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Greve em Recife: Paralisação de rodoviários fica suspensa até domingo

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O Sindicato dos Rodoviários do Grande Recife decidiu, em reunião realizada na tarde desta sexta (22), que os rumos do movimento da categoria serão decididos apenas no domingo (24), às 14h, quando os trabalhadores têm novo encontro. Até lá, a orientação do sindicato é que não aconteça mais paralisações, mantendo o serviço na noite desta sexta e também no sábado (23). De acordo com a assessoria do sindicato, entretanto, não é possível impedir que ocorra movimentos espontâneos de paralisação por parte de alguns motoristas.

A paralisação da manhã desta sexta afetou grande parte do serviço de ônibus na Região Metropolitana e foi um protesto contra a decisão do Tribunal Superior do Trabalho (TST), que suspendeu, temporariamente, o aumento de 10% no salário e de 75% no tíquete-alimentação da categoria. Esse índice de aumento havia sido determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT-6), no último dia 30 de julho, após três dias de greve da categoria.

De acordo com o secretário-geral da diretoria do sindicato, Josival José da Costa, a situação dos ônibus na segunda-feira (25), só será definida na reunião de domingo. O encontro vai ocorrer na sede do Sindicato dos Professores de Pernambuco (Simpere), no Centro do Recife.

"A paralisação de hoje foi para mostrar que a classe rodoviária está disposta a lutar pelas suas causas. Isso foi uma resposta aos patrões, para dizer que precisamos respeito. Eles dizem não têm dinheiro para pagar o aumento, mas não falam do lucro, das insenções fiscais que recebem", comentou.

Segundo o Grande Recife Consórcio de Transportes, às 17h desta sexta, a quantidade do efetivo de ônibus que circulava pelas ruas da Região Metropolitana era de 40%. Ainda assim, o sindicato dos trabalhadores insiste que motoristas, cobradores e fiscais devem voltar ao trabalho normal ainda durante esta noite. A assessoria jurídica do sindicato está trabalhando para apresentar recurso junto ao TST, contra a ação do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros, a Urbana-PE, que reúne os empresários do setor.

Em nota, a Urbana-PE  disse que "tem se empenhado para garantir a operação do sistema de transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR) ao longo desta sexta-feira". O sindicato das empresas afirma ainda que não foi informado sobre a paralisação dos operadores, conforme obriga a legislação.

Aulas suspensas
A Universidade Católica de Pernambuco (Unicap) suspendeu o expediente desta sexta-feira a partir das 13h, devido à paralisação dos rodoviários. A instituição informou que, caso o movimento continue no sábado (23), as aulas também vão ser suspensas. Também foram suspensas as aulas noturnas do Centro Universitário Maurício de Nassau (Uninassau).

Metrô amplia horário
Por conta da paralisação, o horário de pico do metrô vai ser estendido das 17h às 21h, uma hora a mais que em dias normais. Neste período, as viagens da Linha Centro terão intervalo de cinco minutos, enquanto o da Linha Sul será de oito minutos. A medida vai gerar mais 20 viagens, transportando mais 40 mil passageiros. O metrô do Recife opera normalmente até as 23h.

Dia tumultuado
A manhã desta sexta foi de muito tumulto e de dificuldade para passageiros que precisavam pegar ônibus. Alguns relataram espera de mais de duas horas em paradas. De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, apenas 35% da frota saiu das garagens e parte ainda ficou parada nas ruas. Por dia, são atendidos pelo sistema uma média de 2 milhões de passageiros.

Um ônibus foi incendiado durante um protesto, no Terminal Integrado da Macaxeira, no Recife. Um carro do Corpo de Bombeiros esteve no local apagando as chamas e liberando a circulação dos veículos na BR-101. As paradas da cidade continuam cheias e poucos ônibus estão circulando. Mais de dez ônibus ficaram parados na rodovia PE-15, em Olinda, na altura do Viaduto dos Bultrins. Parte dos coletivos teve os pneus esvaziados com pregos. Um ônibus estava com o parabrisa quebrado. 

Os motoristas informavam incialmente que a paralisação seria de 4h às 10h. Os registros de tumulto e protestos continuam em todo o Grande Recife. No começo da manhã, o trânsito foi interrompido na BR-101 no sentido Recife - Paulista, na altura do quilômetro 60, devido ao protesto de rodoviários no terminal da Macaxeira. O protesto foi encerrado por volta das 9h, mas ainda há retenção na BR-101 de Igarrasasu para o Recife, gerando congestionamento a partir de Abreu e Lima.

Em Olinda, logo pela manhã, havia ônibus no Terminal Integrado do Xambá, mas eles não entravam nem saiam do local. Um portão chegou a ser derrubado no começo da manhã para garantir a não-circulação dos coletivos e houve protesto, com fogo sendo ateado a pneus para impedir a passagem  na rua. Passageiros revoltados fecharam por alguns minutos a Avenida Presidente Kennedy, que foi liberada por volta das 7h20. Por dia, passam cerca de 50 mil passageiros pelo terminal.

Decisão do dissídio
A decisão monocrática sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores aconteceu na quarta-feira (20) e acata o recurso ordinário do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco (Urbana-PE). A medida fica valendo até o julgamento do processo pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, ainda sem data marcada.

 Em sua decisão, o ministro do TST entende que o reajuste concedido foi fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho. Dessa forma, ficam suspensos o reajuste salarial e do piso da categoria de 10% e mantido o de 6%. Com isso, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal, R$ 1.100,17; e o de cobrador, R$ 782,28. Com a decisão conseguida no TRT no dia 30 de julho, após uma greve de três dias, os salários dos trabalhadores seriam de R$ 1.765,5, R$ 1.140,70, e R$ 811,80, respectivamente.

A suspensão também afeta o auxílio-funeral, diária para viagens e o tíquete-alimentação dos trabalhadores, que havia sido corrigido em 75%, atingindo o valor de R$ 300. Com o reajuste de 6%, o tíquete fica em R$ 181,26.  Na ocasião do julgamento do TRT, os desembargadores entenderam que o valor não permite uma alimentação adequada no Grande Recife.

Os trabalhadores ainda não haviam recebido nenhum salário com aumento. Quando houve a decisão do TRT, a folha do mês já havia sido concluída. No dia 20 de agosto, os trabalhadores recebem um adiantamento do salário, que é pago no dia 5. Nesse primeiro pagamento, os empresários afirmaram que o aumento seria dado no pagamento efetivo do salário, dia 5.

Em nota, a Urbana-PE informou que entrou com recurso "por motivo de absoluta incapacidade financeira  e visando salvaguardar a solvência financeira do sistema". O  sindicato diz ainda que o sistema é custeado unicamente pela tarifa, "a segunda menor do País e que há mais de 2 anos não é reajustada". A Urbana ainda cita que "outras fontes de recurso devem ser adotadas para manutenção do serviço, para prover melhorias e garantir uma tarifa socialmente justa aos usuários".

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Protesto de motoristas de ônibus travou trânsito no Centro do Recife

sexta-feira, 3 de julho de 2015

Um protesto de motoristas de ônibus organizado pela Central Sindical Popular travou o trânsito em parte do Centro do Recife , durante aproximadamente duas horas, até o começo da tarde desta sexta-feira (3). Rodovários desceram dos ônibus em frente à Agência Central dos Correios, na Avenida Guararapes, e impediram o tráfego de veículos.

De acordo com a Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU), a Guararapes e uma faixa da Avenida Conde da Boa Vista ficaram completamente paradas. O órgão interditou a Conde da Boa Vista, no trecho que vai da Rua do Hospício até a Avenida Guararapes. Os ônibus voltaram a circular pouco antes das 13h.

Segundo Genildo Pereira, assessor de comunicação do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco, essa mobilização não é oficial. "Essa atuação não é feita por gente ligada a nós. O Sindicato dos Rodoviários está em plena campanha salarial. Temos inclusive uma reunião marcada para segunda, às 14h, no Grande Recife Consórcio de Transporte", afirmou.

Os manifestantes disseram que entregaram, há mais de 30 dias, uma pauta de reivindicações à Urbana-PE, entidade que reúne os donos das empresas de ônibus. Entre os pedidos estão reajuste salarial de 30% e aumento no tíquete-refeição. Como, segundo eles, não houve avanço nas negociações, o grupo decidiu suspender as atividades nesta manhã.

Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte disse que foi "surpreendido com a paralisação de alguns ônibus na manhã dessa sexta-feira (3), no Centro do Recife. A equipe de fiscalização do Consórcio constatou que havia sete veículos obstruindo a circulação do trânsito. O fato foi identificado e as empresas serão notificadas por abandono de direção e estacionamento irregular do veículo. As empresas possuem um prazo de oito dias úteis, a partir do recebimento do auto, para apresentação de recurso de defesa".

A Urbana-PE informou, através de nota, "que o serviço de transporte público por ônibus foi restabelecido em sua totalidade após paralisação ilegal promovida por dissidentes do Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco. A Urbana-PE reforça que estabeleceu entendimento com o Sindicato dos Rodoviários de Pernambuco junto ao Ministério Público do Trabalho, garantindo que nenhuma paralisação ou protesto deveriam ser promovidos até o final das negociações do dissídio coletivo da categoria. Lamentavelmente, esse entendimento foi descumprido e, mais uma vez, a população e economia local foram penalizados por um movimento que busca apenas projeção política para projetos individuais e não contribui para a negociação coletiva em andamento".

Informações: G1 PE

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Rodoviários em greve param ônibus no Centro do Recife em protesto

segunda-feira, 1 de julho de 2013

O número de ônibus circulando durante a greve dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife, iniciada nesta segunda-feira (1º), durante o horário de pico, entre 5h30 e 9h, foi inferior ao determinado pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que previa 80% da frota neste horário. De acordo com dados do Grande Recife Consórcio de Transporte, apenas 48,6% dos coletivos circularam no horário. Segundo levantamento feito pela Urbana-PE, o sindicato dos patrões, no horário pico cerca de 56% da frota foi colocada nas ruas, ferindo a determinação. De acordo com o Sindicato dos Rodoviários, apenas 30% da frota de ônibus iria circular, para respeitar a lei de greve.
Imagens: Reprodução NETV
A Urbana-PE entrou com recurso no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que seja julgado se a greve é ou não abusiva. Uma audiência de conciliação entre patrões e rodoviários está marcada para as 17h desta segunda no TRT. O Grande Recife Consórcio de Transporte conta atualmente com três mil veículos integrando a frota, distribuídos em 385 linhas e 18 empresas operadoras de ônibus. São feitas, em média, 26 mil viagens por dia, transportando dois milhões de passageiros. O sistema conta também com 17 terminais integrados de passageiros.


A categoria em greve, formada por cerca de 22 mil trabalhadores - entre motoristas, cobradores e fiscais - está parada desde a meia-noite e não chegou a um acordo de reajuste salarial com os donos de empresas de ônibus. Os rodoviários querem um reajuste de 33,33%, enquanto o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Pernambuco (Urbana-PE) oferece 3%.

Durante a manhã, a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) Recife acrescentou dois veículos em suas linhas nos horários de pico. Na Linha Centro do metrô, a quantidade de trens  aumenta de 14 para 16 entre as 6h e 8h30 da manhã e entre 17h e 19h30, horário que pode ser estendido de acordo com a demanda. Na Linha Sul, o número de trens passa de 6 para 8 no mesmo espaço de tempo.

Aulas suspensas
A Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) informou durante a manhã que as aulas desta segunda estão suspensas "diante das diversas manifestações da comunidade universitária sobre os transtornos decorrentes da paralisação dos rodoviários na Região Metropolitana do Recife".

Informações: G1 PE




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Fim da greve de ônibus no Recife, Justiça concede 10% de reajuste salarial aos rodoviários

quarta-feira, 30 de julho de 2014

O Tribunal Regional do Trabalho da 6º Região (TRT-PE) fixou em 10% o reajuste salarial para motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do Grande Recife, no julgamento do dissídio coletivo da categoria, realizado na tarde desta quarta-feira (30). O TRT também determinou o fim da greve, deflagrada na última segunda (28), e o retorno dos trabalhadores aos postos de trabalho a partir da 0h desta quinta (31). O Sindicato dos Rodoviários comemorou a decisão e disse que vai cumprir a ordem judicial. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), que reúne os empresários do setor e oferecia aumento de 5%, informou que vai analisar se entrará com recurso no Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Com o aumento de 10%, os salários passam a ser de R$ 1.765,50 (motoristas) e R$ 811,80 (cobradores), respectivamente. Já os fiscais que recebem R$ 1.037 passam a ganhar R$ 1.140,70. Atualmente, os salários são de R$ 1.605 (motoristas) e R$ 738 (cobradores). Os desembargadores também elevaram de R$ 171 para R$ 300 o valor do tíquete-refeição dos rodoviários.

"Convoco todos os trabalhadores a a voltarem ao trabalho, depois da vitória de todos os rodoviários. É o sinal da seriedade, de fazer uma greve dentro da lei, com respeito", disse o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Benilson Custódio.
Rodoviários comemoram resultado com aumento de 10% nos salários (Foto: Vitor Tavares/G1)
O julgamento ocorreu na Sala de Sessões do Pleno do TRT-PE, localizado no Cais do Apolo. O Pleno é formado por 19 desembargadores. No entanto, na sessão desta quarta, cinco desembargadores estavam ausentes: Eneida Melo Correia de Araújo e André Genn de Assunção Barros, em razão de férias; Fábio André de Farias, por motivo de viagem; a corregedora Virgínia Malta Canavarro, em correição na cidade de Serra Talhada, no Sertão do estado; e Gisane Barbosa de Araújo, por prerrogativa de impedimento relacionada a questões familiares.
Oito dos 13 desembargadores presentes votaram a favor do aumento de 10%. O presidente do TRT-PE, desembargador Ivanildo da Cunha Andrade, só votaria em caso de empate.

Antes do julgamento do dissídio, motoristas, cobradores e fiscais de ônibus em greve fizeram passeata pelas ruas do Centro do Recife. Do Parque 13 de Maio até a sede da Justiça do Trabalho, no Cais de Apolo, mais de 100 manifestantes carregaram bandeiras e foram acompanhados por um carro de som, de acordo com a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) da capital.

O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros no Estado de Pernambuco (Urbana-PE), que reúne os empresários do setor, ofereceram 5% de reajuste nos salários e no tíquete-alimentação. A categoria não fechou acordo em rodadas de negociação no Ministério Público do Trabalho e deflagrou greve desde a última segunda (28). "Decisão judicial é para ser cumprida, não se discute. Vamos analisar a sessão, fazer um prognóstico, mas vamos trabalhar. Temos que prestar o serviço essencial à população. Não há nenhum aumento em vigor da passagem de ônibus", disse Bandeira.

Informações: G1 PE


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Recife: Em meio a protesto de rodoviários, ônibus é queimado na BR-101

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

Recife amanheceu sem ônibus. Após o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros (Urbana-PE) colocar que não teria condição financeira para arcar com o reajuste salarial prometido, os rodoviários protestaram parando os coletivos. Terminais Integrados foram fechados e a população amanheceu sem ter como se locomover. A surpresa foi dupla: dos rodoviários e dos passageiros.

No terminal de Xambá, em Olinda, hove tumulto e protesto com fogo ateado em pneus, impedindo a saída e chegada dos coletivos. No Terminal da Macaxeira, manifestantes queimaram um coleivo. No Terminal da PE-15, um ônibus teve os pneus furados. Todos os terminais integrados foram fechados. Na estação central do metrô, os portões foram fechados, diante da superlotação. Uma multidão também se aglomera na estação Cajueiro.

O reajuste de 10% concedido pelo Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT6) aos motoristas, cobradores e fiscais de ônibus do Grande Recife, em 30 de julho, foi provisoriamente suspenso pelo presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), ministro Barros Levenhagen.

A decisão monocrática sobre o dissídio coletivo dos trabalhadores aconteceu na quarta-feira (20) e acata o recurso ordinário do Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado de Pernambuco, a Urbana-PE. A medida fica valendo até o julgamento do processo pela Seção de Dissídios Coletivos do TST, ainda sem data marcada.

Decisão de suspensão do aumento revoltou categoria
Em sua decisão, o ministro do TST entende que o reajuste concedido foi fora dos limites do poder normativo da Justiça do Trabalho. Dessa forma, ficam suspensos o reajuste salarial e do piso da categoria de 10% e mantido o de 6%. Com isso, o salário de motorista passa a ser de R$ 1.700,30; o de fiscal, R$ 1.100,17; e o de cobrador, R$ 782,28. Com a decisão conseguida no TRT no dia 30 de julho, após uma greve de três dias, os salários dos trabalhadores seriam de R$ 1.765,5, R$ 1.140,70, e R$ 811,80, respectivamente.

A suspensão também afeta o auxílio-funeral, diária para viagens e o tíquete-alimentação dos trabalhadores, que havia sido corrigido em 75%, atingindo o valor de R$ 300. Com o reajuste de 6%, o tíquete fica em R$ 181,26.  Na ocasião do julgamento do TRT, os desembargadores entenderam que o valor não permite uma alimentação adequada no Grande Recife.

A advogada do Sindicato dos Rodoviários, Maria Rita Albuquerque, afirmou que a medida já era esperada pela categoria, devido ao recurso impetrado pela Urbana-PE. “Ainda não tivemos conhecimento da publicação, mas estamos empenhados na resposta do recurso. A partir de agora, vai correr um prazo e vamos atrás disso”, comentou.

Foto: Alessio Lucena/WhatsApp
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Termina a greve de ônibus no Grande Recife

sábado, 6 de julho de 2013

Um acordo firmado entre os sindicatos dos Rodoviários de Pernambuco e das Empresas de Transporte de Passageiros (Urbana-PE), na manhã deste sábado (6), na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE-PE), permite o fim da greve de ônibus no Grande Recife, que entrou hoje no 6º dia. No encontro, os empresários decidiram atender a reivindicações da categoria, como não demitir ou punir os grevistas e não descontar os dias parados. Os trabalhadores se comprometeram a voltar ao serviço imediatamente.

As informações foram confirmadas pelo superintendente Regional do Trabalho, André Negromonte. "As duas partes mantiveram conversas desde a noite de ontem [sexta], que entraram pela madrugada", disse.

O presidente do Urbana-PE, Fernando Bandeira, explicou os detalhes do acordo em coletiva no início desta tarde, sem a participação dos representantes dos trabalhadores. "Assinamos uma ata administrativa nos comprometendo a cumprir os termos. Apenas demitiremos funcionários que participaram de confusão. Os dois sindicatos vão conversar sobre a multa de R$ 100 mil por dia [imposta no julgamento do dissídio pelo Tribunal Regional do Trabalho]", explicou Bandeira.


Ele acrescentou que cerca de 500 funcionários terceirizados foram contratados durante a greve e serão admitidos para completar o quadro das empresas. O Urbana-PE informou que 70% da frota está nas ruas neste sábado, quantidade que corresponde ao esquema especial de circulação nos finais de semana.

Neste momento, o presidente do Sindicato dos Rodoviários, Patrício Magalhães, está na sede da entidade reunido a portas fechadas com um advogado. Um dos diretores do sindicato, Diógenes José de Souza, não soube informar se haveria nova assembleia dos motoristas, cobradores e fiscais hoje. "A categoria respondeu quando voltou ao trabalho ontem [sexta]. Conseguimos que eles não descontem os dias paradados nem demitam os grevistas", limitou-se a dizer.

Integrantes da central sindical Conlutas, Aldo Lima, que faz oposição ao Sindicato dos Rodoviários, afirmou que não foi notificado sobre o acordo e se reunirá com líderes sindicais na tarde de hoje para avaliar os rumos do movimento.

Informações: G1 Pernambuco
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Pernambuco: Olinda e Paulista também enfrentam greve de ônibus

quarta-feira, 4 de julho de 2012


A greve dos motoristas e cobradores de ônibus também complica a vida dos passageiros que estão em Olinda e Paulista, cidades da Região Metropolitana do Recife, nesta quarta-feira (04). Os coletivos estão passando com alguma regularidade e o movimento é pequeno nas paradas de ônibus nas avenidas, mas a circulação nos terminais - principalmente no Pelópidas Silveira, em Paulista, o maior da RMR - é complicada, principalmente na hora em que os veículos chegam.

No começo da manhã, um princípio de confusão foi registrado no Pelópidas Silveira: cerca de 50 pessoas esperavam havia cerca de uma hora, na parada de embarque da linha PE-15/Macaxeira, quando o veículo chegou. Houve empurra-empurra e uma pedra foi jogada no vidro do veículo, quebrando uma janela. Ninguém ficou ferido. Ao todo, 66 mil pessoas circulam diariamente no terminal.
Em Olinda, no terminal de Rio Doce, quatro das 11 não estão operando: Rio Doce/Circular, Rio Doce/Derby, Maria Farinha/Casa Caiada e Alameda Paulista/Rio Doce. Das outras linhas, poucos veículos estão circulando. Na Avenida Getúlio Vargas, bairro de Casa Caiada, poucas pessoas estão esperando nas paradas de ônibus.

De acordo com o Grande Recife Consórcio de Transporte, cerca de 53% da frota de ônibus que atende a Região Metropolitana do Recife (RMR) não está circulando. "Há uma grande dificuldade operacional, porque cerca de 1.200 ônibus estão circulando. Tivemos logo cedo um problema no terminal de Igarassu, aconteceu o fechamento do terminal, mas já está normalizado agora. Foram priorizados os terminais integrados e as linhas de maior demanda. Pedimos aos usuários que busquem informações sobre sua linha, saiam com antecedência de casa. Ainda que de forma precária, todas as linhas estão operando", diz a diretora de Operações do Grande Recife Consórcio de Transporte, Taciana Ferreira.
De acordo com Patrício Magalhães, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviário no Estado de Pernambuco (STTRE-PE), ainda não é possível dizer quantos funcionários aderiram à greve.

Entenda a greve
A paralisação, decretada por tempo indeterminado na última terça-feira (03), atinge os dois milhões de pessoas usam o Sistema de Transporte de Passageiros no Grande Recife. Ao todo, 390 linhas operam na RMR, com três mil ônibus cadastrados, que fazem 26 mil viagens por dia. Dezoito empresas abastecem o sistema. Cerca de 18 mil funcionários fazem o transporte coletivo rodoviário na Região Metropolitana.
Motoristas, cobradores e fiscais de linha rejeitaram o reajuste de 7,5% oferecido pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE), em reunião na segunda-feira (03), mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A categoria quer um aumento de 30% e, na última quarta-feira (27), já tinha feito uma paralisação de advertência, durante 24 horas. O Urbana-PE disse que vai recorrer à Justiça, já que as negociações terminaram.

A proposta dos patrões reajusta os salários da seguinte maneira: de R$ 643, cobradores passam a receber R$ 690; fiscais e despachantes, de R$ 903 para R$ 970; motoristas, de R$
1.395 para R$ 1.500; o tíquete alimentação, de R$ 140 para R$ 160. Os funcionários não sindicalizados, como borracheiros e mecânicos, receberiam reajuste de 7%.

Na terça-feira, o STTRE-PE informou que apenas 30% da frota circularia durante a paralisação. O MPT, porém, já havia determinado que o sistema operasse com pelo menos 50% da frota, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A fiscalização da quantidade de ônibus nas ruas fica a cargo do Grande Recife Consórcio de Transporte. Caso o total seja menor que o estabelecido, o MPT vai pedir que a Justiça do Trabalho execute a ação contra o Sindicato.

Grande Recife
Em nota, o Grande Recife Consórcio de Transporte informou que, para minimizar o impacto da paralisação junto aos passageiros, vai realizar a alternância de veículos, que serão retirados das linhas menos deficitárias e recolocados nas que apresentarem maior demanda.

As equipes de fiscalização e programação estão nas ruas desde o início da madrugada e permanecerão durante todo o dia. O esquema será mantido até o final da greve.

O Consórcio também disse que conta com o apoio da Polícia Militar para garantir a segurança dos motoristas, cobradores e fiscais que optarem por não aderir à greve e se apresentarem para trabalhar, além dos usuários que utilizam os coletivos.

Metrô
A CBTU-Metrorec informou que vai prolongar o horário de pico, que normalmente é das 5h às 8h e das16h às 20h, nas linhas Centro e Sul durante a paralisação, de acordo com a demanda de passageiros. Se houver necessidade, também vai disponibilizar mais trens.

Informações: G1 PE

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No Recife, Sindicatos negociam fim da greve nesta tarde

Representante dos motoristas, cobradores e fiscais e dos donos de empresas de ônibus participam, a partir das 13h30 desta quarta-feira (4), de uma audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 6º Região (TRT-PE), no Cais do Apolo, centro do Recife. O encontro acontece após a categoria grevista rejeitar o reajuste salarial de 7,5% proposto pelo Sindicato das Empresas de Transporte (Urbana-PE), na segunda-feira (3), em reunião mediada pelo Ministério Público do Trabalho (MPT).
O Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Rodoviários no Estado de Pernambuco (STTRE-PE) pede um aumento de 30% para a categoria. De acordo com o presidente do STTRE, Patrício Magalhães, as reivindicações serão mantidas para a audiência. “Como o próprio nome já diz, vamos tentar uma conciliação para resolver problema, mas permanecemos com os mesmos pedidos desde o início da paralisação”, contou.

O advogado do Urbana-PE, Antônio Henrique Neuenschwander, destacou que os empresários devem apresentar a proposta de um reajuste de 5%. “A proposta de 7,12% foi do Ministério do Trabalho e os empresários aceitaram naquele momento. Com deflagração da greve, com prejuízo às empresas e à população, eles voltam à última proposta, que é de 5%. Vamos manter isso, mas vamos tentar negociar”, informou.

Além dos representantes dos dois sindicatos, a audiência desta quarta será presidida pelo presidente do TRT, André Genn. O procurador-chefe do Ministério Público do Trabalho, Fábio Farias, também deve contribuir na tentativa de conciliação. Caso as partes não cheguem a um acordo, deverá haver o julgamento do dissídio, pedido pelo MPT para o resolver a questão da greve dos rodoviários.

O procurador-chefe Fábio Farias já encaminhou o pedido de julgamento do dissídio ao TRT. No documento, ele informa que existia uma expectativa para um acordo, já que a negociação apontava que as decisões eram suficientes para tranquilizar o movimento de trabalhadores.


Fonte: G1 PE

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No Recife, Haja paciência para carregar o VEM Estudante

quinta-feira, 10 de maio de 2012

O VEM Estudante que era para ser um serviço rápido e eficiente, vem deixando a vida de pais e alunos um transtorno devido as enormes filas que começam antes de entrar no posto de carregamento, alunos reclamam da demora e da falta de organização, eles relatam que dentro a desorganização é maior ainda, pois os alunos saem de uma fila e vão para outra de maneira desorganizada, o tempo perdido chega a quase 01 hora. Isso sem falar nos alunos que desistem de carregar seus cartões só de verem a fila, fazendo-os pagarem passagem inteira e consequentemente perdendo seus direitos.

Falta de descentralização do carregamento faz com que haja essa superlotação, pois é apenas um posto para atender a todos os estudantes.

Nota da Urbana-PE
Desde a semana passada, há filas em alguns horários por conta da atualização da carteira de estudantes secundarista, que demora, em média, cinco vezes mais tempo do que a recarga de créditos.

Para reduzir as filas nos postos de atendimento, a Urbana-PE criou o serviço de recarga online através do site www.vemgranderecife.com.br que possibilita comodidade para os estudantes e trabalhadores e rapidez na recarga. Apesar das facilidades, apenas 4% das recargas são realizadas via site. A maioria dos estudantes ainda prefere se dirigir aos postos de atendimento.

A Urbana-PE também tem um projeto com o uso de máquinas de autoatendimento que vai facilitar ainda mais as recargas. O processo já foi inciado com a implatação da descentralização. Serão 600 pontos até final do ano.

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No Recife, Empresas de ônibus querem tarifa a R$ 3,25

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

A Urbana-PE, sindicato que representa as empresas de ônibus, apresentou nesta quarta-feira (13) a sua proposta de reajuste das tarifas de ônibus para 2016 na Região Metropolitana do Recife (RMR). O órgão sugere um aumento de 32% no anel "A", que passaria dos atuais R$ 2,45 para R$ 3,25. Já o anel "B" passaria para R$ 4,40. O debate sobre o reajuste das tarifas começa nesta sexta-feira (15), com o início das reuniões do Conselho Superior de Transporte Metropolitano. 

O sindicato justifica que os valores dos aumentos é necessário para promover um equilíbrio econômico-financeiro do sistema de transporte coletivo rodoviário. Além disso, a Urbana-PE ainda aponta um aumento nos custos de manutenção do sistema, como o pagamento de pessoal, gastos com óleo diesel. 

A Urbana-PE alega ainda que há uma defasagem da tarifa que, segundo o sindicato, vem sendo acumulada durante anos. 

O reajuste para essa proposta foi calculado dividindo o custo total do setor pelo total de passageiros pagantes.

A Frente de Luta pelo Transporte Público já marcou um protesto contra o reajuste da tarifa. Um grupo de manifestantes deve se concentrar a partir das 7h30 desta sexta-feira, na Praça do Derby, área Central do Recife.

A reunião do Conselho Superior de Transporte Metropolitano deste ano foi marcada para a este dia, às 8h, no Centro de Convenções de Pernambuco. O Conselho teve a sua primeira reunião nessa segunda (11), na Secretaria das Cidades. 

"Esse aumento é injustificável, uma vez que não houve melhoria no sistema. O Conselho se reúne apenas para debater reajuste de tarifa. Não houve as contrapartidas que deveriam ter sido feitas pelas empresas de ônibus neste ano", disse o advogado Pedro Josephi, um dos membros da Frente de Luta. 

O movimento ainda tece críticas ao governador Paulo Câmara (PSB) e faz cobranças das promessas de campanha feitas nas eleições de 2014, como o congelamento das tarifas e a bilhetagem eletrônica. 

Em entrevista ao JC Trânsito nessa segunda-feira (11), o presidente do Grande Recife Consórcio de Transporte, Francisco Papaléo, não adiantou qual será a porcentagem de aumento proposta pelo órgão. "Nós temos a responsabilidade de apresentar uma tarifa técnica e aberta. Não posso levar em consideração apenas um IPCA, um IGP-M", disse. De acordo com Papaléo, serão levadas em consideração questões como o aumento do preço dos combustíveis e os custos do maior salário pago a cobradores e motoristas desde julho - a categoria recebeu 9,3% a mais no julgamento do dissídio coletivo.

Informações: NE 10


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