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População poderá acompanhar desenvolvimento do sistema BRT no Brasil

sexta-feira, 1 de junho de 2012

O Brasil tem investido cada vez mais no transporte coletivo. Com a aproximação da Copa do Mundo e das Olimpíadas, o país percebeu a necessidade de melhorar um sistema que já não consegue mais atender à crescente demanda da população.

Assim, o sistema BRT (Bus Rapid Transit) recebeu destaque e conta com grandes investimentos do Governo Federal. A partir desta quinta-feira (31), a população ganha um importante aliado para acompanhar o desenvolvimento desse modelo. A Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) acaba de lançar um site que vai divulgar o programa
BRT Brasil, iniciativa que tem como objetivo garantir o sucesso dos novos sistemas em implantação ou revitalização no país, e acompanhar a operação após a conclusão das obras.

Além do site, a NTU criou também uma página no
Facebook e um perfil no Twitter. A intenção é estabelecer um canal aberto com as pessoas que utilizam diariamente o transporte público. Os interessados em participar desse processo podem enviar sugestões sobre o andamento das obras, fotos, vídeos e assuntos de interesse sobre sistemas BRT.

A partir da interação com o público, e coletando importantes informações sobre o sistema, será possível se basear de forma qualitativa e quantitativa para a cobrança de melhorias do poder público.

Bus Rapid Transit
O BRT (Bus Rapid Transit), ou Transporte Rápido por Ônibus, é um sistema de transporte coletivo de passageiros que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável, segura e eficiente por meio de infraestrutura segregada, com prioridade de ultrapassagem e a utilização de faixas exclusivas para ônibus.

Criado em 1974 pelo arquiteto e na ocasião prefeito da cidade, Jaime Lerner, em Curitiba, no Paraná, as mudanças transformaram a capital em uma cidade de sucesso urbano, renomada em todo mundo.

Junto ao BRT vieram projetos sociais inovadores, zonas de pedestres e espaços verdes. Atualmente, 15 cidades somam 36 projetos que priorizam o transporte urbano por ônibus. As cidades de Goiânia, Uberlândia, Curitiba e Porto Alegre já contemplam o BRT e terão os seus sistemas revitalizados, tudo com a ajuda de dois programas federais: o PAC da Mobilidade Urbana e o PAC Mobilidade Grandes Cidades, que buscam soluções para o transporte público.

Se bem elaborados e operados, esses sistemas se tornarão exemplos concretos de mobilidade urbana sustentável para que outras cidades possam se inspirar e implantar a solução.

Fonte: Agência CNT

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Sistema BRT virou mania nacional e agora vai chegar a Belo Horizonte

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

BRT. É bom guardar essa sigla. Na falta do metrô, as três letras – do inglês transporte rápido por ônibus – se tornaram, além da principal aposta de Belo Horizonte para resolver os problemas de mobilidade até a Copa de 2014, uma mania nacional. Hoje há 113 projetos do sistema em curso em 25 cidades no país, totalizando 1,2 mil quilômetros de corredores exclusivos para os coletivos até 2016, de acordo com a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). Em linha reta, significaria percorrer a distância de BH a Salvador apenas pelo BRT, que num horizonte de quatro anos deve transportar 16 milhões de passageiros por dia no país, igual a duas vezes a população da Suíça. A demanda representa um quarto dos usuários dos ônibus convencionais.

Somente o Ministério das Cidades está aplicando, entre investimentos e financiamentos, R$ 15,1 bilhões em 930 quilômetros de corredores de ônibus. Oito das 12 cidades sedes da Copa adotaram o BRT como opção de transporte público para atender a demanda do campeonato mundial de futebol. Apesar de prever uma das menores redes de BRT, com 26 quilômetros de pistas exclusivas, o objetivo em BH é transportar cerca de 700 mil passageiros por dia nos corredores. Há também projetos em curso em cidades de médio porte do interior do país, como Cascavel e Maringá, no Paraná, e Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Lá, um BRT está em operação e quatro em negociação.

Com o mais moderno BRT implantado no país, o Rio de Janeiro inaugurou em junho o primeiro dos quatro corredores previstos para a capital fluminense e já vem colhendo frutos. O TransOeste, que vai de Santa Cruz à Barra da Tijuca, em menos de quatro meses de operação está transportando 70 mil passageiros por dia e reduziu para 50 minutos a viagem que antes era feita em mais de duas horas. O corredor tem 40 quilômetros, mas vai chegar a 56 no fim de 2013, com 120 mil usuários ao dia.

Em Belo Horizonte, a meta é começar a operar o sistema no fim do ano que vem, gradativamente, até a Copa do Mundo, tirando 640 ônibus de circulação do hipercentro e reduzindo pela metade o tempo das viagens. Com financiamento do governo federal, recursos do estado e do município, o BRT de BH conta com investimento de R$ 1,2 bilhão em 26 quilômetros de pistas exclusivas, sendo 16 nas avenidas Antônio Carlos/Pedro 1, 5 na Cristiano Machado e cinco na área central. Criado em 1974, em Curitiba, pelo ex-prefeito da cidade Jaime Lerner, não é à toa que o sistema virou moda no Brasil e no mundo, onde está presente em 35 países.

O BRT se inspira no metrô para tornar o transporte por ônibus mais eficiente. Os pontos de embarque dão lugar a estações confortáveis, onde, numa tela, o passageiro pode conferir em tempo real quantos minutos faltam para o coletivo chegar. O pagamento do bilhete ocorre dentro da própria estação e o embarque é feito no mesmo nível do veículo, sem qualquer degrau. Os ônibus trafegam em corredores segregados das pistas de carros, agilizando o percurso, e têm um aspecto diferenciado dos convencionais. Em BH, todos os veículos vão contar com ar-condicionado e espaço para transportar bicicleta. Haverá modelos padrões, com medida entre 13,2m e 15m, e articulados, com pelo menos 18,6m e capacidade para transportar cerca de 140 passageiros.

BARATO E RÁPIDO

O principal motivo para o BRT ter caído na graça do poder público está relacionado, principalmente, ao custo e tempo de implantação. “Essa é uma ideia brasileira, que emplacou no mundo e, só agora, com a retomada dos investimentos em transporte público pelo governo federal, está se disseminando pelo país. O BRT chega a custar 10 vezes menos que o metrô. Além disso, enquanto a construção do corredor de trem subterrâneo demora 15 anos, o corredor de ônibus leva cerca de dois anos”, defende o presidente executivo da NTU, Otávio Cunha, convicto de que os corredores não representam a solução dos problemas do trânsito. “Para ser eficiente, um sistema de transporte tem que envolver todos os modais”, ressalta.

Embora mais barato e de execução mais rápida, o BRT não está livre de problemas. “O primeiro desafio é a decisão política, pois as cidades terão que tirar o espaço do automóvel. Outro entrave são as desapropriações”, lista Cunha. No Rio, onde o sistema começa a ganhar o dia a dia na cidade, brotam críticas dos motoristas quanto ao fato de duas pistas da Avenida das Américas, na Barra da Tijuca, terem sido transformadas em corredores do Ligeirão, nome local do sistema. “Eles poderiam ter construído o BRT no canteiro central”, reclama um taxista.

Mas quem enfrentava longas horas de suplício dentro do coletivo só vê vantagens. “Antes, gastava três horas de casa até o trabalho e agora são só 50 minutos. O ônibus é geladinho, estou achando ótimo”, comenta a atendente Márcia Santana, de 40 anos. “Uma pesquisa apontou 90% de satisfação entre os usuários”, afirma o secretário municipal de Transportes do Rio, Alexandre Sansão. O Rio tem previsão de implantar um total de 149 quilômetros de pistas para os Ligeirões até 2016. “A intenção é atender 1,5 milhão de passageiros e tirar a metade dos ônibus do Centro do Rio”, afirma Sansão.
*A repórter viajou a convite da Fetransport

Adaptação ao estilo mineiro

Em pouco mais de um ano, moradores de Belo Horizonte vão poder circular num novo sistema de transporte inspirado em modelos ao redor do Brasil e do mundo. Para formatar o transporte rápido por ônibus (BRT, na sigla em inglês), técnicos da BHTrans viajaram para Curitiba, berço do sistema, contrataram consultoria gaúcha e andaram no BRT carioca. Também conheceram de perto a experiência do Chile, da Colômbia e do México. A mistura de todos esses sotaques começa a circular no fim de 2013, com a inauguração dos corredores da Antônio Carlos e da Cristiano Machado. Mas o BRT belo-horizontino traz inovações à mineira que já estão dando o que falar. Além de mesclar ônibus metropolitanos e municipais, algumas linhas do BRT vão trafegar fora dos corredores exclusivos, como no Anel Rodoviário.

Para isso, o sistema contará com modelos de ônibus diferenciados, com portas normais à direita e adaptadas ao BRT à esquerda. “Estamos usando a criatividade a favor do usuário”, afirma o diretor de Planejamento da BHTrans, Célio Freitas. A manutenção de ônibus metropolitanos nos corredores exclusivos é outra diferença. “O terminal de integração de Venda Nova, por exemplo, não tinha espaço para acolher os ônibus metropolitanos. Por isso, optamos por manter as linhas, mas no modelo do BRT e com estações diferenciadas”, ressalta Freitas.

O presidente-executivo da Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU), Otávio Cunha, aponta que, como se trata de uma inovação, ela precisará ser testada. “É um trabalho audacioso e muito diferente”, ressalta Cunha, que aponta outro diferencial do sistema de BH. “A capital mineira vai misturar ônibus articulados com os de tamanho padrão. É uma concepção nova de BRT e tenho a impressão de que, nesse aspecto, perde-se um pouco da eficiência”, afirma. Mas, para chegar ao produto final que os belo-horizontinos conhecerão no ano que vem, a empresa que administra o trânsito da cidade foi buscar experiências fora dos limites da capital.

Segundo o diretor da BHTrans, as experiências de outras cidades ensinaram a não repetir os erros. “ Em Santiago, eles começaram a implantar todas as operações no mesmo dia e isso gerou um colapso. Já vimos que teremos que implantar as linhas aos poucos”, conta Freitas. Mesmo o recém-implantado BRT do Rio tem dado lições a BH. “Eles promoveram visitas guiadas com pessoas de referência dos bairros e grupos de deficientes e idosos, para mostrar como o sistema iria funcionar. Vamos repetir essa experiência”, conta. Em Bogotá, técnicos da prefeitura vislumbraram como o sistema de informação ao usuário poderá se tornar mais eficiente.

Coordenadora de projetos de transportes da Embarq Brasil, organização internacional voltada para a promoção do transporte sustentável, Brenda Medeiros ressalta que o BRT da capital mineira será exemplo em segurança viária. “Acompanhamos o projeto e há muita preocupação em relação à travessia segura de pedestres. O investimento para qualificar o sistema de ultrapassagens dos ônibus também faz muita diferença e aumenta muito a capacidade operacional”, afirma Brenda.
Obras de implementação do BRT na Avenida Cristiano Machado
DEMANDA
A expectativa da BHTrans é transportar pelo menos 700 mil passageiros por dia. O corredor Antônio Carlos/Pedro I, que corta as regiões Norte e Pampulha, terá 16 quilômetros de extensão, 25 estações e vai transportar 400 mil usuários por dia. O sistema reduzirá de 482 para 126 o número de ônibus que vão da Antônio Carlos em direção ao Centro.

Já o corredor da Cristiano Machado, com cinco quilômetros de extensão e 10 estações, deve receber 300 mil passageiros por dia O BRT evitará que 284 dos 455 ônibus que passam pela Cristiano Machado continuem a circular na área central, onde haverá seis estações. “Trabalhamos com o número de 700 mil passageiros, a demanda atual, mas esperamos que motoristas deixem o carro em casa e passem a usar o BRT”, explica Freitas, que garante, no caso das linhas expressas, sem paradas, a redução em 50% do tempo de viagem.

TRÊS PERGUNTAS PARA: Luiz Silla, gestor de operação do transporte coletivo de Curitiba

Como funciona o BRT em Curitiba?
Aqui, chamamos o sistema de expresso ou de canaletas. Ele foi criado em 1974 e faz parte de uma rede integrada de transportes. São 81 quilômetros, distribuídos em seis corredores exclusivos, que transportam 700 mil passageiros por dia. Além das canaletas exclusivas, o BRT trafega por vias laterais locais e em ruas destinadas apenas para ônibus, na região central de Curitiba. São 30 terminais e 364 estações tubo.

O sistema de transporte em Curitiba está prestes a completar 40 anos. Quais desafios surgiram a partir da maturidade do modelo?
Um dos nossos desafios é manter a velocidade. Quando começamos a operar as canaletas, os ônibus trafegavam a cerca de 22km/h. Hoje essa média é de 18km/h e, em horários de pico, 17km/h. Um dos problemas é não termos pistas de ultrapassagem e os ônibus acabam ficando em comboio.

Há projetos de revitalizar e ampliar as canaletas?
Em 2010, inauguramos o sexto corredor, que está com seu prolongamento em obras. Além disso, em outra canaleta fizemos um “up grade” para permitir ultrapassagens e aumentar a velocidade operacional. Isso dobra a capacidade do corredor. Hoje já temos circulando na cidade ônibus biarticulados, com 28 metros de extensão e capacidade para 250 passageiros. Também estamos recuperando a velocidade operacional com um sistema de prioridade semafórica.

SAIBA MAIS: BRT NO MUNDO
O transporte rápido por ônibus está presente em 35 países, em todos os continentes do planeta. O sistema, criado na década de 1970, em Curitiba, já inspirou projetos na Colômbia, Chile, Estados Unidos, África do Sul, Austrália, China, França, entre outros. Bogotá, na Colômbia, recebeu o primeiro BRT de alta capacidade e mostrou que o transporte de massas poderia ser feito fora dos trilhos. De acordo com a organização mundial BRT Data, os corredores exclusivos para ônibus transportam hoje no mundo 23,6 milhões de passageiros por dia, em 146 cidades.

Informações: Estado de Minas

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Recife: Corredores de ônibus devem ficar prontos até 2013, diz Dilson Peixoto

sábado, 14 de novembro de 2009

Recursos para as obras na RMR já estão garantidos e a licitação do Corredor Norte-Sul deve terminar em abril de 2010; todos os ônibus terão ar-condicionado e serão articulados

Especialistas em transportes públicos de vários estados brasileiros e do exterior vão se encontrar nesta quinta-feira (12), no Recife, para discutir o transporte público na Região Metropolitana do Recife (RMR). O presidente do Grande Recife Consórcio de Transportes, Dilson Peixoto (foto), falou ao Bom Dia Pernambuco sobre as mudanças e garantiu que os projetos dos novos corredores de ônibus já estão em andamento.Uma das maiores preocupações é deixar tudo pronto antes da Copa de 2014. A cidade de São Lourenço da Mata, na RMR, será construída a Cidade da Copa para sediar alguns jogos.

Os recursos para executar as obras já foram confirmados: além dos R$ 500 milhões já previstos no Orçamento Geral da União (OGU), foi aprovado, nesta semana, o empréstimo de R$ 317 milhões com recursos do FGTS.“Além disso, estamos construindo 12 terminais, com recursos do Estado, que devem estar prontos até 2010 e 2011”, afirmou Dilson Peixoto. “O Corredor Leste-Oeste será repaginado no conceito de corredor inteligente, ligando a Conde da Boa Vista a Camaragibe, com uma perna que vai fazer o acesso à Cidade da Copa, pela UR-7. Além disso, haverá um novo terminal em Cosme e Damião e a requalificação da BR-101”.

Outro projeto é a construção do Corredor Norte-Sul, na avenida Agamenon Magalhães. “Esse corredor vai de Igarassu, pela BR-101, a PE-15, passando pela Agamenon até a estação Joana Bezerra”, diz o presidente do Consórcio. “Será construído um elevado sobre o canal, para que os ônibus passem sem prejudicar as faixas de rolamento”. O presidente Dílson Peixoto lembra que os projetos ainda vão entrar em processo de licitação, mas a previsão é de que as obras do Corredor Norte-Sul, estejam concluídas no máximo no final de 2012 ou no início de 2013. “Em janeiro iniciamos a licitação, que deve estar concluída em abril. Em maio do ano que vem começam as obras”, garantiu.

Uma das principais reclamações dos usuários de transporte público é o conforto e a segurança nos ônibus. “Essa é uma preocupação constante. No caso dos corredores Norte-Sul e Leste-Oeste, serão veículos articulados, com ar-condicionado, dotados de toda tecnologia”, prometeu Dilson Peixoto. “No caso dos demais, estamos concluindo uma pesquisa que vai mostrar às empresas que quanto mais conforto, maior rentabilidade. Quanto à segurança, já temos câmeras em todos os ônibus”.

Até o ano que vem, o Grande Recife Consórcio pretende também concluir o processo de implantação da nova bilhetagem eletrônica. “Falta apenas o cartão do idoso. No caso das pessoas com deficiência, já temos o cadastro, estamos fazendo os cartões, que devem estar prontos em março do ano que vem”, disse o presidente. “Depois, faremos o Vale Eletrônico Metropolitano do idoso e o cartão pré-pago”.

O projeto do Corredor Norte-Sul foi desenvolvido pelo arquiteto e urbanista Jaime Lerner, mentor de um dos mais eficazes sistemas de transporte público do Brasil, em Curitiba.

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Ônibus mais rápido será realidade em São Paulo

domingo, 17 de fevereiro de 2013

O sistema BRT (sigla em inglês para transporte rápido de ônibus) precisou ser criado em Curitiba (PR) há 40 anos, exportado para Bogotá, na Colômbia, em 2000, para finalmente ser implantado em São Paulo.

De acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, importantes eixos de deslocamento  na cidade, as avenidas dos Bandeirantes, 23 de Maio e Celso Garcia devem ganhar nos próximos anos corredores de ônibus expressos no sistema BRT (com espaço para ultrapassagens e maior distância entre paradas).

Se o cronograma oficial for mantido, a licitação sairá ainda neste ano e as obras começarão em 2014.

Essas obras fazem parte do pacote com 150 quilômetros de corredores prometido pelo prefeito Fernando Haddad (PT) em sua campanha eleitoral. Além disso, Haddad prometeu mais 150 quilômetros de faixas exclusivas para ônibus até o final da sua gestão.

“Escolhemos os eixos para esses corredores em vias que têm espaço para a implantação e têm demanda para esse tipo de transporte rápido”, disse Ana Odila de Paiva Souza, responsável pelo planejamento na Secretaria Municipal de Transportes. “Os corredores terão, preferencialmente, áreas de ultrapassagem e bilhetagem antes do embarque, o que os torna mais rápidos.”

Segundo Odila, os corredores são parte de um modelo maior de transporte coletivo, que prevê o funcionamento em rede, cobrança tarifária em rede, espaço segregado para os ônibus e gestão operacional com o padrão do Metrô.

Para o especialista, em trânsito Horácio Figueira, a notícia é para ser comemorada.

O projeto de implantação de BRT está engavetado há mais de 40 anos em São Paulo porque aqui o deus automóvel fala mais alto”, afirmou Figueira. “A verdade é que nenhum prefeito teve coragem para implantá-lo porque obviamente ele vai ocupar lugares destinados a automóveis”, disse ele.

Zonas Sul e Leste receberão mais faixas exclusivas
Partindo do Terminal Bandeira, no Centro, o futuro corredor da 23 de Maio também passará pelas avenidas Rubem Berta, Moreira Guimarães, Washington Luís, Interlagos e Teotônio Vilela e terminará no Largo do Rio Bonito, na Zona Sul. O percurso total é de cerca de 20 quilômetros.

Outro corredor que deve sair do papel, o da Avenida dos Bandeirantes, vai ter 16 quilômetros e ligará a região da Marginal Pinheiros, na Zona Sul, ao Terminal Vila Prudente, na Zona Leste. Este será o principal eixo de transporte público a unir essas duas regiões de forma perimetral,  de um bairro a outro sem passar pela região central e assim desafogando o trânsito.

Está em estudo também o Corredor da Celso Garcia, que sai da Rangel Pestana, no Centro, passa pela via que dá nome à faixa, pela Avenida Amador Bueno da Veiga e Rua Marechal Tito, na Zona Leste. Terá cerca de 25 quilômetros.

Outra avenida que deverá ter corredor é a Aricanduva, também na Zona Leste, passando pela Ragueb Chohfi, Terminal São Mateus até a Marginal Tietê. Ele terá 12 quilômetros de extensão.

Haddad retoma licitações de corredores de ônibus 
Com quase um ano de atraso, os 63,8 quilômetros de corredores de ônibus prometidos desde a gestão Gilberto Kassab (PSD) deverão começar a ser construídos neste ano. O prefeito Fernando Haddad (PT) retomou as licitações para a contratação das empresas.


Cidade tem só 130 km de corredores exclusivos

Entrevista 
João Carlos Scatena_
Engenheiro

‘Havia resistência em mexer com a fluidez dos carros’

DIÁRIO_ Como surgiu a ideia de se implantar o sistema BRT?
JOÃO CARLOS SCATENA_ A ideia foi do Jaime Lerner, em Curitiba. Isso foi no tempo da ditadura militar. Ele trabalhava no Instituto de Planejamento de Curitiba, estava encostado e passava o dia desenhando a cidade. Numa dessas, ele inventou um plano estrutural de transporte para a cidade. Quando foi prefeito, anos mais tarde, estava tudo pronto.

E como funcionava o sistema?
Tinha uma lógica muito simples: dar prioridade para o transporte coletivo (ônibus) nos principais corredores de tráfego e promover sua integração tanto com sistemas de transportes de menor capacidade (sistemas alimentadores) quanto com o processo de planejamento urbano. O resultado desta iniciativa inédita revelou ao Brasil e ao mundo a possibilidade de se implantar um sistema de transporte público de qualidade a custos não muito altos, isso tudo num  ambiente urbano mais humano. Essa é a lógica.

O senhor trabalhou num projeto para implantar o modelo em São Paulo ainda nos anos 1970. Por que não foi para frente?
Havia muita resistência com o problema de se mexer na fluidez dos automóveis. Ocorreram várias tentativas de implantação, mas o projeto nunca se concretizou.

Depois o senhor trabalhou em estudos para a implantação desse modelo na China?
Sim. Lá, o sistema de transporte coletivo é bom, mas não é muito eficiente econômica e operacionalmente. O BRT tinha o objetivo de diminuir o custo do sistema. A ideia era otimizar o sistema e cortar o que era supérfluo.

Por Fernando Granato
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No Recife, Sem Corredor de Ônibus, passageiros ficam mais de 40 minutos presos na Av. Domingos Ferreira

terça-feira, 7 de junho de 2011

Estamos falando da falta de mobilidade da cidade, e o blog meu transporte depois de publicar uma matéria sobre a falta de corredores exclusivos para ônibus na av. Mascarenhas de Moraes, chegamos a av. domingos ferreira, por lá trafegam nada mais, nada menos que 30 linhas, que transportam milhares de pessoas todos os dias.
Uma concorrência desigual é o que acontece em muitas vias na cidade do Recife, com um aumento de frota assustador todo o dia na cidade é praticamente impossível trafegar na cidade sem que haja engarrafamentos, e o que poderia estimular a mobilidade urbana na cidade, como corredores de ônibus, não vem sendo feito pelo governo do estado, para se ter uma idéia, já faz mais de 03 anos que não se constrói um corredor de ônibus sequer na cidade, e é assim o que acontece na avenida domingos ferreira, uma via com 06 faixas em único sentido e nem uma sequer exclusiva para ônibus, os coletivos ficam presos no meio dos carros e não existe no momento nenhum para resolução deste problema.
Estes ônibus que se tivessem um corredor de ônibus poderiam fazer o todo o percurso em apenas 10 minutos, porém devido à concorrência desleal com os carros, esse percurso de apenas 6 km é realizado em 40 minutos em média, isso em horários normais, pois na hora do pico a situação piora ainda mais.
Falta de planejamento
E para deixar a população e os usuários de ônibus mais revoltosos, não existe um projeto sequer de corredor de ônibus para esta via, pena que não temos um Jaime Lerner recifense, pois se tivéssemos, concerteza está via hoje já teria um corredor de ônibus, no qual faria com que muitas pessoas deixassem seus carros nas garagens e usaria o transporte coletivo, pois está é a idéia, fazer com que o ônibus se movimente e os carros fiquem nos engarrafamento dá prioridade ao transporte de massa.


Prejuízos


Devido a falta de planejamento e investimentos, quem paga com tudo isso são as pessoas que muitas vezes não chegam no horário, estudantes que chegam atrasados nas escolas.
Para Especialistas, um dos principais problemas a serem enfrentados pelos motoristas e passageiros de ônibus é o "stress", ou seja, há uma mudança de comportamento.
Para a Psicanalista Priscila Gaspar, O stress no trânsito predispõe as pessoas a acidentes e, sem dúvida, aumenta a violência urbana. São freqüentes as agressões físicas (até casos de homicídio) cujo início está na simples “fechada” que um motorista cometeu...Se pudéssemos utilizar a razão, a qual acreditamos ser atributo do ser humano, nada disso ocorreria. Nossa mente, racional, nos diz o quanto são incoerentes os atos agressivos no trânsito diário.. E será que o motorista que comete tais atos é menos racional? Ou estamos todos nós sujeitos a cometer tais agressões pela incapacidade de controlar os impulsos agressivos de um organismo estressado, preparado fisiologicamente para lutar ou fugir?...
Falta Coragem politíca
Para o ex-prefeito de Bogotá, Henrique Penalosa (video), falta coragem para enfrentar o problema da mobilidade urbana, como tirar os carros estacionados nas ruas e substituir por ciclovias, como priorizar o transporte coletivo, é o que acontece com muitas vias do Recife.
Pensar em colocar vias exclusivas para ônibus em uma das vias mais importantes de Boa Viagem seria enfrentar as classes altas da cidade, essas classes que entulham as vias de carros e prejudicam as classes mais baixas.


Fonte: Meu Transporte

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Em Niterói, Licitação vai reduzir frota de ônibus à metade

terça-feira, 24 de maio de 2011

Prevista para ser lançada dentro de três semanas, a licitação para a concessão de serviços de transporte coletivo em Niterói deve, com um atraso de dois anos, tirar do papel o Plano Municipal de Transportes e Trânsito, apresentado em 2009 pelo prefeito Jorge Roberto Silveira e o arquiteto Jaime Lerner. Além da aguardada construção de corredores exclusivos para ônibus, os BRTs, uma das principais mudanças será a redução do número de ônibus nas ruas, com a extinção de linhas.
O projeto prevê que a frota de aproximadamente 600 ônibus que integram o sistema municipal deverá ser reduzida pela metade. Com isso, 13 linhas serão extintas ou absorvidas por outras, enquanto outras 14 terão itinerários alterados.
Segundo a prefeitura, o novo sistema será implantado em até dois anos após a realização da licitação. Embora preveja a redução dos veículos em circulação, um dos principais objetivos do plano é a ampliação da capacidade de passageiros transportados. A criação de nove linhas operadas por veículos articulados (BRTs), com capacidade de 150 passageiros cada, é uma das apostas. Os BRTs farão ligação entre cinco terminais na cidade — o João Goulart, no Centro, e outros quatro prometidos para Charitas, Piratininga, Largo da Batalha e Caramujo. A expectativa é transportar mais de 137 mil pessoas por dia.
O superintendente do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do Estado do Rio de Janeiro, Márcio Barbosa, afirma que as empresas da região já estão se estruturando para o processo de licitação.

Fonte: O Globo

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Seminário debaterá soluções de mobilidade urbana para as metrópoles

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

A Comissão de Desenvolvimento Urbano promove nesta quarta-feira (7) o Seminário Nacional de Mobilidade Urbana. Sugerido pelo deputado João Paulo Lima (PT-PE), o evento discutirá soluções para a questão da mobilidade urbana nas grandes cidades brasileiras, para que sejam buscadas soluções que viabilizem políticas voltadas para a melhoria da condição de vida das populações.

João Paulo Lima lembra que a falta de mobilidade é um dos mais graves problemas decorrentes do crescimento desordenado das cidades. “Isso ocorre pela precariedade dos serviços de transportes urbanos coletivos, pela infraestrutura de mobilidade urbana de péssima qualidade ou, sobretudo, pela inexistência de um planejamento eficiente voltado para as demandas da população”, explica.

Foram convidados para o seminário, os prefeitos de Natal, Fortaleza, Manaus, Rio de Janeiro, Goiânia e Curitiba. Além do ex-prefeito de Curitiba Jaime Lerner e de representantes dos seguintes órgãos:
- Ministério das Cidades;
- Ministério dos Transportes;
- Crea nacional;
- Agencia Nacional dos Transportes Terrestres (ANTT);
- Confederação Nacional dos Transportes (CNT);
- Divisão da América Latina da União Internacional de Transporte Público (UITP); e
- Denatran.

O evento será realizado das 9 às 13 horas, em local a ser definido. No primeiro painel do dia, às 10 horas, o professor Leonardo Meira, da UFPE, falará sobre a nova lei da mobilidade urbana.

Dados
Pesquisa realizada pelo Ibope, patrocinada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), revelou que 61% dos brasileiros utilizam transporte coletivo, sendo que destes, 42% o fazem como principal meio de transporte da casa para o trabalho ou escola. O mesmo levantamento revelou que o ônibus é o transporte preferido de apenas 34% da população urbana, sendo que 68% das pessoas que foram ouvidas usam mais de um tipo de transporte para se deslocarem de casa para o trabalho.

Informações da Camata dos Deputados

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Florianópolis: Usuário perde de duas a três horas por dia com transporte público

sexta-feira, 23 de abril de 2010


Entre os muitos problemas e carências que deprimem a qualidade de vida dos moradores de Florianópolis e seu entorno avultam dois: a questão da falta de mobilidade urbana, que chegou ao limite do suportável, e a da inadequação do sistema de transporte coletivo, que, além de estar amplamente superado pela demanda, é considerado caro e desorganizado.

As duas questões estão relacionadas. Resultado: hoje o munícipe que depende de transporte público perde de duas a três horas diárias deslocando-se de casa para o trabalho, e, não raro, gasta mais com transporte do que com alimentação.

À procura de uma solução viável e compatível com as peculiaridades locais, representantes da prefeitura de Florianópolis e de entidades empresariais e comunitárias reuniram-se, ontem, na Câmara dos Diretores Lojistas, com técnicos do escritório do arquiteto e urbanista Jaime Lerner para receberem informações sobre o Bus Rapid Transit (BRT), sistema de transporte coletivo igual ao que funciona há 30 anos em Curitiba, considerada um modelo de mobilidade urbana no país e já funciona, ou está sendo implantado, em 160 cidades de 23 países mundo afora.

Basicamente, o BRT prevê corredores exclusivos para ônibus e o aumento da velocidade nos deslocamentos.Na reunião de ontem, os técnicos detalharam-no aos participantes, enfatizando suas virtudes. Não existe um projeto específico para a Capital, o encontro de ontem não foi conclusivo – e nem poderia sê-lo. Mas plantou uma ideia merecedora de estudos e debates mais aprofundados, que envolvam a comunidade.

O fato é que, tal como está, o sistema de transporte coletivo da capital campeã das filas e da falta de mobilidade não pode ficar. Há que avançar, com rapidez, na definição de uma saída. Registre-se que os temas da mobilidade e do transporte público também estarão em evidência na reunião da Frente Nacional de Prefeitos, que começa na próxima segunda-feira em Florianópolis.

Fonte: Jornal de Santa Catarina
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Florianópolis: Prefeitura diz que qualquer empresa de ônibus do país poderá participar do processo de licitação

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

A prefeitura de Florianópolis irá formar uma comissão para montar o edital de abertura do processo licitatório voltado ao sistema de transporte coletivo do município. Vão integrar o grupo representantes da Procuradoria Jurídica e Secretaria de Transportes.

A informação é do prefeito Dário Berger. Na noite de terça-feira, a Câmara de Vereadores aprovou um projeto de lei complemetar que tratava do assunto. Foram11 votos a favor, quatro abstenções e um contra.

Berger não definiu prazos para a conclusão do edital e implantação do processo. De acordo com o prefeito, o trâmite será normal, como qualquer outra modalidade licitatória. Depois de feito, o edital segue para análise do Tribunal de Contas do Estado:

– Não vamos falar em datas, pois a experiência mostra que, normalmente, existe devolução para ajustes. Somente depois disso é que o edital será publicado.

Qualquer empresa situada em território nacional poderá participar do processo. Berger diz que estudos preliminares, como um realizado pelo grupo do arquiteto Jaime Lerner, de Curitiba, devem ser utilizados para a elaboração do edital. O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte Urbano de Passageiros da Grande Florianópolis (Setuf), Waldir Gomes, considera prematuro dizer se as cinco empresas que operam atualmente vão participar da concorrência:

– Os empresários veem com bons olhos o processo licitatório, pois faz mais de 20 anos que convivem com críticas seja sobre o funcionamento, seja sobre a tarifa. Com o edital, o município vai definir o tipo de serviço que deseja.

 

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Mercedes aposta em sistema de trilhos

sexta-feira, 21 de maio de 2010


A Copa do Mundo de 2014 exige do Brasil urgência na realização de melhorias não apenas nos estádios, mas também na infraestrutura de transporte público urbano, segundo especialistas. Com o foco no potencial de negócios nessa última área, a Mercedes-Benz realizou ontem, em sua unidade de Campinas (SP), seminário sobre o tema BRT (em inglês, trânsito rápido de ônibus). A atividade faz parte do Show Bus, grande evento de relacionamento com parceiros e clientes da montadora, que reuniu empresários, consultores e representantes do setor público.
Um dos presentes ao seminário foi o ministro das Cidades, Márcio Fortes, que afirmou que o
  • BRT - sistema de transporte por meio de corredores exclusivos de ônibus como o Expresso Tiradentes, de São Paulo ou a estrutura de transporte de Curitiba (PR) - é prioridade para a Copa do Mundo devido à rapidez em sua implementação e também pelo custo menor em relação ao metrô nas cidades que sediarão os jogos.

INVESTIMENTO - O ministério tem R$ 7,7 bilhões de recursos compromissados para obras de infraestrutura de transporte para o Mundial. A maior parte desse montante vai para projetos de BRTs, em cidades como Rio de Janeiro, Salvador, Fortaleza, Belo Horizonte, Recife e Manaus. O valor não inclui gastos com a aquisição dos veículos, que ficarão a cargo das operadoras, mas com a construção dos corredores, estações para embarque e desembarque e a integração com outros sistemas.
As perspectivas são promissoras para a Mercedes, segundo o vice-presidente de vendas da companhia, Joachim Maier. A empresa, que atualmente detém mais de 50% do mercado de ônibus no País, projeta que o potencial é de 3.000 a 4.000 veículos comercializados em função apenas dos investimentos nessa opção de transporte.
  • EXPECTATIVA - A companhia, que já é o maior fornecedor de veículos para sistemas desse tipo na América Latina e exporta chassis de ônibus para mais de 30 países, espera abocanhar parte importante dessas vendas. "Podemos oferecer gama ampla, de articulados até microônibus para operar nas linhas alimentadoras (que levam as pessoas até as redes principais)", afirma o executivo da montadora.

VALORES - Como idéia de valores, o novo chassi de ônibus articulado O500 RSDD 8x2, lançado durante a Show Bus, custa R$ 305 mil, sem incluir o encarroçamento.
Maier cita ainda que o BRT representa hoje 10% dos negócios da companhia e destaca que a empresa, que produz atualmente 30 mil ônibus ao ano, também se prepara para o aumento da demanda futura.
A montadora investe R$ 1,5 bilhão até 2012 ampliar em 25% a capacidade produtiva da fábrica de São Bernardo.

  • Preço e tempo de instalação estão entre as vantagens
    Também presente ao evento, o ex-governador do Paraná Jaime Lerner, que é arquiteto, enumerou as desvantagens de outros sistemas. "O metrô é 100 vezes mais caro por quilômetro e o VLT (veículo leve sob trilhos) é dez vezes mais caro. E o tempo de implantação é de menos de três anos; não leva 20 anos. Também não precisa de subsídio, normalmente se sustenta", afirma. Ele acrescenta que os corredores exclusivos estimulam as pessoas a deixarem seus carros em casa, e estes são os principais fatores de emissão de poluentes no transporte.
    Para o presidente da ANTP (Associação Nacional de Transporte Público), Ailton Brasiliense, essa é uma solução que chega a ser "óbvia". "Não é só de transporte, mas de qualificação urbana, para repensar a cidade olhando os próximos dez, 15, 20 anos, com um plano urbano", diz.
    O dirigente acrescenta que é importante pensar a integração de sistemas, "se possível com bilhete único", já que os ônibus não resolvem tudo. Ele cita que, para fluxo de 5.000 a 10 mil pessoas por hora em uma direção, compensa o BRT, mas, para 50 mil a 60 mil pessoas/hora, é mais vantajoso a implantação do metrô. "É preciso um plano diretor", assinala Brasiliense.

África do Sul optou pelo BRT para atender às necessidades da Copa
Como parte dos preparativos da Copa deste ano, que começa no dia 11 de junho e termina no dia 11 de julho, a África do Sul optou por implantar o sistema BRT, como alternativa de infraestrutura de transporte. Uma das cidades que recebe investimentos desse tipo é Joanesburgo.
Parte dessa operação na cidade já está em funcionamento e deverá facilitar o acesso dos turistas para os jogos. O engenheiro Wagner Colombini Martins, autor do projeto de implantação, destaca que o custo estimado ficou em US$ 5 milhões por quilômetro, contra US$ 100 milhões por quilômetro do metrô.
Para as cidades brasileiras, deficientes em transporte público, que receberão jogos na próxima edição do Mundial, em 2014, a diferença de preço pode se tornar fator importante na escolha do projeto a ser implantado.
A Mercedes informa que fez vendas para atender esse projeto.

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Florianópolis discute modelo de transporte público coletivo (BRT)

sexta-feira, 23 de abril de 2010


Lideranças do PCdoB de Florianópolis participam de reunião de apresentação do BRTConvocada pela Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais e do Conselho Municipal de Transportes, aconteceu ontem, na sede da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Florianópolis, uma reunião para apresentar um modelo de transporte coletivo urbano para o município. O modelo chama-se Bus Rapid Transit (BRT), utilizado em diversas cidades do mundo, entre elas, Curitiba, a primeira a implantá-lo.

Na oportunidade, o prefeito Dario Berger (PMDB) e o vice-prefeito João Batista Nunes (PR), apresentaram a equipe técnica do escritório do engenheiro e ex-prefeito de Curitiba, Jaime Lerner, responsável pelo desenvolvimento do BRT. A iniciativa tem como objetivo subsidiar o estudo acerca de um novo modelo para o transporte público de Florianópolis. Segundo o vereador, Dr. Ricardo Vieira (PCdoB), debater o transporte público em Florianópolis está na ordem do dia, mas há aspectos neste modelo que precisam ser melhor avaliados.

"Implantar um modelo como este requer que pensemos não só os fatores que deram certo em outras cidades, mas principalmente, levar em consideração as especifidades do nosso município, sugerindo alternativas para a mobildiade urbana, como transporte marítimo, ciclovias, entre outros", destaca.

Estiveram presentes vários representantes de entidades e instituições públicas que contribuíram com o debate. Janete Teixeira, assessora do gabinete da deputada Angela Albino (PCdoB), participou da reunião e destaca que iniciativas como essa são importantes para sugerir soluções a este problema que atinge a região metropolitana de Florianópolis. “O transporte público coletivo na capital enfrenta diversas dificuldades. É preciso elaborar um modelo que tenha como prioridade a mobilidade urbana coletiva, casada com o plano diretor participativo, já em discussão com a sociedade”, salienta.

Fonte: Portal Vermelho
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População da Grande Florianópolis deseja transporte marítimo integrado ao sistema de ônibus amarelinho

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Moradores da Grande Florianópolis deixaram claro na eleição municipal que desejam transporte marítimo para a região. Dos sete grupos nacionais e estrangeiros que apresentaram propostas ao edital PMI 02, do governo do Estado, para mobilidade urbana, três incluem transporte marítimo. São os planos Florianópolis Terra & Mar, do escritório de Jaime Lerner e empresas associadas, que prevê uso de embarcações tipo vaporeto e ferry, integradas a corredores BRT; o da Esse CCR, que inclui transporte marítimo e teleférico; e o Catamaran do Brasil, de SC, que propõe transporte marítimo integrado aos ônibus executivos atuais. As opções que não incluem mar envolvem trem de superfície e sistema rápido de ônibus (BRT).

A CCR, que opera rodovias em SP e as barcas do Rio de Janeiro, junto com a catarinense Esse, propõe teleférico, barcas e ferryboats. Segundo a empresa, é um sistema de rápida implantação, sem investimento público e segue a tendência mundial de teleféricos em cidades. O transporte aéreo (teleférico) virá da altura da BR-101 até as baías da Capital, terá conexão com o transporte marítico e teleférico até o Centro e UFSC.

O projeto Catamaran do Brasil, que prevê transporte marítimo integrado ao sistema de ônibus amarelinho, é de um estaleiro catarinense, o BB Construções, de Imbituba.O diretor comercial Pablo Balbis informa que a empresa já atua na área com transporte na Amazônia e fornece barcos ao sistema de Porto Alegre, que opera com sucesso há um ano.

Novos passos
Integrantes do grupo intersetorial do governo do Estado, sob a coordenação da SCPar, vão entregar os projetos, com avaliações, ao comitê gestor amanhá.Cada empresa terá um tempo para defender o seu projeto. Na mesma data, o comitê divulga quais propostas seguem adiante e, em março de 2013, definirá plano ou planos vencedores. Vale lembrar que o comitê poderá escolher sugestões de dois consórcios e compor um modal. A proposta do Estado é transporte de massa com o menor custo para o setor público e para os usuários.

Informações: Blog Estela Benetti

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BRT de Salvador: uma face da instrumentalização do planejamento

domingo, 7 de abril de 2024

Na sexta-feira, 29 de março de 2024, dia em que a cidade de Salvador completou 475 anos, foi inaugurada a última etapa do BRT, junto aos “novos” canteiros centrais dos terminais Cidadela e Hiper. Para as pessoas que acompanham o meu trabalho já não é novidade que sou um crítico aberto ao projeto e ao modo com o qual foram executadas as obras. Minhas críticas estão ancoradas em três questões as quais considero principais: 1. contraditório alto custo de implantação; 2. alto impacto ambiental injustificável; 3. impacto questionável na mobilidade urbana e no deslocamento dos usuários. Nos próximos parágrafos irei destrinchar cada uma dessas críticas, a partir de um breve levantamento de dados, com o objetivo de indicar o porquê acredito que o BRT de Salvador é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar desigualdades.

Para começarmos é importante sistematizar o que é o BRT. Segundo o manual elaborado pelo Ministério das Cidades em 2008, o Bus Rapid Transit (BRT): “(...) é um sistema de transporte de ônibus que proporciona mobilidade urbana rápida, confortável e com custo eficiente através da provisão de infra-estrutura segregada com prioridade de passagem, operação rápida e frequente e excelência em marketing e serviço ao usuário”. Em linhas gerais, o BRT é uma espécie de imitação dos modais de transporte por trilhos, com a diferença sendo a existência das faixas exclusivas para a circulação dos ônibus, de modo a garantir o deslocamento sem trânsito, e o controle dos tempos de partida e chegada das viagens. Em 1973, o primeiro modelo desse sistema foi implantado na cidade de Ottawa, no Canadá. Um ano depois, em 1974, o Brasil recebe o seu primeiro BRT na cidade de Curitiba, sob a gestão do Arquiteto e Urbanista Jaime Lerner na Prefeitura Municipal, e que se tornaria um dos melhores exemplos de implantação deste modal.

O BRT deveria ser um modal de baixo custo. Segundo o manual do Ministério das cidades: “um sistema BRT custa, tipicamente, de 4 a 20 vezes menos que um sistema de bondes ou de Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) ou entre 10 a 100 vezes menos que um sistema de metrô”. Já o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) estima que o valor por quilômetro de implantação é entre R$ 10 a 30 milhões de reais. A previsão de custo total do BRT segundo a Prefeitura é de R$ 412 milhões, com valor médio de custo por quilômetro entre R$ 68 e R$ 110 milhões de reais, trata-se do BRT mais caro implementado em nosso país.

Muito desse custo é reflexo de um projeto que trata o desenho urbano e viário como uma colcha de retalhos: elevados na localidade próxima ao Shopping Iguatemi e em parte da Avenida Antônio Carlos Magalhães (ACM), canteiro central nos trechos do Itaigara e da Avenida Vasco da Gama, faixa exclusiva no Caminho das Árvores até a Praça Nossa Senhora da Luz, e por aí vai. Não me levem a mal, sei que adaptações são necessárias em qualquer projeto, ainda mais de infraestrutura urbana na cidade de Salvador, onde a topografia acidentada impõe desafios, contudo, o que me parece é que as Secretaria de Mobilidade, Infraestrutura e Fundação Mário Leal Ferreira tinha uma base do que precisava ser feito contudo, cada uma, seguindo uma direção. O resultado é um BRT que se comporta como BRS em diversos trechos, inclusive, antes fosse feito um BRS, pelo menos as árvores centenárias da Avenidas ACM e Vasco da Gama poderiam ser poupadas, contudo, o que observamos foi mais perverso, pois, mesmo com toda uma comoção, com uma ação civil pública, bem como outros expedientes protocolados na Câmara Municipal e junto ao Ministério Público, as obras seguiram, e já estamos sentindo os seus impactos no aumento do microclima urbano.

Diante do alto custo de implantação e do impacto ambiental gerado, existe uma real demanda de usuários que justifique a implantação do BRT ? A princípio não, visto que os trechos em que onde hoje passam o modal eram atendidos pela linhas de ônibus advindas dos diversos bairros da cidade e dos terminais como Lapa e Estação Pirajá. No entanto, a partir da alteração do destino final das linhas que circulavam até o bairro da Pituba para ir somente até a localidade do terminal Hiper do BRT, uma necessidade foi fabricada. A justificativa apresentada pela Secretaria, é que a alteração reduziria o tempo médio das viagens, resultando num menor tempo de espera para os usuários.

Em um primeiro olhar, o raciocínio pode até parecer coerente, contudo, no planejamento dos transportes as variáveis não são tão simples, de modo que não basta apenas suprimir parte do trajeto se o tempo de engarrafamento nos outros trechos ainda persistir, e se a parte suprimida for pequena se comparada a todo o roteiro que o ônibus já faz. Boa parte das linhas afetadas pelas mudanças são de bairros do Subúrbio Ferroviário, Cidade Baixa e Miolo. A diferença entre ir até o terminal Hiper ou até a Pituba impede que essas linhas não fiquem em engarrafamentos em trechos que elas precisarão passar, como a Avenida Silveira Martins ou Avenida Suburbana ? Não. A diferença entre a distância percorrida entre o final de linha de Paripe até o terminal do BRT seria muito menor do que se o roteiro fosse até o final de linha da Pituba ? Não. Sendo assim, qual a justificativa se não a necessidade de fabricar uma demanda operacional ?

Por fim, uma outra questão precisa ser posta: por que somente as linhas advindas dos bairros populares são alteradas ? Há um tempo atrás, lembro que a remoção de uma série de linhas que atendiam os bairros Barra e Ondina gerou uma grande comoção. Bairros como Liberdade, Pau Miúdo, Santa Mônica, ficaram obrigados a ir até a estação da Lapa e de lá acessar a Barra a partir da integração com alguma linha LB (Lapa x Barra). Na época, a discussão sobre racismo ambiental não estava na pauta do dia como está hoje, contudo, a medida foi encarada por acadêmicos e por setores da sociedade civil organizada como uma estratégia para garantir a assepsia (limpeza) social de um bairro “nobre”. Ao privilegiar a alteração das linhas de bairros populares, habitados em sua maioria por pessoas negras, obrigando a utilização de um único modal para acessar um bairro nobre, dificultando o seu acesso, a Prefeitura Municipal de Salvador utiliza do planejamento da mobilidade urbana para reforçar a localização de pessoas pretas e brancas na cidade, em linhas gerais, trata-se de racismo ambiental.

Mas, e então, podemos afirmar que o BRT é um exemplo de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado para aprofundar as desigualdades sociais ? Vejamos. O ato de instrumentalizar diz da criação das condições necessárias para que um objetivo se cumpra utilizando algo ou alguém. Como indiquei em um outro texto meu, o planejamento urbano envolve pessoas que planejam e projetam para pessoas. A nível Municipal, o instrumento máximo que dá as diretrizes do planejamento de nossa cidade é o plano diretor, contudo, outros planos setoriais municipais podem e devem ser elaborados, como o plano de mobilidade, habitação, etc. Num cenário ideal, esses planos deveriam ser elaborados e aprovados a partir da realização de consultas e audiências públicas, contudo, numa sociedade desigual, marcada pelos interesses políticos e econômicos ocultos da sociedade civil, tanto o plano diretor, como os planos setoriais podem ser alterados para atender aos objetivos de empresas, políticos, elites, sendo esse o caso tanto do nosso plano diretor, quanto do nosso plano de mobilidade urbana, que desde 2018 prevê a execução do BRT tal como está. Não existiu discussão pública conduzida pela municipalidade, não existiu espaço para acolher questionamentos, nada, a proposta foi incorporada ao plano e assim seguiu sendo executada mesmo diante de uma comoção pública contrária. Sendo assim, podemos afirmar que o BRT de Salvador é um dos exemplos de como o planejamento urbano pode ser instrumentalizado, resta-nos agora cobrar as devidas mitigações.

*Joel Meireles Duarte é advogado, mestre em Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social, mestre em Direito, ambos, pela Universidade Católica do Salvador (UCSAL), com os temas em Direito à Cidade, membro do Instituto dos Advogados da Bahia (IAB), membro da Associação Brasileira de Jurista pela Democracia (ABJD).

Informações: A Tarde

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Em Pernambuco, Assembléia Legislativa lança nesta quinta-feira uma Carta Aberta com o tema “Desafios da Mobilidade”

quinta-feira, 28 de junho de 2012

Com o objetivo de explanar um diagnóstico sobre a situação da mobilidade urbana no país, focando em Pernambuco e na Região Metropolitana do Recife, será lançada no próximo dia 28, às 10h30, a Carta Aberta “Desafios da Mobilidade”, na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe).

"Temos um grande desafio com o transporte coletivo e a mobilidade urbana de Pernambuco. Este documento apresenta uma radiografia de toda problemática, incluindo obstáculos que os gestores públicos e a iniciativa privada têm que enfrentar. É um instrumento de pesquisas e sugestões para o futuro", afirma o presidente da Comissão Especial de Mobilidade Urbana da Alepe, Sílvio Costa Filho (PTB).

O sistema de transporte coletivo de Curitiba, no estado do Paraná, é apresentado como um exemplo sugestivo à Região Metropolitana do Recife. Desde 1971, o arquiteto e então prefeito da capital paranaense, Jaime Lerner, investia em ruas exclusivas para pedestres, transporte público integrado e vias restritas para ônibus. O modelo foi copiado mundialmente, dando origem ao Transmilênio de Bogotá, capital da Colômbia.

De acordo com o doutor em mobilidade urbana da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Oswaldo Lima Neto, tem que mudar o plano diretor do Recife e a política de uso e ocupação do solo. A construção de corredores exclusivos, ciclovias ou ciclofaixas, e o incentivo ao uso de bicicletas são as principais alternativas rumo a uma mobilidade sustentável, em especial no Recife, com vistas para a Copa do Mundo de 2014.

“O plano diretor recifense contempla o chamado polo gerador de tráfegos, inclusive, em áreas já congestionadas. Isso tem que mudar. Além disso, a cidade cresce desordenadamente, causando prejuízos ao fluxo de veículos no Recife”, avalia Lima Neto. Para o engenheiro, a mobilidade urbana começa nas calçadas e também se faz necessária a priorização do transporte público.

“Num primeiro momento, o governo tem de requalificar as calçadas e investir em ciclovias para as pessoas começarem a mudar seus hábitos”, diz. “A curto prazo, a Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) precisa passar por uma reforma”, completou.

Por Leonardo Lucena

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BRT é solução rápida e eficiente para desafogar o metrô de São Paulo

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

O metrô de São Paulo tem atualmente uma rede de 70,6 quilômetros e registrou neste ano a maior demanda de sua história, proporcionalmente à população da capital. São quatro milhões de passageiros por dia, que representam 35% da população da cidade.
Como a demanda cresce mais rapidamente do que a capacidade do metrô, o sistema registrou também a sua pior avaliação, de acordo com pesquisa divulgada pelo Datafolha no dia 7 de setembro. Foi a primeira vez que menos da metade (47%) dos usuários avaliou o serviço como ótimo ou bom – 8% a menos do que na pesquisa de 2008. Os dados refletem a previsão de muitos especialistas em mobilidade urbana, que dão conta de que o metrô está prestes a ficar saturado, com muito público para pouco espaço. Para eles, é urgente que o poder público invista na construção de modais complementares ao metrô, e não somente em sua expansão, e em maneiras de aumentar seu público, como ocorre quando são ampliadas as integrações.

Uma alternativa importante que está sendo implantada em muitas capitais brasileiras, especialmente com investimentos da Copa do Mundo de 2014, é o BRT (do inglês Bus Rapid Transit). Trata-se de um sistema de transporte de ônibus em corredor exclusivo, segregado do trânsito comum. Somente no Rio de Janeiro, que também será sede dos Jogos Olímpicos em 2016, quatro grandes corredores BRT serão construídos - com os nomes de TransOeste, TransCarioca, TransOlímpica e TransBrasil -, somando 155 km de vias exclusivas para ônibus. Segundo dados da Fundação Clinton de Desenvolvimento Internacional e do Instituto Jaime Lerner, a grande vantagem do BRT é que sua implantação é mais rápida e mais barata do que as opções sobre trilhos.

O levantamento dessas instituições mostra que o metrô pode levar cerca de nove anos para ser implantado em um trecho de 10 quilômetros; VLTs, em torno de sete anos; e o BRT em torno de 2,5 anos para cobrir a mesma distância. Quando o aspecto é custo, as diferenças são assustadoras: a implantação do metrô implica em investimentos da ordem de R$ 2,1 bilhões por quilômetro, VLTs custam R$ 404 milhões, e BRT, R$ 11 milhões para o mesmo trecho.



Fonte: O Debate

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