Embora as informações iniciais, ainda em meados de 2009, tenham entusiasmado os maceioenses, sob anúncios de que o Veículo Leve percorreria toda a cidade de Maceió, quem pretende utilizar o VLT para ir ao shopping, em Mangabeiras, ou para pegar uma praia na Pajuçara, terá que esperar ainda um pouco mais.
De acordo com a companhia, até o momento as previsões do veículo só incluem a passagem pela linha férrea já construída – a mesma por onde o trem passa atualmente – que deve percorrer as 15 estações, até Lourenço de Albuquerque. Ao todo, são esperados oito composições de três vagões nos meses de abril ou maio para que, até o final do ano, o novo veículo esteja em pleno funcionamento.
Mais imprevistos ainda podem surgir
Em meio aos constantes questionamentos de “vai sair ou não vai?”, os dirigentes da CBTU cansaram de falar à imprensa, e decidiram nessa semana divulgar informações apenas por meio de assessoria. A opção é por não revelar mais datas e, das vagas previsões que anunciam, sempre as ligam a alguma palavra de cautela, que não descarte possibilidades de imprevistos.
A expectativa pelas mudanças de mobilidade no transporte público acabou se transformando até em descrença durante alguns meses, e após tantos adiamentos, lançamentos e prazos, apenas a observância das obras por todas as imediações do Centro, Mercado e Bebedouro.
Projeto esbarra em várias dificuldades para implantação
A situação foi levada no banho-maria até o mês de março, quando o presidente nacional da CBTU, Elionaldo Magalhães, cobrou agilidade na desocupação dos feirantes, sob ameaça de que a bagatela de R$ 150 milhões retornasse aos cofres federais. A pressão parecia ter surtido efeito e, em maio de 2009, a licitação para início da obra foi anunciada, durante solenidade que contou com a presença do ministro das Cidades, Marcio Fortes. Não foi a primeira vez em que Fortes desembarcou em Maceió pelo mesmo motivo.
À época, o secretário de Abastecimento, Carlos Ronalsa, estabeleceu que, até outubro daquele mesmo ano, toda a área estaria desocupada. Mais um engano. Apenas em julho de 2009, prefeitura e Estado firmaram acordo para disponibilização da antiga Ceasa para os ambulantes e lojistas da Feira do Passarinho. Local decidido, em agosto de 2009, a força-tarefa pôde, por fim, o deslocamento para o local.
Fonte: Gazetaweb