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Fundo cicloviário de Porto Alegre terá R$ 5,8 milhões em 2016

segunda-feira, 9 de novembro de 2015

Há um ano, o prefeito José Fortunati sancionou uma alteração no Plano Diretor Cicloviário de Porto Alegre, instituído em 2009. Em novembro do ano passado, foi revogado o segundo parágrafo do artigo 32, que previa que 20% do valor arrecadado com multas fosse aplicado na construção de ciclovias e em programas educativos. Criou-se, então, o Fundo Municipal de Apoio à Implantação do Sistema Cicloviário, incumbido de receber os valores relativos a contrapartidas de empreendimentos. Na época, o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, afirmou que a mudança, que causou descontentamento entre os cicloativistas, resultaria em um investimento mais alto em obras cicloviárias.

No entanto, o cálculo de Cappellari não se confirmou. Agora, a prefeitura aplica 20% do equivalente das multas de trânsito no orçamento. Ou seja: para conseguir qualquer verba para aplicação em ciclovias, é preciso passar pelo orçamento da prefeitura e disputar com recursos direcionados a saúde, segurança ou educação. "A prefeitura interpreta que não mudou nada. Mas se não houve mudança, por que foi preciso alterar o projeto?", questiona André Gomide, da Associação pela Mobilidade Urbana em Bicicleta (Mobicidade).

Desde que os 14 membros do Conselho Gestor do fundo foram empossados, em junho, pouco foi feito. Até agora, ficou estabelecido um regimento interno a fim de determinar diretrizes e o funcionamento do fundo. Em 2015, nada foi investido, uma vez que não havia previsão de orçamento. Para 2016, inicialmente, o valor previsto era de cerca de R$ 2,97 milhões. Com insistência, os membros do conselho conseguiram aumentá-lo, e a quantia pulou para R$ 5,8 milhões. Somente em 2014, o valor arrecadado pelas multas chegou a R$ 8,5 milhões.

Até agora, foram construídos 28,5 quilômetros de ciclovias na Capital. Em 2014, a meta era de 50 quilômetros, missão não cumprida. Até o final do ano, espera-se alcançar 35 quilômetros em extensão, e, em 2016, finalizar os 50 quilômetros. De acordo com o gerente de projetos especiais da EPTC, Antônio Vigna, os objetivos serão alcançados. "Pensávamos que tudo seria construído muito rápido, mas vários problemas atrasam as obras. É uma questão de expertise. Hoje, estamos mais realistas, e agora trabalhamos com prazos que conseguiremos cumprir", admite. Além disso, mais 160 quilômetros já possuem projetos elaborados.

Há, ainda, problemas de ordem financeira. Na planilha de gastos, constava que cerca de R$ 800 mil seriam destinados ao pagamento das horas de trabalho da equipe da EPTC. A prefeitura admite que há margem para questionamentos. Vigna explica que, como a equipe trabalha em projetos cicloviários, a EPTC entende que parte da verba deveria ser utilizada para os pagamentos. "Vamos acatar a decisão jurídica que for determinada. Separamos esse valor para esse fim, mas pode haver mudança", relata.

Agora, o desafio é garantir a agilidade do repasse das contrapartidas, vinculado à liberação, por parte da prefeitura, do Habite-se, ato administrativo que autoriza a utilização efetiva de construções ou edificações. "Continuamos contrários à revogação dos 20% das multas. Essa medida nos engessou, nos vinculou à questão orçamentária da prefeitura, não temos mais um montante garantido", lamenta Gomide. A lei determina que, a cada 100 vagas de estacionamento criadas na Capital, o empreendedor construa 200 metros de ciclovia. "Para estabelecimentos menores, que disponibilizam 15 ou 20 vagas, o valor da contrapartida é repassado em dinheiro. Nenhuma empreiteira se comprometerá a construir uma extensão tão curta para equivaler ao número menor de vagas", explica o cicloativista.

Para o vereador Marcelo Sgarbossa (PT), a prefeitura prioriza a circulação de automóveis em detrimento das bicicletas. "Mesmo que a preferência deva ser para transporte coletivo e não motorizado, os veículos individuais continuam sendo prioridade", lamenta o vereador. "O ritmo da construção de ciclovias é lento. Elas são construídas onde causarão o mínimo de dano para os motoristas. O problema não é falta de recursos, mas de decisão política e atualização técnica." Ele acredita que, a menos que haja um estímulo em aumentar o número de empreendimentos, é improvável que o valor das contrapartidas seja maior do que o acumulado pelas multas.

Repasse de recursos atrasou continuidade das obras da ciclovia da avenida Ipiranga

Em 2009, a instalação das primeiras ciclovias seria realizada nas avenidas Sertório e Ipiranga e no bairro Restinga. Enquanto a ciclovia da Restinga já foi entregue e a da Sertório enfrenta questões de licitação, a da Ipiranga deveria ter sido entregue há dois anos. As empresas Melnick Even, Zaffari, Iguatemi e Maiojama são algumas das envolvidas na construção. Para cada uma, existe um prazo diferente em relação à execução das contrapartidas.

"O plano define que o valor seja pago até a liberação do Habite-se por parte da prefeitura", explica Antônio Vigna, da EPTC. Segundo ele, boa parte dos empreendedores adiantou uma fatia do que era devido, pois sabia que o valor seria pago, mais cedo ou mais tarde. O Zaffari, entretanto, decidiu esperar. "É diferente de estar devendo. O Zaffari antecipou o valor que achou que era justo", esclarece. O trajeto entre a avenida Silva Só e a Terceira Perimetral deverá ser concluído até o final do ano.

Como parte do trecho está vinculado ao Zaffari, mesmo que o supermercado demore para iniciar a obra, a prefeitura não pode repassar para outra empresa. "Sugerimos que seja estabelecido um prazo para o empreendedor realizar o pagamento. Caso não faça, ele perderá os direitos", afirma André Gomide, da Mobicidade.

Por Suzy Scarton
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Recursos federais para o BRT em João Pessoa somente após início das obras

O secretário de Planejamento Zennedy Bezerra ainda não conseguiu destravar as obras do BRT (Bus Rapid Transit) de João Pessoa, que prevê a construção de corredores de transporte exclusivos de ônibus na Capital. Apesar do prefeito Luciano Cartaxo (PSD) assegur ao Clickpb que as obras estão dependendo exclusivamente da liberação de recursos do governo federal, o Ministério das Cidades informou que "o repasse para a Prefeitura somente poderá ser efetuado depois que a obra for iniciada e o primeiro boletim de medição apresentado na Caixa Econômica Federal for aprovado", mas que "até o momento, não houve solicitação financeira da Caixa para este empreendimento".

Durante solenidade de entrega de obra em João Pessoa, o prefeito disse que a prefeitura está esperando o repasse de recursos federais para poder iniciar a obra.

"O BRT depende única e exclusivamente do governo federal, única e exclusivamente da liberação de recursos por parte do governo federal. Infelizmente, com esse contingenciamento de recursos por que passa o orçamento do governo federal, não só para João Pessoa, mas para diversas capitais do Brasil, os recursos não foram liberados nessa área de mobilidade urbana. Assim que for liberado, a gente faz a nossa parte aqui de iniciar as obras. Mas o projeto todo já está pronto, aguardando que haja essa liberação por parte do Ministério das Cidades", disse.

Em setembro do ano passado, o relator da prestação de contas do exercício de 2014 da Prefeitura Municipal de João Pessoa, conselheiro Fernando Catão, determinou, por meio de medida cautelar, a suspensão da licitação para contratação de empresa ou consórcios, que ficarão responsáveis para elaboração de projeto básico e execução das obras de mobilidade urbana. A suspensão, determinada após inspeção especial, tinha o objetivo de que as falhas identificadas no processo fossem sanadas. No entanto, a prefeitura não deu resposta ao tribunal sobre as correções determinadas pelo conselheiro. 

Por Aline Lins
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São Bernardo terá corredor de ônibus no Alvarenga

A assinatura pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho, da Ordem de Início de Serviço (OIS) será feita neste domingo (8), às 10h, na Estrada dos Alvarenga, 4.100 (em frente ao Clube da Ford). Como parte da cerimônia, serão oferecidas atividades culturais e de lazer à população.
Foto: Valmir Franzoi
Com três quilômetros de extensão, o corredor de ônibus vai ligar a Praça Giovanni Breda, no Bairro Assunção, às proximidades da Rodovia dos Imigrantes.

Para que a via exclusiva possa ser construída, a Estrada dos Alvarenga será totalmente duplicada e passará a ter faixas separadas para a circulação dos ônibus. Dessa forma, a previsão é que o tempo médio de viagem dos coletivos no horário de pico seja reduzido em cerca de 40%.

O projeto da obra prevê também requalificar, ao longo da via, a pavimentação, sinalização, iluminação e os pontos de parada.

Circulam por esse trecho, hoje, uma frota aproximada de 80 ônibus, que transportam 57,6 mil passageiros por dia.

O projeto do corredor integra o Plano de Mobilidade da Prefeitura, que tem como objetivo aumentar a capacidade de trânsito e transporte na cidade e que prevê a construção de outros corredores de ônibus, como o Leste-Oeste.

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Cidade de Teresina terá Transporte Rápido por Ônibus

Depois de colocar ônibus com ar-condicionado e Wi-Fi entre Teresina/Timon, o empresário Ramon Alves, anunciou nesta sexta-feira, durante entrevista ao programa Conversa Franca da TV Antena 10 que estará inaugurando dia 29 deste mês o sistema de transporte coletivo BRT – “Bus Rapid Transit” que, na versão do inglês significa Transporte Rápido por Ônibus. O BRT é um sistema que proporciona ao passageiro, mobilidade urbana rápida, confortável, eficiente e segura, por meio de infraestrutura segregada com prioridade de ultrapassagem em operação rápida e frequente. O 1º BRT a transitar pro Teresina vindo de Timon, usará a ponte engenheiro Antônio Noronha sobre o rio Parnaíba que liga as duas cidades n o bairro Taboleta.
Sistema Transoeste que opera no Rio de Janeiro

MOBILIDADE E CONFORTO
Ramon que detém a marca Volvo para Timon e região, disse que vai investir mais e colocar nas ruas, ao menos 150 novos ônibus, todos com ar e hi-fi. O empresário criticou seus colegas de Teresina que, segundo ele, ao invés de adquirirem veículos novos, ficam comprando sucatas em Belo Horizonte e reformando para transportar o povo sem nenhum conforto.

BRT NO BRASIL
O BRT foi implantado pela primeira vez no Brasil em 1974, na cidade de Curitiba, durante o mandato do então prefeito Jaime Lerner que também é arquiteto. De lá para cá, diversas cidades aderiram ao sistema como, Porto Alegre, Belo Horizonte, São Paulo e Rio de janeiro.

Por Pedro Alcântara
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Neobus acumula dívidas de R$ 200 mi que serão assumidas pela Marcopolo

sexta-feira, 6 de novembro de 2015

A Neobus, encarroçadora de ônibus que começou as operações integrais do setor em 2000, possui um passivo em torno de R$ 200 milhões. Os débitos devem ser assumidos pela Marcopolo que divulgou nesta quarta-feira que a carta de intenções pela qual anuncia que deve passar a ter o controle acionário da Neobus quando adquirir 55% do capital total e votante da L & M Incorporador, atual controladora da San Marino Ônibus – Neobus.

A Marcopolo já detém 45% da L & M e o negócio já era esperado pelo mercado.

A maior parte dos débitos da Neobus, no entanto, se refere à instalação da unidade em Três Rios, no Rio de Janeiro, inaugurada em 27 de março de 2014, que produz ônibus urbanos.

A negociação ainda depende do aval de autoridades de defesa da concorrência, mas já é dada como certa.

A notícia ao mercado fez com que as ações da Marcopolo na Bolsa de Valores de São Paulo disparassem, fechando na quarta-feira em alta de 8,12%

A Marcopolo anunciou que a marca Neobus deve continuar independente, mas que a negociação deve resultar em melhor aproveitamento de estruturas e redução de custos.

Hoje a Marcopolo detém em torno de 40% do mercado brasileiro de carrocerias de ônibus e a Neobus responde por 12%.

Informações: Ônibus Brasil
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Em Goiânia, Metrobus é um exemplo de serviço público

Em recente pesquisa do Instituto Signates para avaliação do serviço oferecido pelas empresas de transporte coletivo da grande Goiânia, mostrou que apesar da alta desaprovação de usuários em relação aos serviços das concessionárias de transporte coletivo, a linha mais bem avaliada continua sendo o Eixo Anhanguera, administrado pela estatal Metrobus Transporte Coletivo S/A. Pesquisas de satisfação feitas especificamente na via apresentam resultados de análise mais positiva dos passageiros, se comparadas aos obtidos quando o assunto é o sistema dos alimentadores na região metropolitana da Capital. A empresa é também responsável pela operação, manutenção e conservação das 19 Estações de Embarque/desembarque e cinco terminais de integração instalados ao longo do corredor. (Padre Pelágio, Dergo, Praça A, Praça da Bíblia e Novo Mundo).

Atualmente nossa força de trabalho é composta por aproximadamente 1000 colaboradores (incluindo a mão de obra vinculada às prestadoras de serviços). Atendendo uma média de 300 mil passageiros todos os dias, a Metrobus disponibiliza até ?126 ônibus para o trabalho diário e que realiza análises diárias de demanda para determinar e atender prioridades, principalmente nos horários de maior concentração de passageiros. São rotineiras operações para intensificar o escoamento de usuários do centro de Goiânia para os bairros em momentos de pico.

Até o problema da alta lotação é amenizado no Eixo por conta do tempo reduzido de espera na plataforma, já que o maior intervalo entre ônibus é de oito minutos nos trechos estendidos de Goiânia até Senador Canedo, Goianira e Trindade. O tempo, no entanto, é ainda mais reduzido na faixa central da linha, já que do terminal Vera Cruz até a Praça A o intervalo é de quatro minutos e de apenas dois minutos entre os terminais Padre Pelágio e Novo Mundo.

O Governo Estadual investe mensalmente R$ 5 milhões para subsidiar a passagem a R$ 1,65 no Eixo Anhanguera. O novo presidente da Metrobus, Marlius Braga Machado, assumiu a direção da estatal e realiza seguidas reuniões com os diretores e colaboradores da empresa no sentido de torná-la ainda mais eficiente. Engenheiro eletricista formado pela Universidade de Brasília (UNB) com larga experiência atuando em multinacionais como IBM e BMC. Pós-graduado e com MBA em administração de sistemas e informação pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), já foi sócio-proprietário de outras empresas, também do seguimento tecnológico. Com sua experiência em gestão técnico-administrativa, o presidente, pretende dar mais agilidade nos processos administrativos da empresa, cortar gastos desnecessários e cumprir sua missão que é proporcionar transporte coletivo, com dignidade, rapidez, segurança aos usuários e sustentabilidade à organização. Baseados na responsabilidade, transparência, compromisso, respeito, união e ética.

Por Fernando Henrique Freire
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