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Projeto de monotrilho fora da realidade do Recife

terça-feira, 1 de março de 2011

Para Especialistas, Sistema BRT é o mais viável para a Região Metropolitana
A proposta de implantação de um sistema de monotrilho ou monorail em alguns dos futuros corredores exclusivos de transporte público da Região Metropolitana do Recife, em elaboração desde o fim do ano passado a pedido do governo do Estado, já nasce sendo alvo de contestação. O uso do modelo, cuja concepção prevê um veículo montado ou pendurado sobre um único trilho, elevado por colunas de concreto, não agrada aos técnicos do setor em Pernambuco, gente que conhece o sistema de transporte do Grande Recife. A rejeição não é à tecnologia. Mas ao fato de ela não ser ideal para a realidade da região.

O Jornal do Commercio ouviu três dos melhores técnicos do Estado, conhecidos nacionalmente: Germano Travassos, consultor, Osvaldo Lima Neto, doutor em transporte e professor da UFPE, e César Cavalcanti, vice-presidente nacional da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP) e também professor da UFPE. Todos foram unânimes em afirmar que o monotrilho não é o tipo de modelo mais recomendado para o transporte de massa. É mais utilizado em operações turísticas. Além disso, custaria pelo menos quatro vezes mais do que o Bus Rapid Transit (BRT), adotado pela cidade de Curitiba (PR) há mais de 30 anos e que estava praticamente certo para ser implantado no Recife.

Na visão técnica, o monotrilho teria, no máximo, o mesmo resultado do sistema de ônibus, só que custaria mais e levaria um tempo maior para ser implantado. “O sistema de monorail tem suas vantagens, sem dúvida, mas além de não existirem muitos exemplos do seu uso para transportar altas demandas de passageiros, possui um grau de sofisticação muito fora da nossa realidade. Não conseguimos sequer pintar faixas de ônibus nas vias, imagine implantar um sistema caríssimo. Tudo nele custa mais do que no sistema de ônibus. O operador de um monotrilho será mais caro que o motorista de ônibus convencional, o custo de operação também. E uma tarifa de R$ 2 não cobriria esse valor”, alerta César Cavalcanti.

Mesmo ressaltando não conhecer o projeto desenvolvido pela Odebrecht e não ser contra a tecnologia do monorail, Germano Travassos pondera que o sistema de um único trilho não tem a flexibilidade e maleabilidade do ônibus, tão necessárias à rede do Grande Recife. “Ele funciona melhor com demandas constantes, que não oscilam em horários de pico e em estações distantes uma das outras. Na verdade, é preciso fazer um estudo da rede e, a partir dele, ver qual tipo é mais adequado. Mas aqui isso não acontece. Pegam um modelo usado em outro lugar e simplesmente acham que funciona do mesmo jeito. Ele tem que se adequar a uma demanda existente, afinal, não estamos falando de uma cidade nova, mas de uma que já existe”, defende.

Osvaldo Lima Neto vai mais além e adverte que a tentação que o governo do Estado enfrenta agora poderá custar caro mais na frente. “Enquanto se gasta de US$ 5 milhões a US$ 10 milhões para fazer um quilômetro de BRT, são necessários de US$ 50 milhões a US$ 80 milhões para o mesmo trecho de monotrilho. É algo surreal, muito caro. Se o governador optar por ele, será uma escolha muito arriscada”, diz. “Que países como França e Inglaterra usem o monotrilho, tudo bem. Eles não têm favela e o teto das unidades de saúde não está ameaçando desabar. Nós não. Precisamos ter um bom resultado com o menor custo. E isso é possível com um sistema eficiente de ônibus. Veja o Transmilênio, de Bogotá, Colômbia. É modelo para todo o mundo e é operado por ônibus”, conclui César Cavalcanti.

A proposta, definida como um estudo de mobilidade para a cidade visando a Copa de 2014, vem sendo tratada em segredo pelo governo do Estado e pela Construtora Odebrecht, autora da ideia. Ao ser procurado pelo JC, o Grande Recife Consórcio de Transporte, gestor do sistema e quem estava à frente dos projetos de BRT, jogou a responsabilidade para a Secretaria das Cidades.

O secretário Danilo Cabral, por sua vez, silenciou. A assessoria de imprensa do gestor sequer deu retorno ao ser procurada pelo JC. Sabe-se, apenas, que o projeto será submetido à decisão final do governador Eduardo Campos, o que está previsto para acontecer na próxima semana. A Odebrecht também não se pronunciou. Alegou não ter autorização do governo para falar. O que se sabe é que o modelo de monotrilho poderá substituir os projetos previstos para o Corredor Norte-Sul - que ligaria os extremos do Grande Recife pela Avenida Agamenon Magalhães - a Avenida Norte e o Corredor Leste-Oeste. O uso neste último, entretanto, já estaria descartado por não ser viável.

É caro para construir, mais ainda para manter
Além de não ser adequado para o transporte de massa, o monotrilho tem de outro problema, segundo os especialistas: sustentabilidade financeira. O sistema é caro para fazer e oneroso para manter. “As pessoas acham que uma tecnologia é sustentável apenas pelo aspecto ambiental. Mas é preciso considerar a manutenção do modelo depois de pronto”, argumenta o presidente do Centro de Transporte Sustentável do Brasil (CTS), Luis Antonio Lindau.

Ele defende, inclusive, que é preciso fazer uso mais nobre da superfície, abrindo espaço entre os carros para o ônibus, no lugar de pensar em elevados. “O sistema BRT, criado em Curitiba, é modelo para o mundo todo, menos para o Brasil. Custa 20 vezes menos que o metrô, mas para nós, brasileiros, não serve”, critica Lindau.

O alto custo de manutenção é um dos motivos pelos quais o monotrilho não vingou em outros lugares do País, como São Paulo e Manaus (AM). Até mesmo em nações desenvolvidas ficou difícil manter o sistema. É o caso de Las Vegas (EUA) e Dubai (Emirados Árabes), cuja demanda não compensou o alto investimento. Em Dubai, uma linha de 54 quilômetros custou US$ 7,6 bilhões e deveria transportar 1,2 milhão de pessoas por dia, mas só conseguiu demanda de 66 mil passageiros.

Fonte: Jornal do Comércio

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Monotrilho e BRT de Manaus ainda não sairam do papel

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A pouco mais de 24 meses da Copa do Mundo 2014, a execução das obras de mobilidade urbana em Manaus ainda não foi iniciada, segundo o Balanço do Ministério do Esporte divulgado ontem.  No entanto, o coordenador da Unidade Gestora da Copa do Estado (UGP Copa), Miguel Capobiango, garantiu que o Monotrilho e o sistema BRT (Bus Rapid Transit) estarão prontos até maio de 2014, um mês antes do início da Copa.

“O projeto executivo das obras está sendo elaborado e o cronograma de execução aponta que tanto o Monotrilho quanto o BRT devem estar atendendo a população até maio de 2014”, ressaltou Capibiango, que estava ontem em Brasília durante a apresentação do Balanço das obras da Copa para a imprensa nacional e internacional.

De acordo com Ministério do Esporte, as duas obras deveriam ter a execução iniciada em maio deste ano. Os projetos têm disponíveis R$ 1,845 milhão, em recursos federal e estadual para a execução.

Segundo Capobiango, as obras de mobilidade tem como objetivo serem um legado da Copa para a cidade. “O principal foco destas obras é resolver um problema de transporte e trânsito na cidade de Manaus”, disse.
Questionado sobre a afirmação feita por ele, em dezembro do ano passado, quando disse que não contaria mais com o Monotrilho e o BRT para a Copa de 2014, o coordenador resumiu em reafirmar que a previsão é das duas obras estarem prontas em maio de 2014.

Uma das mudanças já acertada em relação a obra do Monotrilho é a sua construção em uma única etapa. “No início a obra estava dividida em duas fases: a primeira, do (bairro) Cidade Nova até a Arena (da Amazônia) e a segunda, da Arena até o Centro. Agora, ficou definido que o Monotrilho será construído em apenas uma fase, partindo da Cidade Nova até o Centro, passando pela Arena”,  explicou Capobiango.

Um dos entraves da obra, segundo ele, são as desapropriações que estão adiando a conclusão do projeto executivo. “Vamos mexer que na vida das pessoas. No caso do BRT é mais complicado porque a maioria dos imóveis são residenciais. Já em relação ao Monotrilho são imóveis mais comerciais, o que gera mudanças menos bruscas para os envolvidos”, avaliou.

Entraves
As duas obras de mobilidade urbana em Manaus enfrentam restrições do Ministério Público Federal (MPF). O órgão recomendou que a contratação da obra do Monotrilho não seja financiada. No caso do BRT, o MPF recomenda a suspensão da licitação em função de questionamentos sobre o edital.

A reportagem entrou em contato com a Secretaria de Estado de Infraestrutura (Seinfra) e a Secretaria Municipal de Infraestrutura (Seminf) para obter informações sobre o andamento das obras,  mas até o fechamento desta reportagem, os e-mails não foram respondidos.

Fonte: portal.d24am.com

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Em São Paulo, Prédio de luxo no caminho do Monotrilho será demolido

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Um prédio com 68 apartamentos entrou no meio do caminho do polêmico monotrilho do Morumbi, na zona sul de São Paulo. Com apartamentos avaliados em R$ 490 mil, em média, o Condomínio Andalus tem uma de suas seis torres exatamente em cima do traçado previsto pelo Metrô para a Linha 17-Ouro. Por causa disso, todo o prédio de seis andares terá de ser desapropriado e demolido, o que deverá custar cerca de R$ 33,3 milhões aos cofres públicos.

O empreendimento recebeu o alvará de execução de nova edificação no dia 14 de novembro de 2009, antes de o traçado ser definido. O Metrô usou essa planta para fazer o projeto do monotrilho, que foi divulgado em 2010. Nesse traçado, apenas uma pequena área de cerca de 13 metros de largura seria desapropriada do terreno do empreendimento. Para não ter de desapropriar o prédio inteiro, o Metrô escolheu exatamente onde estava sendo prevista a construção de uma área verde, como um jardim interno ao edifício.
Mas, durante o andamento do processo referente ao alvará de execução, houve uma mudança nas plantas fornecidas pela Cyrela, a dona do empreendimento. O projeto que acabou aprovado é diferente daquele usado pelo Metrô para fazer o traçado do monotrilho. Na nova versão, a área verde não existe mais e uma das torres ocupa o local. É esse novo plano que está sendo executado no terreno - as obras estão quase prontas e a previsão de término, segundo o site da Cyrela, é o fim deste ano.

Dessa maneira, uma das pistas da Via Perimetral, avenida que vai receber o monotrilho no seu canteiro central, ficaria bem em cima de onde hoje está o prédio. Segundo corretores da Cyrela, todas as unidades já foram vendidas. A construtora nega qualquer irregularidade na obra e na apresentação das plantas.
Responsabilidade

O Ministério Público Estadual (MPE) ainda apura de quem é a responsabilidade por esse prejuízo. Um dos investigados é o setor comandado pelo ex-diretor Hussain Aref Saab, investigado por acumular mais de 125 apartamentos em sete anos, que era responsável por aprovar todos os empreendimentos com mais de 1,5 mil m² na cidade. A Promotoria quer saber por que o órgão aprovou a construção de um prédio onde já estava sendo prevista a passagem do monotrilho.

Uma das hipóteses, segundo o MPE, é que a Cyrela queria forçar uma mudança no traçado do monotrilho. Um croqui desenvolvido pela construtora no primeiro semestre de 2011, em desacordo com parâmetros do edital de construção do monotrilho, mostrava que a desapropriação seria realizada quase que inteiramente sobre o terreno do São Paulo Futebol Clube que fica no outro lado da rua.
As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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Governo do Amazonas assina contrato para obras do monotrilho

sexta-feira, 9 de março de 2012

O governador Omar Aziz anunciou que o Termo de Contrato de Obras e Serviços de Engenharia com o Consórcio Monotrilho Manaus, vencedor das obras para o monotrilho, já foi assinado no dia 18 de janeiro.
Segundo informou a titular da Secretaria de Estado de Infraestrutura, Waldívia Alencar, a assinatura do contrato dá início à elaboração do Projeto Executivo, processo necessário para o início das obras de construção do monotrilho. “A partir de agora, o consórcio vencedor da licitação inicia o Projeto Executivo e o delineamento da área onde será realizada a obra para implantação do monotrilho”, afirmou.
Waldívia Alencar informou que o cronograma da obra está sendo elaborado e que as primeiras intervenções estão sendo definidas por meio de reuniões entre o consórcio e a Seinfra, que estão discutindo a necessidade do número de frente de obras, entre outros itens.
A assinatura do contrato, de nº 001/2012, se dá como consequência do resultado da Concorrência de n.º 031/2010-CGL, cuja homologação foi publicada no Diário Oficial do Estado, na edição de 12 de agosto de 2011.
O Consórcio Monotrilho Manaus é composto pelas empresas CR Almeida S.A., Engenharia de Obras Mendes Júnior Trading e Engenharia S.A., de engenharia, além da Scomi Engineering BHD, responsável pelo fornecimento da tecnologia e dos veículos que vão compor o monotrilho.
O contrato prevê a implantação de um sistema de monotrilho para a Região Metropolitana de Manaus, denominado ‘Metrô de Superfície’. A obra, que possui investimentos da ordem de R$ 1,4 bilhão, é um dos projetos de mobilidade urbana do governo do Estado elaborado para resolver os problemas de locomoção em Manaus.
Ainda na área de mobilidade, o governo do Estado do Amazonas também já realizou audiência pública no auditório da Seinfra para apresentar o projeto de extensão da Avenida das Torres. A obra está incluída no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2).

Fonte: d24am.com

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BRT e monotrilho de Manaus não ficarão prontos para a Copa

terça-feira, 19 de abril de 2011

As obras de mobilidade urbana planejadas para atender a cidade-sede de Manaus na Copa de 2014 não serão concluídas antes de 2014. No máximo alguns trechos do monotrilho e do Bus Rapid Transit (BRT) ficarão prontos para atender turistas e a população da cidade durante o mundial, de acordo com o coordenador da Unidade Gestora dos Projetos da Copa do Estado do Amazonas (UGP Copa), Miguel Capobiango.

Em entrevista ao iG, Capobiango afirma que as obras de transporte não têm chance de serem finalizadas até 2014. “Parte da mobilidade urbana deve estar funcionando, mas nem tudo estará completo”, diz.

Para a UGP Copa, o atraso não é visto como um problema. “A mobilidade preocupa, mas não para a Copa. Mesmo sem essas obras a cidade teria capacidade de receber turistas porque entendemos que eles vão se locomover de outras maneiras, com pacotes fechados”, afirma Capobiango.

Por entender que os turistas chegarão ao estádio em ônibus turísticos, o Estado está investindo em um grande estacionamento para ônibus ao lado da Arena da Amazônia, onde acontecerão os jogos.

Já a população deve contar apenas com o sistema atual de transporte coletivo. Capobiango acredita que este sistema deve dar conta dos moradores de Manaus que queiram ir ao estádio para ver os jogos. “A área da Arena já sedia hoje os maiores eventos da cidade porque é próxima ao Sambódromo e à Vila Olímpica e tudo funciona bem”, afirma.

O coordenador do UGP Copa, diz ainda que o monotrilho e o BRT serão construídos independente de ficarem prontos para o mundial. “(O projeto de mobilidade urbana) é muito importante para a população, muito mais do que para a Copa”, afirma.

Supostas irregularidades e falta de financiamento impedem avanço das obras

Segundo o coordenador do UGP Copa, as obras de transporte em Manaus não avançam porque o Estado espera a liberação de recursos federais que serão obtidos por meio de financiamento da Caixa Econômica Federal. O projeto básico foi finalizado e o próximo passo é desapropriar as áreas em que o BRT e o monotrilho devem passar.

O orçamento do projeto prevê até R$ 200 milhões de financiamento pela Caixa para o BRT e R$ 600 milhões para o monotrilho. Os valores correspondem a 78% e 42% do custo das obras, respectivamente. O restante é de responsabilidade do governo local.

A Caixa suspendeu o processo de financiamento por recomendação do Ministério Público Federal (MPF). Ao analisar o projeto básico do monotrilho, o MPF teria constatado falta de detalhamento nos projeto arquitetônico, entre outros problemas.

O projeto do BRT também tem vários questionamentos do MPF. Entre eles estão supostas irregularidades orçamentárias, como a de uma planilha de gastos genérica que poderia prejudicar os cálculos do projeto e levar a superfaturamento.

“A etapa agora é de esclarecer estes questionamentos e destravar o financiamento da Caixa”, explica Capobiango.

Conheça os projetos

BRT – O projeto de Manaus prevê uma ligação de 23 km entre as regiões norte/leste e o centro da cidade. Deve passar pelo setor hoteleiro e formar um anel com o monotrilho. O custo total do projeto é de R$ 256 milhões.

Monotrilho – Os trens ligarão a região norte ao centro de Manaus. Serão 9 estações em 20,2 km. O percurso passa pela rodoviária, pelo setor hoteleiro e pelo estádio Arena da Amazônia, onde os jogos acontecem. O investimento é de R$ 1.433 milhões.
 



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Monotrilho abandonado em Poços de Caldas-MG foi um dos primeiros do Brasil

terça-feira, 30 de setembro de 2014

O monotrilho de Poços de Caldas, no sul de Minas Gerais, foi um dos primeiros do Brasil. Mas por causa de um impasse entre a empresa que tem a concessão e a prefeitura, ele está abandonado.

Ao longo dos sete quilômetros de extensão, as árvores já alcançam os trilhos, que estão enferrujados e soltos. Em alguns pontos, parte do concreto ameaça ceder. Situação bem diferente de quando o aposentado Sidney Machado andava no monotrilho. “Era bacana, eu levava meus meninos para jogar bola no parque. Eles iam de monotrilho", relembra.

O contrato de concessão entre a prefeitura e a empresa é de 1981. A ideia era ligar o centro à rodoviária. O documento, feito à mão, permitia à construtora administrar o serviço por 50 anos.

O monotrilho foi construído para ser uma atração turística, mas também uma alternativa para o transporte público. A fase experimental começou em 1991, quando o trem chegou a rodar por alguns dias, até que apresentou um problema e teve que parar.

Os testes com passageiros recomeçaram em 2000. Mas o trem descarrilou em uma curva e 19 pessoas tiveram que ser resgatadas pelo Corpo de Bombeiros. Três anos depois, parte da estrutura caiu. A construtora culpa a prefeitura pela queda e pede que ela construa os pilares e faça uma análise da estrutura que ainda existe.

Agora, o Ministério Público tenta um acordo para o que o monotrilho volte a funcionar. O advogado da prefeitura alega que a administração não tem recursos para assumir o projeto.
“Realmente é uma coisa que para adaptar hoje seriam necessários vários milhões de reais. Então temos que pensar, pensar na ideia da operacionalização como uma segunda opção. A primeira opção realmente é demolir”, diz o procurador-geral do município Dalmo Luiz da Silveira.
“Deveria ser feito a reativação dele que seria um grande ganho para a cidade. Poços é uma cidade turística, eu tenho certeza que seria um ganho não só para cidade como para região”, comenta o comerciante Luis Felipe Cioffi.

A empresa que tem a concessão do monotrilho disse que pretende fazer um acordo com a prefeitura para que o monotrilho possa voltar a circular.

Informações: G1 

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Em Cuiabá, Monotrilho é a 3ª opção de transporte urbano para 2014

quinta-feira, 17 de março de 2011

O monotrilho é a terceira opção entre modais que a classe empresarial paulista apresenta ao Governo de Mato Grosso, visando à adequar o serviço de transporte coletivo de Cuiabá, que irá sediar jogos da Copa do Mundo de 2014.

A nova opção foi apresentada na manhã desta quarta-feira (16) pelo presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PP), e pelos representantes das empresas CR Almeida e Brascomi, respectivamente, Nicomedes Mafra Neto e Osmar Ferreira, diretor de Negócios evice-presidente de Relações Corporativas, ao governador Silval Barbosa (PMDB).

De acordo com o deputado Riva, a apresentação de mais um modal fortalece as opções que o Executivo terá para escolher as melhores tecnologias. “Mato Grosso tem que exaurir toda e qualquer possibilidade, pois não podemos fechar no BRT ou VLT sem ouvir, por exemplo, essa opção do monotrilho, que, aliás, é a melhor. Desde o início, coloquei isso, mas não tivemos a possibilidade de discutir com técnicos sobre a viabilidade”, disse Riva.

Sobre a oferta do modal para a Capital, Riva disse que o governador ouviu as ponderações dos empresários e a Assembleia teve a oportunidade de conhecer a proposta.  “Eles [empresários] ainda vão apresentar as propostas de viabilidade e custo/benefício ao Governo”, observou.

Enquanto não se define o modal a ser implantado, o deputado Riva defende que todo e qualquer modelo tem que ser viável e estar pronto para a Copa. “O nosso grande gargalo é o transporte e, para a gente sanar isso, tem que ser um modelo que chegue até lá totalmente pronto”, disse.

O monotrilho passa por cima dos cruzamentos e viadutos, não interferindo no trânsito, que já é bastante complicado, na opinião de Osmar Ferreira, diretor da Brascomi. “Fizemos uma apresentação para o governador sobre o sistema de transporte de passageiros que se encaixa dentro das necessidades de Cuiabá, tanto no que se refere ao transporte de passageiro quanto ao alívio que trará ao trânsito, pois não interfere nas vias existentes”, explicou.

Monotrilho
Conhecido como ‘monorail’, o monotrilho é um sistema de metrô suspenso, que faz sucesso em vários países. Nos parques da Disney, nos Estados Unidos, eles são usados para encurtar a distância que separa os visitantes das atrações. Em São Paulo, Rio de Janeiro e Manaus também é atração, pois se aprecia, do alto, o percurso da paisagem.

As duas opções anteriormente apresentadas e ainda em discussão são o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) e o Bus Rapid Transit (BRT), ou ônibus de via rápida.

Em termos comparativos, o VLT é como se fosse um "metrô" de superfície e BRT, uma espécie de ônibus com capacidade maior que os atuais. O monotrilho corre sobre uma plataforma suspensa.


Fonte: Midia News

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Conheça os novos caminhos do Metrô SP em 2014

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Está prevista para este começo de ano a entrega do trecho inicial do primeiro monotrilho da cidade de São Paulo, que vai ligar a Vila Prudente ao Hospital de Cidade Tiradentes, na Zona Leste.

O primeiro trecho desse monotrilho, que será o de maior capacidade do mundo, transportando até 48 mil passageiros por hora e por sentido, terá duas estações, Vila Prudente e Oratório, além do Pátio Oratório. A previsão de demanda para o primeiro trecho é de 13,3 mil passageiros por dia.

Ao todo serão 18 estações, com 26,6 quilômetros de vias elevadas. A previsão é de que 500 mil passageiros serão atendidos por dia, em média, a partir de 2016, com a conclusão da obra. O valor total de investimento é de R$ 6,4 bilhões. 

As vigas e as estações da nova linha de monotrilho, a Linha 15, ficam suspensas a 15 metros de altura, o equivalente a um prédio de cinco andares. Cada estação tem 5,4 mil metros quadrados de área construída, cinco elevadores, sete escadas rolantes e estão organizadas em dois pavimentos. No inferior, ou mezanino, ficam a bilheteria, as catracas, os sanitários e as salas de supervisão operacional. No pavimento superior, as plataformas de embarque. Ao todo, 58 trens vão operar no trecho.

Mas a nova linha corre o risco de não melhorar o trânsito da região. Segundo Flamínio Fichmann, consultor de transportes, o sistema de monotrilho custa por quilômetro um pouco mais do que a metade do Metrô, mas transporta menos de um terço do volume de passageiros do sistema subterrâneo. “O sistema de monotrilho acaba custando mais por passageiro transportado e não terá nenhum efeito no trânsito”, afirma Fichmann. “Isso porque a velocidade com que a frota de automóveis cresce é mais rápida do que a capacidade do monotrilho em atrair usuários de carros.”

Sérgio Ezjemberg, também consultor de trânsito, foi mais longe e disse que não dá para entender como uma obra de baixa capacidade de transporte público custará tanto. “Se o governo tivesse optado pelo Metrô convencional, as obras não teriam causado tantos problemas no trânsito e o sistema ainda poderia transportar três vezes mais pessoas”, argumenta. O Metrô, por sua vez, afirma que o sistema adotado atende à demanda da região.

Estação Adolfo Pinheiro será inaugurada já neste mês
Além da nova linha de monotrilho, o Metrô terá outras inaugurações neste ano. Neste mês, será entregue a Estação Adolfo Pinheiro da Linha 5-Lilás, que está sendo expandida do Largo Treze, em Santo Amaro, até a Chácara Klabin, com 11,5 quilômetros e 11 novas estações (Adolfo Pinheiro, Alto da Boa Vista, Borba Gato, Brooklin, Campo Belo, Eucaliptos, Moema, AACD-Servidor, Hospital São Paulo, Santa Cruz e Chácara Klabin). 

O investimento será de R$ 7,5 bilhões. Todas as estações terão escadas rolantes, elevadores, rampas e piso tátil. Também em 2014, as estações Fradique Coutinho, Oscar Freire e Higienópolis-Mackenzie  da Linha 4-Amarela serão concluídas. 

A Estação Vila Sônia e o prolongamento da linha até Taboão da Serra têm previsão de entrega para o final de 2016. A Linha 4 fará integração com a futura Linha 17, na Estação São Paulo-Morumbi. Essa linha também terá inauguração no final de 2014, do primeiro trecho entre a Estação Morumbi da CPTM e Congonhas.

Análise: Lucila Lacreta,  urbanista do Movimento Defenda São Paulo
Temos de rever o gerenciamento

Estamos notando um esforço do governo de São Paulo para ampliar o número de linhas do Metrô. Mas ainda não se chega perto da eficiência internacional de países emergentes como China e México, por exemplo. Todo o gerenciamento do nosso Metrô precisa ser revisto. Nosso custo é dos mais altos do mundo. As estações são muito sofisticadas. Geram um custo de desapropriação enorme. Tínhamos de ser mais sóbrios.  Todo o gerenciamento tem de ser revisto. É preciso  abrir consórcios internacionais. Tudo aqui é muito caro. Nosso custo por quilômetro é exorbitante. 

Algumas estações são projetadas para abrigar futuros shoppings centers. Fazem um banco de terras para futuras obras. Isso gera uma tremenda especulação imobiliária e aumenta enormemente os custos.  Esse tipo de atuação me parece um contrassenso que atrasa em muito o desenvolvimento das linhas do Metrô paulistano.

Linha 8 da CPTM vai até Amador Bueno
Com extensão atual de 35,2 km  entre Júlio Prestes-Itapevi, a Linha 8 da CPTM atende a população de seis municípios:  São Paulo, Osasco, Carapicuíba, Barueri, Jandira e Itapevi. Um trecho de 6,3 km além de Itapevi está sendo remodelado, em fase final de obras, para atendimento à população do extremo oeste da Grande São Paulo, a região de Amador Bueno.

430.564 passageiros viajam por dia nessa linha

Duas estações estão previstas
As obras visam padronizar a bitola (largura das vias para a passagem dos trens), a via permanente e a rede aérea, além da implantação de nova sinalização e construção de duas estações: Amador Bueno e Santa Rita.

Moradores terão acesso a todo sistema
Com a entrega da extensão da Linha 8, os moradores da região de Amador Bueno terão redução de tempo e de custos  e acesso às  linhas da CPTM e do Metrô.

Por Fernando Granato
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Monotrilho de São Paulo só será concluído após abertura da copa do mundo

segunda-feira, 9 de abril de 2012

O monotrilho de São Paulo, a única obra paulista no PAC da Mobilidade Urbana da Copa de 2014, deve ser concluído somente 15 dias após o pontapé inicial da competição.
Segundo o contrato assinado pelo governo do estado e o consórcio responsável pela obra, a construção da linha 17-Ouro do Metrô será entregue até o dia 27 de junho de 2014.
O início da obra da linha que ligará o bairro do Morumbi ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul de São Paulo, estava prevista para junho do ano passado. O contrato, contudo, só foi firmado no final de julho e a intervenção, por sua vez, começou no último dia 29.
O governo paulista alegou problemas para conseguir a licença de instalação, já que moradores do Morumbi entraram com liminar para impedir a implantação do monotrilho.
De acordo com uma das cláusulas do contrato que faz menção aos prazos, a primeira etapa da obra deve ser entregue "até 1050 dias contados da data de emissão da Ordem de Serviço", que ocorreu em 11 de agosto de 2011.
São Paulo receberá seis jogos na Copa do Mundo, com apenas dois confrontos disputados após o dia 27 de junho de 2014 --um de oitavas de final, no dia 1º de julho e uma semifinal no dia 9.
O monotrilho corre o risco de não estar completamente apto nem durante essas partidas, pois os 180 dias subsequentes à entrega do monotrilho é definido, no contrato, como um período de "Manutenção Assistida".

Ouro

O primeiro trecho do monotrilho está orçado em R$ 1,9 bilhão. Ao todo, serão 7,7 km, com oito estações: Jardim Aeroporto, Congonhas, Brooklin, Vereador José Diniz, Água Espraiada, Vila Cordeiro, Chucri Zaidan e Morumbi. Até 2016, a linha terá mais seis estações: Santo Antônio, Panambi, Paraisópolis, Américo Mourano, Estádio Morumbi e São Paulo-Morumbi –esta conectada à linha 4-Amarela do Metrô.
O último trecho, sem prazo, fará a ligação entre Congonhas e a estação Jabaquara da linha 1-Azul. O custo total do projeto é estimado em R$ 3,2 bilhões, sendo que R$ 600 milhões virão da prefeitura. O FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) repassará R$ 1,082 bilhão.
O projeto do monotrilho recebeu aval do Ministério das Cidades quando o Morumbi ainda era o estádio paulista da Copa. Segundo o governo paulista, durante a competição, a linha será importante por ligar o aeroporto a uma região que concentra muitos hotéis.

Fonte: Portal da Copa 2014

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Metrô inicia construção da Estação Vila Prudente (monotrilho) da extensão da Linha 2-Verde

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

A nova estação será interligada à atual estação Vila Prudente da Linha 2-Verde e abrigará sob ela terminal de ônibus do Expresso Tiradentes, ex-”Fura-Fila”, da SPTrans (na ligação Vila Prudente-Parque Dom Pedro II).

A primeira viga de concreto, de uma série de oito, que irá estruturar a plataforma da estação, mede 27m de comprimento, 2,50m de altura e 1,10m de largura, com peso aproximado de 80 toneladas.

A nova estação Vila Prudente, com sistema monotrilho, faz parte da extensão da Linha 2-Verde, que terá 24,5 km de extensão total e 17 estações: Vila Prudente, Oratório, São Lucas, Camilo Haddad, Vila Tolstói, Vila União, Jardim Planalto, Sapopemba, Fazenda da Juta, São Mateus, Iguatemi, Jequiriçá, Jacu-Pêssego, Érico Semer, Márcio Beck, Cidade Tiradentes e Hospital Cidade Tiradentes -todas localizadas na zona Leste da capital paulista.

opção pelo monotrilho

A opção do Metrô de São Paulo pelo monotrilho para fazer a ligação Vila Prudente-Cidade Tiradentes levou em consideração o tempo menor de implantação deste sistema em relação ao metrô convencional, além da previsão de atendimento pleno da demanda, com capacidade para transportar 48 mil passageiros/hora/sentido. A implantação do monotrilho, privilegiando o canteiro central de avenidas, a uma altura entre 12 e 15 metros, minimiza a necessidade de desapropriações.

A extensão da Linha 2-Verde avançará ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e Estrada do Iguatemi.

Com velocidade semelhante ao metrô convencional (máxima de 80 km/h e média operacional de 36 km/h), o monotrilho também é movido a energia elétrica, não poluente, e com reduzido ruído operacional também por rodar sobre pneus.

A tecnologia do monotrilho da extensão da Linha 2-Verde é fornecida pela fabricante canadense Bombardier, que usará sua fábrica no município paulista de Hortolândia para montar (com índice de nacionalização de equipamentos superior a 60%), 53 dos 54 trens do sistema, com sete carros cada (o primeiro trem virá da matriz no Canadá).

A extensão da Linha 2-Verde é um empreendimento orçado em R$ 2,4 bilhões (incluindo as obras civis, equipamento elétrico e trens). A inauguração do primeiro trecho, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2015.

O mesmo local das duas estações Vila Prudente abrigará futuramente uma terceira linha do Metrô, a Linha 15-Branca, entre Vila Prudente e Tiquatira (após Penha), também na zona Leste.


Fonte: Metrô

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Com construção mais rápida e barata, monotrilho agiliza ampliação de transportes sobre trilhos

quinta-feira, 12 de setembro de 2013

Ampliar o transporte sobre trilhos de forma rápida e barata é um dos grandes desafios em todo o Mundo. A construção de uma linha de metrô, que envolve grandes escavações subterrâneas, movimentações de terra que exigem certificações ambientais, desapropriações, entre outros, costuma ser demorada e não acompanhar o crescimento da demanda. Para agilizar o processo e ampliar a oferta de transporte público, o Governo de São Paulo vem utilizando o sistema de monotrilho, que fica pronto mais rápido e é mais barato, além de não interferir em redes subterrâneas de esgoto.
Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo está sendo construída com o sistema de monotrilho (foto: Edson Lopes Jr.)
A principal diferença do monotrilho é sua estrutura. O metrô subterrâneo utiliza túneis para não atrapalhar o trânsito da superfície. O monotrilho, com o mesmo objetivo, usa uma estrutura elevada. Seus vagões circulam por estruturas suspensas, como passarelas, instaladas sobre os canteiros centrais de avenidas.


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Um dos projetos, que foi internacionalmente premiado pela UITP (União Internacional dos Transportes Públicos), na categoria Inovação em Intermodalidade, é o da Linha 15-Prata, que vai conectar as estações Ipiranga e Cidade Tiradentes, na zona leste de São Paulo, em um percurso de 25,8 km, com 18 estações e capacidade para transportar 500 mil passageiros por dia.

Linha 15-Prata do Metrô de São Paulo está sendo construída com o sistema de monotrilho (foto: Edson Lopes Jr.)

A linha também será equipada com um sistema de controle automático de trens, que permite um intervalo de circulação entre trens de apenas 75 segundos. Um percurso que hoje é feito em mais de duas horas será reduzido para 50 minutos.

O Metrô utiliza ainda o sistema de monotrilho na Linha 17-Ouro, que vai ligar o Jabaquara, na zona sul, à futura estação São Paulo-Morumbi, passando pelo Aeroporto de Congonhas.

Do Portal do Governo do Estado
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Monotrilho uma boa opção para cidade de São Paulo

quinta-feira, 31 de maio de 2012

Uma viagem a 18,5 metros de altura, a até 80 km/h. Segundo imagens divulgadas pelo Metrô, o trecho mais elevado do monotrilho da Linha 17-Ouro terá altura de um prédio de seis andares e passará sobre a Ponte do Morumbi, na Marginal do Pinheiros. O trajeto total terá 17,9 quilômetros e ligará o bairro ao Aeroporto de Congonhas, na zona sul.

Após cruzar o rio e a linha férrea da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), a altura dos pilares será reduzida para 14 metros, em média, mas deve voltar a oscilar durante o restante do percurso, especialmente no cruzamento com avenidas e viadutos existentes.
Nas imagens divulgadas pela empresa é possível visualizar, por exemplo, as intervenções previstas na Avenida Jornalista Roberto Marinho. O monotrilho passará por baixo da alça de acesso da Ponte Octavio Frias de Oliveira, a estaiada da Marginal do Pinheiros, e por cima dos viadutos localizados nos cruzamentos com as Avenidas Santo Amaro e Vereador José Diniz.
Toda essa região, que corta os bairros de Campo Belo, Brooklin e Jardim Aeroporto, é palco hoje de lançamentos imobiliários de alto padrão, com apartamentos avaliados em mais de R$ 2 milhões. Com a chegada do monotrilho, os imóveis correm o risco de perder valor.
Segundo Antonio Claudio Fonseca, professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo do Mackenzie, quanto mais próxima estiver a estrutura do edifício, pior será o efeito. "Isso deve ocorrer, por exemplo, na chegada ao Aeroporto de Congonhas pela Avenida Washington Luís. Ali, segundo mostram as imagens do Metrô, os pilares não ficarão no canteiro central, mas na lateral da via, bem perto dos prédios."
Fonseca ainda cita outras soluções preocupantes do ponto de vista urbanístico. "São os cruzamentos da nova linha com viadutos já existentes, como a ponte estaiada. Serão muitos componentes juntos."
Obras. Em construção desde o dia 1.º de abril, a Linha 17-Ouro já interdita uma faixa de 400 metros da Avenida Jornalista Roberto Marinho, no sentido Marginal do Pinheiros. Ao longo do trecho, 110 imóveis serão desapropriados para permitir a construção da linha, que terá 18 estações. Na lista há terrenos comerciais e residenciais espalhados pela Avenida Jorge João Saad e pelas Ruas Senador Otávio Mangabeira e Doutor Flávio Américo Maurano, na região do Morumbi, além de áreas localizadas na região do Jabaquara.
Segundo o governo estadual, a primeira fase - com 7,7 km - deve ser entregue em 2014, a tempo de atender os turistas que desembarcarem em São Paulo para a Copa do Mundo. O trecho ligará o Aeroporto de Congonhas à Estação Morumbi, da Linha 9-Esmeralda da CPTM.
Para Kazuo Nakano, arquiteto e urbanista do Instituto Pólis, o impacto paisagístico talvez nem seja o mais grave, mas a funcionalidade do projeto. "O monotrilho é usado hoje em lugares menores, como em aeroportos, não em ambiente metropolitano. Com um grande número de viagens e de passageiros, como o monotrilho vai se comportar? Se já estamos vendo um grande número de problemas nas linhas do metrô e da CPTM, como será com o monotrilho?", questiona. / COLABOROU RODRIGO BRANCATELLI
Adriana Ferraz - O Estado de S. Paulo
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Governo de São Paulo anuncia mais 4,5 km de obras na Linha 2-Verde do Metrô

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

O governo de São Paulo anunciou nesta segunda-feira o início de mais obras de extensão da Linha 2-Verde. O trecho a ser construído tem cerca de 4,5 km e vai da estação Oratório até o cruzamento com a avenida Sapopemba, na região sudeste da capital paulista.
 
O plano total de extensão da linha prevê a ligação da estação Vila Prudente ao bairro de Cidade Tiradentes, na zona leste - uma extensão de 24,5 km - e tem prazo final de entrega para 2016. O empreendimento é orçado em R$ 4,9 bilhões, incluindo as obras civis, equipamento elétrico e trens. O primeiro trecho, Vila Prudente-Oratório, de 2,9 km, já está em implantação. Posteriormente, a obra seguirá de Oratório a São Mateus, com extensão de 10,1 km e oito estações. O trecho final, de São Mateus a Hospital Cidade Tiradentes, terá sete estações e 11,4 km de extensão.
 
O anúncio foi feito pelo governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), durante a inspeção das obras da estação e do pátio Oratório, que também fazem parte da extensão da Linha 2-Verde, em monotrilho. Segundo o governo, no dia 10 de janeiro, o Metrô recebeu a Licença Ambiental de Instalação para a construção.
 
"Nós vamos entregar o ano que vem Oratório: estação e pátio. Aliás, duas estações: estação Vila Prudente e a estação Oratório. Depois, 2014, mais oito estações. Chegaremos a São Mateus. Então, já temos aí 10 estações. E ficam mais sete pra 2016", afirmou Alckmin após a vistoria.
 
A inauguração do primeiro trecho do monotrilho da Linha 2-Verde, em construção entre Vila Prudente e Oratório, está prevista para 2013. O segundo trecho, até São Mateus, deverá iniciar funcionamento em 2014 e a chegada à Cidade Tiradentes, em 2015. Segundo o governo, quando o monotrilho estiver em operação, os moradores da zona leste poderão ir de Cidade Tiradentes a Vila Prudente em 50 minutos - atualmente, o percurso de transporte público leva cerca de duas horas.
 
As obras da estação Oratório, que terá 5 mil m² de área construída, tiveram início em abril de 2010. Atualmente, 139 operários executam as lajes da plataforma e mezanino. O governo estima que mais de 9 mil passageiros por dia passem pela estação, que terá dois acessos e um bicicletário com 50 vagas para cada um.
 
Monotrilho
A ligação entre Vila Prudente e Tiradentes será feita por monotrilho - veículos sobre rodas que circulam em via elevada entre 12 m e 15 m de altura. O Metrô justificou a opção pelo sistema, em detrimento do transporte subterrâneo, porque o monotrilho tem menor tempo de implantação, minimiza a necessidade de desapropriações e sua capacidade (transportar 48 mil passageiros por hora em cada sentido) é compatível com a demanda.


A extensão da Linha 2-Verde avançará ao longo das avenidas Luiz Inácio de Anhaia Mello, Sapopemba, Metalúrgicos e estrada do Iguatemi.
 
A velocidade do monotrilho, segundo o governo, é semelhante ao metrô convencional (máxima de 80 km/h e média operacional de 36 km/h). O sistema funciona por energia elétrica e, como o veículo roda sobre pneus, faz menos barulho em relação ao metrô.

Fonte: Terra



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