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Volkswagen apresenta a segunda versão do e-Volksbus com recarga rápida

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) começa a testar uma segunda versão do e-Volksbus com nova geração de baterias. O modelo começa a rodar com baterias feitas de íons de lítio, porém com óxido de nióbio na composição. Na prática, a tecnologia permite recarga ultrarrápida, com autonomia máxima obtida até 10 minutos.

No entanto, por causa da alta potência, a autonomia do veículo cai para 60 km. Para efeito de comparação, o e-Volksbus com bateria convencional de íons de lítio tem alcance de até 250 km. Porém precisa da recarga noturna e mais investimento em infraestrutura de carregamento.

Conforme o vice-presidente de tecnologia da VWCO, Rodrigo Chaves, a segunda geração de baterias com recarga rápida atende 90% das operações metropolitanas. Mesmo porque o carregamento vai ocorrer por pantógrafos que podem ser instalados nos terminais.
Modelo começa a ser testado na prática no fretamento de funcionários da CBMM
Ou seja, enquanto ocorre o embarque e desembarque de passageiros, o ônibus pode ser recarregado. Além disso, em relação ao investimento na infraestrutura, essas recargas de oportunidade devem garantir uma redução de até 50% no potencial de custo.

O ônibus com bateria de nióbio ainda não tem data para chegar ao mercado. Todavia, o modelo conta com quatro packs de baterias de 15 a 30 KWh. Mas existe a possibilidade de colocar mais dois pacotes, conforme o tipo de operação.

Já o seu sistema de recarga é de 300 kW, com autonomia de 60 km. Assim, entregando 35% mais densidade energética conforme a VWCO.

Outra vantagem é a redução de tara do veículo, graças ao motor elétrico e os pacotes de baterias mais compactos frente aos veículos que necessitam de recarga noturna. O que, segundo Chaves, pode trazer vantagens relacionadas ao custo total de operação. Afinal, o veículo com a menor tara pode levar mais passageiros.

Seja como for, essa nova versão conta com sistema de tração elétrica, tem piso alto e é destinado ao fretamento. Com a vantagem de não precisar de intervenção humana para a sua recarga, já que o pantógrafo pode estar disponível nas rotas.

Protótipo da VWCO entra em testes com a CBMM
O nióbio presente na bateria do e-Volksbus é fornecido pela CBMM. E a Toshiba é a fabricante da bateria equipada no veículo. Portanto, ambas as empresas, junto com a Volkswagen deram início aos testes práticos com o ônibus elétrico.

O ônibus, ainda protótipo, vai rodar em uma rota fixa nas instalações da CBMM, no transporte de funcionários, em Araxá, MG. Assim, a VWCO poderá avaliar o desempenho e durabilidade do veículo, bem como validar os testes de engenharia.

Para isso, os componentes serão monitorados em tempo real para que seja possível fazer a análise de comportamento. Conforme a evolução dos testes, a Volkswagen deve produzir uma pequena frota. Dessa forma, avaliar a tecnologia nas operações de potenciais clientes.

Seja como for, o modelo está configurado sobre o chassi de 18 toneladas com carroceria Comil. E pode transportar até 38 passageiros. 

Conforme a fabricante, o e-Volksbus faz sua estreia no mercado em agosto durante a LatBus, maior evento de ônibus que ocorre de 4 a 8 de agosto em São Paulo. E também nesse período a Volkswagen dará início a produção seriada do modelo.

Nessa versão, o e-Volksbus estreia com baterias tradicionais, de íon de lítio, com a necessidade de recarga noturna. O que vai requerer investimentos nas garagens das operadoras. Esse modelo conta com variações de 8 e 12 packs de baterias. E seu sistema de recarga é de 150 kW. O que garante autonomia entre 200 km e 250 km. Dependendo do tipo de carregador, a recarga ocorre entre de 2 e 3 horas.

Como novidade, a VWCO anunciou que graças à plataforma modular flexível, a marca terá condições de produzir uma versão micro, de 9 metros, e a superarticulada de 23 metros. Por ora, o primeiro modelo a estrear no segundo semestre é o Padron de 13 metros.

Informações: Estradão
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Em Ribeirão Preto, 32 novos ônibus são entregues a população

O anúncio dos novos veículos contou com a participação do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, do diretor superintendente da RP Mobi, Marcelo Galli; do diretor de Transporte da RP Mobi, José Mauro de Araújo; do vice-presidente do consórcio PróUrbano, Esdras Ribeiro da Silva, além de autoridades do Legislativo e da administração municipal.

Com ano de fabricação/modelo 2024/2025, os 27 ônibus padrons (modelos de maior capacidade estrutural) que foram entregues possuem cores roxa e branca como predominante e detalhes em verde em referência às linhas de ônibus que ligam locais distintos da cidade. 

Já os outros cinco ônibus também disponibilizados ao município, são do modelo já em operação na cidade, sendo o midi (estrutura intermediária maior que os micro-ônibus). 

Todos os 32 veículos já estão equipados com câmeras de segurança, elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade.

“No mês de julho, continuaremos com as etapas finais da renovação da frota com a entrega de mais 43 ônibus convencionais e 27 veículos do modelo padron, assim chegando a soma de 306 novos ônibus entregues ao município, sendo a única frota do Brasil 100% renovada com a tecnologia Euro 6 que emite menos poluentes e mais sustentável”, disse o prefeito.
Ainda, o chefe do Executivo destacou que os ônibus padrons, que irão rodar nos corredores exclusivos, são mais silenciosos, garantindo maior comodidade aos passageiros. “Com isso, a cidade passa a ser modelo para o país, e mais uma vez Ribeirão chega na frente diante da capacidade de se organizar e oferecer um transporte público de qualidade”, ressaltou.

O diretor superintendente da RP Mobi disse que os 27 modelos padrons possuem uma suspensão e estrutura lateral que facilita o embarque dos usuários ao subir no ônibus. “Os padrons contam com pintura diferenciada, vidro colado para melhor climatização no interior, além do embarque com duas catracas e para o motorista transmissão automática”, destacou.

Os novos veículos contarão com câmeras que estarão com acompanhamento em tempo real no Centro de Controle e Operação (CCO) recém inaugurado na RP Mobi. Ainda, também terão a opção de pagamento com uma nova tecnologia embarcada ao novo sistema que permitirá aos usuários pagar os créditos de acesso ao veículo com cartões nas funções débito ou crédito. “Esperamos dinamizar ainda mais o serviço para garantir qualidade a todos os interessados pelo transporte coletivo urbano”, disse Galli.

Sobre os novos ônibus

Os novos ônibus são totalmente acessíveis, com elevadores automáticos, poltronas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, além de box para cadeirantes e pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia.

Também contam com suspensão pneumática e o sistema multiplex, que identifica possíveis falhas na parte operacional e elétrica dos veículos, garantindo uma viagem segura aos passageiros.

Os itinerários são em Led e foram posicionados em pontos estratégicos da carroceria, para facilitar a visualização das linhas. A nova frota, que está sendo entregue em etapas até o mês de julho, conta com os benefícios amplamente anunciados como ar-condicionado, Wi-Fi e carregador de celular.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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São Caetano do Sul Renova Frota de Ônibus com Conforto e Sustentabilidade

São Caetano do Sul implementou o Tarifa Zero, oferecendo transporte público gratuito desde novembro de 2023. Agora, os ônibus estão mais confortáveis. Nesta quinta-feira (20/6), a VIPE (Viação Padre Eustáquio) apresentou a renovação de parte da frota com nove novos veículos, todos acessíveis, com ar-condicionado e wi-fi, além de emitirem menos poluentes.

“A renovação atende ao contrato. Hoje a frota conta com 57 veículos, 15 a mais de quando iniciamos a gratuidade, além de seis reservas, que suprem totalmente a demanda de uma média de 72 mil passageiros por dia, chegando a picos de até 74 mil (antes do Tarifa Zero, a média era de 22 mil passageiros por dia). Além disso, estes novos ônibus são maiores (têm 12m50 e, os substituídos, 11m70), o que oferece mais conforto e espaço para os passageiros”, ressaltou o prefeito José Auricchio Júnior, que na semana passada acompanhou, também, a apresentação do primeiro ônibus elétrico da frota.

Os novos ônibus possuem o sistema Euro 6, amplamente utilizado na Europa, que estabelece limites máximos de emissão de gases poluentes pelos veículos movidos a diesel. A frota de São Caetano foi a primeira da região a contar com esse sistema, tornando o transporte público da cidade mais sustentável.

Além do sistema Euro 6, os ônibus oferecem suspensão a ar, tomadas USB para recarga de dispositivos móveis, iluminação interna em LED, itinerários eletrônicos e GPS. Quanto à acessibilidade, possuem bancos especiais para obesos, assentos demarcados para idosos, gestantes e pessoas com deficiência, elevador para cadeirantes e espaço para fixação segura de cadeira de rodas e para cão-guia.

Acessibilidade e Conforto

Os nove novos ônibus serão incorporados à frota assim que as questões burocráticas no Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) forem resolvidas. Os veículos foram projetados para aumentar o conforto dos passageiros e atender às necessidades de acessibilidade.

Apresentação da Frota

A vistoria dos novos veículos ocorreu na garagem da VIPE e contou com a presença do prefeito José Auricchio Júnior, do deputado estadual Thiago Auricchio, do secretário da Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana), Diego Santos Vido, e do diretor da VIPE, Carlos Henrique Silveira.

Conclusão

A renovação da frota de ônibus de São Caetano do Sul representa um compromisso contínuo da administração municipal com a melhoria do transporte público e a sustentabilidade. Com a Tarifa Zero, a cidade não só oferece transporte gratuito, mas também eleva o padrão de qualidade e conforto para seus cidadãos, atendendo a uma demanda crescente de passageiros.

Informações: saocaetanodosul.net

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Quais as soluções para uma Mobilidade Urbana Sustentável?

Imagine uma grande cidade sem transporte público. Metrópoles como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte ou Salvador sem ônibus, metrô ou trem durante vários dias.

Provavelmente os moradores dos bairros periféricos e regiões de difícil acesso não chegariam ao trabalho. Consequentemente, serviços essenciais para a população não funcionariam.  O município, com certeza, entraria em colapso.

A situação é hipotética, mas dá para imaginar o caos que provocaria e entender o quanto a mobilidade urbana é um importante gargalo para as cidades.

Oferecer soluções eficientes de transporte coletivo, bem como multimodalidade, com a possibilidade de integração entre o transporte sob trilhos para longas distâncias e o rodoviário ou aquaviário para trajetos mais curtos são importantes desafios enfrentados por gestores, principalmente os dos grandes municípios.
E para discutir o assunto tão relevante e encontrar possíveis alternativas, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizará, no dia 9 de julho, em Brasília, o 8º Fórum CNT de Debates com o tema “Mobilidade Urbana Sustentável”.

Dialogar para avançar
Com a participação de autoridades públicas, empresários e especialistas em mobilidade urbana, o evento pretende abordar ações efetivas e economicamente possíveis para municípios, empresas e usuários. Uma discussão que envolve investimentos em infraestrutura multimodal, fortalecimento de políticas públicas para o transporte coletivo e soluções sustentáveis, baseadas em boas práticas de ESG.

“Precisamos investir no transporte coletivo rodoviário e por trilhos e acreditar neles como modelos viáveis e sustentáveis. A eficiência da sustentabilidade está na integração dos modos, faixas exclusivas, uso das tecnologias da informação, micromobilidade, entre outras soluções”, destaca o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Luís de Souza.

Programação
Para debater as raízes dos problemas da mobilidade urbana das cidades, sempre com um olhar voltado para a sustentabilidade econômica, social e ambiental, o 8º Fórum CNT de Debates trará temas como o Transporte público rodoviário e sobre trilhos (trem, metrô, VLT, etc.); Integração entre os modais; Financiamento público e privado; Criação de faixas exclusivas para ônibus; Uso de tecnologias da informação para otimizar serviços; Transporte de carga last mile, impulsionado pelo e-commerce, e Micromobilidade como suplemento na cadeia de transporte.

Valter Souza explica que muito se fala em eletrificação das frotas de ônibus ou do uso de combustíveis verdes, mas pouco se debate acerca da operacionalização, da eficácia de tais medidas. “Estamos em ano de eleições municipais, então este será um assunto fundamental para quem for pleitear um cargo eletivo em outubro. Convidamos esses candidatos para se juntar ao nosso debate, juntamente com as empresas do transporte, as autoridades e o usuários na busca por soluções”, diz o diretor da CNT.

Com a realização de dois painéis: um para debater os desafios da implementação de um sistema sustentável de mobilidade nas cidades; e outro sobre o novo marco legal do transporte público coletivo, o evento contará com a presença de convidados como Vander Costa, Presidente da CNT; Jader Filho, Ministro das Cidades; Paulo Roberto Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios; Aloízio Mercadante, Presidente do BNDES; Beto Simonetti, Presidente da OAB e Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, entre outros.

O 8° Fórum CNT de Debates será realizado em formato híbrido. A parte presencial ocorrerá em Brasília e será limitada a participantes selecionados. Já no online, todos são bem-vindos para acompanhar a transmissão via internet pelo canal da CNT no YouTube, ao longo de toda a manhã.

As inscrições já estão abertas para todos os interessados. Ao preencher e enviar o formulário, a participação será automaticamente confirmada na modalidade online. Para o presencial, será necessário aguardar a confirmação da equipe da CNT.

Serviço
8º Fórum CNT de Debates – Mobilidade Urbana Sustentável

Data: 9 de julho de 2024
Hora: 9h às 13h
Local: Sede do Sistema Transporte
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco J, Ed. Clésio Andrade – Brasília (DF)

Informações: CNN
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Aquático-SP ganha mais uma hora de operação a partir desta semana

Os passageiros do Aquático-SP agora podem utilizar as embarcações por uma hora a mais. A operação assistida no primeiro transporte hidroviário da cidade de São Paulo agora é iniciada uma hora mais cedo, entre 9h e 17h30. Com o novo horário, o transporte na Represa Billings ganha duas viagens a mais em cada sentido, todos os dias.

A operação assistida gerenciada pela SPTrans e iniciada no dia 13 de maio já transportou 41 mil pessoas desde então, em um total de 1.270 viagens realizadas, considerando ida e volta. Até o dia 23 de junho, o Aquático-SP operava entre 10h e 17h30.

Com a mudança no horário das embarcações, as linhas de ônibus que integram o Aquático-SP ao sistema de transporte coletivo também passarão a operar mais cedo. A 606C/10 Cantinho do Céu Circular terá seu início às 8h40, enquanto a 627M/10 que liga o Mar Paulista ao Terminal Santo Amaro terá início às 8h15.

O Aquático-SP

Aquático-SP é o primeiro transporte hidroviário público de São Paulo e entrou em operação em 13 de maio na represa Billings, Zona Sul, e irá beneficiar 385 mil pessoas dos bairros Grajaú, Cocaia e Pedreira. O novo modal funciona em operação assistida com duas embarcações que fazem o trajeto entre os terminais Cantinho do Céu e Parque Mar Paulista Bruno Covas 17 minutos enquanto de ônibus a duração é de 1h20. O horário de início de operação foi entre 10h e 16h e vem sendo ampliado gradativamente.

As viagens são realizadas em duas embarcações, o Bororé I, com capacidade para 60 pessoas sentadas durante a operação assistida e o Biguá2, com 30 assentos. O Bororé I é acessível, com espaço para cadeirante, área para bicicletas, ar-condicionado, tomadas USB, televisão, conexão de internet e sanitário, inclusive acessível para pessoas com mobilidade reduzida.
O trajeto tem 5,6 quilômetros e dura cerca de 17 minutos com a embarcação Bororé I, tempo bem menor do que o realizado por ônibus, que leva em média 1h20. A segunda embarcação, com capacidade para transportar até 30 passageiros, faz o percurso em 12 minutos.

Atualmente a operação assistida funciona das 9h às 17h30, com viagens gratuitas até 31 de dezembro de 2024. Inicialmente, o veículo Bororé I opera somente com passageiros sentados, com capacidade para 60 pessoas. Nessa fase do Aquático-SP, também está em operação um barco de apoio com capacidade para transportar até 30 passageiros.

Além de garantir maior agilidade e rapidez nos deslocamentos, ao final da Operação Assistida o Aquático-SP terá total integração com o transporte por ônibus, com a utilização do Bilhete Único, e já conta com duas novas linhas de ônibus elétricos, uma ligando o bairro de Cantinho do Céu ao novo terminal hidroviário e a outra ligando o Terminal Santo Amaro ao Aquático-SP em Mar Paulista.  A SPTrans trabalha na expansão da operação do Aquático-SP na represa Billings para atender a região do Cocaia.

SECOM - Prefeitura da Cidade de São Paulo

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Em Santos, Linhas de ônibus e do VLT sofrem alteração no trajeto por conta de obras

O Veículo Leve Sobre Trilhos (VLT), entre as estações Barreiros e Porto, terá alteração na operação do sistema por conta da nova fase de obras do VLT no Centro de Santos, no litoral de São Paulo. Algumas linhas de ônibus intermunicipais e municipais também sofrerão desvios no itinerário por conta disso. As mudanças acontecem a partir de sábado (29). 

Os bloqueios serão feitos em trechos das avenidas Conselheiro Nébias, Francisco Glicério e Afonso Pena. A medida se faz necessária, segundo a prefeitura, para implantação de uma via permanente. Os trabalhos na região tem previsão de conclusão até o dia 29 de julho.

Na parada na Avenida Conselheiro Nébias, os passageiros terão outro veículo a disposição para seguir viagem até a estação Porto - da mesma forma as pessoas serão .evadas do Porto à Conselheiro.

Mudança nas linhas de ônibus
Durante o período de obras, as linhas 906, 936, 917, 918, 919, no sentido Santos a Cubatão; e 927 e 940, no sentido Santos a São Vicente, farão desvios nos locais interditados.

As linhas 04, 10, 13, 17, 19, 23, 30, 40, 77, 80, 100, 152, 155 e 184 do transporte público municipal também adotarão rotas alternativas.

Confira os trechos interditados:
A Avenida Conselheiro Nébias (sentido Centro/Praia) ficará interditada entre a Praça Almirante Tamandaré (acesso a Rua Luiz Gama) e Avenida General Francisco Glicério.

A Avenida Afonso Pena com a General Francisco Glicério (sentido Ponta da Praia/José Menino) será interditada entre a Rua Campos Melo e a Avenida Washington Luiz.

Rotas alternativas
Do Centro para a Avenida Conselheiro Nébias (sentido praia)
Rua Senador Feijó > Avenida Washington Luís > Rua Alexandre Herculano > Conselheiro Nébias.
Da Avenida Afonso Pena em direção ao José Menino (semcruzar a Conselheiro Nébias)
Rua Manoel Tourinho ou Rua Campos Melo > Avenida Rodrigues Alves até o canal 3.

Informações: g1 Santos e Região

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BRT Sorocaba oferece infraestrutura de bicicletários nos terminais Vitória Régia, São Bento e Ipiranga

A intermodalidade é um cenário futuro necessário e possível para o equilíbrio do transporte nas grandes cidades. Em Sorocaba, utilizar a bicicleta e o ônibus para realizar trajetos já é uma realidade e o sistema BRT oferece facilidades que incentivam o acesso aos bicicletários dos terminais Vitória Régia, São Bento e Ipiranga.   

Segundo o Instituto Aromeiazero, organização sem fins lucrativos que utiliza a bicicleta para reduzir as desigualdades sociais e contribuir para tornar as cidades mais resilientes, quando a distância origem-destino é de até 7 km, a bicicleta é o meio mais eficiente e que oferece vantagens ao passageiro.

Entre os principais benefícios ao utilizar a bicicleta integrada ao ônibus, destacam-se:  a possibilidade de fazer viagens mais rápidas e com menos tempo, quem anda de bicicleta favorece a sua saúde e qualidade de vida e a bicicleta não polui e proporciona deslocamentos mais econômicos e ecológicos.
Em estudo recente feito pelo Instituto Aromeiazero junto com o BRT Sorocaba e o Cittamobi, identificou-se que 43,2% dos usuários do transporte coletivo fazem trajetos superiores a 7,5 km. Isso significa que este é um público potencial para a realização de um deslocamento intermodal, no qual uma parte pode ser feita de BRT e a outra de bicicleta, facilitando e otimizando o tempo de viagem.

“Moro há 3 km do terminal Ipiranga. Eu vou lá, deixo a bicicleta no bicicletário do terminal. Aí,  pego o BRT e vou até o centro da cidade onde trabalho. Na volta, faço a mesma coisa. O legal é que eu ando de bicicleta nas ruas calmas do meu bairro. Já nas avenidas com trânsito pesado, eu vou de BRT que é bem mais seguro”, destaca Letícia Marques, vendedora e usuário do transporte coletivo.

Atualmente, todos os terminais BRT possuem infraestrutura com bicicletário onde as bikes podem ser guardadas em ambiente confinado, monitorado por câmeras e com zeladoria. Quem chega até um desses terminais pode solicitar o acesso a um funcionário, colocar a sua bicicleta em encaixes com ganchos verticais e deixá-la travada no espaço. 

O bicicletário do terminal Vitória Régia oferece 32 vagas, do terminal São Bento são 25 e do Ipiranga 6. Todos os terminais são equipados com banheiros e bebedouros que dão suporte para que o passageiro possa trocar de roupa e se hidratar. No terminal Ipiranga, além de ter acesso seguro ao bicicletário, o “passageiro-ciclista” tem uma oficina mecânica para consertos rápidos e emergenciais com bomba de ar, chaves diversas e alguns itens para reparo.

A cidade de Sorocaba é um verdadeiro convite a pedalar. No total, são 125 km de infraestrutura cicloviária, sendo 110 km de ciclovias, 7 km de ciclofaixas e 8 km de ciclorrotas.

“Falar sobre a intermodalidade é refletir sobre o desenvolvimento sustentável das cidades. A bicicleta é uma ferramenta muito além do lazer que muitos imaginam, ela é transporte, é saúde e também é inclusão social. Ela é democrática e uma parceira da mobilidade. Quanto mais pessoas utilizarem a bicicleta integrada ao ônibus, melhor será. Poderemos ter um futuro com a visão no coletivo e pensando no bem-estar de todos. O sistema BRT Sorocaba incentiva para que mais pessoas embarquem nessa ideia”, finaliza Renato Andere, presidente da BRT Sorocaba. 

Informações: Prefeitura de Sorocaba

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Scania investe em tecnologia para fabricar ônibus elétrico urbano

Na linha de montagem de chassis da Scania, que ocupa uma área de 2.870 m2 na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), há um espaço vazio que aguarda uma instalação especial: a dos equipamentos necessários para a produção de chassis para ônibus elétricos.

A partir de março de 2025, os 90 colaboradores do setor passarão também a fabricar o chassi que fará a Scania ingressar, definitivamente, na eletrificação veicular, como parte do plano Jornada da Mobilidade Sustentável da companhia.

O calendário prevê o início das vendas em agosto desse ano e as entregas dos veículos aos clientes a partir de setembro do ano que vem. Segundo a Scania, dos 18 chassis produzidos diariamente, três serão do ônibus elétrico.

A implementação do chassi elétrico K 230E B4x2LB exigirá desembolso de R$ 60 milhões, valor que integra o ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período de 2025 a 2028 e será empregado, por exemplo, para a compra de ferramental, adaptações na produção e treinamento dos funcionários.

“O ônibus elétrico 100% Scania vem se somar às soluções já disponíveis do nosso portfólio, como os motores a gás e biometano e o biodiesel”, afirma Paulo Moraes, vice-presidente de vendas e marketing da Scania Latin America.

O transporte sustentável da Scania começou há quatro anos, com a chamada Jornada do Gás, com investimento de R$ 1,4 bilhão de 2021 a 2024 em veículos movidos a gás.

Concorrência pesada

Com o anúncio, a Scania entra no jogo dos ônibus elétricos urbanos no País. A concorrência é pesada. A Volvo já anunciou que produzirá o modelo BZL, a Mercedes-Benz tem o eO500U, a Volkswagen Caminhões e Ônibus divulgou que venderá o e-Volksbus a partir de 2025 e a Eletra é representada pelo e-Bus.
Os chineses também atuam no mercado brasileiro. Enquanto a BYD oferece as versões D9W, D9A, D11A e D11B, a Ankai está chegando com quatro modelos (OE-06, OE-08, OE-10 e OE-12).

A chegada do novo chassi não vai desfazer a parceria da Scania com a encarroçadora Caio e a empresa de soluções de energia WEG. Nessa nova fase de descarbonização, a montadora de caminhões e ônibus busca outros acordos para viabilizar ainda mais seu chassi elétrico entre os potenciais clientes.

Assim como nos automóveis de passeio movidos a bateria, a infraestrutura é uma preocupação permanente no ecossistema da eletrificação de veículos pesados.

“Não descartamos investir na instalação de estações de recarga dentro dos postos de serviço e das próprias concessionárias Scania”, diz Marcelo Gallao, diretor de desenvolvimento da Scania. “De toda forma, começamos a eletrificação pelos ônibus porque já existe uma infraestrutura instalada nos centros urbanos. Vale lembrar que os pontos de recarga dos automóveis são compatíveis com os ônibus da Scania.”

Bateria diferente

Apesar de toda a preparação para a linha de montagem do chassi na planta de São Bernardo, nem tudo será feito internamente.

A bateria que vai impulsionar o ônibus da Scania – produzida em parceria com a empresa sueca Northvolt – chega como componente importado. “No entanto, há planos de nacionaliza-la futuramente”, revela Gallao.

O executivo acredita que o Brasil pode assumir papel de liderança na geração de energia verde destinada aos veículos elétricos. Mas aponta um risco. “O grande problema está na distribuição dessa energia. O balanceamento ideal da rede é uma solução que pode levar dez anos”, diz.

A bateria do primeiro ônibus elétrico da Scania, que entregará autonomia entre 250 e 300 km, levou dois anos para ser desenvolvida e traz uma novidade. O lítio está presente na estrutura do componente, mas, em vez de ferro e fosfato, a fabricante adotou níquel, manganês e cobalto.

“A bateria NMC oferece melhor densidade energética, com a recarga que demora de 150 a 170 minutos. No entanto, ela é mais frágil. Por isso, sua instalação no teto do veículo ajuda a protegê-la das irregularidades do piso das vias brasileiras”, explica.

Gallao conta que, para aumentar a vida útil da bateria, o ideal é trabalhar sempre na faixa entre 10% e 75% de carga. Ou seja, sem funcionar nos extremos.

Regeneração de energia

O ônibus da Scania trará uma tecnologia existente em alguns automóveis elétricos: a recuperação de energia quando o motorista tira o pé do acelerador. “Nesse momento, o motor vira fonte de regeneração de energia”, destaca.  

Esse sistema, porém, implica em um problema: o consumo excessivo dos pneus. “Além do peso do veículo, aumentado devido ao pacote de baterias, a recuperação de energia desgasta tanto os pneus quanto a aceleração normal”, acentua Gallao.

Pensando nisso, a Scania já selou uma parceria com a Goodyear para o fornecimento de uma linha de pneus mais robustos e resistentes, destinada à eletromobilidade. “Esses pneus podem comprometer um pouco o conforto, mas isso será compensado pela eficiência da suspensão pneumática do veículo”, garante.   A tecnologia também estará a serviço dos clientes que comprarem o ônibus elétrico da Scania – cujo preço estimado hoje é de R$ 2 milhões. O aplicativo My Scania manterá o motorista informado sobre a autonomia da bateria no inicio de uma viagem. Se ela estiver sem carga suficiente, a plataforma consegue localizar um ponto de recarga mais próximo.

Informações: Mobilidade Estadão
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