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Grande BH amanhece com greve de ônibus

segunda-feira, 24 de fevereiro de 2014

A greve dos rodoviários de Belo Horizonte começou a 0h desta segunda-feira sob esquema de segurança da Polícia Militar (PM), que enviou viaturas para garagens e estações de ônibus. O Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários de Belo Horizonte (STTRBH) afirmou que vai manter uma paralisação de 100% dos veículos, mesmo com o alerta do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Metropolitano (Sintram) sobre a obrigatoriedade do cumprimento das normas para realização de greve. Em nota divulgada à imprensa, o Sitram informou que a Justiça, através de liminar, determinou a circulação de 70% da frota nos horários de pico e de 50% nos demais horários para todas as linhas do transporte coletivo. Em caso de descumprimento, a multa diária é de R$ 50 mil.

O STTRBH afirma que o presidente não foi notificado sobre a determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região, por isso a mobilização é total para a greve. Os trabalhadores aguardam convocação de reunião com as empresas e mantêm a greve enquanto não for apresentada proposta. Ainda conforme o sindicato, as estações Barreiro, Diamante, Venda Nova estão paradas além de garagens pontuais pela cidade como, por exemplo, da empresa Belo Horizonte Transporte Urbano na Rua Professor José Vieira de Mendonça, Bairro Engenho Nogueira, na região noroeste. 

A categoria reivindica reajuste salarial de 21,5%, jornada de trabalho de seis horas, ticket de alimentação com 30 folhas no valor de R$ 15 e piso salarial com valor 30% acima do motorista do transporte convencional para os condutores do BRT/Move. A última greve dos rodoviários aconteceu em 2012 e durou quatro dias.

Grande BH

No início da manhã, a movimentação da greve do transporte coletivo era menor em alguns municípios da região metropolitana. Em Contagem, algumas garagens nos bairros Xangrilá, Jardim Laguna, Nova Contagem e na Avenida Bernardo Monteiro solicitaram apoio das viaturas do 18º Batalhão, mas a situação era tranquila. Alguns ônibus circulavam pela cidade pouco antes das 6h.

Em Vespasiano, algumas garagens não estavam funcionando, mas a PM não soube informar a localização delas. Até então não havia protesto. Em Betim, a polícia informou que há viaturas nas garagens do transporte coletivo, mas apesar do chamado do sindicato, os veículos estão saindo e circulando normalmente.

Em Betim, 70% dos veículos estão parados nas garagens e os bairros mais afetados são Alterosas, PTB e Bueno Franco. O sindicato da cidade informou que vai mandar os trabalhadores para casa e vão continuar parados porque também não foram notificados sobre liminar. 

Informações: Estado de Minas

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Cidades inteligentes já existem no Brasil

terça-feira, 2 de janeiro de 2024

Uma cidade brasileira ganhou o prêmio de Cidade Mais Inteligente do Mundo, no World Smart City Awards 2023, realizado na Espanha. Curitiba (PR) foi reconhecida por aplicar estratégias inovadoras e sustentáveis que geram bem-estar e impacto positivo na economia das áreas urbanas. Além da capital paranaense, Florianópolis (SC), São Paulo (SP), Belo Horizonte (MG) e Niterói (RJ) foram apontadas, também neste ano, como as mais inteligentes do país na 9ª edição do Connected Smart Cities. Os rankings, que consideram critérios como mobilidade urbana, conectividade, engajamento social e outros, são essenciais para discutirmos o que é necessário para tornar uma cidade inteligente e quais os impactos positivos para suas populações.

Como já é sabido, temos passado por uma radical transformação digital nos últimos anos, impulsionada pelas inovações desenvolvidas para atender demandas sociais antigas por mais conforto, agilidade, eficiência, sustentabilidade e transparência. Isso demanda o planejamento de um futuro que gere impacto positivo na vida dos cidadãos e também no meio ambiente. Por isso, é essencial trabalhar para construir espaços que cada vez mais equilibrem o desenvolvimento e avanço da humanidade.

Neste contexto é que surgem as smarts cities, que contam com sistemas integrados de soluções capazes de tornar a gestão mais eficiente, por meio da coleta, tratamento e análise de dados estratégicos, com benefícios para a mobilidade urbana, segurança pública, iluminação de espaços públicos e monitoramento de incidentes e de condições climáticas.

Outro ponto que precisa ser levado em consideração é a acessibilidade. Em uma cidade inteligente, todos precisam ter acesso a diferentes lugares, tanto física quanto virtualmente. Para isso, é necessário investir em infraestrutura e monitoramento de espaços públicos, bem como em redes de internet capazes de comportar a interação social e por meio de softwares e aplicativos.

As smart cities atuam de maneira sustentável ao utilizar fontes de energia renovável e sistemas mais eficientes para gerir resíduos e poluição do solo e do ar. Ao mesmo tempo, incentivam a construção de hubs e polos de inovação e tecnologia, o que atrai empresas, cria vagas de trabalho e impulsiona a economia. Isso, porém, é possível quando há considerável aporte em um sistema de educação acessível a todos e que corrobore cada uma das lições sobre o desenvolvimento responsável da sociedade.

É por isso que as universidades, sejam públicas ou privadas, têm um papel importante nessa evolução. Instituições de ensino como o Centro Universitário Facens – referência nacional em metodologias inovadoras de educação nas áreas de arquitetura, engenharia, saúde, tecnologia e veterinária –, por exemplo, já atuam em favor do desenvolvimento de soluções que são aplicadas dentro e fora do ambiente acadêmico, com foco na melhoria da qualidade de vida de todos os cidadãos.

Vale ressaltar, por fim, que é preciso olhar para o futuro e basear projetos dos municípios nos eixos das cidades inteligentes orientados pelos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Organização das Nações Unidas (ONU), contando sempre com o apoio da ciência para criar as ferramentas necessárias. As smart cities já são uma realidade, mas ainda há muito o que construir para que todos os municípios brasileiros tenham acesso a inovações tão importantes. Devemos, então, continuar trabalhando para atingir esse objetivo, afinal, isso precisa se tornar uma realidade em outras regiões do país. 

Informações: Estado de Minas

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Começa instalação de câmeras dentro de ônibus em Uberaba

domingo, 30 de agosto de 2015

Com o intuito de melhorar a segurança dos usuários do transporte coletivo em Uberaba, bem como dos motoristas, as empresas de ônibus começaram a instalar câmeras dentro dos veículos. As empresas seguem a determinação da Superintendência de Mobilidade Urbana da cidade. 

De acordo com o superintendente Claudinei Nunes, o objetivo é de coibir, prevenir qualquer tipo de agressão, assalto, violência ou anormalidade dentro dos ônibus. Caso alguma coisa venha acontecer, com as imagens será possível apurar os fatos. Claudinei explicou que a situação já vem sendo discutida há algum tempo e que por orientação do prefeito Paulo Piau, após reuniões com a Polícia Militar, foi decidido que as empresas deveriam seguir com essa orientação.

A instalação das câmeras teve início com os veículos da empresa Piracicabana, que já instalou o equipamento em 41 ônibus, serão quatro câmeras por veículo. A estimativa é que até outubro toda a frota já esteja equipada. O investimento é totalmente das empresas de transporte coletivo. 

Vale lembrar que a central de acompanhamento das gravações fica instalada diretamente nas empresas.

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Grande BH é a quarta pior em deslocamentos

segunda-feira, 14 de setembro de 2015

Ir de casa para o trabalho e vice-versa é mesmo uma viagem para mais de 1 milhão de moradores da Região Metropolitana de Belo Horizonte, que gastam, em média, duas horas e cinco minutos nos trajetos. O dado foi revelado por pesquisa divulgada nesta semana pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), tendo como base informações de 2012. Em relação ao custo, R$ 5,46 bilhões deixaram de ser produzidos naquele ano, na Grande BH, com esse tempo “perdido” acima de 30 minutos – tempo de deslocamento considerado razoável.
Foto: Flávio Tavares

Belo Horizonte é a quarta área metropolitana onde mais se perde tempo no trânsito, dentre 37 pesquisadas, totalizando 601 municípios. Em primeiro lugar ficou o Rio de Janeiro (141 minutos), seguido de São Paulo (132 minutos) e Salvador (128 minutos). No país, o impacto da chamada “produção sacrificada” na economia ultrapassa R$ 111 bilhões. Ao todo, mais de 17 milhões de trabalhadores demoram, em média, 114 minutos nesses percursos.

Extremo

O estagiário de engenharia civil Victor Matheus Souza Vieira Santos, de 24 anos, está entre eles. Diariamente, ele gasta cerca de uma hora e 50 minutos apenas no trecho de ida para o trabalho, saindo de Betim para a Savassi, zona Sul de BH.

A rotina de espera, transporte coletivo lotado e trânsito engarrafado começa bem cedo, por volta das 6h30. Depois de pegar dois ônibus e andar uns cinco minutos a pé, ele chega ao serviço com a certeza de que o tempo foi desperdiçado. “Gasto cerca de quatro horas por dia nesses deslocamentos. Em um ano, são 960 horas perdidas no ônibus, o equivalente a um mês”, calcula Santos.

Para ele, falta transporte público de qualidade, sobretudo com agilidade. “No Canadá, onde morei, percorria uma distância semelhante em meia hora de Sky Train”, conta. O sistema metropolitano ligeiro é adotado na grande Vancouver, província da Colúmbia Britânica, e utiliza tecnologia com trens automatizados que percorrem trilhas elevadas.

Ao volante

Mesmo de carro, esse deslocamento diário não é fácil. O analista de planejamento logístico Alexander Francisco precisa de uma hora e 20 minutos para sair de Contagem (RMBH) e chegar ao trabalho, no Funcionários (zona Sul). “O fluxo de veículos é intenso, com vários pontos de lentidão. É um tempo que eu poderia estar investindo em outras coisas, ficando com a família, estudando”.

Principais serviços estão dispersos nas cidades

O tempo que se perde preso no trânsito é uma “disfunção metropolitana”, diz o arquiteto e urbanista Sérgio Myssior. Segundo ele, o grande problema é que as pessoas precisam se deslocar muito para ter acesso às principais funções da cidade, como habitação, saúde, comercio, serviços e trabalho. “Tudo isso está disperso no território e desintegrado”.

Essa disfunção ocorre tanto entre os bairros da capital quanto em relação às cidades da região metropolitana. “Em Ribeirão das Neves, por exemplo, você tem grande contingente de pessoas de renda mais baixa, mas esses moradores não encontram no seu entorno oportunidades de trabalho, estudo e precisam percorrer muitos quilômetros para satisfazer essas demandas. Mesmo em locais de renda mais alta, como o bairro Alphaville, em Nova Lima, as pessoas também têm de sair para ter acesso a estudo, a saúde, a trabalho”, exemplifica.

Desequilíbrio

Ainda segundo Myssior, no Brasil, as cidades têm territórios com ocupação “segregada”, como se uma determinada região só pudesse abrigar habitação e outras só oportunidades de trabalho. Ele ainda destaca a grande dependência dos municípios menores em relação aos grandes centros, como Belo Horizonte. Pesquisa do IBGE de 2014 mostrou que dos 380 mil habitantes de Betim, 95 mil (25%) saem diariamente da cidade para trabalhar ou estudar em regiões vizinhas. Em Contagem, isso acontece para 191 mil, ou 31% dos 600 mil moradores. Em Confins, bem mais da metade da população faz esse deslocamento, 4 mil dos 6 mil habitantes.

“Para solucionar o problema do trânsito, não basta ampliar a infraestrutura de mobilidade, mas equilibrar a oferta e demanda das principais funções urbanas, criar novas centralidades, o que já está sendo pensado no Plano Diretor de Desenvolvimento Integrado da Região Metropolitana de BH e também na nova proposta do Plano Diretor da capital”, enfatiza. Os investimentos prioritários em transporte coletivo, em detrimento do individual, também devem ser uma forte diretriz na opinião do especialista.

Resposta

Em nota, a Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) destaca que o tempo de duração e o custo do deslocamento na região metropolitana são os dois pontos centrais da revisão que o governo está realizando no sistema. “O estudo será concluído até o fim deste ano. Usuários, executivos e legislativos das cidades da RMBH estão sendo ouvidos na revisão”.


“Quando mantenho essa estrutura segregada das funções dentro das cidades, reforço a desigualdade. O território urbano, se bem planejado, além de melhorar a mobilidade, poderia ser indutor da redução das diferenças" Sérgio Myssior, arquiteto e urbanista

123 minutos era o tempo gasto no deslocamento casa-trabalho-casa na rmbh em 2011; o aumento foi de 1,5% em 2012

Por Aline Louise
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Concessionárias estão prontas para iniciar operação do BRT em Uberaba

segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Empresas de transporte coletivo trabalham para entrada em funcionamento do sistema BRT a partir de janeiro, conforme cronograma anunciado pela Prefeitura. As adequações no sistema de trânsito da região central devem ser retomadas a partir da próxima semana para viabilizar a entrada em operação do primeiro trecho do novo sistema de ônibus.

Segundo o presidente da Transube (Associação das Empresas de Transporte Coletivo), Rodrigo Oliveira, não há qualquer impedimento por parte das concessionárias em cumprir o prazo e os preparativos finais estão em ritmo acelerado para o início do BRT em janeiro. “Não podemos mais ficar com os ônibus do BRT parados. Já são quase três anos”, explica.

Apesar de os veículos não estarem em circulação, Oliveira salienta que os carros exigem despesas e cuidados de manutenção preventiva para funcionar corretamente. Ao todo, 14 ônibus adaptados foram adquiridos pelas empresas Líder e Viação Piracicabana para atender o corredor leste-oeste do novo sistema de transporte coletivo. O restante da frota, 157 veículos, serão distribuídos nos bairros para alimentar os terminais de integração.

O prefeito Paulo Piau (PMDB) já assegurou que o primeiro trecho do BRT será inaugurado em janeiro de 2015. Ele salienta que a previsão inicial seria o funcionamento a partir deste mês, mas o cronograma foi adiado a pedido dos comerciantes do centro da cidade. Aciu e CDL solicitaram que a Prefeitura não fizesse mudanças às vésperas das festas de fim de ano, pois a situação poderia atrapalhar o movimento no comércio local.  

“A Prefeitura quer entregar [o BRT] para funcionar bem. O atraso que ocorreu foi para ter um bom serviço prestado quando começarem as operações”, argumenta o presidente da Transube.

Por Gisele Barcelos
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Lei em Uberaba prevê gratuidade no transporte coletivo a partir de 60 anos

sexta-feira, 1 de março de 2013

A lei municipal que garante a gratuidade da passagem aos usuários de transporte coletivo com mais de 60 anos em Uberaba deve começar a valer ainda neste mês. O Estatuto do Idoso determinou a gratuidade para pessoas com mais de 65 anos. Uma lei sancionada na cidade em 2005 reduzia a idade para 60 anos, mas nunca foi praticada. Responsável pelo Departamento de Operações e Fiscalização do Transporte Coletivo, Claudinei Nunes, disse que, como toda gratuidade, a mudança vai refletir no preço da tarifa.

Cerca de seis mil passageiros idosos usam, diariamente, a gratuidade do serviço e esse número pode dobrar. Segundo Claudinei, a lei estava sendo apreciada pela Justiça e, por isso, não era aplicada. “A lei estava sub júdice e teve um final após decisão da Justiça e, por isso, não estava sendo cumprida”, justificou.

O responsável pelo transporte coletivo em Uberaba afirmou ainda que, por enquanto, o atual valor da tarifa não muda. Mas garante que o aumento no número de pessoas sendo beneficiadas pela gratuidade trará mudanças no preço. “A gratuidade tem um reflexo na tarifa. Quanto mais você tem uma tarifa de gratuidade, um estudo tem que ser feito. Mas isso não terá reflexo nenhum nesta tarifa atual”, disse.

O presidente da Associação dos Usuários de Transporte Coletivo Urbano (Acobe), José Tiago de Castro, disse que espera a mudança para os próximos dias. “Que a Prefeitura e o Prefeito tenham bom senso e passem a ajudar o cidadão que trabalhou a vida interia a ter condição de ter o transporte gratuito”, afirmou.

Há quase dois anos o pintor afastado do emprego José Carlos Ferreira Rocha, que tem 63 anos de idade, tenta conseguir uma carteirinha que dê a ele o direito de usar o transporte coletivo de graça. Com enfisema pulmonar, o pintor não pode fazer esforço físico e por isso depende do ônibus. “Mesmo com a doença, não consegui o benefício. Agora, com a gratuidade para 60 anos, tenho direito”, concluiu.

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Ônibus elétrico é um caminho sem volta em Belo Horizonte

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

O ônibus para no sinal ao lado de um motociclista, que se assusta com o veículo que chega silencioso. Curioso, o homem lê a lateral do coletivo e pergunta ao motorista: “É tudo elétrico mesmo? Não polui nada? Deve ser caro, né?”. O condutor, que consegue conversar na mesma altura do motorista pelo piso baixo do novo veículo, responde: “É todo movido a bateria, muito bom”. E enquanto ele arranca suave e em silêncio, o coletivo convencional, à direita, sai “roncando e tremendo”.

Há quase um mês em teste em Belo Horizonte, o ônibus elétrico ainda chama atenção, não apenas pelo pouco barulho, mas também por seu estilo baixo e pelos dizeres na lataria como “zero de poluentes”. Mas é bom a população ir se acostumando, porque a novidade silenciosa e ecologicamente pura veio para ficar. A expectativa é que a capital receba dez ônibus movidos 100% à bateria ainda neste ano. A fabricante chinesa BYD (Build Your Dreams), que ofereceu o carro para avaliação, fará uma proposta para as concessionárias do transporte público, semelhante à que já foi fechada em Campinas (SP).

Antes mesmo de uma oficialização, a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans) se mostra interessada em implantar na cidade soluções de mobilidade menos impactantes ao ambiente. “Esse é um caminho sem volta. É natural que daqui para frente novas tecnologias não poluentes surjam e, gradativamente, sejam inseridas, sobretudo no transporte público”, manifestou a autarquia, sem se antecipar sobre os resultados dos testes e uma previsão de inserir os elétricos na frota da capital.

O diretor de marketing da BYD, Adalberto Maluf, garante que os empresários do setor de transporte podem economizar na operação dos veículos elétricos ao longo dos anos, pois a maior finalidade – além de não poluir o meio ambiente – é que o investimento não aumente a tarifa. “Começamos oferecendo uma espécie de aluguel operacional de dez ônibus, por cinco anos, sem que a empresa precise aumentar seus custos atuais”, adiantou Maluf.

O período de experiência em Belo Horizonte termina em fevereiro, mas o modelo esteve em outras capitais do país nos últimos anos e, segundo o diretor da BYD, apresentou uma redução média de 75% nos custos operacionais. Como a capital mineira tem muitos morros, ainda não dá para saber de quanto será a economia na comparação dos gastos do diesel e com a energia para recarregar a bateria do veículo.

“Temos muito interesse em Belo Horizonte, que é o terceiro maior mercado de ônibus do país, e já vimos que os empresários e a prefeitura também estão interessados na sustentabilidade do transporte elétrico”, declarou Maluf. Em fevereiro, a BYD vai apresentar aos empresários mineiros e à Prefeitura de Belo Horizonte veículos elétricos articulados. A ideia é trazer para a capital modelos adaptados para o sistema BRT/Move. “Em função dos morros de BH, temos que colocar um motor mais forte. Estamos aguardando o retorno dos testes para iniciar a negociação”, completou o diretor.

Aceitação. Para motoristas e usuários, o novo modelo é bem-vindo. Para aqueles que trabalham em ônibus barulhentos, o veículo à bateria é “um sonho”. “Eu nem preciso gritar para falar com o motorista”, brincou a cobradora Marilúcia Vieira, 57, que atua há 15 anos no transporte.

O condutor José Vitorino Filho, 63, trabalha há 43 anos em coletivos, mas bastou um mês no ônibus elétrico para não querer mais voltar ao convencional. “Ele (o novo veículo) ganha em tudo. E essa questão de poluição é séria”, argumenta. Os veículos à bateria foram apontados na Conferência do Clima (COP 21), em Paris, em dezembro, como uma das principais soluções para uma mobilidade limpa. 

Fabricante

Chinesa. A BYD é a maior fabricante de baterias e a que mais vende carros elétricos no mundo. No ano passado foram 62 mil veículos. Em julho de 2015, a empresa abriu uma fábrica em Campinas (SP).

Veículos podem ser adaptados

Viajar em pé não é algo que o belo-horizontino gosta. Muitos usuários fazem filas nos pontos de ônibus para conseguir uma vaguinha sentados. Como o modelo elétrico que está em teste na capital tem poucos assentos (16 a menos que o convencional), essa foi uma reclamação entre os que se surpreenderam com o novo coletivo da linha 9105 (Nova Vista/Sion).

A fabricante BYD explica que o carro em uso é apenas para teste, mas ele pode ser adaptado à realidade de cada cidade. “A gente monta um ônibus conforme a agência de trânsito sugere: tipo de banco, quantidade de assentos, ar-condicionado, Wi-Fi, carregador USB. Este que está em BH já tem três anos de uso e ainda é silencioso”, explicou Adalberto Maluf, diretor de marketing da BYD.

Ele ressalta que as cadeiras a menos são uma estratégia de deixar espaço livre para viajar mais pessoas em pé, assim como ocorre no modelo do Move e no metrô.

Por Joana Suarez
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Em Uberaba, Terminal Leste terá nova bilheteria

segunda-feira, 13 de abril de 2015

A Prefeitura de Uberaba informou que está executando obra de instalação de uma nova bilheteria no Terminal Leste, que passará a funcionar nos moldes do Terminal Oeste, com duas entradas de acesso. De acordo com a PMU, a previsão é de que, dentro de 20 dias, o serviço já esteja disponível.
Foto: Enerson Cleiton
O superintendente de Transporte Coletivo, Claudinei Nunes, ressalta que o prefeito Paulo Piau está atendendo a uma solicitação da população da região, que sentiu a necessidade de ter duas entradas no terminal.

Segundo Nunes, as empresas de transporte coletivo também estão trabalhando para substituir as catracas das estações-tubo, uma vez que algumas pessoas vinham fraudando o sistema, agachando e entrando no sentido contrário da catraca de saída, utilizando o serviço sem pagar.

“Diante do fato, as empresas desenvolveram um protótipo de catraca que foi testada em uma das estações-tubo e se mostrou mais eficaz no combate à fraude. Com seu pleno funcionamento, as empresas vão contratar a produção de mais 11 catracas que deverão ser instaladas paulatinamente nas estações”, comentou.

Levantamento
Serviço. Dados da prefeitura apontam que a expectativa é de que o serviço seja finalizado dentro de 20 dias, assim que for contratado. Ainda conforme a PMU, todas as estações-tubo possuem câmeras que registram os atos ilegais praticados.

Por Danilo Cruvinel
Informações: Jornal de Uberaba

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Em BH, Nova frota de ônibus tem tecnologia sustentável de última geração

quinta-feira, 21 de dezembro de 2023

Os mais de 450 ônibus novos que entraram em operação no transporte coletivo da capital contam com a tecnologia sustentável baseada no sistema Euro 6. A inovação tem a capacidade de reduzir em até 80% a emissão de gases poluentes. A introdução dos veículos com essa tecnologia representa um marco significativo para a Prefeitura de Belo Horizonte no compromisso de fornecer um transporte coletivo mais eficiente, moderno e sustentável.

O Euro 6 faz parte do Acordo de Paris, um tratado global, de dezembro de 2015, que estabeleceu um conjunto de medidas para redução da emissão de gases do efeito estufa.

Entenda o sistema Euro 6

O sistema Euro 6 é um conjunto de normas que têm como objetivo a redução de gases poluentes de motores a diesel. Para se adequar, os ônibus e caminhões são obrigados a usar tecnologias para reduzir o hidrocarboneto e o óxido de nitrogênio, entre outros gases do efeito estufa, produzidos pela queima de combustível.

O Euro 6 exige o uso de duas tecnologias ao mesmo tempo - a Redução Catalítica Seletiva e a Recirculação de Gases da Exaustão:

Redução Catalítica Seletiva (SCR): O sistema SCR converte os gases poluentes que sairiam pelo escapamento em nitrogênio e vapor de água, que são inofensivos ao meio ambiente. Para que isso ocorra, é necessário o uso do reagente ARLA 32, um composto por água e ureia e é obrigatório para os motores diesel que utilizam o sistema SCR.

Recirculação de Gases da Exaustão (EGR): No sistema EGR a redução da emissão de poluentes se dá por meio da recirculação dos gases e da diminuição da temperatura interna da câmara de combustão.

No Brasil, a implantação do Euro 6 ocorre pela Resolução 490 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), chamado de Programa de Controle de Emissões Veiculares (PROCONVE)

Melhorias no transporte coletivo

Os ônibus novos fazem parte de uma série de melhorias implementadas pela Prefeitura de Belo Horizonte, a partir da aprovação da lei 11.458/2023 que vem promovendo uma modernização no sistema de transporte coletivo na capital com a criação do mecanismo de remuneração complementar, possibilitando um transporte com mais qualidade e a redução do preço da tarifa de R$ 6 para R$4,50 – mesmo valor praticado desde 2018.  

A lei 11.458 determinou a renovação da frota com a entrada no sistema de 420 ônibus novos, com ar condicionado, suspensão a ar e com menores níveis de poluentes. Quase 450 veículos novos já estão rodando nas ruas da capital e 70% da frota já possui ar condicionado

Também foi exigido aos consórcios que até o fim do ano fosse realizado um incremento de 10% nas viagens, saltando das 21,7 mil viagens para 23.870 por dia útil. O número de viagens por dia útil já está em quase 24 mil.

Gratuidades

As melhorias no transporte coletivo da capital implementadas pela prefeitura de Belo Horizonte também contemplam gratuidades como o Vale-Transporte de Saúde, concedido prioritariamente para pacientes oncológicos e acompanhantes que precisam se deslocar para consultas e procedimentos médicos no Sistema Único de Saúde. Há ainda o Auxílio Transporte Mulher, concedido às mulheres em situação de violência doméstica, e o Auxílio de Transporte Escolar, que atende cerca de 6 mil estudantes do município com gratuidade nos ônibus.

Outra importante implementação foi a tarifa zero nas linhas de vilas e favelas. O Auxílio de Transporte Social, em fase de regulamentação, vai beneficiar famílias em situação de extrema vulnerabilidade social e econômica, garantindo o deslocamento e o acesso ao serviço público de transporte coletivo convencional e suplementar no município.

Informações: Prefeitura de BH

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