Governo de SP assina concessão do Trem Intercidades que vai ligar Campinas à capital *** Ônibus da MobiBrasil 100% movido a gás natural entra em operação no Grande Recife *** Cuiabá reduz em 87% reclamações com monitoramento de frota inteligente *** Trensurb retoma operação do metrô de forma emergencial *** Terminal do Tatuquara completa três anos integrando a região Sul de Curitiba *** Campinas atinge mais de 107 km de rotas para bicicletas *** Metrô de BH receberá 24 novos trens em 2026
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Cartão BHBUS. Ordenar por data Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por relevância para a consulta Cartão BHBUS. Ordenar por data Mostrar todas as postagens

Pesquisa indica que 40% dos passageiros de ônibus pretendem comprar moto

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Cansados das horas perdidas nos ônibus lentos e lotados, dois em cada cinco passageiros do transporte coletivo pretendem abandoná-lo e comprar uma motocicleta. A constatação é de uma pesquisa feita pelo especialista Luiz Fernando Veloso, do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), com 400 passageiros de ônibus e motociclistas. O levantamento indica que 40% dos passageiros querem a mudança. Levando-se em conta 1,2 milhão de viagens diárias de ônibus em BH, seriam 480 mil trocando o cartão BHBus pelo guidão.

O desejo de migração reforça a tendência do segmento da frota que mais cresce. Entre março do ano passado e deste ano, o Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) registrou aumento de 8,5% no número de motocicletas, contra 6,1% de carros e 7% do total de veículos em BH. Dos motociclistas entrevistados, 89% têm os ônibus como principal meio de transporte. “Isso mostra que o usuário está muito insatisfeito com o transporte público, e a saída que encontra – pelos preços baixos das prestações e da manutenção – é comprar uma moto”, aponta o orientador da pesquisa, Frederico Rodrigues, doutor em engenharia de transportes e diretor da consultoria ImTraff.

Segundo 37% dos entrevisados, a velocidade dos veículos é o que mais incomoda, seguida pelo excesso de passageiros (35%), o descumprimento do quadro de horários (33%) e o preço alto da tarifa (23%). O total não dá 100%, segundo o especialista, porque alguns entrevistados apresentaram mais de um motivo. “A questão da agilidade é uma característica do sistema, porque os ônibus não rodam em pistas próprias, mas em meio ao tráfego misto. O desconforto também é grande, já que o padrão internacional de lotação é de seis pessoas por metro quadrado e há linhas que chegam a ter 12 pessoas”, informa Rodrigues.

Das pessoas que disseram querer deixar os ônibus para adquirir a própria moto, 56% são das classes D e C, com curso superior incompleto ou médio completo. A idade de 55% é de 18 a 25 anos. “São pessoas de baixo poder aquisitivo que podem arcar com as prestações desse veículo e não de um carro. Estão dispostos a expor sua segurança num meio de transporte muito perigoso porque estão muito insatisfeitos”, analisa Rodrigues. Dos entrevistados com curso superior, apenas 4% gostariam de adquirir uma moto.

Segundo o levantamento, 39% escolheram a moto como meio de transporte ao ônibus por causa da agilidade. O mais impressionante é que o segundo maior motivo de escolha, com 25%, não está relacionado diretamente às motos. Os perigos a que os motociclistas estão sujeitos também ficaram visíveis na pesquisa. Dos entrevistados que pilotam motos, 69% já sofreram acidente. Contudo, isso não torna o retorno aos ônibus mais atrativo, já que 80% dos acidentados não desejam abandonar a moto e voltar para o ônibus ou conseguir um carro. Apenas 19% disseram que trocariam de transporte por causa da falta de segurança.

Rodrigues acredita que a implantação dos transporte rápido por ônibus (BRT) pode retardar essa tendência, se o novo sistema conseguir ser mais veloz. “O problema é a transição das avenidas Antônio Carlos e Cristiano Machado, pelo Complexo da Lagoinha, para o BRT Central, que deve ser feito por pistas comuns e pode ser um ponto frágil de congestionamentos”, avalia.

Consórcio

Para se ver livre dos ônibus, há quem já paga prestação de  consórcio de moto mesmo sem ter habilitação. “Moro no Bairro São Gabriel (Região Nordeste) e trabalho no Santa Terezinha (Pampulha). Gasto muito tempo à espera do ônibus e quando ele vem, está sempre lotado. A moto vai ser uma solução”, garante o garçom Fábio Magalhães, de 18 anos.

Vaga rotativa seria opção no Centro

A implantação de vagas rotativas para motos é estudada pela BHTrans para atenuar a falta de estacionamento. As opções em avaliação são parquímetro (pagamento na hora) ou compra de créditos pelo celular, segundo o gerente de estacionamento da empresa, Sérgio Rocha. A novidade se explica pela dificuldade de encontrar estacionamento. Em alguns casos, a sorte de parar na área delimitada para motos só vem depois de algumas voltas no quarteirão. Quando a pressa é maior, muitos ignoram a sinalização e param além da placa indicativa de estacionamento. Hoje, já são 181,9 mil motos, que não se adequam mais às 2.178 vagas do Centro, nem mesmo aos 5.229 pontos de estacionamento de moto restantes na cidade.

Como consequência, os estacionamentos privados para motos estão absorvendo a demanda reprimida, cobrando preços mais baixos do que os praticados nos estabelecimentos que trabalham com carros. A hora custa em média R$ 1, a diária de R$ 3 a R$ 5 e mensalistas pagam de R$ 45 a R$ 50. Alguns trabalham com a metade do valor no primeiro mês, para atrair clientes.

“Percebi que faltavam vagas e resolvi alugar um ponto para trabalhar somente com motos. São cerca de 250 por dia. Grande parte é mensalista e trabalha no Centro”, afirma o empresário Reginaldo Reis Silva, de 48 anos, proprietário de um estacionamento na Rua Tupinambás. Conforto do qual o promotor de vendas Frederico Lemos, de 31, não abre mão. “Cansei de procurar vagas. Já desisti de andar de ônibus para ter mais rapidez no trânsito. Não fico mais sem o estacionamento privado”, garante.

Para o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Motociclistas e Ciclistas de Minas Gerais, Rogério dos Santos Lara, a falta de vagas traz prejuízos para a categoria. "Grande parte das entregas são feitas na Região Central. Com a demora para estacionar, perde-se tempo e dinheiro, pois o pagamento é feito por serviço”,diz.

Em 2011, os estacionamentos privados somavam pouco mais de um dezena e apesar de não ter números, o gerente de estacionamento da BHTrans, Sérgio Rocha, afirma que estão em número muito maior. “Eles se tornaram solução para a disputa pela vaga, já que não há espaço para todas as motos. O Centro continua do mesmo tamanho, mas a frota de carros cresceu muito”, diz.



READ MORE - Pesquisa indica que 40% dos passageiros de ônibus pretendem comprar moto

Estações do transporte coletivo de BH tem internet grátis

domingo, 9 de junho de 2024


A Prefeitura de Belo Horizonte disponibiliza acesso à internet gratuitamente em todas as estações do transporte público municipal da capital. O cidadão que está nas grandes estações como a Pampulha e São Gabriel, nas estações de transferência das avenidas Santos Dumont, Paraná, Cristiano Machado, Antônio Carlos, entre outras, possuem acesso gratuito ao “Wi-Fi BH (Gratuito)”. É muito simples de utilizar:

Habilite o Wi-Fi no dispositivo e encontre o sinal: “Wi-FI BH (Gratuito)”

O cidadão será direcionado para tela de acesso. Basta informar o CPF, nome completo e se é estrangeiro, aceitar os termos da Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) e a internet grátis já estará funcionando no dispositivo (celular, tablet ou computador).
O Wi-Fi BH está disponível em 4.653 pontos em todas regiões da capital, veja no mapa, e já beneficiou mais de 3 milhões de pessoas. Entre os pontos de internet grátis, que democratizam o acesso às redes e ajudam na inclusão social, estão as estações de ônibus, que recebem milhares de pessoas diariamente, 24 horas por dia. Confira as estações com internet grátis “Wi-Fi BH”:

  • Estação Barreiro;
  • Estação Diamante;
  • Estação Pampulha;
  • Estação São Gabriel;
  • Estação Venda Nova;
  • Estação Vilarinho;

Todas as 37 estações de transferência ao longo das avenidas Antônio Carlos (14 estações), Cristiano Machado (9 estações), Pedro I (6 estações), Vilarinho (4 estações), Santos Dumont (2 estações) e Paraná (2 Estações).

Até que o ônibus chegue para o embarque, o cidadão pode escutar música, ler, estudar, ver vídeos, realizar a recarga do Cartão BHBUS e até utilizar os aplicativos de mobilidade para saber quanto tempo falta para a sua linha chegar até a estação.

Informações: Prefeitura de Belo Horizonte

READ MORE - Estações do transporte coletivo de BH tem internet grátis

BHTrans muda a aparência do ônibus BRT

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

A primeira versão de pintura dos ônibus do Move, o transporte rápido por ônibus (BRT) de Belo Horizonte, foi barrada pela BHTrans por destoar da cor principal do novo sistema – o verde-limão, presente na logomarca do serviço, um hexágono – e ser considerada simples em relação à identidade visual do Move Metropolitano. Elaborada pela agência gaúcha Verdi Design, que ganhou a licitação do projeto, a proposta para o BRT municipal foi inicialmente apresentada em tons de cinza e verde-escuro para as saias laterais e o teto dos ônibus, respectivamente, acompanhando o verde-limão aplicado abaixo das janelas. A decepção pelo resultado inicial, contudo, levou a BHTrans a ajustar a identidade visual do BRT em tons mais vivos para conferir uma imagem jovem e chamativa ao sistema.

Em vez dos dois tons escuros da proposta inicial, a BHTrans decidiu identificar o Move por um cinza-claro semelhante aos dos ônibus executivos (frescões) nas saias laterais, e o prata, cor predominante do Move Metropolitano, no teto da frota, estimada a princípio em 400 ônibus, sendo 200 articulados e 200 padrons, modelo intermediário que circulará dentro e fora dos corredores.

Ambas as propostas foram secretamente avaliadas pela BHTrans, Secretaria de Estado de Transportes e Obras Públicas (Setop) e consórcios, que aplicaram as pinturas do BRT municipal e metropolitano em dois ônibus comuns, não usados no sistema. Um dos ônibus recebeu a primeira versão de pintura do Move, que desagradou à BHTrans, segundo reconheceu ao Estado de Minas o diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTrans, Daniel Marx Couto. Segundo ele, o cinza inicial foi considerado escuro demais. "Logo no primeiro contato com esse veículo, apenas com a base da pintura, o cinza não agradou, por ter tom muito próximo ao do preto", disse Marx.

Embora concentrada nos corredores das avenidas Vilarinho, Pedro I e Antônio Carlos e da Cristiano Machado, a operação do BRT manterá o modelo do atual contrato de concessão, em que os consórcios compartilham linhas. Dessa forma, todos os quatro consórcios de BH (Pampulha, BH Leste, Dez e Dom Pedro II) poderão rodar nas linhas do BRT, o que inclui empresas com frota de 60 ônibus articulados e outras hoje restritas a um raio de atuação diferente do Vetor Norte, com apenas dois articulados.

AUTONOMIA
O modelo de operação atual, em que os consórcios tem autonomia para propor, alterar e extinguir o quadro de horários de linhas, é considerado bem-sucedido pelo diretor da BHTrans. Segundo ele, a gestão das linhas pelos consórcios otimiza os custos e isso seria bom para o sistema. “Antes da licitação do transporte coletivo havia um grande desequilíbrio de atendimento em diferentes regiões da cidade. Com o compartilhamento de linhas, reduz-se o número de ônibus sem passageiros em deslocamento nas ruas e garagens, por exemplo. No caso do BRT, há uma autorização específica da BHTrans para operação de linhas por diferentes consórcios. Todos os resultados mostram uma tendência de racionalização de recursos, reduzindo a quilometragem”, argumenta Daniel Marx.

 Os primeiros BRTs de BH estão em produção. Nos veículos com portas à direita, o posto de cobrador será mantido.  A Verdi Design confirmou que a identidade visual passa por ajustes finais.

ENQUANTO ISSO.... O FRESCÃO TURÍSTICO VEM AÍ
A BHTrans prepara para 2014 duas linhas turísticas com ônibus padrons iguais aos do BRT, com ar-condicionado e operação diária. A primeira, na Região Centro-Sul, terá 20 pontos na Savassi, praças da Liberdade, do Papa e da Estação e Parque Municipal, com uma frota inicial de três coletivos e tarifa de R$ 3,75 (para cartão BHBus) e R$ 4 para pagamento em dinheiro. A segunda linha, na Região da Pampulha, é prometida para antes da Copa.

Informações: O Estado de Minas
READ MORE - BHTrans muda a aparência do ônibus BRT

BHTrans anuncia mudança no itinerário da linha Cidade Administrativa/Savassi

segunda-feira, 4 de março de 2013

A BHTRANS informa que, a partir da próxima segunda-feira, 04 de março, o itinerário da linha executiva Cidade Administrativa/Savassi (SE01) será modificado, deixando de passar pela Avenida Cristiano Machado e realizando o trajeto pela Avenida Antônio Carlos. A alteração  tem o objetivo de atender maior número de usuários e reduzir o tempo de viagem.

A linha no sentido Savassi/ Cidade Administrativa vai passar pelas seguintes vias: Rua Alagoas (ponto final em frente ao nº 1.485, Rua Alagoas, Av. Cristóvão Colombo, Pça. da Liberdade, Rua Gonçalves Dias, Av. João Pinheiro, Av. Álvares Cabral, Av. Afonso Pena, Rua Espírito Santo, Av. do Contorno, Viaduto Leste, Av. Presidente Antônio Carlos (pista central), Av. Dom Pedro I, Rod. Prefeito Américo Gianetti (MG-10), Rod. Prefeito Américo Gianetti (acesso ao túnel), Rod. Prefeito Américo Gianetti (Cidade Administrativa vias internas), Rod. Prefeito Américo Gianetti (ponto final na Cidade Administrativa).

No sentido inverso, Cidade Administrativa/ Savassi, o itinerário será realizado por Rod. Prefeito Américo Gianetti (ponto final na Cidade Administrativa), Rod. Prefeito Américo Gianetti (MG-10), Av. Dom Pedro I, Av. Presidente Antônio Carlos (pista central), Viaduto Leste, Av. Oiapoque, Rua São Paulo, Av. Afonso Pena, Av. Álvares Cabral, Av. João Pinheiro, Rua Gonçalves Dias, Pça. da Liberdade, Av. Cristóvão Colombo, Av. do Contorno, Rua Alagoas (ponto final em frente ao nº 1.485).

Cartazes informativos foram afixados dentro dos ônibus e cinco mil folhetos informativos serão distribuídos para reforçar a divulgação da mudança.

O quadro de horários permanece inalterado e os pontos de embarque e desembarque desativados ao longo da Av. Cristiano Machado serão devidamente sinalizados.

Já os pontos de parada na Área Central permanecem os mesmos:

• Rua São Paulo, 190, entre Rua dos Guaicurus e Av. Santos Dumont;
•  Rua São Paulo, 366, entre Rua dos Caetés e Av. Afonso Pena (SESC - São Paulo);
• Av. Afonso Pena, 776, entre Av. Amazonas e Rua dos Tamoios (Praça Sete – Banco da Lavoura);
• Av. Afonso Pena, 1.270, entre Rua da Bahia e Av. Álvares Cabral (Correios); 
• Av. João Pinheiro, 140, entre Av. Álvares Cabral e Rua dos Guajajaras (Praça Afonso Arinos);
• Av. João Pinheiro, 450, entre Rua dos Aimorés e Rua Bernardo Guimarães (Escola Estadual Afonso Pena);
• Praça da Liberdade, 150, entre Rua Gonçalves Dias e Av. Bias Fortes (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 1);
• Av. Cristóvão Colombo, 629, entre Praça da Liberdade e Rua Sergipe (SERVAS),
• Av. Cristóvão Colombo, 135, entre Av. Getúlio Vargas e Rua Fernandes Tourinho (Savassi - Pátio Savassi 1);
• Av. do Contorno, 6.200, entre Rua Pernambuco e Rua Alagoas;
• Rua Alagoas, 1.485, entre Avenida do Contorno e Av. Getúlio Vargas (Ponto Final);
• Av. Cristóvão Colombo, 480, entre Rua Alagoas e Rua dos Inconfidentes; 
• Av. Cristóvão Colombo, 650, entre Rua Sergipe e Rua Santa Rita Durão;
• Praça da Liberdade, 153, entre Av. Brasil e Rua Gonçalves Dias (Circuito Cultural – Praça da Liberdade 2);
• Av. João Pinheiro, 613, entre Rua Gonçalves Dias e Rua Bernardo Guimarães (Xodó);
• Av. João Pinheiro, 195, entre Rua dos Timbiras e Rua dos Guajajaras (Associação Médica);
• Av. Afonso Pena, 965, entre Rua da Bahia e Rua dos Tamoios (Edifício Sulacap);
• Rua Espírito Santo, 485, entre Rua dos Carijós e Rua dos Tupinambás;
• Rua Espírito Santo, 101, entre Av. Santos Dumont e Rua dos Guaicurus.

Histórico das linhas executivas

Em setembro de 2012, foram inauguradas duas linhas executivas, a Cidade Administrativa/Savassi (SE01) e a Buritis/Savassi (SE02), como estímulo ao uso do transporte coletivo por aqueles que se deslocam em carros próprios ou passageiros de ônibus que desejam migrar para uma modalidade de transporte que agregue mais atributos de conforto e facilidades.

As linhas executivas serão operadas por ônibus com características diferenciadas dos convencionais, como bancos estofados , ar condicionado, internet (rede WI FI) e televisão a bordo, janelas maiores e vidros escuros, layout interno que também proporciona mais conforto, além  de elevador universal (para cadeirantes e pessoas com mobilidade reduzida).  A capacidade dos ônibus é de 43 passageiros assentados.

Segundo Daniel Couto, diretor de Desenvolvimento e Implantação de Projetos da BHTRANS,  um dos diferenciais mais importantes “é que os ônibus foram dimensionados para que as pessoas viajem assentadas. A legislação deste tipo de serviço, que permite operar sem a presença de agente de bordo, estabeleceu uma tolerância de seis pessoas, no máximo, viajando em pé.” E acrescenta: “se houver necessidade, as concessionárias devem inserir mais viagens para que o serviço não perca suas características”.

Como o serviço é especial, ou seja, o usuário faz a opção por escolhê-lo, sua operação não contempla gratuidades, exceto criança de cinco anos no colo. Já a integração tarifária fica mantida para o serviço executivo, seja entre as duas linhas implantadas, com as outras linhas do sistema convencional ou com o metrô. Em quaisquer das situações, o desconto – válido para os usuários do Cartão BHBUS - de 50% é aplicado na tarifa de menor valor.

Previsão de novas Linhas Executivas 

Estão previstas outras cinco linhas executivas, sendo que três vão ligar regiões importantes da cidade com a área dos hospitais: Belvedere/Hospitais via Serra; Sion/Hospitais/ Via Pça Liberdade e Estação Carlos Prates/Hospitais.

E as duas outras restantes serão turísticas: na região Centro-Sul ( prevista para julho de 2013) e na Pampulha, que será implantada até junho de 2014.

READ MORE - BHTrans anuncia mudança no itinerário da linha Cidade Administrativa/Savassi

Passageiros de linhas integradas ao BRT/Move se preocupam com horários

quinta-feira, 24 de abril de 2014

Passageiros de linhas que ligavam bairros ao Centro e agora têm como destino a Estação São Gabriel, na Região Nordeste da capital, não sabem como farão para voltar à noite para casa. Os ônibus do BRT não circulam depois de meia-noite e quem precisa da condução depois desse horário está mergulhado em dúvidas e receios. A publicitária Eduarda Martins, de 28 anos, não sabe nem se vai continuar o curso de pós-graduação, com medo de não ter como chegar em casa, no Bairro Minaslândia, Região Norte da capital.

“Minha aula termina às 22h30, no Bairro Buritis. Estou sem saber como vou fazer, porque tenho que pegar um ônibus até o BRT e, na estação São Gabriel, o 734”, diz. O detalhe é que, pelo quadro de horários informado pela BHTrans, na linha 734 (Estação São Gabriel/Aarão Reis via Minaslândia), que substituiu a linha 5508 (Aarão Reis via Minaslândia), o último horário de partida é 23h30. Ou seja, em uma hora, Eduarda terá o desafio de sair da aula, pegar dois ônibus e chegar ao terminal a tempo de embarcar no 734. “É um tempo muito curto. Não sei se vou poder voltar a estudar”, diz.

No primeiro dia usando o BRT/Move, a publicitária não teve uma boa experiência e chegou 30 minutos atrasada ao trabalho, por causa das baldeações. Em vez de dois coletivos, ela passou a pegar três ônibus. “Ninguém consulta os passageiros para saber se eles querem essa mudança. A 5508 foi a primeira linha a ser extinta e tenho certeza de que, nas próximas, haverá os mesmos problemas. A gente perde muito tempo trocando de ônibus”, diz Eduarda, que, por falta de sinalização na Estação São Gabriel, acabou embarcando no ônibus errado.

As reclamações com relação às baldeações são comuns entre passageiros das duas linhas substituídas por alimentadoras com destino ao terminal São Gabriel. Muitos dizem que a jornada ficou mais cansativa e demorada. Um deles é a padeira Fernanda Cristina, de 37 anos, que trabalha no Bairro Buritis, na Região Leste de BH, e mora no Conjunto Paulo VI, na Região Norte. Na volta para casa, Fernanda costumava tomar um coletivo até o Centro e outro, da linha 5523A, para concluir o trajeto. Ontem, após descer no Centro, precisou embarcar em um articulado do BRT/Move, da linha 83P, e, na Estação São Gabriel, pegar um veículo da alimentadora 815. Demorou cerca de uma hora e 10 minutos para descer no ponto de destino, aproximadamente o tempo que gastava antes. “No terminal, a gente tem que subir e descer escadas. Além disso, o 83P estava lotado, tive que vir em pé. Antes, quando eu pegava a 5523A, sempre tinha cadeira vaga”, queixa-se.

Na tarde de ontem, o Estado de Minas cronometrou o tempo gasto para fazer a baldeação. Às 16h37, a equipe pegou um articulado da linha 83D na estação de transferência da Avenida Santos Dumont, no Centro. Às 16h58 ocorreu o desembarque no terminal São Gabriel. O embarque na linha 815 ocorreu às 17h10, com chegada ao ponto final , no Conjunto Paulo VI, às 17h46. A diarista Adriana Ribeiro, de 34 anos, gastou 45 minutos entre embarcar em um veículo da 83P na Avenida Cristiano Machado e descer no último ponto da 815. “São uns cinco ou 10 minutos a mais do que o tempo que eu gastava com a 5523A. Sem a baldeação era melhor”, disse.

A mudança no sistema de transporte do Bairro Paulo VI aumentou ainda mais a preocupação de mãe da doméstica Magda Dias Alves, de 36 anos. Ontem, no primeiro dia de funcionamento da linha 815 em substituição à 5523A, ela ainda não sabia como o filho, que estuda à noite, voltaria para casa. “Ouvi dizer que a estação não funciona até muito tarde. Ele sai da aula quase 23h. Como ele vai fazer se não conseguir mais pegar o BRT?”, disse, lembrando que a antiga linha tinha atendimento noturno. “Ele demorava a passar de madrugada, mas passava. A BHTrans precisa pensar nesse tipo de situação e atender a todos”, cobra. Para seu trajeto, Magda já tem opinião. “Vai me atrapalhar, porque trabalho na Cristiano Machado, mas vou ter que pegar outro ônibus.” Consultada, a BHTrans não se manifestou sobre o horário de circulação dos ônibus do Move.

Muito lugar para pouco passageiro

Se há quem reclame da demora e da superlotação de coletivos do Move, na nova linha 9850 há ônibus à espera de passageiros. Circulando no quarto itinerário criado desde a inauguração do BRT/Move da Cristiano Machado, há cerca de um mês, os coletivos que fazem o trajeto Estação José Cândido /Estação São Gabriel rodaram vazios no primeiro dia útil em operação, com baixa adesão do público. A equipe do Estado de Minas embarcou em duas viagens no novo itinerário, percorrido em 16 minutos, em média, e encontrou apenas uma passageira.

A empregada doméstica Conceição do Nascimento, de 54 anos, nem acreditava que, em plena segunda-feira, era a única passageira em um ônibus confortável e com ar-condicionado. Moradora do Bairro Paulo VI, na Região Nordeste, ela trocou o metrô pelo BRT. “Experimentei usar o BRT no sábado e gostei. O metrô vem mais rápido, mas vive cheio”, diz. Para a cobradora do 9850, Maria Márcia, a tranquilidade é maior. “É outro nível. Aqui não tem gente que entra no ônibus e quer pular roleta. É mais difícil fazer isso”, conta.

Em duas viagens na linha, entre 8h30 e 9h15, a equipe de reportagem levou 17 minutos e 15 minutos para cumprir o trecho. Em nenhum deles os monitores com informações sobre horários e pontos de parada estavam funcionando. Os ônibus passaram em intervalos de 15 a 20 minutos. Diferentemente da Estação São Gabriel, quem desembarca na Estação José Cândido da Silveira não pode entrar em outro ônibus sem a necessidade de pagar nova tarifa ou pagando apenas o complemento da passagem de integração. Passageiros sem o cartão BHBus são obrigados a pagar o preço integral, R$ 2,65.

Antônio Carlos fica para maio

Previsto inicialmente para começar a operar hoje, o corredor do BRT/Move da Avenida Antônio Carlos não tem data oficial para funcionar. A BHTrans afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que o sistema será inaugurado em maio, a um mês da Copa do Mundo, mas não detalhou o dia. Na Avenida Cristiano Machado, conforme o EM adiantou, o cronograma prevê que até o dia 3 serão criadas e substituídas linhas, mudados horários e alterados itinerários dos ônibus. Segundo o planejamento, serão criadas 19 linhas para substituir 17 atuais. 

Por Flávia Ayer, Valquiria Lopes e Tiago de Holanda
READ MORE - Passageiros de linhas integradas ao BRT/Move se preocupam com horários

Em BH, Embarque e desembarque na Estação São Gabriel será na plataforma antiga neste fim de semana

quinta-feira, 20 de março de 2014

Os usuários do sistema rápido por ônibus de Belo Horizonte, o chamado BRT/Move, devem ter atenção neste fim de semana. Por causa das obras na Estação de Integração São Gabriel, os embarque e desembarques das linhas troncais, alimentadoras e dos veículos sanfonados serão realizados na antiga plataforma do terminal, chamada de Setor Leste. No sábado não haverá circulação da linha 83D, que faz o trajeto até o Centro sem parar em nenhuma estação. 

O motivo da mudança de plataforma acontece para a finalização das obras da cobertura do terminal Oeste. Com a transferência para o Setor Leste, os ônibus do BRT/Move irão realizar o embarque e desembarque de passageiros utilizando a porta à direta dos veículos e com a presença dos cobradores. Como a linha 83 D não possui agentes de bordo, não irá operar no sábado. A circulação da linha 83P está mantida. 

As bilheterias não irão funcionar no fim de semana no terminal São Gabriel. O pagamento em dinheiro será feito dentro dos ônibus. Os usuários que não possuem os cartões BHBus e Vale Transporte e que pagarão o valor total da viagem, R$ 2,65, no primeiro ônibus (alimentador), receberão um cartão unitário do BRT/Move que deverá ser entregue ao agente de bordo do segundo ônibus, da linha troncal, quando não haverá cobrança. No caso inverso, o procedimento será o mesmo. Ao pagar a tarifa cheia no primeiro veículo, o usuário receberá um cartão a ser apresentado no segundo ônibus. 

Confira a localização das linhas nas plataformas

Linhas / Plataforma
BRT/Move – 82, 83 P – plataforma ao lado do muro do metrô
61 – Não há alteração de plataforma noturna, já utiliza o setor leste. 
62 – Não há alteração de plataforma noturna, já utiliza o setor leste.
66 – Plataforma D1 - Sentido Savassi / D4 - Sentido Cidade Administrativa
81 – Plataforma D1
8350 – Plataforma C0
8550 – Plataforma D3
702 – Plataforma D4
703 – Plataforma D5
705 – Plataforma B2
706 – Plataforma B2
707 – Plataforma D0
708 – Plataforma D4
709 – Plataforma B6
710 – Plataforma D5
711 – Plataforma B6
713 – Plataforma B4
714 – Plataforma B7
715 – Plataforma B3
716 – Plataforma B1
732 – Plataforma B3
734 – Plataforma D5
806 – Plataforma D2
807 – Plataforma C5
808 – Plataforma C7
809 – Plataforma B5
810 – Plataforma C2
811 – Plataforma A1
812 – Plataforma A1
823 – Plataforma D3
832 – Plataforma C8
836 – Plataforma C6
837 – Plataforma C4

Informações: Estado de Minas

READ MORE - Em BH, Embarque e desembarque na Estação São Gabriel será na plataforma antiga neste fim de semana

BRT MOVE deve passar na avenida Amazonas a partir de 2015

quarta-feira, 20 de agosto de 2014

A Prefeitura de Belo Horizonte vai levar o sistema de transporte rápido por ônibus (BRT) para a avenida Amazonas. A implantação está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), e a prefeitura já solicitou financiamento ao governo federal – a ideia é que o sistema comece a funcionar em 2015. A previsão para a avenida é apenas uma das 62 metas de investimentos para a cidade contidas na LDO.

A assessoria da BHTrans pouco fala sobre o sistema, apenas que ele vem sendo estudado desde o começo do ano, que a verba já foi solicitada e que o projeto ainda está em estágio inicial. Não há sequer nome definido, mas entre os cogitados estão “Move”, como no resto da cidade, e “Expresso Amazonas”.

A dúvida sobre o nome teria relação com a falta de definição sobre os moldes do sistema a ser implantado. A assessoria informou que não se sabe se o novo Move seria em corredor exclusivo de concreto e com estações de transferência, como nas avenidas Antônio Carlos, Pedro I e Cristiano Machado.

Na avaliação de Osias Batista, consultor em transporte e trânsito, a Amazonas precisa de uma solução drástica para dar desempenho ao transporte coletivo, já que as faixas preferenciais não funcionam mais. “O ideal é implantar a mesma tecnologia dos demais corredores para ter uma ligação de um sistema único, o Move. Mas lá a prefeitura pode fazer estações mais finas (no centro da pista) nos trechos que têm duas faixas de ônibus, e reduzir o espaço dos carros. Não tem saída, o transporte público precisa ser atrativo e o corredor Oeste da cidade está desprivilegiado”.

Quando o BRT foi planejado, há quatro anos, a primeira opção era usar a Amazonas, mas, com a avaliação de que o impacto na mobilidade do centro seria muito grande, foi feita a opção apenas pelas avenidas Paraná e Santos Dumont. A BHTrans não informou se esse corredor será usado ou se o novo projeto para a Amazonas seria uma evolução da ideia anterior.Hoje, passam pela Amazonas 193 linhas de ônibus – 41 municipais e 98 metropolitanas.

Integração de ônibus. Outra meta para a mobilidade urbana é a implantação do cartão metropolitano de transporte coletivo. Segundo a BHTrans, a meta foi estabelecida porque os sistemas de controle dos cartões BHBus e Ótimo são diferentes e há a necessidade de uma adequação para que possa existir a integração.

No Move, não há integração tarifária nem física, cada serviço tem uma estação ao longo dos corredores. Apenas a capital, Nova Lima, Betim e Sabará possuem bilhetagens diferentes; as demais 30 cidades da região metropolitana utilizam o cartão Ótimo. “As conversações entre os gestores dos sistemas foram iniciadas”, informou a autarquia.

Pampulha

Lagoa. Uma das metas da LDO 2014 era a limpeza da lagoa. Conforme a prefeitura, foram retirados 550 mil m³ de sedimentos, e a previsão de conclusão está mantida para o fim deste ano.

Saiba mais
LDO. A Lei de Diretrizes Orçamentárias foi sancionada em julho pelo prefeito e vai orientar as ações do município. No próximo mês, o Executivo enviará para a Câmara Municipal o projeto do orçamento, que já traz a previsão de recursos a serem gastos nas metas da LDO.

Análise. Especialistas ressaltam a importância de a população conhecer o orçamento antes de ele virar lei, para discutir as propostas. Audiências públicas serão realizadas pela Câmara, entre outubro e dezembro.

Por: JOANA SUAREZ
Informações: O Tempo

READ MORE - BRT MOVE deve passar na avenida Amazonas a partir de 2015

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

Seguidores

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960