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Subsídio ao transporte público atinge R$ 12 bi por ano e desafia futuros prefeitos

sexta-feira, 12 de julho de 2024

O valor total de subsídios para o transporte coletivo por ônibus já chega a R$ 12 bilhões anuais e pressiona o caixa de prefeituras em todo o país. Antes da pandemia de covid-19, apenas três grandes cidades subsidiavam o sistema: Brasília, Curitiba e São Paulo.

Hoje, 237 municípios usam subsídios para amortecer as tarifas dos passageiros, incluindo 18 capitais e seis regiões metropolitanas. Os dados foram compilados pela Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e repassados à CNN. De forma geral, isso mostra o tamanho do desafio que aguarda os prefeitos que serão eleitos (ou reeleitos) em outubro.

Em última instância, a própria estrutura de financiamento do setor está em xeque. Por um lado, os municípios têm escassez orçamentária para bancar as subvenções.
Por outro, o número de passageiros é incapaz de sustentar o sistema tal como ele funciona atualmente.

Entre 1995 e 2019, o transporte coletivo nas nove principais capitais brasileiras perdeu 45% de seus passageiros por ônibus.

Com a pandemia, o número de passageiros transportados despencou novamente. A demanda se recuperou, mas ainda está 15% abaixo do patamar pré-pandemia.

Para a NTU, há mudanças estruturais que explicam esse declínio. Além da opção pelo transporte individual, com o crescimento da frota de motos nos últimos tempos, algumas alterações reduziram o volume de deslocamentos: o teletrabalho (home office), o aumento do ensino a distância, a popularização do comércio eletrônico.

“Não podemos mais perder passageiros”, diz o diretor-executivo da NTU, Francisco Christovam.

“E ainda temos condições, com melhorias no serviço, de atrair uma população ávida por usar o transporte coletivo”.

Em um estudo recente, a associação indicou potenciais novas formas de financiamento para o setor. Entre as alternativas listadas, estão:

– Tarifa sobre a exploração de transporte remunerado por aplicativo (como Uber e 99);
– Exploração de estacionamentos rotativos ou de estacionamentos de longa duração nas vias públicas;
– Taxação sobre estacionamentos privados e outros polos geradores de tráfego;
– Tarifas de congestionamento ou pedágio urbano;
– Custeio dos benefícios tarifários (gratuitades e meia-tarifa) pelos orçamentos da União, estados e municípios.

Marco legal
Enquanto isso, um marco legal da mobilidade urbana está em discussão no Senado.

O PL 3278 foi apresentado em 2021 pelo então senador Antonio Anastasia (MG), hoje ministro do Tribunal de Contas da União (TCU), e ganhou um substitutivo ao projeto em maio deste ano.

O texto foi apresentado pelo relator, Veneziano Vital do Rêgo (MDB-PB), com base em documento elaborado pelo Ministério das Cidades. A pasta ouviu dezenas entidades do setor no âmbito do Fórum Consultivo de Mobilidade Urbana.

A ideia é votar o projeto no segundo semestre de 2024, no Senado, embora os trabalhos legislativos estejam mais lentos por causa das eleições municipais em outubro.

“É um texto bem alinhado com todo mundo. Foram meses e meses de discussões, com amplo acompanhamento do setor e da sociedade civil”, disse à CNN o secretário nacional de Mobilidade Urbana, Denis Andia.
Os serviços de transporte público são de titularidade municipal (ônibus) ou estadual (trens e metrôs), mas uma legislação nacional criaria um marco jurídico do que pode ou não ser aplicado pelos prefeitos e governadores.

Pelo projeto, o poder concedente dos serviços de transporte coletivo poderá constituir um “fundo de estabilização” para receber os recursos provenientes da cobrança de receitas alternativas.

Além de possibilidades mencionadas no estudo da NTU, como pedágio urbano e a cobrança de “tributos ou tarifas” de plataformas tecnológicas que fazem a intermediação do transporte individual, o substitutivo do projeto abre caminho para a “cobrança de contribuição de melhoria decorrente de valorização imobiliária privada ocorrida em razão de investimentos públicos em mobilidade urbana”.

Na prática: se uma nova linha de metrô for construída, imóveis nas proximidades das estações muito provavelmente serão valorizados.

Com o marco legal, abre-se espaço para que o poder público ajuste o IPTU ou introduza alguma contribuição para capturar essa valorização e dotar o sistema de mais recursos.

Esses recursos precisariam ir necessariamente, porém, para esse novo fundo — para bancar a modicidade tarifária ou novos investimentos em mobilidade.

Andia esclarece que nada disso será obrigatório, mas uma legislação nacional permitiria que gestores municipais ou estaduais implementem esse tipo de medida com mais previsibilidade.

“O marco traz segurança jurídica para pontos que hoje são nebulosos”, afirma.

O projeto exige licitação para os serviços de transporte coletivo de passageiros e veda contratos de natureza precária, como ocorre hoje em inúmeras prefeituras.

Com isso, surgem também exigências de controle e metas de qualidade para a prestação dos serviços.

Quem não seguir a previsão legal deixaria de ter acesso a recursos federais, além de ficar sujeito a contestações do Ministério Público e da Justiça.

É algo semelhante ao que ocorre no marco legal do saneamento básico.

“Isso tudo cria uma dinâmica de, ao longo do tempo, privilegiar [com recursos e financiamento da União] quem se adequou ao marco”, acrescenta o secretário do Ministério das Cidades.

Informações: CNN Brasil

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Tarifa Zero e eletrificação de ônibus do transporte público são temas do Encontro Nacional em Mobilidade Urbana promovido pelo TCDF

O Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF) vai promover, entre os dias 29 de julho e 1º de agosto, o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana. Organizado pela Escola de Contas (Escon) do TCDF com o apoio do Instituto Rui Barbosa (IRB), o evento vai reunir especialistas, gestores públicos, acadêmicos e representantes da sociedade civil para debater as principais questões e inovações no setor de transporte público no Brasil.

Tarifa Zero no Transporte Público – Um dos destaques do evento será o debate sobre a Tarifa Zero no transporte público coletivo, analisando os resultados alcançados e os desafios à sustentabilidade dos modelos praticados no Brasil. Será estudada a experiência pioneira de Maricá, no Rio de Janeiro. Em 2014, o município implementou um sistema de transporte gratuito para seus mais de 100 mil habitantes, administrado pela Empresa Pública de Transportes (EPT). Também será apresentada a experiência da Tarifa Zero na cidade de Luziânia-GO.  

Eletrificação dos Ônibus – Outro tema central do evento será agenda da adoção de ônibus elétricos no Sistema de Transporte Público Coletivo (STPC). A medida pode trazer benefícios ambientais consideráveis, incluindo a redução de emissões de gases poluentes e do consumo de combustíveis fósseis, além de contribuir para a segurança energética e o conforto do usuário. Serão debatidos também os desafios de financiamento e de infraestrutura necessários para a adequada implementação da frota elétrica. 

Durante o Encontro Nacional de Controle Externo em Mobilidade Urbana do TCDF, o consultor Sergio Avelleda vai apresentar o painel “Eletrificação das Frotas de Ônibus Urbanos: como fazer uma transição sustentável no Brasil?”. Como secretário de Mobilidade e Transportes da cidade de São Paulo, ele liderou o processo de aprovação da Lei das Mudanças Climáticas, que estabelece a meta para a redução e eliminação das emissões de gás carbônico na frota de ônibus de São Paulo.  

Fiscalização pelos Tribunais de Contas – O encontro também abordará a fiscalização da mobilidade urbana realizada por diversos Tribunais de Contas do Brasil. A atuação do controle externo é fundamental para identificar falhas, propor melhorias e assegurar a correta aplicação dos recursos públicos no setor.  Um exemplo desse tipo de fiscalização é a auditoria da Corte de Contas distrital no Sistema de Bilhetagem Automática que identificou fraudes como o registro de 285 mil viagens de passageiros que já haviam morrido. Participarão como painelistas servidores do TCU, do TCE/RJ, do TCE/SP, do TCE/RS, do TCE/PR, do TCE/PI e do TCE/MG. 

Inscrições – Podem participar do debate representantes da sociedade civil interessados no tema, além de servidores públicos federais, estaduais, municipais e distritais. O evento também vai ter uma programação reservada, voltada exclusivamente para servidores dos Tribunais de Contas e das Controladorias. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas pelo portal da Escon: escon.tc.df.gov.br. Importante lembrar: as vagas são limitadas!

Informações: Agência Brasília


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BRT de Sorocaba produz mais eletricidade do que precisa

quarta-feira, 3 de julho de 2024

No ano passado as placas fotovoltaicas do BRT de Sorocaba produziram 227.478 Kwh de energia solar. Essa quantidade foi suficiente para abastecer as atividades do modal e ainda doar eletricidade para a população da cidade.

“O total que doamos ao sistema de energia da cidade pôde abastecer cerca de 160 casas com quatro moradores durante um ano”, afirma Renato Andere, presidente do BRT de Sorocaba. A energia solar excedente é disponibilizada para a rede do município e distribuída para os moradores pela companhia de energia local.

O uso de placas fotovoltaicas

As placas fotovoltaicas do BRT de Sorocaba estão instaladas nos terminais Vitória Régia, São Bento e Ipiranga, além de 22 estações distribuídas nos corredores Itavuvu e Ipanema. De acordo com Andere, a quantidade de placas já é suficiente para manter a operação do modal e, no momento, não é necessário expansão.

“Temos uma estrutura robusta, inteligente, sustentável e de alta performance”, informa o diretor. A infraestrutura do BRT de Sorocaba foi pensada desde o seu planejamento para captar o máximo possível de energia solar.

“O Sol é o nosso combustível”
A iluminação de toda a infraestrutura e os equipamentos eletrônicos que controlam o sistema utilizam a energia solar produzida nas estações. No entanto, a produção ainda está condicionada a questões ambientais. “O Sol é o nosso combustível e dependemos da presença dele para termos 100% da performance desejada”, esclarece Andere.

Apesar de produzir mais energia do que a necessária para a operação, a administração do BRT de Sorocaba revela que o sistema é apenas 90% autônomo. “Dependemos do ‘comportamento’ da natureza, e isso é algo que não temos o controle, já notamos diferenças de um mês para outro conforme a mudança do clima e suas variações”, ressalta o diretor do modal.

O BRT de Sorocaba

Em maio deste ano o BRT de Sorocaba finalizou suas obras e inaugurou o corredor estrutural oeste. Atualmente, sistema de transporte possui 24 linhas, três terminais, um miniterminal, 128 pontos de parada e transporta cerca de 2 milhões de pessoas por mês.

Com o uso de corredores exclusivos para ônibus e pontos de entrada na mesma altura do veículo, o sistema garante mais rapidez no transporte de passageiros. O objetivo da prefeitura da cidade era tornar os ônibus da cidade mais velozes, seguros e previsíveis para a população.

Por fim, os veículos que transitam pelo sistema BRT do município contam com capacidade para 160 passageiros e oferecem Wi-Fi gratuito e ar-condicionado.

Informações: Estadão

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São Paulo terá greve de ônibus nesta quarta-feira

terça-feira, 2 de julho de 2024

O Sindicato dos Motoristas (Sindmotoristas) confirmou a realização da greve dos ônibus municipais a partir da 0h desta quarta-feira (3/7), em São Paulo. A paralisação tem potencial para afetar os deslocamentos de cerca de 1,5 milhão de pessoas, responsáveis por 4,2 milhões de embarques diariamente – aproximadamente 60% do sistema gerenciado pela prefeitura.

A principal reivindicação dos trabalhadores é o reajuste salarial de 3,69%, além de um aumento real de 5% e a reposição das perdas salariais causadas pela pandemia. A greve foi aprovada em assembleia realizada na última sexta-feira (28/6) e ratificada após reunião realizada na tarde desta terça (2/7).

A greve deve afetar principalmente os sistemas estrutural e de articulação, uma frota de cerca de 7.300 ônibus, distribuídos em pouco mais de 800 linhas. São funcionários de empresas associadas ao SPUrbanuss, o sindicato patronal da capital.

As linhas que participam do sistema de distribuição e que estão principalmente na periferia da capital, aquelas que faziam parte do antigo sistema de cooperativas, não devem participar da paralisação. Elas transportam diariamente cerca de 1 milhão de passageiros – quase 3 milhões de embarques.

Nos bastidores, a avaliação é de que a paralisação seria uma demonstração de força da nova gestão do sindicato, agora sob o comando de Edivaldo Santiago, que venceu a queda de braço com José Valdevan Noventa, antigo líder da categoria.

Justiça
O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (TRT2) determinou que o sindicato mantenha 100% do efetivo de motoristas e cobradores nos ônibus da capital no horário de pico, das 6h às 9h e das 16h às 19h. Segundo a Justiça, o mínimo nos demais períodos será de 50% do efetivo.

Caso seja descumprida a determinação judicial, será aplicada uma multa de R$ 100 mil tanto para o Sindmotoristas (trabalhadores) quanto para o SPUrbanuss (patronal).

SPUrbanuss
O SPUrbanuss afirma que apresentou, nesta terça, na audiência realizada no TRT, proposta de reajuste salarial de 3,60% aos empregados do setor, “índice acima do INPC do período, mais eventual variação salarial definida pela Fipe, no salariômetro”.

“O SPUrbanuss espera que o bom senso da categoria prevaleça e que, nesta quarta-feira, dia 3, seja integralmente mantido o serviço de transporte urbano de passageiros, essencial à mobilidade da população”, diz o sindicato patronal, em nota.

Informações:  Metropoles

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Volkswagen apresenta a segunda versão do e-Volksbus com recarga rápida

quarta-feira, 26 de junho de 2024

A Volkswagen Caminhões e Ônibus (VWCO) começa a testar uma segunda versão do e-Volksbus com nova geração de baterias. O modelo começa a rodar com baterias feitas de íons de lítio, porém com óxido de nióbio na composição. Na prática, a tecnologia permite recarga ultrarrápida, com autonomia máxima obtida até 10 minutos.

No entanto, por causa da alta potência, a autonomia do veículo cai para 60 km. Para efeito de comparação, o e-Volksbus com bateria convencional de íons de lítio tem alcance de até 250 km. Porém precisa da recarga noturna e mais investimento em infraestrutura de carregamento.

Conforme o vice-presidente de tecnologia da VWCO, Rodrigo Chaves, a segunda geração de baterias com recarga rápida atende 90% das operações metropolitanas. Mesmo porque o carregamento vai ocorrer por pantógrafos que podem ser instalados nos terminais.
Modelo começa a ser testado na prática no fretamento de funcionários da CBMM
Ou seja, enquanto ocorre o embarque e desembarque de passageiros, o ônibus pode ser recarregado. Além disso, em relação ao investimento na infraestrutura, essas recargas de oportunidade devem garantir uma redução de até 50% no potencial de custo.

O ônibus com bateria de nióbio ainda não tem data para chegar ao mercado. Todavia, o modelo conta com quatro packs de baterias de 15 a 30 KWh. Mas existe a possibilidade de colocar mais dois pacotes, conforme o tipo de operação.

Já o seu sistema de recarga é de 300 kW, com autonomia de 60 km. Assim, entregando 35% mais densidade energética conforme a VWCO.

Outra vantagem é a redução de tara do veículo, graças ao motor elétrico e os pacotes de baterias mais compactos frente aos veículos que necessitam de recarga noturna. O que, segundo Chaves, pode trazer vantagens relacionadas ao custo total de operação. Afinal, o veículo com a menor tara pode levar mais passageiros.

Seja como for, essa nova versão conta com sistema de tração elétrica, tem piso alto e é destinado ao fretamento. Com a vantagem de não precisar de intervenção humana para a sua recarga, já que o pantógrafo pode estar disponível nas rotas.

Protótipo da VWCO entra em testes com a CBMM
O nióbio presente na bateria do e-Volksbus é fornecido pela CBMM. E a Toshiba é a fabricante da bateria equipada no veículo. Portanto, ambas as empresas, junto com a Volkswagen deram início aos testes práticos com o ônibus elétrico.

O ônibus, ainda protótipo, vai rodar em uma rota fixa nas instalações da CBMM, no transporte de funcionários, em Araxá, MG. Assim, a VWCO poderá avaliar o desempenho e durabilidade do veículo, bem como validar os testes de engenharia.

Para isso, os componentes serão monitorados em tempo real para que seja possível fazer a análise de comportamento. Conforme a evolução dos testes, a Volkswagen deve produzir uma pequena frota. Dessa forma, avaliar a tecnologia nas operações de potenciais clientes.

Seja como for, o modelo está configurado sobre o chassi de 18 toneladas com carroceria Comil. E pode transportar até 38 passageiros. 

Conforme a fabricante, o e-Volksbus faz sua estreia no mercado em agosto durante a LatBus, maior evento de ônibus que ocorre de 4 a 8 de agosto em São Paulo. E também nesse período a Volkswagen dará início a produção seriada do modelo.

Nessa versão, o e-Volksbus estreia com baterias tradicionais, de íon de lítio, com a necessidade de recarga noturna. O que vai requerer investimentos nas garagens das operadoras. Esse modelo conta com variações de 8 e 12 packs de baterias. E seu sistema de recarga é de 150 kW. O que garante autonomia entre 200 km e 250 km. Dependendo do tipo de carregador, a recarga ocorre entre de 2 e 3 horas.

Como novidade, a VWCO anunciou que graças à plataforma modular flexível, a marca terá condições de produzir uma versão micro, de 9 metros, e a superarticulada de 23 metros. Por ora, o primeiro modelo a estrear no segundo semestre é o Padron de 13 metros.

Informações: Estradão
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Em Ribeirão Preto, 32 novos ônibus são entregues a população

O anúncio dos novos veículos contou com a participação do prefeito de Ribeirão Preto, Duarte Nogueira, do diretor superintendente da RP Mobi, Marcelo Galli; do diretor de Transporte da RP Mobi, José Mauro de Araújo; do vice-presidente do consórcio PróUrbano, Esdras Ribeiro da Silva, além de autoridades do Legislativo e da administração municipal.

Com ano de fabricação/modelo 2024/2025, os 27 ônibus padrons (modelos de maior capacidade estrutural) que foram entregues possuem cores roxa e branca como predominante e detalhes em verde em referência às linhas de ônibus que ligam locais distintos da cidade. 

Já os outros cinco ônibus também disponibilizados ao município, são do modelo já em operação na cidade, sendo o midi (estrutura intermediária maior que os micro-ônibus). 

Todos os 32 veículos já estão equipados com câmeras de segurança, elevador e assentos para pessoas com deficiências, mobilidade reduzida e idosos, oferecendo 100% de acessibilidade.

“No mês de julho, continuaremos com as etapas finais da renovação da frota com a entrega de mais 43 ônibus convencionais e 27 veículos do modelo padron, assim chegando a soma de 306 novos ônibus entregues ao município, sendo a única frota do Brasil 100% renovada com a tecnologia Euro 6 que emite menos poluentes e mais sustentável”, disse o prefeito.
Ainda, o chefe do Executivo destacou que os ônibus padrons, que irão rodar nos corredores exclusivos, são mais silenciosos, garantindo maior comodidade aos passageiros. “Com isso, a cidade passa a ser modelo para o país, e mais uma vez Ribeirão chega na frente diante da capacidade de se organizar e oferecer um transporte público de qualidade”, ressaltou.

O diretor superintendente da RP Mobi disse que os 27 modelos padrons possuem uma suspensão e estrutura lateral que facilita o embarque dos usuários ao subir no ônibus. “Os padrons contam com pintura diferenciada, vidro colado para melhor climatização no interior, além do embarque com duas catracas e para o motorista transmissão automática”, destacou.

Os novos veículos contarão com câmeras que estarão com acompanhamento em tempo real no Centro de Controle e Operação (CCO) recém inaugurado na RP Mobi. Ainda, também terão a opção de pagamento com uma nova tecnologia embarcada ao novo sistema que permitirá aos usuários pagar os créditos de acesso ao veículo com cartões nas funções débito ou crédito. “Esperamos dinamizar ainda mais o serviço para garantir qualidade a todos os interessados pelo transporte coletivo urbano”, disse Galli.

Sobre os novos ônibus

Os novos ônibus são totalmente acessíveis, com elevadores automáticos, poltronas destinadas a pessoas com deficiência (PcD), mobilidade reduzida e idosos, além de box para cadeirantes e pessoa com deficiência visual acompanhada de cão-guia.

Também contam com suspensão pneumática e o sistema multiplex, que identifica possíveis falhas na parte operacional e elétrica dos veículos, garantindo uma viagem segura aos passageiros.

Os itinerários são em Led e foram posicionados em pontos estratégicos da carroceria, para facilitar a visualização das linhas. A nova frota, que está sendo entregue em etapas até o mês de julho, conta com os benefícios amplamente anunciados como ar-condicionado, Wi-Fi e carregador de celular.

Informações: Prefeitura de Ribeirão Preto

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São Caetano do Sul Renova Frota de Ônibus com Conforto e Sustentabilidade

São Caetano do Sul implementou o Tarifa Zero, oferecendo transporte público gratuito desde novembro de 2023. Agora, os ônibus estão mais confortáveis. Nesta quinta-feira (20/6), a VIPE (Viação Padre Eustáquio) apresentou a renovação de parte da frota com nove novos veículos, todos acessíveis, com ar-condicionado e wi-fi, além de emitirem menos poluentes.

“A renovação atende ao contrato. Hoje a frota conta com 57 veículos, 15 a mais de quando iniciamos a gratuidade, além de seis reservas, que suprem totalmente a demanda de uma média de 72 mil passageiros por dia, chegando a picos de até 74 mil (antes do Tarifa Zero, a média era de 22 mil passageiros por dia). Além disso, estes novos ônibus são maiores (têm 12m50 e, os substituídos, 11m70), o que oferece mais conforto e espaço para os passageiros”, ressaltou o prefeito José Auricchio Júnior, que na semana passada acompanhou, também, a apresentação do primeiro ônibus elétrico da frota.

Os novos ônibus possuem o sistema Euro 6, amplamente utilizado na Europa, que estabelece limites máximos de emissão de gases poluentes pelos veículos movidos a diesel. A frota de São Caetano foi a primeira da região a contar com esse sistema, tornando o transporte público da cidade mais sustentável.

Além do sistema Euro 6, os ônibus oferecem suspensão a ar, tomadas USB para recarga de dispositivos móveis, iluminação interna em LED, itinerários eletrônicos e GPS. Quanto à acessibilidade, possuem bancos especiais para obesos, assentos demarcados para idosos, gestantes e pessoas com deficiência, elevador para cadeirantes e espaço para fixação segura de cadeira de rodas e para cão-guia.

Acessibilidade e Conforto

Os nove novos ônibus serão incorporados à frota assim que as questões burocráticas no Ciretran (Circunscrição Regional de Trânsito) forem resolvidas. Os veículos foram projetados para aumentar o conforto dos passageiros e atender às necessidades de acessibilidade.

Apresentação da Frota

A vistoria dos novos veículos ocorreu na garagem da VIPE e contou com a presença do prefeito José Auricchio Júnior, do deputado estadual Thiago Auricchio, do secretário da Semob (Secretaria de Mobilidade Urbana), Diego Santos Vido, e do diretor da VIPE, Carlos Henrique Silveira.

Conclusão

A renovação da frota de ônibus de São Caetano do Sul representa um compromisso contínuo da administração municipal com a melhoria do transporte público e a sustentabilidade. Com a Tarifa Zero, a cidade não só oferece transporte gratuito, mas também eleva o padrão de qualidade e conforto para seus cidadãos, atendendo a uma demanda crescente de passageiros.

Informações: saocaetanodosul.net

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Quais as soluções para uma Mobilidade Urbana Sustentável?

Imagine uma grande cidade sem transporte público. Metrópoles como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte ou Salvador sem ônibus, metrô ou trem durante vários dias.

Provavelmente os moradores dos bairros periféricos e regiões de difícil acesso não chegariam ao trabalho. Consequentemente, serviços essenciais para a população não funcionariam.  O município, com certeza, entraria em colapso.

A situação é hipotética, mas dá para imaginar o caos que provocaria e entender o quanto a mobilidade urbana é um importante gargalo para as cidades.

Oferecer soluções eficientes de transporte coletivo, bem como multimodalidade, com a possibilidade de integração entre o transporte sob trilhos para longas distâncias e o rodoviário ou aquaviário para trajetos mais curtos são importantes desafios enfrentados por gestores, principalmente os dos grandes municípios.
E para discutir o assunto tão relevante e encontrar possíveis alternativas, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizará, no dia 9 de julho, em Brasília, o 8º Fórum CNT de Debates com o tema “Mobilidade Urbana Sustentável”.

Dialogar para avançar
Com a participação de autoridades públicas, empresários e especialistas em mobilidade urbana, o evento pretende abordar ações efetivas e economicamente possíveis para municípios, empresas e usuários. Uma discussão que envolve investimentos em infraestrutura multimodal, fortalecimento de políticas públicas para o transporte coletivo e soluções sustentáveis, baseadas em boas práticas de ESG.

“Precisamos investir no transporte coletivo rodoviário e por trilhos e acreditar neles como modelos viáveis e sustentáveis. A eficiência da sustentabilidade está na integração dos modos, faixas exclusivas, uso das tecnologias da informação, micromobilidade, entre outras soluções”, destaca o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Luís de Souza.

Programação
Para debater as raízes dos problemas da mobilidade urbana das cidades, sempre com um olhar voltado para a sustentabilidade econômica, social e ambiental, o 8º Fórum CNT de Debates trará temas como o Transporte público rodoviário e sobre trilhos (trem, metrô, VLT, etc.); Integração entre os modais; Financiamento público e privado; Criação de faixas exclusivas para ônibus; Uso de tecnologias da informação para otimizar serviços; Transporte de carga last mile, impulsionado pelo e-commerce, e Micromobilidade como suplemento na cadeia de transporte.

Valter Souza explica que muito se fala em eletrificação das frotas de ônibus ou do uso de combustíveis verdes, mas pouco se debate acerca da operacionalização, da eficácia de tais medidas. “Estamos em ano de eleições municipais, então este será um assunto fundamental para quem for pleitear um cargo eletivo em outubro. Convidamos esses candidatos para se juntar ao nosso debate, juntamente com as empresas do transporte, as autoridades e o usuários na busca por soluções”, diz o diretor da CNT.

Com a realização de dois painéis: um para debater os desafios da implementação de um sistema sustentável de mobilidade nas cidades; e outro sobre o novo marco legal do transporte público coletivo, o evento contará com a presença de convidados como Vander Costa, Presidente da CNT; Jader Filho, Ministro das Cidades; Paulo Roberto Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios; Aloízio Mercadante, Presidente do BNDES; Beto Simonetti, Presidente da OAB e Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, entre outros.

O 8° Fórum CNT de Debates será realizado em formato híbrido. A parte presencial ocorrerá em Brasília e será limitada a participantes selecionados. Já no online, todos são bem-vindos para acompanhar a transmissão via internet pelo canal da CNT no YouTube, ao longo de toda a manhã.

As inscrições já estão abertas para todos os interessados. Ao preencher e enviar o formulário, a participação será automaticamente confirmada na modalidade online. Para o presencial, será necessário aguardar a confirmação da equipe da CNT.

Serviço
8º Fórum CNT de Debates – Mobilidade Urbana Sustentável

Data: 9 de julho de 2024
Hora: 9h às 13h
Local: Sede do Sistema Transporte
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco J, Ed. Clésio Andrade – Brasília (DF)

Informações: CNN
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