O secretário informou ainda que cabe ao Gabinete Civil da prefeitura de Natal pressionar a UFRJ para a finalização do projeto que teve inicio no final de 2008. Segundo Renato Fernandes, este plano será fundamental para que o edital seja confeccionado.
Bilhetagem Única
Em relação a bilhetagem única, o secretário informou que depende de um consenso entre empresários de transportes coletivos, sociedade e permissionários de transporte opcional. “Já tivemos muitas reuniões com todos os envolvidos, mas precisamos ouvir os usuários sobre a necessidade dessa união. A prefeitura defende a bilhetagem única, mas isso tem que ser feito de forma harmônica”.
Renato Fernandes disse ainda que acredita que para a solução deste impasse, será necessário que os donos de alternativos deverão se unir e se associarem a uma ou duas cooperativas para que as negociações sejam agilizadas. “Será muito mais fácil conversar com representantes de duas ou três cooperativas do que com 177 empresas individuas”.
O secretário lembrou ainda que os empresários ganharam na Justiça o direito a bilhetagem única, ou seja, a não integração, porém a prefeitura também defende a unificação do bilhete para facilitar a vida do natalense. “Agora é bom lembrar que os alternativos são uma segunda opção. Devem ir àqueles lugares aonde os ônibus não chegam”.
"Quem decide as coordenadas hoje são as empresas privadas, com um poder público omisso. O que estamos vendo é algo que deveria ser administrado pelos órgãos públicos, e não é. São justamente os nossos concorrentes que decidem tudo e nós, junto com toda a população, é que pagamos o preço", diz Nivaldo Andrade, diretor do Sitoparn.
A polêmica em torno do sistema de bilhetagem eletrônica começou quando a Prefeitura passou a exigir dos permissionários de opcionais o uso das máquinas, que já estavam instaladas nos ônibus. O objetivo do município era de que, após esta etapa, o usuário pudesse utilizar o cartão de passagem nos dois veículos, porém, mesmo equipados, a bilhetagem única não funciona.