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Em Salvador, Rodoviários tentam acordo para evitar greve de ônibus

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os rodoviários encerraram no início da noite desta terça-feira (21) mais uma reunião de negociação com os empresários na tentativa de chegar a um acordo que evite uma paralisação da categoria, na Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro). Como na reunião da manhã, no entanto, o impasse continuou. 

"Infelizmente os empresários nos empurram para uma mobilização, uma greve, uma grande greve", diz o diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota. "São 9 rodadas de negociações, quase 2 meses de conversas, e não vemos avanço", diz o rodoviário. "A categoria está apreensiva".


Segundo Mota, os rodoviários querem manter as negociações abertas e já existe uma nova rodada com os empresários marcada para o dia 28, mas a falta de avanço preocupa. "A saída é negociar, mas eles não estão querendo diálogo", diz.

Os rodoviários pedem um aumento salarial de 15%, além de ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função, além de redução da jornada para 6h sem redução de salário. Por outro lado, os empresários oferecem reajuste de 3,21%.

Outras reivindicações incluem o cumprimento da jornada diária de trabalho de 8h com 1h de descanso, como determina a lei. "Em alguns bairros não tem como deixar o ônibus parado por essa hora. Mas vamos obrigar os empresários a cumprir a lei, nem que para isso precise causar uma revolução nessa cidade". diz Mota. Os rodoviários também são contra a contratação de funcionários para cobrir folgas em esquema freelance e o banco de horas para que recebam folgas, e não o dinheiro extra, no fim do mês.

"Acho que essa é a primeira vez que ficamos dois meses negociando sem avanços. Estão esperando virar o balde para querer negociar. Os rodoviários pedem ao secretário de transportes que sente na mesa", acrescenta Mota.

Asssembleias
Os rodoviários têm duas assembleias marcadas para esta quarta-feira. Uma às 9h e outra às 15h. Segundo Mota, a categoria não deve entrar em greve amanhã, "até por conta da questão da legalidade", mas pretende "chamar os trabalhadores para fazer uma movimentação na cidade".

O gerente de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, acredita que as negociações chegarão a um ponto comum sem a necessidade de greve. "Mostramos alguns pontos que consideramos que são negociáveis, e agora vamos tentar trabalhar juntos para chegar a um denominador comum", conta Castro. "Os pontos de entrave deles é a jornada do trabalho e o salário", acrescenta, dizendo que os empresários estão buscando um consenso. 

Na última quinta-feira (16), os rodoviários fizeram reuniões nas portas de garagem e atrasaram as saídas dos ônibus em até 3 horas pela manhã. Quem saiu cedo de casa na manhã desta quinta-feira (16) para trabalhar foi pego de surpresa. Os pontos de ônibus estavam lotados e os poucos coletivos que passavam, nem paravam por conta da lotação. O motivo é que os rodoviários de dez, das 18 empresas, resolveram parar as atividades até as 8h.

Segundo informações da Superintendência de Trânsito e Transportes (Transalvador) as empresas que ficaram paradas foram a BTU, ODM e Ondina, Rio Vermelho, União, Transol, Capital, Ilha Tropical, Central e Verdemar.

Além das estações de transbordo e dos finais de linha, a maior parte de passageiros à espera dos ônibus ficou concentrada nas regiões de São Cristóvão, Iguatemi, avenida Paralela e Pirajá/São Caetano.

Informações: Correio 24 Horas
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Em Salvador, Motoristas terão que orientar passageiros sobre uso de máscaras

domingo, 3 de maio de 2020

Em meio à obrigatoriedade do uso de máscara nos veículos do sistema de transporte público municipal, coube aos rodoviários a missão de orientar os passageiros sobre a importância de usar esse Equipamento de Proteção Individual (EPI) nos ônibus, bem como de tentar impedir o acesso de passageiros sem máscara aos coletivos. Para tanto, a categoria terá o apoio de equipes da Secretaria de Mobilidade de Salvador (Semob) e da Guarda Civil Municipal de Salvador (GCM).

“Nós mandamos ofício para as empresas recomendando aos rodoviários que orientem os passageiros. Compete aos rodoviários tentar impedir que o passageiro sem máscara acesse o veículo”, afirma Fábio Mota, secretário da Semob.

O secretário ressalta que os rodoviários não têm poder de polícia e, por isso mesmo, no caso de algum usuário do sistema de transporte se mostrar resistente às orientações, eles devem imediatamente entrar em contato com a empresa para que a mesma acione a Semob, que deverá enviar uma equipe acompanhada por guardas civis municipais ao encontro dos rodoviários.

“No primeiro momento, vamos levar uma máscara para a pessoa usar. No segundo momento, se ela apresentar resistência ao uso do equipamento, vamos retirá-la do veículo. Até então, não aconteceu nenhum caso”, explica Fábio Mota.

O uso da máscara no trânsito, no transporte público municipal e nos ambientes de trabalho passou a ser obrigatório na última quinta-feira (23), por força de um decreto publicado no Diário Oficial do Município (DOM), nessa mesma data. A medida, conforme foi divulgado pela prefeitura, tem por objetivo controlar a curva de crescimento da Covid-19.

Sem orientação

O presidente do Sindicato dos Rodoviários e vereador , Hélio Ferreira, afirma que a categoria não recebeu nenhuma orientação sobre as recomendações do decreto municipal. “Ainda não tem nenhuma orientação das empresas nesses sentido. A gente está disposto a colaborar porque o uso da máscara é uma questão de consciência. Estamos enfrentando uma pandemia, uma guerra contra um vírus”, diz o presidente da categoria.

“Essa medida é excelente. Todo mundo tem que usar máscara. Sem exceção. A gente não sabe quem está se prevenindo corretamente”, defende a estudante Andreza Naara de Lima Silva, 31.

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Em Salvador, "operação padrão" dos ônibus prejudica população

quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Os trabalhadores do sistema rodoviário de Salvador prometem continuar a "operação padrão" nesta sexta-feira, 16, mas sem paralisação. A operação foi inciada nesta quinta-feira, 15, na Estação da Lapa e gerou congestionamentos e transtornos para a população.

Segundo o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, na “operação padrão” os motoristas irão cumprir todas as exigências feitas pela Superintendência de Trânsito e Transportes de Salvador (Transalvador) aos motoristas de ônibus. O objetivo da categoria é provar que não é possível cumprir os horários das viagens de ônibus quando se cumpre o que é exigido pela lei e se enfrenta o trânsito da cidade.

"Em alguns trechos da cidade os ônibus vão andar em filas na pista da direita, parar em todos os pontos de ônibus, esperar os passageiros idosos, grávidas e deficientes sentarem antes de arrancar com o veículo e parar quando o farol estiver amarelo", explica Machado.

Manoel Machado relata que as empresas repassam para os motoristas as multas resultantes dos atrasos nos horários de viagens determinados pela Transalvador. "Tentamos seguir a lei, mas a pressão das empresas torna isso impossível", reclamou.

De acordo com o sindicalista, cada empresa recebe em média 400 multas por mês nos valores de R$ 80 a R$ 900. Os rodoviários reclamam que as multas chegam a absorver 80% do salário do trabalhador.
O motorista da São Cristóvão, Pedro Celestino, 37, vivenciou isso. "Eu fui multado em R$ 800 por excesso de velocidade e recebo R$ 1.366, sendo que o tacógrafo (que afere a velocidade do veículo) mostrou que eu estava abaixo da velocidade máxima permitida. A gente reclama é porque são multas fantasmas, que tiram o pão da boca do meu filho", critica.

Protesto - Os trabalhadores do sistema rodoviário de Salvador protestaram na manhã de hoje a partir da região da Estação da Lapa, por onde circulam boa parte dos coletivos de Salvador e da Região Metropolitana (RMS).
Por volta das 8h40, os motoristas fecharam o acesso ao terminal e realizaram a "operação padrão", com os veículos trafegando apenas pela faixa da direita. Eles protestaram contra a falta de infraestrutura das estações, o excesso de multas e a qualidade do tratamento dispensado à categoria pelos agentes de trânsito.
Durante o protesto, os ônibus não entraram na Estação. Os passageiros precisaram se dirigir à parte externa do terminal para utilizar os ônibus metropolitanos. O motorista Jorge Luiz Gonçalves, que anda de muletas e tem dificuldades para subir as escadarias do terminal, foi surpreendido pela manifestação.

Para Gonçalves, a situação foi um transtorno, porque ele teve que aguardar o final do protesto para conseguir pegar o coletivo. Mesmo assim, aprovou a reivindicação dos rodoviários. “Os problemas existem. Aqui na Lapa não tem sanitário, as escadas estão sempre quebradas. O problema é que a população não foi avisada”, afirmou.

Outro usuário do sistema rodoviário, o vendedor Adilson Silva, também foi surpreendido, mas apoiou a manifestação. “É um incômodo, mas acho justas as reivindicações deles”, defende.

No entanto, nem todos aprovaram a mobilização dos rodoviários. A cozinheira Renilda Oliveira, de 42 anos, explicou que saiu de casa, em São Caetano, às 5h40 para tentar chegar na Lapa às 7h. Por conta do protesto, só chegou às 10h e precisou andar do Dique até a Estação. "O patrão não quer saber porque a gente chega atrasado", reclamou. Renilda enfrentou problemas também com o atraso na saída dos ônibus das empresas Praia Grande e Axé, na manhã de hoje.

O garçom Renê Oliveira, de 28 anos, perdeu uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), agendada para as 8h. O rapaz explicou que mora na região da Bonocô e que saiu de casa às 7h para conseguir chegar na Lapa. Mas o trajeto, normalmente feito em 20 minutos, durou mais de duas horas. "Deveria ter um aviso para a sociedade poder se organizar. Eles têm o direito de protestar, mas eu também tenho o meu direito de ir e vir", disse.

Patronato - O assessor de Relações Sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte Geral de Salvador (Setps), Jorge Castro, contestou as razões do protesto elencadas pelos rodoviários e disse que "a discussão não é verdadeira". "Se eles estão fazendo isso por conta da carga horária, porque não enviaram uma pauta para discutir o assunto? Se havia um problema com as multas, era para sentar e discutir, e não prejudicar a população", argumenta.

Castro explicou que os motoristas arcam com as multas porque as empresas não podem ser responsabilizadas pelas infrações cometidas pelos condutores. "Os ônibus não cometem infração, quem comete infração é o condutor", disse. O assessor negou que as empresas pressionem os motoristas para cumprir os horários. "Como é que vamos pressionar motoristas para desrespeitarem o sinal e não pararem nos pontos por conta dos horários?", questionou.

De acordo com a Transalvador, durante o protesto, hoje o tráfego ficou congestionado nas principais vias da cidade, como ACM, Bonocô, Lucaia, Rótula do Abacaxi, Vale de Nazaré, Dique do Tororó e nas imediações da Lapa e do Iguatemi.



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Fim da Greve de ônibus em Salvador, rodoviários aceitaram decisão do TRT

sábado, 26 de maio de 2012

Depois de quatro dias, a greve dos rodoviários chegou ao fim. Em assembleia na manhã deste sábado (26), no Sindicato dos Eletricitários, o sindicato da categoria decidiu aceitar o aumento concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) no julgamento do dissídio coletivo.

Durante a assembleia, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Manoel Machado, determinou a volta imediata da categoria ao trabalho. Agora, os motoristas e cobradores estão se dirigindo para as garagens das empresas para retomar a circulação de ônibus nas ruas. Apesar da decisão, a frota ainda não foi normalizada - poucos ônibus circulam, alguns acompanhados por viaturas da Polícia Militar, segundo a Superintendência de Trânsito e Transporte do Salvador (Transalvador). Existe resistência por parte dos rodoviários em retornar da greve.

No julgamento do dissídio, na sexta-feira, a desembargadora Maria das Graças Boness relatou que um conjunto formado por quatro desembargadores concedeu, após debate e votação, um aumento de 7,5% para a categoria, com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), além do aumento do tíquete-refeição, de R$ 10,60 para R$ 11,22, e o retorno do quinquênio - benefício concedido a cada cinco anos de trabalho na empresa.

Na avaliação do presidente do sindicato, neste sábado (26), a categoria pôde avaliar que a decisão do TRT representou um avanço. “Sem a pressão emocional da sexta-feira, quando a categoria deixou o Tribunal, após o julgamento do dissídio, decidida a continuar o movimento, hoje foi possível fazer uma análise com mais tranqüilidade do resultado da campanha e concluir que houve ganhos", diz o presidente em nota divulgada pelo sindicato.
 

O TRT considerou a greve abusiva e determinou que, se o Sindicato dos Rodoviários (Sintroba) não retomasse as atividades ontem, a categoria pagaria uma multa de R$ 150 mil, descontada diretamente da conta bancária da organização. Em seguida, a cada 24 horas seriam descontados mais R$ 50 mil, além de descontos dos dias parados.

O Sindicato das Empresas de Transporte  (Setps) também será penalizado. A desembargadora determinou que os patrões paguem uma multa de R$ 75 mil no primeiro dia e R$ 25 mil nos subsequentes da paralisação. A avaliação dos desembargadores é que não houve pró-atividade dos patrões para que os rodoviários que quisessem trabalhar conseguissem colocar os ônibus nas ruas.

Os rodoviários reivindicavam reajuste de 13,8% no salário-base; retorno do quinquênio, retirado em 2006; e 30 tíquetes por mês de R$ 12. Os empresários ofereciam reajuste dos salários em 4,98%; se negavam a conceder o quinquênio; e queriam manter os atuais 26 tíquetes por mês de R$ 10,60.

Em nota, a Secretaria Municipal de Transportes e Infraestrutura (Setin) diz que o desfecho da assembleia resultou "no melhor para a população, com o término da greve dos rodoviários, devendo os coletivos voltarem à circular normalmente ainda nesta manhã de sábado”.

Ônibus no interior
De acordo com a TV Bahia, os ônibus intermunicipais já voltaram a circular nas cidades de Feira de Santana, Barreiras, e Vitória da Conquista. Em Juazeiro, as passagens começam a ser vendidas na tarde deste sábado (26).

Os ônibus que fazem linha para as cidades do interior da Bahia com origem na Rodoviária de Salvador também estão realizando viagens.

Durante a greve, os 540 horários oficiais de ônibus que saíam do terminal rodoviário de Salvador foram suspensos. Quem tinha passagem comprada e não conseguiu viajar tem o direito ao ressarcimento integral. O serviço tem de ser realizado nos guichês das companhias.

*Com informações do repórter Leo Barsan




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Greve de Ônibus em Salvador será decidida nesta segunda

domingo, 15 de maio de 2011

Gildo Lima | Agência A Tarde
Nesta segunda-feira, 16, os rodoviários da Bahia realizam duas novas assembleias – às 9 e às 15 horas – para decidir sobre a possibilidade de greve no sistema de transporte de ônibus no Estado. O vice-presidente do sindicato da categoria, Euvaldo Alves afirma, porém, que a mobilização política não irá afetar a circulação dos veículos em nenhum dos turnos nesse dia. “Marcamos assembleia nos dois turnos justamente por isso. Para quem trabalha de manhã vá à tarde e vice-versa. O trabalho dos rodoviários e a circulação de ônibus segunda-feira serão normais”, promete.
Greve - AAlves avalia, contudo, que é provável que a categoria opte pela greve. Nesse caso, durante as assembleias deverão ser decididos as datas para início da paralisação oficial e outros detalhes. “Não houve muito avanço nas discussões. E a proposta apresentada está muito distante da que consideramos justa. Na assembleia devemos decidir pela greve”, declara.
A categoria reivindica 18% de aumento, o que equivale a um ganho real de 10% mais a inflação do último ano, além de outros benefícios trabalhistas. Em reuniões com a diretoria do sindicato, o patronato ofereceu reajuste de 3,72% para os rodoviários de ônibus urbanos e 4,2% para os de ônibus intermunicipais.
Atualmente, o  motorista de ônibus urbano recebe R$ 1.264, e o cobrador, R$ 740. Ao todo, são 13 mil associados ao Sindicato dos Rodoviários da Bahia, sendo que  rodoviários de ônibus urbanos  concentram 70% dos trabalhadores da categoria  


Ilegalidade - Este ano, a campanha  salarial dos rodoviários baianos já gerou uma série de transtornos para a população. No dia 2 de maio,  garagens de 21 empresas de ônibus de Salvador e Região Metropolitana foram bloqueadas, causando atrasos de três horas na circulação dos veículos. No dia 3 deste mesmo mês,  o atraso foi definido para a saída dos ônibus intermunicipais e interestaduais de Salvador.
Nessas características, o atraso na saída de ônibus urbanos é considerado ilegal conforme a Lei 7.783/89, que trata sobre o direito de greve. Ainda assim, a mesma estratégia  repetiu-se na última sexta-feira. Segundo a lei, o transporte coletivo é considerado  serviço ou atividade essencial. Neste caso, é indispensável  aviso de 72 horas a usuários e empregadores para  greve. A categoria contra-argumenta que não houve greve e sim paradas para realização de assembleias.


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Salvador: Rodoviários ameaçam deflagrar nova greve nesta semana

segunda-feira, 17 de maio de 2010


Em assembleia marcada para a próxima quinta-feira, 20, trabalhadores de transportes rodoviários da Bahia definirão se deflagram greve por tempo indeterminado. Nas reuniões de negociações da campanha salarial 2010, realizadas na última semana, não houve consenso entre empresários do setor e o sindicato da categoria. Eles voltam a discutir esta semana.

A mobilização dos rodoviários inclui não somente o transporte urbano de Salvador, mas também o metropolitano, intermunicipal e interestadual. Em Salvador, região metropolitana e no interior são 5.300 veículos, distribuídos em 1.730 linhas de transporte coletivo.

Neste sábado, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintroba) publicou em um jornal local edital de convocação para a realização de assembleia geral extraordinária dia 20, às 9h, na sede do Sinergia (Sete Portas). Na rua, rodoviários distribuem panfletos à população falando sobre a mobilização. “Esta será uma semana de muitas manifestações”, afirma o diretor de imprensa do sindicato, Hélio Ferreira.

Hélio informa que nesta segunda-feira, durante o dia a direção estará reunida para discutir possibilidades de mobilização e até mesmo a realização de novas assembleias de garagem. Estas não deixam de ser pequenas paralisações, já que o horário de saída dos ônibus é atrasado.

Há 16 dias, o sindicato fez assembleias em 16 empresas no trecho entre a Avenida Suburbana e Pirajá. A saída dos veículos, que deveria ser às 4h, foi ocorrendo aos poucos, das 6h às 10h30, o que ocasionou horas de espera para passageiros. O diretor de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, afirma que o setor está aberto a negociar a fim de evitar transtorno para a população. O Setps, conforme ressalta, sugere o dissídio coletivo.

O diretor da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado da Bahia (Abemtro) Edmar Ribeiro, também mantém a expectativa de fechar acordo esta semana. “Esperamos que o sindicato flexibilize mais na proposta”, diz.

Impasse - Nesta campanha salarial, rodoviários e empresários já realizaram 12 encontros de negociação. Não houve consenso em alguns pontos, como o reajuste salarial (a categoria pede 16,4% e os empresários oferecem 2,89%), redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6h e horas excedentes. Os rodoviários não aceitaram as contrapropostas apresentadas pelos empresários.

A última greve geral da categoria foi há quatro anos, em maio de 2006. Durou quatro dias e foi resolvida com a intervenção do Tribunal Regional do Trabalho com dissídio coletivo. Em 1994, o movimento grevista teve duração de dez dias.

Fonte: Carcará News
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Salvador: Rodoviários ameaçam deflagrar nova greve nesta semana

sábado, 15 de maio de 2010


Em assembleia marcada para a próxima quinta-feira, 20, trabalhadores de transportes rodoviários da Bahia definirão se deflagram greve por tempo indeterminado. Nas reuniões de negociações da campanha salarial 2010, realizadas na última semana, não houve consenso entre empresários do setor e o sindicato da categoria. Eles voltam a discutir esta semana.
A mobilização dos rodoviários inclui não somente o transporte urbano de Salvador, mas também o metropolitano, intermunicipal e interestadual. Em Salvador, região metropolitana e no interior são 5.300 veículos, distribuídos em 1.730 linhas de transporte coletivo.
Neste sábado, o Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (Sintroba) publicou em um jornal local edital de convocação para a realização de assembleia geral extraordinária dia 20, às 9h, na sede do Sinergia (Sete Portas). Na rua, rodoviários distribuem panfletos à população falando sobre a mobilização. “Esta será uma semana de muitas manifestações”, afirma o diretor de imprensa do sindicato, Hélio Ferreira.
Hélio informa que nesta segunda-feira, durante o dia a direção estará reunida para discutir possibilidades de mobilização e até mesmo a realização de novas assembleias de garagem. Estas não deixam de ser pequenas paralisações, já que o horário de saída dos ônibus é atrasado.
Há 16 dias, o sindicato fez assembleias em 16 empresas no trecho entre a Avenida Suburbana e Pirajá. A saída dos veículos, que deveria ser às 4h, foi ocorrendo aos poucos, das 6h às 10h30, o que ocasionou horas de espera para passageiros. O diretor de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, afirma que o setor está aberto a negociar a fim de evitar transtorno para a população. O Setps, conforme ressalta, sugere o dissídio coletivo.
O diretor da Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário do Estado da Bahia (Abemtro) Edmar Ribeiro, também mantém a expectativa de fechar acordo esta semana. “Esperamos que o sindicato flexibilize mais na proposta”, diz.
Impasse - Nesta campanha salarial, rodoviários e empresários já realizaram 12 encontros de negociação. Não houve consenso em alguns pontos, como o reajuste salarial (a categoria pede 16,4% e os empresários oferecem 2,89%), redução da jornada de trabalho de 7h20 para 6h e horas excedentes. Os rodoviários não aceitaram as contrapropostas apresentadas pelos empresários.
A última greve geral da categoria foi há quatro anos, em maio de 2006. Durou quatro dias e foi resolvida com a intervenção do Tribunal Regional do Trabalho com dissídio coletivo. Em 1994, o movimento grevista teve duração de dez dias.

Fonte: A Tarde
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Frota de Salvador ganha mais 70 ônibus com ar-condicionado

sábado, 9 de outubro de 2021


Mais 70 novos ônibus climatizados vão integrar a frota do transporte coletivo de Salvador a partir desta semana. Os veículos foram apresentados em cerimônia realizada nesta terça-feira (5), na área ao lado do Centro de Convenções de Salvador, na Boca do Rio, com as presenças do prefeito Bruno Reis e do secretário de Mobilidade (Semob), Fabrizzio Muller.

Do total, 40 unidades serão operadas pela empresa OTTrans e as outras 30 pela Plataforma. Os veículos, que ainda possuem acessibilidade e são equipados com motor Euro 5, que emite menos poluentes na atmosfera, vão atender a chamada Bacia C, englobando a região da Estação Mussurunga e orla e que, anteriormente, era operada pela antiga concessionária CSN. Atualmente, 199 ônibus com ar-condicionado circulam na capital baiana.

A operação desses 70 veículos – de um total de 169 que chegarão à cidade ainda este mês – começará a partir de quinta-feira (7), após realização de todos os ajustes necessários para circulação. Dentre os itens estão padrões de emplacamento, instalação das câmeras de monitoramento, GPS, validador, programação visual de placas de itinerário frontal e lateral, adesivo com valor da tarifa, adesivo de ponto cego e adesivação interna de assentos preferenciais.

O prefeito destacou que, durante o ano de 2020, o maior desafio, além da pandemia, foi o transporte público. “De janeiro para cá, tomamos uma difícil decisão sobre a intervenção na CSN. E, após chegar a um acordo, saímos da intervenção para a execução direta. É difícil uma Prefeitura realizar uma intervenção direta e execução de parte do sistema de transporte. Tivemos que comprar peças para manutenção e combustíveis. Nenhuma empresa tinha interesse em assumir a gestão da Bacia C, devido ao risco de sucessão empresarial e do passivo na ordem de R$400 milhões. Com isso, durante seis meses assumimos a execução direta, até que, na última semana, depois de afastado o risco de sucessão empresarial, distribuímos as linhas para os outros dois consórcios. Precisávamos oferecer condições melhores aos moradores dessa área da cidade, pois foram os mais prejudicados pela crise da CSN”, relatou Bruno Reis.

Renovação e esforço – A entrega dá continuidade à política de renovação da frota de ônibus com ar-condicionado na cidade. Os 169 veículos que, até o fim de outubro, estarão circulando em Salvador vão corresponder a 37% da frota climatizada. O chefe do Executivo municipal ainda ressaltou o esforço realizado por Salvador em comparação a outras cidades do país, que também enfrentam crise no transporte público agravado pela pandemia de Covid-19.

“Fazer a troca de 169 ônibus não é fácil. Nenhuma outra cidade no Brasil adquiriu tantos ônibus como Salvador está fazendo. No Brasil houve mais de 300 movimentos de paralisação e greve de rodoviários por falta de ajustes ou salários. Em linhas gerais, o diesel aumentou 80% este ano, os insumos que compõem a manutenção dos veículos aumentaram de forma exponencial. Até o custo dos próprios ônibus aumentou. Também ocorreu queda no número de passageiros transportados. Até 2020, Salvador transportava 28 milhões de passageiros. Na pandemia foram 10,8 milhões. Agora que a Covid-19 está passando, subimos para 17 milhões de passageiros”, informou Bruno Reis.

Além dos novos ônibus, os consórcios alugaram 150 veículos usados que já estão circulando na cidade, substituindo os ônibus da antiga CSN. As duas empresas estão assumindo de forma emergencial a Bacia C, enquanto é concluída a licitação definitiva, que leva uma média de 6 a 7 meses. Dentre as atribuições, a nova empresa gestora terá que colocar uma frota nova com ar-condicionado.

“Salvador nunca havia colocado um real no transporte público. A tarifa remunerava o sistema e, hoje, não remunera mais. Os R$4,40 da passagem não fecham a conta para o sistema ficar de pé. É uma operação cara. Em todo lugar do mundo tem subsídio para o transporte público. Aqui no Brasil não. Entre 2020 e 2021, colocamos R$206 milhões no serviço, com a intervenção e execução realizada na CSN. No entanto, não temos condições de subsidiar o transporte público. Agora, com a operação das linhas para as outras duas empresas, paramos de custear mensalmente o transporte público na cidade”, ressaltou o prefeito.

“O transporte público mudou sua lógica. Tradicionalmente tínhamos o sistema convencional. Depois veio o Stec (transporte complementar), metrô, está chegando o BRT e o monotrilho. Quem tinha o costume de pegar apenas o ônibus para o destino final, passará a utilizar outros modais com conforto e rapidez. Teremos uma cidade totalmente conectada, do Subúrbio ao centro da cidade”, finalizou Bruno Reis.

Informações: Prefeitura de Salvador

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Obras do BRT Salvador começam no primeiro semestre de 2015

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

As obras do sistema de BRT (Bus Rapid Transit) ou Transporte Rápido por Ônibus de Salvador terão início no primeiro semestre de 2015. A informação é do secretário de Urbanismo e Transporte de Salvador (Semut), Fabio Mota, em audiência pública realizada no Centro Cultural da Câmara Municipal na manhã desta terça-feira, 16.

Segundo Mota, as obras devem começar pela construção de quatro complexos de viadutos no trecho entre a Lapa e o Iguatemi, que ajudarão a otimizar a mobilidade urbana na cidade. Eles devem ficar prontos até dezembro de 2016.

Segundo o secretário, serão dois complexos nas proximidades do Parque da Cidade, um na Lucaia, um na avenida ACM, próximo ao Hiperposto, e um mergulho na Praça Newton Rique (Iguatemi), ligando o local à avenida Tancredo Neves.

As obras serão financiadas pelo BNDES, Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e por recursos da Prefeitura de Salvador, que terá gastos de cerca de 180 milhões oriundos das licitações das empresas de ônibus, realizadas este ano.

Enquanto os viadutos não ficam prontos, Mota informou que, a partir de janeiro, 700 novos ônibus estarão em atividade, com o intuito de amenizar os problemas de transporte público da cidade.
"Compreendo os problemas. Não é preciso ser secretário para notar a deficiência do transporte público em Salvador", disse ele, ao ouvir críticas da população e dos representantes do fórum "A Cidade Também é Nossa".

Plano de otimização
O novo sistema de transporte público de Salvador, conforme foi discutido na audiência, ainda terá um plano de otimização de mobilidade urbana.

Entre os objetivos do plano estão alterar, criar e extinguir linhas que não oferecem boa utilização do serviço à população. As mudanças terão como prioridade um melhor planejamento do transporte público em cima dos locais e períodos de maior demanda dos usuários.

Entre as exigências dos representantes da população estão ônibus com 100% de acessibilidade e novas medidas de segurança, a exemplo de veículos de GPS, com ventilação forçada e acesso de entrada pela frente. 

O encontro foi liderado pela vereadora Aladilce Souza (PCdoB) e reuniu na bancada, além do secretário Fabio Mota, do Sindicato dos Rodoviários, do fórum "A Cidade Também é Nossa" e da Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador).

Mariana Mendes, com informações de Luan Santos
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Tarifa de ônibus em Salvador vai a R$ 2,80 e vira a quinta mais cara do Brasil

sábado, 2 de junho de 2012

A partir de 0h desta segunda-feira, os soteropolitanos vão pagar R$ 2,80 pela tarifa de ônibus. Nesta sexta (1º), a prefeitura anunciou o índice de reajuste na tarifa de 12%. Com o aumento de R$ 0,30, Salvador passa a ocupar o quinto lugar no ranking nacional das passagens mais caras entre as capitais do Brasil.

O percentual foi definido após estudos feitos por técnicos da prefeitura. Segundo o secretário municipal de Transportes e Infraestrutura, José Mattos, o reajuste levou em conta os cálculos do empresariado, que reclamava de defasagem no preço da tarifa.  “Tem 18 meses que não concedemos aumento, mas houve dois aumentos de salário da categoria nesse período”, justificou.

Depois de quatro dias de análise, os técnicos chegaram a conclusão que o aumento de R$ 0,30 seria, segundo o secretário, “o de menor impacto para a população”. O pedido de reajuste foi feito pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), logo após o Tribunal Regional do Trabalho (TRT) ter concedido, dia 25, um aumento salarial de 7,5% aos rodoviários em greve e determinado pagamento de benefícios, como o quinquênio, e elevação no valor do tíquete refeição. Contudo, o valor pedido pelo Setps foi R$ 3,15.

“Não tínhamos como deixar de repassar para a tarifa, porque senão aconteceria o que ocorreu no passado, que é aquela dívida que a Prefeitura tem, através de uma ação do Setps, que já está transitado em julgado e não cabe mais recurso”, emendou Mattos, referindo-se à dívida no valor de R$ 600 milhões. Ainda segundo Mattos, o montante é relativo a desequilíbrios tarifários computados de 1997 a 2005.

O próximo reajuste da tarifa está previsto para dezembro de 2013 e constará no edital de licitação que a prefeitura vai abrir em junho, para efetivar contratos de concessão no serviço de transporte público da capital. Atualmente, as empresas de ônibus são permissionárias. “Hoje, não temos contrato formal, onde podemos efetivamente exigir determinadas ações. Mas só posso lançar o edital após a solução da dívida de R$ 600 milhões”, complementou o secretário.

De acordo com Mattos, o edital vai proibir, a partir de janeiro de 2013, as gratuidades não previstas na lei. “É inconcebível ter oficial de justiça, carteiros e PMs utilizando sem pagar”, disse. O secretário afirmou que pretende ainda apurar a quantidade de deficientes físicos que utilizam o transporte.
“Temos uma média de 33,3 mil passagens de deficientes físicos por mês. Mas não parece que é isso na realidade. Tudo isso impacta no valor da tarifa”, finalizou. O CORREIO procurou o superintendente do Setps, Horácio Brasil, para comentar o aumento, mas ele não foi localizado.

Salvador ultrapassa BH e Rio
Com o aumento anunciado ontem pela prefeitura, Salvador será a quinta capital com a tarifa de ônibus mais cara do país, atrás  apenas de São Paulo (R$ 3), Florianópolis (R$ 2,90), Porto Alegre (R$ 2,85) e Campo Grande (2,85). O reajuste fez Salvador ultrapassar, no ranking, sete capitais. Entre elas,  Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Curitiba (veja ao lado quadro comparativo).

Em relação ao Nordeste, Salvador já ocupava o primeiro lugar no pódio da carestia, mas ampliou ainda mais a diferença para a segunda colocada, Maceió, cuja tarifa foi aumentada para R$ 2,10 em fevereiro deste ano. Em comparação com outras capitais nordestinas de tamanho semelhante, o valor da tarifa em Salvador é R$ 0,65 maior que a de Recife, e R$ 0,80 que a de Fortaleza.

Contudo, o sistema de transportes públicos urbanos da capital é alvo constante de críticas de usuários, devido a problemas como frota envelhecida, baixa quantidade de veículos (2.446) e atrasos de linhas. Apesar das queixas, o secretário municipal de Transporte e Infraestrutura, José Mattos, disse que, para reduzir o impacto do aumento, até a Copa de 2014 serão renovados mil ônibus.

Está previsto ainda aumento no número de ônibus adaptados para deficientes físicos para 70% da frota. “A integração tarifária, que antes tinha tolerância de uma hora para pegar outro ônibus, passará a ser de duas horas”, salientou. Questionado se o aumento corresponde à qualidade do serviço oferecido, Mattos disse que o problema é de serviço público: “Como cidadão, vou dizer sempre que não vale. Como vou dizer também que a tarifa da energia não vale a pena, porque temos problemas constantes de queda de energia, como a água também tem”.


Fonte: Correio 24 Horas

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Costa Verde fecha e aumenta crise do transporte em Salvador

sexta-feira, 3 de maio de 2024

A crise do transporte metropolitano de Salvador, que atende diversos municípios da RMS, incluindo Lauro de Freitas, resultou, ontem, na suspensão de três linhas da Empresa Costa Verde.

As linhas extintas foram Vilas do Atlântico/ Campo Grande via Orla Marítima; Lauro de Freiras/ Vale dos Barris, via Avenida Centenário; e Portão/Piatã, via Itapuã.  A empresa Costa Verde vem, há anos, alegando aos órgãos públicos dificuldades financeiras por diversos fatores, entre eles o preço defasado da tarifa e ausência de licitação do transporte metropolitano.

Embora a Agência Estadual de Regulação de Serviços Públicos de Energia, Transportes e Comunicações da Bahia (Agerba), tenha informado que acertou com a empresa Expresso Luxo Vitória Transportes para dar continuidade a operação das linhas em caráter excepcional, a população se mostra preocupada.  Os rodoviários também.

“Sabemos que se não houver  licitação do transporte público isso não vai mudar, pois não vão acabar com os clandestinos facilmente. É o emprego de muita gente em jogo”, disse um motorista que preferiu não se identificar. |Cerca de 1,5 mil empregos diretos e indiretos foram afetados com o fim da Costa Verde.

O encerramento das linhas  aumentou o temor da  população de que, diante da ausência de resolução, a Avanço Transporte também finalize de vez as atividades, conforme já anunciou para o dia 14 de maio. A empresa fez um acordo com a Agerba, dando a data como prazo final.

A expectativa é  que  prefeitura de Salvador, governo do Estado e empresas resolvam a situação junto com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), órgão que está intermediando a situação.  Dentre as cidades afetadas, Lauro de Freitas, por exemplo, é uma das mais prejudicadas, pois depende de 60% do transporte rodoviário metropolitano de Salvador.

Caso a Avanço encerre as atividades, nove linhas são extintas: (A0800) Camaçari X Águas Claras; (A0812) Camaçari X Simões Filho; (A0813) Candeias X Simões Filho; (A814A) Camaçari X Águas Claras via Parafuso; (A0834) Madre de Deus/Candeias X  Lauro de Freitas;  (A0835) Passé X Calçada; (A0903A) Candeias X Simões Filho via OutletPremium; (874A)  Simões Filho X Lauro; (811URB) Candeias X São Francisco do Conde .

Segundo o Sindicato do Transporte Metropolitano de Salvador (Sindmetro), as medidas emergenciais são necessárias, mas os problemas precisam ser resolvidos na base: combater o transporte clandestino apontado por empresas como causador de prejuízos e  licitar o transporte público com uma forma de subsídio ou de metodologia contratual que dê viabilidade operacional.  “Já é um sufoco andar de ônibus em Salvador, pois  BRT e o metrô não atende toda cidade. Se essas sucatas pararem, a situação só vai piorar”, reclamou  a moradora de Itapuã, Diva Aragão de Souza, 59.

De acordo com o MP-BA, desde o ano de 2017,  o órgão  busca solucionar a questão do transporte metropolitano - que funciona sem licitação - junto ao Município e ao Estado, tendo promovido, em 2023, a judicialização da questão.

Com o agravamento da crise e o anúncio das empresas de encerramento da operação, o MP-BA enviou no dia 11 de abril recomendações à Agerba, Semob e às empresas, estas últimas criticada pela instituição por tomarem decisão de forma unilateral. Informou, também, se debruçar na construção de um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC).  Na última sexta-feira (26), duas audiências ocorreram na sede do MP. Estiveram presentes líderes comunitários de Lauro de Freitas, Sindicato dos Rodoviários Metropolitanos (Sindmetro), a empresa Avanço, Defensoria Pública estadual; Agerba e Semob. |A condução foi dos promotores de Justiça Pablo Almeida e Rita Tourinho, coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Patrimônio Público e Moralidade Administrativa (Caopam).

O diretor do Sindmetro, Catarino Fernandez, já havia dito à Tribuna da Bahia que a falta de licitação, de subsídio, e os transportes clandestinos,  ajudaram a piorar a crise.  “ A ilegalidade dura anos e junto com a falta de equilíbrio tarifário aumenta a bola de neve", pontua. Para se ter uma ideia, Fernandez explica que  diariamente a empresa Atlântico pega 25 mil passageiros por dia, mas quando o clandestino roda, este número diminui para 11 mil.

O subsídio, assim como a licitação, também colabora com o equilíbrio da receita das empresas evitando fechamentos, aponta o sindicalista. “A empresa só equilibra se equilibrar o sistema, e assim, elas poderão pagar as dívidas trabalhistas. Se não fizer isso, só vai adiar o encerramento das empresas, pois elas voltam a trabalhar e a aumentar a dívida trabalhista”, afirmou Catarino.

Informações: Tribuna da Bahia

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Em Salvador, Greve dos Rodoviários chega ao 3º dia

sexta-feira, 25 de maio de 2012

O terceiro dia de greve dos rodoviários nesta sexta-feira (25) pode ser o dia do acordo entre empregados e patrões. Pelo menos, assim torce a população soteropolitana. O Tribunal Regional de Trabalho (TRT) julgará os dissídios de greve envolvendo os rodoviários de Salvador e intermunicipais  nesta sexta-feira (25).

A vice-presidente do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), Graça Laranjeiras,
decidiu antecipar o julgamento do dissídio coletivo, que estava previsto somente para a segunda-feira, diante dos transtornos provocados para a população.

Também pelo terceiro dia, os rodoviários descumpriram a determinação da Justiça de pôr nas ruas 40% da frota de 2.742 ônibus nos horários habituais e 60% nos horários de pico. A multa para o não cumprimento é de R$ 50 mil, acumulando um total de R$ 150 mil.
O sindicalista Euvaldo Alves afirmou que deverá recorrer da decisão. “Vamos apresentar nossa defesa, a culpa aí não é do sindicato”, assegurou.

PM promete segurançaO Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setps) anunciou que teve a garantia de que a Polícia Militar faria a segurança dos veículos que iriam pegar em casa motoristas e cobradores responsáveis por conduzir os ônibus. Segundo o assessor de relações sindicais do sindicato, Jorge Castro, os ônibus foram impedidos de sair das garagens pelos grevistas. “Botamos os transportes, mas eles quebraram ônibus, fizeram a maior balbúrdia”, diz.

Mas, segundo o chefe do Departamento de Comunicação Social da PM, capitão Pitta, a instituição já tinha montado na quarta (23) e quinta (24) um esquema de segurança. “A PM está lá para dar apoio aos rodoviários que quiserem trabalhar, mas não podemos forçar o rodoviário a sentar e dirigir o ônibus”, destacou o Capitão Pitta.

O vice-presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sintroba), Euvaldo Alves, negou que tenha havido o impedimento da saída dos veículos. “Fomos para as garagens para cumprir a ordem judicial, mas não tinha ônibus para os trabalhadores chegarem às garagens”, explicou.

Julgamento
A depender da decisão do TRT, os 18 mil rodoviários da Bahia poderão ter os vencimentos elevados de R$ 1.447,58 a R$ 1.859,30, somados  salário base e tíquete-refeição. Atualmente, recebem R$ 1.379.
Na primeira hipótese, se concedido o que foi oferecido pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Setps), as empresas de ônibus que atuam na capital terão de reduzir os lucros em R$ 2,8 milhões por mês, conforme estimativa da entidade. O impacto do que foi pedido pelos rodoviários é de R$ 6,2 milhões.

Outros pontos que estão na pauta, como o retorno do pagamento do quinquênio (que concede reajuste de 5% para cada cinco anos de contrato com a empresa e era pago até 2006) e o plano de saúde para dependentes, segundo o assessor de relações sindicais do Setps, Jorge Castro, poderão ampliar o impacto para R$ 20 milhões mensais.

Conforme o histórico dos dissídios do TRT, quando não há entendimento entre as partes, o usual é conceder o reajuste da inflação do ano anterior, com base no Índice de Preços ao Consumidor (IPC) do IBGE. Em 2011, esse indicador fechou em 6,5%, o que levaria o salário base dos rodoviários para R$ 1.597,10.  Após o julgamento, os rodoviários irão se reunir em assembleia.

O presidente do Sindicato dos Rodoviários (Sintroba), Manuel Machado, evitou falar sobre a possibilidade de continuação da greve, caso a decisão judicial não agrade. “Vamos nos entender com a categoria”, disse. Após o dissídio, a continuação da greve torna-se ilegal e os empresários ficam autorizados a cortar o ponto.

Fonte: Correio 24 Horas

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Terça feira começa com greve de ônibus em Salvador

terça-feira, 27 de maio de 2014

Mesmo com a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) que determinou que uma frota mínima com 70% dos ônibus circule por Salvador, a decisão não foi cumprida e Salvador amanheceu sem ônibus nesta terça (27).
Com a maioria dos pontos vazios e poucas pessoas aguardando pelos ônibus, parte da população tentou achar outras formas de chegar ao trabalho. Em grupos, alguns arriscaram caminhar, outros tentavam caronas ou aguardavam ônibus do transporte intermunicipal. Antônio Carlos Rodrigues dos Santos, 42 anos, chegou na Estação Pirajá às 5h para tentar seguir para o trabalho. "Só para chegar aqui na estação tive que pegar duas caronas de carro", diz o ajudante de obra que ainda não sabe como terminará o percurso.

Parte dos rodoviários permaneceu no Sinergia na madrugada de hoje. Eles rejeitaram a proposta de reajuste, que foi reapresentada por advogados do sindicato da categoria - 9% de aumento no salário e no ticket alimentação, além da redução da carga horária de 8h para 7h. 

Centenas de rodoviários foram para o local, insatisfeitos com a proposta aceita em assembleia na tarde de hoje e com a maneira que o sindicato tratou a situação. Muitos afirmam que a assembleia feita à tarde não contou com a maioria da categoria.

Aos poucos, pessoas começam a lotar o ponto de ônibus da Praça General Labatut na esperança de chegar até o trabalho. (Foto: Louise Lobato)

Os advogados do sindicato tentaram convencer os rodoviários da vantagem de aceitar a proposta, acreditando que o dissídio coletivo pode ser pior para a categoria - a primeira audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) acontece nesta quinta. Neste caso, caberá à Justiça decidir o reajuste da categoria, podendo favorecer rodoviários ou empresários.

Mesmo com a argumentação, os rodoviários mostraram determinação em continuar parados. "No ano passado foi assim também. Fizeram acordo em um sábado. Dessa vez não podem ceder. Podem demitir todo mundo", diz um motorista da BTU, que prefere não se identificar. Os rodoviários contam que estão sofrendo pressões das empresas. Alguns devem passar a noite no Sinergia.

A greve estava marcada para começar às 0h desta terça, mas antes mesmo do horário, por conta do racha entre os rodoviários, já houve dificuldades para se conseguir pegar um ônibus na noite desta segunda-feira, mostrando a força do movimento grevista.

*Com informações da repórter Louise Lobato
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Em Salvador, Onze linhas de ônibus da Capital e Tropical serão remanejadas

quinta-feira, 10 de julho de 2014

A partir do dia 20, onze linhas de ônibus sob concessão das empresas Capital e Ilha Tropical Transportes serão operadas por outras empresas. Segundo o secretário municipal de Urbanismo e Transportes, Fábio Motta, as empresas alegam que estão com dificuldades para manter o funcionamento das linhas.

As linhas que serão transferidas saem da Estação Pirajá e têm aproximadamente 15 veículos. No mês passado, 55 linhas operadas pela empresa Barramar foram distribuídas para outras 15 concorrentes, depois que a empresa fechou as portas.

Problemas financeiros
As empresas de ônibus Capital e Tropical tinha se comprometido a resolver os problemas financeiros até esta sexta-feira (11). O prazo foi sugerido por Fábio Mota, secretário municipal de Urbanismo e Transporte, em reunião com os diretores das duas empresas e que contou com a presença de membros do Sindicato dos Rodoviários e do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Salvador (Steps). 

Segundo o Sindicato dos Rodoviários, cerca de 1 mil funcionários da Capital e Tropical não estão recebendo diversos direitos trabalhistas, incluindo itens acordados no acordo coletivo feito na última greve da categoria. No início do mês, os rodoviários das duas empresas se recusaram a deixar as garagens, tirando de circulação 46 linhas que operam em diversos bairros de Salvador. A paralisação começou às 4h30 e foi encerrada por volta de 9h. 

Os rodoviários afirmam que as empresas não estão depositando o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) há sete meses, nem pagando as horas extras. Segundo Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte de Salvador (Semut), por enquanto, a possibilidade de encerramento das atividades das empresas está descartada. 

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Termina greve de ônibus em Salvador

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Os rodoviários aceitaram a proposta formulada em reunião do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps) com representantes da Secretaria Municipal de Urbanismo e Transportes, na manhã desta quarta-feira (28), e decidiram encerrar a greve iniciada na tarde de segunda-feira (26). 

"Agora estamos ligando para todas as empresas para que a vida da cidade volte ao normal. Faço convocação para os motoristas que voltem para as garagens. Vamos tentar colocar 100% dos ônibus nas ruas ainda hoje", disse o secretário municipal de Transportes e Urbanismo, Fábio Mota. O secretário também garantiu que o acordo não resultará no aumento no preço da passagem, que é de R$ 2,80 atualmente. 

A categoria aceitou o reajuste salarial de 9%, o pagamento de R$ 14 para tíquete alimentação, e a redução na jornada de trabalho para 6h40 e 20min de descanso, totalizando 7h. A Prefeitura também assumiu o pagamento da gratificação do Carnaval. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, a partir de janeiro, haverá o fim da contrapartida de 5% no tíquete para o trabalhador e a implementação da Participação nos Lucros ou Resultados (PLR).

O diretor do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, confirmou os pontos do acordo. 

Inicialmente, a categoria pleiteava um aumento salarial de 15%. Em nova reunião, os trabalhadores fixaram o pedido de aumento em 12%. Eles também exigiam tíquete alimentação de R$ 17, sendo que o pedido inicial era de R$ 20, contra os R$ 12 pagos atualmente. 

Pela manhã, apenas 101 ônibus, que representam 4% da frota regular, circularam pela cidade. As empresas com maior número de veículos nas ruas foram Expresso Vitória e Rio Vermelho. Os motoristas deixaram as garagens em comboio e escoltados por policiais militares da Tropa de Choque e da Rondesp. Outros 300 micro-ônibus do transporte complementar reforçaram o transporte. 

Oficiais da Justiça do Trabalho realizaram diligências durante a manhã para verificar se foi cumprida a determinação do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 5ª Região de que fosse mantida em 70% a parcela da frota dos ônibus em circulação nos horários de pico (das 8h30 às 4h30 e das 17h às 20h) e em 50% nos outros horários. A multa pelo descumprimento foi estabelecida em R$ 100 mil/dia.

Na terça-feira (27), a desembargadora do TRT-BA Débora Machado determinou o bloqueio de R$ 500 mil da conta bancária do Sindicato dos Rodoviários, como forma de garantir o pagamento de multa pelo não cumprimento de liminar que determinou a circulação mínima de ônibus durante a greve da categoria. 

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