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Especialista que mudou Barcelona sugere soluções para Salvador

quinta-feira, 1 de novembro de 2012


Ele tenta andar na cidade, mas não consegue, pois não há calçadas. Nas avenidas, espaço demais para carros e pouco para o transporte público. Esses e outros problemas – que têm solução - são observados pelo engenheiro espanhol Manuel Herce, 65, um dos responsáveis pela reconstrução de Barcelona para as Olimpíadas de 1992, legado que se sente até hoje no bom funcionamento da cidade espanhola. 

Herce, que é casado com uma brasileira, está desde o início da semana em Salvador para participar da 3ª edição do Agenda Bahia, que começa hoje, às 8h, na Fieb, e alerta que a construção de viadutos e de estacionamentos não vai resolver os problemas da capital baiana: é preciso dar atenção ao pedestre e melhorar o transporte público. 

Ontem, em um passeio por pontos movimentados da capital com o CORREIO, Herce apontou problemas e sugeriu soluções para a cidade se tornar mais sustentável.

Em primeiro lugar, diz ele, a cidade precisa ser pensada para o morador, não para os carros. Ao conhecer os números da pesquisa do Instituto Futura que mostra que 73% dos moradores de Salvador levam quatro horas por dia no trânsito, ele afirmou que o problema poderia ser resolvido com um sistema integrado de transporte. 

Atualmente, “o carro atrapalha o ônibus e o ônibus atrapalha o carro”, diz. “Isso mostra que se deve controlar o espaço para os carros, pra melhorar o engarrafamento. Em outras grandes cidades do mundo você gasta 1 hora, 1 hora e meia”, conta. 

Dificuldades
Na região do Iguatemi, na passagem do viaduto que dá acesso à Rodoviária, ele apontou a falta de espaço para pedestres, excesso de faixas para carros e áreas verdes desaproveitadas.

“Você pode ter avenidas grandes na cidade, mas uma avenida não precisa ser uma autoestrada, tem que ter espaços para os pedestres também”, opina. Herce ressaltou a dificuldade que os soteropolitanos têm de sair de seus bairros para chegar aos pontos de ônibus nas avenidas. “Aqui ninguém pode atravessar a rua, o viaduto não tem calçada. O cara que quer atravessar aqui morre. Se quer pegar ônibus aqui, o que faz? Ele tem que caminhar meio quilômetro”, comenta.

Herce também critica o excesso de viadutos, dizendo que eles não são uma alternativa sustentável para o trânsito, uma vez que aumentam o espaço só para os carros.

“O problema não é carro, carro é um direito. O problema é que o carro adentrou a cidade. Em Paris, tem quase uma média de 2,2 carros por família, mas na rua você não vê praticamente, só sábado e domingo, porque o sistema de transporte coletivo é ótimo”, compara. Uma das sugestões de Herce para o Iguatemi é aumentar os espaços para pedestres, restringir a passagem de carros em parte das pistas e criar faixas exclusivas para ônibus. 

Desagradável
O engenheiro criticou também a falta de espaços agradáveis para caminhar. Na orla, mesmo havendo calçadões, Herce chama a atenção para a falta de planejamento paisagístico. “Nas praias da Pituba ao Rio Vermelho, não tem uma árvore sequer. Só tem poste, concreto. É uma região feita para o pedestre, mas o pedestre é sacrificado”, opina.

Uma das mais movimentadas da cidade, a avenida Mário Leal Ferreira, a Bonocô, foi criticada pela falta de espaços de convivência. Na avenida, quase não há calçadas. 

Metrô
Herce afirma ainda que o metrô é uma das saídas mais importantes, mas não a única, para os problemas de mobilidade. “Num deslocamento longo, você não pega só o metrô, pega também ônibus, bicicleta, carro, anda a pé. Esse é um problema de planejamento público. Você não pode ficar esperando horas pra um ônibus passar, nem andar demais de uma estação para a outra. É preciso integrar os diferentes transportes”, indica.

Apesar de o metrô ter apenas seis quilômetros de extensão até agora, o problema maior, diz Herce, é a quantidade de estações e a distância entre elas. Em toda a Bonocô há apenas uma parada do metrô, a Estação Brotas, enquanto Herce diz que o metrô deve unir a população à cidade e trazer conforto às pessoas.

“As pessoas não podem depender de uma passarela pra entrar no metrô. Ele tem que estar ligado com o lugar, e todo o entorno tem que ter uma estrutura para caminhar. É a partir daí que nascem lojas, comércio. Tem que ter estações suficientes pra que as pessoas caminhem, no máximo, 200 metros. Aqui tem muito mais distância que isso”, critica. 

Por Lorena Caliman
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SPTrans cria linha de ônibus para atender aos passageiros que usarem o Terminal Vila Sônia

quarta-feira, 4 de maio de 2022

Os passageiros que passam a utilizar o Terminal Vila Sônia terão à disposição a linha 8019/31 Pq. Continental – Term. Vila Sônia, criada pela SPTrans especialmente para atender o equipamento. Além disso, serão integradas oito linhas que circulam pela região para melhorar a operação e propiciar melhores condições de segurança e conforto aos passageiros.


Para que os passageiros se habituem com a mudança, as linhas operadas pela SPTrans passarão a prestar serviço no interior do terminal em duas etapas, nos dias 21 e 28 de maio. A partir do dia 21 serão cinco linhas integradas e no dia 28, outras três linhas passam a operar no novo equipamento.

A linha 8019/31 Pq. Continental – Term. Vila Sônia, que começa a operar no dia 21 de maio, passará por bairros como Jaguaré, Rio Pequeno e Butantã, com ponto final no Terminal Vila Sônia.

A expectativa é de que os 54 ônibus municipais que vão operar no terminal transportem cerca de 29 mil passageiros por dia útil.

As informações estão sendo divulgadas por meio dos canais oficiais da SPTrans, como: Jornal do Ônibus Especial, adesivos e banners nos pontos finais, publicações nas redes sociais, no site e comunicação à imprensa em geral.

A comunidade está sendo informada por meio de reunião com lideranças comunitárias da região. As empresas operadoras também estão informando aos motoristas, cobradores e fiscais sobre as mudanças.

Terminal Morumbi

Com a mudança do ponto final das linhas 8023-10, 8025-10, 8073-10, 8075-21 e 8077-10 do Terminal Morumbi para o Terminal Vila Sônia, as linhas 8072-10 Pq. Ipê – Metrô Morumbi e 8028-10 Paraisópolis – Metrô Morumbi, que atualmente operam em sistema circular,  passarão a ter seu ponto final dentro do Terminal Morumbi, a partir dos dias 21 e 28, respectivamente.

Veja as alterações do dia 21/05:

Novo serviço

8019-31 Pq. Continental – Term. Vila Sônia
Ida: R. Sambaetiba, Pça. Bento De Assis, R. Eng. Victor Freire, Av. Bolonha, Pça. Henrique Dumont Villares, R. Brasília Marcondes Buarque, R. Caetanópolis, R. Francisco Ferrari, Pça. William Kalil, Av. Antonio De Souza Noschese, R. Dr. Augusto Meirelles Reis Neto, Av. Dr. Francisco de P. V. De Azevedo, Av. Dos Autonomistas, Ac. Acesso, Av. Dos Autonomistas, Ac. Acesso, Av. Dos Autonomistas, Ac. Acesso, Term. Vila Iara (Term. Amador Aguiar), Av. Corifeu De Azevedo Marques, Av. do Rio Pequeno, Av. José Joaquim Seabra, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, Pça. Isai Leiner, Av. Com. Alberto Bonfiglioli, Pça. Francisco Nardy Filho, Rod. Raposo Tavares, Ac. Acesso, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, Av. Eliseu de Almeida, R. Carlos Lisdegno Carlucci, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Rua Dr. Ulpiano da Costa Manso, Av. Junta Mizumoto, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, acesso, Rua Ari Aps, R. Moacir Miguel Da Silva, Pça. Isai Leiner, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, Av. José Joaquim Seabra, Av. Do Rio Pequeno, Av. Corifeu De Azevedo Marques, Ac. Acesso, R. Candombá, Av. Dr. Francisco de P. V. De Azevedo, R. Dr. Augusto Meirelles Reis Neto, Av. Antonio De Souza Noschese, Pça. William Kalil, R. Francisco Ferrari, R. Caetanópolis, R. Brasília Marcondes Buarque, Pça. Henrique Drumond Villares, Av. Pres. Altino, R. Barcelona, R. Sambaetiba.

Linhas que vão operar dentro do Terminal Vila Sônia

7458-10 Jd. Boa Vista – Term. Vila Sônia
Ida: Via Transversal Sul, Av. Dr. Kenkiti Shimomoto, R. Damianópolis, R. Roberto Robinson, R. Pedro Alexandrino Soares, R. Gabriel De Carvalho, R. Candido Fontoura, R. Agostinho de Azevedo, Acesso, Rod. Raposo Tavares, Ac. Saída Rod Raposo Tavares, R. Prof. Máximo Ribeiro Nunes, Acesso, Rod. Raposo Tavares, acesso, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, Av. Eliseu de Almeida, R. Carlos Lisdegno Carlucci, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Rua Dr. Ulpiano da Costa Manso, Av. Junta Mizumoto, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, acesso, Rua Ari Aps, Rod. Raposo Tavares, R. Alberto Keller, R. Agostinho de Azevedo, R. Candido Fontoura, R. Francisco Luz, R. Gabriel De Carvalho, R. Pedro Alexandrino Soares, R. Roberto Robinson, R. Damianópolis, Av. Dr. Kenkiti Shimomoto, Via Transversal Sul, Retorno, Via Transversal Sul.
Obs: Os interessados na ligação com a região central poderão realizar integração na Rod. Raposo Tavares, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com as linhas 7545-10 Jd. João XXIII - Pça. Ramos De Azevedo, 778R-10 COHAB Raposo Tavares - Term. Princ. Isabel ou 7903-10 Jd. João XXIII/Educ. - Pça. Ramos De Azevedo.

8075-21 Terminal Campo Limpo – Term. Vila Sônia
Ida: Term. Campo Limpo, Estr. do Campo Limpo, R. Alves dos Santos, R. José Félix, Av. Prof. Francisco Morato, Term. Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, R. Jorge Amado, Estr. do Campo Limpo, Term. Campo Limpo.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Prof. Francisco Morato até o Terminal Morumbi poderão realizar integração na mesma avenida, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com as linhas 8075-10 Term. Campo Limpo – Metrô Butantã, 8700-10 Term. Campo Limpo – Praça Ramos de Azevedo, entre outras.

8025-10 Jd. Rosa Maria – Term. Vila Sônia
Ida: Pça. Festa Das Luzes, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, R. Nicolau Copérnico, R. Prof. Gustavo De Gouveia, R. Jacinto De Morais, Pça. Prof. Vasco De Andrade, R. Gen. Teixeira de Campos, R. Noronha Dos Santos, R. José Xavier Guimarães, R. Caetano Bizarro, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, Estr. Sto. De Amaro, Estr. Do Jaguaré, R. Bertoldo Di Giovanni, R. João Guilherme, R. Capivari-Mirim, R. Domingos Nogueira, R. Alberto Astori, R. Jacinto De Oliveira, R. Bartolomeo Caporali, R. Paulo Barian, R. Bernardo Teles, R. Benvenuto Di Giovanni, R. Dr. Paulo Leite De Oliveira, Rod. Raposo Tavares, Ac. Saída Rod Raposo Tavares, Av. Min. Laudo Ferreira De Camargo, Av. Eliseu de Almeida, R. Carlos Lisdegno Carlucci, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Rua Dr. Ulpiano da Costa Manso, Av. Junta Mizumoto, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, Ac. Trevo Rod. Raposo Tavares Km 13, Acesso, R. Ari Aps, Rod. Raposo Tavares, Ac. Da Raposo Tavares, Viad. Jacob Salvador Zveibil, Ac. Da Raposo Tavares, Rod. Raposo Tavares, R. Dr. Paulo Leite De Oliveira, R. Benvenuto Di Giovanni, R. Bernardo Teles, R. Paulo Barian, R. Samuel Raven, R. Jacinto De Oliveira, R. Alberto Astori, R. Domingos Nogueira, R. Capivari-Mirim, R. João Guilherme, R. Bertoldo Di Giovanni, Estr. Do Jaguaré, Estr. Sto. De Amaro, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, R. Caetano Bizarro, R. José Xavier Guimarães, R. Noronha Dos Santos, R. Gen. Teixeira De Campos, Pça. Prof. Vasco De Andrade, R. Jacinto De Morais, R. Prof. Gustavo De Gouveia, R. Pe. Juvêncio Pisoni, R. Pixinguinha, R. Inácia Pereira, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, Pça. Festa Das Luzes.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Eliseu de Almeida poderão realizar integração na Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com a linha 8020-10 Butantã – Shop. Morumbi.

8073-10 Jd. Guaraú – Term. Vila Sônia
Ida: R. Jerônimo Fernandes,Av. Francisco Mont Alverne, R. Conceição De Ipanema, R. Artur Ferreira De Abreu, R. Joaquim Loyola, R. Rev. Jorge Bertolaso Stella, R. Brás Da Costa, R. Francisco Santo Suosso, R. Oscarlino Romano Dos Santos, Estr. Do Jaguaré, R. Bertoldo Di Giovanni, R. João Guilherme, R. Capivari-Mirim, R. Domingos Nogueira, R. Alberto Astori, R. Jacinto De Oliveira, R. Benvenuto Di Giovanni, R. Dr. Paulo Leite De Oliveira, Rod. Raposo Tavares, Ac. Saída Rod Raposo Tavares, Av. Min. Laudo Ferreira De Camargo, Av. Eliseu de Almeida, R. Carlos Lisdegno Carlucci, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Rua Dr. Ulpiano da Costa Manso, Av. Junta Mizumoto, Av. Min. Laudo Ferreira De Camargo, Ac. Trevo Rod. Raposo Tavares Km 13, Ac. Acesso A, R. Ari Aps, Rod. Raposo Tavares, Ac. Da Raposo Tavares, Viad. Jacob Salvador Zveibil, Ac. Da Raposo Tavares, Rod. Raposo Tavares, R. Dr. Paulo Leite De Oliveira, R. Benvenuto Di Giovanni, R. Jacinto De Oliveira, R. Alberto Astori, R. Domingos Nogueira, R. Capivari-Mirim, R. João Guilherme, R. Bertoldo Di Giovanni, Estr. Do Jaguaré, R. Oscarlino Romano Dos Santos, R. Francisco Santo Suosso, R. Brás Da Costa, R. Rev. Jorge Bertolaso Stella, R. Joaquim Loyola, R. Artur Ferreira De Abreu, R. Conceição De Ipanema, Av. Francisco Mont Alverne, R. Jerônimo Fernandes.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Eliseu de Almeida poderão realizar integração na Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com a linha 8020-10 Butantã – Shop. Morumbi.

7013-10 Pq. Arariba – Term. Vila Sônia
Ida: R. Eurico De Azevedo Marques, Av. Sílvio Ribeiro Aragão, R. Nelson Brissac, Av. Pe. Adolfo Kolping, R. Profa. Nina Stocco, R. João Franco Lima, R. Cardoso Moreira, R. João Dias De Vergara, R. Alexandre Algardi, R. Claretiana, R. Canori, R. Dr. Hugo Lacorte Vitale, R. Diogo Martins, R. Luiz De Magalhães, R. Guilherme Mainard, Estr. Do Campo Limpo, R. Alves Dos Santos, R. José Félix, Av. Prof. Francisco Morato, Acesso, Av. Mons. Manfredo Leite, Av. Pirajussara, Av. Eliseu De Almeida, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Av. Eliseu De Almeida, Av. Pirajussara, Av. Mons. Manfredo Leite, Av. Prof. Francisco Morato, Acesso, Av. Prof. Francisco Morato, R. Jorge Amado, Estr. Do Campo Limpo, R. João Lunardelli, R. Mons. Luís Gonzaga De Almeida, R. José Marcondes Rangel, Estr. Do Campo Limpo, R. Lourenço Saporito, R. Diogo Martins, R. Dr. Hugo Lacorte Vitale, R. Canori, R. Claretiana, R. Alexandre Algardi, R. João Dias De Vergara, R. Cardoso Moreira, R. João Franco Lima, R. Profa. Nina Stocco, Av. Pe. Adolfo Kolping, R. Caio Graco Da Silva Prado, R. Eurico De Azevedo Marques.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Eliseu de Almeida até a região de Pinheiros poderão realizar integração na mesma avenida, sem ônus
tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com a linha 809L-10 Campo Limpo – Lapa até e estação Butantã do Metrô, ou ainda na Av. Prof. Francisco Morato com as linhas 809P-10 Term. Campo Limpo - Term. Pinheiros ou 857A-10 Term. Campo Limpo – Metrô Stª Cruz até a região de Pinheiros.

Linha que vai operar dentro do Terminal Morumbi

8072-10 Pq. Ipê – Metrô Morumbi
Ida: R. Diogo Rodrigues,Estr. Do Campo Limpo, Av. Prof. Oscar Campiglia, R. João Da Cunha Vasconcelos, R. João Alphonsus, R. Dr. Renato Bueno Netto, R. Profa. Nina Stocco, R. Lourenço Saporito, R. Luiz De Magalhães, R. Guilherme Mainard, Estr. Do Campo Limpo, R. Alves Dos Santos, R. José Félix, Av. Prof. Francisco Morato, Ac. Acesso A, Av. Mons. Manfredo Leite, Av. Pirajussara, Av. Eliseu De Almeida, Av. Dep. Jacob Salvador Zveibil, Ac. Acesso A, Terminal Morumbi.
Volta: Terminal Morumbi, Av. Dep. Jacob Salvador Zveibil, Ac. Acesso A, Av. Eliseu De Almeida, Av. Pirajussara, Av. Mons. Manfredo Leite, Ac. Acesso A, Av. Prof. Francisco Morato, R. Jorge Amado, Estr. Do Campo Limpo, R. João Lunardelli, R. Mons. Luís Gonzaga De Almeida, R. José Marcondes Rangel, Estr. Do Campo Limpo, R. Lourenço Saporito, R. Profa. Nina Stocco, R. Dr. Renato Bueno Netto, R. João Alphonsus, R. João Da Cunha Vasconcelos, Av. Prof. Oscar Campiglia, Estr. Do Campo Limpo, R. Diogo Rodrigues.


Veja as alterações do dia 28/05:

Linhas que vão operar dentro do Terminal Vila Sônia

8023-10 CDHU–Munck – Term. Vila Sônia
Ida: R. Joaquim Guimarães, Rod. Raposo Tavares, acesso, Viad. Retorno Km 19,2, acesso, Av. Marginal, Rod. Raposo Tavares, acesso, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, Av. Eliseu de Almeida, R. Carlos Lisdegno Carlucci, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Rua Dr. Ulpiano da Costa Manso, Av. Junta Mizumoto, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, acesso, Rua Ari Aps, Rod. Raposo Tavares, R. Joaquim Guimarães.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Eliseu de Almeida poderão realizar integração na Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com a linha 8020-10 Butantã – Shop. Morumbi.

8077-10 Jd. João XXIII – Term. Vila Sônia
Ida: R. Nazir Miguel, R. Irmão Joaquim do Livramento, R. Frei Luis de Santa Tereza, R. Frei Vital de Frescarolo, Av. Vaticano, R. Pe. João da Cunha, R. Lucídio Marcondes Souza, R. Eudoro Lincoln Berlinck, R. Rubens Reis Rezende, R. Adherbal Stresser, R. Domingos Rosolia, R. Juliante Vigna, Av. Prof. João de Lorenzo, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, Pça. Festa das Luzes, Av. Eng. Heitor Antônio Eiras Garcia, Rod. Raposo Tavares, acesso, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, Av. Eliseu de Almeida, R. Carlos Lisdegno Carlucci, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Rua Dr. Ulpiano da Costa Manso, Av. Junta Mizumoto, Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, acesso, Rua Ari Aps, Rod. Raposo Tavares, acesso, Viad. Jacob Salvador Zveibil, acesso, Rod. Raposo Tavares, Av. Eng. Heitor A. E. Garcia, Av. Prof. João de Lorenzo, R. Domingos Rosolia, R. Adherbal Stresser, R. Rubens Reis Rezende, R. Eudoro Lincoln Berlinck, R. Lucídio Marcondes Souza, R. Pe. João da Cunha, Av. Vaticano, R. Frei Vital de Frescarolo, R. Frei Luis de Santa Tereza, R. Irmão Joaquim do Livramento e R. Nazir Miguel.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Eliseu de Almeida poderão realizar integração na Av. Min. Laudo Ferreira de Camargo, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com a linha 8020-10 Butantã – Shop. Morumbi.

8026-10 Jd. Ingá – Term. Vila Sônia
Ida: R. Cataquena, R. José Pereira Bueno, R. Mário Linhares, R. Cliza, R. Carlos Magalhães, R. Clodomiro De Oliveira, R. Do Chico Nunes, R. Castanho Mirim, R. Maniçoba, Av. Anacé, Av. Anacé (Pça. Marília), Av. Anacé, Estr. Do Campo Limpo, Estr. Dos Mirandas, R. José Maria Pinto Zilli, R. Antônio Garcia Moya, R. Jean Aubert, R. José Branco De Miranda, R. Maximino Maciel, R. Dr. Luiz Migliano, R. Mal. Hastimphilo De Moura, Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, Av. Prof. Francisco Morato, Acesso, Av. Mons. Manfredo Leite, Av. Pirajussara, Av. Eliseu De Almeida, Av. Eng. José Walter Seng, acesso, Av. Prof. Francisco Morato, acesso túnel, Terminal Vila Sônia.
Volta: Term. Vila Sônia, Av. Prof. Francisco Morato, Rua Heitor dos Prazeres, Av. Eliseu De Almeida, Av. Pirajussara, R. Cedrolândia, R. Entorno Do Piscinão, R. João Santucci, Acesso, R. Cedrolândia, R. Alfredo Mendes Da Silva, Av. Dr. Guilherme Dumont Villares, R. Prof. José Horácio Meirelles Teixeira, R. Dr. Luiz Migliano, R. Maximino Maciel, R. José Branco De Miranda, R. Jean Aubert, R. Antônio Garcia Moya, R. José Maria Pinto Zilli, Estr. Dos Mirandas, Estr. Do Campo Limpo, Av. Anacé, Av. Anacé (Pça. Marília), Av. Anacé, R. Maniçoba, R. Castanho Mirim, R. Do Chico Nunes, R. Clodomiro De Oliveira, R. Carlos Magalhães, R. Cliza, R. Mário Linhares, R. Constantino De Oliveira Ledo, R. Cataquena.
Obs: Os interessados no trecho da Av. Eliseu de Almeida até a região da estação Butantã do Metrô, poderão realizar integração na mesma avenida, sem ônus tarifário, com a utilização do Bilhete Único, com a linha 809L-10 Campo Limpo – Lapa.

Linha que vai operar dentro do Terminal Morumbi

8028-10 Paraisópolis – Metrô Morumbi
Ida: Antônio Ferreira De Castilho, Av. Hebe Camargo, R. Gen. João Pereira de Oliveira, R. Viriato Correia, R. Dr. Flávio Américo Maurano, Pça. Comunidade da Vila Arouca, Av. Morumbi, R. Min. Nelson Hungria, Av. Duquesa de Goiás, R. Br. Do Iguatemi,R. Br. Do Melgaço, R. Adalivia De Toledo, R. Margarida Galvão, Av. Joaquim Candido De Azevedo Marques, Pça. Do Crepúsculo, Av. Morumbi, R. Pe. Lebret, Av. Jules Rimet, Pça.
Roberto Gomes Pedrosa, Av. Jorge João Saad, Av. Dep. Jacob Salvador Zveibil, Terminal Morumbi.
Volta: Terminal Morumbi, Av. Dep. Jacob Salvador Zveibil, Ac. Acesso A, Av. Eliseu De Almeida, Ac. Acesso, Av. Dep. Jacob Salvador Zveibil, Av. Jorge João Saad, Pça. Roberto Gomes Pedrosa, Av. Jules Rimet, R. Pe. Lebret, Av. Morumbi, Pça. Do Crepúsculo, Av. Joaquim Candido de Azevedo Marques, R. Margarida Galvão, Av. Joaquim Candido De Azevedo Marques, R. Ramos De Almeida, Av. Br. De Monte Mor, R. Dauro Cavallaro, Av. Duquesa de Goiás, R. Min. Nelson Hungria, Av. Morumbi, Pça. Comunidade Da Vila Arouca, R. Dr. Flávio Américo Maurano, R. Da. Mariquita Julião, R. Sen. Otávio Mangabeira, R. Br. De Casa Branca, R. Gen. João Pereira De Oliveira, Av. Hebe Camargo, R. José Pedro de Carvalho Lima, R. Antônio Ferreira De Castilho.

Blog Meu Transporte
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Grande Vitória: Confira programação do Transcol e Seletivo para o Ano Novo

quarta-feira, 30 de dezembro de 2009


Para garantir a ida e volta das pessoas que vão passar a virada do ano nas praias da Grande Vitória, a Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV) programou uma operação especial para o Sistema Transcol, com acréscimo de 95 viagens em nove linhas de ônibus.

Quatro linhas noturnas - serviços especiais que circulam de madrugada, conhecidas como "bacuraus" - realizarão mais 73 viagens durante a madrugada e outras cinco linhas que dão acesso às praias dos municípios de Serra e Vila Velha serão reforçadas, recebendo, ao todo, acréscimo de 22 viagens.

Reforço dos serviços noturnos (“bacuraus”).

* 622 - Praia da Costa / Hospital São Lucas – intervalos de 45 minutos, das 22h de quinta-feira (31) às 4h de sexta-feira (01)Frota regular: 1 ônibusFrota reforçada: 3 ônibus - Acréscimo de viagens: 17

* 628 – Vale Encantado / Hospital São Lucas - intervalos de 45 minutos, das 22h de quinta-feira (31) às 4h de sexta-feira (01)Frota regular: 1 ônibusFrota reforçada: 3 ônibus - Acréscimo de viagens:

* 17838 – Balneário de Carapebus / Rodoviária - intervalos de 45 minutos, das 22h de quinta-feira (31) às 4h de sexta-feira (01)Frota regular: 1 ônibusFrota reforçada: 3 ônibus - Acréscimo de viagens:

* 9837 - Nova Almeida / Rodoviária – intervalos de 25 minutos, das 22 horas de quinta-feira (31) às 05h10 de sexta-feira (01)Frota regular: 2 ônibusFrota reforçada: 7 ônibus - Acréscimo de viagens: 30

Reforço das linhas de praia para o primeiro dia do ano
Quem quiser curtir o Réveillon até o final e ver o primeiro dia de 2010 raiar na praia terá viagens a mais em linhas convencionais no sentido praia - terminais, do final da madrugada até o início da manhã.
Haverá reforço nas seguintes linhas:

* 845 - Costa Bela / Terminal Jacaraípe - reforço das 4h40 às 6h10, com intervalos de dez minutosAcréscimo de viagens: 10854 - Praia Grande / Terminal Jacaraípe - reforço das 4h30 às 6h15, com intervalos de 15 minutos Acréscimo de viagens:

* 8613 - Ponta da Fruta / Terminal ItaparicaAcréscimo de viagens: duas (às 4h40 e às 5h)609 - Barra do Jucu / Terminal ItaparicaAcréscimo de viagem: 1 (às 4h35)

* 831 - Manguinhos / Terminal CarapinaAcréscimo de viagens: 1 (às 5h)Quadros-horáriosQuinta-feira (31) – Todas as linhas do Transcol circularão com quadro-horário de dias úteis. As linhas do Serviço Seletivo circularão com quadro-horário de dias úteis, com exceção das seguintes linhas, que serão operadas de acordo com quadro-horário de sábado:

* 1801 (Jacaraípe / Rodoviária via Laranjeiras), 1802 (Serra / Rodoviária via Shopping),
* 1804 (Serra Dourada III / Rodoviária via Barcelona) e
* 1805 (Praia Grande / Rodoviária via Manguinhos).

A linha 1900 (Marcílio de Noronha / Jardim Camburi via Expedito Garcia) não terá as viagens de 21h20, partindo de Marcílio de Noronha, e de 22h10 e 22h40, partindo de Jardim Camburi.
A linha 1901 (Marcílio de Noronha / Praia da Costa via Expedito Garcia) não terá as viagens de 21 horas e 21h30, partindo de Marcílio de Noronha, e de 22h10 e 22h45, partindo da Praia da Costa.Sexta-feira (01) - Todas as linhas do Transcol circularão com quadro horário de feriado.
As linhas do Serviço Seletivo não circularão, exceto a linha 1901 (Marcílio de Noronha / Praia da Costa via Expedito Garcia – Lindenberg). Serviço Especial Mão na Roda será mantido Os usuários do Serviço Especial Mão na Roda que quiserem ir conferir a passagem de ano na praia ou em qualquer outro ponto da Região Metropolitana da Grande Vitória terão seus deslocamentos de ida e volta garantidos. Todos os dias serão realizadas viagens previamente agendadas, das 5 às 24 horas.
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Cidade de Uberlândia precisa de um sistema VLT?

domingo, 27 de maio de 2012

O VLT é o Veículo Leve sobre Trilhos, do inglês Light Rail, ou Metrô Leve, também chamado de metrô de superfície, é um tipo de trem urbano e suburbano de passageiros, cujo material rodante e estrutura é mais leve que aquela usada em sistemas de metrô, mas mais pesada que a do bonde.

Uberlândia hoje já ultrapassa os 600 mil habitantes e já se faz as contas de quando ela terá mais de um milhão de habitantes, quando se ultrapassa esta marca é preciso que o planejamento urbano esteja muitos anos à frente. Em recente reportagem deste diário, foi publicado que grande parcela de nossos trabalhadores gasta até meia hora em nossa cidade para chegar ao trabalho.

A exemplo das grandes cidades do Brasil, que já têm os seus projetos de VLTs, é preciso começar a pensar neste projeto de longo prazo para nossa cidade que, para ser efetivamente realizado, deverá contar com a colaboração de vários prefeitos e de vários partidos políticos. Que tal começarmos a pensar essa infraestrutura desde já. É preciso reunir para isso um grupo de especialistas em diversas áreas do conhecimento para se decidir sobre o melhor trajeto e o melhor equipamento para ser usado em nossa cidade.

Os projetos de VLTs no Brasil são inúmeros, alguns se encontram em fase de construção e outros ainda nem saíram do papel. O de Brasília já está em construção, bem como o de Maceió, Alagoas, já em fase de testes. Existem projetos no litoral paulista, no ABC paulista, em São Paulo, todos se interligando e complementando o Metrô de São Paulo. O Rio de Janeiro também tem um projeto de VLT para complementar o Metrô, existem ainda projetos em Macaé e Nova Friburgo, cidades do interior do Estado do Rio de Janeiro. Existe também o projeto do VLT do Cariri, no Ceará, entre Juazeiro do Norte e Crato, naquele Estado.

É chegado o momento de se organizar grupo de trabalho que agregue especialistas em transporte público da Prefeitura Municipal e da Universidade Federal de Uberlândia, especialistas em transporte eletrificado para reunir ideias sobre a melhor forma de implantar este tipo de transporte em Uberlândia. É sabido que este tipo de transporte possui uma série de vantagens e desvantagens. Sendo que as desvantagens poderiam ser minimizadas pela participação nos anteprojetos de especialistas com vasta experiência neste tipo de transporte de diversas partes do mundo.

Na Europa, já existem VLTs trafegando em cidades como Porto, em Portugal, Barcelona, Madri e Tenerife, na Espanha, Angers, Bordeaux, Grenoble, La Rochelle. Lê Mans, Lyon, Montpellier, Mulhouse, Nice, Orléans, Paris, Strasbourg, Toulouse e Valencienes, na França, e tantas outras.

Nos Estados Unidos, um país viciado em petróleo, é interessante observar quantas cidades implantam projetos de VLT. Alguns exemplos são: Salt Lake City, South Jersey, San Francisco, San Jose, San Diego, Tacoma, Oceanside, Seattle, Saint Louis, Saint Paul, Sacramento, River Line, Philadelphia, Pittsburg, Pasadena, Portland, Phoenix, Newark, Minneapolis, Baltimore, Los Angeles, Houston, Denver, Dallas, Charlotte, Bufallo, Boston, Austin etc.

Com toda essa quantidade de projetos no Brasil e no exterior não será difícil encontrar especialistas dispostos a pensar um projeto de longo prazo para o transporte com VLTs em nossa cidade. Discutindo com colegas sobre o assunto, descobri que estão dispostos a colaborar.

Prof. José Roberto Camacho
UFU – Engenharia Elétrica
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Expansão de ciclovias impulsiona o turismo de bicicleta em São Paulo

domingo, 16 de novembro de 2014

Com cada vez mais quilômetros de ciclovias por São Paulo, os turistas, e também moradores que querem ver a cidade por outro ângulo, estão desbravando a capital sobre duas rodas em passeios oferecidos por agências de turismo. Elas apostam no forte apelo de marketing das bicicletas após a boa recepção dos paulistanos ao aumento das vias para ciclistas.

Desde junho estão sendo inauguradas novas ciclovias, e a cidade tem hoje 183,3 km de vias para bicicletas, segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET). A meta da Prefeitura de São Paulo é entregar um total de 400 km de novas ciclovias até o final de 2015. Os passeios oferecidos pelas agências já utilizam essas rotas, mas os trajetos não ficam restritos às ciclovias.

O aumento de ciclovias na cidade causou polêmica e debates acalorados nas redes sociais. Em meio à comemoração dos cicloativistas, comerciantes reivindicam calçadas livres para receber mercadorias, motoristas questionam o impacto no trânsito e moradores se preocupam com a falta de vagas para estacionar.

Mas pesquisa realizada pelo Ibope apontou que 88% dos paulistanos são favoráveis à criação de mais ciclovias na cidade. "O investimento nas ciclovias abriu um nicho de mercado, mas a curto prazo contamos mais com o marketing que ele oferece do que com o lucro", afirma Gustavo Angimahtz, fundador da agência Pediverde.

Segundo Wilson Poit, presidente da SPTuris, o cicloturismo urbano já é comum em metrópoles como Nova York, Londres e Buenos Aires. "São lugares com estrutura mais consolidada para bicicletas e que, posteriormente, passaram por um processo de transformação cultural para aceitá-las em seus cotidianos. A oferta de estrutura proporciona serviços especializados nesse tipo de público, como o turismo de bike", explica.

Pacotes
As agências paulistanas trabalham com guias bilíngues e, geralmente, a bicicleta e os equipamentos de segurança estão incluídos no pacote. O preço varia de R$ 30 a R$ 300 por pessoa, dependendo dos itens opcionais que os clientes queiram incluir no passeio. Mas há também o Bike Tour SP que pede apenas doação de alimentos não perecíveis.

Os trajetos podem ter de 3 km a 30 km e são realizados pela manhã ou à tarde. A duração é de até 4 horas, com paradas para visitas aos pontos turísticos. Algumas empresas oferecem rotas definidas, como a Infinity Tour, que apresenta o Centro Histórico. Outras, como a Bike Expedition, têm serviços personalizados.

Normalmente, os itinerários são percorridos por grupos de no máximo 12 pessoas. A bicicleta padrão, aro 26, é utilizada como referência para a participação no city tour, mas algumas agências têm bicicletas infantis para crianças ou permitem que elas acompanhem o passeio em cadeirinhas na bicicleta de adultos.

Além dos estrangeiros, que formam parte do público de cicloturismo em São Paulo, muitos moradores da cidade têm comprado pacotes, dizem as agências. “As novas ciclovias despertaram a curiosidade dos paulistanos, que agora parecem estar criando coragem para pedalar pela cidade”, afirma Angimahtz, da Pediverde.

Confira abaixo alguns pacotes oferecidos pelas agências de cicloturismo e escolha o seu roteiro para conhecer São Paulo pedalando:

Infinity Turismo
Diz atender em média 90 pessoas por mês. Oferece o pacote SP Ciclo Tour, criado antes dos investimentos em novas ciclovias na cidade e inspirado em passeios semelhantes realizados em Barcelona (Espanha) e Buenos Aires (Argentina).

Os cicloturistas saem da Estação da Sé e passam pelos principais pontos turísticos do Centro, como o Pátio do Colégio, o Mosteiro de São Bento, o Mercado Municipal, o Edifício Martinelli e o Teatro Municipal.

O passeio é para grupos de até 12 pessoas e inclui bicicleta, capacete e colete refletivo. “Gostaríamos de oferecer triciclos elétricos também, para pessoas com mobilidade reduzida, mas a falta de nivelamento das vias dificultaria o serviço”, explica Samir Reis, diretor da Infinity. A empresa estuda novos roteiros, focados na região do Bom Retiro e da Luz.
Duração: 3h
Percurso: 4,5 km
Preço: R$ 45 por pessoa
Mais informações: http://www.infinity.tur.br/

Bike Expedition
Para atender à demanda por cicloturismo urbano em São Paulo, a agência especializada em roteiros no exterior lançou, em 2008, o pacote Bike SP.edition. Um dos roteiros atravessa a região central da cidade, passando pela Avenida Paulista e pelo Mercado Municipal. A outra rota percorre a Marginal Pinheiros, passando pelos parques Ibirapuera, do Povo e Villa Lobos.
Foto: Gonzalo Cuéllar/HEY! SP
A Bike Expedition também oferece rotas personalizadas, focadas em temas como história, gastronomia ou cultura, dependendo do desejo do cliente. Bicicleta, capacete e van de apoio estão incluídos no pacote, que tem itens opcionais como filmagem, registro fotográfico e almoço.

Adriana Kroehne, que comanda a agência, conta que já fez passeios com grupos de até 200 pessoas. Nesses casos, o pacote exige aumento de segurança, carros de apoio, guias e ambulância.

Duração: entre 1h e 4h
Percurso: de 8 km a 30 km
Preço: de R$ 30 a R$ 300 por pessoa, dependendo da inclusão de itens opcionais

Hey! São Paulo
Os primeiros roteiros da HEY! São Paulo evitavam grandes avenidas devido ao risco de dividir a via com automóveis, mas a nova estrutura de ciclovias ampliou os percursos. Atualmente, a agência oferece quatro rotas principais, que são mais procuradas nos finais de semana. Porém, há opção de o cliente escolher tanto o percurso como a data do passeio.

O roteiro pelo Centro Histórico começa na Praça da Liberdade. Se a opção é visitar os grafites da Vila Madalena, o trajeto tem início na Praça Amadeu Amaral, na Bela Vista. Para conhecer a Vila Mariana, os cicloturistas se encontram em um hostel, e para realizar a Rota do Café, o ponto de encontro é a estação Consolação do metrô. A empresa oferece ainda um percurso pela Mooca, na Zona Leste, que começa na estação de metrô Belém. Outro, que vai até o Museu do Futebol, sai da Praça do Patriarca, no Centro.
Os passeios são com grupo de até sete pessoas e incluem bicicleta e equipamento de segurança. Cerca de 60 pessoas por mês fazem os passeios de bicicleta oferecidos pela agência.

Duração: 3h
Percurso: 10 km
Preço: R$ 70 por pessoa
Mais informações: http://heysaopaulo.com.br/

Pediverde
Há três anos trabalhando com cicloturismo por trilhas e rodovias no Brasil e no exterior, a agência pretende lançar em janeiro de 2015 um pacote de turismo por São Paulo em bicicleta. Sete roteiros já foram elaborados, e a agência promete fugir do tradicional, sem deixar de lado os pontos turísticos mais conhecidos.

Em princípio, os passeios serão realizados aos finais de semana em grupos de até 10 pessoas. A bicicleta e o equipamento de segurança ficam por conta do cliente.

Duração: até 4h
Percurso: entre 5 km e 15 km
Preço: ainda não definido
Mais informações: http://pediverde.com.br/

Bike Tour SP
Além dos pacotes de agências, há grupos que oferecem turismo de bicicleta gratuitamente. O Bike Tour SP é um trabalho social dos irmãos André e Daniel Moral, iniciado em 2013. O projeto chamou a atenção de empresas, que decidiram patrociná-lo. O dinheiro é investido na estrutura dos passeios.
Quem quiser participar precisa apenas contribuir com 2 kg de alimento não perecível, que são doados a uma ONG. O trajeto turístico tem sistema de audioguia – um equipamento acoplado ao capacete que informa ao ciclista dados e curiosidades sobre os locais visitados, conforme os monitores acionam o aparelho.

Quatro rotas em terreno plano são oferecidas aos finais de semana: Avenida Paulista, Centro Histórico, Avenida Faria Lima e Parque do Ibirapuera. Os passeios são realizados exclusivamente nas ciclofaixas. Bicicleta, capacete e equipamento de segurança estão incluídos no serviço. Cerca de 800 pessoas por mês fazem os passeios da Bike Tour SP, sendo 95% delas moradoras de São Paulo, segundo os organizadores. Crianças de 1 a 5 anos vão na cadeirinha e, a partir de 12 anos, em bicicletas infantis.

Duração: 1h15
Percurso: 3 km
Preço: 2 kg de alimento não perecível, que são encaminhados para a ONG Núcleo Assistencial Bezerra de Menezes (NABEM)
Mais informações: http://www.biketoursp.com.br/
tópicos:

Informações: Vivian Reis
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Estudo mapeia uso do transporte público nas cidades

terça-feira, 8 de novembro de 2016

Parece ser inevitável que as grandes cidades caminhem na direção de estruturar a mobilidade urbana com foco no transporte público. E uma boa maneira de estimar a acessibilidade ao transporte de massa é conhecer o número de pessoas que moram ou deveriam morar a distâncias inferiores a mil metros de conexões com transporte rápido de qualidade.

Em função disso, foi criado o índice PNT (People Near Transit). O indicador poderá ajudar os planejadores a visualizar onde novas linhas de transporte devem ser implantadas, monitorar a evolução e o comportamento das linhas existentes, além de ser um parâmetro de comparação entre cidades.

O desenvolvimento do PNT permitiu importantes descobertas acerca da correlação entre crescimento urbano e acessibilidade ao transporte.

Uma delas diz respeito à comparação entre o município e sua região metropolitana. Nesta última, existe uma queda significativa na acessibilidade ao transporte, na média aproximada de quase metade quando comparada ao município. Isso indica que a expansão urbana está ocorrendo com velocidade maior que o necessário investimento em transporte.

O ITDP (Institute for Transportation and Development Policy) acaba de publicar um estudo comparativo, e também de avaliação, dos PNT de 26 cidades e suas respectivas regiões metropolitanas. Entre elas, estão as brasileiras São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, além de Paris, Londres, Nova York, Seul, Beijing, Jacarta, Buenos Aires e Joanesburgo, permitindo, assim, alcançar uma visão global dessa questão.

Segundo o estudo, a cidade com o maior percentual de pessoas localizadas a menos de mil metros das conexões com transporte de massa é Paris, com 100%, seguida por Barcelona (99%), Madrid (92%) e Londres (91%).

Das cidades brasileiras pesquisadas, Rio de Janeiro apresentou 47%, Belo Horizonte 28%, São Paulo 25% e Brasília 17%.

Cabe destacar que entre as cidades sul-americanas pesquisadas, Quito e Buenos Aires apresentaram 41% e 65%, respectivamente.

Esses resultados nos permitem avaliar as condições de acessibilidade ao transporte de massa nas cidades brasileiras, em comparação com o mundo inteiro, ficando clara a distância de parâmetros razoáveis, mostrando que há muito a fazer nesse sentido.

Outra conclusão importante do estudo foi a correlação entre os maiores percentuais de PNT e as cidades com maiores densidades populacionais. Embora essa tendência não seja completamente linear, esse efeito é especialmente notado nos extremos.

Interessante notar que, nos países mais desenvolvidos, a diferença dos percentuais de PNT entre o município e sua região metropolitana é maior do que nos países em desenvolvimento. Os dados também mostram que existem mais pessoas vivendo nas regiões metropolitanas do que no município central e, portanto, os moradores do entorno das grandes cidades convivem com maior deficiência de acessibilidade ao transporte de massa.

O estudo avaliou ainda, nas cidades brasileiras pesquisadas, a relação entre PNT e renda, demonstrando que as pessoas com menor renda têm menos acesso ao transporte de massa. Nas regiões onde a renda das pessoas é superior a quatro salários mínimos, o PNT é, em média, três vezes superior ao das regiões onde a renda é igual ou inferior a um salário mínimo.

Enfim, temos ao nosso alcance um relevante indicador de acessibilidade ao transporte de massa, que pode ser usado como importante meio de aferir a equidade social, no que tange à mobilidade. 

Informações: Folha de SP
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Estudo sobre VLT está atrasado em quase meio ano em Uberlândia

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Prevista, inicialmente, em portaria 1.132, publicada em julho, para ser entregue em dezembro do ano passado, a conclusão dos estudos da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) para a possibilidade de implantação do metrô ou Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia está atrasada em quase meio ano e deve ser apresentada daqui a dois meses, no mínimo. A coordenação do comitê que realiza a pesquisa afirma que o diagnóstico já se encontra em fase final. O levantamento obteve verba de R$ 500 mil para ser custeado.

Sobre o atraso, a coordenadora do estudo, a doutora em Geografia Marlene de Muno Colesanti, afirmou à reportagem do CORREIO de Uberlândia que ocorreu por causa de problemas burocráticos, mas não especificou detalhes. “Já fizemos toda a pesquisa de campo e tudo está prestes a ficar pronto. Haverá uma apresentação oficial na ocasião e também uma audiência pública”, disse.

O CORREIO apurou com pessoas envolvidas no projeto que, além de burocracias, o atraso para o término pode ter sido motivado por divergências técnicas entre os dez docentes integrantes da instituição, representantes de, ao menos, cinco faculdades da UFU envolvidas no estudo, durante a elaboração do mesmo.

Conforme o deputado federal Weliton Prado (PT), que garantiu a verba de R$ 500 mil por emenda parlamentar para custear a pesquisa, ele chegou a tomar conhecimento sobre algumas dessas divergências de ideias no início, mas, recentemente, foi informado que a conclusão da análise estava próxima. O reitor da UFU, Elmiro Santo de Resende, também disse ter sido informado de que finalização do projeto estava próxima, porém não estava ciente do atraso. “A portaria datou um prazo e não foi cumprido. Nada será prejudicado, mas o correto seria ter pedido prorrogação oficialmente”, afirmou.

Sistema pode ligar centro a Umuarama

A Secretaria Municipal de Trânsito e Transportes (Settran) ajudou e está contribuindo com os pesquisadores da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), que verificam a possibilidade de implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) na cidade, com passes gratuitos no sistema de transporte. O intuito é que os estudiosos analisem como funciona o atual esquema.

Segundo o secretário da pasta, Alexandre Andrade, afirmou recentemente, a expectativa é que o VLT deve ser uma extensão e ampliação do projeto de cinco novos corredores de ônibus a serem implantados no Município até 2016.

Pelo que soube da UFU, conforme ele, umas das possíveis linhas do VLT pode ligar a praça Tubal Vilela, no Centro, ao Terminal Umuarama, no bairro Umuarama, zona leste. “Se observar o mapa com os novos corredores do BRT (corredores de ônibus), vai ver que existe um vazio naquele lado”, disse o secretário à reportagem do CORREIO de Uberlândia na semana passada.

Trabalho teve viagem aos EUA

Para compor o projeto que prevê a viabilidade de implementação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) em Uberlândia, o comitê da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) que faz o estudo visitou uma série de capitais brasileiras que detêm este tipo de sistema de transporte. Porto Alegre (RS), Rio de Janeiro (RJ), Brasília (DF), Cuiabá (MT) e Fortaleza (CE) foram algumas destas.

O grupo também foi ao exterior, no ano passado, com o intuito de ver e entender melhor o funcionamento do VLT em locais como Nortfolk e Charlotte, nos Estados Unidos; Paris, na França; Barcelona, na Espanha; e Lisboa, em Portugal.

Por Fernando Boente
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Haddad quer inaugurar um trecho de ciclovia por semana

sexta-feira, 4 de julho de 2014

Empenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABCEmpenhada em criar 400 km de ciclovias na capital paulista até o fim do ano que vem, a gestão do prefeito Fernando Haddad (PT) pretende entregar ao menos um trecho de rotas cicloviárias por semana. Segundo o secretário dos Transportes, Jilmar Tatto, as canaletas para bikes serão em 2014 o que as faixas exclusivas para ônibus foram no ano passado, quando a Prefeitura instalou centenas de quilômetros pela cidade. O prefeito está confiante de que a medida terá respaldo e apoio da maior parte da população. "Agora, nosso foco é ciclovia. Nós implementamos quase 400 km de faixas exclusivas de ônibus. Tivemos 84% de aprovação da população. Acho que as ciclovias vão ter 100% de aprovação. De novo, São Paulo (estava) muito atrasada, só com 60 km (de ciclovias). Qualquer cidade desenvolvida tem 400 ou 500 km de ciclovias. De novo, vamos colocar São Paulo na modernidade", disse Haddad.

Durante a manhã, ele e Tatto pedalaram pelo trecho de 2 km que passou a funcionar, na região central, entre a Estação Julio Prestes, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), onde também fica a Sala São Paulo, e a Praça da República. Esse trecho, entregue na primeira semana de junho, se liga à primeira ciclovia entregue pela atual gestão, entre o Largo do Paiçandu e a Sala São Paulo, de 1,4 km. O novo mecanismo, pintado de vermelho (esse é a cor internacional das ciclovias e vigora, por exemplo, nas ruas de Barcelona, na Espanha), passa pela faixa de rolamento à direita de vias como as Avenidas Duque de Caxias e São João e o entorno do Largo do Arouche. Na semana retrasada, a CET entregou 1,7 km de ciclovia no canteiro central da Avenida Escola Politécnica, na zona oeste. Alguns dias antes, outra via da região, a Avenida Eliseu de Almeida, ganhou 2,1 km de mecanismo cicloviário.

"As pessoas precisam de alternativas ao que está aí, e estamos construindo as alternativas. O que não podemos é ficar com a situação como São Paulo estava atrasada em tudo. Atrasada no metrô, atrasada em ônibus, atrasada em ciclovia. A cidade está investindo em metrô, em faixa de ônibus e em ciclovias. Tudo o que deveria ter sido feito nos últimos 30 anos e não foi", disse Haddad. O prefeito citou exemplos de outras metrópoles a respeito do uso de bicicletas. "Em Tóquio, 25% dos trajetos são feitos de bicicleta. Em Londres, 7%. Sabe quanto é em São Paulo? Menos de 1%." Questionado sobre a possibilidade de a ciclovia tirar espaço dos carros e diminuir a sua fluidez, ele disse que isso não ocorrerá, já que o que estão sendo suprimidas são vagas de estacionamento, e não faixas de rolamento.

De acordo com o secretário municipal dos Transportes, o corredor da Avenida Liberdade e da Rua Vergueiro, na região central, e o formado pela Avenida Paulista, a Rua Domingos de Morais e a Avenida Jabaquara, na zona sul, ganharão ciclovias permanentes. Esses projetos saem do papel, segundo ele, "ainda este ano". Na Paulista, especificamente, o poder público estuda criar uma ciclovia no canteiro central da via. A Alameda Nothmann e as Ruas Prates e Guaianazes, no centro, são algumas das que devem receber ciclovias já nas próximas semanas. "A previsão é toda semana (inaugurar) uma ou mais (ciclovias). São várias gerências de operação da CET. Os projetos estão sendo descentralizados para cada gerência, criando uma dinâmica própria", contou Tatto.

Com as recentes inaugurações, São Paulo passa a ter cerca de 70 km de ciclovias, bem abaixo de outras cidades de grande porte, como Bogotá (359 km), Nova York (675 km) e Berlim (750 km). A atual malha cicloviária paulistana corresponde a apenas 0,4% dos 17 mil km de ruas da cidade inteira. Tatto esclareceu ainda que a Prefeitura lançará em breve um site na internet onde será possível encontrar o mapa da rede de ciclovias da cidade.

Informações: Diário do Grande ABC

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