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Prefeitura de BH reativa a linha 3150 (Regina-Lindeia/BH Shopping via Anel Rodoviário)

terça-feira, 14 de maio de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte volta a operar a linha 3150 (Regina-Lindeia/BH Shopping via Anel Rodoviário), que faz ligação direta entre bairros da regional Barreiro e o BH Shopping, a partir desta segunda-feira (13). Outro benefício é a possibilidade de os moradores dos bairros Regina e Lindéia acessarem o centro comercial do Barreiro, beneficiando o comércio local. 

O retorno da operação da linha 3150 foi anunciado pelo prefeito Fuad Noman no final do mês passado. A linha foi suspensa no início da pandemia, e a reativação era uma demanda da comunidade.  Serão disponibilizadas 38 viagens em dias úteis, entre 5h e 21h40, com intervalos de 20 a 30 minutos. 

O itinerário e o quadro de horário da linha podem ser consultados no portal da Prefeitura. 

Melhorias no transporte coletivo 

Desde julho do ano passado, com a sanção da Lei 11.458/23, seis novas linhas foram criadas pela Prefeitura: a 721, na regional Norte, a 513, 5034, 5035. 5036, na regional Pampulha, e a 646 na regional Venda Nova. A política de melhoria do transporte coletivo da Prefeitura de Belo Horizonte já acrescentou 1.432 viagens diariamente ao transporte coletivo da capital e já colocou 653 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade – rodando nas linhas da capital. 

O número supera, em mais de 220 veículos, a exigência prevista na Lei 11.458/23, que era a inclusão de 420 coletivos na frota da capital. Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com quase 80% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos, que era de seis anos e oito meses, em julho/2023, caiu para cinco anos e sete meses.

Informações: Prefeitura de BH

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Bilhetes de papel não são mais aceitos no Metrô de BH

quinta-feira, 16 de novembro de 2023

A partir desta quinta-feira, até o dia 30 de dezembro de 2023, os usuários do metrô poderão trocar os bilhetes remanescentes por créditos, que ficarão disponíveis no novo aplicativo de compra de passagens. A solicitação de troca deverá ser feita presencialmente na Estação Central do Metrô, das 8h às 17h, de segunda a sexta-feira. Para isso, os passageiros devem baixar o aplicativo e realizar o cadastro. 

O Metrô BH orienta que os usuários que tiverem bilhetes não destacados, os mantenha assim, a fim de agilizar a troca.  No caso dos bilhetes unitários do usuário serem do tipo vale-transporte, eles serão trocados normalmente por créditos. Já se o portador de bilhetes for uma empresa, é necessário agendar a troca diretamente com o Metrô BH, pelo e-mail: empresarial@metrobh.com.br.

Veja os passos para a troca dos bilhetes:

  • Baixar o aplicativo.
  • Comparecer ao posto de troca nos dias e horários supracitados, portando os bilhetes a serem trocados e um documento oficial de identificação.
  • Entregar os antigos bilhetes no posto de troca. 
  • Os valores referentes aos bilhetes serão creditados no aplicativo do usuário, no ato da entrega e solicitação de troca. 
  • A conferência dos bilhetes no posto de troca, se destacados, terão um tempo de verificação, a depender do número de bilhetes.

Informações: O Tempo

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Prefeitura de BH espera R$ 4 bi para obras do metrô

sábado, 16 de janeiro de 2010


Além da verba de R$ 1,026 bilhão do pacote de obras do chamado PAC da Copa do Mundo de 2014, anunciada em 13 de janeiro pelo Governo Federal, a Prefeitura de Belo Horizonte espera receber mais R$ 4 bilhões exclusivamente para as obras de expansão e modernização do metrô.De acordo com o vice-prefeito, Roberto Carvalho, o metrô da cidade deverá ser contemplado com investimentos do chamado PAC 2, que será anunciado em março pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Segundo Carvalho, os projetos para a ampliação do metrô e a revitalização do Aeroporto de Confins não constavam do pacote de obras apresentado pela Prefeitura ao Governo Federal para captação de recursos no PAC da Copa de 2014. "Os projetos do metrô e de Confins não constam do PAC da Copa, anunciados na quarta-feira (13), porque há um ‘empenho político’ para que as duas demandas sejam contempladas em março."

"A alternativa colocada para a revitalização de Confins consta do plano elaborado pela Prefeitura e encaminhado ao Governo do Estado, que por sua vez encaminhou a proposta para a Infraero, responsável pela gestão do aeroporto. Para a expansão do metrô a proposta é a abertura de uma concessão, semelhante às que existem para as linhas de ônibus, com o total de recursos para as obras de modernização e ampliação vindo de Parcerias Público-Privadas (PPPs) envolvendo os Governos Federal e Estadual, além da iniciativa privada", explicou Carvalho.

"Um valor próximo a R$ 4 bilhões seria o necessário para o metrô de BH aumentar o número de trens da linha 1 (Vilarinho - Eldorado), com modernização do sistema e ampliação até o Barreiro, além da construção das linhas 2 (Barreiro-Hospitais) e 3 (Pampulha-Savassi)", explica.

Roberto Carvalho também confirma que já existe a proposta de financiamentos da ordem de R$ 1,7 bilhão, que viriam do Governo Federal, com mais R$ 400 milhões do Governo do Estado e mais R$ 1,7 bilhão da iniciativa privada."A proposta da Prefeitura de Belo Horizonte sempre foi estabelecer uma Parceria Público-Privada para o metrô. É uma proposta que o prefeito Marcio Lacerda defendeu durante todo o ano de 2009 e que agora teve como resposta o empenho político para que a demanda seja contemplada pelo PAC 2", destacou Carvalho.
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Em entrevista Prefeito de Belo Horizonte aposta em melhoria do trânsito para marcar gestão

segunda-feira, 7 de setembro de 2009


Depois de lançar um programa de metas com planejamentos para a capital ao longo de 20 anos, o prefeito afirma, em entrevista exclusiva a O TEMPO, que sua prioridade será trabalhar por um transporte público de qualidade e soluções para o metrô da capital.


É a primeira vez que BH tem um plano de metas sistematizado. Mas, ao fim de seu mandato, qual marca o senhor quer deixar para sua gestão?

A partir de agora qual será a prioridade? Eu queria melhorar muito o transporte coletivo, que é um ponto frágil da cidade, apesar de ainda estar melhor do que o de outras regiões. O usuário do carro particular precisa saber que mesmo com muito investimento em novas vias, a velocidade média dos veículos não vai melhorar se a frota continuar aumentando. A meta é 73% da população usando transporte coletivo, o que ocorre em Barcelona (na Espanha) hoje. Nós temos que dar condições para que o usuário do automóvel migre para o transporte coletivo. Este é o principal eixo (da gestão).
Dentro do plano BH Metas e Resultados, a mobilidade tem previsão de receber 37% do total de recursos. Mas há garantia de captação de verba para as obras viárias do Corta-Caminho?
O Estado tradicionalmente investe em Belo Horizonte. Investiu na Cristiano Machado, Linha Verde, nos ajuda na Antônio Carlos. Nós podemos pedir ao Estado para investir no Corta-Caminho. É uma questão de definir prioridades em uma negociação. O governo federal já falou que vai fazer a obra de revitalização do Anel Rodoviário, que é fundamental para a cidade hoje: melhorar as travessias, os acessos aos bairros e fazer marginais em quase toda a extensão. O custo será de R$ 650 milhões. Estamos fazendo o projeto executivo da duplicação da avenida Pedro I e o financiamento deve ser liberado pelo PAC da Copa (da Mobilidade) em setembro. É a expectativa que temos. Podemos licitá-la já no início do próximo ano e a obra deve ser incluída em uma operação de crédito. Para todas as obras do Corta-Caminho, que é apenas um dos projetos de mobilidade, nós temos os valores e de onde pode vir o dinheiro muito bem discriminado e os projetos já estão sendo feitos. O Corta-Caminho será concluído em dez anos.
A superintendência da CBTU em Belo Horizonte afirma que a proposta de parceria público-privada (PPP) para o metrô só seria possível com a regionalização do trem. Mas que não há, nesse sentido, proposta concreta por parte do Estado ou do município. Existe formalização do projeto?
Houve sim proposta concreta. Provavelmente, o superintendente em Belo Horizonte não deve conhecer pessoalmente o documento. A proposta do governo federal que já vem de muitos anos é de que o Estado assuma o metrô da forma como ele é hoje, sem a União colocar nenhum investimento. Como o metrô dá um prejuízo de R$ 40 milhões ao ano, o Estado disse que desse jeito não pode assumí-lo, porque precisa modernizar o sistema, trocar os trens etc. A proposta de regionalização que existe é vinculada à PPP e está muito bem exposta em toda a documentação levada para Brasília no início do ano passado.
O que falta, então, para que a regionalização saia?
Falta uma decisão política por parte do governo federal. Ele pode investir diretamente até R$ 4 bilhões, não é pouco, e continuar com a operação. Pode também investir e passar a operação para o governo do Estado. Uma terceira opção, ainda, seria um acordo fazendo investimento misto (federal, estadual, municipal e privado), e a gestão passaria para o Estado ou continuaria com o governo federal. No entanto, não se tomou uma decisão a respeito disso. O projeto da expansão, do qual foram liberados na semana passada R$ 15 milhões, coincidentemente saiu dois dias depois da divulgação do nosso plano. Desde 2005, a empresa não fazia o projeto porque tem o contrato. Na verdade, estava paralisado porque faltavam os R$ 15 milhões. Significa que, desde 2005, o governo federal não estava interessado na expansão.

Mais da entrevista:
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Em Belo Horizonte, Especialistas elegem BRT como o melhor para desafogar o tráfego no Vetor Sul

quarta-feira, 22 de junho de 2011

O metrô seria o ideal, mas o BRT deve largar na frente entre as alternativas de transporte coletivo analisadas pela BHTrans para desafogar o tráfego no Vetor Sul de Belo Horizonte, ligando o Centro à BR-356, no Bairro Belvedere. É o que apostam especialistas em trânsito ouvidos pelo Estado de Minas. Ainda que eles avaliem que uma linha de metrô absorveria maior demanda de passageiros, pois o sistema é projetado para transportar até 50 mil pessoas por hora, devido a outros fatores, como o custo de implantação e os impactos causados pelas obras, a saída deverá ser a criação de uma rota de bus rapid transit (BRT), com capacidade para 8 mil a 15 mil usuários por hora. Os técnicos ressaltam que, embora ainda não tenham saído do papel, rotas de BRT foram a alternativa encontrada pela BHTrans para suprir a carência do metrô em BH na Copa’2014.

Como publicado com exclusividade pelo EM na edição dessa segunda-feira, consultoria licitada pela BHTrans apontou 11 opções de rotas no Estudo de Desenvolvimento de Transporte do Eixo Sul. São três de metrô, três de BRT, três de veículo leve sobre trilhos (VLT), uma de veículo leve sobre pneus (VLP) e uma de monotrilho. Todas ligam o Centro à BR-356, no Belvedere, passando pela Savassi. Com extensão variando de oito a nove quilômetros, elas passam por importantes vias da cidade, como as avenidas Afonso Pena, João Pinheiro, Cristóvão Colombo, Uruguai e Nossa Senhora do Carmo, além das ruas Pernambuco e Alagoas. Até setembro, a BHTrans promete definir qual alternativa é mais viável, em pontuação baseada em multicritérios, com peso variando de 2 a 5.
Morador do Bairro Sion, na Região Centro-Sul, o engenheiro civil Renato Guimarães Ribeiro, mestre em engenharia de transportes, professor do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG) e ex-assessor da BHTrans, enfrenta engarrafamentos todos os dias na Avenida Nossa Senhora do Carmo. Com fluxo de 95 mil veículos diariamente, ela é a via mais sobrecarregada do Vetor Sul. “O metrô é a solução mais cara, mas nenhum outro sistema transporta tantos passageiros. Todos os dias surgem grandes prédios na região e a demanda de transporte coletivo também é crescente. Mas o BRT se mostra mais viável, por ser mais barato e porque nós já dominamos a tecnologia desse meio de transporte”, afirmou. Ele também defendeu o VLT. “Tem um design mais bonito e charmoso, se tornando mais atraente para a classe média alta dominante do Vetor Sul.”

SobrecargaO engenheiro civil Márcio Aguiar, mestre em transportes e professor da Faculdade de Engenharia e Arquitetura da Universidade Fumec, ressalta que, embora o custo de implantação do metrô seja mais caro, o meio de transporte não ficaria sobrecarregado futuramente, como os demais analisados para o Vetor Sul. “O BRT seria um sistema de maior flexibilidade na região, onde a topografia acidentada e a densidade populacional são obstáculos para um novo sistema de transporte. Ele chega tarde a BH, como paliativo para a Copa. Existe há mais de 30 anos em Curitiba, onde dá sinais de sobrecarga”, afirmou.

Para o engenheiro civil e urbanista Ronaldo Guimarães Gouvêa, especialista em planejamento de transportes urbanos e professor do Núcleo de Transportes da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), “o BRT se torna muito interessante por aumentar a capacidade da rede rodoviária já existente, mas trafegando em canaleta própria, sem disputar o trânsito com outros veículos”. Porém, observa: “É um sistema intermediário e, mesmo o metrô sendo caro, ele jamais pode ser descartado. Já o monotrilho deve ser desconsiderado, pois causa um impacto muito grande”, disse.

Segundo estudo da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), um quilômetro de metrô custa de US$ 80 milhões (R$ 128 milhões) a US$ 100 milhões (R$ 160 milhões). O valor de mesmo trecho de VLT, VLP e monotrilho varia de US$ 20 milhões (R$ 32 milhões) a US$ 30 milhões (R$ 48 milhões), enquanto o custo de um quilômetro de BRT vai de US$ 15 milhões (R$ 24 milhões) a US$ 20 milhões (R$ 32 milhões). O presidente da BHTrans, Ramon Victor César, afirmou que não há recurso assegurado, nem previsão de quando o projeto que será definido pela empresa sairá do papel.

PROPOSTAS VIÁRIAS

Critérios para escolha do transporte mais viável para o Vetor Sul de BH e os pesos na avaliação

Tecnologia
Disponibilidade tecnológica: 3
Facilidade de manutenção: 3
Adequação à topografia: 5
Adequação ao sistema viário: 4
Capilaridade (distância mínima entre estações): 4
Grau de interferência no espaço viário: 4
Demanda de áreas adicionais vinculadas: 3
Vulnerabilidade (intempéries, vandalismo, acidentes): 4

Adequação urbanística Custos sociais (remoções de moradias, etc.): 3
Grau de interferência (remanejamento de redes de água e esgoto, etc.): 4
Impacto paisagístico: 4

Adequação ambiental Repercussões ambientais (ruídos e vibrações): 4

Desempenho Tempos de viagem: 3
Transferências: 2
Grau de convivência com outros serviços: 4
Grau de interferência no tráfego geral: 3

Econômico Custo de implantação: 3
Custo operacional: 2
Prazo para implantação: 3
Disponibilidade de financiamento: 2
Equilíbrio econômico (análise de viabilidade): 2

Informações do Estado de Minas

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Move de BH completa um ano ainda com muitos problemas

domingo, 8 de março de 2015

Neste domingo (8) o Move de Belo Horizonte completa um ano. De acordo com a BHTrans, a intenção era que as pessoas deixassem os carros em casa para utilizar as novas linhas que circulam nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Apesar das pistas exclusivas e ônibus maiores, que deveriam melhorar o trânsito na capital e facilitar o acesso à Região Central, o sistema e infraestrutura das estações ainda apresentam problemas.

Entre as principais reclamações dos usuários estão o atraso, superlotação, defeitos nas portas das estações de embarque e desembarque e falta de segurança. A estação do bairro São Gabriel, na região Nordeste de Belo Horizonte, foi a primeira a ser inaugurada, mas no local ainda há tapumes e máquinas trabalhando.

Em relação ao vandalismo, a equipe do MGTV flagrou várias estações depredadas. A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) estuda uma parceria junto à Polícia Militar para que agentes da reserva possam fazer a segurança das plataformas.

Mortes
Em 2015, cinco pessoas morreram em acidentes envolvendo o Move. A mais recente aconteceu nesta quarta-feira (4) quando um homem foi atropelado na Avenida Antônio Carlos, na altura do bairro São Francisco, na Região da Pampulha.

Segundo a Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte (BHTrans), todos os sensores das estações do Move estão sendo alterados para que as portas operem fechadas, mantendo a segurança dos usuários. Ainda de acordo com a empresa, as portas de todas as estações do Centro de Belo Horizonte já estão funcionando com essa tecnologia. O sistema já começou a ser implantado também nas estações da Avenida Antônio Carlos. A BHTrans informou que o prazo para que todas as estações sejam atendidas é de 45 a 60 dias.

Move Metropolitano
O sistema BRT Move Metropolitano foi implantado em abril do ano passado, para interligar municípios da Região Metropolitana a Belo Horizonte. O projeto previa atender a 14 cidades do vetor Norte. As operações começaram em dezembro, mas o sistema de integração também apresenta problemas. Algumas paradas foram depredadas antes de serem inauguradas.

As obras na estação de Vespasiano e Justinópolis foram paralisadas e os usuários utilizam uma estação provisória. O Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro deveria ser o ponto final para todas as linhas do Move Metropolitano. Porém, a obra orçada em mais de R$ 9 milhões está paralisada. A área, localizada na região hospitalar de Belo Horizonte, está sendo utilizada como estacionamento.

A Secretaria de Estado de Transportes informou que a retomada das obras do Terminal de Integrações e Transporte BRT Bernardo Monteiro, bem como das estações de Vespasiano e Justinópolis, dependem de aprovação do planejamento financeiro deste ano, que ainda está sendo feito pelo Governo do Estado.

Enquanto isso, as linhas troncais dos bairros São Gabriel e Morro Alto e das estações provisórias de São Benedito, Santa Luzia, Justinópolis e Ribeirão das Neves param em pontos provisórios na área hospitalar, Ainda segundo a secretaria, não há data definida para aprovação do orçamento.

Informações: G1 MG com infomações do MGTV

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Em Belo Horizonte, Usuários lutam por um transporte de qualidade

quarta-feira, 29 de agosto de 2012

Belo Horizonte  tem uma frota de mais de 3.000 ônibus,  com idade média de 4 anos, mais de  60% dos veículos são adaptados com elevador, todos ônibus tem têm espaço para os cadeirantes, e   têm de 7 a 10 lugares reservados a idosos, pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. São 1.500.000 usuários nos dias úteis que utilizam o transporte coletivo. O sistema , opera com 4 consórcios dividido para 40 empresas, que gera mais de 17 mil empregos. São 300 linhas, sendo mais de 180 delas operam no horário noturno(de 0 às 4 da manhã).

A BHTrans e as empresas operadoras têm se esforçado para melhorar o transporte coletivo de BH, por outro lado, os usuários estão insatisfeito com o serviço e a maioria deles sugerem mais ônibus e mais horários, visando agilidade, conforto e rapidez, uma melhor relação de usuários e operadores, ampliação e integração com o Metrô, entre outras reivindicações.

Aqui as minhas propostas  visando a melhoria contínua do transporte coletivo de BH:

- Ampliação e modernização do Metrô para toda a cidade com mobilização das prefeituras, políticos, associações de bairros, usuários do  transporte público em geral com linhas de ônibus integradas nas estações e  com infra-estruturas.

- ampliação das linhas do Transporte Suplementar(micro-ônibus amarelo) com mais ônibus e mais horários.

- criação do bilhete único com integração dos cartões BHBus e Ótimo, pois atualmente os usuários além de carregarem 2 cartões, às vezes confundem qual o cartão que deve usar, pois nem todos sabem diferenciar se uma linha é gerenciada pela BHTrans ou DER.

- Parceria da BHTrans, Guarda Municipal e das empresas de ônibus, visando uma melhor fiscalização(manutenção, limpeza, cumprimento de itinerário e quadro de horário, etc.) para prestar um melhor serviço para a população.

- Criação do BRT(Transporte Rápido por ônibus) ou BR(pista exclusiva para ônibus) nas avenidas Amazonas, Via Expressa, Pedro II,  José Cândido da Silveira, Afonso Pena, etc para as viagens tornarem mais rápidas e confortáveis.

- Ônibus com viagens diretas as o dia todo nos dias úteis no bairros distantes como Barreiro, Venda Nova, etc. Hoje, por exemplo uma linha da Cidade Industrial ou da Pampulha gastam cerca de 15 a 30 minutos para chegar ao Centro.

- Criar rotas de fuga quando houver engarrafamentos nas linhas com viagens diretas

- Criação de linhas sem passar pelo Centro, como exemplo  Nova Gameleira/BH Shopping – via Av. Barão Homem de Melo, Palmeiras/Alípio de Melo – via Anel Rodoviário.

- retorno das linhas para o Centro de BH aos domingos e feriados, que hoje vão até a Estação de ônibus ou Metrô.                                                                                                                    

- Ônibus com bancos  estofados com encosto de cabeça, com ar refrigerado ou com vidros fumês em todos em toda a frota, visando o conforto dos passageiros a exemplo de algumas linhas que já têm o equipamento.

-  Palestras e campanhas educativas permanentes nos ônibus para operadores e usuários se respeitarem como a campanha Respeito aos bancos reservados, Parar próximo ao meio-fio sempre que possível, Dicas para operadores e usuários, Ações contra o vandalismo nos ônibus, nos pontos de ônibus, com abrigos, sinalização, etc. com apoio da imprensa.

- Divulgação no Jornal do Ônibus e nos meios de comunicação das melhorias e benefícios implantados no transporte coletivo para o conhecimento de operadores e usuários, com o exemplo o cartão BHBus, cartão do Idoso, desconto nas tarifas usando o cartão BHBus, Ponto fora do Ponto, que o cartão BHBus é aceito nos ônibus, no transporte suplementar e no Metrô.

- ônibus noturno de hora em hora, mais ônibus em dias de eventos e concursos.

- Implantação de abrigos no estilo arquitetônico para locais tombados pelo patrimônio histórico como a R. Caetés e a Praça da Estação como exemplo.

- Ampliar a implantação dos equipamentos nos ônibus e nos pontos para consulta de itinerários e horários aos usuários.

- Ampliar a implantação de bagageiro nos demais ônibus a exemplo da linha 4034 – Novo Dom Bosco/Savassi.

- Segurança para operadores e usuários de ônibus nos pontos, nas estações e vias em parceria da PM e Guarda Municipal.

Desde já agradeço-lhes pela atenção e juntos vamos lutar para melhorar o transporte coletivo de Belo Horizonte.


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Licitação do metrô de BH começa com atraso

quarta-feira, 23 de maio de 2012

Quando parecia que a expansão e modernização do metrô de Belo Horizonte ia, enfim, sair do papel, o processo de licitação já sofre seu primeiro atraso. Nenhuma das três empresas que participaram da concorrência 001/2011 para ofertar prestação de serviços técnicos de topografia orçados em R$ 1,3 milhão foi habilitada pela comissão de licitação da Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A (Metrominas), realizada na última quarta-feira. De acordo com a ata da companhia que administra o processo e que conta com representantes das prefeituras de Belo Horizonte, Betim, Contagem, e do estado, todas as empreiteiras foram barradas na análise de documentos por não apresentarem informações ou condições específicas para participar. A situação pode se alongar por até três meses.

Segundo análise da Metrominas, entre os motivos para não habilitar a participação das empresas estavam a “não comprovação de aptidão de desempenho técnico”, “falta de demonstrações contábeis do exercício 2011” e divergências dos CNPJs de matrizes e filiais nos documentos apresentados. As propostas de preços não foram sequer abertas, aguardando a resolução desses impedimentos. A comissão abriu prazo para recursos e estabeleceu oito dias – que vencem nesta quinta-feira – para que documentos complementares sejam fornecidos. Apenas as três empresas que entregaram propostas poderão participar do processo.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop), que tem estado à frente das ações da Metrominas, caso nenhuma das concorrentes apresente condições uma nova licitação poderá ser preparada e aberta. O problema é que se alguma das firmas de engenharia interpor recurso as análises e decisões sobre a concorrência podem levar mais 20 dias. No caso de a decisão dos recursos serem contestadas por outra participante os prazos legais podem se estender por mais três meses.

A primeira baixa já foi anunciada. A Consominas Engenharia Ltda informou que vai desistir da licitação. O setor responsável justificou a decisão afirmando que a empresa não tem como apresentar documentos exigidos em nome da firma, mas apenas com o nome do seu responsável técnico – o que não satisfaz as exigências da concorrência. O representante da Esteio Engenharia foi contactado, mas não pode atender a reportagem alegando falta de disponibilidade na agenda. Ele não adiantou se terá condições de continuar no processo licitatório. A Engemap preferiu não informar se vai recorrer ou apresentar os documentos, considerando essa uma decisão estratégica da empresa.
Descrédito
O primeiro atraso é tido como um desestímulo a quem já tinha dúvidas quanto ao metrô, segundo análise do consultor em assuntos urbanos e presidente do Conselho de Política Urbana da Associação Comercial de Minas Gerais, José Aparecido Ribeiro. “O fato de o processo já começar com esse atraso só amplia o descrédito que a população tem com quem deveria solucionar os problemas de trânsito”, disse. Para o especialista, os projetos do metrô que estão sendo aproveitados são muito antigos e por isso não atraem tanto as empresas. “São os levantamentos mais básicos para completar os projetos, mas foram delineados numa área de 40 anos atrás. Por isso não empolgam sequer a prefeitura (de Belo Horizonte). As empresas ainda não têm certeza que o projeto vá ter sustentação para seguir em frente”, diz. “O Barreiro (Linha 2) já não tem tanta necessidade de metrô. Regiões dos bairros Alípio de Melo, Ouro Preto e Buritis precisam com muito mais urgência de acesso ao centro. A própria prefeitura aposta mais no BRT”, avalia Ribeiro.

Caso alguma das empresas consiga corrigir os erros e fornecer os documentos que faltam, será declarada vencedora a que apresentar a oferta de serviço com a menor proposta de preço pelos serviços prestados. O vencedor deve iniciar seus estudos em dez dias contados após a ratificação do contrato e terá três meses para executar os levantamentos e apresentar resultados à Metrominas.

Proporta para a segunda fase

Hoje termina o prazo para entrega de propostas da segunda licitação do metrô, o processo 002/2011, para prestação de serviços técnicos de geotecnia, orçados em R$ 6,9 milhões. Os dois levantamentos – topográfico e geotécnico – servirão de base para a elaboração dos projetos de implantação das linhas 2, 3 e expansão da Linha 1. Desde o dia 16 de setembro de 2011 a capital mineira vive a expectativa de finalmente ter seu sistema de trens urbanos ampliado, após o anúncio de investimentos federais feitos pela presidente Dilma Rousseff, que com as contrapartidas estaduais e municipais chega a R$ 3,16 bilhões.

 

Conselho diz que tem autonomia

A diretora de Patrimônio da Fundação Municipal de Cultura, Michele Arroyo, diz que o projeto em tramitação na Câmara é inconstitucional porque contraria a Lei de Proteção ao Patrimônio. Segundo ela, a lei que criou o conselho também dá autonomia ao órgão para definir sobre a possibilidade ou não de intervir numa área tombada.

“Essas não são áreas de estacionamento, de acordo com a própria lei do município. Não podemos esquecer que são terrenos doados pelo município com a prerrogativa do uso como templo religioso. O conselho fala se determinada intervenção é adequada ou descaracteriza e o poder público é quem define que ações tomar, se vai cassar alvará, se não vai renovar a licença. Acho que a Câmara está fazendo uma grande confusão, como sempre faz em época de eleição. A Câmara pode fazer a legislação que quiser, mas não significa que pode se sobrepor à legislação já existente. Desta forma, a Câmara pode abrir precedente em detrimento à cidade, contrário à Lei de Uso e Ocupação do Solo e contrário à Lei Orgânica, porque áreas públicas não são áreas para se ter estacionamento privado”, explicou Michele.

As vagas da São José funcionarão até que a igreja seja notificada oficialmente sobre a decisão do Conselho. Segundo o vigário paroquial, Flávio Leonardo Santos Campos, a igreja recorreu à Câmara porque o estacionamento é de interesse público. “Houve um bom entendimento sobre a importância daquelas vagas para os fiéis, a comunidade como um todo e as obras sociais da igreja. A sociedade também tem se mostrado favorável e os vereadores são nossos representantes. Primeiro, vamos tentar o caminho administrativo. Caso contrário, podemos até recorrer à Justiça”, disse.

O estacionamento rotativo da Igreja do Sagrado Coração de Jesus é terceirizado e funciona com liminar até o fim de seu alvará, que não será renovado pela prefeitura. Já as vagas da Catedral da Boa Viagem, no Centro, também exploradas por uma empresa, podem ser interditadas a qualquer momento. O alvará deste estacionamento foi cassado pela prefeitura e a Justiça não concedeu liminar. Segundo a Regional Centro-Sul, a execução da sentença já foi determinada.

Fonte: Estado de Minas

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Assembleia prepara ciclo de debates sobre mobilidade urbana

domingo, 18 de abril de 2010


Com o objetivo de discutir as políticas públicas de transporte e mobilidade urbana e o planejamento do trânsito na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a Assembleia Legislativa de Minas Gerais prepara a realização de um ciclo de debates com data prevista de 26 de Agosto.
Na primeira reunião do grupo de trabalho, realizada nesta quinta-feira (15/4/10), foram delineadas os aspectos gerais do evento e traçado um diagnóstico do setor. O ciclo foi solicitado pelo deputado Carlin Moura (PCdoB) e pela deputada Maria Tereza Lara (PT), e teve na reunião, a participação de dez órgãos e entidades ligados ao tema.
De acordo com o requerimento de Carlin Moura, pensar a mobilidade é mais que tratar apenas de transporte e trânsito, "é buscar medidas e procedimentos que contribuam para a sustentabilidade em áreas urbanas". Moura disse que este é um dos problemas mais graves da Região Metropolitana e que ouvir a sociedade civil e os órgãos públicos é uma forma de construir políticas adequadas. O parlamentar destaca que, diante da participação de Minas na Copa de 2014 e nas Olimpíadas de 2016, o ciclo de debates é "uma forma de trazer a sociedade para junto das decisões estratégicas do Estado, visando à construção de uma engenharia de transporte que atenda todos os mineiros que, passadas essas competições esportivas, serão os verdadeiros usuários deste serviço".
Ao presidir a primeira parte da reunião, Maria Tereza Lara destacou os principais problemas enfrentados pelo trânsito na região metropolitana e sua consequência em outras áreas, como a segurança. Ela enfatizou a importância da integração de todas as esferas de poder na construção do ciclo. "É indispensável a participação do movimento social e a contribuição da Assembleia é essa abertura para a sociedade".
Para Carlin Moura, a presença de órgãos governamentais e da sociedade civil na reunião mostrou que já existem vários projetos para melhorar a mobilidade urbana. "Precisamos agora unificá-los e no ciclo isto resultará em benefícios para todos", afirmou.
O Ciclo de Debates Mobilidade urbana nas regiões metropolitanas e outros grandes centros do Estado de Minas Gerais terá dois eixos principais de discussão, de acordo com a proposta inicial, que poderá ser alterada pelas entidades parceiras. O primeiro é planejamento urbano e mobilidade urbana, que vai tratar das condições de deslocamento nas cidades e o desenvolvimento urbano e da acessibilidade universal. O segundo eixo, mobilidade urbana e transporte coletivo, vai abordar o transporte rodoviário, metrô, VLT (veículos leves sobre trilhos), transporte urbano e desenvolvimento sustentável. Além dos painéis, haverá uma fase de debates.

Subsecretário diz que metrô é única alternativa
Para o subsecretário de Estado de Transporte e Obras Públicas, Marcos Sampaio, o grande desafio é fazer políticas públicas de mobilidade dentro das cidades, nos hipercentros, diante da pressão crescente do veículo individual (carros e motos). "Por isso, não há outra alternativa para a questão dos gargalos, da baixa velocidade do transporte coletivo, a não ser o metrô. Tudo o mais é paliativo".
Ele afirmou que, de acordo com estudos de consultorias, todos os investimentos feitos nas avenidas Antônio Carlos, Cristiano Machado e Pedro I estarão superados em cinco anos, com estas vias totalmente congestionadas. Sampaio sugeriu que o ciclo discuta o investimento massivo no metrô, a prioridade para a construção do rodoanel e uma legislação mais severa para as motos.
A presidente da Associação dos Usuários do Transporte Coletivo (AUTC), Gislene Gonçalves, detalhou o que chamou de "quadro caótico do transito em Belo Horizonte, com estrangulamento de vias, ônibus superlotados, passagens caras". Para ela, toda vez que acontece qualquer mudança, os usuários não são chamados a opinar.
Para órgãos municipais como BHtrans e Secretaria Municipal de Políticas Urbanas de Belo Horizonte (Smurbe), algumas políticas já foram tomadas, como a implantação dos corredores rápidos de transporte, como lembrou Humberto Alvim, da secretaria. Ele sugeriu que os corredores rápidos fossem discutidos no ciclo, bem como o custo dos acidentes com motos para o orçamento público da saúde.
Trabalhadores representados pela Federação dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário de Minas Gerais querem que as condições de trabalho da categoria também sejam abordadas no ciclo de debates, segundo o presidente da entidade, José Célio de Alvarenga.
Parceiros - Participaram da primeira reunião os seguintes órgãos e entidades: BHTrans, Smurbe, AUTC, Fettrominas, Setop, Sindicato das Empresas de Transporte Coletivo de Belo Horizonte (Setra-BH), Fiemg, Sindicato dos Trabalhadores do Transporte Coletivo de Minas Gerais (Sintrocel) e Agência RMBH, além de representantes de gabinetes parlamentares.

Fonte: Assembléia Legislativa de MG

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Especialista diz que Brasil vive colapso da mobilidade urbana

domingo, 29 de agosto de 2010


O Brasil vive um momento de colapso na mobilidade urbana. A afirmação é do presidente do Instituto de Mobilidade Sustentável Rua Viva, João Luiz da Silva Dias. Ele foi um dos participantes do painel de encerramento do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte, realizado nesta quinta-feira (26), no Plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais.

As causas do colapso da mobilidade, na avaliação do presidente do Rua Viva, são o crescimento urbano desordenado, a metropolização dos grandes centros, a visão do transporte público como bem de mercado e o modelo econômico baseado na indústria automobilística. Dias deu como exemplo dessa situação o aumento do número de motos nas ruas das cidades. As altas tarifas e a baixa qualidade do transporte público tornaram vantajosa a compra de motos pela população de baixa renda que vive longe do local de trabalho. Os resultados são a piora do trânsito e o crescimento do número de vítimas de acidentes. "No futuro, a indústria automobilística vai ser tratada como tratamos a indústria bélica ou do cigarro. Ela está produzindo mortes", declarou Dias.

Para o presidente do Rua Viva, a estruturação do transporte público como bem de mercado faz com que ele exclua as pessoas mais pobres. Dias citou dados segundo os quais 60% dos brasileiros deslocam-se majoritariamente a pé, 30% pelo transporte coletivo e 10% por meios de transporte privados. Quando a renda aumenta, a tendência de parte da população é comprar um carro ou uma moto e desprezar o transporte público.

Dias apresentou propostas para que a Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) saia dessa situação de colapso. São elas: a constituição de um consórcio das linhas de ônibus que ligam os municípios; a estruturação de uma rede de transporte por meio de estações intra e intermunicipais; a transformação do metrô de BH em empresa federal com sede na Capital; e a mudança do modelo fiscal do transporte público.

BH não suporta expansão desordenada

"Belo Horizonte atingiu a fronteira de seu território e de eficácia dos serviços públicos". O alerta é do diretor geral da Agência de Desenvolvimento da Região Metropolitana de BH, José Osvaldo Lasmar, para quem a cidade não sofre apenas com a saturação nos transportes, mas também com problemas de lixo, saneamento e moradia, entre outros. Diferentemente de outras capitais, diz ele, BH é pequena e não comporta a expansão desordenada. A Região Metropolitana concentra 25% da população do Estado, em apenas 1,6% de seu território. É responsável, ainda, por 34% do Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais. Lasmar lamentou a falta de integração institucional entre os diversos órgãos responsáveis pela circulação viária na RMBH, o que, segundo ele, começou com o esvaziamento do Plano Metropolitano de Belo Horizonte, o Plambel, órgão de planejamento criado nos anos 1970 e extinto na década de 1990.

O diretor geral da agência criticou, ainda, o sucateamento da malha ferroviária de Belo Horizonte. Para ele, a recuperação é um dos grandes desafios da cidade. Além da fragilidade dos transportes sobre trilho, ele apontou como um grande problema a escassez no repasse de recursos federais para o setor.

Copa e Olímpiada - No mesmo painel, o subsecretário de Projetos de Urbanismo Regional e Metropolitano do Governo Estadual do Rio de Janeiro, Vicente de Paula Loureiro, fez um diagnóstico da situação da mobilidade em seu estado. Segundo ele, a escolha do Rio como sede dos Jogos Olímpicos de 2016 e uma das sedes da Copa do Mundo de 2014, associada à conjuntura econômica favorável, tem gerado perspectivas estimulantes de soluções urbanísticas.

Entre as obras em curso na Região Metropolitana do Rio, o subsecretário citou o arco metropolitano, que vai ligar a BR-040 à Rodovia Rio-Santos. Com apoio do Governo Federal e investimentos de R$ 1 bilhão, o arco permitirá a integração de cinco municípios. Outras obras listadas pelo subsecretário são a instalação de uma faixa especial para transporte rápido de ônibus (BRT) na Avenida Brasil; a expansão da Linha 4 do metrô até a Barra da Tijuca; e a Via Light, corredor que aproveita as linhas de transmissão da concessionária de energia elétrica para a implantação de veículo leve sobre trilhos (VLT) e BRT.

Articulação - O painel foi encerrado pelo arquiteto urbanista e assessor da presidência do Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais (Crea-MG), José Abílio Belo Pereira. Segundo ele, o desafio de uma mobilidade sustentável é complexo, porque significa articular transporte, trânsito, meio ambiente, questão social e espaço físico.

Pereira apresentou uma proposta específica para a RMBH, com a transformação da atual estrutura de deslocamento, voltada para o Centro da cidade, em uma estrutura de rede. Para isso, é necessária a articulação de corredores rodoviários e ferroviários e a construção de novas vias. O arquiteto mostrou, ainda, alguns exemplos de boas práticas de mobilidade em cidades como Curitiba, Brasília, São Paulo, Goiânia e Medelin, na Colômbia.

As discussões do Ciclo de Debates Desafios da Mobilidade Urbana na Região Metropolitana de Belo Horizonte começaram na tarde de quarta-feira (25) e seguiram durante toda esta quinta-feira (26). O evento, solicitado pelos deputados Carlin Moura (PCdoB) e Maria Tereza Lara (PT), teve como objetivo discutir as políticas públicas de transporte e trânsito na Capital e em seu entorno.

Fonte: ABN News


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Prefeitura de BH promove melhorias em quatro linhas de ônibus a pedido dos moradores

sexta-feira, 3 de maio de 2024

A Prefeitura de Belo Horizonte informa que as linhas 8205 (Maria Goretti/Nova Granada), 9250 (Caetano Furquim/Nova Cintra, via Savassi), 332 (Estação Barreiro/Bonsucesso -Milionários) e a linha 4110 (Dom Cabral/Belvedere) terão itinerários ou quadro de horários alterados para melhoria do atendimento e da acessibilidade a locais de importância para os moradores. As mudanças partiram de solicitações da comunidade, realizadas por meio das Comissões Regionais de Transportes e Trânsito (CRTT).

Na linha 8205, a mudança ocorre a partir desta quarta-feira (1) com o itinerário passando pela Rua Herculano Soares Rocha, o que vai facilitar o acesso dos moradores da região ao Centro de Saúde Maria Goretti.

Na linha 4110, a partir de quinta-feira (2) um novo ponto de parada vai atender a Casa de Maria (Associação Maria de Proteção e Apoio aos Doentes Raros), no Belvedere, nos dias úteis.

Já na linha 9250, a alteração vai ocorrer na sexta-feira (3), quando serão incluídas três ruas no trajeto da linha para garantir mais segurança e agilidade nas viagens.

Na linha 332, o atendimento ao Conjunto Esperança será estendido para todas as viagens nos dias úteis, sábados e domingos, na sexta-feira (3), beneficiando os moradores desse Conjunto.

A divulgação dessas melhorias foi realizada por meio da distribuição de folhetos nas regiões e nos ônibus das linhas. Para conferir os novos itinerários ou quadros de horários, acesse o Portal da Prefeitura.

Veja o que muda em cada linha

8205

Partidas do Nova Granada: itinerário atual até a Rua Isabella Jardim e em seguida as ruas Herculano Soares Rocha (Centro de Saúde Maria Goretti), volta ao itinerário normal pela Rua Sebastião Santana Filho (ponto final).

Novos pontos de ônibus:

- Rua Isabella Jardim, 61

- Rua Herculano Soares Rocha, 805 (Centro de Saúde Maria Goretti)

Pontos desativados:

- Rua Teodoro dos Reis, 91

- Rua Jornalista Mauro Almeida, 150

4110

Novo ponto de ônibus:

Rua Polynice Rabelllo Mourão, 26

9250

Partidas do Nova Cintra: itinerário atual até a Av. Dom João VI e Av. Raul Mourão Guimarães e prossegue pela Rua David Maurílio Mourão, Av. Deputado Sebastião Nascimento, Rua Geraldo Mourão, Rua Bolivar Ferreira de Melo, Rua Professor Euclydes Ferreira, Rua Eduardo Frieiro, Rua Moacyr José Bernardes, Rua Maria Heilbuth Surette, Av. Professor Mário Werneck, seguindo pelo itinerário atual.

Não haverá alterações nos pontos de ônibus.

332 - Os quadros de horários podem ser conferidos no Portal da Prefeitura.

CRTT

Melhorias como as implantadas nessas quatro linhas são fruto do diálogo constante da Prefeitura de Belo Horizonte com a população por meio das Comissões Regionais de Transportes e Trânsito (CRTT).  Elas atuam nas nove regionais do município e são uma instância de participação popular de caráter consultivo, sugestivo, opinativo e informativo sobre o sistema de transporte e trânsito de Belo Horizonte.

Coordenadas pela BHTrans, as CRTTs visam assegurar à comunidade local o acesso à informação e a participação no processo de elaboração, debate, sugestão, implantação, desenvolvimento e manutenção das políticas públicas de transportes e trânsito no âmbito de abrangência de cada uma das comissões.

Melhorias no transporte coletivo

A política de melhoria do transporte coletivo da Prefeitura de Belo Horizonte já colocou 653 novos ônibus – todos com ar-condicionado, suspensão a ar e acessibilidade – rodando nas linhas da capital. O número supera, em mais de 220 veículos, a exigência prevista na Lei 11.458/23, que era a inclusão de 420 coletivos na frota da capital. Com a entrada dos novos ônibus, Belo Horizonte já conta com quase 80% da frota com ar-condicionado e suspensão a ar. A idade média dos veículos que era de seis anos e oito meses em julho/2023, caiu para cinco anos e sete meses. 

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

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Metrô de BH ficará mais caro pela quarta vez no ano

sábado, 2 de novembro de 2019

O usuário do metrô de Belo Horizonte pode preparar o bolso: a partir do próximo domingo, a tarifa vai aumentar mais uma vez. O valor do bilhete passará a custar R$ 3,70. Será o quarto reajuste no ano e engana-se quem pensa que é o último, pois outros dois estão previstos para 2020, quando a tarifa vai chegar a R$ 4,25.

Apesar do aumento, a ampliação dos serviços do metrô não apareceu nos últimos anos. Ao BHAZ, o especialista em Engenharia de Transporte e professor da UFMG (Universidade Federal de Minas Gerais), Ronaldo Gouvea explicou que “a criação de novos trechos” no metrô de BH não está na agenda dos governos. “Sempre falam da ampliação/criação de novas linhas, mas, logo, eles esquecem. Infelizmente, o transporte público não está na agenda do governo como prioridade. E isso acontece em todo o Brasil”, disse.

A tarifa que, em janeiro, custava R$ 1,80 passará para R$ 3,70 e isso, segundo o economista Geraldo Coelho Lima Neto, vai impactar, principalmente, as pessoas de baixa renda. “Em Belo Horizonte o usuário do metrô, em sua maioria, é de baixa renda. O impacto é muito cruel pra eles, pois precisarão destinar uma parcela maior do salário para o transporte”.

Custo operacional
O economista explica que o reajuste da tarifa não acompanha a inflação, mas o custo operacional. “O sistema de mobilidade urbana tem o que chamamos de preços administrados. Os reajustes são feitos com autorização do poder Executivo e, normalmente, sofrem mais variações, pois ou tem pouca, ou nenhuma concorrência. O custo operacional considera o que a empresa tem que gastar com manutenção, pagamento de funcionários, investimentos e riscos de operação. Dentro do valor, também é colocada a parcela do lucro para a empresa”.

O aumento está embasado na sentença proferida pela 15ª Vara da Justiça Federal em Minas Gerais, que permitiu à CBTU (Companhia Brasileira de Trens Urbanos) iniciar, em maio, um programa de aumentos progressivos nas tarifas, até o fim do ano, buscando o reequilíbrio tarifário em todas as capitais onde a empresa atua no Brasil. 

A justificativa da CBTU é de que “passou 13 anos sem alterar os preços dos bilhetes em Belo Horizonte, 15 anos em Natal, Maceió e João Pessoa e sete anos em Recife, atingindo avançada defasagem em face do custo de manutenção do sistema”. 

Mesmo com o aumento sendo escalonado, o professor Gouvea percebe que o usuário está sendo prejudicado com a tarifa elevada. “Tínhamos que criar mecanismos para minimizar os impactos, mas estamos fazendo o seguinte: ‘Se você tem dinheiro, usa o transporte público, se não tem, ande a pé'”.

Fuga
Com tarifas mais caras, as pessoas estão procurando alternativas mais em conta. Uma delas é o transporte clandestino, as famosas vans. “A população prefere assumir o risco de um transporte que não é seguro e nem confortável, por um mais vantajoso financeiramente”, aponta o economista.

Por sua vez, o especialista em Engenharia de Transporte Ronaldo Gouvea observa um aumento na frota de motos. “A tendência é de termos fugas do transporte coletivo para as motos, pois é mais em conta e rápido”, sugere.

Informações: Bhaz
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Tarifa do metrô de BH vai aumentar para R$5,30 a partir de julho

segunda-feira, 26 de junho de 2023

A partir do dia 1º de julho, os usuários do metrô de Belo Horizonte vão pagar mais caro na tarifa. A resolução foi publicada neste sábado (24), pela Secretaria de Estado de Infraestrutura, Mobilidade e Parcerias (Seinfra), no Diário Oficial.

De acordo com o texto, o valor passará de R$4,50 para R$5,30, um reajuste de 17,78%.

Ainda segundo a publicação, o aumento corresponde ao período de março de 2021 a março de 2023.

A concessionária que administra o metrô de BH informou que está ciente da alteração no valor da passagem. Disse ainda que, com a concessão que foi assinada neste ano, melhorias serão realizadas na infraestrutura, como a expansão da linha 1 e a implantação da linha 2.

O investimento previsto é de R$ 3,7 bilhões ao longo de todo o contrato.

Contrato de concessão
Em março, o Grupo Comporte assinou com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) o contrato de compra e venda de ações da Veículo de Desestatização MG Investimentos (VDMG), controladora da CBTU-MG.

O grupo assinou também o contrato de concessão do metrô com o governo de Minas.

A empresa venceu o leilão do metrô de Belo Horizonte em dezembro de 2022 com uma proposta de R$ 25,7 milhões.

Informações: G1
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