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Em Campinas, Tarifa de ônibus passa a custar R$ 4,95 no próximo domingo

segunda-feira, 1 de julho de 2019

A Prefeitura de Campinas (SP) anunciou nesta segunda-feira (1) no Diário Oficial do município o aumento de 5,31% na tarifa de ônibus do transporte público da cidade. O valor passa dos atuais R$ 4,70 para R$ 4,95 a partir do próximo domingo (7).

O último reajuste ocorreu em 6 de janeiro de 2018, e este ano a administração municipal havia prometido não reajustar a cobrança até junho. A promessa foi cumprida, mas a alta chama a atenção por superar a inflação do ano passado, que foi de 3,75%. O Banco Central estima índice de 3,6% para este ano.

No decreto, a justificativa da prefeitura é que a passagem "terá um reajuste abaixo do índice inflacionário do período", e considera que a inflação no intervalo "de janeiro de 2018 a maio de 2019 foi de 6,05%".

Veja a evolução na alta da tarifa de ônibus em Campinas
jan/2015 - passou de R$ 3,30 para R$ 3,50 (6,06%)
jan/2016 - subiu de R$ 3,50 para R$ 3,80 (8,57%)
jan/2017 - foi de R$ 3,80 para R$ 4,50 (18,42%)
jan/2018 - alta de R$ 4,50 para R$ 4,70 (4,44%)
jul/2019 - alta de R$ 4,70 para R$ 4,95 (5,31%)

O anúncio feito em março de que a tarifa não seria alterada no primeiro semestre - considerando que nos últimos quatro anos o reajuste ocorreu em janeiro - veio acompanhado da explicação de que os janeiro e fevereiro estavam dentro da expectativa prevista de custo e receitas, informou o secretário de Transportes da cidade, Carlos José Barreiro.

Outras justificativas para o aumento

Ainda para justificar o aumento na tarifa, o decreto também considera:

  • que o aumento do diesel no mesmo período (janeiro de 2018 a maio de 2019) foi de 10,09%;
  • que o aumento de salários dos trabalhadores do transporte coletivo foi de 7,1%;
  • a necessidade de manutenção do equilíbrio econômico e financeiro do sistema de transporte público coletivo de Campinas.


Como ficam os bilhetes
De acordo com o texto do decreto, o valor de R$ 4,95 será aplicado para o crédito do tíquete QR Code, crédito de Bilhete Único Vale Transporte. Os operadores do Sistema Intercamp ficam obrigados a conceder desconto de R$ 0,40 aos usuários do Bilhete Único Comum.

Os valores a serem descontados dos créditos monetários dos cartões eletrônicos de Bilhete Único, adquiridos a partir de 7 de julho são:

crédito de Bilhete Único Comum: R$ 4,55 (reajuste de 5,81%)
crédito do Cartão Especial: R$ 4,95
crédito de Bilhete Único Escolar: R$ 1,82
crédito de Bilhete Único Universitário: R$ 2,28

Na segunda integração realizada pelo usuário no Sistema de Bilhetagem Eletrônica serão descontados os seguintes valores:

crédito de Bilhete Único Comum: R$ 0,40 (quarenta centavos);
crédito de Bilhete Único Vale Transporte: R$ 0,40 (quarenta centavos).
Não haverá cobrança de integração tarifária temporal para: crédito de Bilhete Único Escolar e crédito de Bilhete Único Universitário

Quem carregar até dia 6 mantém valor antigo
O decreto garante que "para os valores monetários adquiridos em data anterior à estabelecida no art. 1º deste Decreto (7 de julho) serão descontados os valores das tarifas vigentes na data de sua aquisição", ou seja R$ 4,70.

A Prefeitura ressalta que o chamado Linhão de Saúde/ Circular Centro (identificada pelo número 502) passa a ter tarifa de R$ 3 para o Bilhete Único Comum, de R$ 1,20 para o passe estudante e de R$ 1,50 para o passe universitário.

Informações: G1 Campinas


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Futuro da mobilidade paulista passa por trilhos

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Com o processo de adensamento populacional e sua inerente demanda por infraestrutura, a cidade de São Paulo segue com problemas quando o assunto é mobilidade urbana. A dinâmica da capital paulista, que completa hoje 458 anos, está apoiada em uma cultura que prioriza o automóvel e que cria, consequentemente, um maior espaço viário voltado para o trânsito de veículos privados. 
Segundo o engenheiro e ex-secretário estadual de Transportes de São Paulo, Adriano Murgel Branco, a densidade demográfica em constante crescimento gera a necessidade de investimentos em transporte coletivo. “Hoje, o transporte público responde por 55% das necessidades de mobilidade da população, e 45% são atendidas pelo transporte privado”, explica.

O engenheiro comenta a respeito dos alicerces sobre os quais foi erguido o sistema de transporte e exemplifica: “Se considerarmos que são necessários 127 automóveis para fazer o mesmo transporte que realiza um ônibus articulado fica fácil perceber o equívoco de anos dedicados ao estímulo da comercialização de carros e de descaso com a malha viária urbana. Não há espaço para tantos veículos”. Murgel demonstra com outro exemplo, ao afirmar que “os sete milhões de automóveis da cidade, colocados um diante do outro, formariam uma fila de 70 mil quilômetros”, aproximadamente duas vezes o contorno da Terra.

A instituição de corredores, um “sistema de transporte em faixas exclusivas” ou Bus Rapid Transit (BRT) é defendido pelo ex-secretário. Com fabricação no Brasil, os trólebus de última geração, seriam utilizados prioritariamente e, segundo Murgel, confeririam “eficiência, segurança, conforto, baixo nível de ruído e poluição atmosférica nula”.

Desta forma, seria possível “atender às demandas ambientais e à necessidade de um transporte confortável e atrativo para aqueles que utilizam só automóveis para locomoção”. Como modelo na capital paulista, Murgel cita, com ressalvas, o planejamento do Corredor ABD (que liga, desde 1997, São Paulo, Diadema, Mauá, São Bernardo do Campo e Santo André).

“O projeto havia sido concebido para ser 100% eletrificado e exclusivo. Com as obras não concluídas, o trecho que conecta os distritos de Jabaquara e Brooklin foi compartilhado com empresas distintas de ônibus, táxis, além da aparição de motos e carros particulares, saindo do pressuposto original de segregação”, explica.

“Ainda assim, apenas a primeira parte, que opera como previsto originalmente, implantada entre Diadema e São Paulo (zona leste), já demonstra cabalmente os resultados esperados”, complementa. Segundo pesquisa realizada pela Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP), 80% de seus usuários avaliam positivamente o corredor.

Custos

Um estudo realizado em 1998 pelo próprio engenheiro analisou o congestionamento urbano e as deficiências do transporte público e chegou a resultados que traziam prejuízos da ordem de R$ 22 bilhões todos os anos ao País. “Mais recentemente, o prof. dr. Marcos Cintra, PhD em Economia pela Universidade de Harvard e professor titular da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas (Eaesp- FGV), fez cálculos semelhantes, chegando a uma avaliação de cerca de R$ 40 bilhões anuais”, completa.

Em razão do congestionamento das vias, nos horários de picos, é comum associar a superlotação dos ônibus à baixa velocidade de percurso. O especialista deixa claro que “reduzir o congestionamento, por si, permite o aumento da velocidade dos ônibus, tornando-os mais eficientes e reduzindo os seus custos”. No entanto, não basta renovar e ampliar a frota, “é preciso prever a reserva de faixas de circulação para ônibus, criando corredores exclusivos, que elevam consideravelmente a velocidade média e a oferta de transporte de alta qualidade, atraindo passageiros e reduzindo os custos operacionais”.

Há, segundo Murgel, uma ampla aceitação em nível mundial do BRT como solução para os problemas de mobilidade. “No mundo todo há uma centena de instalações desse tipo em curso e o Brasil precisa aderir a esse movimento”, conclui.

Qualidade

Gil Carvalho, diretor da Federação Internacional das Profissões Imobiliária (FIABCI/ Brasil) e representante da entidade na Câmara de Política Urbana da Associação Comercial de São Paulo, afirma que “a solução da questão da mobilidade passa, preferencialmente, pelos trilhos”.

O especialista, também professor licenciado de projetos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo de Belas Artes, ressalta que a cultura que prioriza o automóvel “incha as cidades com imensas frotas cumulativas”.  Carvalho foca sua explanação no fluxo diário de pessoas e em como será possível criar condições de locomoção para toda a população.

 “Diariamente, partem dois milhões de pessoas para trabalho e estudo, que saem de centros como a macrópole paulista [São Paulo, Baixada Santista e Campinas]. É essencial, portanto, oferecer infraestrutura para que essa população chegue e saia da cidade de São Paulo de maneira organizada, segura e confortável”, discorre o professor.

Para ele, o transporte público de qualidade, com baixo impacto ambiental, é a solução para muitos dos males enfrentados atualmente.

“Alternativas como os trens metropolitanos de superfície – os veículos leves sobre trilhos (VLTs) –, o metrô, os monotrilhos, o sistema BRT, ciclovias, ciclofaixas, além de corredores de ônibus movidos por fontes de energia limpa devem ser priorizados pelos gestores públicos”, enumera.

Os projetos de infraestrutura voltados à população, para o especialista em Arquitetura e Urbanismo, devem atender às premissas de qualidade aplicadas na “filosofia do morar, viver e conviver”. Carvalho compara: “Mesmo em metrópoles consagradas pela organização e eficiência como Paris, por exemplo, que tem um dos melhores sistemas de metrô do mundo, com 200 km de linhas, também tem seus dias de trânsito congestionado”, completa.

Fonte: DCI



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Em Campinas, Renovação da frota continua com mais 20 ônibus acessíveis

quinta-feira, 4 de abril de 2013

Dando continuidade ao processo de renovação, melhoria e acessibilidade da frota do transporte público coletivo municipal, iniciado pelo prefeito Jonas Donizette no começo de fevereiro, Campinas recebeu mais 20 novos ônibus acessíveis. Desse total, seis são veículos articulados e 14 convencionais.

No dia 4 de fevereiro, outros 27 veículos, todos acessíveis, entraram em operação na região do Ouro Verde. A apresentação dos 20 veículos para a população foi na manhã desta terça-feira, dia 2 de abril, no Terminal Barão Geraldo; e contou com a participação do prefeito Jonas Donizette, da deputada estadual Célia Leão, secretários, vereadores, empresários, representantes de conselhos municipais, motoristas, cobradores e usuários do espaço.

“Estamos trabalhando para destravar a cidade e o transporte público de qualidade e acessível é uma das prioridades da Administração”, destacou Jonas Donizette. “Também vamos receber R$ 260 milhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) da Pavimentação, que serão empregados para asfaltar itinerários de ônibus em regiões importantes do município, como na Vila Esperança, no Campo Grande e no Ouro Verde, sem esquecer de melhorar os pontos de ônibus da periferia”, revelou o prefeito.
Para o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Sérgio Benassi, “os novos veículos trazem maior qualidade, eficiência e rapidez ao transporte coletivo, sem descuidar da acessibilidade”.

Já a deputada Célia Leão destacou o “compromisso do prefeito com a cidade e, principalmente, com o povo de Campinas”.

Representando os vereadores, Artur Orsi salientou a “capacidade que a atual Administração Municipal tem demonstrado no planejamento e realização de ações para resgatar o orgulho do povo campineiro”.

A secretária do Direito das Pessoas com Deficiência e Mobilidade Reduzida, Emmanuele Garrido Alkmin, lembrou que “o ônibus acessível não é somente para a pessoa com deficiência, mas também para o idoso, para as gestantes, para todos nós. Esses veículos garantem autonomia e o direito de ir e vir de todas as pessoas”.

Operação

Os 14 novos veículos convencionais atendem as regiões do Jardim Santa Mônica, Jardim Aliança, Cambuí, São Bernardo, Unicamp e Joaquim Egídio. Essas regiões fazem parte da Área 3 (Verde) do Sistema InterCamp (sistema de transporte público coletivo municipal), formada pelas regiões de Barão Geraldo, Sousas, Amarais, Rodovia Campinas - Mogi Mirim e Corredor Abolição. A Área Verde é atendida pelo Consórcio Urbcamp, formado pelas empresas VB Transportes e Turismo Ltda. e Coletivos Pádova Ltda.

Já os seis veículos articulados operam na linha 1.21 – Terminal Ouro Verde. Essa linha está inserida na Área 1 (Azul Claro), que atende as regiões do Ouro Verde, Vila União, Corredor Amoreiras e Campo Belo; e é de responsabilidade da VB Transportes e Turismo Ltda.

Os novos veículos beneficiam, diretamente, 25,7 mil passageiros diários do transporte público coletivo municipal. Os investimentos das empresas foram da ordem de R$ 6,3 milhões.

Acessibilidade

Todos os 20 veículos são acessíveis. Eles são dotados de piso rebaixado ou elevador, para acesso de pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida; balaústres emborrachados para direcionamento ao botão de parada; botão de parada com indicação em braile; espaço para cadeirantes; bancos para idosos, obesos e gestantes; além de encostos dos bancos mais altos, oferecendo maior conforto e comodidade aos usuários.

Os veículos convencionais têm capacidade para 64 passageiros. Já os articulados transportam, em média, 102 passageiros.

Linhas favorecidas

Confira as linhas com novos veículos:

1.21 – Terminal Ouro Verde (seis novos veículos articulados);

3.11 – Jardim Santa Mônica (três novos veículos);

3.30 – Unicamp (três novos veículos);

3.42 – Jardim Aliança (dois novos veículos);

3.82 – Cambuí / Campinas Shopping (quatro novos veículos);

3.90 – Joaquim Egídio (dois novos veículos).

InterCamp

Com esses novos veículos, o InterCamp possui 1.247 ônibus. São 999 veículos de empresas concessionárias e 248 do serviço complementar (alternativo).

Do total de veículos, 582 são acessíveis, sendo 509 das empresas e 73 do complementar. Os veículos acessíveis representam 46,7% da frota. A idade média do InterCamp é de 4,7 anos.

O Sistema InterCamp registra, na catraca, a média de 620 mil passageiros por dia, volume que representa aproximadamente 240 mil usuários.

Dados do Terminal Barão Geraldo

O Terminal Barão Geraldo foi inauguração em 1985; e recebe 21 linhas do Sistema InterCamp. São 45 mil pessoas que circulam, diariamente, pelo local.

O terminal fica na Rua Luiz Vicentin, em Barão Geraldo.

Linhas no Terminal Barão Geraldo: 1.34; 2.10; 2.69; 3.00; 3.14; 3.15; 3.19; 3.20; 3.21; 3.22; 3.23; 3.24; 3.25; 3.26; 3.27; 3.28; 3.29; 3.31; 3.32; 3.33; e 3.38.

Dados do Terminal Ouro Verde

O Terminal Ouro Verde foi inaugurado em 1988; e recebe 28 linhas do InterCamp. Por dia circulam 65 mil pessoas pelo local.

O Ouro Verde fica na Rua Armando Frederico Renganeschi, no Jardim Cristina.

Linhas no Terminal Ouro Verde: 1.01; 1.02; 1.03; 1.04; 1.05; 1.06; 1.07; 1.08; 1.09; 1.10; 1.11; 1.12; 1.13; 1.16; 1.18; 1.19; 1.20; 1.21; 1.22; 1.23; 1.25; 1.28; 1.32; 1.34; 1.96; 1.98; 2.05; e 2.39.

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Uso de máscara será obrigatório em transporte coletivo de Campinas

domingo, 3 de maio de 2020

A Administração municipal publicou na edição eletrônica do Diário Oficial (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial) desta quinta-feira, dia 30 de abril, o Decreto Nº 20.854/2020 determinando, a partir de segunda-feira, dia 4 de maio, o uso obrigatório de máscara de proteção para motoristas e passageiros do transporte público coletivo de Campinas, durante todo o trajeto. A medida também é estendida para táxis e transporte individual de passageiros por aplicativos.

“Vamos pedir a colaboração para que as pessoas já saiam de casa usando a máscara, que é importante para a sua proteção”, afirmou o prefeito Jonas Donizette durante transmissão ao vivo pela internet na tarde da última quarta-feira, 29.

No início haverá uma ação educativa, com a entrega de máscaras de tecido para quem não estiver usando. “Desde meados de março, estamos tomando uma série de ações, todas alinhadas com os órgãos de saúde pública, para evitar que ocorra contaminação pelo novo coronavírus (Covid-19) dentro dos veículos utilizados no transporte público. É muito importante a responsabilidade e envolvimento de todos para conter a pandemia. Neste momento, usar a máscara é um ato de respeito e preservação da vida”, enfatiza o secretário de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec), Carlos José Barreiro.

De acordo com o prefeito Jonas, por enquanto não estão previstas punições.

Ações no transporte
A principal recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS) para conter a pandemia do novo coronavírus é o isolamento social. A Emdec reforça, neste período de quarentena, que os terminais urbanos e pontos de embarque sejam utilizados somente pelos usuários do transporte coletivo que necessitem realizar algum deslocamento essencial.

Nos ônibus e terminais urbanos foram afixados cartazes com recomendações sobre cuidados com os fatores de transmissão do Covid-19. A limpeza e higienização dos espaços também recebem atenção especial. As empresas concessionárias do transporte e o serviço complementar (alternativo) receberam orientações para replicarem aos funcionários. A Emdec determinou um cuidado maior com a higienização dos ônibus; e que todos os veículos circulem com as janelas abertas.

O dimensionamento da frota de ônibus em operação é definido diariamente, a partir da avaliação técnica da demanda de passageiros. A programação de horários também sofre ajustes pontuais diários, dependendo da análise individual de cada linha. O usuário pode saber, em tempo real, o momento da chegada do ônibus no ponto utilizando o aplicativo “Busão na Hora”.

“Neste momento tão adverso, estamos realizando um enorme esforço para oferecer à população que necessita, um transporte público coletivo adequado”, afirma Barreiro. Em situação normal, a frota do sistema de transporte público totaliza mais de 1,1 mil ônibus e o sistema registra uma média de 560 mil passageiros (passagens pela catraca) por dia útil e 14 milhões de passageiros por mês. Transporta, diariamente, também em situação normal, cerca de 204 mil usuários (indivíduos).

Informações: EMDEC



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Prefeito eleito de Campinas fala de mobilidade urbana, lista de metas inclui trem até Jundiaí

domingo, 30 de dezembro de 2012

O prefeito eleito Jonas Donizette (PSB) terá que elaborar, até 2015, um plano de mobilidade urbana para Campinas, sob pena de não ter acesso aos recursos federais destinados a executar projetos em trânsito e transporte. A exigência é da nova lei federal de Política de Mobilidade Urbana e vale para todos os municípios com mais de 20 mil habitantes. A prioridade do pessebista nesse plano será o pedestre, depois o ciclista, o transporte urbano, a frota de entregas e serviços, para chegar até a frota de veículos de passeio.
Imagem: TV Correio
No setor de transporte urbano, Jonas diz que pretende articular com o governo do Estado a implantação de um trem metropolitano no trecho Jundiaí-Campinas-Sumaré. Esse trem poderá ter conexão com São Paulo e integrar as malhas ferroviárias do Metrô e da CPTM. Além de desafogar as rodovias, o transporte ferroviário poderá ser mais uma alternativa para deslocamento de pessoas que vivem em uma cidade e trabalham em outra e hoje dependem de carros e ônibus.

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Em quatro anos, Jonas acredita que não terá tempo para implantar metrô, mas diz que quer desenvolver projeto de transporte urbano sobre trilhos, aproveitando os espaços remanescentes dos traçados das antigas linhas ferroviárias e, com isso, estabelecer as bases para um futuro sistema de metrô. “Vamos buscar alternativas, estudar soluções para poder aproveitar, ou ao menos deixar indicado o uso desses traçados.”

A nova legislação diz que as prefeituras podem instalar pedágio urbano, como o de Londres, que cobra uma taxa dos carros que entram no centro da cidade, e implantar o rodízio, como o de São Paulo. Embora drásticas, são medidas que desestimulam o uso do carro e ajudam a desafogar o trânsito, mas que não fazem parte, no entanto, do plano de governo do prefeito eleito. Jonas acha que rodízio não resolve e muito menos o pedágio urbano. “A cidade precisa de investimentos na malha viária, na infraestrutura, na implantação de corredores de ônibus”, afirmou.

Além dos corredores Ouro Verde e Campo Grande, que estão na dependência de liberação de verbas do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) da Mobilidade, Jonas planeja buscar recursos para mais dois: Barão Geraldo (passando pelos Amarais) e marginal da Rodovia Santos Dumont, para poder tirar o tráfego urbano da estrada.

Com os planos, que serão revistos a cada dez anos, os prefeitos não poderão mais transferir para o futuro as soluções esperando recursos federais. A lei exigirá discussão com a sociedade dos aspectos políticos e ideológicos para melhorar a mobilidade urbana. Para o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), a nova lei não é suficiente para garantir a sustentabilidade das cidades — com a ampliação dos investimentos, redução dos congestionamentos e da poluição e a melhoria da qualidade dos serviços de transporte.

O instituto, que apresentou um estudo sobre a nova política de mobilidade urbana, afirma que é preciso o engajamento da sociedade para fazer a lei funcionar, além da capacitação dos agentes municipais, que terão que adequar e implementar as diretrizes e instrumentos da lei à realidade de suas cidades.

Para o diretor da Associação Brasileira de Transportes Públicos (ABTP), José Ribeiro Camargo, não há alternativa à sustentabilidade das cidades sem investimentos no transporte público. “Temos que criar um transporte de qualidade para que as pessoas deixem os carros em casa. Sem isso, as cidades irão parar, congestionadas e poluídas e cada vez mais o trânsito será fator de estresse”, afirmou.

Os projetos de mobilidade urbana  

Pedestres 

- Nivelar, desobstruir as calçadas e definir padrões de pisos que sejam antiderrapantes, com permeabilidade e faixas orientadoras de deficientes visuais 

- Fazer efetiva a acessibilidade visuais das calçadas para todos os usuários e tendo em conta especial pessoas idosas e com deficiências 

- Reorganizar, com o uso de lombo-faixas, os acesso às calçadas para pessoas com deficiência

- Redefinir as localizações de faixas de segurança a fim de eliminar o conflito entre pedestres e veículos

- Manter livre de quaisquer obstáculos - postes, bocas de lobo, lixeiras, vegetação, etc. - as terminações das faixas de segurança. 

Trasporte Público   

- Modernizar a frota de ônibus com opção por soluções menos poluentes

- Promover estudos para ajustar itinerários dos ônibus 

- Dotar de cobertura todos os pontos de ônibus na cidade 

- Criar novos corredores de ônibus, para garantir fluidez de tráfego e a opção para o transporte coletivo

- Controlar com rigor o valor das tarifas do transporte, além de estudar alternativas que barateiam o custo 

- Com a utilização de tecnologia, adotar novos pontos de ônibus painéis com indicação de tempo de espera 

- Apoiar o trem regional expresso ligando a RMC a São Paulo, sem prejuízo para implantação do TAV

- Revisar projetos atuais para os corredores de ônibus e por em circulação os ônibus articulados do sistema de BRT 

- Criar metas para aumentar progressivamente a velocidade dos transportes coletivos 

- Articular junto ao governo do Estado a implantação do trem metropolitano no trecho Jundiaí-Campinas-Sumaré, com possibilidade de conexão a São Paulo e integração a malha do metrô e CPTM

- Desenvolver projeto de transporte urbano sobre trilhos, aproveitando os espaços remanescentes dos traçados das antigas linhas ferroviárias, estabelecendo as bases para um futuro sistema de metrô

- Negociar com os municípios da RMC e com o Estado a criação do bilhete único integrado na região 

- Implantar BRTs, ônibus de trânsito rápido, articulados e biarticulados, com ar condicionado, que transportam até 145 passageiros. A passagem é paga antes do embarque 

- Construir o corredor do Ouro Verde e o corredor do Campo Grande para as linhas do BRT com verbas do PAC 

- Projetar e buscar recursos para a construção de outros dois corredores para ônibus rápido: o de Barão Geraldo, passando pelos Amarais, e o da Santos Dumont  

Por Maria Teresa Costa
Informações: Correio Popular

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Mercedes aposta em sistema de trilhos

sexta-feira, 21 de maio de 2010


A Copa do Mundo de 2014 exige do Brasil urgência na realização de melhorias não apenas nos estádios, mas também na infraestrutura de transporte público urbano, segundo especialistas. Com o foco no potencial de negócios nessa última área, a Mercedes-Benz realizou ontem, em sua unidade de Campinas (SP), seminário sobre o tema BRT (em inglês, trânsito rápido de ônibus). A atividade faz parte do Show Bus, grande evento de relacionamento com parceiros e clientes da montadora, que reuniu empresários, consultores e representantes do setor público.
Um dos presentes ao seminário foi o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que afirmou que o
  • BRT - sistema de transporte por meio de corredores exclusivos de ônibus como o Expresso Tiradentes, de São Paulo ou a estrutura de transporte de Curitiba (PR) - é prioridade para a Copa do Mundo devido à rapidez em sua implementação e também pelo custo menor em relação ao metrô nas cidades que sediarão os jogos.

INVESTIMENTO - O ministério tem R$ 7,7 bilhões de recursos compromissados para obras de infraestrutura de transporte para o Mundial. A maior parte desse montante vai para projetos de BRTs, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Manaus. O valor não inclui gastos com a aquisição dos veículos, que ficarão a cargo das operadoras, mas com a construção dos corredores, estações para embarque e desembarque e a integração com outros sistemas.
As perspectivas são promissoras para a Mercedes, segundo o vice-presidente de vendas da companhia, Joachim Maier. A empresa, que atualmente detém mais de 50% do mercado de ônibus no País, projeta que o potencial é de 3.000 a 4.000 veículos comercializados em função apenas dos investimentos nessa opção de transporte.
  • EXPECTATIVA - A companhia, que já é o maior fornecedor de veículos para sistemas desse tipo na América Latina e exporta chassis de ônibus para mais de 30 países, espera abocanhar parte importante dessas vendas. "Podemos oferecer gama ampla, de articulados até microônibus para operar nas linhas alimentadoras (que levam as pessoas até as redes principais)", afirma o executivo da montadora.

VALORES - Como idéia de valores, o novo chassi de ônibus articulado O500 RSDD 8x2, lançado durante a Show Bus, custa R$ 305 mil, sem incluir o encarroçamento.
Maier cita ainda que o BRT representa hoje 10% dos negócios da companhia e destaca que a empresa, que produz atualmente 30 mil ônibus ao ano, também se prepara para o aumento da demanda futura.
A montadora investe R$ 1,5 bilhão até 2012 ampliar em 25% a capacidade produtiva da fábrica de São Bernardo.

  • Preço e tempo de instalação estão entre as vantagens
    Também presente ao evento, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que é arquiteto, enumerou as desvantagens de outros sistemas. "O metrô é 100 vezes mais caro por quilômetro e o VLT (veículo leve sob trilhos) é dez vezes mais caro. E o tempo de implantação é de menos de três anos; não leva 20 anos. Também não precisa de subsídio, normalmente se sustenta", afirma. Ele acrescenta que os corredores exclusivos estimulam as pessoas a deixarem seus carros em casa, e estes são os principais fatores de emissão de poluentes no transporte.
    Para o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Ailton Brasiliense, essa é uma solução que chega a ser "óbvia". "Não é só de transporte, mas de qualificação urbana, para repensar a cidade olhando os próximos dez, 15, 20 anos, com um plano urbano", diz.
    O dirigente acrescenta que é importante pensar a integração de sistemas, "se possível com bilhete único", já que os ônibus não resolvem tudo. Ele cita que, para fluxo de 5.000 a 10 mil pessoas por hora em uma direção, compensa o BRT, mas, para 50 mil a 60 mil pessoas/hora, é mais vantajoso a implantação do metrô. "É preciso um plano diretor", assinala Brasiliense.

África do Sul optou pelo BRT para atender às necessidades da Copa
Como parte dos preparativos da Copa deste ano, que começa no dia 11 de junho e termina no dia 11 de julho, a África do Sul optou por implantar o sistema BRT, como alternativa de infraestrutura de transporte. Uma das cidades que recebe investimentos desse tipo é Joanesburgo.
Parte dessa operação na cidade já está em funcionamento e deverá facilitar o acesso dos turistas para os jogos. O engenheiro Wagner Colombini Martins, autor do projeto de implantação, destaca que o custo estimado ficou em US$ 5 milhões por quilômetro, contra US$ 100 milhões por quilômetro do metrô.
Para as cidades brasileiras, deficientes em transporte público, que receberão jogos na próxima edição do Mundial, em 2014, a diferença de preço pode se tornar fator importante na escolha do projeto a ser implantado.
A Mercedes informa que fez vendas para atender esse projeto.

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Campinas vai ter novo ônibus para transporte coletivo ''Mega BRT''

segunda-feira, 20 de dezembro de 2010

O prefeito de Campinas, Hélio de Oliveira Santos, e o secretário municipal de Transportes e presidente da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (EMDEC), Gerson Luis Bittencourt, conheceram na manhã desta segunda-feira, dia 20, o Mega BRT, inovador modelo de ônibus articulado que será adotado no sistema de transporte coletivo de Campinas a partir de 2011.

O Mega BRT foi desenvolvido pela empresa Neobus, de Caxias do Sul, e destaca-se pelo padrão de conforto oferecido ao usuário, com conceito dos veículos semelhante ao do trem bala.

É um veículo com cara de metrô, que será adotado inicialmente no corredor expresso da região Noroeste (o Corredor Campo Grande, na Avenida John Boyd Dunlop)”, disse o prefeito Dr. Hélio.

De acordo com o prefeito, a cidade aguarda a liberação de verbas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) II da Mobilidade Urbana para dar início à implantação do corredor da John Boyd Dunlop.

Aguardamos a liberação de verbas do PAC II. É certo que o PAC II privilegiará as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014, mas Campinas também deverá ser contemplada porque possui o Aeroporto Internacional de Viracopos, que receberá boa parte das delegações e do público que assistirá à Copa e aos Jogos de 2016”, disse o prefeito.

A expectativa do secretário Bittencourt é que a cidade receberá de 50 a 60 veículos com as características do Mega BRT nos próximos dois anos. O contrato de concessão do Sistema InterCamp prevê a aquisição de novos veículos articulados no processo natural de renovação da frota e a cidade determinará às concessionárias a aquisição deste tipo de veículo.

Trata-se de um veículo com características modernas e inovadoras, que mantém o padrão universal de acessibilidade da frota, além de agregar novas características importantes, como dispositivos de informação sonoro e visual e a integração com o sistema de bicicletas”, disse Bittencourt.

O Mega BRT

Recém-lançado, o uso do Mega BRT ainda é inédito no país, mas a Prefeitura de Curitiba já assinou um contrato para utilização do modelo, que deverá entrar em circulação na capital paranaense a partir de fevereiro de 2011.

O veículo possui estrutura semelhante à de um ônibus articulado, mas destaca-se pelas medidas mais generosas, que ampliam o conforto oferecido ao usuário. O corredor do veículo, por exemplo, possui largura de 2,60m, contra 2,50m de um veículo convencional. Já sua altura é de 2,20m, enquanto a altura média de um ônibus convencional é de 1,90m.

O veículo conta ainda com sistema de ar condicionado; monitores em LCD; painéis de mensagem variável e sistema sonoro para informar ao usuário sobre as paradas ao longo do itinerário; cinto de segurança nos assentos preferenciais; área reservada para o transporte de bicicletas; maior área envidraçada e rede wi-fi.

É um projeto diferenciado, que adota o conceito de trem bala para o veículo. Oferece um conforto diferenciado porque nosso objetivo é criar uma opção atraente para que as pessoas deixem seu automóvel em casa e possam fazer a opção pelo transporte público”, destacou o diretor de engenharia da Neobus, Adelir José Boschetti.

O Mega BRT tem capacidade para transportar 150 pessoas, entre passageiros sentados e em pé. O custo de cada veículo é estimado em torno de R$ 600 mil.

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Novo edital da licitação do transporte coletivo de Campinas já está disponível para consulta

sábado, 15 de julho de 2023

A Prefeitura de Campinas publicou nesta sexta-feira, dia 14 de julho, data do aniversário de 249 anos do município, o edital alterado e anexos do processo de licitação para a concessão do sistema de transporte público coletivo convencional. Os documentos já podem ser consultados nos endereços eletrônicos licitacoes.campinas.sp.gov.br; e www.gov.br/compras.

O aviso de reabertura de licitação está disponível no Diário Oficial do Município (www.campinas.sp.gov.br/diario-oficial/). A Sessão Pública de abertura dos envelopes, contendo as propostas dos participantes, está agendada para 20 de setembro, às 10h, no Paço Municipal.

O novo edital contempla todas as sugestões apontadas pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE/SP), que suspendeu o processo licitatório em maio e solicitou algumas revisões nos materiais. As alterações foram feitas por uma comissão formada por membros da Empresa Municipal de Desenvolvimento de Campinas (Emdec) e das secretarias de Transportes, Administração e Justiça, com o apoio da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE).

Entre elas estão a atualização do valor da concessão, que passou de R$ 7.665.214.064,94 (valor antigo) para R$ 8.272.700.000,00 (novo valor) e a atualização da data-base, que passou de novembro de 2022 para maio de 2023, e envolve o investimento e insumos. Além disso, foi pedida uma nova tecnologia de veículos movidos a diesel, de Euro V para Euro VI, que são menos poluentes. Há um detalhamento dos custos de operação e manutenção do BRT (Bus Rapid Transit – Ônibus de Trânsito Rápido) e, também, detalhamento da composição dos custos da garagem. O Serviço Seletivo de transporte foi retirado desta licitação. As garantias contratuais passaram de 10% para 5% do valor do investimento, seguindo a determinação do TCE/SP.

Novo transporte
A concessão do transporte público está desenhada para um período de 15 anos, prorrogável por mais cinco anos. A operação está dividida em dois lotes: Lote 1 (Norte, Oeste, Noroeste) e Lote 2 (Leste, Sul, Sudoeste). Cada lote terá três áreas operacionais.
Entre as características do novo sistema estão ônibus novos, mais confortáveis, silenciosos e menos poluentes; mais informação aos usuários, confiável e em tempo real; menos tempo de espera nos pontos, estações e terminais; viagens mais rápidas; e o fim dos créditos expirados.

A licitação também contempla a operação do BRT, que terá uma frota mais moderna. Ao longo da concessão, todos os veículos terão ar-condicionado, Wi-fi, tomadas USB, câmeras CFTV, GPS e terminal de computador de bordo.

A licitação também contempla a limpeza, manutenção, reparos e vigilância dos terminais e estações do BRT.

Atualmente, o sistema de transporte coletivo de Campinas possui 216 linhas, incluindo o serviço “Corujão”, e 902 ônibus em operação. No mês de junho de 2023 foram transportados em torno de 434 mil passageiros por dia útil.
 
Informações: EMDEC
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Fim do dinheiro nos ônibus de Campinas com Bilhete Único

segunda-feira, 29 de setembro de 2014

A loja, que é da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Urbano de Campinas (Transurc), tem o objetivo de ser um posto de atendimento exclusivo para usuários do Bilhete Único Comum. O funcionamento será de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 18h; e aos sábados, da 8h às 12h.

No local será feito o cadastro e emissão, na hora, da primeira via do cartão de Bilhete Único Comum e, também, a carga e a recarga desse tipo de cartão. O local foi escolhido por ser na região central e ter grande fluxo de pessoas.


O espaço possui quatro guichês de atendimento. “A Transurc está ampliando a quantidade de pontos de cadastro e recarga para o Bilhete Único Comum, com o objetivo de aumentar a capilaridade da rede de estabelecimentos credenciados para facilitar a vida do usuário, que a partir de 1° de outubro só usará o cartão eletrônico para andar de ônibus”, afirma o diretor de Comunicação da Transurc, Paulo Barddal. Quatro novos funcionários foram contratados para trabalhar na loja.

Saiba mais sobre os Bilhetes 2 viagens.

A loja passou por reformas, como troca de pisos e revestimentos, portas de vidro, sistema de ar-condicionado e nova pintura. No local também será possível comprar o novo cartão Bilhete 2 Viagens, criado para atender os usuários eventuais do sistema de transporte público coletivo municipal. O reembolso do casco também é efetuado na loja.

Bilhete Único

A partir de 1º de outubro de 2014, próxima quarta-feira, com o início do pagamento da tarifa de ônibus somente com cartões eletrônicos, o usuário do sistema de transporte público coletivo de Campinas terá duas alternativas: utilizar um dos cartões da família Bilhete Único; ou usar um dos dois novos cartões eletrônicos, o Bilhete 1 Viagem ou o Bilhete 2 Viagens.

1) Como faço o Bilhete Único Comum?

O Bilhete Único Comum pode ser feito nos postos de cadastramento da Transurc, que estão nos terminais Central, Ouro Verde, Barão Geraldo, Campo Grande, Metropolitano e Mercado; na sede do Poupatempo Centro (Avenida Francisco Glicério, 935); Expresso Bilhete Único; na sede da Transurc (Rua 11 de Agosto, 757) e a nova Loja do Bilhete Único (Avenida Anchieta, 55). O cadastro e emissão são feitos de forma gratuita. É necessário apenas a apresentação do CPF e RG.

2) Quais as vantagens do Bilhete Único Comum?

Além de ter a emissão gratuita, permite que o usuário pegue até três ônibus pagando uma tarifa, no período de duas horas. Bloqueio do saldo e transferência do mesmo em caso de roubo ou furto. A partir de 1º de outubro, o Bilhete Único Comum permitirá ao usuário fazer até duas viagens, mesmo que o saldo esteja zerado.

3) Todos os cartões permitem a integração temporal?

Não, somente os cartões da família Bilhete Único (Comum, Escolar, Gratuito, Idoso e Vale-Transporte). Os novos cartões Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens não permitem a integração.

4) Para que foram criados os Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens?

Os Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens foram criados para atender os usuários eventuais, aquelas pessoas que moram em outras cidades ou então que usam esporadicamente o transporte coletivo em Campinas.

5) Como será feita a venda do Bilhete 1 Viagem e Bilhete 2 Viagens?

O Bilhete 1 Viagem será vendido dentro dos ônibus, até 30 de novembro de 2014. Ele custará R$ 5,30 (R$ 3,30 de tarifa + R$ 2,00 do cartão). O valor do casco (cartão) será reembolsado em um dos postos autorizados da Transurc.

O Bilhete 2 Viagens será vendido na Rede de Credenciados, composta por 290 estabelecimentos comerciais (bancas, farmácias, mercados, padarias, postos de combustível etc), na sede da Transurc, no Poupatempo Centro, nos terminais Central, Mercado, Ouro Verde, Campo Grande e Metropolitano e na nova Loja do Bilhete Único. A rede de credenciados pode ser conferida no site da Transurc, no endereço eletrônico www.transurc.com.br. Informações complementares também podem ser obtidas pelo telefone 0800 014 0204.

Informações: EMDEC
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Mulheres terão 30% das vagas de trabalho em empresas de ônibus de São Paulo

quinta-feira, 17 de dezembro de 2015

Todas as empresas que operam o sistema de transporte público em São Paulo deverão reservar, pelo menos, 30% de suas vagas no quadro de empregados para mulheres, como forma de diminuir o preconceito de gênero no mercado de trabalho. O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira, dia 16, pelo prefeito Fernando Haddad, durante viagem de ônibus entre Itaquera e o centro de São Paulo, em um coletivo conduzido por uma motorista.
Ela é a primeira mulher a dirigir um ônibus articulado em Campinas. Seu nome? Erica Aparecida Videschi Bastos, motorista da VB Transportes
A iniciativa é fruto de uma parceria entre as secretarias municipais de Transportes, de Políticas para Mulheres e de Desenvolvimento, Trabalho e Empreendedorismo. A nova regra foi registrada na Portaria Intersecretarial 002/15-SMT-SMPM-SDTE de 10 de dezembro e publicada no Diário Oficial.

O secretário de Transportes, Jilmar Tatto, acompanhou o prefeito na viagem de ônibus entre a Zona Leste e a região central e valorizou a importância da contribuição feminina ao sistema de transporte coletivo: “As mulheres já estão presentes no sistema e têm de ter cada vez mais oportunidades em todas as categorias profissionais e é isso que estamos estimulando.”

A motorista Silvana Frutuoso da Silva está entre as mulheres que já trabalham para uma empresa de ônibus. Foi ela quem conduziu o veículo da Linha 4310/10 com o prefeito. “Trabalho há quatro anos como motorista de ônibus em São Paulo, amo minha profissão e fico feliz em ver as mulheres ganhando espaço nessa categoria que é carregada de homens.”

A partir de agora, as empresas que fazem o transporte de 10 milhões de pessoas diariamente, terão de realizar ampla divulgação da disponibilidade de vagas para mulheres. Os 30% de reserva se referem à proporção de todo o quadro de funcionários da empresa, sem separação por função ou cargo.

Em uma medida inovadora, a reserva de vagas deve levar em consideração o gênero autodeclarado de cada pessoa, independente dos registros públicos e documentos de identificação. Dessa forma, também é aberto espaço no mercado de trabalho para transgêneros.

“Vamos aprimorar o sistema de transporte com mais diversidade. As mulheres são muito bem vindas no transporte público como profissionais e esse aprimoramento irá trazer muitos bons resultados, inclusive, no que diz respeito ao assédio dentro dos ônibus. A presença de uma mulher na direção do veículo ou como cobradora vai inibir os maus elementos que desrespeitam a mulher. Essa iniciativa vai humanizar o transporte público na cidade”, afirmou o prefeito Haddad.

Essa é mais uma iniciativa da atual gestão na busca para acabar com o preconceito de gênero no mercado de trabalho.

Atualmente, de acordo com o cadastro da SPTrans, 4.903 motoristas e cobradoras de ônibus na capital paulista são mulheres, o que corresponde a 8,7% do total.

Campanha em favor da Mulher

Neste fim de ano, a SPTrans e a Secretaria de Políticas para Mulheres já lançaram uma campanha contra o Assédio Sexual que está sendo veiculada na atual edição do Jornal do Ônibus, afixada nos 15 mil coletivos e nos 29 terminais da cidade.

A campanha incentiva as mulheres em situação de violência a denunciarem seus agressores.

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EMTU/SP reabre a licitação para a concessão do transporte metropolitano na Região Metropolitana de Campinas

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Nesta sexta-feira, dia 1º de fevereiro, foi publicada no Diário Oficial do Estado a reabertura da concorrência nº 003/2012 que trata da concessão do transporte intermunicipal na Região Metropolitana de Campinas. A nova data da sessão pública para a entrega da documentação está marcada para o dia 21/03/2013, na unidade de São Bernardo do Campo da Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos – EMTU/SP.

Em agosto do ano passado o poder público decidiu por suspender a licitação por conta de impugnações e representações que foram julgadas improcedentes pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Estudos de modificações no edital foram submetidos e aprovados pelo Conselho Diretor do Programa Estadual de Desestatização, conforme Decreto Estadual nº 58.853 de 23/01/2012 e Resolução nº 09 de 31/01/2013.
A principal modificação no edital foi em relação à exigência do vencedor do certame constituir Sociedade de Propósito Específico (SPE) para assinatura do contrato. O Conselho analisou e aprovou a flexibilização da forma de contratação, com a admissão de que a vencedora da concorrência poderá assinar o novo contrato como empresa isolada, consórcio de empresas e caso opte, sob a forma de SPE, ampliando a possibilidade de participação de eventuais interessados na concorrência pública.

Licitação

A concessão será onerosa, em área única de operação com prazo de contrato de 15 anos. O critério de julgamento será pelo maior valor de outorga. A idade média da frota exigida será de cinco anos e o concessionário será responsável pela implantação de sistema único de bilhetagem eletrônica, central de controle operacional e monitoramento da frota via GPS.

O vencedor do processo licitatório será conhecido após a análise técnicos da EMTU/SP da documentação entregue pelos concorrentes. A previsão é de que o contrato com o vencedor do certame seja assinado em junho deste ano.

Modelo proposto com a concessão

Desde 2000, quando foi criada a Região Metropolitana de Campinas, a operação do sistema de transporte metropolitano por ônibus se fundamenta no modelo de permissões a título precário que comprometem o gerenciamento e a qualidade do serviço, pois nos contratos atuais os direitos e obrigações das partes não estão definidos de forma clara.

Na concessão, por área de operação e não por linha como é atualmente, a prestação do serviço deverá ser conforme as regras estabelecidas pelo poder concedente, por conta e risco da concessionária.

O contrato de concessão é o meio de delegação de serviço público mais indicado quando estão envolvidos grandes investimentos por parte do setor privado. Também propicia mais estabilidade nas relações entre o poder concedente e o concessionário, além da garantia do equilíbrio econômico-financeiro do contrato, cujo valor estimado para o sistema da RMC é de R$ 2,1 bilhões.

Situação atual – Permissão precária

Ordenamento jurídico defasado
Não estabelece limite de idade máxima para os veículos
Não permite estabelecer nível de serviço
Utilização de infraestrutura sem contrapartida
Delegação do serviço a título precário
Falta de instrumento contratual entre poder público e empresa operadora
Situação futura – Concessão

Obrigações com critérios rigorosos estabelecidos no contrato
Padrão de nível de serviço definido
Maior segurança jurídica
Operação e manutenção da infraestrutura pela concessionária
Frota renovada: idade média da frota de 5 anos
Acessibilidade para atender às pessoas com deficiência
Redução da emissão de poluentes conforme legislação ambiental
Investimento em tecnologia – segurança e monitoramento via CCO
Características do sistema de Transporte Metropolitano da RMC

19 municípios
Média de 5 milhões de passageiros transportados por mês
10 Permissionárias
Idade Média da Frota de 7 anos
108 Operadores Autônomos (ORCA)
165 Linhas Intermunicipais
461 Ônibus

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