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Corredores de trânsito promovem melhorias na mobilidade urbana de Aracaju

quarta-feira, 9 de agosto de 2023

Fluidez no trânsito, mobilidade, segurança e acessibilidade. Esses são alguns dos benefícios que a população poderá desfrutar, a partir do dia 11, com o início do funcionamento dos quatro corredores de trânsito implantados em pontos estratégicos da capital ao longo dos últimos quatro anos. Para isso, a Prefeitura de Aracaju investiu quase R$ 46 milhões, empregados na construção dos corredores seguindo as especificidades e necessidades de cada um, desde o recapeamento até a criação de ciclovias e de faixas exclusivas para o transporte público.

A iniciativa da implantação dos corredores teve como um dos objetivos atender a uma meta do Planejamento Estratégico da atual gestão da Prefeitura de Aracaju, que visa, por exemplo, reduzir em 20% o tempo de viagem dos ônibus. Somado, os quatro corredores de trânsito têm 35,8 km de extensão.

Segundo o superintendente da SMTT, Renato Telles, todo esse planejamento e investimento na reestruturação tem possibilitado mais agilidade ao transporte público e maior fluidez ao trânsito como um todo. “Os corredores foram pensados para beneficiar toda a população. Desde os usuários do transporte público, aos pedestres, condutores e ciclistas”, afirmou.

A obra que contou com uma maior complexidade foi o corredor da Hermes Fontes, que vai da avenida Barão de Maruim até o conjunto Orlando Dantas. Mesmo sendo o menor em extensão, com 6,8 km, a construção desse corredor exigiu mais intervenções físicas, como a retirada do canteiro central, que deu lugar a uma faixa de circulação exclusiva para o tráfego de ônibus, como ocorre em grandes centros urbanos. O investimento nesta obra foi superior a R$ 19 milhões. Com a obra, houve o remanejamento das paradas de ônibus para os locais onde há cruzamento, possibilitando que os pedestres possam atravessar com mais segurança.
Outro corredor é o da avenida Beira Mar, que vai do terminal da Atalaia até o Mercado Thales Ferraz. Com investimento de R$8,2 milhões, foram feitas diversas intervenções em seus 10 km de extensão, como a implantação de nova sinalização, retirada do pavimento asfáltico, recapeamento de toda a via, construção de cerca de 100 rampas de acessibilidade, calçadas e implantação da sinalização vertical e horizontal.

Para a construção do corredor Jardins/Centro, que vai do conjunto Augusto Franco até o Centro de Aracaju, não foi necessária a criação de uma nova via, já que na maior parte do percurso já há três faixas para circulação de veículos. Com investimento de R$ 7,3 milhões, a Prefeitura de Aracaju concretizou os 11,5 km de extensão do corredor, que percorre os bairros São José, 13 de Julho, Jardins e Inácio Barbosa.

Já para o corredor Augusto Franco, que vai da avenida Francisco José da Fonseca (a chamada Gasoduto) até a rua São Cristóvão, no início da avenida Augusto Franco (antiga Rio de Janeiro), foi construída uma nova ciclovia. Isso garantiu a implantação de mais uma faixa de circulação destinada aos ônibus, restando duas para os demais veículos. Com investimento de R$9,6 milhões, a obra contou também com o recapeamento e sinalização horizontal e vertical, além de toda a parte de acessibilidade nas travessias de pedestres, com rampas e calçada. O corredor tem, no total, 7,5km de extensão.

Inovações

Inovações e melhorias foram inseridas em alguns dos corredores de trânsito de Aracaju. É o caso das lombofaixas, colocadas no corredor Hermes Fontes. Tratam-se de travessias elevadas no mesmo nível da calçada que possibilitam a passagem de pedestres, pessoas com deficiência e mobilidade reduzida.

Já nos corredores Centro/Jardins e Beira Mar, a faixa é exclusiva para transporte coletivo apenas em horários determinados: entre 6h e 9h e das 16h às 19h.

Ainda dentro das melhorias trazidas pela implantação dos quatro corredores de trânsito, destaca-se a modernização na sinalização, feita com material termoplástico, que tem maior durabilidade. Além disso, foi implantada nas faixas exclusivas para os ônibus uma pintura específica, em faixa contínua, na mesma tonalidade das demais, porém, em tamanho diferente, como estabelece a legislação. As vias são 25 centímetros mais largas.

Informações: SMTT
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Em Aracaju, SMTT reafirma entrega de mais 100 novos ônibus em outubro

domingo, 1 de setembro de 2013

Em 75 dias, contando a partir do dia 5 de agosto, Aracaju irá receber mais 100 ônibus para completar a frota dos primeiros 40 coletivos que já estão circulando na capital. A informação é da superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT). Os veículos irão subsititur a frota de ônibus que foram retirados das ruas com a saída da Viação Cidade de Aracajú (VCA), do sistema de transporte coletivo da capital.

Atualmente 40 ônibus circulam pela cidade nas linhas 004 [Santa Maria/Mercado] e 040 [Marcos Freire II/DIA]. Mas os demais serão alocados em novas linhas mediante demanda. Ainda segundo a SMTT, os ônibus entregues no início de agosto pela empresa Atalaia são zero km. “No prazo de até 75 dias a contar de 05 de agosto, cerca de 100 novos ônibus chegarão para completar a frota, atendendo as linhas que foram paralisadas com a saída da VCA do sistema de transporte”.
Entenda

Em julho deste ano, o prefeito João Alves Filho, anunciou a retirada das empresas de ônibus Viação Cidade de Aracaju (VCA) e São Cristóvão do transporte coletivo. Com a VCA, os trabalhadores enfrentaram problemas com atrasos de salários, dentre outras questões trabalhistas, o que ocasionou inúmeras paralisações.

Com a crise, 156 ônibus deixaram de circular na região da Grande Aracaju, afetando 24 linhas da região norte de Aracaju, Nossa Senhora do Socorro e São Cristovão, conforme informações da assessoria de imprensa da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT).

Reclamações

Em caso de atrasos e denúncias, os passageiros podem fazer sua reclamação junto a ouvidoria do órgão pelo 118 ou 08000793179. Os passageiros também podem acompanhar o itinerário e o horário do ônibus através do site da SMTT.

Informações: Infonet
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Lei proíbe consumo de bebida álcoolica em ônibus em Aracajú

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Está proibido o consumo de bebidas alcóolicas dentro de veículos de transporte coletivo de Aracaju. A proibição está prevista na Lei nº 3.917, de autoria da vereadora Miriam Ribeiro (PSDB), que ocupa a terceira secretaria da Câmara Municipal de Aracaju (CMA).

A propositura foi promulgada pela Mesa Diretora da CMA no dia 21 de junho de 2010. O documento proíbe o consumo de bebidas alcoólicas de qualquer natureza no interior de veículos de transporte coletivo de Aracaju. Para a parlamentar, a medida é uma importante aliada no combate ao vandalismo dentro dos ônibus. "Também estamos zelando pelo bem estar dos usuários do transporte coletivo".
O artigo 2º garante que o desrespeito a Lei implicará em multa de R$ 100 ao infrator a ser aplicada pela Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA). Além disso, os responsáveis pelo transporte, sejam motoristas, cobradores ou os próprios usuários poderão solicitar o apoio policial para cumprir o que determina a lei.

Fonte: CMAju



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Edital de licitação do Transporte Público da Grande Aracaju é publicado

quarta-feira, 26 de junho de 2024

O edital de licitação do transporte público da Grande Aracaju foi lançado na última quinta-feira (20) pelo Consórcio do Transporte Coletivo Metropolitano. O documento prevê a contratação de duas empresas para operar as frotas de ônibus nos quatro municípios que fazem parte do Consórcio: Aracaju, Nossa Senhora do Socorro, São Cristóvão e Barra dos Coqueiros.

O documento ainda estabelece requisitos como veículos com idade máxima de cinco anos e meio, com sinal Wi-Fi, inserção progressiva de ar-condicionado nos ônibus, entre outros benefícios.

Com o aporte, as quatro prefeituras vão investir um subsídio de R$ 126 milhões, rateado entre cada uma delas de acordo com o quantitativo populacional. O edital contempla dois lotes e estabelece uma frota de 473 ônibus para circular na região metropolitana. A tarifa deve passar de R$4,50 para R$5 a partir de janeiro do próximo ano.
“Esse trabalho é o que tem sido feito de forma padrão por várias cidades brasileiras, que é o processo de licitação. Um modelo muito importante para a modernidade institucional e da mobilidade urbana da cidade”, disse o prefeito de Aracaju Edvaldo Nogueira.

O edital de licitação estará aberto para concorrência nacional de toda e qualquer empresa do setor que queira operar o sistema na Grande Aracaju. O interesse em participar da disputa já foi sinalizado por empresas que já realizam o serviço na região metropolitana, como explicou a presidente do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), Raissa Cruz.

Informações: g1 Sergipe

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Setransp cobra apresentação de projetos para transporte público

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


Enquanto nesse período eleitoral diversos políticos fazem discursos sobre a situação do transporte coletivo, e, nesse ínterim, debatem sobre a necessidade de licitação ou não do sistema, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Aracaju (Setransp), provocado sobre o tema, cobrou um posicionamento concreto sobre o caos no transporte. Comentando a respeito, o presidente do Setransp, Adierson Monteiro, criticou o que ele chama de "discursos de bravata".

"É o Estado que gere a saúde, educação e segurança, e esses serviços já são um caos. Imagine se cuidasse também do transporte coletivo? Precisamos de um serviço de transporte público em Aracaju de qualidade, então não é os gestores públicos fazendo discursos de bravata que teremos soluções. O Executivo deve é apresentar projetos para investimentos no transporte, porque há um custo para se desenvolver um sistema de qualidade, mas de fato apesar de o transporte coletivo ser um serviço público é o único serviço que coloca dinheiro no Estado através da alta carga tributária e não recebe investimentos como os demais serviços", contestou Adierson.

Para Adierson, a sociedade precisa ser alertada sobre a realidade do que é o processo de licitação. "O importante não é ter ou não licitação do transporte, até porque para o cidadão isso não interfere em nada. Licitação é um contrato entre as empresas de ônibus e a prefeitura, sendo assim é a única garantia que o empresário tem de recebimento sobre o serviço prestado inclusive com a tarifa sendo reajuste de maneira correta de acordo com a planilha de custo colocada no contrato", explicou ele, "afirmando que a licitação não traz prejuízos para as empresas como muitos tentam jogar".

Segundo Adierson Monteiro, o Setransp nunca esteve contra a licitação. "A ação que movemos foi por conta da forma como estava sendo feito o processo de licitação que não seguia as normas devidas. Pedimos em juízo que o edital fosse revisto", disse ele, defendendo "que os candidatos nestas eleições apresentem propostas concretas para o transporte e não fiquem apenas em críticas fazias".

“Se o ônibus não tiver prioridade sobre os demais veículos, iremos continuar apenas com a falácia. É preciso vias exclusivas para os ônibus entre outros investimentos. É assim que acontece nas grandes cidades como Curitiba, onde o sistema de transporte é considerado como modelo de qualidade: o ônibus, que leva a maioria da população, é prioridade. É uma decisão política: os gestores vão priorizar a maioria que utiliza o ônibus ou vão optar por circular com seu carrão por onde quiser?", indagou Adierson Monteiro, citando os congestionamentos no trânsito, um dos principais fatores de maior influência para precariedade na mobilidade do transporte público.

Setransp


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Licitação é esperança para melhorar transporte público em Aracaju

quinta-feira, 14 de março de 2013

As constantes reclamações dos passageiros sobre o transporte público de Aracaju e área metropolitana da capital motivaram o Ministério Público de Sergipe a entrar com uma Ação Civil Pública cobrando a realização de licitação para o serviço. Motoristas e cobradores também enfrentam dificuldades no setor com a frota antiga e insatisfação da população. Em entrevista nesta quinta-feira (14) o promotor de Justiça Marcílio Pinto e o superintendente Nelson Felipe, da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), disseram que a licitação deve resolver esses problemas.
Foto: Marina Fontenele/G1
“O transporte público é explorado de forma totalmente irregular e precária em Aracaju. A Constituição Federal de 1988 estabelece que haja licitação, o que nunca houve na capital. Então a atividade é explorada através de ordem de serviço que é uma maneira mais simples de contratar um serviço”, explica o promotor.

Segundo Marcílio Pinto, a licitação foi suspensa em junho de 2012 através de uma decisão administrativa do Tribunal de Contas do Estado (TCE), depois foi reaberta, mas voltou a ser interrompida no final do ano passado em decorrência de uma determinação judicial do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJSE).

“A expectativa é que o transporte público de Aracaju e região metropolitana melhore e muito. Isso porque as regras determinadas no edital devem ser rigorosamente cumpridas pelas empresas vencedoras da licitação”, revela Marcílio.

O superintendente da SMTT, Nelson Felipe, também acredita que a licitação será a chave para resolver os problemas no transporte coletivo. “Realmente o sistema de transporte de Aracaju está em uma situação extremamente precária e a gente não pode aceitar que a sociedade tenha um nível de serviço desses. Tem que ser resolvido, tem que ser no mínimo melhorado para dar conforto às pessoas. É inaceitável que se tenha ônibus quebrando em plena via pública, que se tenham cadeiras que não deem o mínimo de conforto aos passageiros e mais ainda, reclamações com os horários em passar 1h30 em um percurso de um pouco mais de oito ou dez quilômetros realmente inadmissível”, afirma.

Soluções imediatas
Esses problemas estão sendo discutidos nesta quinta-feira (14) em reunião entre órgãos fiscalizadores e empresários do setor. “Nós vamos tomar decisões que serão comunicadas para o prefeito João Alves Filho e com ele vamos analisar o que deve ser feito imediatamente”, garante Nelson Felipe.

Ele complementa ainda que as empresas são multadas nos casos em que ônibus quebram nas vias ou estão com bancos quebrados, por exemplo. “Medidas mais firmes poderão ser tomadas como retirada de linhas e rescisão de contrato com a empresa”, finaliza o superintendente da SMTT.

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Novo prazo é definido para licitação do transporte público de Aracaju

domingo, 24 de novembro de 2013

O Ministério Público Estadual de Sergipe (MPE) definiu um novo prazo para a Prefeitura de Aracaju e a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) realizar a licitação do transporte público da capital e região metropolitana.

A audiência discutiu como o estado vai participar do consórcio que envolve as cidades de Nossa Senhora do Socorro, Aracaju, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão.
A licitação do transporte público é debatida desde 2011 quando o MPE promoveu uma ação contra a Prefeitura e a SMTT para que fosse regularizado o sistema na capital. No início de 2012, a justiça deferiu uma liminar e a Prefeitura lançou um edital de licitação, mas o Setransp conseguiu a suspensão do processo no Tribunal de Contas.

No fim do mês de julho deste ano, representantes das prefeituras da Grande Aracaju, do Governo do Estado, Ministério Público e Poder Judiciário se reuniram para debater uma solução para o transporte coletivo. A proposta foi criar um consórcio para gerenciar um sistema em que o processo de licitação fosse aberto em 120 dias.

“A intenção é manter essa data para avançar na licitação do transporte coletivo”, afirma a secretária municipal da Defesa e da Cidadania, Georlize Teles.

Informações: G1 Sergipe
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GPS melhora a qualidade do transporte público de Aracaju

quinta-feira, 5 de novembro de 2009


Atrasos nas linhas de ônibus, defeitos apresentados pelos veículos durante o trajeto, mudanças no itinerário e fraudes no sistema de bilhetagem eletrônica. Para solucionar esses e outros problemas do sistema de transporte público, a Prefeitura Municipal de Aracaju (PMA), em acordo com as empresas responsáveis pela prestação do serviço, acaba de implantar na frota o sistema de rastreamento e monitoramento via GPS (Sistema de Posicionamento Global, em inglês).
Através da nova tecnologia, a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) acompanhará, em tempo real, a movimentação de todos os ônibus que circulam na capital e em Nossa Senhora do Socorro, Barra dos Coqueiros e São Cristóvão, municípios que formam a Grande Aracaju. Ao todo, são 515 ônibus com GPS, responsável por transmitir à SMTT e às empresas permissionárias todas as informações relacionadas ao trajeto dos veículos.
Toda a frota já está equipada, mas, como as empresas ainda estão preparando a instalação do sistema nos seus computadores, a previsão é de que a implantação total do monitoramento seja concluída no início de dezembro. Aqui na SMTT nós já temos um mapa técnico à nossa disposição, através do qual acompanhamos em tempo real tudo o que está acontecendo com relação aos ônibus. Todas as linhas podem ser visualizadas instantaneamente. Com a implantação desse sistema on line, temos condições de resolver os problemas com mais rapidez, explica o diretor de Trânsito da SMTT, Orlando Sérgio.
Para ele, a inovação ajudará a garantir a segurança da população e a qualidade do serviço de transporte público. Se algum carro quebrar durante o percurso, seremos avisados pelo sistema, para que o problema seja solucionado de imediato. Saberemos também, em tempo real, quando um carro está parado com o motor ligado, quando ele está acima da velocidade permitida em cada via, se o motorista está realizando o percurso correto e até mesmo o tempo que ele leva para fazer um determinado trajeto, coibindo assim possíveis atrasos, detalha Orlando.

Planejamento
Além da fiscalização instantânea do serviço público de transporte, Orlando Sérgio acredita que um dos maiores benefícios trazidos pela tecnologia é a possibilidade de melhorar o planejamento e a organização. Com as informações que recebo instantaneamente, posso fazer um relatório sobre a eficiência de cada linha. Através desses relatórios, podemos analisar se determinado local precisa de mais uma linha, se o trajeto percorrido é o ideal para os passageiros ou até mesmo se tem muitos carros em uma linha transportando poucas pessoas. O GPS auxiliará bastante na execução do nosso planejamento, comemora.
Segundo ele, os fiscais da SMTT continuarão ocupando os mesmos postos de trabalho, apesar da implantação do sistema GPS. O monitoramento via satélite é um adicional na qualidade do transporte, não vai tirar o emprego de ninguém. Até porque precisamos dos fiscais para continuar organizando o fluxo. É a mesma situação do cobrador de ônibus, que continua empregado, mesmo com a implantação da bilhetagem eletrônica, lembra Orlando Sérgio.

Bilhetagem
Ao lado do monitoramento via GPS, outro recurso eletrônico facilita o trabalho da SMTT e ajuda a garantir o bom funcionamento do transporte público. Implementada em 2007, a bilhetagem eletrônica é um serviço que vem avançando com o passar do tempo. As informações referentes ao uso do cartão Mais Aracaju pela população e das catracas eletrônicas são captadas pelo triângulo de antenas das empresas de transporte e recebidas pelo sistema ‘Mercury Report Center´.
No momento que o motorista entra no ônibus e passa o cartão funcional dele na catraca, sabemos que ele vai começar o serviço. Quando ele muda de linha, também somos informados, quando o fiscal passa o cartão na catraca. Essas informações nós não recebemos em tempo real, porque custaria muito caro e não são dados tão urgentes. Mas em um prazo de 24 horas já temos um relatório detalhado no sistema, afirma Orlando Sérgio.
Os dados relacionados aos passageiros do transporte coletivo também são utilizados nos relatórios do órgão, a fim de evitar fraudes na utilização do Cartão Mais Aracaju. Temos à disposição o extrato do cartão de todos os usuários. Por isso, é possível identificar quando uma pessoa está utilizando um cartão que não é seu. Por exemplo, se um estudante da Universidade Federal de Sergipe mora no conjunto Marcos Freire e seu cartão é utilizado todos os dias em uma linha da Universidade Tiradentes, saberemos que se trata de uma fraude e o cartão será automaticamente bloqueado, informa o diretor de Trânsito da SMTT.

Ouvidoria
Com a implantação do sistema GPS, as solicitações e reclamações feitas pela população com relação ao transporte público serão analisadas com maior rigor. Como estou acompanhando a movimentação dos ônibus, eu posso conferir a ausência de linhas solicitadas pela população ou até mesmo se o carro realmente quebrou, informa Orlando Sérgio, ao mostrar as solicitações registradas pelo serviço de Ouvidoria da SMTT.
Durante todo o dia, dois funcionários recebem em média 60 telefonemas, que nos ajudam a melhorar cada vez mais o serviço de transporte público, informa o coordenador de Projetos e Estudos da SMTT, Diogo Crispim.
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Em Aracaju, Fórum cobrará melhorias no transporte coletivo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010


Ônibus velhos, terminais sem informação de horários e roteiros, além de falta de infraestutura para os usuários do transporte coletivo. Essas são as principais reclamações que serão cobradas através de um fórum permanente. De acordo com o presidente da associação de moradores do bairro Industrial, Marcos dos Anjos, a população cobrará das câmaras de vereadores o respeito aos usuários.
“O que a gente observa é uma falta de respeito muito grande ao usuário. É preciso a criação de um fórum permanente que cobre dos parlamentares melhorias para toda a população”, afirma Marcos, salientando que o fórum irá integrar toda a Grande Aracaju.
O líder comunitário diz que a participação popular deve ser respeitada com relação às mudanças do transporte coletivo. “Muitas vezes os técnicos vão até um determinado local e simplesmente mudam o itinerário dos ônibus sem consultar a população. Outro problema é com relação aos horários que não são disponibilizados nos terminais”, completa.
No início desse mês foi criada a Frente de Defesa do Transporte Público a favor da redução da tarifa do transporte coletivo da capital, atualmente fixada em R$ 2,10.

Fonte: Infonet
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MP quer 100% da frota de ônibus durante horários de pico em Aracaju

domingo, 17 de maio de 2020

O Ministério Público de Sergipe informou, nesta sexta-feira (15), que apresentou contrarrazões ao recurso do Município de Aracaju contra a decisão liminar proferida nos autos da Ação Civil Pública (ACP) ajuizada, para que a Superintendência de Transporte e Trânsito (SMTT) promovesse a fiscalização do sistema de transporte coletivo na cidade de Aracaju, com objetivo de manter a circulação normal da frota de veículos coletivos nos horários de maior concentração de pessoas.

Em seus argumentos, o MP insiste que a SMTT deverá fiscalizar o cumprimento das regras estabelecidas no Decreto Estadual nº 40.567/20, que proíbe a formação de aglomeração de pessoas nos terminais e o transporte de passageiros em pé.

Após o Poder Judiciário ter concedido a liminar ao Ministério Público, no dia 06 de maio, determinando que os veículos voltassem a circular com a frota normal nos horários de maior movimentação o Município de Aracaju editou o Decreto nº 6.133/20, no dia 07, e reduziu a frota de veículos em 30% em dias úteis, independente do horário de pico. Nesse sentido, a SMTT interpôs recurso para cumprimento das normas do novo decreto que reduziu a circulação frota de veículos coletivos na cidade de Aracaju.

“O Decreto Municipal nº 6.111/20 estabelecia a redução da frota de veículos coletivos na cidade em 30%, mas apenas fora dos horários de pico. Com a alteração do decreto, essa redução será durante todo o tempo de circulação. Os terminais são os locais onde há maior incidência de contaminação pela Covid-19, perdendo apenas para hospitais. A redução da frota nos momentos de maior movimentação de pessoas é incompatível com o aumento do número de trabalhadores que necessitam do transporte, já que o Governo do Estado flexibilizou algumas atividades. Um verdadeiro prejuízo à população de Aracaju, que passará a ter um serviço impróprio, com número reduzido de veículos em circulação, aumentando o risco de contaminação. A população não tem opção e precisa do serviço. O Ministério Público já apresentou sua manifestação quanto ao recurso e continuará buscando alternativas para defender quem precisa usar o transporte público em meio a pandemia”, disse a promotora de Justiça Euza Missano.

Informações: G1 SE



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Em Aracaju, Iluminação em LED promove mais segurança nos abrigos dos corredores de ônibus

terça-feira, 5 de setembro de 2023

Para garantir ainda mais segurança à população, a Prefeitura de Aracaju implantou iluminação em LED também nos abrigos de ônibus dos quatro corredores de transporte. A ação fez parte da modernização do parque de iluminação pública da capital, que contempla a substituição das lâmpadas de vapor pelas luminárias com tecnologia LED. Mais de 99% da iluminação pública da cidade já é composta por esse tipo de lâmpada.
Desde o dia 11 de agosto, as faixas exclusivas dos corredores Hermes Fontes, Beira Mar, Augusto Franco e Centro/Jardins estão em atividade, garantindo uma maior efetividade do transporte público da capital, que já desfruta de um tempo de deslocamento reduzido. Com isso, a iluminação em LED passa a ser um diferencial, favorecendo a segurança dos usuários de transporte público e prevenindo atos de vandalismos nesses locais. Além disso, é uma forma mais econômica de iluminação pública para toda a cidade.

O superintendente Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Aracaju, Renato Telles, destaca que além da iluminação em LED já estar finalizada em praticamente toda a cidade, "os abrigos de ônibus dos corredores também estão iluminados, levando mais segurança e tranquilidade para o usuário que vai pegar o transporte público”.


Secretário municipal da Infraestrutura e presidente da Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb), Sérgio Ferrari destaca que, para além da questão econômica, há também "um retorno muito grande no aspecto da iluminação, que é mais potente e tem uma luz mais clara".
"Isso permite uma melhor luminosidade, o que coíbe ações de vândalos e condutas criminosas. Toda a cidade já conta com a tecnologia em LED, a modernização está em fase final, e a nova iluminação nos corredores de transporte vai proporcionar mais segurança para os passageiros nos pontos de ônibus e também dentro do veículo, já que a visibilidade do motorista no período noturno também melhora”, ressalta Ferrari.

PPP da iluminação
A modernização do parque de iluminação pública da capital faz parte do Planejamento Estratégico 2021-2024 da Prefeitura de Aracaju. O processo está sendo viabilizado por meio da Parceria Público-Privada (PPP) celebrada em 2021 entre o Município e o consórcio Concecta Aracaju. Com essa iniciativa, a capital tem economizado com a iluminação pública cerca de R$ 1 milhão por mês.

O contrato prevê ainda a implementação de iluminação especial em 16 pontos turísticos da capital, que está em fase de conclusão do marco II, e da telegestão, que é um sistema de conectividade entre lâmpadas de LED e um software de gerenciamento, que possibilita a troca de informações de forma virtual.

Informações: Prefeitura de Aracaju
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Transporte público é desafio para novos gestores em Sergipe

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

A frota reduzida e o descumprimento de horário são problemas que afetam a maioria da população que depende de ônibus para se deslocar de casa para o trabalho.

A dura rotina vivida por quem precisa do transporte coletivo, nos terminais de integração é acompanhada de uma espera constante. “Não tem mais condições de você esperar 40, 50 minutos”, diz a atendente Armanda Leonor dos Santos.

A maioria dos ônibus chega lotada e muita gente não consegue embarcar. “Todo o dia é essa história. Tem que esperar outro ônibus que vem cheio de novo”, diz a dona de casa Maria Angélica de Oliveira.

Quem fica nos pontos de ônibus também sofre com o tempo a espera do transporte. O que ocorre é que os veículos passam superlotados e muitas vezes os motoristas preferem não parar. “Quando eles observam que vem um e outro ônibus atrás, em horários, superlotados eles não param”, diz a cabelereira Vânia Oliveira da Silva.


Dos 75 municípios sergipanos, a capital dispõe da maior frota: são 90 linhas de ônibus. 520 veículos operam em Aracaju. Ano passado, foram adquiridos 32 novos veículos, e a estimativa até o fim do ano sejam adquiridos mais 70. Um investimento de R$ 17,5 milhões.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município (Setransp) paga por ano à Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju (SMTT), R$ 12 milhões, dinheiro para o gerenciamento do transporte e transito.

A constituição federal prevê que os serviços públicos essenciais de interesse local são de responsabilidade dos municípios. É o caso do transporte coletivo. O município deve providenciar o deslocamento das pessoas, oferecer um serviço de qualidade. E é direito do cidadão ser atendido por um sistema de transporte eficiente.

Num município da região agreste do estado, a comunidade é atendida através do serviço de mototaxi. A atividade foi regulamentada no ano passado através de uma lei municipal. “ Melhorou muito porque tinha muito clandestino de fora e agora está tudo regularizado. Tudo certinho”, diz o mototaxista José Cláudio Mendonça.

Já a aposentada Elizabeh Souza reclama da falta de transporte público. “Quem não utiliza as motos tem que andar a pé”, como ela que vai de um bairro a outro caminhando.

O problema no transporte se arrasta há anos, não só em Sergipe, mas também em outros estados. Na análise da arquiteta urbanista, Clarisse de Almeida, o modelo econômico do país não combina com o modelo das cidades. “Nós fomos colonizados com os modelos de cidade, onde as caixas de ruas são pequenas e as quadras pequenas. E isso não combina com o crescimento atual que nós temos e com o modelo econômico que nós temos, que é o modelo americano que usa o carro”.

Segundo ela, é preciso mudar o sistema de transporte para minimizar os transtornos. A criação de corredores de ônibus e a implantação de veículos leves sobre trilos ajudariam a minimizar os problemas. “ O VLT é reconhecidamente a melhor solução, mais rápida, mais leve, mas ambiental. Menos estressante, mas silencioso. Ele tem sido utilizado nas grandes capitais.

Informações: G1 Sergipe

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Confira como são os sistemas de integrações nas 09 Capitais do Nordeste

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Além de Teresina, somente Salvador, na Bahia, cobra o segundo trecho da passagem na integração das linhas de ônibus coletivo na região Nordeste. A informação é da TV Clube, afiliada Globo na capital piauiense, que apresentou em reportagem um levantamento sobre o funcionamento de todos os sistemas de integração de transporte urbano entre as nove capitais nordestinas.

Na capital baiana, também é cobrado meia passagem no transporte coletivo, durante a integração, a um custo de R$ 1,25. Lá o preço único da passagem é R$ 2,50. Entretanto, em Salvador o tempo máximo para que o usuário do sistema venha pegar um outro coletivo, e pagar a metade do valor, é de duas horas. Em Teresina, o tempo da integração é de 1h30.

Em todas as outras capitais, o segundo não trecho não é cobrado. A diferença entre eles, conforme o pesquisa realizada pela reportagem, aparece no tempo para a integração ou no valor da tarifa. Em João Pessoa (PB), Fortaleza (CE) e Natal (RN), por exemplo, o tempo de integração é bem menor que o registrado em Teresina. Nas duas primeiras capitais o tempo é de 30 minutos. Já na capital potiguar, o prazo limite é de uma hora.

Quanto ao valor das passagens, nas capitais potiguar e paraibana o custo é de R$ 2,20. Em Fortaleza, onde o sistema de integração já existe há quase uma década, a passagem custa R$ 2. No caso de Maceió (AL), as características do sistema de transporte coletivo são idênticas às implantadas em Teresina. A única diferença é que na capital alagoana não se cobra pelo 2º trecho. O tempo para integração e a tarifa são os mesmos: 1h30 e R$ 2,10, respectivamente.
Em Recife, O Usuário paga apenas a 1ª passagem
Já em Recife (PE), São Luis (MA) e Aracaju (SE), além de não se cobrar o segundo trecho da passagem, o tempo para que o usuário do sistema possa se utilizar para a integração é ilimitado. Porém, o passageiro não pode sair dos terminais de integração para poder fazer uso da integração. No que se refere às tarifas, em São Luis o valor é de R$ 2,10, na capital sergipana R$ 2,25 e em Recife o preço varia de R$ 1,30 a R4 2,10, dependendo do trecho.

Integração em Teresina

Em Teresina, há duas semanas que a Prefeitura implantou o processo de integração das linhas de ônibus coletivos na cidade, aumentando ao mesmo tempo o preço da tarifa de R$ 1,90 para R$ 2,10. O sistema, bem como mo aumento da tarifa, foi questionado por estudantes que integram o Fórum de Defesa ao Transporte Coletivo de Teresina, que promovem desde então várias manifestações nas principais vias públicas da capital.




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Edital para licitação do transporte público coletivo de Aracaju será relançado

segunda-feira, 3 de dezembro de 2012

O Juiz da 12ª Vara Cível do Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ/SE), Raphael Silva Reis, concedeu liminar, solicitada pela empresa cearense Capital Transporte de Passageiros Ltda, exigindo da Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) o cumprimento do prazo de 45 dias entre a publicação do edital de licitação do transporte público coletivo de Aracaju e a entrega de envelopes por parte das empresas interessadas em concorrer à licitação contendo suas propostas. Cumprindo a determinação da Justiça a SMTT irá republicar na próxima semana o edital de Transporte Público, recomeçando assim o processo licitatório.

Licitação

Em 2011, o Ministério Público do Estado de Sergipe solicitou que o município de Aracaju, por meio da SMTT, realizasse a licitação do transporte público coletivo. À época, o órgão municipal conseguiu um prazo para planejar e elaborar o edital contendo os marcos que deveriam ser seguido pelas empresas interessadas em prestar o serviço.

Em abril deste ano o edital foi lançado dando início ao processo licitatório. Em junho o Tribunal de Contas de Sergipe pediu a suspensão do processo licitatório, alegando haver erros no edital. No início do mês de novembro o Ministério Público do Estado de Sergipe demonstrou que o Tribunal de Contas não tinha poder para proibir a licitação, que o edital não continha erros e que o certame deveria ser retomado.
No último dia 13 de novembro, o juiz da 12ª Vara Cível concedeu liminar determinando para SMTT o prazo de cinco dias para que fosse dado prosseguimento regular a licitação. De acordo com a advogada da SMTT, Walesca Cunha, a data para o recebimento dos envelopes já tinha sido marcada.

“Cumprindo a ordem judicial publicamos um edital e marcamos a data para o recebimento dos envelopes, que seria no dia três de dezembro de 2012. Em junho, quando o edital foi suspenso, já tínhamos cumprido os prazos exigido por lei e todo o procedimento também exigido por lei, anteriores a entrega de envelopes, que faz parte da etapa final da licitação, ou seja, já estávamos finalizando o processo”, destaca.

A advogada explica ainda que o processo licitatório continuou de onde havia parado.  “Demos prosseguimento a licitação do ponto em que ela havia parado em junho, demos um prazo de dez dias para que as empresas nos entregassem os envelopes contendo suas propostas. Ontem, dia 29, a empresa cearense Capital Transporte de Passageiros, que não participou da primeira fase da licitação, que aconteceu antes da suspensão da licitação, ingressou na Justiça com pedido de liminar para que fosse cumprido o prazo de 45 dias entre a publicação do edital e a data da entrega dos envelopes. Por tanto, a SMTT irá cumprir o que foi determinado pela Justiça, relançaremos pela segunda vez os edital e daremos o prazo de 45 dias”, esclarece.

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Usuários criticam estrutura do transporte público de Aracaju

quarta-feira, 13 de março de 2013

Na iminência do reajuste da tarifa do transporte coletivo para R$2,50, usuários da capital e cidades circunvizinhas demonstram insatisfação com os serviços oferecidos. Entre a população, as denúncias e reclamações sobre as más condições dos veículos, terminais de integração e pontos de ônibus são consenso. A equipe do Portal Infonet visitou alguns dos terminais de Aracaju para questionar os usuários sobre as condições do transporte público no Estado.

A funcionária pública Márcia Freitas, que diariamente utiliza o transporte público para ir e voltar ao trabalho, diz que o serviço oferecido não corresponde ao novo valor. “No ponto em que eu pego ônibus não tem cobertura, e dentro do ônibus a gente fica dividindo lugar com as baratas. É tudo sujo, quebrado. Fora a demora, e o fato de que a gente não pode nem se segurar de tão cheio. Esse reajuste é um roubo”, declara.

Para o estudante João Marques, o reajuste não trará benefícios para a população. “O limite de passageiros dentro dos ônibus não é respeitado, e o número de ônibus é pouco em comparação com a quantidade de usuários e de linhas. Acredito que quanto maior o dever, maior a cobrança. E os órgãos competentes não estão sabendo administrar essas demandas”, defende.

João analisa ainda as condições dos terminais de integração. “Os terminais ficam todos arruinados, com a pintura destruída e sem placas de identificação. Não tem segurança, e a gente sempre encontra lixo espalhado. Hoje em dia eles só consideram o dinheiro do usuário, mas não se importam em valorizar a pessoa nem com o serviço que oferecem. A situação é muito precária”, diz.

Jair Américo, estudante e portador de deficiência motora, afirma que a acessibilidade não é prioridade no transporte público. “Eu não pago passagem, mas não precisa pagar para saber que esse reajuste é abusivo. A estrutura dos terminais e dos ônibus é péssima, e os próprios motoristas não ajudam por que não encostam os ônibus na calçada. Isso sem contar os pontos de ônibus, sem cobertura e depredados”, descreve.

O motorista Ademilson Ferreira acredita que o debate não deve se focar no preço da tarifa. “O valor da passagem é o de menos. Ele seria justo se a quantidade de carros fosse suficiente. O problema é que em linhas que demandam 16 ônibus, eles colocam apenas 8. Isso faz a qualidade do serviço cair, e a passagem se torna cara”, expõe.

Setransp

De acordo com a assessoria de comunicação do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp), até o momento não existem novidades com relação às negociações para o reajuste da tarifa. Ainda segundo a assessoria, os investimentos para melhorias dos serviços de transporte são feitos anualmente, independente da implementação de reajustes. Os projetos são apresentados pelas próprias empresas permissionárias, e incluem melhorias estruturais e tecnológicas de veículos, terminais e pontos de ônibus.

SMTT

De acordo com a Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT), uma equipe especializada está executando um estudo para servir de base ao Plano de Mobilidade de Aracaju para a nova gestão. O estudo inclui o mapeamento de pontos estratégicos onde se centrarão melhorias estruturais e tecnológicas. Ainda segundo a SMTT, a prefeitura e a superintendência aguardam decisão judicial para articulação de edital para licitação.

Por Nayara Arêdes e Aisla Vasconcelos | Portal Infonet


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Em Aracaju, Ônibus 'Corujões' continuam inviabilizados por tempo indeterminado

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Os ônibus ‘Corujões’ continuam parados e sem proporcionar serviços aos sergipanos da Grande Aracaju em virtude da constante falta de segurança que perturba e amedronta usuários do transporte coletivo, motoristas e cobradores. Na manhã de ontem o Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário (Sinttra), em Aracaju, promoveu uma assembleia com a categoria para decidir o pleito desse ano e aproveitou para debater a questão da insegurança dentro dos veículos, nos pontos de ônibus e nos terminais de integração. Sem data confirmada para voltar com o serviço antes realizado a cada hora durante a madrugada, a direção do Sinttra aguarda um novo projeto de ronda ostensiva a ser apresentada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP/SE), e pela Guarda Municipal (GMA).

A sessão extraordinária serviu inclusive para debater de forma coletiva referente a inflação salarial dos servidores que deve ser de 16% se comparado ao salário atual que é de R$ 1.421,03 para os motoristas e R$ 791,00 para os cobradores. Atualmente a carga horária de serviço é de sete horas e vinte minutos diários e essa é mais uma reivindicação dos profissionais. Conforme debatido na manhã de ontem ficou definido que o Sinttra vai pleitear a redução da jornada de trabalho para seis horas, como também, reajuste de 20% no valor base do ticket alimentação. De acordo com o presidente da categoria, Miguel Belarmino, é necessário que os gestores públicos e privados se atualizem e respeitem os direitos trabalhistas.

“A base usada para fazer o cálculo foi a inflação e as perdas salariais das gestões anteriores. É preciso que os direitos dos profissionais sejam respeitados para que a categoria não se volte inda mais contra os administradores. Quanto a situação dos Corujões, permanecemos em diálogo, mas não decidimos voltar ainda”, afirmou o sindicalista. Apesar do Governo do Estado e da Prefeitura de Aracaju se mostrar interessados em debater a situação com os profissionais e ampliar o número de agentes da Polícia Militar e Guarda Municipal, muitos afirmam que um dia após os ataques de traficantes no município de Nossa Senhora de Socorro mudanças progressistas foram anunciadas, mas os registros de assaltos continuaram na mesma média.

Segundo o motorista Antônio Oliveira dos Anjos, é preciso que medidas emergenciais sejam adotadas imediatamente para evitar novos atos de vandalismo e cenas de crueldade contra os passageiros. Para ele, a violência passou dos limites no Estado de Sergipe e a única forma de se imunizar dos meliantes é cortar o serviço a partir das 0h. “Eu mesmo já fui roubado três vezes em menos de um ano e meio e por isso nem ando mais com meu celular e carteira com dinheiro. Deixo tudo guardado na empresa porque não quero perder os bens. Pra mim o caso da mulher esfaqueada e os ônibus incendiados foram o ‘estopim’”, afirmou o condutor que possui 12 anos de carreira.

Ainda durante a assembleia ficou definido que, em relação ao aumento de 20% no valor do ticket de alimentação, deve também haver um retroativo referente ao mês de março de 2013, com concessão para mulheres que estiverem de licença maternidade; outros assuntos pautados referiam-se a oferta de cursos de capacitação; exclusão da cláusula quadragésima da convenção coletiva que prevê o desconto referente aos danos nos carros; instituição do dia 25 de Julho como Dia do Rodoviário; estabilidade para os funcionários cuja aposentadoria ocorrer dentro de dois anos; além das melhorias na infraestrutura dos ônibus e terminais de integração que diariamente são alvos de criticas por parte dos sergipanos.

Esta semana ainda devem ser realizadas reuniões com representantes da Polícia Militar, Comando da Guarda Municipal, além de representantes da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito de Aracaju e Socorro. O resultado final do encontro sindical de ontem será apresentado integralmente na manhã de hoje junto ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros Aracaju (Setransp).

Por Milton Junior (Aracajufest)

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Em Aracaju, Implantação de corredores exclusivos para ônibus é a solução para o trânsito da cidade

terça-feira, 8 de novembro de 2011

No final da década de 1970, o centro de Aracaju era calmo, não havia congestionamentos, o número de veículos era bem menor, mas foram implantadas canaletas exclusivas para a circulação dos ônibus do transporte coletivo da capital, batizando o sistema de transporte de massa. A Rua Itabaianinha era dividida ao meio, da mesma forma que a Avenida Carlos Firpo.

Os ônibus circulavam em sentido inverso ao da via normal, causando grande preocupação com os riscos de acidentes envolvendo pedestres. Não deu certo, porque era uma cópia de projeto executado em Curitiba, sem estudo de viabilidade para as condições de Aracaju.

Naquela época, só duas empresas exploravam o serviço - uma na zona norte e outra na zona sul para evitar concorrência entre elas -, não existia SMTT, mas uma Inspetoria de Trânsito Urbano (ITU). Não havia vale-transporte e nem interligação de linhas. Os ônibus andavam superlotados - da mesma forma que agora - e com uma fiscalização bem mais relaxada.

Hoje, o único corredor exclusivo de ônibus existente em Aracaju é no pequeno trecho da Avenida Rio Branco, no miolo central. E, ao contrário do que ocorreu nos anos 70, comprovadamente, há fluidez. Enquanto os motoristas de táxi ou de carros particulares perdem preciosos minutos retidos num engarrafamento infernal para atravessar menos de mil metros, os ônibus circulam livremente nos dois sentidos, respeitando apenas as paradas obrigatórias.

Agora, parece já haver um consenso entre autoridades, inclusive o prefeito Edvaldo Nogueira, especialistas em trânsito, empresários, motoristas e os próprios usuários, de que não há alternativa no trânsito de Aracaju, a não ser a implantação de corredores exclusivos para os ônibus. Isso ficou constatado até em recente pesquisa do Instituto Única, encomendada pelas empresas de ônibus. O usuário do serviço entende que o corredor exclusivo seria o mecanismo mais viável para proporcionar maior rapidez do serviço do transporte público.

O Setransp, que representa as empresas, garante que os ônibus coletivos estão circulando hoje a uma velocidade média de 14 km/h - um dado contestável por qualquer motorista, porque se tornou comum, em qualquer via de Aracaju, ser ultrapassado por um ônibus urbano, sempre acima dos limites legais de velocidade. As empresas alegam que os ônibus são interrompidos pelo desordenamento do trânsito com carros, motos e ônibus trafegando na mesma via.

Corrigidos esses problemas, no entanto, não haveria nenhuma garantia de melhoria na qualidade. O número de ônibus ainda é reduzido, não há horários pré-definidos - se há não são respeitados -, os motoristas não possuem formação ou treinamento, não param sempre nos pontos, dão freadas bruscas, as linhas são longas demais, as descidas nos terminais para garantir a tarifa única - ainda cara - são repetitivas e demoradas, os veículos saem das garagens sem a limpeza necessária e, apesar da tão propalada renovação da frota, é frequente ver ônibus quebrados no meio da rua e os passageiros ao relento.

Ninguém de bom senso discorda de que o transporte público deve ser mesmo priorizado. Enquanto os milhares de carros particulares, táxis e motos são veículos praticamente individuais, os ônibus transportam cerca de 300 mil passageiros/dia, segundo dados das empresas não confirmados pela SMTT. De qualquer forma, é um número formidável para uma cidade do porte de Aracaju.

Mas é preciso o controle do poder público. Hoje, os empresários, representados pelo Setransp e/ou por seus prepostos no parlamento, ditam mais normas do que a SMTT. E o usuário continua refém, sem saber a quem recorrer. (Gilvan Manoel)


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Tarifa de ônibus de Aracaju pode ser reajustada

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

As empresas que exploram o sistema de transporte coletivo da região metropolitana já estão se mobilizando para reajustar a tarifa, atualmente fixada em R$ 2,35. O pleito dos empresários já foi encaminhado para a Prefeitura de Aracaju, mas está engavetado na Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (SMTT) de Aracaju. “Do mesmo jeito que eles entregaram, está lá. Não abri”, diz o superintendente Nelson Felipe da Silva Filho.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Município de Aracaju (Setransp) não divulgou o valor solicitado. A assessoria de comunicação esclareceu que foi encaminhado à SMTT, como de praxe anualmente, uma planilha com atualizações dos insumos, pessoal e frota, isto é, o custo do sistema de prestação de serviço do transporte coletivo. O superintendente Nelson Felipe revelou que já fez comunicado ao prefeito João Alves Filho (DEM), que ainda não se manifestou.

Nelson Felipe disse que só abrirá o documento para analisar as planilhas enviadas à prefeitura pela classe empresarial depois que receber autorização expressa do prefeito. “O prefeito nem deu autorização para analisar”, revela o superintendente.

A secretária municipal da Defesa Social e da Cidadania, Georlize Teles, informou que a SMTT só vai autorizar o reajuste depois que as planilhas forem analisadas e após aprovação da Câmara Municipal de Vereadores. “A lei manda que os vereadores aprovem e deve ser cumprida”, diz a secretária.

Por Cássia Santana
Informações: Infonet

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