Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
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Em São Paulo, Haverá um ''Corredor Perimetral'' para acesso rápido ao futuro estádio do Timão

quinta-feira, 2 de junho de 2011


Os torcedores do Grande ABC terão uma ligação direta por corredor de ônibus com o Fielzão, estádio projetado pelo Corinthians, que foi indicado como a sede paulista da Copa do Mundo de 2014.
Na região da futura arena, em Itaquera, Zona Leste da Capital, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos pretende operar o Corredor Perimetral Leste Jacu-Pêssego.
O sistema terá três terminais, uma estação de transferência e vai ligar os corredores Guarulhos/São Paulo e ABD - que conecta São Mateus a Jabaquara, na Capital, passando por Santo André, São Bernardo, Diadema e Mauá.
Segundo o presidente da EMTU, Joaquim Lopes da Silva Júnior, "a ideia é criar terminal em Itaquera e descer usando a Avenida Jacu-Pêssego, que está pronta e tem quatro faixas. A discussão é apropriar uma dessas faixas para o transporte coletivo."
Segundo Silva Júnior, como parte da infraestrutura está completa, o que sobra é ampliar as zonas de ultrapassagem, instalar os pontos de ônibus e fazer o projeto de paisagismo. A predileção é por usar veículos a etanol.
Este trecho seria ligado com São Mateus, um dos limites do Corredor Metropolitano ABD. O segundo tramo, também pela Jacu-Pêssego, acabaria em terminal em Guarulhos, que está em obras. "Isso dá para fazer até a Copa", garantiu Silva Júnior.
A EMTU informou que o investimento previsto é de R$ 166,5 milhões. O corredor deverá ter 26,8 quilômetros de extensão e atenderá 153 mil passageiros por dia.


Fonte: Diário do Grande ABC

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São Paulo: EMTU, Metrô e CPTM vão operar até a uma hora da manhã do horário antigo

sábado, 20 de fevereiro de 2010


À meia-noite de sábado (20), todos os relógios serão atrasados em uma hora. As composições e os ônibus prestarão serviço por mais 60 minutos em todas as linhas.

EMTU

Os ônibus das linhas intermunicipais gerenciados pela EMTU/SP nas três regiões metropolitanas do Estado (São Paulo, Campinas e Baixada Santista) prolongarão igualmente a operação por mais 60 minutos à meia-noite de sábado em virtude do fim do horário de verão. Na Grande São Paulo, os relógios dos nove terminais do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara) e mais o do Terminal Metropolitano de Cotia serão atrasados em uma hora, retornando ao horário anterior.

METRÔ

À meia-noite de sábado (20), todos os relógios serão atrasados em uma hora e as composições prestarão serviço por mais 60 minutos em todas as linhas. Na Linha 1- Azul, por exemplo, em vez de 712, estão programadas 728 viagens. A Linha 2-Verde terá um acréscimo de 12 viagens, passando de 463 para 475. Os usuários da Linha 3-Vermelha contarão com uma oferta de 873 viagens, 16 a mais do que tradicionalmente é programado para a linha aos sábados. Na Linha 5–Lilás, em vez de 322, os trens em circulação realizarão 328 viagens. No domingo, a operação comercial será iniciada no horário habitual, às 4h40.

CPTMA

CPTM também operará até a uma hora da manhã do horário antigo na madrugada do sábado (20) para o domingo (21), por conta do término do horário de verão. Excepcionalmente, a Companhia terá operação comercial durante 22h ininterruptas, diferentemente de um sábado tradicional, quando presta serviço por 21h. No domingo, o operação comercial será iniciada às 4 horas.

Nas linhas 7-Rubi (Luz-Francisco Morato) e 10-Turquesa (Luz-Rio Grande da Serra), trens partirão com intervalos de 20 minutos. Na extensão da Linha 7, entre Francisco Morato e Jundiaí, serão colocados trens em prontidão para suprir possíveis demandas.

Na Linha 8-Diamante (Júlio Prestes-Itapevi), os intervalos serão de 15 minutos. Na Linha 9-Esmeralda (Osasco-Grajaú), os trens terão intervalos especiais, adaptados para atender às viagens extras necessárias. Nas linhas 11-Coral (Luz-Estudantes) e 12-Safira (Brás-Calmon Viana), os trens partirão de 20 em 20 minutos.

Fonte: EMTU-SP
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Região do ABC receberá R$ 5,2 bilhões em investimentos para o transporte

quarta-feira, 15 de junho de 2011

O governador Geraldo Alckmin anunciou, nesta terça-feira (14), investimento na ordem de R$ 6,3 milhões para o ABC, sendo R$ 5,2 bilhões na área de transportes. Além do já anunciado VLT (Veículo Leve Sobre Trilhos), que tem início das obras previsto para o segundo semestre do próximo ano, há projeto para instalação do Expresso ABC - linha da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) com menos paradas e trajeto mais rápido do que o da Linha 10 Turquesa.
Geraldo Alckmin, governador do Estado, destaca que a mobilidade urbana é desafio no mundo todo. “O único caminho é o transporte coletivo de alta capacidade. É nisso que estamos investindo”, comenta.

O VLT (Linha 18 do Metrô) precisará de investimento de R$ 4 bilhões, sendo R$ 2,8 bi na primeira fase (ligação da estação Tamanduateí até o Centro de São Bernardo) e R$ 1,2 bi na segunda (ligação do Centro de São Bernardo até a região do Alvarenga). “Nosso gargalo é financeiro, por isso, vamos pleitear R$ 850 milhões do PAC 2, além de financiar R$ 400 milhões pelo BNDES e ter contrapartida de R$ 1,6 bilhões”, explica Jurandir Fernandes, secretário de Transportes Metropolitanos do Estado. A estimativa é de que o início das obras tenha início no segundo semestre de 2012 e que a primeira fase seja entregue em 2014.


Expresso ABC depende de concessão federal

O Expresso ABC, trem que circulará ao lado da Linha 10 Turquesa da CPTM, prevê diminuir o tempo da viagem em até 35%. Entretanto, para que o projeto de PPP (Parceria Público Privada) saia do papel, será necessário solicitar concessão do terreno localizado ao lado dos trilhos da CPTM junto ao Governo Federal. “Esse processo para concessão não pode durar mais do que um ano, já que este é um projeto para 2014”, comenta o secretário de Transportes Metropolitanos do Estado.

Diferente dos trens da Linha 10 – Turquesa da CPTM, que percorrem 35 quilômetros com 14 paradas, o Expresso ABC percorrerá 25 quilômetros e fará apenas seis paradas. A expectativa é de que o tempo de viagem caia de 36 para 22 minutos. “Estudos nos mostraram que 80% dos usuários circulam por seis pontos principais: Mauá, Santo André, São Caetano, Tamanduateí, Brás e Luz”, destaca o secretário.
A verba de R$ 1,2 bilhões será utilizada para construção de mais dois trilhos (R$ 824 milhões) e para a modernização das estações (R$ 445 milhões). O Expresso receberá 10 trens e a tarifa cobrada será a mesma da Linha 10.

Outros investimentos

A integração tarifária por meio do BOM (Bilhete de Ônibus Metropolitano) foi outro assunto discutido. Inicialmente, será feito projeto piloto a partir do próximo dia 27 com ligação da EMTU, CPTM e Metrô. No ABC, será responsabilidade dos municípios realizarem integração das linhas intermunicipais entre si, para depois aderir a integração com a CPTM e Metrô. Já a Metra, empresa que opera os trólebus no corredor ABD, tem até o fim do ano para introduzir o BOM.

Ligação Jacu Pêssego com avenida dos Estados

Foi anunciado ainda as obras de ligação expressa entre as avenidas Jacu Pêssego e dos Estados, trecho de três quilômetros que terá investimento de R$ 84,5 milhões. Faz parte da obra a eliminação da passagem de nível da avenida Rosa Kasinski, na Estação Capuava e a execução de um viaduto de 570 metros e ponte de 160 metros, responsáveis pela eliminação da travessia em nível com a via férrea (cancela) na estação Capuava.



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São Paulo: Tarifa do trólebus fica mais cara no ABCD

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Depois do aumento nas tarifas dos ônibus de quatro cidades da região (Diadema, Santo André, São Bernardo e São Caetano) no início do ano, os moradores do ABCD vão pagar mais caro a partir deste domingo (13) para andar de trem, metrô, trólebus e ônibus intermunicipais. A Secretaria de Estado dos Transportes Metropolitanos anunciou na terça-feira (8) que as novas tarifas da região metropolitana de São Paulo seriam reajustadas.

Para pegar o metrô ou o trem, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), os usuários deixaram de pagar R$ 2,65 para desembolsar R$ 2,90 pelo bilhete unitário. Já para andar em qualquer uma das linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara), operadas pela concessionária Metra, também será preciso pagar mais, já que a tarifa acompanhou o aumento e também passou de R$ 2,65 para R$ 2,90. Os valores anunciados seguiram a determinação do governador Geraldo Alckmin, para que ficasse abaixo dos R$ 3. Contudo, o valor do reajuste chegou a 9,43%, acima da inflação desde o último reajuste, em torno de 6%.

Além disso, passageiros da região vão gastar mais para andar de ônibus intermunicipais. A partir da meia noite a menor tarifa é de R$ 1,95 e a maior, de R$ 4,85. A média de reajuste ficou em 7,66%.
Em nota a secretaria afirmou que a atualização dos preços “levou em conta a evolução dos custos do setor de transporte coletivo nos últimos 12 meses, incluindo componentes específicos como material rodante (veículos), que aumentou 12,5%, e mão-de-obra, com variação de 6,7 %.

Mais reajustesO bilhete Madrugador Exclusivo, que é válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM, que custava R$ 2,40 passará a custar R$ 2,50.

Opiniões “Eu não sabia que o preço do trem ia aumentar. Comecei a trabalhar essa semana na Barra Funda e acabei de pedir dinheiro para minha mãe para ir trabalhar. Agora vou ter que tirar a diferença do meu bolso.”
Aquila Cristofer, 23 anos, operador de telemarketing

“Acho que a tarifa está muito cara para o serviço que é oferecido. De manhã e de tarde é muito lotado. Nesse calor temos que andar nesse trem sem ar condicionado. O serviço está muito abaixo do que é ideal"
Nathalia de Miranda, 21 anos, estagiária

“Eu moro em Mauá, mas trabalho em São Paulo. Particularmente acho que a tarifa é cara, mas acho justa pela qualidades dos transportes daqui. Em São Paulo os ônibus são muito piores.”
Nilton Oliveira, 49 anos, cortador gráfico


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Tarifas de ônibus, metrô e trens em São Paulo sobem para R$ 3,20

domingo, 2 de junho de 2013

As passagens dos ônibus municipais da capital paulista, do Metrô e dos trens da CPTM (Companhia Paulista Metropolitana de São Paulo) ficam mais caras a partir deste domingo (2). O valor passa de R$ 3 para R$ 3,20, um reajuste de aproximadamente 6,67%. 

O valor da integração entre os ônibus e as linhas do sistema metroferroviário estadual também vai subir, ao passar dos atuais R$ 4,65 para R$ 5.

Outro aumento que entra em vigor neste domingo é o dos ônibus intermunicipais das regiões metropolitanas de São Paulo e da Baixada Santista. Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo), cada linha terá seu aumento específico, mas a média no acréscimo do valor das passagens será de 7,5%.


A tarifa do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara), por exemplo, passará de R$ 3,10 para R$ 3,40. Na Baixada Santista, a menor tarifa de ônibus será de R$ 2,45 e a maior de R$ 9,80, dependendo da quilometragem percorrida pela linha. A lista completa dos novos preços pode ser encontrada no site da empresa estadual.

Inflação

O aumento da passagem de ônibus e metrô em São Paulo foi menor do que a inflação acumulada desde o último reajuste, de 14,4%. Segundo a Prefeitura de São Paulo, a tarifa atual vigora desde janeiro de 2011 e chegaria a R$ 3,40 se fosse feito o aumento proporcional à inflação acumulada no período pelo IPC/Fipe.

O motivo é a promessa do governo federal de reduzir dois dos impostos cobrados às empresas de transporte público urbano, como maneira de diminuir o impacto desse aumento na inflação atual e controlar a escalada dos preços no País.

A preocupação com um possível descontrole da inflação por parte da equipe da presidente Dilma Rousseff (PT) já havia feito com que o aumento na passagem do ônibus, que normalmente ocorre no começo do ano, fosse adiado para este domingo. Tanto prefeito Fernando Haddad (PT) quanto o governador Geraldo Alckmin (PSDB) aceitaram o pedido, com a promessa de que a desoneração fiscal possibilitaria um reajuste menor no preço das passagens.

Outras cidades

As passagens dos ônibus no Rio também sofreram reajuste. Desde deste sábado (1º) o valor passou de R$ 2,75 para R$ 2,95. O aumento já estava previsto desde o início do ano, mas foi outro adiado a pedido do Ministério da Fazenda. Como contraponto, os ônibus com ar-condicionado cujas tarifas máximas chegam a R$ 5,40, hoje custam o mesmo valor de R$ 2,95.

Em Sorocaba, no interior paulista, a tarifa de ônibus terá seu valor reajustado na próxima quinta-feira, dia 5 de junho. Seu valor vai subir de R$ 2,95 para R$ 3,15. O motivo do reajuste, segundo a prefeitura, é o aumento dos gastos e dos salários dos motoristas.

Luiz Claudio Barbosa/Futura Press/Estadão Conteúdo
Informações: R7.com
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No Grande ABC, Usuários reclamam da qualidade do transporte coletivo

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Quase 30% da população do ABC - cerca de 700 mil pessoas – depende hoje de ônibus para ir ao trabalho ou passeio. Para o serviço, os municípios disponibilizam 1,2 mil ônibus, com até 4,7 anos de uso.  As passagens mais caras são cobradas em Santo André, São Bernardo e Mauá: R$ 2,90. Diadema e Ribeirão Pires cobram R$ 2,80 e São Caetano, R$ 2,75. Em Rio Grande da Serra, os R$ 2,30 do bilhete não terão  reajuste antes de 2012, conforme licitação.

Entre as tarifas intermunicipais, a praticada no Corredor ABD (que atravessa Mauá, Santo André, São Bernardo e Diadema) está entre as mais baixas: R$ 2,90. Assim, quem faz o percurso Rio Grande da Serra (Centro) a São Bernardo (Terminal Metropolitano) desembolsa R$ 4. Já o trajeto de Mauá (jardim Zaíra) até Diadema (Centro), passando por Santo André (Centro) e São Bernardo (Pauliceia), custa R$ 6,50.
Mesmo com a tarifa cara - opinião defendida por estudiosos e usuários do sistema -, o serviço é sinônimo de reclamação entre os usuários. Ônibus superlotado, desrespeitos dos horários, insegurança, desatenção aos idosos e portadores de necessidades especiais, e falta de educação dos motoristas encabeçam o rosário de queixas feitas por 23 passageiros ouvidos esta semana pelo Repórter Diário nos pontos de ônibus dos sete municípios da região.

Creso de Franco Peixoto, mestre em Transportes e professor da FEI, explica que os contratos acordados entre prefeituras e companhias viárias podem estabelecer cobrança a partir da quantidade de passageiros - o que implica na questão da superlotação - ou levando em conta o montante de ônibus oferecidos - o que pode causar congestionamentos.

“Infelizmente, estatísticas comprovam existência de até 12 passageiros por m² no transporte público”, destaca. Neste caso, quando a fiscalização do poder público não é efetiva, a recomendação é para que a população reclame junto aos órgãos de defesa do consumidor ou no Poder Judiciário, ensina o mestre em Transportes .

A qualidade do serviço seria melhorada a partir da integração total do Metrô com o ônibus BRT (Bus Rapid Transit), segundo o especialista. “Com isso, mais gente usaria o transporte público, que seria eficiente financeiramente”, comenta.

O Consórcio Intermunicipal do ABC discute meios de integrar ônibus municipais e intermunicipais. Porém, mudanças pontuais ainda estão longe de ocorrer, porque a maior parte dos contratos entre as empresas de transporte e as prefeituras tem validade por mais 15 ou até 25 anos.

Sistema não é bem de consumo, diz especialista
Os reajustes das tarifas levam em conta as variações observadas no período, como dissídios coletivos, alta no preço dos combustíveis e dos ônibus, e gastos com manutenção. Segundo Silvana Maria Zione, professora de Planejamento Urbano e Transportes da UFABC (Universidade Federal do ABC), estes itens colocam o transporte coletivo como bem de consumo ao invés de serviço urbano. “Calcular uma tarifa baseada em custos, como na região, é uma ideia deturpada que não encontra paralelo em nenhum lugar do mundo”, comenta.

A especialista defende a inclusão no cálculo do custo-benefício social, que o transporte público propicia. “Até quem não usa ônibus é beneficiado. Se todos optassem pelo transporte individual, não haveria mais mobilidade”, diz, referindo-se ao trânsito. Silvana garante que não existe transporte barato e de qualidade no Brasil e, quando comparado com outros países da América Latina e até mesmo com os Estados Unidos e Europa, o valor cobrado no País é o mais caro.

Silvana observa que o poder aferido às empresas de ônibus no Brasil é curioso. “É vantajoso ter uma empresa de ônibus devido a essa visão neoliberalista de calcular custo da tarifa como se fosse uma produção”, diz.

Intolerância, insegurança e  demora encabeçam queixas
Tarifas elevadas, longos períodos de espera, superlotação, motoristas impacientes e desrespeito aos bancos preferenciais. Essas são algumas das queixas ouvidas pelo Repórter Diário, que conversou esta semana com 23 usuários de ônibus nas sete cidades do ABC.

A superlotação e a quebra constante são as principais reclamações em Diadema, principalmente da linha 22, sentido Terminal Diadema. “Os ônibus são verdadeiras sucatas, vivem quebrando e demoram muito para passar, principalmente finais de semana”, enfatiza o aposentado José Carlos Silva.

Em São Caetano, a linha com mais reclamações foi a Boa Vista. Segundo a recepcionista Alessandra Basilio, ela já ficou 40 minutos no ponto à espera de ônibus. “Os veículos não possuem limpeza adequada e o preço da passagem não é justo”, pontua.

Em Rio Grande da Serra, a principal queixa é a demora do ônibus. A aposentada Odete Brito afirma que a culpa é da fiscalização ineficiente. “Para a linha da Vila Niwa sair da estação, os fiscais esperam cinco trens chegarem, aí já está tudo lotado”, reclama. “Todos os horários estão dentro da normalidade”, se defende Leandro Ricardo Pereira, sócio-proprietário da empresa Talismã.

A espera também é alvo de reclamações em Mauá. “Se tivesse ônibus toda hora, o preço da passagem valeria a pena, mas não tem”, conta Nelsi Lopes, aposentada. Para Hélio José da Rocha, auxiliar de pedreiro, a demora resulta na superlotação.

Além da demora, os usuários de Ribeirão Pires reclamam da má educação dos motoristas. “Os motoristas correm muito e não têm educação com os idosos”, afirma Maria de Fátima dos Santos, cabeleireira.

O tempo de espera nos horários de pico também é queixa em São Bernardo. Luzinete Paulo dos Santos, auxiliar de serviços gerais, afirma que os ônibus nunca têm horário para passar. “Passa ônibus para o inferno, mas não passa para a Balsa”, esbraveja .

De acordo com Maria do Socorro dos Santos, cobradora de ônibus, falta segurança para os motoristas e cobradores trabalharem. “Nós não temos segurança, as linhas que passam pela rua dos Vianas são sempre assaltadas”, conta.
Segundo Nilson Mattioli, gerente de Planejamento da SBCTrans, em 2011 foi registrada média de seis assaltos/mês, já em 2010 a média era de 12.

Idosos
Os idosos, que muitas vezes têm dificuldades em realizar atividades simples, como subir em ônibus, reclamam do descaso. “Tenho problema de artrose e muitas vezes os motoristas nem esperam a gente subir no ônibus, fico até com medo”, afirma Odete Teixeira, aposentada de 79 anos.

Naul Teixeira, aposentado de 61 anos, conta que os motoristas não param nos pontos. “Eles demoram muito e como eu uso bengala, os ônibus não param, eles sempre me deixam no ponto”, reclama.

Segundo Odete, os assentos preferenciais são outro problema. “Outro dia o ônibus estava lotado e uma moça colocou a criança num assento, esperei três pontos e pedi para sentar, pois aquele lugar era reservado para mim”, conta a idosa.

Consórcio prepara edital para integração regional
A tão esperada integração entre os ônibus das sete cidades do ABC depende do resultado de pesquisa sobre o transporte coletivo e a mobilidade na região. Porém, o documento, que apontará a viabilidade técnica e financeira destas conexões, não tem data para ser finalizado.   

Andréa Brísida, coordenadora do GT (Grupo de Trabalho) Mobilidade, do Consórcio Intermunicipal do Grande ABC, diz que o edital do estudo está em fase de elaboração. “O Consórcio está solicitando verba ao Estado para viabilização, que nos dará um raio-x da mobilidade do ABC e nos dirá se é ou não viável e o que temos de fazer para integrar os ônibus da região”, explica.

A expectativa é finalizar o processo licitatório nos próximos dois ou três meses para, a partir daí, contratar o estudo. “Quando o levantamento começar, imaginamos que em seis meses fique pronto para, então, estabelecermos cronograma de trabalho”, explica.

Apesar de ainda não haver nada palpável, Andréa está otimista quanto à integração. “O transporte caminha para isso, a integração. Esta é a solução para o trânsito, pois temos de tornar o sistema atrativo para que a população deixe o carro em casa”, analisa. “Porém, não podemos iludir, pois é algo de médio ou longo prazo, devido a implicações técnicas e jurídicas, como tarifas e contratos de cada município com as empresas”, adianta.

Integração metropolitana
Além da integração municipal, que envolve apenas os ônibus em circulação, o Consórcio tenta tirar do papel a integração metropolitana, que também agrega ônibus da EMTU, trens da CPTM e o Metrô. “Esta ação é um pouco mais complicada, pois precisa de negociação com o Estado. Estamos fazendo isso, mas a municipal é mais viável”, conta a coordenadora.

Mais de 670 mil utilizam 1.232 ônibus por dia no ABC
Cerca de 27,2% da população da região utiliza o transporte público todos os dias. São mais de 667 mil passageiros que trafegam de 1.232 ônibus pelas cidades do ABC, exceto Rio Grande da Serra, que não respondeu à reportagem.

Santo André possui a maior frota, com 402 veículos e até o final do ano mais 10 novos entram em circulação. A idade média da frota é de 3,5 anos. Duas empresas prestam serviço de transporte na cidade: Expresso Guarará e Consórcio União Santo André (composto por mais seis empresas).

De acordo com Paulo Lemos de Oliveira, diretor da SA-Trans, órgão gerenciador dos transportes públicos do município, o contrato de concessão com as duas empresas acaba em 2023. “No caso da Guarará, o contrato prevê renovação por mais 25 anos e com o Consórcio União Santo André a renovação pode ser feita por mais 15 anos. Esta possibilidade, porém, fica sujeita à avaliação da Administração”, relata. Ambas as empresas repassam 2% da arrecadação à SA-Trans.

Em São Bernardo, que possui a mesma média diária de passageiros que Santo André - 215 mil usuários – são 367 veículos. A idade média da frota é de 4,7 anos. Apesar de possuir um território maior do que a cidade vizinha, São Bernardo tem 35 ônibus a menos que Santo André. O serviço é prestado pelo Consórcio SBC Trans, cujo contrato com a Prefeitura vence em 2013, mas pode ser renovado por mais cinco anos. A concessionária paga 0,5% da arrecadação a título de outorga variável.

Em Mauá, 128 mil passageiros circulam pelo serviço municipal de transporte, prestado pela Leblon e Viação Cidade de Mauá, que assinaram contrato de 10 anos: primeira em 2010 e a Cidade de Mauá em 2009. Segundo a Administração, Mauá tem uma frota fixa de 200 veículos, 140 deles novos. As empresas repassam um valor fixo por ônibus, montante que está em fase de reformulação, em virtude do recente aumento da tarifa. Além disso, recolhem 4% do faturamento equivalentes a ISS e repassam 10% dos valores obtidos com a exploração da publicidade.

No Em Diadema, a ETCD (Empresa de Transportes Coletivos Diadema) e a Viação Imigrantes transportam 72 mil passageiros/dia. Mas a empresa deixará de operar no município em novembro, quando entrará em vigor o contrato com a Transportadora Turística Benfica Ltda. O contrato foi assinado em julho. Já com a Viação Imigrantes, o contrato foi assinado em 2003, por 15 anos, prorrogáveis por mais cinco. Diadema possui atualmente 168 veículos. Os ônibus têm de zero a 10 anos, com idade média de quatro anos.

Em São Caetano, os 21 mil passageiros diários utilizam a frota de 50 veículos, todos equipados com GPS e de propriedade da empresa Vipe. O contrato vence em 2017 e o repasse é de R$ 21 mil por ano.

A menor e mais nova
Com a idade mais nova da frota e a menor do ABC, Ribeirão Pires conta com 45 veículos, com idade média de uso de 2,2 anos para transportar média de 17 mil passageiros. O serviço é prestado pela Rigras Transporte Coletivo e Turismo, cujo contrato vence em 15 anos. A empresa começou a operar no município em abril deste ano, com previsão de repasse anual para os cofres públicos de pouco mais de R$ 1 milhão.

Fala Povo
“Acho o degrau do ônibus alto demais para idosos e deficientes físicos, mas nunca tive problemas com os motoristas”. - Moacir Pereira de Andrade, aposentado, de Rio Grande da Serra.
“Sempre à tarde é muito cheio, mas acho o valor da passagem, justo. Sem dúvida a linha que dá mais problema é a da Santa Luzia”. - Alzenir Souza Santos, balconista, de
 Ribeirão Pires.
“A linha que dá mais problema é a 22, sentido terminal Diadema. Os ônibus estão sempre quebrados e sujos”. - Jeane Maria, dona de casa, de Diadema.
“A tarifa está muito alta e o ônibus está sempre lotado. Nunca tem lugar para sentar, principalmente na linha 39, da Represa”. - Guilherme Soares, estudante, de São Bernardo.





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ABCD ganha 1° ônibus a hidrogênio do estado

sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

O primeiro ônibus intermunicipal movido a hidrogênio do Estado de São Paulo iniciou, nesta quinta-feira (16/12), testes com passageiros no Corredor Metropolitano ABD, entre São Mateus e Jabaquara. Os passageiros de Santo André, São Bernardo e Diadema que utilizam as linhas dos trólebus poderão experimentar a nova tecnologia de transporte ambiental. Ainda não existe um cronograma, mas a expectativa da EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) é que o veículo circule alternadamente em todos os trechos do corredor. Os testes seguem até o final de 2011.

O gerente de desenvolvimento e planejamento da EMTU, Ivan Regina, informou que o ônibus funcionará de segunda a sexta-feira, ficando fora dos horários de pico. “É importante frisar que somos o quinto País do mundo a deter essa tecnologia e que no momento trata-se apenas de um protótipo. Se fosse fácil, outros países já teriam dominado”, destacou. No primeiro dia de operação (16/12) não foi cobrada passagem. Nos demais dias, a tarifa será de R$ 2,65.

Para Regina, a principal vantagem do ônibus movido a hidrogênio é a não-emissão de material particulado ou de gases de efeito estufa. “O veículo é zero em poluição. A única coisa que sai do cano de escapamento é água”. O computador de bordo garante o funcionamento do ônibus mesmo quando há falhas no subsistema, além de verificar as condições de segurança e acionar dispositivos para estabilização do veículo. Se a tecnologia der certo, o objetivo é que se possa substituir o atual transporte coletivo.

Durante os testes, os pesquisadores irão analisar o consumo de hidrogênio em condições normais de operação, temperatura, entre outros elementos. “Esse veículo já rodou mais de 6 mil km em testes, mas agora queremos obter dados reais  de operação. O ônibus estará totalmente  instrumentado, de maneira que possamos colher mais informações”, disse. A motorista da Metra, Andrea Maria Fazolin, está lisonjeada por ser a primeira mulher a dirigir o veículo. “Fizemos treinamento teórico e prático. No dia-a-dia é como se estivesse dirigindo qualquer ônibus, porém este é mais silencioso”, garantiu.

Mais três veículos movidos a hidrogênio estão em fase de aquisição e estão previsto para 2012. “Esse primeiro não é ideal, ainda estamos pesquisando. Os próximos já serão mais comerciais”, explicou Regina. Outra justificativa dada pelo funcionário da EMTU para a demora da aquisição dos outros veículos a hidrogênio é o fato de no momento, a indústria brasileira ainda não fabricar as peças dos novos ônibus. “Vamos fazer uma nacionalização progressiva. A meta é, em médio prazo, tornar o Brasil líder nesse tipo de tecnologia. Queremos fazer melhor e mais barato”, garantiu.

Fonte: TV abcd
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São Paulo terá esquema especial de transportes neste carnaval

quinta-feira, 3 de março de 2011

O transporte coletivo na cidade de São Paulo terá esquema especial durante os dias de carnaval, de acordo com a Secretaria dos Transportes Metropolitanos. O Metrô inicia amanhã operação para atender os usuários que vão deixar a capital paulista pelos terminais rodoviários do Tietê, Jabaquara e Barra Funda. A companhia vai reforçar a oferta de viagens no período da noite nas Linhas 1 - Azul (Jabaquara - Tucuruvi) e 3 - Vermelha (Corinthians/Itaquera - Palmeiras/Barra Funda). Para a Linha 1 foram programadas dez viagens a mais, e para a Linha 3 o acréscimo será de oito viagens.



No sábado e no domingo, a oferta de viagens será igual a de um final de semana típico. Já na segunda-feira, a frota de trens em circulação será igual à oferta de um sábado. Na terça-feira, o número de composições em operação será semelhante ao que é ofertado aos domingos.


Na quarta-feira, para atender os usuários que retornam à cidade, o início da operação nas Linhas 1 e 3 será antecipado para as 4 horas. Na Linha 2 - Verde (Vila Prudente - Vila Madalena), com exceção das estações Vila Prudente e Tamanduateí, que operam das 8 horas às 17 horas, todas as demais estações iniciam a operação às 4h30.


Na Linha 5 - Lilás (Capão Redondo - Largo Treze), a operação das estações terá início no horário habitual, às 4h40. Foram programadas para esse dia, com a antecipação do serviço, 28 viagens a mais para os usuários da Linha 1 e 16 viagens extras para os passageiros da Linha 3.


CPTM


Durante o carnaval, a circulação de trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) será feita normalmente no sábado e domingo, nos horários habituais para esses dias. Na segunda-feira, quando geralmente é registrada queda na demanda de usuários, os trens circularão com horários de sábado e, na terça-feira - feriado de Carnaval -, a circulação de trens será equivalente a de um domingo.

Já na quarta-feira, os trens irão circular normalmente com os mesmos horários de um dia útil. Devido à queda habitual na demanda nos feriados, a empresa também realizará manutenções programadas em alguns trechos de suas linhas, do sábado à terça-feira.


EMTU


Para facilitar a ida dos foliões ao sambódromo, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos (EMTU) colocou à disposição duas linhas gratuitas de micro-ônibus ligando as estações do Metrô e da CPTM ao local do evento. Serão 35 veículos da Reserva Técnica Operacional saindo da estação Portuguesa/Tietê (Metrô) e outros 15 da estação Palmeiras - Barra Funda (Metrô/CPTM).


Para utilizar o serviço, os usuários devem retirar as senhas distribuídas pelos agentes da CPTM e do Metrô que estarão nas linhas de bloqueio, antes da saída das estações. O passe dará direito ao embarque no micro-ônibus na ida e na volta. Assim, é importante guardá-lo para apresentar ao agente na volta para casa.


Amanhã e no sábado, na ida para o sambódromo, a linha especial funcionará das 17 horas à 1 hora da manhã. Na volta, a partir da manhã de sábado e de domingo, a operação será das 5 horas às 9 horas. Esse mesmo esquema se repetirá para os desfiles do Grupo de Acesso, no domingo, da União das Escolas de Samba Paulistanas (UESP), na segunda-feira, e ainda para o Desfile das Campeãs, no dia 11, sexta-feira.


Na Estação Portuguesa/Tietê, o embarque da Ponte Orca do Carnaval será na Rua Marechal Odilio Denys e o desembarque, no Anhembi, será no Portão 1 (entrada do Pavilhão de Exposição). Na Estação Palmeiras/Barra Funda, os passageiros vão embarcar no Terminal Turístico Norte (Plataforma 8), dentro da área do Metrô.


Alteração


Haverá alteração no número de viagens da frota de ônibus metropolitanos da Grande São Paulo durante o carnaval. No sábado e domingo, o número de viagens seguirá a redução normal dos demais fins de semana. Na segunda-feira, a operação será semelhante aos sábados e, na terça-feira, a redução será equivalente a dos domingos e feriados. Na quarta-feira, haverá reforço das viagens das 10 horas às 12 horas, visando a atender o horário de entrada dos trabalhadores nas empresas.


As linhas que circulam no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus - Jabaquara) vão cumprir programação horária diferenciada, adequadas ao comportamento da demanda. Informações detalhadas podem ser obtidas pelo telefone 0800 724 05 55 (Ouvidoria da EMTU/SP), que funciona de segunda a sexta-feira, inclusive feriados, das 7 horas às 19 horas.


Os serviços da Ponte Orca que ligam a Estação Vila Madalena (Metrô) à Cidade Universitária (CPTM) e as estações Tamanduateí (CPTM) e Sacomã (Metrô) funcionarão normalmente na segunda-feira e não vão operar na terça-feira. Na quarta-feira, o horário será normal nas duas operações gerenciadas e fiscalizadas pela EMTU/SP: das 6 horas às 22h30 no trecho Vila Madalena - Cidade Universitária; das 4h40 às 8h30 e das 17h30 às 21 horas no trecho Sacomã - Tamanduateí.


 
Fonte: Estadão

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Em São Paulo, Ônibus metropolitanos terão reajuste de tarifa a partir de 12 de fevereiro

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

As tarifas dos ônibus intermunicipais das três Regiões Metropolitanas do Estado - São Paulo,  Baixada Santista e Campinas - serão reajustadas a partir de 12/02 (domingo).

O reajuste das tarifas das linhas de ônibus intermunicipais levou em conta a evolução média dos custos do setor de transporte coletivo no período de 12 meses, como mão de obra, combustíveis e veículos.  
A média do reajuste foi de 5,33% abaixo da inflação dos últimos 12 meses. A  inflação medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preço ao Consumidor Amplo) foi de 6,5% e pelo IPC (Índice de Preços do Consumidor) da FIPE (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) foi de 5,34%.
Seguem os índices de reajustes por área de operação:   
RMSP
A média de reajuste das tarifas das linhas intermunicipais do Serviço Regular Comum na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) varia  conforme a área de operação:

Na Área 1 de operação sob concessão o reajuste médio será de 5,32%. A tarifa menor será de R$ 2,20 e a maior de R$ 5,30.
Municípios: Juquitiba, São Lourenço da Serra, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Embu, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e Cotia. 

Na Área 2 de operação sob concessão  o reajuste médio será de 5,26%. A tarifa menor será de R$ 2,20 e maior de R$ 5,30.
Municípios: Cajamar, Caieiras, Itapevi, Jandira, Carapicuíba, Osasco, Barueri, Santana de Parnaíba, Pirapora do Bom Jesus, Francisco Morato e Franco da Rocha.

Na Área 3 de operação sob concessão o reajuste médio será de 5,57%. A tarifa menor será de R$ 2,20 e a maior  de R$ 5,30.
Municípios: Guarulhos, Arujá, Mairiporã e Santa Isabel.

Na Área 4 de operação sob concessão o reajuste médio será de 5,26%. A tarifa menor será de R$ 2,20  e a maior de R$ 5,20.
Municípios de Itaquaquecetuba, Poá, Mogi das Cruzes, Guararema, Biritiba Mirim, Salesópolis e Suzano.

Na Área 5 que opera em regime de permissão o reajuste será 5,33%. A tarifa menor será de R$ 2,10 e a maior  R$ 5,10.
Municípios: Diadema, São Caetano do Sul, São Bernardo do Campo, Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra,

A tarifa das  13 linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara), operadas pela Concessionária Metra, serão reajustadas de R$ 2,90 para 3,10.

RMBS e RMC

Nas Regiões Metropolitanas da Baixada Santista (RMBS) e de Campinas (RMC) a variação das tarifas cobradas no Sistema Regular Comum será de 5,33%. 
Na RMBS a tarifa menor será de R$ 2,30 e a maior de R$ 9,10. Na RMC a tarifa menor será de R$ 2,80 e a maior de R$ 6,30.

Reajuste Tarifário - 2012


Informações: EMTU SP


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Passagens de ônibus intermunicipais de São Paulo sofrem reajustes a partir de domingo

sexta-feira, 31 de maio de 2013

A EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos) irá reajustar as tarifas dos ônibus intermunicipais da Grande São Paulo e da Baixada Santista. O valor médio do reajuste da passagem será de 7,5% e já começa a ser aplicado no próximo domingo (2).

As 13 linhas do Corredor Metropolitano ABD - São Mateus / Jabaquara -, operadas pela Concessionária Metra, terão reajuste de 9,68%. A tarifa passará de R$ 3,10 para R$ 3,40.

O ônibus executivo que liga o Aeroporto Internacional de Guarulhos a diversos pontos da capital terá a tarifa reajustada em 8,5% - de R$ 35,00 para R$ 38,00. A linha suburbana que interliga a Estação Tatuapé do Metrô ao Aeroporto Internacional será reajustada em 6,98%, passando de R$ 4,30 para R$ 4,60.


O cálculo das novas tarifas levou em conta a inflação do transporte coletivo nos últimos 18 meses, que inclui componentes específicos como óleo diesel, que aumentou 21,18%, e mão-de-obra que acumula dissídios de maio do ano passado e maio deste ano com variação de 17,24 %.

As tarifas dos serviços da Região Metropolitana de Campinas não serão reajustadas nesta data, por conta da licitação da concessão do serviço que está em andamento, cuja entrega da proposta dos concorrentes está marcada para o dia 06 de junho.

REAJUSTE POR ÁREAS
REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO

ÁREA 1
Municípios de Cotia, Embu, Embu-Guaçu, Itapecerica da Serra, Juquitiba, São Lourenço da Serra, Taboão da Serra, Vargem Grande Paulista e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 2
Municípios de Barueri, Cajamar, Caieiras, Carapicuíba, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapevi, Jandira, Osasco, Pirapora do Bom Jesus, Santana de Parnaíba e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 3
Municípios de Arujá, Guarulhos, Mairiporã, Santa Isabel e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,70, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 4
Municípios de Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Suzano e São Paulo.
A menor tarifa será de R$ 2,35 e a maior de R$ 5,60, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

ÁREA 5
Municípios de Diadema, Mauá, Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul e São Paulo, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.
A menor tarifa será de R$ 2,25 e a maior de R$ 5,50.

REGIÃO METROPOLITANA DA BAIXADA SANTISTA

Menor tarifa: R$ 2,45; maior tarifa, R$ 9,80, dependendo da quilometragem percorrida pela linha.

Informações: Folha SP
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São Paulo: Cartão BOM chega às linhas intermunicipais no Corredor ABD

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

A partir da próxima segunda-feira, o Cartão BOM (Bilhete Ônibus Metropolitano) será aceito nos 270 ônibus das 13 linhas intermunicipais gerenciadas pela EMTU/SP, Empresa Metropolitana  de Transportes Urbanos, e operadas pela concessionária Metra no Corredor Metropolitano ABD (São Mateus-Jabaquara). Cerca de 300 mil usuários serão beneficiados por dia nas cidades do Grande ABC. O bilhete magnético continuará valendo por um prazo indeterminado.

O Cartão BOM já é utilizado em 5 mil veículos das mais de 600 linhas de ônibus intermunicipais que interligam 39 municípios da Região Metropolitana de São Paulo. São seis modalidades: Comum, Especial, Vale-Transporte, Empresarial, Escolar e Sênior. Desde o dia o ultimo dia 10, os cartões BOM Comum e Vale-Transporte também estão integrados ao sistema metroferroviário (Metrô e CPTM) na Estação Palmeiras-Barra Funda. A divulgação aos usuários já havia começado ao longo do Corredor ABD por meio de cartazes afixados nos ônibus e terminais.



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São Paulo: Passagem do Corredor ABD cairá para R$ 3,20

terça-feira, 25 de junho de 2013

A partir do dia 1º, a tarifa do Corredor ABD de trólebus (Jabaquara/Brooklin/São Mateus) será reduzida para R$ 3,20. Desde o dia 2, as passagens do sistema, que passa por Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá, foram elevadas para R$ 3,40. Os demais ônibus intermunicipais que passam pelo Grande ABC terão os preços dos bilhetes diminuídos em R$ 0,15, em média. Ainda não foram estabelecidos os descontos exatos em cada uma das linhas e não há data exata para divulgação da nova tabela tarifária.

Segundo o secretário de Transportes Metropolitanos, Jurandir Fernandes, o Estado dividirá com a iniciativa privada o ônus gerado pela diminuição da tarifa. “Será solicitado às concessionárias que façam esforços para redução de custos, racionalização e inteligência no uso da frota. Da parte do Estado, vamos ver o que é possível continuar assumindo, como manutenção de terminais e da rede elétrica”, explica.


Fernandes afirma que as empresas que prestam serviços de transporte metropolitano já estão fazendo esse tipo de esforço desde janeiro. “Optamos por deixar o reajuste para junho para respeitar pedido do governo federal”. No fim do ano passado, a presidente Dilma Rousseff solicitou congelamento das passagens, com objetivo de desacelerar o crescimento da inflação.

Ontem à tarde, em discurso de abertura da reunião com ministros e governadores, Dilma pediu aos governos estaduais que aumentassem as desonerações do transporte coletivo. No fim de maio, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, anunciou isenção de PIS/Cofins para empresas do setor. O secretário de Transportes Metropolitanos justifica que o Estado já aplica diminuições na carga tributária dos prestadores de serviço. “Temos a menor alíquota de ICMS (Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre o combustível usado pelas empresas do transporte público, que é de 12%.” O titular da Pasta salienta que buscará outras formas de diminuir ainda mais o peso dos tributos cobrados.

O secretário pondera, no entanto, que só haverá redução verdadeira nas tarifas depois que o transporte público ganhar eficiência. “Não adianta reduzir os impostos se o ônibus fica parado no trânsito gastando combustível e mão de obra. A grande luta desse movimento é para tirar os carros da rua. Precisamos abrir espaço para os ônibus. Isso é que vai diminuir os custos”, comenta Fernandes.

Por Fabio Munhoz
Informações: Diário do Grande ABC
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Usuários do transporte metropolitano da Grande São Paulo já podem encontrar as linhas da EMTU/SP no Google Maps

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Mais de 400 linhas intermunicipais na Região Metropolitana de São Paulo gerenciadas pelo Governo do Estado por meio da EMTU/SP, com seus 19 mil pontos de parada, já aparecem como opção de transporte público no serviço de localização Google Maps (http://maps.google.com.br/maps).

Basta ao usuário direcionar a pesquisa para o item “Como chegar”, digitar origem e destino e clicar no desenho do ônibus, ícone correspondente a transporte público. Serão relacionadas as linhas metropolitanas que cobrem o percurso indicado e os pontos de parada mais próximos, além do tempo que o ônibus leva para cumprir aquela rota. Os pontos citados encontram-se distribuídos em quatro regiões que operam sob o sistema de concessão na Grande São Paulo: Guarulhos, Osasco, Mogi das Cruzes e Itapecerica da Serra, bem como os permissionários do ABCD.

O total das linhas da EMTU na RMSP (cerca de 600) terá seus pontos mapeados até novembro de 2011. Desde 2009, o serviço de localização já inclui as 11 linhas e 112 paradas do Corredor Metropolitano ABD, que liga os bairros de São Mateus e Jabaquara, passando por Diadema, São Bernardo, Santo André e Mauá, na região do ABCD.

O trabalho de mapeamento vem sendo realizado há cinco meses por pesquisadores da EMTU/SP embarcados nos ônibus. Eles captaram a geolocalização dos pontos de parada por meio de coletores de dados dotados de receptores GPS. Em 2012 serão realizados os trabalhos de geolocalização dos pontos de parada nas Regiões Metropolitanas de Campinas e Baixada Santista.



Fonte: EMTU SP
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São Paulo: Chuva pejudica transporte na Grande ABC

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A chuva forte que atingiu o Grande ABC ontem às 18h, provocou pontos de alagamentos e deslizamentos de terra em Ribeirão Pires. Também chove forte em Santo André, São Bernardo e Mauá. O transporte público ficou comprometido e os principais corredores de trânsito ficaram congestionados.
Por conta das tempestades, a recomendação das autoridades é de que as pessoas não deixem suas casas ou seu local de trabalho.
Assim como na quinta-feira, o Rio Tamanduateí transbordou e provocou o alagamento das pistas da Avenida dos Estados, que tem carros ilhados com pessoas ainda dentro dos veículos.
A chuva também já prejudica o fornecimento de energia elétrica e parte do Centro de Santo André está às escuras. Também falta luz no Jardim Zaíra, em Mauá.
Ao menos dez casas foram inundadas na Travessa Oros, na Vila Curuçá, em Santo André. "Estou com meus vizinhos puxando a água, mas não estamos conseguindo", contou a dona de casa Faustina da Glória Camargo, 58 anos.
Na Vila América, em Santo André, onde também não há energia elétrica, a água invadiu as ruas e ondas começam ser formadas com a passagem dos veículos pelas vias alagadas.
No Centro de São Bernardo, na região do Paço Municipal, também foram registrados pontos de alagamentos, assim como em parte da Avenida Pereira Barreto, uma das divisas com Santo André.
Na Rua Professor Rubião Meira, no bairro Planalto, em São Bernardo, moradores também relataram a ocorrências de enchentes.
Em São Caetano, a Avenida Guido Aliberti, perto do limite com São Bernardo, está alagada e tem trecho intransitável. A Avenida Prosperidade, a Estrada das Lágrimas e a Praça Mauá também estão inundadas.
Já em Ribeirão Pires, a chuva provocou quatro pontos de alagamento: Avenida Francisco Monteiro, na altura do cemitério; alguns pontos de Ouro Fino Paulista, na região da Rodovia Índio Tibiriça e Estrada do Soma e Avenida Huberto de Campos, na altura da Vila Sueli.
Na linha 10-Turquesa da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos), que atende o Grande ABC, os trilhos também ficaram parcialmente cobertos pelas águas.
Os trens circularam apenas nos trechos Luz-São Caetano e Mauá-Rio Grande da Serra. A Operação Paese (serviço de ônibus gratuitos) foi acionada para fazer o transporte dos usuários entre as estações São Caetano e Mauá.
Segundo a EMTU (Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos), quase toda extensão do Corredor Metropolitano ABD ficou sem energia elétrica, o que impede o funcionamento dos trólebus. Apenas veículos a diesel operaram.

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São Paulo: Novas tarifas da EMTU entram em vigor no dia 9 de fevereiro

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010


As tarifas dos ônibus intermunicipais das três regiões metropolitanas do Estado – São Paulo, Campinas e Baixada Santista - serão reajustadas a partir do dia 9 de fevereiro. O cálculo do reajuste anual da EMTU/SP levou em conta os custos do setor de transporte coletivo dos últimos 12 meses.

A média de reajuste das tarifas das linhas intermunicipais do serviço comum na Região Metropolitana de São Paulo (RMSP) será de 4,1%; na Região Metropolitana da Baixada Santista (RMBS), de 2,8%, e da Região Metropolitana de Campinas (RMC), de 3,8%.

As linhas do Corredor Metropolitano ABD (São Mateus – Jabaquara) terão reajuste de 3,9%. A tarifa passará de R$ 2,55 para R$ 2,65. A EMTU/SP oferece ainda integrações gratuitas com o Metrô, na Linha 5-Lilás, com a CPTM, na Linha 10-Turquesa, e também com linhas municipais de São Paulo nos terminais São Mateus e Sacomã. Na linha 10 turquesa da CPTM e na Linha 1 Azul do Metrô há integração com descontos.
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