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Mais de R$ 14 bilhões do Novo PAC são destinados para mobilidade urbana sustentável

quarta-feira, 26 de junho de 2024

Durante a celebração dos 70 anos da Confederação Nacional do Transporte (CNT), realizada nesta quarta-feira (19), o ministro das Cidades, Jader Filho, ressaltou que os investimentos do Novo PAC dão a dimensão da importância da Mobilidade Urbana  para o Ministério das Cidades e para o governo do presidente Lula.

“Anunciamos recentemente mais de R$ 14 bilhões  do Novo PAC para a mobilidade urbana sustentável. São recursos destinados à conclusão de obras em andamento e à seleção de novos projetos em cidades de médio e grande porte do País”, afirmou Jader Filho.

Outro destaque foi o programa Refrota em que serão destinados  R$ 10,5 bilhões com  a expectativa de substituir cerca de 5.350 equipamentos antigos por veículos muito mais eficientes e menos poluentes, em 98 municípios brasileiros, incluindo 2.292 ônibus elétricos, 3.019 ônibus Euro 6 e 39 veículos sob trilhos.

“A operação tem como mote a integração da eficiência energética com o baixo consumo de combustível, contribuindo assim com a redução das emissões de CO2”, garantiu.

Durante o evento, que contou com uma mesa integrada por representantes de todos os Poderes da República, o ministro Jader Filho disse que “o Brasil é favorecido por ter uma entidade tão necessária para o seu desenvolvimento como a CNT. Sempre foi uma parceira do ministério na construção das políticas e no diálogo construtivo com o Governo Federal.  Juntos, construiremos um futuro mais sustentável e eficiente”.

O presidente do Sistema Transporte, Vander Costa, afirmou que a CNT representa a voz de uma atividade indispensável para o progresso brasileiro. “Não restam dúvidas de que investir no transporte é uma aposta assertiva e certeira no crescimento econômico, na geração de empregos e na melhoria da qualidade de vida da população”, falou.

Sob o lema O Transporte Move o Brasil, a Confederação intensificou a defesa dos interesses dos transportadores brasileiros, junto ao Executivo, ao Legislativo e ao Judiciário. “Isso porque temos a consciência da necessária união de esforços, envolvendo os poderes públicos e a sociedade, para avançar em uma agenda de aprimoramento das políticas públicas de infraestrutura, de modernização do ambiente negocial e do arcabouço regulatório nacional”, explicou Vander.

O vice-presidente da República e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, elencou a atuação conjunta de importantes atores, como a CNT, vêm mudando cenários no Brasil.
Alckmin citou a melhoria da condição das rodovias, o Programa Mover, voltado à renovação da indústria automotiva, e a reforma tributária, que, segundo ele, trará mais eficiência econômica. 

“O PIB pode crescer mais com a reforma tributária, que desonera totalmente o investimento e a exportação”, disse. Nesse sentido, ele fez um contraponto entre o mundo e o Brasil. “O volume de comércio exterior do mundo cresceu 0,8% e o do Brasil, 8%. Nós crescemos 10 vezes mais que a média mundial”.

Para esse resultado, “o transporte e a logística são essenciais, assim como o trabalho da CNT. Estou muito feliz de estar aqui na celebração dos 70 anos da entidade”, concluiu.

Também estiveram presentes na cerimônia os ministros de Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho, do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, e o secretário- executivo do Ministério dos Transportes, George Palermo Santoro.

*Com informações da Agência CNT Transporte Atual
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No DF, Frota do BRT Sul é renovada com dez novos ônibus articulados

Dez novos ônibus articulados começaram a operar no BRT Sul, sendo sete para atender linhas de Santa Maria e outros três para atender os passageiros do Gama. Os coletivos zero-quilômetro fazem parte do processo de renovação da frota e substituem veículos com a mesma tecnologia que já operam no sistema.

Os novos ônibus fazem parte dos 195 veículos adquiridos pela Viação Pioneira para renovação e ampliação da frota, sendo todos equipados com tecnologia Euro 6, menos poluente e com avanço tecnológico de segurança e conforto.

Desde 2019, a frota de ônibus do sistema de transporte público do Distrito Federal passa por uma renovação, para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos (ou dez, no caso dos articulados e padrons) em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Paranoá.
“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de três anos e meio, proporcionando mais conforto e segurança para os passageiros”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta o valor que o usuário paga pela passagem.

O BRT Sul, que atende Gama e Santa Maria, possui 19 linhas que fazem um total de 36.162 viagens – 866 aos sábados e 358 aos domingos. São, ao todo, 171 ônibus, sendo 61 articulados e 110 padrons. O sistema transporta mais de 70 mil pessoas por dia útil.

*Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade

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Quais as soluções para uma Mobilidade Urbana Sustentável?

Imagine uma grande cidade sem transporte público. Metrópoles como São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte ou Salvador sem ônibus, metrô ou trem durante vários dias.

Provavelmente os moradores dos bairros periféricos e regiões de difícil acesso não chegariam ao trabalho. Consequentemente, serviços essenciais para a população não funcionariam.  O município, com certeza, entraria em colapso.

A situação é hipotética, mas dá para imaginar o caos que provocaria e entender o quanto a mobilidade urbana é um importante gargalo para as cidades.

Oferecer soluções eficientes de transporte coletivo, bem como multimodalidade, com a possibilidade de integração entre o transporte sob trilhos para longas distâncias e o rodoviário ou aquaviário para trajetos mais curtos são importantes desafios enfrentados por gestores, principalmente os dos grandes municípios.
E para discutir o assunto tão relevante e encontrar possíveis alternativas, a CNT (Confederação Nacional do Transporte) realizará, no dia 9 de julho, em Brasília, o 8º Fórum CNT de Debates com o tema “Mobilidade Urbana Sustentável”.

Dialogar para avançar
Com a participação de autoridades públicas, empresários e especialistas em mobilidade urbana, o evento pretende abordar ações efetivas e economicamente possíveis para municípios, empresas e usuários. Uma discussão que envolve investimentos em infraestrutura multimodal, fortalecimento de políticas públicas para o transporte coletivo e soluções sustentáveis, baseadas em boas práticas de ESG.

“Precisamos investir no transporte coletivo rodoviário e por trilhos e acreditar neles como modelos viáveis e sustentáveis. A eficiência da sustentabilidade está na integração dos modos, faixas exclusivas, uso das tecnologias da informação, micromobilidade, entre outras soluções”, destaca o diretor de Relações Institucionais da CNT, Valter Luís de Souza.

Programação
Para debater as raízes dos problemas da mobilidade urbana das cidades, sempre com um olhar voltado para a sustentabilidade econômica, social e ambiental, o 8º Fórum CNT de Debates trará temas como o Transporte público rodoviário e sobre trilhos (trem, metrô, VLT, etc.); Integração entre os modais; Financiamento público e privado; Criação de faixas exclusivas para ônibus; Uso de tecnologias da informação para otimizar serviços; Transporte de carga last mile, impulsionado pelo e-commerce, e Micromobilidade como suplemento na cadeia de transporte.

Valter Souza explica que muito se fala em eletrificação das frotas de ônibus ou do uso de combustíveis verdes, mas pouco se debate acerca da operacionalização, da eficácia de tais medidas. “Estamos em ano de eleições municipais, então este será um assunto fundamental para quem for pleitear um cargo eletivo em outubro. Convidamos esses candidatos para se juntar ao nosso debate, juntamente com as empresas do transporte, as autoridades e o usuários na busca por soluções”, diz o diretor da CNT.

Com a realização de dois painéis: um para debater os desafios da implementação de um sistema sustentável de mobilidade nas cidades; e outro sobre o novo marco legal do transporte público coletivo, o evento contará com a presença de convidados como Vander Costa, Presidente da CNT; Jader Filho, Ministro das Cidades; Paulo Roberto Ziulkoski, Presidente da Confederação Nacional dos Municípios; Aloízio Mercadante, Presidente do BNDES; Beto Simonetti, Presidente da OAB e Denis Andia, Secretário Nacional de Mobilidade Urbana, entre outros.

O 8° Fórum CNT de Debates será realizado em formato híbrido. A parte presencial ocorrerá em Brasília e será limitada a participantes selecionados. Já no online, todos são bem-vindos para acompanhar a transmissão via internet pelo canal da CNT no YouTube, ao longo de toda a manhã.

As inscrições já estão abertas para todos os interessados. Ao preencher e enviar o formulário, a participação será automaticamente confirmada na modalidade online. Para o presencial, será necessário aguardar a confirmação da equipe da CNT.

Serviço
8º Fórum CNT de Debates – Mobilidade Urbana Sustentável

Data: 9 de julho de 2024
Hora: 9h às 13h
Local: Sede do Sistema Transporte
Setor de Autarquias Sul, Quadra 1, Bloco J, Ed. Clésio Andrade – Brasília (DF)

Informações: CNN
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Mais de mil ônibus do DF já aceitam cartões de crédito e débito como forma de pagamento

Falta apenas uma semana para que os 2.900 ônibus do Distrito Federal comecem a adotar cartões de crédito ou débito como pagamento das passagens, além do BRB Mobilidade. Os novos validadores estão em fase de instalação nos coletivos. Até o momento, há aproximadamente mil veículos habilitados para aceitarem pagamentos com cartões e por aproximação. A previsão é que até 1º de julho todos os coletivos já estejam com os equipamentos habilitados.

Apesar de a novidade ainda ser pouco conhecida pelos usuários do transporte coletivo, os passageiros da linha 0.116, que corta a Asa Norte, aprovaram. “Isso é  maravilhoso. Eu não sabia que já estava valendo. Vai facilitar muito a vida do passageiro, que muitas vezes não tem dinheiro trocado. Com o celular também vai ser ótimo; se esquecer o cartão ou a carteira, tem como pagar por aproximação”, avaliou a gerente administrativa Rosângela Carneiro Luz, 58.

Já para a cobradora da Piracicabana Alcione da Silva, 48, o principal benefício da nova medida é a segurança que vai ganhar no trabalho: “Eu nunca sofri um assalto dentro do ônibus, mas sempre tinha medo. Agora os bandidos sabem que não temos dinheiro dentro do coletivo, então isso não vai ser mais um atrativo para eles, e a gente pode trabalhar mais tranquilo também. Eu já comecei a reparar que nos últimos dias o pagamento em espécie diminuiu bastante”.
A nova medida visa modernizar o Sistema de Transporte Público Coletivo do Distrito Federal (STPC-DF), além de garantir mais segurança e transparência tanto aos usuários quanto aos prestadores de serviços. Segundo dados da Secretaria de Transporte e Mobilidade do DF (Semob), em 2023, o pagamento da passagem com dinheiro em espécie representava um montante de R$ 278,5 milhões, o equivalente a 31% do total de acessos. 

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno José Andrade Gonçalves, o fim do pagamento das passagens em dinheiro será gradativo, conforme adesão dos usuários. “Até o final de junho, todos os ônibus já estarão com o novo sistema. O pagamento em dinheiro, por sua vez, será extinto aos poucos, começando pelas linhas em que esse método já é, usualmente, pouco utilizado pelos passageiros. A previsão é que até final do ano, o dinheiro em espécie não esteja mais em circulação nos coletivos”, detalhou o chefe da pasta.

Bilhetagem

Atualmente, existem seis tipos de cartões do Sistema de Bilhetagem: Mobilidade, Vale-Transporte, Estudantil, Especial, Criança e Sênior. Entre 15 de maio e o dia 20 deste mês, o BRB registrou 15,8 mil novos cartões Mobilidade no DF. 

Para recarregar, bem como solicitar um novo cartão, o Governo do Distrito Federal (GDF) dispõe de 128 postos de atendimento que aceitam o pagamento em dinheiro em espécie, cartões de crédito e débito e Pix. Os mais de 280 mil usuários do aplicativo BRB Mobilidade também podem adquirir créditos de transporte com o pagamento via Pix no próprio app, e o valor fica disponível em, no máximo, cinco minutos.

O estudante e jovem aprendiz Israel Mota, 16, utiliza a linha 0.116 da Piracicabana todos os dias para ir ao trabalho. Normalmente, ele usa o vale-transporte, mas os novos métodos de pagamento trazem segurança para quando esquecer a carteira em casa. “Muito legal essa nova tecnologia. Quando eu não estiver com o meu cartão, sei que poderei pagar com cartão via aproximação, muito mais fácil e rápido também”, elogia o rapaz.

Integração

O pagamento de passagem com cartão bancário (débito ou crédito) não permite integração. Os cartões Mobilidade e Vale-Transporte são os que garantem ao passageiro fazer até três embarques no mesmo sentido, no prazo máximo de até três horas entre o primeiro e o último embarques. É possível, por exemplo, combinar uma parte do trajeto por meio de micro-ônibus, depois embarcar no metrô ou BRT e completar o percurso em outra linha de ônibus.

A integração pode ser feita em qualquer parada de ônibus, estações do metrô e nos terminais rodoviários. Atualmente, os ônibus do DF cobram passagens de R$ 5,50 (longa e metrô), R$ 3,80 (ligação de RAs) e R$ 2,70 (curta). Mas o valor máximo da passagem integrada para quem utiliza cartão de transporte é de R$ 5,50, mesmo que o passageiro utilize trajetos de diferentes preços.

Informações: Agência Brasília

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Scania investe em tecnologia para fabricar ônibus elétrico urbano

Na linha de montagem de chassis da Scania, que ocupa uma área de 2.870 m2 na fábrica de São Bernardo do Campo (SP), há um espaço vazio que aguarda uma instalação especial: a dos equipamentos necessários para a produção de chassis para ônibus elétricos.

A partir de março de 2025, os 90 colaboradores do setor passarão também a fabricar o chassi que fará a Scania ingressar, definitivamente, na eletrificação veicular, como parte do plano Jornada da Mobilidade Sustentável da companhia.

O calendário prevê o início das vendas em agosto desse ano e as entregas dos veículos aos clientes a partir de setembro do ano que vem. Segundo a Scania, dos 18 chassis produzidos diariamente, três serão do ônibus elétrico.

A implementação do chassi elétrico K 230E B4x2LB exigirá desembolso de R$ 60 milhões, valor que integra o ciclo de investimentos de R$ 2 bilhões no período de 2025 a 2028 e será empregado, por exemplo, para a compra de ferramental, adaptações na produção e treinamento dos funcionários.

“O ônibus elétrico 100% Scania vem se somar às soluções já disponíveis do nosso portfólio, como os motores a gás e biometano e o biodiesel”, afirma Paulo Moraes, vice-presidente de vendas e marketing da Scania Latin America.

O transporte sustentável da Scania começou há quatro anos, com a chamada Jornada do Gás, com investimento de R$ 1,4 bilhão de 2021 a 2024 em veículos movidos a gás.

Concorrência pesada

Com o anúncio, a Scania entra no jogo dos ônibus elétricos urbanos no País. A concorrência é pesada. A Volvo já anunciou que produzirá o modelo BZL, a Mercedes-Benz tem o eO500U, a Volkswagen Caminhões e Ônibus divulgou que venderá o e-Volksbus a partir de 2025 e a Eletra é representada pelo e-Bus.
Os chineses também atuam no mercado brasileiro. Enquanto a BYD oferece as versões D9W, D9A, D11A e D11B, a Ankai está chegando com quatro modelos (OE-06, OE-08, OE-10 e OE-12).

A chegada do novo chassi não vai desfazer a parceria da Scania com a encarroçadora Caio e a empresa de soluções de energia WEG. Nessa nova fase de descarbonização, a montadora de caminhões e ônibus busca outros acordos para viabilizar ainda mais seu chassi elétrico entre os potenciais clientes.

Assim como nos automóveis de passeio movidos a bateria, a infraestrutura é uma preocupação permanente no ecossistema da eletrificação de veículos pesados.

“Não descartamos investir na instalação de estações de recarga dentro dos postos de serviço e das próprias concessionárias Scania”, diz Marcelo Gallao, diretor de desenvolvimento da Scania. “De toda forma, começamos a eletrificação pelos ônibus porque já existe uma infraestrutura instalada nos centros urbanos. Vale lembrar que os pontos de recarga dos automóveis são compatíveis com os ônibus da Scania.”

Bateria diferente

Apesar de toda a preparação para a linha de montagem do chassi na planta de São Bernardo, nem tudo será feito internamente.

A bateria que vai impulsionar o ônibus da Scania – produzida em parceria com a empresa sueca Northvolt – chega como componente importado. “No entanto, há planos de nacionaliza-la futuramente”, revela Gallao.

O executivo acredita que o Brasil pode assumir papel de liderança na geração de energia verde destinada aos veículos elétricos. Mas aponta um risco. “O grande problema está na distribuição dessa energia. O balanceamento ideal da rede é uma solução que pode levar dez anos”, diz.

A bateria do primeiro ônibus elétrico da Scania, que entregará autonomia entre 250 e 300 km, levou dois anos para ser desenvolvida e traz uma novidade. O lítio está presente na estrutura do componente, mas, em vez de ferro e fosfato, a fabricante adotou níquel, manganês e cobalto.

“A bateria NMC oferece melhor densidade energética, com a recarga que demora de 150 a 170 minutos. No entanto, ela é mais frágil. Por isso, sua instalação no teto do veículo ajuda a protegê-la das irregularidades do piso das vias brasileiras”, explica.

Gallao conta que, para aumentar a vida útil da bateria, o ideal é trabalhar sempre na faixa entre 10% e 75% de carga. Ou seja, sem funcionar nos extremos.

Regeneração de energia

O ônibus da Scania trará uma tecnologia existente em alguns automóveis elétricos: a recuperação de energia quando o motorista tira o pé do acelerador. “Nesse momento, o motor vira fonte de regeneração de energia”, destaca.  

Esse sistema, porém, implica em um problema: o consumo excessivo dos pneus. “Além do peso do veículo, aumentado devido ao pacote de baterias, a recuperação de energia desgasta tanto os pneus quanto a aceleração normal”, acentua Gallao.

Pensando nisso, a Scania já selou uma parceria com a Goodyear para o fornecimento de uma linha de pneus mais robustos e resistentes, destinada à eletromobilidade. “Esses pneus podem comprometer um pouco o conforto, mas isso será compensado pela eficiência da suspensão pneumática do veículo”, garante.   A tecnologia também estará a serviço dos clientes que comprarem o ônibus elétrico da Scania – cujo preço estimado hoje é de R$ 2 milhões. O aplicativo My Scania manterá o motorista informado sobre a autonomia da bateria no inicio de uma viagem. Se ela estiver sem carga suficiente, a plataforma consegue localizar um ponto de recarga mais próximo.

Informações: Mobilidade Estadão
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VLT de Brasília, prometido para Copa de 2014, ainda não foi implantado

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Obras anunciadas para a Copa do Mundo de 2014 foram entregues de forma incompleta em Brasília, como em outras cidades do país. Dez anos depois, uma das principais promessas para o período, o VLT (Veículo Leve sobre Trilhos) ainda não saiu do papel.

O modal ligaria o aeroporto ao Plano Piloto, mas o processo de implantação na via W3, uma das principais de Brasília, só foi iniciado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal em 2019.

Iniciado em 2009, ainda no governo de José Roberto Arruda, condenado em 2023 por improbidade administrativa, o projeto tinha um orçamento prévio de R$ 276 milhões. A obra foi totalmente embargada em 2011, quando a Justiça anulou o contrato de execução do projeto após as suspeitas de irregularidades no processo de licitação.

No lugar do prometido, o governo entregou a tempo da Copa o sistema BRT (Bus Rapid Transit), em junho de 2014, cujos pontos foram implantados gradualmente na cidade.

O projeto do VLT passou por audiência e consulta públicas, e, atualmente, está sob análise do Tribunal de Contas do DF. O custo previsto é de mais de R$ 2 bilhões.

A promessa é 24 estações ao longo de 16,3 km de vias, entre a Hípica e o Terminal da Asa Norte, passando pela via W3 Sul e Norte. Na segunda fase, com extensão de 6,1 km, o VLT ligará a Hípica ao aeroporto e terá 4 estações.

Entre as promessas, também estava a expansão do Aeroporto Internacional Juscelino Kubitschek que foi concluída a tempo. Foram R$ 2,6 bilhões gastos, segundo a Inframérica, administradora do aeroporto desde 2012.

Duas salas de embarque foram construídas e entregues, os Píeres Sul e Norte. As obras foram feitas em 18 meses e entregues em 24 de maio de 2014.

No entanto, outras obras, como os túneis no trecho entre o centro de convenções e o estádio Mané Garrincha, também não foram concluídas no prazo.

Desde 2007, quando foi anunciado que o Brasil sediaria a Copa de 2014, cinco estações de metrô foram entregues na Linha Verde. A inauguração de duas novas estações só veio acontecer em 2020, com a abertura da 106 Sul Cine Brasília e da 110 Sul.

Por outro lado, o contrato para expansão da outra linha —Samambaia— só foi assinado em março deste ano.

A Companhia do Metropolitano do Distrito Federal, responsável pelo modal, firmou no dia 3 de março o contrato com o consórcio CG–JFJ.

A ampliação, cuja previsão para ser concluída é de quatro anos, será de 3,6 km, a partir do atual terminal Samambaia, com um custo de R$ 320 milhões. Os recursos partem do governo do Distrito Federal e da Caixa Econômica Federal, por meio de convênio estabelecido no âmbito do programa PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) Mobilidade.

Com a assinatura do contrato, a próxima etapa é a assinatura da ordem de serviço, quando se inicia o processo de estudos e detalhamentos para o projeto da obra. O prazo para apresentar o projeto executivo final é de seis meses a partir da assinatura da ordem.

No novo trajeto, o plano é construir duas estações, nas proximidades da UPA e do Centro Olímpico. Também está prevista a construção de uma subestração retificadora e a implantação dos sistemas fixos referentes à expansão. Uma vez concluída, a obra deve contemplar 10 mil pessoas.

MARIANA BRASIL
BRASÍLIA, DF (FOLHAPRESS)

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Fim de pagamento em dinheiro nos ônibus do DF

domingo, 19 de maio de 2024

A partir de 1º de julho, não será possível pagar a passagem em dinheiro na maioria dos ônibus do Distrito Federal. A medida saiu em portaria no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta quinta-feira (16/5). Conforme cita o documento, assinado pela Secretaria de Mobilidade do Distrito Federal (Semob), o pagamento da passagem poderá ser feito com o cartão Mobilidade, cartões de crédito e débito, além do QR Code (via Pix). A pasta irá indicar quais linhas ainda será possível o pagamento da passagem em dinheiro.

A medida já tinha sido anunciada pelo secretário Zeno Gonçalves, em entrevista ao Correio na semana passada. À época, o secretário explicou que a mudança ocorrerá de maneira gradual. "Nós pretendemos retirar o dinheiro em espécie como forma de pagamento porque proporcionará mais segurança aos passageiros, motoristas e cobradores. Além disso, evitará filas com a questão do troco, que muitas vezes é empecilho", disse, à reportagem. "O nosso desejo é que as pessoas fazem adesão ao cartão Mobilidade, mas também proporcionando a eles a possibilidade de utilizar cartão de débito e crédito", explicou à reportagem, na ocasião.

Gonçalves afirmou, na ocasião, que haveria um decreto e uma portaria, com publicação até o fim de maio – o que acabou ocorrendo –, com a regulamentação do sistema. Para as pessoas aderirem à novidade, a Semob fará uma campanha educativa, onde elencará como será o processo e os benefícios de a população aderir o cartão Mobilidade. O modelo de pagamento por cartão bancário ocorre em 134 ônibus da Viação Marechal.

"Está tudo desenhado, também, com o BRT. Por enquanto, quem paga com débito e crédito, não terá direito a integração. Por isso, a campanha massiva é para que todo usuário do transporte público tenha o cartão Mobilidade. Nós vamos ampliar os pontos para as pessoas terem acesso ao cartão", garantiu Zeno à época.

Informações: Correio Braziliense

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Sem a reoneração da folha de pagamento, tarifa de ônibus podem aumentar em todo o Brasil

terça-feira, 7 de maio de 2024

A tarifa de ônibus no Grande Recife pode sofrer impacto de uma medida do Governo federal, que decidiu judicializar a prorrogação, até 2027, da desoneração da folha de pagamentos, por meio de uma ação impetrada junto ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Essa é a avaliação da Urbana-PE, sindicato que representa as empresas de ônibus que operam na Região Metropolitana.
 
Nesta sexta (3), a entidade divulgou uma nota oficial  para tratar do assunto. 
 
A entidade observa, no entanto, que o preço de passagens de ônibus no Grande Recife é tratado no Superior de Transporte Metropolitano e que a "discussão tarifária não está em pauta neste momento". 
 
Segundo a Urbana-PE, o aumento na Região Metropolitana, com a desoneração,  "poderá chegar a 13% dos custos totais do sistema, considerando os impactos da medida, já que a mão de obra é o principal item de custo da prestação dos serviços". 
 
Para a entidade patronal, "é um retrocesso que vai impactar diretamente no custo do transporte público para milhões de passageiros que utilizam diariamente esse serviço, além de aumentar a inflação para a sociedade como um todo".
 
Conforme o sindicato, o transporte público é um dos 17 setores que mais empregam e que serão afetados pela medida. 
 
"O aumento dos custos é iminente e começa a valer ainda este mês, se nada for feito", disse a nota. 
 
Reoneração
 
Ainda de acordo com a Urbana-PE, "a  reoneração da folha impõe mais uma dificuldade ao sistema de transporte público por ônibus'. 
 
"Ao longo dos últimos 10 anos, perdemos quase a metade dos nossos clientes e, se não conseguirmos manter a modicidade tarifária, os impactos para as nossas cidades podem ser severos. Precisamos ofertar um serviço com qualidade, com prioridade no sistema viário e com uma tarifa socialmente adequada à realidade da nossa região”, alerta Bernardo Braga, consultor da Urbana-PE.
 
Associação Nacional
 
Também na nota, a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) avalia que, além do impacto da medida nas tarifas para o passageiro, a reoneração pode fazer o IPCA subir cerca de 0,23%, podendo chegar a 0,38% em algumas cidades, considerando o peso relativo do transporte no cálculo da inflação.

"Isso geraria um efeito negativo para toda a sociedade. Em cidades onde não há subsídio para as tarifas, o aumento do custo do transporte público pode variar de R$ 0,70 a R$ 1,00 por passageiro, afirmou a entidade nacional. 
 
Histórico

Conforme as duas entidades,  a desoneração da folha do setor de transporte público por ônibus urbano, que vem sendo aplicada desde 2013, substitui a contribuição previdenciária patronal, que corresponde a 20% sobre a folha de salários dos trabalhadores, por uma alíquota de 1% sobre o faturamento bruto das operadoras de transporte coletivo. 

"Como resultado, há uma redução nos custos totais do serviço, já que a mão de obra é o principal item de custo da operação. A redução do custo foi repassada para as tarifas públicas ao longo da última década e impactou positivamente no bolso dos passageiros dos ônibus urbanos, que realizam 35 milhões de viagens diariamente em todo o Brasil, além de ter contribuído para o controle da inflação. Esses benefícios serão revertidos caso o STF decida acatar o pedido do governo, pela reoneração imediata da folha, contrariando legislação amplamente discutida e aprovada pelo Congresso Nacional", observaram as entidades. 

Informações: Diário de Pernambuco


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NTU avalia que decisão do Governo Federal causará aumento da tarifa dos ônibus


A recente decisão do Governo Federal de judicializar a prorrogação, até 2027, da desoneração da folha de pagamentos está gerando preocupação para a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU). A medida, que pode resultar em um aumento significativo no custo do transporte coletivo, levanta a possibilidade de um aumento nas tarifas de ônibus no país.

Aumento estimado pelo NTU

De acordo com cálculos da NTU, o aumento do custo do transporte público pode variar de R$0,70 a R$1,00 por passageiro, dependendo do local. Em Belém, onde não há subsídio público para as tarifas, é provável que o aumento seja integralmente repassado para os passageiros.

Além do impacto direto nas tarifas para os usuários, a possível reoneração da folha de pagamento pode contribuir para o aumento da inflação. Segundo a NTU, a medida pode fazer o IPCA subir cerca de 0,23%, podendo chegar a 0,38% em algumas cidades, considerando o peso relativo do transporte no cálculo da inflação.

Reoneração da folha de pagamento
O transporte coletivo por ônibus urbano é essencial para milhões de passageiros que utilizam diariamente esse serviço em Belém e é um dos 17 setores que mais empregam e que serão afetados pela
medida, sendo o único a prestar um serviço público essencial, sujeito a tarifas públicas.

A desoneração da folha no setor de transporte público por ônibus urbano tem sido aplicada desde 2013, proporcionando uma redução nos custos totais do serviço. No entanto, caso o Supremo Tribunal Federal (STF) decida pela reoneração imediata da folha, os benefícios conquistados ao longo da última década podem ser revertidos, impactando negativamente tanto os passageiros quanto o controle da inflação.

Informações: BTMais


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No DF, Mais de 2,3 mil novos ônibus entraram em circulação

quinta-feira, 11 de abril de 2024

A frota de ônibus do Distrito Federal passa por uma renovação. Desde 2019, 2.303 novos veículos entraram em circulação para substituir os coletivos mais antigos e outros 158 foram incorporados ao sistema, ampliando a oferta aos usuários. Até o final deste ano, mais 850 novos ônibus deverão entrar em operação nas ruas para a continuidade do processo de troca.

“Podemos afirmar que temos a frota mais nova de todo o Brasil. São veículos com idade média de quatro anos. Dos 2.850 ônibus em operação no sistema, 2.303 foram renovados. O que falta para que todos sejam substituídos é o que está ocorrendo agora com os veículos da São José, que estão sendo entregues, e da Marechal, que nos apresentou recentemente um cronograma garantindo a renovação dos veículos antigos”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves.

Os veículos atenderão as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), Estrutural, Vicente Pires e Brazlândia | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília

Serão 473 novos ônibus da São José e 377 da Marechal. No caso da primeira empresa, 150 já estão em operação. Os demais entrarão gradativamente até dezembro. “Todos os ônibus que serão renovados são mais modernos e contam com uma tecnologia de eficiência energética e baixa poluição. É mais conforto para o usuário”, afirma Gonçalves.

Entre as novidades estão veículos com ar-condicionado e adaptados para a operação de cartões de crédito e débito, além de modelos com capacidade maior de passageiros.

Os veículos atenderão as regiões do Guará, Park Way, Arniqueira, Águas Claras, Taguatinga, Ceilândia, Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), Setor de Abastecimento e Armazenamento Norte (SAAN), Setor de Oficinas Norte (SOF Norte), Estrutural, Vicente Pires e Brazlândia.

Paulo Marcos da Costa: “Antes o ônibus estragava sempre e eu chegava atrasado no meu trabalho. Agora são ônibus mais novos, então isso não acontece mais”

O ascensorista Paulo Marcos da Costa, 51 anos, é morador de Ceilândia e costuma utilizar as linhas da empresa São José. Ele conta que já teve oportunidade de andar em um dos novos veículos da companhia e gostou. “Percebi mudança sim. Antes o ônibus estragava sempre e eu chegava atrasado no meu trabalho. Agora são ônibus mais novos, então isso não acontece mais”, comenta.

A renovação da frota ocorre para garantir que os veículos não ultrapassem o prazo de sete anos em circulação e atendam o aumento da demanda pelo transporte público devido à expansão de áreas como São Sebastião, Itapoã Parque e Taquari II.

Todo o processo de renovação está previsto em contrato e não impacta no valor que o usuário paga pela passagem.

Informações: Agência Brasília

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Duas novas linhas de ônibus atendem a Esplanada e Sobradinho

quarta-feira, 10 de abril de 2024

Os usuários do transporte público coletivo que se deslocam entre o Terminal da Asa Sul (TAS) e a Esplanada dos Ministérios contam com uma nova linha de ônibus. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) criou a linha 106.1, que começou a circular nesta segunda-feira (8), oferecendo 43 viagens por dia.

A nova linha substitui a 0.007, que operava com miniônibus e foi desativada. A 106.1 opera com ônibus convencionais, oferecendo mais assentos e mais espaço aos usuários durante as viagens. Os veículos farão o percurso saindo do TAS, passando pela via W3 Sul e em seguida indo para a Esplanada pelo Eixo Monumental. O valor da tarifa é R$ 3,80.

De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, a substituição da linha foi necessária para atender a demanda por transporte coletivo. “Tivemos um aumento na demanda de passageiros nessa região e decidimos ampliar a oferta de coletivos com a troca de tecnologia dos veículos, passando a operar com ônibus básicos que possuem maior capacidade de transporte em cada viagem”, explica.

Nova Colina

A linha 063.3 atende à proposta da equipe técnica e da empresa Piracicabana para melhorar o deslocamento dos moradores de Nova Colina | Foto: Divulgação/ Semob

Outra linha de ônibus que também começou a circular nesta segunda-feira (8) foi criada para beneficiar a região de condomínios residenciais em Sobradinho. A linha 063.3 atende à proposta da equipe técnica e da empresa Piracicabana para melhorar o deslocamento dos moradores de Nova Colina.

A linha 063.3 oferece 38 viagens por dia, com tarifa de R$ 2,70. Os ônibus circulares fazem o percurso Cond. Uberaba/Nova Colina/Sobradinho. Os horários de partida dos veículos poderão ser consultados no DF no Ponto.

*Com informações da Semob

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Transporte público do DF recebe 10 articulados novos para o BRT Sul

terça-feira, 2 de abril de 2024

Nesta terça-feira (2), a Viação Pioneira apresenta 10 novos ônibus articulados, que fazem parte da renovação da frota do transporte público coletivo do DF. Os veículos estão sendo expostos no Eixão Sul, no trecho compreendido entre as quadras 6 e 10, até as 10 h.

Os novos articulados vão substituir veículos que circulam nas linhas do BRT do Gama e de Santa Maria para o Plano Piloto. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade do DF, Zeno Gonçalves, ainda não há prazo para os veículos entrarem em operação.

“São veículos novos que acabam de chegar a Brasília, e agora vão passar por vistorias, emplacamento, ajustes dos validadores e providências necessárias para serem inseridos no sistema”, explicou o secretário da Semob. Segundo ele, a chegada dos veículos demonstra o esforço do governo e das operadoras em prosseguir com a renovação da frota.

O subsecretário de Operações da Semob, Márcio Antônio de Jesus, informou que a área 2 do transporte público coletivo do DF conta com uma frota de 704 veículos. Os 10 novos articulados vão substituir os articulados que operam no BRT.

“Assim que esses novos veículos estiverem com a documentação pronta, poderemos iniciar a operação no sistema do BRT, tanto em linhas do Gama quanto em linhas de Santa Maria”, explicou o subsecretário.

Os novos articulados fazem parte dos 195 veículos adquiridos pela concessionária para renovação e ampliação da frota e são todos equipados com tecnologia Euro 6, menos poluentes e com avanço tecnológico de segurança e conforto. Os ônibus possuem abertura de portas apenas com o veículo parado, portas elétricas com sistema antiesmagamento, acessibilidade com piso baixo, sistemas de câmeras, entre outros.

*Com informações da Semob

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Senado analisa exigência de estudo de mobilidade urbana para obras nas cidades

O Plenário pode votar nesta terça-feira (2) o projeto de lei (PL) 169/2020, que inclui a mobilidade urbana entre os aspectos a serem analisados nos estudos prévios de impacto de vizinhança (EIV). Esses documentos são usados para dimensionar os efeitos da construção de empreendimentos nas cidades no bairro, como, por exemplo, no trânsito. A sessão deliberativa está marcada para as 14h e tem outros dois itens na pauta.

O PL 169/2020, da Câmara dos Deputados, altera o Estatuto da Cidade (Lei 10.257/2001). Pela legislação em vigor, o EIV já deve analisar aspectos como a consequência das construções para o solo, a valorização imobiliária, o patrimônio natural e cultural, o tráfego e o transporte público.

O projeto acrescenta a mobilidade urbana no rol de variáveis a serem estudadas. Com a mudança, passam a ser considerados os impactos dos novos empreendimentos sobre os modos ativos de deslocamento — como bicicletas, patinetes e caminhadas. O texto foi aprovado em março pela Comissão de Desenvolvimento Regional (CDR), com relatório favorável do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA).

Vale do Panema
O Plenário também pode votar o PL 3.144/2021, que cria a Área Especial de Interesse Turístico (AEIT) do Vale do Panema, na região formada pelo reservatório da usina hidrelétrica de Jurumirim (SP) e seu entorno. As AEITs são trechos contínuos do território nacional a serem preservados e valorizados, no sentido cultural e natural, e destinados à realização de planos e projetos de desenvolvimento turístico.

O projeto, já aprovado na Câmara dos Deputados, foi aprovado em dezembro pela CDR, com relatório favorável do senador Mecias de Jesus (Republicanos-RR). A AEIT do Vale do Panema deve abranger os municípios paulistas de Piraju, Cerqueira César, Arandu, Tejupá, Avaré, Paranapanema, Itaí, Taquarituba, Itatinga e Angatuba.

Acordo internacional
Os senadores analisam ainda o projeto de decreto legislativo (PDL) 929/2021, que aprova o Acordo de Reconhecimento Mútuo de Certificados de Assinatura Digital do Mercosul. De acordo com o texto, os certificados de assinatura digital emitidos no Brasil, na Argentina, no Paraguai e no Uruguai passam a ser aceitos nos quatro países.

O acordo foi firmado na cidade de Bento Gonçalves (RS), em dezembro de 2019. O PDL 929/2021 passou pela Comissão de Relações Exteriores (CRE), onde recebeu relatório favorável do senador Humberto Costa (PT-PE), lido no colegiado pelo senador Hamilton Mourão (Republicanos-RS).

Agência Senado (Reprodução autorizada mediante citação da Agência Senado)

Fonte: Agência Senado
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