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Metrô de São Paulo vai parar nesta quarta-feira

terça-feira, 14 de março de 2017

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo decidiram na noite desta terça-feira (14) que irão aderir à greve geral convocada para esta quarta-feira (15). Com isso, o serviço ficará suspenso por 24 horas, entre a meia-noite de hoje e a meia-noite de amanhã.

A decisão ocorreu poucas horas após o TRT (Tribunal Regional do Trabalho) de São Paulo determinar que os metroviários deveriam manter 100% do efetivo durante os horários de pico.

Segundo o sindicato, a greve começa a partir da 0h e vai afetar os usuários das linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha, 5-Lilás e do monotrilho da Linha 15-Prata. Apenas a Linha 4-Amarela, operada pela concessionária Via Quatro, não será atingida pela paralisação dos metroviários.

A liminar do TRT obriga o sindicato a manter efetivo de 100% da frota nos horários de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h, e de 70% nos demais horários, sob pena de aplicação de multa de R$ 100 mil por dia.

Em nota, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) afirmou que "lamenta a decisão tomada pela categoria que decidiu por uma greve política que irá prejudicar mais de 4 milhões de usuários". A estatal controlada pelo governo Geraldo Alckmin (PSDB) informou que "irá adotar as medidas necessárias para minimizar os transtornos à população, acionando seu plano de contingência".

O Metrô afirmou ainda que a ausência ou abandono do posto de trabalho nesta quarta implicará em desconto das horas trabalhadas e do descanso semanal remunerado. "O Metrô conta com o senso de responsabilidade que sempre pautou os metroviários para que a população não seja prejudicada", conclui.

Para esta quarta-feira está previsto o Dia Nacional de Paralisação e Mobilização contra as Reformas Trabalhista e da Previdência. A greve geral foi convocada por movimentos sociais e pelas principais centrais sindicais do país, entre elas CUT, Força Sindical e UGT.

Os motoristas de ônibus de São Paulo também irão parar as atividades entre a meia-noite e as 8h da manhã.

O TRT também proibiu os motoristas de fazer qualquer paralisação de ônibus nesta quarta, sob multa de R$ 300 mil. A decisão atende pedido de liminar da SPTrans, consórcio que administra as linhas de ônibus na capital paulista.

Informações: R7
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Ônibus, metrô e trem podem parar em São Paulo

segunda-feira, 18 de maio de 2015

No dia 14, em assembleia, os metroviários decidiram decretar Estado de Greve em São Paulo - para esta quarta está marcada nova assembleia, que deve determinar paralisação geral. Junto dos metroviários, os funcionários da CPTM também já estão em Estado de Greve. E não é só: o caos no transporte pode agravar ainda mais depois dos motoristas e cobradores da cidade rejeitaram a proposta das empresas de 8,5% de aumento salarial.

A orelha do governador Geraldo Alckmin e do prefeito Fernando Haddad já devem estar até vermelhas. Ambos tiveram um primeiro semestre agitado: o tucano enfrenta até hoje uma forte greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de 60 dias. E ainda tem outros problemas para lidar: o aumento dos casos de dengue no ano e a grave situação da seca no estado. Já o petista Haddad parece ter a vida um pouco mais fácil - parece. Recentemente, após ação violenta coordenada pela prefeitura na Cracolândia, a popularidade do prefeito com a base de esquerda e setores mais pobres se agrava cada vez mais. 

E tudo ainda pode piorar. Você já imaginou uma cidade completamente parada, sem serviços de transporte público? 

Isso pode acontecer nos próximos dias em São Paulo. Os metroviários e os ferroviários decretaram na semana passada o Estado de Greve em ambas as categorias, e tudo leva a crer que até quarta-feira esteja determinada uma data para paralisação geral dos serviços. Os ferroviários pedem um reajuste salarial de 7,89%, mais 10% de aumento real. Além disso, querem uma garantia de pagamento mínimo de R$5 mil de PLR (participação nos lucros e resultados) este ano, além de vale-refeição no valor de R$840, vale-alimentação de R$400 e auxílio materno-infantil de R$500.

Segundo o presidente do Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Eluiz Alves de Matos, “após várias rodadas de negociações, a CPTM informou que não poderia oferecer mais do que 6,65% de reajuste salarial, com reflexos às demais cláusulas econômicas, e zero de aumento real”. “A proposta da CPTM,  além de desrespeitosa,  é vergonhosa porque não atende aos anseios da categoria. O Sindicato dos Ferroviários sempre deu chances e priorizou as negociações. Mas de que adianta essa nossa atitude, de que adianta tanta dedicação e esforço por parte dos trabalhadores, se ao final não recebem reconhecimento?”, atacou o sindicalista.

Já os metroviários pedem um aumento de 17% no salário, além da reintegração dos demitidos na greve do ano passado - já a empresa oferece apenas o aumento de 7,21%. Uma nova assembleia da categoria está marcada para o dia 20 - e segundo informações conseguidas pelo Guerrilha, a possibilidade de tanto os metroviários como os ferroviários aprovarem a paralisação é muito grande.

Os rodoviários completam a crise: os trabalhadores pediram um aumento de 15,5% no salário, sendo 8% referentes a correlação inflacionária e 7,5% de aumento real - na semana passada, eles rejeitaram a proposta das empresas de apenas 8,5% de reajuste.

Ano passado, tanto os metroviários como os rodoviáriosparalisaram a cidade por vários dias - porém não ao mesmo tempo. Tratou-se de uma guinada, em especial pelos motoristas e cobradores de ônibus, totalmente independente - contrariando a decisão dos sindicalistas de acabar com a greve, os rodoviários mantiveram a paralisação. Já os metroviários foram brutalmente reprimidos e perseguidos pelo governo do estado, em um dos episódios mais trágicos da história de luta da categoria. 

O ingrediente que falta no bolo: a paralisação geral do dia 29 de maio, marcada por diversas frentes sindicalistas, partidárias e de movimentos sociais. Além de grandes manifestações marcadas para o dia, a possibilidade real de vários trabalhadores de diversos setores cruzarem os braços é forte. A paralisação geral é uma resposta dos trabalhadores contra o ajuste fiscal de Dilma Rousseff e também contra o projeto de terceirização que foi recentemente aprovado no Congresso.

Informações: guerrilhagrr.com.br
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Em São Paulo, CPTM e Metrô podem entrar em greve

quarta-feira, 16 de maio de 2012

O Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo decidiu, em assembleia realizada na tarde desta quarta-feira, não entrar em greve antes de tentar novamente conciliação com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CTPM). A categoria vai propor, em uma audiência de negociação marcada para as 13h30 desta quinta-feira no Tribunal Regional do Trabalho, o reajuste de 7,05%.

Foto: CPTM em Foco
O índice foi sugerido pela juíza instrutora em reunião no dia 8 de maio, na qual a CPTM apresentou proposta de reajuste de 6%. Na assembleia de hoje, a sugestão dos patrões foi rejeitada pelos ferroviários, que pedem a correção pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) mais 5% de aumento real, além da efetivação do plano de participação nos resultados. "Foi rejeitada a proposta e, como temos audiência de conciliação amanhã, vamos fazer a contraproposta, sugerida pela juíza, de 7,05%", disse o presidente do sindicato, Eluiz Alves de Matos. "Vamos ver se a empresa acata a sugestão. Se aceitar, não entramos em greve", completou.

Segundo Matos, a categoria está em negociação com a CPTM desde março. Sem chegar a um acordo, as tratativas passaram a ser intermediadas pela justiça trabalhista. Por dia, são cerca de 2,7 milhões de usuários e 7 mil funcionários no setor de transporte ferroviário em São Paulo.


Metroviários
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo aprovou na noite desta quarta-feira indicativo de greve para a próxima quarta, dia 23. A categoria se reuniu hoje de manhã com a Companhia do Metropolitano (Metrô), mas rejeitou as propostas de reajuste salarial apresentadas.

Segundo o Metrô, foi oferecido reajuste de 4,65% (4,15% pelo índice IPC/Fipe - baseado na variação de preços para o consumidor - e 0,50% de aumento real) a partir da data-base de 1º de maio. A categoria reivindica reajuste de 5,13%, baseado no índice IVC/Diese, que mede a variação do custo de vida das famílias com renda de 1 a 30 salários mínimos, e aumento real de 14,99%. A empresa e os metroviários divergem também sobre o reajuste no vale-refeição e alimentação. O Metrô afirmou que deve entrar com uma medida cautelar para garantir a prestação de serviços caso a categoria realize a paralisação.

Fonte: Terra
 
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Metroviários de SP marcam greve para o dia 03

quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Os metroviários decidiram se unir aos trabalhadores da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) na greve marcada para 3 de outubro. As categorias protestam contra os planos de privatizar linhas da rede de transporte sobre trilhos.

A decisão, também tomada em assembleia, foi anunciada na quarta-feira, 20, pela presidente do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Camila Lisboa, pelas redes sociais.

Se não houver negociação até lá, as linhas 1-Azul, 2-Verde, 3-Vermelha e 15-Prata operadas pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) também não vão funcionar no mesmo dia.

“Acabamos de aprovar greve no Metrô no dia 3 de outubro. Unificou com a CPTM. Vamos parar porque é um absurdo privatizar o metrô, trem e água (em referência ao plano de conceder a Sabesp à iniciativa privada)”, publicou Camila nas redes sociais.

No dia anterior, na terça-feira, 19, o Sindicato dos Ferroviários de São Paulo decidiu em assembleia marcar uma greve de 24 horas no dia 3 de outubro. A entidade representa as linhas 7-Rubi e 10-Turquesa.
A categoria protesta contra a privatização de linhas da CPTM, do Metrô e de área de saneamento da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp).

O Sindicato da Central do Brasil, que representa as linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade, apoia o movimento, segundo publicações nas redes sociais, mas não cita, por enquanto, adesão à paralisação.

Procurado, o Metrô ainda não se manifestou. O espaço permanece aberto para manifestação.

Informações: Estadão
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Trabalhadores do transporte anunciam greve no Metrô de São Paulo

sexta-feira, 29 de setembro de 2023

Sindicato do segmento de transporte anunciou nesta quinta-feira (28) que quatro linhas do Metrô de São Paulo deverão parar no dia 3 de outubro, em uma greve articulada pelos trabalhadores com outras categorias, para marcar posição contra a privatização de serviços no estado e para reivindicar melhores condições de trabalho.

As linhas que devem aderir à greve são a 1-Azul, a 2-Verde, a 3-Vermelha e a 15-Prata.

Os trabalhadores planejam organizar um ato na véspera do início da greve. O local ainda será confirmado nos próximos dias.

Os ferroviários e trabalhadores da Sabesp também vão aderir à paralisação o dia 3 de outubro.

"É um movimento reivindicatório, mas também de protesto", resumiu a presidente do Sindicato dos Metroviários e Metroviárias de São Paulo, Camila Duarte Lisboa.

Segundo a líder sindical, o movimento não conseguiu adesão total dos trabalhadores do Metrô porque em algumas linhas “há maior pressão dos patrões” e, portanto, maior receio da base quanto a realizar protestos, embora também queiram melhorar o salário e promover mudanças no ambiente laboral.

"As linhas 4 e 5 [do Metrô] não vão parar, pois existe lá um ambiente de organização sindical muito difícil nas linhas privatizadas", explicou Camila.

De acordo com Camila, as privatizações sinalizadas pelo governo de Tarcísio de Freitas, governador do estado, preocupam pela tendência de ocasionarem um aumento no valor das passagens e da tarifa da água.

Como exemplos contra a privatização, os sindicalistas citaram as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda do trem de São Paulo, que passaram a ser geridas pela ViaMobilidade e apresentam, frequentemente, diversas falhas, o que tem como consequência transtornos para os passageiros. Nas duas linhas, já foram registrados atrasos e descarrilamentos. "Até colisão na plataforma aconteceu", lembrou Camila.

As entidades chamam a atenção para a insalubridade de parte dos locais de trabalho e a sobrecarga de tarefas. Camila Duarte Lisboa mencionou, ainda, um processo de terceirização dos funcionários da bilheteria do Metrô, que já está em curso, tendo em vista a abertura de um edital com prazo para o início de outubro, o que deverá se traduzir, segundo ela, como a maioria das terceirizações, em salários menores.

Para os representantes dos trabalhadores, é consenso que o governo visa multiplicar lucro, ao ampliar a quantidade de privatizações. No início deste mês, durante o Grito dos Excluídos, movimentos sociais já haviam se engajado para fazer circular um plebiscito contra as privatizações.

Adesão
A Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) também se juntará aos trabalhadores do transporte. José Faggian, presidente o Sindicato dos Trabalhadores em Água, Esgoto e Meio Ambiente (Sintaema), disse que o quadro de funcionários se mobilizará. Ele garante, no entanto, que não haverá colapso do sistema de fornecimento de água.

"As nossas greves sempre têm o compromisso de manter o abastecimento e atender as emergências", disse, acrescentando que o movimento conta com o apoio de petroleiros, dos Correios e do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Faggian ressaltou que privatizar o serviço de saneamento básico representa um risco para a população como um todo, já que a proporção de residências que dispõem de água potável e esgoto adequado impacta diretamente a saúde das pessoas. Além disso, disse o diretor sindical, o índice de saneamento é importante até mesmo para se manter baixa a mortalidade infantil.

"O saneamento tem interface direta com a saúde da população. Então, quando a gente traz para esse serviço pouco cuidado, no limite a gente está colocando em risco a saúde da população", argumentou Faggian, elogiando a cobertura do serviço universalizado da Sabesp, que, atualmente, segundo ele, está presente em 310 dos 375 municípios em que a empresa de economia mista opera.

ViaMobilidade
A ViaMobilidade afirmou, em nota, que as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda funcionarão normalmente na próxima semana.

A concessionária disse ainda que vem investindo em melhorias nas duas linhas desde o início da concessão, em janeiro de 2022, e que o total de recursos nos primeiros anos de gestão deve bater os R$ 3,8 bilhões, dos quais cerca de R$ 2,5 bilhões já foram aplicados. "Investimentos adicionais, além do previsto em contrato de concessão válido por 30 anos, foram necessários devido ao nível de degradação das vias e sistemas de sinalização, energia, assim como dos trens recebidos na transição da operação, que não são os mesmos que operavam antes nas linhas 8 e 9", esclareceu a companhia.

"Os investimentos incluem a aquisição de 36 novos trens, com dois deles já em operação e outros dois em estágio avançado de testes. A concessionária investe também na reforma das estações, que são bastante antigas e não foram planejadas no passado com soluções de acessibilidade", acrescentou.

Informações: Agencia Brasil.EBC

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Metrô de SP manda trabalhadores remontarem trens canibalizados

domingo, 13 de março de 2016

O Sindicato dos Metroviários de São Paulo denunciou hoje (11) que a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) está exigindo que os trabalhadores do setor de manutenção façam hora extra neste final de semana (12 e 13) para realizar uma “maquiagem” nos trens que estão sofrendo “canibalização” para garantir a manutenção de outras composições da companhia. “Os trens foram colocados em um local mais discreto e querem que os trabalhadores refaçam o salão do trem: recoloquem os painéis, reinstalem as sancas, as lâmpadas, portas e luminárias. Tudo para encobrir o desmonte”, afirmou o diretor-executivo do sindicato Alexandre Roldan.

Segundo Roldan, os trabalhadores – que estão oficialmente proibidos de fazer hora extra por determinação da direção do Metrô, para cortar gastos – teriam de trabalhar todo o fim de semana, pois em breve deve ocorrer uma visita de fiscalização do Tribunal de Contas do Estado de São Paulo (TCE) e também do Ministério Público do Estado (MPE). “Os metroviários solicitaram que fizéssemos uma assembleia no local e votaram por não aceitar a determinação da empresa”, disse o sindicalista.

A fiscalização do TCE está planejada, justamente devido à denúncia sobre o desmonte dos trens, mas não teve revelada a data em que vai ocorrer. A reportagem não obteve confirmação da visita do MPE.

Para o sindicalista, o Metrô tenta desqualificar a denúncia publicada pela RBA, na última terça-feira (8), de que a empresa está utilizando peças de cinco trens parados no pátio de manutenção de Itaquera, zona leste da capital, para realizar consertos em outras composições que necessitam de revisão, segundo o Sindicato dos Metroviários. Os trens “canibalizados” são as composições H59, K09, K17, K21 e L43.

Os principais itens retirados dos trens são vidros de janelas, portas, fechaduras, lâmpadas, faróis, motores de tração, bancos de passageiros e de operadores, redutores, contrassapatas e até extintores de incêndio. “São 11 trens parados no total, sendo cinco em Itaquera e seis no Jabaquara. E esses acabam sendo 'canibalizados', pois como não há determinadas peças, aproveitam e tiram as peças deles para garantir a operação de outros trens”, relatou o secretário-geral do sindicato, Alex Fernandes.

Na tarde de hoje, os diretores do Metrô paulista admitiram que retiraram peças de cinco trens para garantir a manutenção de outras composições, mas alegaram que é um procedimento planejado, feito apenas em trens novos. “A foto (na reportagem) mostra um trem novo que espera para entrar em teste. Ele forneceu peça para outro trem que estava rodando e teve problema, mas ainda está na garantia. Assim, não tiramos o trem da operação”, disse o diretor de Operações da companhia, Mário Fioratti Filho,

Segundo Fioratti, trata-se de uma “opção”, uma “estratégia de manutenção” que é feita em metrôs “no mundo todo”. “Se temos falha de uma peça em um trem, que está na garantia, mando a peça para o fabricante e retiro uma outra de um trem que esteja esperando a vez para realização de testes. Assim não retiro o trem de circulação. Temos uma fila de trens e utilizamos sempre o último da fila”, afirmou. Também participaram da reunião o presidente do Metrô, Paulo Menezes Figueiredo, e o diretor de Engenharia e Construções, Paulo Sérgio Amalfi Meca.

A afirmação foi questionada por Roldan. “Um trem em fase de testes não fica naquela situação que as fotos demonstraram. Os trens estão sendo depenados porque não temos peças para realizar manutenção adequadamente”, afirmou.

Informações: Rede Brasil Atual
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Metrô de São Paulo pode parar nesta quinta

quarta-feira, 4 de junho de 2014

Uma reunião realizada no início da tarde desta quarta-feira (4) entre o Sindicato dos Metroviários de São Paulo e representantes do Metrô terminou sem acordo, e os funcionários poderão entrar em greve na quinta-feira (5). O encontro ocorreu na sede do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), no Centro da capital paulista.

Após uma hora e meia de reunião, o presidente do sindicato da categoria, Altino Melo dos Prazeres, afirma que a categoria não aceitará uma proposta com reajuste inferior a dois dígitos, ou seja, menos de 10%. A categoria reivindica 16,5% de reajuste salarial.

Ato
O Sindicato dos Metroviários de São Paulo – que representa funcionários do Metrô nas linhas 1, 2, 3 e 5 da capital paulista – aprovou a greve em assembleia na terça-feira (27). A categoria ainda pretendia trocar a greve por catraca livre, mas o governador Geraldo Alckmin já recusou a sugestão.

O presidente do sindicato, Altino Melo dos Prazeres, explicou que a greve deve começar na madrugada, entre 4h e 5h. "Não há como interromper exatamente à meia-noite. O pessoal vai concluir o turno até a 1h, 2h (da madrugada) e depois o pessoal do turno seguinte não entra para trabalhar", explicou.

A categoria já tinha declarado estado de greve no dia 20, período no qual os motoristas de ônibus faziam paralisação na cidade. Desde quinta (22), parte dos funcionários passou a trabalhar sem o uniforme do Metrô e a usar coletes da campanha salarial.

O Metrô informou que “está aberto ao diálogo” para chegar a um acordo com os funcionários e que “confia no bom senso da categoria” para que os usuários não sejam prejudicados.

Informações: O Globo | Globo

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Greve no Metrô e na CPTM prejudica passageiros nesta quarta em São Paulo

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) entraram em greve nesta quarta-feira (23) em São Paulo. Em razão disso, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) suspendeu o rodízio municipal de veículos. A SPTrans, por sua vez, acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese), ampliando o atendimento de ônibus entre as estações afetadas.

O trânsito foi prejudicado. Às 7h25, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), havia 117 km de congestionamento na cidade. Em Itaquera, na Zona Leste, passageiros revoltados com a paralisação bloquearam os dois sentidos da Radial Leste e furaram pneus de um ônibus na via.

Veja abaixo a situação das linhas do Metrô e da CPTM às 6h25:
Linha 3-VermelhaA Linha 3-Vermelha, do Metrô, que liga Corinthians-Itaquera à Estação Palmeiras-Barra Funda, operava apenas no trecho entre a Estação Santa Cecília e a Estação Bresser.

Linha 1-Azul
A Linha 1-Azul, do Metrô, operava apenas entre as estações Luz e Ana Rosa.

Linha 2-VerdeA Linha 2-Verde, do Metrô, só funcionava entre as estações Ana Rosa e Clínicas.
Segundo informações do Metrô, as três linhas em operação nesta manhã tinham velocidade reduzida. Ainda segundo o Metrô, a operação era realizada com funcionários que não aderiram à greve e com o quadro administrativo que auxilia nas estações e bilheterias.

Linha 5-Lilás
A Linha 5-Lilás começou a operar em todas as suas estações às 5h10. De acordo com o Metrô, os passageiros que estavam na Zona Sul acessavam o Centro da cidade por meio da integração com a Linha 9-Esmeralda da CPTM, na estação Santo Amaro, e com a Linha 4-Amarela, na estação Pinheiros.

Linha 4-Amarela
A Linha 4-Amarela, operada pela iniciativa privada, operava normalmente desde a madrugada.

Linha 11-Coral e Linha 12-SafiraNa CPTM, as linhas 11-Coral e 12-Safira estavam paradas. Ônibus gratuitos foram colocados à disposição dos passageiros de todas as linhas para fazer os trajetos de Mogi das Cruzes a Guaianazes e Guaianazes a Brás e de Poá a Itaim Paulista e do Itaim Paulista a Brás.

Demais linhas da CPTMNa CPTM, as linhas 7-Rubi, 8-Diamante, 9-Esmeralda e 10-Turquesa funcionavam normalmente.

Estações fechadasBoa parte das estações amanheceu com as portas fechadas. Sindicatos que representam trabalhadores do Metrô e das linhas 11 e 12 da CPTM decidiram na noite desta terça-feira (22) declarar greve a partir da 0h desta quarta. Nos dois casos, decisões da Justiça do Trabalho determinam que o efetivo fosse mantido sob pena de multa diária de R$ 100 mil.
Metrô e CPTM estimam que aproximadamente 4,8 milhões de passageiros possam ser afetados pela greve.

Rodízio e PaesePor causa da declaração de greve, o rodízio municipal de veículos, que às quartas limita a circulação de carros e caminhões com placas finais 5 e 6, foi suspenso, segundo a CET. A SPTrans acionou o Plano de Atendimento entre Empresas de Transporte em Situação de Emergência (Paese) - com ele, as linhas com destino às estações do Metrô tiveram seu trajeto estendido até a região central de São Paulo.

Segundo a Polícia Militar, foi feito um reforço no policiamento nas estações da CPTM e do Metrô, inclusive nas operadas pelo Consórcio ViaQuatro.

Greve no MetrôA decisão do Sindicato dos Metroviários de São Paulo de optar pela paralisação ocorreu após uma audiência com representantes do Metrô que terminou sem acordo. A Justiça do Trabalho determinou, no entanto, que o sindicato dos Metroviários mantivesse 100% da frota funcionando durante os horários de pico e 85% nos demais horários e proibiu a liberação das catracas.

O sindicato terá que pagar multa de R$ 100 mil diários por descumprimento da decisão. Os horários de pico são das 5h até as 9h e das 17h às 20h. A audiência de conciliação desta tarde foi realizada no Tribunal Regional do Trabalho - 2ª Região, e mediada pela desembargadora e vice-presidente do tribunal, Anélia Li Chum.

Reivindicação e negociações
Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.

O Metrô propôs vale-alimentação de R$ 158,57, enquanto os metroviários mantiveram a reivindicação de R$ 280,45. A desembargadora propôs R$ 218. Em relação ao vale-refeição, o Metrô propôs elevar o valor para R$ 21 e o sindicato manteve a reivindicação de R$ 25,25. A desembargadora estipulou o valor em R$ 23.

Houve divergências também sobre o adicional de risco para agentes de segurança e de plataforma, sobre a equiparação salarial de funcionários que exercem as mesmas funções, adicional de periculosidade, aumento da contribuição do Metrô nos planos de saúde dos funcionários e readmissão de 61 grevistas demitidos em 2007.

Os dois lados concordaram apenas em montar comissões para discutir pontos mais polêmicos como a distribuição de participação nos resultados e a jornada de trabalho dos funcionários que iniciam ou terminam seus turnos fora do horário de funcionamento do sistema de transporte público.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concordaram em consolidar todas as cláusulas sociais presentes nos atuais dissídios coletivos e estão dispostos a debater eventuais pendências remanescentes.

Linhas 11 e 12 da CPTM
Os funcionários das linhas 11-Coral e 12-Safira da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) decidiram entrar em greve em assembleia realizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil (STEFZCB).

A greve nas duas linhas da CPTM teve início à 0h desta quarta-feira (23), e deve perdurar por tempo indeterminado. Está prevista uma nova assembleia às 18h desta quarta, para avaliar a paralisação. Cerca de 850 mil passageiros usam diariamente as duas linhas.

Em nota, a CPTM informou que os sindicatos das linhas 7, 8, 9 e 10 continuam em negociação e as linhas vão operar normalmente. A companhia ressaltou que espera que seja cumprida decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT/SP) para que 85% efetivo seja mantido nos horários de pico (das 5h30 às 10h e das 16h às 20h30) e 70% nos demais horários.

Segundo a companhia, foi apresentada uma nova proposta nesta terça reajustando o valor do vale-refeição de R$ 18 para R$ 20, correção salarial de 4,60% (IPC/FIPE) + 1,5% de produtividade. Além disso, sinalizou que os funcionários terão direito a participação nos resultados da empresa, a ser pago em 2013, com valor mínimo de R$ 3 mil.

Fonte: G1 SP

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Metrô de São Paulo tem cada vez menos assentos

sábado, 8 de março de 2014

Está cada vez mais difícil de se sentar nos trens do Metrô de São Paulo. E isso não é só por causa da crescente superlotação do sistema. Dados obtidos pelo Estado, por meio da Lei de Acesso à Informação, mostram que os veículos das frotas modernizadas e as composições novas têm sido entregues com cerca de cem assentos a menos do que os equipamentos antigos.

Trata-se de uma tendência acelerada recentemente. Nos anos 1980 - segunda década de funcionamento das linhas da companhia -, as composições da frota C da Linha 3-Vermelha eram fabricadas com 368 bancos. Algumas dessas ainda rodam naquele ramal. No fim do decênio seguinte, os trens recém-adquiridos para a Linha 2-Verde passaram a apresentar 274 assentos, em um lote que recebeu o batismo de frota E.

Agora, a quantidade de vagas para os passageiros se acomodarem caiu ainda mais. Por exemplo, quem andar em um veículo da frota K, modernizada nos últimos três anos, terá de disputar um dos 264 lugares disponíveis. Chama a atenção o fato de que esses trens, antes de serem reformados e rebatizados, pertenciam à antiga frota C. Ou seja, possuíam 104 assentos a mais, quando apresentavam praticamente os mesmos comprimento e largura dos vagões redesenhados.

Embora o Metrô, que é controlado pelo governo do Estado, não admita oficialmente, a redução dos bancos em seus trens tem o objetivo de permitir a acomodação de um número maior de pessoas em pé, desafogando mais rápido as plataformas superlotadas das estações durante os horários de pico.

Análise técnica. É o que sustentam os especialistas. O urbanista e consultor de Transportes Flamínio Fichmann diz que as prioridades não têm levado em consideração o conforto dos usuários. "Como tudo é dimensionado só para atender à demanda na hora de pico, ninguém depois muda o layout e põe mais assentos nos trens."

Ele defende um sistema de ônibus de apoio à Linha 3-Vermelha do Metrô, para tentar deixá-la menos lotada nos picos. "Esses coletivos seriam paralelos à linha e todos os passageiros viajariam sentados."

Já o engenheiro de Transportes Sergio Ejzenberg afirma que apoia esse tipo de solução adotada pelo Metrô. "É uma decisão correta, porque falar em conforto para uns e outros irem esmagados não tem muito sentido. É racional, correta, porque está se evitando um risco maior." Apesar disso, ele diz que há, na rede metroviária, um "processo de sardinha em lata".

Idosos. A Linha 5-Lilás, na zona sul, foi inaugurada em 2002 com trens de 272 lugares. A futura frota que será comprada para circular no ramal, que está sendo expandido para receber mais passageiros, registrará, em cada composição, 236 bancos, a menor quantidade entre todos os veículos do Metrô, com exceção do monotrilho.

O relojoeiro Darci Antunes, de 65 anos, diz que a quantidade de bancos reservados a idosos, gestantes e deficientes está bem menor. Isso, apesar de a expectativa do próprio Metrô ser a de um aumento no número de pessoas da terceira idade usando o sistema nos próximos anos. "E o que piora é que muita gente jovem não cede o espaço", comenta Antunes. Na avaliação de Maria Aparecida da Silva, de 70 anos, mesmo quem consegue se sentar é atrapalhado pela maior lotação. "Fica difícil na hora de você sair dali."

Além do natural envelhecimento da população - segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), pessoas com mais de 65 anos de idade no País saltarão de 14,9 milhões em 2013 para 58,4 milhões em 2060 -, o governo Geraldo Alckmin (PSDB) aprovou uma lei, no fim de 2013, que diminui de 65 para 60 anos a idade mínima para homens andarem de graça no metrô e na Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), o que deve atrair mais passageiros desse perfil.

Sem fornecer números, a assessoria de imprensa do Metrô informou que a quantidade de assentos preferenciais nos trens novos e modernizados "é superior ao mínimo estabelecido pela lei". Os dados oficiais indicam que os trens do Metrô carregam, no máximo, até 2 mil passageiros.

No caso dos futuros trens da Linha 5, na lotação de 6 pessoas por metro quadrado, a capacidade será de 1,5 mil usuários. Já na superlotação de 8 pessoas por m², são 1,9 mil.

Acima do mínimo. Procurada, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) informou que todos os seus trens, sejam novos ou modernizados, "têm quantidade de assentos acima dos 12% adotados como mínimo por todos os sistemas metroviários de alto carregamento do mundo". Sobre a opção por um monotrilho na Linha 17-Ouro, divulgou que "a opção por esse modo de transporte levou em consideração a demanda, mas principalmente o fato de que não é possível com um corredor de ônibus cruzar de modo transversal importantes vias da cidade como as Avenidas Washington Luís, Luís Carlos Berrini e Marginal do Pinheiros".

A empresa respondeu ainda que o monotrilho traz "benefícios sociais" por ser movido a energia elétrica e não a diesel, como os ônibus, "além de ter velocidade projetada superior à dos ônibus".

Apesar de a própria assessoria de imprensa do Metrô ter feito essas comparações entre os modais, na nota informou que "não é correto compará-los" e "mais errônea ainda é a comparação entre ônibus e metrô e monotrilho". Foi questionado quanto cada trem modernizado custou para o Metrô, mas a assessoria não forneceu essa informação. /COLABOROU BRUNO RIBEIRO

Informações: Estadão

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Metrô de São Paulo entra em greve nesta quarta-feira

quarta-feira, 23 de maio de 2012

As negociações com o governo do Estado de São Paulo chegaram a um impasse nesta terça-feira e os metroviários definiram em assembleia greve a partir da zero hora de quarta-feira em todas os ramais, com exceção da Linha 4-Amarela, que tem outro sindicato. Para evitar transtornos, a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) conseguiu liminar no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 2ª Região que determina 100% de operação no horário de pico, das 5 horas às 9 horas e das 17 horas às 20 horas, e 85% nos demais horários.

A decisão liminar foi da desembargadora Anélia Li Chun, vice-presidente do TRT da 2ª Região, que conduziu a última audiência de conciliação entre Metrô e funcionários e também proibiu a prática de liberar catracas - que chegou a ser defendida por trabalhadores - e fixou multa diária de R$ 100 mil, caso a greve afete a operação.

Os metroviários reivindicam 5,13% de reajuste salarial, 14,99% de aumento real, vale-alimentação de R$ 280,45 e reajuste de 23,44% no vale-refeição, além de equiparação salarial, 36 horas semanais, periculosidade sobre todos os vencimentos, adicional de risco de vida de 30%, plano de saúde acessível para os aposentados e reintegração dos demitidos em 2007.

Durante a audiência desta tarde, a companhia propôs reposição da inflação pelo Índice Nacional de Preços (IPC) e aumento real de 1,5%. Os metroviários mantiveram reivindicação de reajuste pelo ICV/Dieese mais 14,99% de aumento real, mas declararam-se dispostos a rever o número conforme o resultado global da negociação. A desembargadora propôs reajuste pelo INPC mais 1,5% de aumento real.

O Metrô propôs vale-alimentação de R$ 158,57 enquanto os metroviários mantiveram a reivindicação de R$ 280,45. A desembargadora propôs R$ 218. Em relação ao vale-refeição, o Metrô propôs elevar o valor para R$ 21 e o sindicato manteve a reivindicação de R$ 25,25. A desembaregadora propos R$ 23.

Há divergências também sobre o adicional de risco para agentes de segurança e de plataforma, sobre a equiparação salarial de funcionários que exercem as mesmas funções, adicional de periculosidade, aumento da contribuição do Metrô nos planos de saúde dos funcionários e readmissão de 61 grevistas demitidos em 2007.

Os dois lados concordaram apenas em montar comissões para discutir pontos mais polêmicos como a distribuição de participação nos resultados e a jornada de trabalho dos funcionários que iniciam ou terminam seus turnos fora do horário de funcionamento do sistema de transporte público.

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos informou que o Metrô e a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) também concordaram em consolidar todas as cláusulas sociais presentes nos atuais dissídios coletivos e estão dispostos a debater eventuais pendências remanescentes.

Linha Amarela
A concessionária ViaQuatro informou que a Linha 4-Amarela irá operar normalmente nesta quarta-feira, mesmo com a greve decretada. “A Linha 4-Amarela é operada por uma empresa privada (ViaQuatro - Concessionária da Linha 4 - Amarela do Metrô de SP) e seus colaboradores são vinculados a outro sindicato”, diz uma nota divulgada nesta noite.

As informações são do G1 SP
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Metrô-SP terá de manter 70% da frota, caso haja greve

terça-feira, 31 de maio de 2011

Ainda que os metroviários entrem em greve a partir de amanhã, pelo menos 90% da frota terá de ser operada durante os horários de pico e 70% nos demais horários. A decisão foi tomada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) nesta tarde, durante audiência realizada entre a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) e o Sindicato dos Metroviários para tentar negociar a greve proposta pelos trabalhadores.
A audiência acabou sem acordo. Os metroviários farão uma assembleia às 18h30 para definir os rumos da greve, que está prevista para começar amanhã. O sindicato exige reajuste de 10,79%, produtividade de 13,80%, reajuste de 13,90% para o vale-refeição, aumento do valor da cesta básica e do vale-alimentação para R$ 311,09, equiparação salarial e plano de carreira, PPP para aposentadoria e plano de saúde para os aposentados, participação nos resultados igualitária, licença-maternidade de seis meses e anistia aos demitidos. Eles também são contra a privatização das linhas 4 e 5.
Na tarde de hoje, o Metrô ofereceu reajuste salarial de 6,39% mais 1,3% de aumento real, o que significa um ganho de 7,77% sobre os salários atuais. Além disso, a companhia reajustou o valor do vale alimentação em 50%, passando ao valor de R$ 150, e fez algumas concessões, como auxílio transporte no caso de metroviários residentes fora da cidade de São Paulo, ampliação do auxílio-creche e aumento no tempo da licença maternidade, que subiria de quatro para seis meses.
CPTM
Ainda nesta tarde, o TRT realiza audiência sobre ação cautelar ajuizada pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), noticiando a paralisação dos trabalhadores representados pelo Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias de São Paulo; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Central do Brasil; Sindicato dos Trabalhadores em Empresas Ferroviárias da Zona Sorocabana e Sindicato dos Engenheiros no Estado de São Paulo. Até as 16h, essa audiência ainda não havia sido concluída.

Fonte: Agência Estado

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Após caos, linhas de Metrô e da CPTM voltam a funcionar em São Paulo

quinta-feira, 24 de maio de 2012

A circulação dos trens do metrô de São Paulo e da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) está normal na manhã desta quinta-feira, um dia após o caos vivido pela população na manhã de ontem.
Governo considera 'nociva e inútil' greve dos metroviários
Com fim da greve, circulação do metrô de SP é normalizada
Jovem é atingida por pedra durante protesto
Os trens voltaram a funcionar por volta das 18h40 desta quarta-feira (23), horas depois que os funcionários decidiram aceitar a proposta da companhia e decretar o fim da greve.
As estações foram reabertas gradativamente. A paralisação parcial do metrô provocou tumultos e prejudicou o trânsito --que atingiu recorde histórico de congestionamento. À noite, o índice de congestionamento ficou dentro da média. O pico de lentidão foi registrado às 19h, com 118 km de filas, segundo a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego).
Os metroviários aceitaram a proposta de reajuste de 6,17% do Metrô apresentada durante a audiência. O Metrô de São Paulo se comprometeu a não descontar do salário dos grevistas as horas não trabalhadas.
Inicialmente, o Metrô tinha oferecido reajuste de 4,65%, enquanto o sindicato pedia 20,12%.
Greve no metrô em São Paulo
Os metroviários ainda pediram para que a Justiça reconsidere a multa de R$ 100 mil, já que eles descumpriram a ordem judicial. Na audiência de ontem, a desembargadora Anélia Li Chum decidiu que, em caso de greve, os funcionários deveriam manter 100% do efetivo nos horários de pico (das 5h às 9h e das 17h às 20h) e 85% nos demais horários.
O caso ainda será julgado -- não há data prevista-- e, se a Justiça aplicar a multa pelo descumprimento da ordem, o sindicato diz que vai recorrer da decisão.
Funcionários das linhas 11 e 12 da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) também decidiram, na noite desta quarta-feira, voltar ao trabalho após audiência na Justiça do Trabalho.
As linhas 11-coral e 12-safira da CPTM ligam o centro de São Paulo a cidades da região metropolitana, passando pela zona leste. A proposta da empresa estabelece reajuste de 6,63% para a categoria e valei-refeição de R$ 20 por dia, entre outros pontos.

Fonte: Folha.com

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Funcionários do Metrô e da CPTM decretam greve em São Paulo

quinta-feira, 21 de maio de 2015

Funcionários do Metrô e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos decidiram que realizarão uma paralisação geral em São Paulo na próxima quarta-feira (27). A greve foi definida durante assembleias realizadas nas sedes dos sindicatos dos trabalhadores das duas empresas. 

Apesar de já estar marcada, a paralisação pode ser suspensa caso os governos estadual e municipal atendam às reivindicações dos sindicatos. Na véspera do dia marcado para ela, terça-feira (26), ocorrerão novas assembleias para organizar as greves e definir se elas realmente serão realizadas.

Entre as exigências do Sindicato dos Metroviários estão aumento salarial real de 9,49%, reajuste nos vales-refeição e alimentação, equiparação salarial, plano de carreira, plano de saúde aos aposentados e reintegração dos profissionais demitidos em 2007 e 2014, que somam 42. A organização, que promete engrossar os protestos contra o ajuste fiscal marcados para 29 de maio, também pede o "fim da terceirização e da privatização no Estado e no País".

Já os três sindicatos ligados a funcionários da CPTM – Sindicato dos Ferroviários de São Paulo, Sindicato dos Ferroviários da Zona de Sorocabana e Sindicato dos Ferroviários da Central do Brasil – exige reajuste salarial real acima dos 6,65% propostos pela empresa nas negociações mais recentes. As organizações também exigem renovação no Programa de Participação de Resultados (PPR) na mesma proporção salarial. Os funcionários estão locados em todas as linhas da companhia na Grande São Paulo.

Único dos sindicatos ligados à CPTM que ainda não declarou greve, o Sindicato dos Engenheiros de São Paulo se reúne nesta quinta-feira (21) para definir se também irá aderir à paralisação. 

Em nota, a Secretaria de Transportes Metropolitanos lamentou a decisão dos profissionais, que classificou como "arbitrária". "Embora a STM respeite o direito de greve, a paralisação do sistema metroferroviário prejudicará mais de 7,5 milhões de usuários que utilizam diariamente a rede de trilhos paulista para chegar ao trabalho, à escola, ao médico, à rede hospitalar, entre outros inúmeros compromissos assumidos", afirmou. 

A empresa ainda se defendeu dizendo que o reajuste oferecido aos funcionários da CPTM e do Metrô recentemente foi baseado no IPC-Fipe, de acordo com a data-base de cada categoria. "A STM confia na responsabilidade dos empregados para garantir a prestação de serviço aos seus usuários", resume a nota.

Informações: Último Segundo

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