara Santos, de  11 anos, e Thaíze  Regina dos Reis, 12, também gostam de ouvir som alto dentro do ônibus que faz linha São Deocleciano para irem estudar. “Só ouvimos músicas do Luan Santana. Têm dias que as pessoas até cantam a letra da música  junto com a gente”, diz  Lara, que também abaixa o som e coloca fone de ouvidos quando algum passageiro reclama do barulho.

Um cobrador da Circular Santa Luzia, uma das concessionárias responsáveis pelo transporte urbano de Rio Preto, que não quis ter o nome revelado, afirmou que a prática dos DJ de busão tem se tornado cada vez mais comum nos últimos meses. “Infelizmente, a gente vê o passageiro se incomodar, mas não pode fazer nada, porque, além de tudo, não há lei que proíba”, afirma ele.

Mão na consciência/ O estudante Iago Martins, de 15 anos, usa transporte coletivo para ir e vir da aula. Como gosta de ouvir música, os fones de ouvido são seus parceiros inseparáveis.  “Acho falta de educação ouvir som alto dentro do ônibus, sem usar fones. É pior ainda quando quem faz isso ouve músicas que falam besteira”, afirma o estudante.

A estudante Ingrid Lara de Faria, de 14 anos, é fã de carterinha de Lady Gaga e só tem músicas da cantora no seu celular.  Ela concorda com Iago e também  não abre mão do fone de ouvido. “Nem todo mundo é obrigado a ouvir o som que gosto. Vai da consciência de cada um”, afirma ela.

Choque /O advogado Luis Felipe da Cunha diz que quando  uma pessoa ouve música com som alto no ônibus, desrespeitando o próximo, existe um choque de liberdade individual, em conflito com o bem estar social. “A liberdade individual tem de ser adequada às exigências sociais. A noção do tempo e do espaço é fundamental para se perceber que o ambiente de transporte coletivo é social, e por conta disso, regido pelo interesse da maioria das pessoas”, afirma ele.

Rio Preto não tem uma lei que proíba som alto dentro dos ônibus públicos
Em Rio Preto, não há uma lei que proíba som alto em ônibus. Existe apenas uma legislação para que as concessionárias façam campanhas educativas sobre o assunto. A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que a lei de nº 11.140 (de 8 de março deste ano) não foi regulamentada ainda porque  aguarda parecer das secretarias de Meio Ambiente, Trânsito e Cultura.

A assessoria sustentou ainda que, devido à transição no sistema de transporte coletivo, não há nenhuma campanha com este teor prevista. “Na próxima semana, terá início uma campanha para orientar os usuários sobre as mudanças nas linhas, que entram em vigor em  16 de junho”, consta na nota. 

Em algumas cidades paulistas, como exemplo Sorocaba, existe lei que proíbe o uso de aparelhos sonoros no modo alto-falante no interior dos ônibus coletivos do município. Com isso, os infratores poderão ser punidos com multa de R$ 50 e terão  que desembarcar do veículo. O projeto foi aprovado por unanimidade em março deste ano. A proposta obriga ainda as empresas que atuam no transporte público a fixarem cartazes para que a lei seja conhecida e respeitada pelos usuários.

Em Porto Alegre (RS), por exemplo, os passageiros que escutarem música alta podem ser multados com valores que variam de R$ 43 a R$ 216. Em Curitiba (PR), a lei prevê advertência, mas sem punições. Em Petrópolis (RJ), o infrator pode ser retirado do coletivo.


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Transporte coletivo de Blumenau terá ajustes no funcionamento aos finais de semana

domingo, 26 de maio de 2019

O transporte coletivo urbano de Blumenau terá ajustes no funcionamento aos finais de semana. A medida, adotada pela Prefeitura por meio do Seterb, entra em vigor no dia 1º de junho e visa equilibrar a oferta de linhas com a demanda de usuários, atender exigências contratuais, bem como minimizar o impacto do reajuste anual previsto para dezembro.

A necessidade da adequação decorre de dados apontados no Índice de Passageiros por Quilômetro Equivalente (IPKe), ou seja, o total de passageiros pagantes transportados a cada quilômetro do ônibus em operação no sistema. Aos sábados o IPKe é aproximadamente igual 1 e aos domingos a média é de 0,7, ambos bem abaixo do IPKe contratual que é de 1,477. A linha 604 – São João é um exemplo da importância das adaptações, atualmente conta com 23 horários aos domingos e uma média de 21 passageiros no dia, representando menos de uma pessoa por horário. 

“Durante a semana transportamos uma média de 100 mil passageiros por dia, com a disponibilização total do sistema. Precisamos adotar certos procedimentos para otimizar o uso dos recursos, pois aos sábados disponibilizamos atualmente 56% do sistema para uma demanda de 34 mil usuários em média. Já aos domingos empregamos 39% do sistema para transportar 14 mil passageiros em média”, afirma o presidente do Seterb, Marcelo Schrubbe. 

As modificações implantadas ano passado no transporte coletivo resultaram numa economia de nove centavos no reajuste da tarifa em 2018. Com esses novos ajustes, a expectativa é melhorar os índices de passageiros por quilômetro equivalente, conforme exigência contratual.

Confira as linhas de ônibus que terão adaptações aos sábados e domingos/feriados a partir de 1º de junho:

Linha 112 (Botuverá) será aglutinada a linha 120 (Jardim Germânico)
Novo trajeto da linha 120: Terminal Aterro/ Rua Ari Barroso/ Rua Frederico Jensen/ Rua Botuverá/ Rua Lituânia/ Rua Ucrânia/ Rua Estônia/ Rua Adele Wruck/ Rua Arno Delling/ Rua Frederico Jensen/ Rua Jardim Germânico/ Rua das Margaridas/ Rua Amor Perfeito/ Rua Jardim Germânico/ Rua Ipê Amarelo/ Rua Angela Grassmann/ Rua Frederico Jensen/ Rua Dr. Pedro Zimmermann/ Terminal Aterro.

Linha 126 (Libertadores) será aglutinada com a linha 124 (Felipe Bauler) 
Novo trajeto da linha 124: 
Ida via Badenfurt, volta via Itoupavazinha - Terminal Aterro/ Rua Engº Udo Deeke/ BR - 470/ Rua Werner Duwe/ Rua Felipe Bauler/ Rua Frederico Jensen/  Rua Frederico Bohringer/ Rua João José Ferreira até esquina Francisco Siebert/ retorna Rua João José Ferreira/ Rua Frederico Bohringer/ Rua Radialista Rodolfo Sestrem/ Rua Frederico Bohringer/ Rua Frederico Jensen/ Rua Ari Barroso/ Terminal Aterro. 
Ida via Itoupavazinha, volta via Badenfurt – sentido inverso 

Linha 303 (Franz Mueller) será aglutinada com a linha 305 (Hermann Kratz)
Novo trajeto da linha 305: Terminal Velha/ Rua José Reuter/ Rua Franz Müller/ Rua Emil Wehmuth até viradouro/ retorna Rua Emil Wehmuth/ Rua Franz Müller/ Rua Hermann Kratz até viradouro/ retorna Rua Hermann Kratz/ Rua Franz Muller/ Rua José Reuter/ Terminal Velha.

Linha 406 (Leopoldo Heringer) será aglutinada com a linha 402 (Rui Barbosa)
Novo trajeto da linha 402: Terminal Garcia/ Rua Progresso/ Rua Germano Roeder/ Rua Emílio Tallmann/ Rua Júlio Heiden/ Rua Rui Barbosa até viradouro retorna Rua Rui Barbosa/ Rua Gustavo Mayer até Viradouro/ retorna Rua Gustavo Mayer/ Rua Rui Barbosa/ Rua Leopoldo Heringer/ viradouro retorna Rua Rui Barbosa/ Rua Júlio Heiden/ Rua Emílio Tallmann/ Rua Germano Roeder/ Rua Progresso/ Terminal Garcia.

Linha 510 (Oscar Buerger) será aglutinada com a linha 509 (Zendron)
Novo trajeto da linha 509: Terminal Fonte/ Rua Amazonas/ Rua Antônio Zendron/ Rua Hans Satter/ Rua Oscar Burger até (Viradouro)/  Rua Oscar Burger/ Rua Hans Satter/ Rua Antônio Zendron/ Rua Amazonas/ Terminal Fonte.

Linha 601 (Fortaleza) será aglutinada com a linha 603 (Tribess)
Novo trajeto da linha 603: 
Ida Fortaleza, volta Tribess - Terminal Fortaleza/ Rua Francisco Vahldieck/ Rua das Bromélias/ Rua Hildo Kasulke/ Rua Juventino Pereira/ Rua Morada do Sol/ Rua Samuel Morse (viradouro) / Rua Samuel Morse/ Rua Hermann Tribess/ Rua Júlio Michel/ Terminal Fortaleza.
Ida Tribess, volta Fortaleza - Terminal Fortaleza/ Rua Júlio Michel/ Rua Hermann Tribess/ Rua Francisco Vahldieck/ Rua das Bromélias/ Rua Hildo Kasulke/ Rua Juventino Pereira/ Rua Morada do Sol/ Rua Samuel Morse (viradouro)/ Rua Samuel Morse/ Rua Francisco Vahldieck/ Terminal Fortaleza.

Linha 602 (Fritz Koegler) será aglutinada com a linha 606 (Romário Badia)
Novo trajeto da linha 606:
Sentido Aterro / Fortaleza - Terminal Aterro/ Rua Eng.º Udo Deeke/ Rua 2 de Setembro/ Rua Romário Badia/ Rua Eclair Martins da Silva/ Rua Fritz Koegler (Viradouro)/ retorna Rua Fritz Koegler/ Rua Albert Einstein/ Rua Gravatá/ rua Bom Jardim/ Rua José Augusto Maba/ Rua Nilton Persuhn/ Rua Francisco Vahldieck/ Terminal Fortaleza.
Sentido Fortaleza / Aterro – Trajeto inverso

Confira as linhas de ônibus deixam de circular aos sábados e domingos/feriados a partir de 1º de junho:

108 (Alvorada) – Sábado
O trajeto será atendido pela linha 102 (Margem Esquerda).

121 (Distrito Industrial) – Sábado
O trajeto será atendido pela linha 112 (Botuverá).

310 (Interbairros II) - Sábado a partir das 13h30 e Domingo/Feriado
Seu trajeto é sobreposto com as linhas troncais 12 e 32, 902 (Loteamento Primavera) e 705 (Ponte do Salto) com atendimento para o Terminal da Proeb e ainda com o Troncal 12 para o Terminal do Aterro.

407 (Manoel Salvador) – Sábado
Opções de linhas próximas ao seu trajeto: 401 (Emílio Tallmann) e Troncal 10. Ambas as ligações com os terminais do Garcia e da Fonte.

604 (São João) – Sábado e Domingo/Feriado
Opções de linhas próximas ao seu trajeto: Troncal 11 com ligação para os terminais da Fonte e do Aterro; Troncal 15 com ligação aos terminais da Fortaleza e da Fonte; e a linha 605 (Rodoviária) ligando os terminais da Fortaleza e da Proeb.

702 (Vila Nova) – Sábado
Opção de linha próxima ao seu trajeto: Troncal 12 ligando os terminais do Aterro a da Proeb.

114 (1º de Janeiro – provisório) – Sábado
Opções de linhas próximas ao seu trajeto: Linhas troncais 10 e 11 Aterro/Fonte e ainda as linhas 300 (Interbairros I) e 606 (Romário Badia) ligando os terminais do Aterro e da Fortaleza.

Informações: SETERB

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Em São Luís, Prefeitura quer implantar Corredor de Transporte Urbano

segunda-feira, 20 de junho de 2011

A população de São Luís é penalizada diariamente com o trânsito caótico que tomou conta de nossas avenidas e ruas. A lentidão do nosso trânsito irrita e causa problemas para quem utiliza automóvel próprio e, principalmente, para os 600 mil passageiros de ônibus e vans que circulam todos os dias na ilha. Passar pela Avenida Jerônimo de Albuquerque nos horários de pico é um exercício estressante que exaspera qualquer pessoa. Fica a pergunta que não quer calar: o que as autoridades estão fazendo para resolver esse caos que São Luís enfrenta às vésperas de se tornar quatrocentona?

A prefeitura de São Luís e o governo do Maranhão apresentaram suas propostas e estão tentando captar recursos junto à União para viabilizar seus respectivos projetos. A prefeitura apresentou o projeto chamado “Novo Corredor de Transporte Urbano de São Luís” na Câmara de Vereadores da capital, na Assembléia Legislativa e no Ministério das Cidades em Brasília. O projeto municipal está orçado em R$ 430 milhões e prevê a construção de um corredor de transporte com três faixas de trânsito por sentido, com uma faixa exclusiva para os ônibus e a introdução de onze ônibus articulados (com 120 lugares cada). A primeira etapa do corredor irá do centro da cidade ao Bairro da Cohab, interligando a Avenida Ferreira Gullar com uma via a ser construída à margem esquerda do rio Anil.

O corredor terá 12,37 quilômetros de vias, 11,5 quilômetros de ciclovia e dez estações de embarque e desembarque de passageiros com passarelas. Beneficiará 44 bairros com uma população estimada de 450 mil habitantes, cruzando a Avenida Daniel da La Touche, na altura do Ipase, e terá estações de transbordo, para fazer a interligação com dezenas de linhas do sistema de transporte coletivo atual.

A proposta prioriza o grave problema do transporte público, encurtando os tempos médios de viagem de uma hora para quinze minutos, além de desafogar o trânsito no sentido Centro-Cohab-Centro. O projeto prevê remanejamento populacional nos bairros do Jaracati, Recanto do Vinhais, Cohafuma, Santa Cruz, Vila Palmeira e Ipase com a construção de apartamentos do PAC I, PAC II, FNHIS e projeto Minha Casa Minha Vida. A prefeitura está realizando todos os estudos de impacto ambiental e providenciando todas as licenças necessárias para a realização da obra. E a apresentação feita por técnicos da prefeitura foi considerada com nível de Excelência em Brasília.

Diante de tudo isso, o que o governo do Maranhão fez até agora? Há algumas semanas houve uma reunião em Brasília onde representantes do governo estadual apresentaram um esboço, uma espécie de desenho geométrico, do trajeto da Avenida Metropolitana, obra prometida por Roseana Sarney na campanha eleitoral de 2010 em seu programa transmitido na primeira semana de setembro passado, que ligaria a zona rural de São Luís à estrada da Maioba, passando por Cidade Operária e do Maiobão, por exemplo. Antes, numa primeira reunião, nada foi apresentado.

Por outro lado, o que tem que ser visto aqui é a badalação em cima da Via Expressa, que começa no Bairro do Jaracati, próximo aos shoppings São Luís e Jaracati, e termina no Ipase, ao lado do futuro Shopping da Ilha, na Avenida Daniel de La Touche. Nenhum estudo ambiental – apesar da obra rasgar de ponta a ponta o Parque Ambiental Santa Eulália - ou proposta de remanejamento populacional, com desapropriações e construção de novas moradias foi sequer citado.

Segundo o secretário de Infraestrutura, Max Barros, a Via Expressa deverá custar cerca de R$ 120 milhões. Pelo o que foi apresentado por Barros, segundo técnicos da prefeitura, a Via não desafogará a Av. Jerônimo de Albuquerque, pois o trecho entre o elevado da Cohama e a Cohab – onde está o maior gargalo de trânsito da capital maranhense -, segundo eles, ficará ainda mais congestionado, nem tornará o transporte público mais rápido e eficiente. Ou seja, vai apenas empurrar ainda mais os engarrafamentos para aquele corredor, além de engrossar ainda mais a ‘dor de cabeça’ entre a ponte do Caratatiua e o elevado da Cohama, acreditam esses técnicos.

São Luís precisa de mais fluidez para descongestionar o trânsito, deslocando veículos e usuários de transportes públicos para uma via alternativa. Portanto, tentar inviabilizar um importante projeto elaborado pelo município, com incursões em gabinetes de Brasília, é, no mínimo, lutar contra o desenvolvimento da cidade, contra o povo de São Luís.

Os interesses da população de mais de um milhão de habitantes devem ser a prioridade de qualquer projeto de desenvolvimento urbano de São Luís, acima de qualquer interesse pessoal, político ou partidário, como bem diz em suas falas o prefeito João Castelo. Do contrário, é pura falta de espírito público. Que a governadora Roseana Sarney se sensibilize e procure colocar o interesse público acima das brigas políticas. É isso que a população espera, e é isso que poderá credenciá-la a apoiar, com força, uma candidatura à prefeitura de São Luís. Com a boa votação que teve na capital nas últimas eleições, se fizer isso pode dar dor de cabeça ao prefeito João Castelo, que almeja a reeleição.


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Brasil vai inaugurar mais de 250 quilômetros de BRT em 2014

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2013

Belo Horizonte, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Recife, Rio de Janeiro e Porto Alegre pretendem iniciar novas operações em sistemas BRT nos próximos meses. Até 2016, mais mil quilômetros devem ser implantados

Do projeto abstrato às pis­tas concretas. Após qua­tro anos do lançamento do Programa de Acelera­ção do Crescimento “PAC Copa do Mundo”, é assim que, em breve, sete cidades brasileiras, que irão sediar os jogos da Copa do Mundo de 2014, poderão resumir os longos meses de investimentos na moderna, efi­ciente e sustentável mobilidade ur­bana tão sonhada pelos brasileiros.

Desde 2009, o Governo Federal já disponibilizou R$ 51 bilhões para a infraestrutura do transporte público e da mobilidade urbana de forma geral. Os recursos foram disponibi­lizados por meio dos PACs Copa do Mundo, Mobilidade Grandes Cida­des e Mobilidade Médias Cidades. Hoje, parte dessa verba está sendo utilizada na implantação de corre­dores exclusivos de ônibus e siste­mas rápidos de ônibus, os conheci­dos BRT (Bus Rapid Transit).

Até 2014, a previsão é de inaugurar cerca de 250 quilômetros de novas linhas de BRT nas cidades de Belo Horizonte (MG), Brasília (DF), Curiti­ba (PR), Fortaleza (CE), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ) e Porto Alegre (RS). Até 2016, 25 cidades brasilei­ras estarão com o foco na implanta­ção desses sistemas que prometem revolucionar a mobilidade urbana nessas cidades e inspirar outras ci­dades a investirem nessa solução.

No total, serão 113 projetos, sendo 53 de BRT com 697 km de extensão e 60 de corredores exclusivos, que somarão 575 km. Juntos, esses pro­jetos totalizam 1.272 km de vias para os ônibus circularem livres e com eficiência. Serão nove mil veículos BRT, operando em 442 estações e 60 terminais. Tudo isso em benefício de mais de 57 milhões de brasileiros.

BRASÍLIA

Mesmo não estando no cronogra­ma das obras de mobilidade urba­na para a Copa de 2014, a capital federal tem previsão de finalizar as obras do Expresso DF, sistema que ligará as regiões administrativas de Santa Maria, Gama, Park Way ao Plano Piloto - centro de Brasília- até dezembro de 2013. Com 43 km de extensão, o sistema terá capacida­de diária de transportar cerca de 200 mil passageiros. Ao todo, serão 15 estações com embarque em nível e 15 passarelas para a segurança de travessia dos pedestres.

Quando em operação, o BRT do Distrito Federal prevê uma redução no tempo de viagem de 90 para 40 minutos. O monitoramento da frota, feito pelo Centro de Controle Operacional (CCO), ajudará no con­trole do tempo do percurso e tam­bém em casos de emergências. O novo sistema terá ramais no Gama (8,7km de extensão) e em Santa Maria (5,3km). O trecho se tornará único a partir de um ponto de en­contro na BR-040, a 27,8km de dois pontos de desembarque no Plano Piloto (terminal Asa Sul e rodoviá­ria do Plano Piloto).

BELO HORIZONTE

Outros projetos que estão em dia e devem ser inaugurados no primei­ro semestre de 2014 são os de Belo Horizonte, em Minas Gerais. A cida­de toca quatro obras de BRT previs­tas na matriz de responsabilidades para a Copa do Mundo.

As quatro obras são: corredor Antô­nio Carlos/Pedro I, corredor Carlos Luz/Pedro II, corredor Área Central e corredor Cristiano Machado. Serão 41,6 quilômetros com mais de 60 es­tações e cerca de 420 ônibus. A de­manda diária estimada é de 750 mil passageiros em todos os corredores.

CAPITAL MINEIRA VAI INAUGURAR MAIS DE 40 KM DE CORREDORES EXCLUSIVOS PARA ÔNIBUS

O caso de Belo Horizonte é tão po­sitivo que foi usado recentemente como exemplo pelo juiz federal Mar­llon Sousa em uma decisão contra as obras do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Cuiabá (MT), que visava a construção e implantação do modal. Na decisão, o magistrado destacou que, se Belo Horizonte, que tem 2,4 milhões de habitantes, adotou o BRT, não há justificativa para Cuiabá es­colher o VLT, que é um modelo mais oneroso para o poder público.

Segundo o diretor-presidente da BH­Trans, Ramon Victor César, em cada corredor o sistema contará com li­nhas expressas e paradoras. Haverá ainda linhas interligando os corredo­res de BRT com os demais da cidade. “O BRT será expandido progressiva­mente para outros corredores que justifique a implantação de média/alta capacidade, conforme previsto no Plano de Mobilidade Urbana de Belo Horizonte. Estamos concluin­do o projeto na avenida Pedro II e o próximo a ser desenvolvido será o da avenida Amazonas. O plano prevê que toda a rede seja implantada até 2020”, afirma César.

CURITIBA

Cidade pioneira na concepção dos sistemas BRT, Curitiba, vai expan­dir a Linha Verde, o BRT brasileiro mais conhecido do mundo. O cor­redor, que hoje possui 22 km em sua extensão, já está em fase de construção de mais 3 km. O pro­jeto também contempla o fecha­mento lateral das estações tubos com vidros de película interna, ca­paz de reduzir a incidência de luz solar e aumentar o conforto térmi­co. As estações possuem sistemas de captação de águas de chuva, que serão utilizadas para a limpe­za das instalações.

Com recursos do PAC da Copa e contrapartidas, a extensão da Li­nha Verde Sul tem custo estimado de R$ 15,5 milhões e previsão de ser entregue à população até maio de 2014, conforme ofício entregue em dezembro de 2012 pela prefeitura da capital paranaense ao Ministério das Cidades. Por falta de repasse de recursos, as obras haviam sido paradas, mas foram retomadas em janeiro de 2013.

Atualmente, Curitiba opera com uma rede de transporte totalmente inte­grada formando um sistema comple­to de BRT com 81 km de extensão de corredores e ainda com a previsão de inauguração – em maio de 2014 – do Corredor Aeroporto Rodoviá­ria (15 km) e a reforma do Corredor Avenida Cândido de Abreu (1,1 km).

FORTALEZA

A prefeitura de Fortaleza, no Ceará, criou recentemente uma secretaria especial para a Copa do Mundo. A cidade deve receber dois jogos da seleção brasileira no Mundial. O órgão vai acompanhar as obras e tentar resolver os problemas de lo­gística que envolvem a criação dos corredores exclusivos para a im­plantação dos sistemas BRT.

Em um mês, a secretaria iniciou o acompanhamento semanal dos ór­gãos, instituições e empresas en­volvidas. “Entre eles, estão o des­locamento de linhas telefônicas, postes de iluminação pública e gás que não estavam previstos nem no projeto inicial nem no orçamento”, explica o secretário recém-nomea­do Domingos Neto. As obras agora se concentrarão nas etapas de alar­gamento, terraplanagem, pavimen­tação, urbanização, paisagismo e sinalização de vias.

Na capital cearense, são quatro projetos de BRT nas avenidas Dedé Brasil, Paulino Rocha, Alberto Cra­veiro e Raul Barbosa, que totali­zam 20 quilômetros de extensão. Serão 52 novas estações com de­manda diária estimada em 245 mil pessoas no total. Nos horários de pico, cada corredor atenderá a uma demanda concentrada que varia de 6 a 11 mil pessoas.

Segundo Domingos Neto, o projeto foi pensado não só para atender a rede hoteleira e turística, mas para facilitar o deslocamento em toda a cidade, deixando um legado para as próximas gerações. “As vias que dão acesso à região onde se loca­liza o setor hoteleiro, o aeroporto e o estádio Castelão estão nesse fluxo. Também estão regiões muito afetadas por congestionamentos. Tratam-se de vias que ligam os lo­cais de maior fluxo, onde as pes­soas trabalham, aos bairros dormi­tórios. O legado fica para a cidade, sem dúvida”, explica.

RECIFE DEVE INAUGURAR O BRT NORTE/SUL PARA BENEFICIAR 180 MIL PESSOAS

RECIFE

Os projetos dos três sistemas BRT previstos para a cidade de Recife fa­zem parte das obras de infraestrutu­ra de mobilidade urbana destinadas à Copa do Mundo de 2014. Juntos, somam cerca de 50 quilômetros de vias exclusivas para ônibus. Ao longo de todo o sistema, serão im­plantadas ciclovias com o objetivo de estimular a integração com o transporte público. Os corredores previstos para serem entregues até o Mundial são o Norte/Sul, o Leste/Oeste e o Corredor Ramal da Copa.

O corredor Norte/Sul conta com dois trechos, sendo o primeiro já em obra com 33,2 km (de Igarassu até o Centro da Cidade), previsto para se­tembro de 2013, e com investimento de R$ 151 milhões. Esse trecho terá 33 estações e vai beneficiar cerca de 180 mil passageiros por dia quando estiver concluído. O segundo trecho, do Tacaruna até o Terminal de Joana Bezerra, cerca de 4,8 km de exten­são, terá sua obra iniciada ainda nes­te trimestre e contará com 9 esta­ções de embarque e desembarque. O investimento para esse trecho é de R$ 110 milhões. A obra será en­tregue em dezembro de 2014.

O corredor Leste/Oeste, previsto para fevereiro de 2014 terá 12,3 km de extensão e um investimento de R$ 145 milhões, beneficiando a re­gião metropolitana de Recife, por meio da interligação da Avenida Caxangá à Cidade da Copa. Isso será feito por meio da UR-7, em São Lourenço da Mata, onde o BRT atenderá o terminal e a estação de metrô a serem inaugurados.
Outro corredor que ficará pronto até 2014 será o Ramal da Copa. Com investimento de R$ 131 mi­lhões, o Ramal tem 6,3 km de ex­tensão e também vai operar com o sistema BRT ou o Transporte Rápido por Ônibus (TRO), como é chamado em Recife. Sua principal função é levar à população usuá­ria de ônibus até a Arena da Copa. Sua primeira fase (ramal interno) será entregue em abril de 2013. Em junho, para a Copa das Confedera­ções, outro trecho estará concluído e em dezembro deste ano, todo o Ramal será entregue. Serão benefi­ciados 20 mil passageiros/dia.

RIO DE JANEIRO

Outra cidade que está com os pro­jetos adiantados visando melhorias de mobilidade tanto para os even­tos esportivos quando para a popu­lação é o Rio de Janeiro. Em 2012, foi inaugurado o BRT Transoeste com 31 estações. O corredor tem 56 km de extensão total e liga a Bar­ra da Tijuca à Santa Cruz e Campo Grande com capacidade para trans­portar 220 mil passageiros por dia.

BRT TRANSCARIOCA TERÁ UMA PONTE EXCLUSIVA PARA OS ÔNIBUS.

A previsão é que até agosto deste ano o corredor esteja funcionando completamente com as 53 esta­ções previstas. Até agora, o projeto já atingiu o objetivo de reduzir pela metade o tempo de viagem do ca­rioca nessa região. Além do Tran­soeste, o Transcarioca também está previsto para ser concluído em 2013. A linha terá 41 km de extensão, 46 estações e capacidade máxima para transportar 400 mil pessoas por dia.

O BRT Transcarioca vai ligar o Ae­roporto Internacional Antônio Car­los Jobim até a Barra da Tijuca, passando pela Penha e a Ilha do Governador. Nesse trecho, está sen­do construída a Ponte Estaiada da Ilha do Governador, que será usada exclusivamente pelos ônibus. Serão 400 metros de ponte construídos ao lado do atual acesso sobre a Baía de Guanabara.

A expectativa é de grande redução no tempo de viagem. De acordo com a prefeitura do Rio de Janeiro, o trajeto entre a Ilha do Governa­dor e Santa Cruz, que é de até três horas em horário de pico, poderá ser feito em 50 minutos com os no­vos corredores.

O diretor de Comunicação e Marke­ting da Federação das Empresas de Transportes de Passageiros do Esta­do do Rio de Janeiro (Fetranspor), Paulo Fraga, lembra que essa rapi­dez do deslocamento é o que faz do BRT um exemplo mundial para solução em transporte. “Na verda­de, o BRT é uma tendência mundial. Hoje, se você for parar para analisar, os grandes projetos de mobilidade urbana no mundo estão focados no BRT. E, se você for comparar, o cus­to para implantação da malha ferro­viária e metroviária é muito alto. Por isso, o BRT é tão viável”, justifica.

PORTO ALEGRE

Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, é mais uma cidade que está melho­rando sua mobilidade urbana por meio do BRT. A capital já possui três corredores - Protásio Alves, Bento Gonçalves e João Pessoa -, que serão modernizados e um novo corredor, o Padre Cacique, será im­plantado. Juntos, esses corredores farão parte de um sistema tron­co-alimentador formando uma rede estrutural destinada a racionalizar e integrar o sistema de transporte público coletivo da cidade.

A cidade reinaugura até agosto des­te ano os corredores adaptados para BRT João Pessoa, Protásio Alves e Bento Gonçalves. O projeto com os três corredores prevê 17,2 quilôme­tros somando custos no valor de 199,5 milhões com desapropriações.

PORTO ALEGRE ESTÁ MODERNIZANDO OS CORREDORES EXCLUSIVOS PARA INAUGURAR BRT NESTE ANO

Na Avenida Bento Gonçalves a ade­quação será entre os terminais Aze­nha e o Terminal Antônio de Carva­lho, numa extensão aproximada de 6,5 km, e com previsão de 12 esta­ções de embarque e desembarque.

O corredor da Avenida Protásio Alves está localizado entre a Rua Sarmen­to Leite e a Rua Saturnino de Brito numa extensão de aproximadamente 7,5 km, com previsão de 14 estações de embarque e desembarque.

Já o corredor da Avenida João Pessoa terá a adequação no tre­cho compreendido entre a Avenida Azenha e Avenida Salgado Filho com extensão aproximada de 3,2 km, com previsão de 8 estações e 1 estação de integração multimodal.

DE OLHO NAS OBRAS

A NTU lançou em 2012 o projeto BRT Brasil no intuito de acompanhar a im­plantação desses projetos no Brasil. O monitoramento é realizado por uma rede técnica, composta por profis­sionais das empresas de transportes associadas e dos órgãos públicos envolvidos nas implantações do BRT. Essa rede alimenta o banco de dados da NTU, que pode ser consultada em www.brtbrasil.org.br.

O presidente da NTU, Otávio Cunha, lembra que em todo o Brasil serão 1.272 quilômetros de corredores. Isso representa investimentos pri­vados em veículos e sistemas in­teligentes com monitoramento da operação em tempo real, por GPS, e gerenciamento por meio do Cen­tro de Controle Operacional (CCO). “Estamos falando em R$ 8 bilhões de investimentos privados, 521 esta­ções e 60 terminais”, ressalta.

Cunha destaca que a priorização do transporte público coletivo em detrimento do individual é a solu­ção para melhorar a mobilidade nas cidades. Ele lembra que é possível, num sistema BRT, com ônibus arti­culados e biarticulados, atingir de­mandas de 40 a 45 mil passageiros por hora e por sentido. “Poucos metrôs no mundo operam com essa capacidade. Você consegue melho­rar muito a qualidade do transporte e as viagens vão ser muito mais rá­pidas”, aponta.

A qualidade, eficiência e seguran­ça, aliados à maior velocidade co­mercial, vai estimular o usuário do transporte público individual moto­rizado a migrar para esse sistema. A expectativa é que haja uma trans­ferência em torno de 20% para o transporte coletivo. “O BRT é uma invenção brasileira que ganhou o mundo, presente em mais de 145 cidades. O maior conforto e a rapi­dez proporcionados pelo BRT cer­tamente convencerão o usuário do automóvel a usar o transporte pú­blico como uma boa opção de des­locamento”, opina.

GANHOS DE MOBILIDADE

Os projetos de mobilidade contribuirão para a melhoria dos principais indicadores de qualidade do transporte público. Entre eles:

Aumento de 2% ao ano dos passageiros transportados;
Transferência superior a 20% das viagens do transporte individual para o coletivo;
Redução de 40% no tempo de viagem;
Aumento de 78% na velocidade média nos corredores;
Aumento significativo de confiabilidade dos serviços.

Fonte: NTU / Portal da Transparência do Governo Federal / Consórcio BRT-Sul *Estimativa.

Fonte: Revista NTU Urbano - Jan/Fev 2013
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