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O avanço do metrô em São Paulo

sexta-feira, 28 de maio de 2010


Em menos de quatro minutos, os paulistanos podem agora se deslocar entre a Rua da Consolação e o Largo da Batata usando os trens da nova Linha 4-Amarela do Metrô. O tempo gasto nos 3,6 quilômetros é bem menor do que o gasto para ultrapassar apenas um dos semáforos da Avenida Rebouças, principal ligação entre as duas regiões, que na maior parte do dia fica congestionada. A Linha 4-Amarela liga os bairros Luz (no Centro) e Vila Sônia (na zona oeste) e é resultado da primeira Parceria Público-Privada (PPP), firmada entre a Companhia do Metropolitano e o Consórcio ViaQuatro, que a administrará por 30 anos. Seus 12,8 quilômetros e as 11 estações previstas entrarão em funcionamento pleno em 2013.
A avançada tecnologia na operação e nos equipamentos do novo ramal, a arquitetura das estações e as soluções para a redução do seu custo, principalmente de desapropriação, permitirão à Linha 4-Amarela oferecer, além do transporte, serviços como centros de convivência, lojas e bibliotecas, para facilitar a vida dos passageiros. Além do conforto, a segurança e a operação se apoiam no que há de mais moderno no mundo no setor metroviário para dar eficácia ao serviço ? item fundamental para estimular a mudança de hábito de grande parcela da população que reluta em trocar o transporte individual pelo público.
As plataformas têm portas de vidro, que separam os passageiros dos trilhos e se abrem simultaneamente com as portas dos trens; as composições trafegam sem condutores e os vagões interligados permitem aos passageiros andar de uma ponta a outra dos comboios, distribuindo-se melhor no seu interior. A comunicação entre os trens, feita por meio de transponders e por rede sem fio de alta velocidade, permite que as composições trafeguem com distância de até 15 metros entre uma e outra, o que reduzirá significativamente a espera dos passageiros nas plataformas. Hoje a distância entre trens é de 150 a 200 metros.
A construção da nova Linha do Metrô praticamente não interferiu na rotina da cidade. Como bem lembrou em entrevista ao Estado o arquiteto-chefe do Departamento de Concepção de Arquitetura da Companhia do Metropolitano, Ilvio Artioli, a implantação da Linha 4 afetou apenas 213 imóveis na região da Estação Faria Lima, a única construída seguindo padrões tradicionais, em vala e superficial. As demais foram planejadas em formato de fosso profundo e não foram necessárias desapropriações. A construção da primeira Linha 1-Azul do metrô exigiu quase 1,3 mil desapropriações a mais do que na Linha 4. Além disso, na construção da primeira linha houve a interdição, por mais de dez anos, do tráfego em grandes corredores, como a Avenida Jabaquara e as Ruas Vergueiro e Domingos de Morais. Na nova linha houve apenas algumas interdições pontuais e por curtos períodos.
A preocupação do governo em unir transporte, serviços públicos, comércio e lazer nas estações encontra resistência entre alguns urbanistas que defendem a ideia de que obras públicas não devem ser confundidas com centros de compra.
A cidade mudou desde que o metrô começou a ser construído e o passageiro também. Tradicionalmente, o metrô aparece em primeiro lugar nas pesquisas de satisfação dos usuários, entre todos os meios de transporte. A superlotação do sistema, provocada pela queda na qualidade dos serviços dos ônibus e pela adoção da integração entre os modais por meio do Bilhete Único, exige melhoria permanente no atendimento, assim como velocidade na ampliação da capacidade e expansão da rede.
A capital tem na sua malha viária sobrecarregada um dos seus principais problemas. E os próprios urbanistas e especialistas em transporte público concordam que o metrô é a única alternativa eficaz para o uso do transporte individual.
Portanto, a Companhia do Metropolitano precisa atrair os paulistanos para os novos ramais e estações. Quanto mais eficiente e funcional for o sistema, maior chance de os motoristas se transformarem em passageiros. 

Fonte: Estadão

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São Paulo já conta com 331,4 km de trilhos entre Metrô e Trem

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

As últimas pesquisas mostram que, pela primeira vez em 40 anos, o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual Em setembro, inauguramos a primeira fase da Linha 4 - Amarela. Conhecida como a linha da integração, ela irá reduzir em 20% o fluxo de passageiros das estações Sé e Paraíso do metrô, oferecendo novas opções para os usuários do transporte público de São Paulo.

O Estado responde hoje por três em cada quatro passageiros de transporte sobre trilhos do Brasil. Esse número se expande cada vez mais, com a ampliação da estrutura física, a aquisição de trens e a diminuição dos intervalos de espera.

Prova disso é que, de 2007 a 2011, o aumento de viagens diárias (incluindo metrô e trens da CPTM) foi superior a 40%, passando de 4,5 milhões para 6,4 milhões. Em 2014, chegaremos a impressionantes nove milhões de passageiros.

Os investimentos feitos também contribuíram para que se promovesse uma importante mudança na cultura dos habitantes da região metropolitana da capital. A última pesquisa origem-destino do metrô mostrou, pela primeira vez em 40 anos, que o transporte coletivo voltou a crescer em relação ao individual. Isso resulta em menos poluição, menos trânsito e mais qualidade de vida para todos os cidadãos.

Contribuiu para esse novo cenário a implementação de medidas de política tarifária que permitem a transferência livre entre CPTM e metrô e a integração desses ao bilhete único da capital, a preços reduzidos. Por sinal, hoje o sistema metroferroviário se apresenta como aquele com a menor tarifa de transporte público da cidade.

A ampliação da rede física segue a pleno vapor. Somente em 2011, são quatro novas estações na Linha 4 - Amarela, o que implica mais 5,4 quilômetros na rede, que se aproxima cada vez mais da população.

Até 2014, vamos implantar 30 quilômetros de metrô em São Paulo. Serão outras cinco estações na Linha 4 - Amarela; oito na Linha 17 - Ouro, que passará pelo aeroporto de Congonhas e pelo Morumbi; uma na Linha 5 - Lilás, em Adolfo Pinheiro; e oito no monotrilho da Linha 2 - Verde, até São Mateus, na zona leste.

Alcançaremos, assim, uma média recorde de 7,5 quilômetros por ano em novos trilhos.

Em relação à CPTM, as nossas ações envolvem reforma de estações, entrega de novos trens, modernização de linhas e de sistemas de sinalização, telecomunicações e energia.

Aproveito a oportunidade para esclarecer a população acerca de alguns mitos criados durante as campanhas eleitorais e reproduzidos no artigo de Eduardo Fagnani publicado neste espaço, em 8 de setembro.

Sobre o metrô do México, citado por Fagnani, é importante identificar que ele abrange trens de superfície e estações elevadas. Se considerarmos, portanto, a rede de trens metropolitanos, observaremos que São Paulo conta com 331,4 km de trilhos contra apenas 201 km do sistema mexicano.

Outro fator de extrema relevância é a fonte dos investimentos. Enquanto em outros países os recursos vêm dos governos federais, em São Paulo não se recebe um centavo de investimentos diretos da União. Vale observar que a prefeitura passou a repassar recursos para o metrô, medida tantas vezes prometida, mas que só foi de fato adotada recentemente.

Lembro também da importância do transporte público na preparação para a Copa do Mundo. Investiremos R$ 2,5 bilhões na modernização das linhas 3 - Vermelha do Metrô e 11 - Coral da CPTM. Assim, vamos dobrar a capacidade de passageiros por hora exigida pela Fifa na hora dos jogos.

Se governar é escolher, optamos por dar prioridade absoluta ao transporte sobre trilhos. Já temos um caminho definido para os próximos anos. A meta é trilhá-lo com rapidez, responsabilidade e eficiência, em sintonia com o desenvolvimento crescente de nossa metrópole.


Fonte: Governo de São Paulo

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Pesquisa revela que 63% dos usuários do Metrô de São Paulo possuem carro

sábado, 11 de maio de 2013

Segundo dados de uma recente pesquisa realizada pela Companhia Metrô, o sistema de transporte é o meio de locomoção preferido para 34% dos passageiros de um total de 63% que afirmam que, mesmo tendo carro ou moto, usam o sistema metroviário porque é mais rápido e confiável.

A constatação foi obtida pela pesquisa "Caracterização Socioeconômica dos Usuários e seus Hábitos de Viagem", elaborada a cada dois anos, para acompanhar as mudanças no perfil dos usuários.

Além deste comparativo entre o Metrô e os meios de transportes individuais, a pesquisa aponta que os usuários do Metrô são fregueses de longa data. Trinta e oito por cento dos entrevistados usam o metrô há nove anos ou mais e 90% dos passageiros são usuários habituais, já que utilizam o sistema de três para mais dias na semana. Normalmente, o tempo médio da viagem de metrô é de 74 minutos (1h14).


Durante os dias úteis, o principal motivo para a população realizar viagens de metrô é o trabalho e os passageiros são provenientes de locais cada vez mais distantes das estações. Já aos finais de semana, o que incentiva as pessoas a usarem o metrô são as possibilidades de passeio seja para visitar parentes, fazer compras ou curtir as atrações culturais da cidade. Em 2012, a pesquisa detectou que houve um maior uso recreativo do metrô nos finais de semana. Esse aumento foi de 6,8% e um dos principais fatores foi o crescimento de 3% da renda média dos trabalhadores na Região Metropolitana de São Paulo.

Para 18% dos usuários, a principal alteração na rotina das viagens foi começar a usar a Linha 4-Amarela. Outro destaque é o aumento das viagens ônibus-metrô-ônibus e expressivo aumento da integração com carro em todas as linhas (na Linha 3-Vermelha passou de 2% para 10% e na Linha 5-Lilás de 0% para 13%).

Usuário Padrão do Metrô - Hoje, o passageiro habitual da rede metroviária é mulher, de 18 a 34 anos, classe média, com ensino médio concluído ou universitária, salário de R$ 1.954, que executa funções subalternas e burocráticas.

Na sua rotina, o uso do Metrô acontece de cinco a mais dias durante a semana e o principal motivo de seu deslocamento é o trabalho. Além do Metrô, a maior parte das usuárias se locomove com outra condução integrada, principalmente ônibus e micro-ônibus.

Nos últimos anos, a pesquisa aponta para a constante participação feminina no Metrô. Elas correspondem a 58% do número passageiros e os homens são 42%. A linha que mais transporta mulheres é a 2-Verde (Vila Madalena-Vila Prudente), com 63% de passageiras, seguindo-se pelas linhas 1-Azul (57%), 5-Lilás (57%) e 3-Vermelha (56%).

No quesito idade, os jovens de 18 a 34 são a maioria no sistema metroviário. As razões para essa característica é a taxa menor de desemprego e a utilização dupla do metrô pra a função trabalho e escola/universidade. A faixa etária predominante é de 25 a 34 anos, correspondendo a 32% do total de passageiros. Na sequência estão os usuários de 18 a 24 anos, que são 26%. As linhas que mais concentram os jovens são 2-Verde e 5-Lilás.

Mais da metade dos usuários (54%) possuiu o ensino médio completo e/ou universitário incompleto. A Linha 5-Lilás é que apresenta mais passageiros dentro deste perfil. O levantamento também aponta que 32%, possuem o ensino superior completo e este se concentra na Linha 2-Verde.  

A classe predominante no Metrô é a média (B2-C1-C2 do Critério Brasil), que abrange 65% dos passageiros, seguidos por 34% da classe alta e 1% da baixa. Setenta e nove por cento têm vínculo empregatício, sendo que 67% atuam no ramo de serviços, 10% no comércio, 4% no setor agropecuário e outros, 3% indústria e 16% são inativos ou estudantes.

Outra novidade nesta edição da pesquisa, é que foi possível identificar que 86% dos passageiros utilizam regularmente a Internet e 44% de todos os usuários já usam a web pelo celular. Além disso, 72% acessam alguma rede social e 34% já utilizaram algum serviço do Metrô na web, 31% já entraram na página oficial do Metrô na Internet e 5% e 4%, respectivamente, já acessaram as contas oficiais da Companhia no facebook e twitter.

Informações: Panorama Brasil
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Ritmo de crescimento do Metrô de São Paulo dobrou nos últimos cinco anos

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

O ritmo de expansão do Metrô de São Paulo cresceu 50% nos últimos cinco anos em relação à média histórica. O aumento ocorreu após o índice diminuir década a década desde a inauguração do primeiro trecho da companhia, em 1974. Ainda assim, o crescimento que o transporte sobre trilhos vem registrando desde 2007 está longe de garantir uma malha compatível com o tamanho e a população da cidade de São Paulo, dizem especialistas.
Entre a inauguração do metrô, em 1974, e 1984, 24,7 km de linhas passaram a operar, uma média de construção de 2,47 km por ano. Na década seguinte, entretanto, o ritmo diminuiu: foram 18,7 km de novas linhas entre 1984 e 1994, média de 1,87 km por ano. Apesar de a demanda por transporte aumentar e o trânsito na cidade se tornar cada vez mais caótico, o ritmo de ampliação da malha seguiu em queda entre 1994 e 2004. Foram apenas 1,42 km de metrô por ano no período.

Na média histórica, foi construído 1,88 km de metrô por ano, de 1974 a 2006. Nos últimos cinco anos, essa média aumentou para 2,82 km por ano (crescimento no ritmo de expansão de 50%) com a inauguração da linha 4-Amarela, e de novas estações na linha 2-Verde.

Promessas

Em setembro, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que, até o final do seu governo (2014), terá entregue 30 km de novas linhas de metrô e deixará outros 95 km em construção, incluindo monotrilho (um trem mais estreito que roda por cima da terra em vias elevadas). O diretor-presidente do Metrô, Sergio Avelleda, diz que a companhia receberá investimentos de R$ 30 bilhões nos próximos quatro anos.

Entre as principais promessas do Metrô para os próximos anos estão o prolongamento da linha 2-Verde, entre a Vila Prudente e o Hospital Cidade Tiradentes, por meio de monotrilho; a inauguração de novas estações da linha 4-Amarela e sua expansão até a Vila Sônia; a inauguração de 11 novas estações da linha 5-Lilás, entre Adolfo Pinheiro e Chácara Klabin; e a criação da linha 17-Ouro, ligando Jabaquara ao estádio do Morumbi, também por meio de monotrilho.

Metrô de SP tem poucas conexões

Se concluídas no prazo, essas obras devem deixar São Paulo com uma malha metroviária 54,3 km maior até 2016. Isso representaria um aumento anual cinco vezes maior que o da média histórica até 2006 e três vezes maior que o verificado nos últimos cinco anos.

Crescimento insuficiente

Entretanto, de acordo com especialistas ouvidos pelo R7, mesmo esse ritmo inédito de expansão, caso se concretize, não vai proporcionar a São Paulo, em curto ou médio prazo, uma malha de metrô adequada. Além disso, dizem eles, esse crescimento até 2016 tem que ser relativizado por se basear, sobretudo, em linhas de monotrilho, que têm capacidade de transporte menor do que o metrô.

Para o consultor de engenharia de tráfego Horácio Figueira, mestre em engenharia de transportes pela USP (Universidade de São Paulo), é uma ilusão achar que o metrô pode resolver o problema do trânsito na capital paulista.

- A conclusão é cruel. É caro, é demorado, não dá para esperar ficar pronto para essa encarnação. Talvez daqui a cem anos vamos ter um transporte de trilhos adequado, mas aí talvez a gente nem vá mais precisar de nada disso. Não podemos nem devemos nos iludir que Metrô e CPTM vão resolver o problema de mobilidade.

Doutor em engenharia de transportes também pela USP, Cláudio Barbieri da Cunha reforça a afirmação feita por Figueira de que o ritmo de expansão atual não é suficiente. Ele diz ainda que não dá para colocar o monotrilho ao lado de metrô quando se fala na expansão da rede.

- Quando a gente fala em monotrilho, a gente está falando de sistema de transporte ferroviário, mas não é exatamente um metrô. Investimento é menor, capacidade é menor, complexidade é menor. Tem regiões que a demanda é tão alta que isso nem vai dar conta.



Fonte: R7.com



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Em São Paulo, Estação Pinheiros do Metrô abre as portas ao público

segunda-feira, 16 de maio de 2011

A Estação Pinheiros da Linha 4-Amarela, na Zona Oeste da capital paulista, foi entregue ao público nesta segunda-feira (16). Inicialmente, ela funcionará de segunda a sexta-feira, das 4h40 às 15h, inclusive em feriados que caiam durante a semana, segundo a concessionária ViaQuatro, que opera a linha. Foi nessa estação que, há pouco mais de quatro anos, um acidente no canteiro de obras matou sete pessoas. A inauguração da estação, com a presença do governador Geraldo Alckmin, está prevista para as 10h.
A integração com a Linha 9-Esmeralda da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), que passa pela Marginal Pinheiros, está prevista para ocorrer em 30 de junho. A Pinheiros é a quarta estação da Linha 4-Amarela do Metrô a ser inaugurada. Em março, foi aberta a Estação Butantã. As estações Faria Lima e Paulista estão funcionando desde maio de 2010, todas ainda em fase de testes. A previsão é que a linha tenha 11 paradas, ao longo de quase 13 km, ligando a Luz, no Centro, à Vila Sônia.

A previsão do Metrô é que cerca de 350 mil pessoas passem por dia pelas estações Pinheiros e Butantã. Para entrar em Pinheiros, o usuário não encontra catracas, mas portas de vidro que se abrem quando a passagem é paga. Até a plataforma, distante 30,95 metros da superfície, o passageiro opta por escadas comuns, 32 escadas rolantes e dois elevadores. A construção tem ao todo seis andares.
A assessoria de imprensa do Metrô informa que a preocupação com a questão ambiental fez parte do projeto. Por isso, grande parte do teto da Estação Pinheiros contém vidro, aproveitando a luz natural. As escadas rolantes têm sensores e só funcionam quando alguém chega perto. Para esperar o trem, se for o caso, há bancos para obesos.
Estação Pinheiros do Metrô (Foto: Arte/G1)

A plataforma, que tem 132 metros de comprimento, é toda cercada por uma barreira de vidro. O objetivo é evitar que as pessoas se machuquem durante o embarque e o desembarque. As portas se abrirão quando a composição parar. O caminho até o trem é traçado com o chamado piso direcional, usado por pessoas com deficiência visual.
Plataforma da Estação Pinheiros, com barreira de vidro (Foto: Carolina Iskandarian/G1)
Plataforma da Estação Pinheiros, com barreira
de vidro (Foto: Carolina Iskandarian/G1)
A operação da estação ficará sob responsabilidade da ViaQuatro. As composições, assim como em toda a Linha 4, não terão condutor nem separação entre os vagões. A energia elétrica que move o trem fica no teto, evitando acidentes por choque.
A tragédia
Com o desabamento de parte do canteiro de obras, na tarde de 12 de janeiro de 2007, uma enorme cratera se abriu, engolindo veículos e pessoas que passavam pelo local. Logo no primeiro ano, de acordo com a Defensoria Pública do Estado, 61 acordos de indenização foram fechados com a Via Amarela, beneficiando 145 pessoas. Ainda há ações em andamento porque moradores do entorno perderam suas casas com o acidente.
Em janeiro de 2009, o Ministério Público de São Paulo denunciou 13 pessoas, entre funcionários do Metrô e do Consórcio Via Amarela, responsabilizando-os pelo desabamento das obras. A Justiça aceitou a denúncia e o processo foi aberto. Em março do ano passado, o desembargador Sydnei de Oliveira Jr., da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça, suspendeu, em caráter liminar, a ação contra os 13 réus. O requerimento para a suspensão foi feito pela Via Amarela.
Em julho de 2010, por unanimidade, os três desembargadores que julgaram o mérito daquele habeas corpus revogaram a liminar e determinaram o prosseguimento da ação judicial, recomendando que as testemunhas fossem ouvidas.



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Custo benefício do monotrilho divide opiniões no ABC Paulista

sábado, 12 de novembro de 2011

A necessidade mais que urgente de medidas que possam minimizar o impacto do caótico congestionamento da região metropolitana emerge discussões que, despidas de bandeiras partidárias dos governos de plantão, mostra que não existe um modelo “tecnicamente perfeito”. As opções apresentadas têm prós e contras.

Assim como ocorre em alguns Estados que irão sediar a Copa do Mundo, no ABC, o debate sobre qual modelo será adotado para fazer o transporte esquenta a discussão. O projeto adotado pelo Estado é o monotrilho.

Porém, o monotrilho não era a única opção do Estado. O professor da FEI, Creso Peixoto, explica que, no contexto local, o BRT (do inglês Bus Rapit Transit, ou transporte rápido por ônibus) também seria uma alternativa. “Ele é mais econômico o que permitiria um traçado maior”, afirma o especialista.

O monotrilho, orçado em mais de R$ 4,2 bilhões, contemplará um percurso de 28 km. O mesmo aporte financeiro, segundo o professor, permitiria um traçado três vezes maior se o equipamento fosse o BRT.

A capilaridade do veículo sobre pneus, segundo Creso, auxilia no gargalo da morosidade da expansão, por exemplo, do Metrô. Enquanto no México são pavimentados 6 km por ano, no Brasil o índice é reduzido a 2 km. “Uma reengenharia técnica e financeira permitiria imprimirmos uma velocidade maior”, explica o mestre em Transportes.

Bônus e ônus

Os dois modais encontram eco no que diz respeito ao bônus e ao ônus. Se o BRT é mais econômico e, por possuir, no molde terrestre, linhas exclusivas para a circulação dos ônibus, fato que facilita também a flexibilidade da linha, o monotrilho é mais econômico no consumo de energia, além de ser um projeto mais impactante no que diz respeito ao visual.

O monotrilho é propulsionado por energia elétrica e tem normalmente pneus em vez das usuais rodas de ferro. Estes pneus rolam por cima e pelos lados do trilho, de forma a fazer movimentar e estabilizar. Trata-se de um sistema automático, sem condutor, elétrico e não poluente. No Brasil, o único sistema de monotrilho existente é o de Poços de Caldas (MG).

Já o BRT é um modelo de transporte coletivo de média capacidade. Constitui-se de veículos articulados ou biarticulados que trafegam em canaletas específicas ou em vias elevadas. Várias capitais como Curitiba (PR) e Goiânia (GO) adotaram o BRT como meio mais econômico de construir do que um sistema de metropolitano (Metrô), com capacidade de transporte de passageiros similar à de um sistema de VLT. O primeiro BRT foi implantado em 1979, na capital paranaense.

Na região

O traçado de 28 km de extensão no ABC deverá ter início no primeiro semestre de 2012 e partirá da estação Tamanduateí, em São Paulo. Ao todo, serão construídas 12 estações até o Paço de São Bernardo: Carioca, Goiás, Espaço Cerâmica, Estrada das Lágrimas, Rudge Ramos, Instituto Mauá, Afonsina, Fundação Santo André, Winston Churchill, Senador Vergueiro, Baeta Neves e Paço.

Por ser administrado pelo Metrô, o traçado foi batizado de linha 18-bronze. A distância média entre as paradas será de 600 a 1.000 metros e caso seja de média capacidade receberá 30 mil passageiros/hora. A segunda fase do projeto, que ligará o centro de São Bernardo até a região do Alvarenga abrangerá mais seis estações: Djalma Dutra, Lauro Gomes, Ferrazópolis, Café Filho, Capitão Casa e Estrada dos Alvarenga.

Orlando defende escolha

O deputado estadual Orlando Morando (PSDB), integrante da comissão de Transportes da Assembleia Legislativa de São Paulo, defende a implantação adotada pelo governo do Estado.

O parlamentar, que acompanhou o projeto desde a concepção, lista os benefícios do monotrilho. “Pela questão urbanística, qualidade, velocidade do Metrô (90 km/h) que não tem no BRT, além de ser amplamente menos poluente. O mundo moderno transporta sobre trilho”, defende.

A elevação que dará suporte ao equipamento terá a altura média de um poste (7 a 8 metros). Indagado sobre as modificações dos planos - Urbano e Diretor – dos municípios, como sugere o engenheiro e presidente da Associação Nacional de Transportes Públicos (ANTP), Ailton Brasiliense, Orlando Morando diz que a realidade não condiz com a teoria. “Isso é uma utopia. Não vamos fazer uma cidade no entorno do traçado. As pessoas não podem esquecer que têm o direito adquirido. Nós estamos trocando o pneu com o carro em movimento”, observa.

Durante visita ao ABC, no dia 14 de junho, o governador Geraldo Alckmin falou da empreitada. "Tivemos uma grande conquista com a linha 18 do Metrô, que é a Integração Tamanduateí. Lá, já temos estação de metrô - a Linha 2; e, de trem, a Linha 10 da CPTM. Dessa estação partirá o Metrô Leve, o monotrilho, para São Bernardo . Será uma obra regional, porque sai de Tamanduateí, atende São Caetano e Santo André. Irá até o Paço Municipal e numa segunda etapa, até Grande Alvarenga, atendendo as regiões ainda mais populares", afirmou.

Brasiliense questiona plano diretor

A implantação do BRT ou do monotrilho sem um rearranjo geral na matriz de transportes da cidade e um esforço no sentido de ampliação da mobilidade urbana pode representar não um avanço, mas um grande retrocesso. É preciso, segundo Ailton Brasiliense, projetar o equipamento no contexto de um Plano de Mobilidade Urbana abrangente e inclusivo.

A mobilidade dos pedestres, dos ciclistas, dos portadores de necessidades especiais, em suas diversas finalidades, deve ser levada em conta, bem como a densidade no entorno de todo traçado, segundo o engenheiro. “Antes de se perguntar o que é mais viável, é preciso fazer outro questionamento. Cadê o plano diretor de cada cidade envolvida (Santo André, São Bernardo e São Caetano)? Como ficarão as moradias e o comércio ao longo do corredor?, provoca Ailton Brasiliense. “Não basta ter alta ou média capacidade, é preciso associar o plano diretor de transporte ao plano diretor das cidades”, sustenta.

Brasiliense explica que o modal deve ser feito com lupa na demanda. “Se for transportar uma média de 10 mil a 12 mil passageiros/dia pode se pensar em algo ‘no chão’, porque o impacto no sistema semafórico (Plano de Circulação) é menor. Se a demanda for maior do que isso – como é projetada no ABC – o mais apropriado é que se construa uma via própria sobre pneu ou trilho”, acredita.

Governo chegou a cogitar VLT

O governo do Estado definiu o monotrilho como o modelo de transporte que será utilizado na linha 18-bronze. Inicialmente, foi cogitada a possibilidade de se adotar o VLT (veículo leve sobre trilhos). Os dois sistemas têm características distintas, como a capacidade de transporte. O VLT pode transportar até 15 mil pessoas por hora. Já o monotrilho consegue levar cerca de 50 mil usuários no mesmo período, levando em consideração as duas direções do trajeto.

Os vagões de ambos os sistemas são alimentados por energia elétrica. No entanto, há diferenças na superfície de contato dos trens. O VLT possui rodas de aço, e como o próprio nome sugere, circula em cima de trilhos, semelhante ao funcionamento de bondinhos. Já o monotrilho funciona sobre pneus.

O diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos, acredita que o monotrilho oferece mais vantagens. “É mais barato que o Metrô, sem contar que o tempo para construção da linha também é menor”, diz. Ramos aponta, ainda, outro ponto positivo. “Como o monotrilho funciona com pneus, ele também gera menos barulho do que outros meios de transporte”, explica. A canadense Bombardier é a responsável pela construção dos trens que serão utilizados no monotrilho que vai ligar a vila Prudente até a Cidade Tiradentes, na Capital.

O tamanho dos vagões varia de acordo com o modelo. O trem que será utilizado na expansão da linha 2-verde do Metrô, por exemplo, terá sete vagões, com 13 metros cada. Como o projeto do monotrilho do ABC ainda está em fase inicial, não está definido que tipo de veículo será utilizado – muito menos a empresa que construirá os vagões.

Padrão
O sistema de monotrilho está sendo adotado como padrão das futuras linhas elevadas que o Metrô pretende construir, entre elas a linha 18-bronze. O projeto mais avançado é o prolongamento da linha 2-verde, que já está em construção e está previsto para ser entregue parcialmente em 2012.

Outra obra que segue o mesmo padrão é a linha 17-ouro, que vai ligar a estação Jabaquara do Metrô até a futura estação São Paulo-Morumbi da linha Amarela. O trecho se destaca pelo fato de passar pelo aeroporto de Congonhas.

O Metrô pretende ainda construir outra linha de monotrilho na Capital: a linha 16-prata, que deverá sair da estação Lapa da CPTM e passar por bairros, como vila Dionísio e jardim Primavera, próximo à avenida Inajar de Souza.

Monotrilho enfrentou resistência em SP

Novo minhocão. Desta forma os moradores do Morumbi classificaram o projeto da linha 17-ouro. O temor dos moradores é que o monotrilho desvalorize os imóveis da região, assim como ocorreu com o Elevado Costa e Silva, a famosa via inaugurada nos anos 1970 que virou sinônimo de mau gosto na região central da Capital.

A mobilização dos moradores foi tanta, que representantes do Morumbi chegaram a conseguir na Justiça a paralisação das obras. A representação feita ao Ministério Público pela Associação dos Moradores da vila Inah resultou em ação civil pública e paralisou o andamento do projeto. Posteriormente, o governo do Estado reverteu a decisão.

A previsão de desapropriações de casas de alto padrão foi outro ponto que desagradou os residentes do bairro da Zona Oeste da Capital. Moradores dos bairros do ABC por onde passará a linha 18-bronze não esboçam – pelo menos, por enquanto -, resistência ao monotrilho.

“Aqui não é o Morumbi”, afirma a freira e líder comunitária Adriana Rubino. A religiosa reside no jardim das Orquídeas, um dos bairros que integram a região do Alvarenga, de onde partirá o monotrilho do ABC. “Aqui as casas são mais simples, acredito que não vai ter toda essa resistência que teve em São Paulo. Acho que as pessoas vão receber bem o monotrilho, como forma de transporte mais rápida”, acredita.

Na Zona Leste, parte dos moradores se mobiliza contra o monotrilho que vai passar pela região, como parte da expansão da linha 2-verde. Os residentes recolhem assinaturas em protesto ao modelo de transporte escolhido. “A resistência de moradores de alguns bairros pode ser compreendida pela falta de conhecimento. O monotrilho é uma estrutura de elegância enorme, valoriza os espaços onde é instalado”, acredita o diretor de Comunicação da Bombardier, Luis Ramos.

Preconceito
O próprio secretário de Transportes Metropolitanos reconhece que não era entusiasta do monotrilho, mas mudou de ideia. “Nós precisamos inovar. Não dá pra pensar em resolver um problema dessa complexidade, falando simplesmente em feijão com arroz, como Metrô e corredor de ônibus. Eu mesmo venci barreiras de preconceito”, afirma Jurandir Fernandes.

“Na primeira vez que ouvi falar em monotrilho me pareceu coisa de parque de diversões, porque não estava acompanhando a evolução tecnológica desse sistema. Após estudo verifiquei que é possível utilizar esse sistema”, completa o secretário.


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Com greve no Metrô e CPTM, São Paulo registra 760 km de lentidão no trânsito no horário de pico

terça-feira, 3 de outubro de 2023

A cidade de São Paulo registrou 767 quilômetros de lentidão no trânsito às 18h30 desta terça-feira (3), em meio à greve que paralisou as linhas do Metrô e da CPTM, de acordo com dados da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) em parceria com o aplicativo de mobilidade Waze.

O número está 15% acima da média para o horário – de 664 quilômetros –, no entanto, está longe de ser um recorde. No dia 15 de setembro, por exemplo, foram registrados 1.350 quilômetros de lentidão na cidade às 18h30.

No horário de pico da manhã, foram registrados 598 quilômetros de lentidão às 8h, cerca de 7% acima da média horária.

A maior discrepância no tráfego desta terça-feira foi registrada antes do horário de pico da manhã começar. Os trabalhadores devem ter saído mais cedo de casa, prevendo a lentidão causada pela greve no transporte público, e às 6h da manhã São Paulo já tinha 118 quilômetros de lentidão, 368% a mais que a média de 25 quilômetros que costuma ser registrada nesse horário.

Após as 10h da manhã, o trânsito ficou próximo da média registrada em outros dias, inclusive com menos lentidão que o normal entre 13h e 17h30.

Por conta da paralisação, o rodízio de veículos foi suspenso pela prefeitura de São Paulo, que ainda determinou que toda a frota de ônibus esteja rodando durante todo o dia, e ampliou o itinerário ou reforçou as frotas de algumas linhas municipais de ônibus.

Veja quais linhas seguem paralisadas

Seguem paralisadas, sem perspectiva de retomada:

Linha 1–Azul (Metrô)
Linha 2–Verde (Metrô)
Linha 3–Vermelha (Metrô)
Linha 15–Prata (Metrô)
Linha 10–Turquesa (CPTM)
Linha 12–Safira (CPTM)
Linha 13–Jade (CPTM)

Operam parcialmente:

Linha 7–Rubi (CPTM): de Luz até Caieiras (Operação Parcial)
Linha 11–Coral (CPTM): de Luz até Guaianases (Operação Parcial)
Pouco antes das 15h, a linha 9-Esmeralda, de gestão privada da ViaMobilidade, teve a operação paralisada entre as estações Morumbi e Osasco por uma falha no sistema de energia. Ela voltou a operar por via única nesse trecho.

Estão em funcionamento:

Linha 4–Amarela (ViaQuatro): de Vila Sônia até Luz
Linha 5–Lilás (ViaMobilidade): de Capão Redondo até Chácara Klabin
Linha 8–Diamante (ViaMobilidade): de Itapevi até Júlio Prestes

Informações: CNN

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Linha mais cheia do Metrô de SP só terá alívio em 2015, diz diretor

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

A linha 3-vermelha, a mais lotada do Metrô, está no "limite" e assim continuará por mais um ano, pelo menos, afirma o diretor de operações da companhia paulista, Mário Fioratti Neto.

Isso porque a troca do sistema de sinalização, que permitirá reduzir o intervalo entre os trens, está atrasada.

Hoje, esse período é de 105 segundos. O novo sistema reduziria esse tempo para 90 segundos.

Com o intervalo menor, seria possível aumentar o número de trens em circulação. Hoje, são 40 na linha 3.

A implantação da tecnologia, chamada de CBTC, sigla em inglês para Controle de Trens Baseado em Comunicação, resultaria em 20% a mais de trens para o sistema, diz o diretor do Metrô.

A sinalização usada hoje é da década de 1980. "É uma tecnologia boa, mas que tem limite. Para aumentar o número de trens em operação na linha, é preciso mudar de patamar tecnológico", afirma Fioratti Neto.

SEM SALTO

A consequência é que mais passageiros poderiam ser transportados na linha 3, responsável por quase 40% do movimento das quatro linhas sob gestão do Metrô --o dado exclui a linha 4-amarela, concedida à iniciativa privada.

A linha 3-vermelha transportou, em 2013, 1,5 milhão de passageiros por dia.

Foi nessa linha que uma falha em um trem desencadeou um tumulto na terça. O Metrô diz que alguém acionou um botão "secreto" na plataforma sem autorização, o que piorou a situação.

Nos horários de pico, oito pessoas chegam a dividir um metro quadrado no interior dos trens. O recomendado é até seis por metro quadrado.

Segundo previsões de três anos atrás do governo do Estado, a implementação do CBTC deveria estar pronta até a Copa, o que não ocorrerá.

ALSTOM

O contrato foi assinado em 2008 com a multinacional Alstom por mais de R$ 700 milhões, valor não corrigido. A empresa é investigada por formação de cartel.

O Metrô diz ter aplicado multas à Alstom e que tenta resolver a situação com a mediação de um comitê de arbitragem, tipo de conciliação sem recorrer à Justiça.

Ainda assim, de acordo com o diretor do Metrô, há um CBTC instalado na linha 2-verde que funciona apenas aos domingos, em caráter de teste. Segundo ele, a estratégia foi implantá-lo primeiro em uma linha de menor movimento para depois adaptá-lo às demais.

Equipamentos do CBTC estão em instalação nas linhas 1-azul e 3-vermelha. Também está em desenvolvimento "a parte de software", diz.

A previsão de instalação total da nova tecnologia, segundo ele, é 2015. O mês, Fioratti não soube dizer.

Questionado se a previsão era otimista, o diretor disse que não. "A empresa nos passou um planejamento de que durante o ano de 2015, isso seria implantado. Não tenho como afirmar algo diferente", disse Fioratti.

A promessa do governador Geraldo Alckmin (PSDB) era chegar ao final de 2014, último desta gestão, com mais 30 km de linhas de metrô. Deve acabar o ano com 14 km, revelou a Folha em janeiro.

Na ocasião, o governo disse que as obras atrasaram e que, até o final do ano, mais alguns quilômetros ainda podem ser acrescentados à rede, hoje com 74,3 km.

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Metrô contrata novo consórcio para retomar obra do monotrilho em SP

segunda-feira, 11 de abril de 2016

O Metrô de São Paulo divulgou nesta sexta-feira (8) que contratou o consórcio TIDP, formado pelas empresas Tiisa-Infraestrutura e Investimentos S/A e DP Barros Pavimentação e construção LTDA, para a retomada da construção das estações Campo Belo (integrada com a Linha 5-Lilás do Metrô), Vila Cordeiro e Chucri Zaidan, do monotrilho da Linha 17-Ouro. Os trabalhos devem recomeçar ainda no primeiro semestre de 2016.

Os trilhos são executados por outro consórcio, segundo o Metrô. A previsão é que as obras das três estações sejam entregues em 17 meses após a assinatura do contrato. Quando concluídas, em funcionamento, e com os trilhos também entregues, as estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan devem receber 80 mil passageiros diariamente, com a Linha 17-Ouro operando de Congonhas/Jardim Aeroporto ao Morumbi-CPTM.

No começo do ano, o Metrô rescindiu contratos com os consórcios responsáveis pela obra porque os canteiros foram abandonados, segundo a companhia. O Metrô disse que notificou várias vezes as empresas para retomarem os trabalhos, mas que, mesmo assim, o consórcio desacelerou o ritmo das obras e não cumpriu os prazos estabelecidos. Já a Andrade Gutierrez disse em comunicado que quem atrasou foi o Metrô e que ajuizou ação para rescindir as obras em dezembro.

O consórcio TIDP ficou em terceiro lugar na licitação aberta pelo Metrô para a construção desse trecho do monotrilho e também já está construindo as estações Vereador José Diniz, Brooklin Paulista, Jardim Aeroporto e Congonhas, todas da mesma linha. O segundo colocado na licitação foi procurado pela companhia, mas não teve interesse em assumir a obra, de acordo com o Metrô.

Estações
Orçado em cerca de R$ 74 milhões, o contrato contempla as obras civil bruta, de acabamento, comunicação visual, hidráulica e paisagismo das três estações que compõem o lote 2 da linha. Quando concluídas, as estações Campo Belo, Vila Cordeiro e Chucri Zaidan devem receber 80 mil passageiros diariamente, com a Linha 17-Ouro operando de Congonhas / Jardim Aeroporto ao Morumbi-CPTM. A previsão é que as obras sejam entregues em 17 meses após a assinatura do contrato.

Extremos
Inicialmente, o monotrilho da Linha 17-Ouro previa atender extremos da cidade, como a ligação entre o Aeroporto de Congonhas e a Estação Jabaquara, ou o trecho até a futura estação São Paulo-Morumbi, da Linha 4-Amarela do Metrô.

Em agosto do ano passado, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) já tinha mandado congelar 17 das 36 estações inicialmente previstas da linha na Zona Sul da capital. À época, a Secretaria dos Transportes Metropolitanos disse que a prioridade era “concluir os trechos que já possuem obras avançadas antes de abrir novas frentes de trabalho”.

Canteiro abandonado
O monotrilho que está sendo construído há três anos na Avenida Jornalista Roberto Marinho, na Zona Sul, virou abrigo para moradores de rua e, em alguns trechos, para usuários de drogas. Em dezembro de 2015, o G1 publicou reportagem que mostra que a área se parece cada vez mais ao degradado Minhocão, na região central de São Paulo.

O espaço virou também um depósito de lixo e entulho. Entre roupas e pedaços de obras, é possível encontrar também pneus cheios de água, um ambiente favorável para a reprodução do mosquito que transmite a dengue.

Debaixo dos pilares e das futuras estações, os sem-teto montaram coberturas de papelão para dormir. Sob o monotrilho, os novos moradores vivem livres da chuva entre as duas pistas da Avenida Roberto Marinho e do Córrego Água Espraiada.

Um dos moradores afirma que está ali há um ano e que não quer sair. “É o que temos hoje. Estamos abandonados aqui. Mas melhor assim, porque prefeitura só aparece se for para tirar a gente”, afirmou ele, que pediu para não ser identificado com medo de ter de deixar o local.

Informações: G1 São Paulo
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Tatuzão conclui 49% da escavação do trecho sul da Linha 6-Laranja do Metrô

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2024

A expansão da mobilidade urbana e a oferta de transporte público moderno, eficiente e seguro são iniciativas prioritárias do Governo de São Paulo para garantir mais dignidade à população. Nesta quarta-feira (31), o governador Tarcísio de Freitas inspecionou as obras do trecho sul da construção da Linha-6 Laranja de metrô e acompanhou a chegada da tuneladora Shield, conhecida como tatuzão, à futura estação PUC – Cardoso de Almeida.

“É uma cerimônia bem simples, mas, toda vez que o tatuzão chegar a uma estação, eu quero estar presente para celebrar com vocês o esforço de cada um que trabalha nesta linha”, afirmou o governador. “Na verdade, o tatuzão é uma grande indústria que está escavando, transportando, montando aduelas e deixando o túnel pronto. E vocês, trabalhadores, vão mudar a vida de muita gente com esta obra.”

A inspeção também foi acompanhada pelo secretário de Parcerias em Investimentos, Rafael Benini, o prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes, deputados, autoridades estaduais e municipais e diretores e profissionais do grupo Acciona e do consórcio Linha Universidade (Linha Uni). A Linha 6-Laranja terá 15 estações e 15,3 km de extensão, ligando a região da Brasilândia, na zona norte, à estação São Joaquim, no centro da capital.

A estação PUC-Cardoso de Almeida é o quinto ponto de parada do tatuzão no trecho sul. O equipamento avançou aproximadamente 4,6 km, completando 49% das escavações da Linha 6-Laranja rumo à região central.

O avanço permitiu 2.149 anéis de concreto utilizados no revestimento do túnel. O tatuzão ainda vai passar por mais cinco futuras estações – a próxima será a FAAP-Pacaembu – até chegar à parada final em São Joaquim.

No total, a Linha 6-Laranja já conta com 6,7 km de túneis construídos com as tuneladoras norte e sul, com sete estações conectadas. Há obras nas 15 estações, no Pátio Morro Grande e nos 18 poços de ventilação e saídas de emergência. Até o momento, as escavações foram concluídas em nove estações e 2,2 km de túneis em método convencional.

De acordo com Tarcísio, a expectativa é que a Linha 6-Laranja entre em operação parcial ao longo de 2026. A entrega total do novo ramal entre a Brasilândia e o centro da capital está prevista para abril de 2027.

Tatuzão conclui 49% da escavação do trecho sul da Linha 6-Laranja do Metrô
Investimento de R$ 18 bilhões

Atualmente, a Linha-6 Laranja é a maior obra de infraestrutura em execução na América Latina, com investimento de R$ 18 bilhões. O novo ramal de metrô vai reduzir para 23 minutos o tempo do trajeto que, hoje, leva cerca de 90 minutos de ônibus. O trecho será atendido por 22 trens e deverá transportar 630 mil passageiros por dia.

A ligação entre a Brasilândia e a estação São Joaquim vai passar pelas futuras estações Vila Cardoso; Itaberaba-Hospital Vila Penteado; João Paulo I; Freguesia do Ó; Santa Marina; Água Branca; Sesc/Pompeia; Perdizes; PUC-Cardoso de Almeida; FAAP-Pacaembu; Higienópolis-Mackenzie; 14 Bis e Bela Vista.

O projeto também prevê ampliação de sete quilômetros da Linha 6-Laranja, acrescentando outras seis estações: Morro Grande, Velha Campinas; Aclimação, Cambuci; Vila Monumento e São Carlos. O trecho terá integração com as linhas 1-Azul e 4-Amarela de metrô e 7-Rubi e 8-Diamante de trens metropolitanos.

O empreendimento é executado por meio de uma parceria público-privada entre o Governo de São Paulo e o consórcio Linha Universidade (Linha Uni). Após a conclusão, a operação da Linha 6-Laranja será feita pela concessionária pelo prazo de 19 anos.

Informações: Governo de São Paulo

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