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Menos de 30% das principais cidades brasileiras possuem Plano de Mobilidade Urbana

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Em abril de 2015, finda o prazo de três anos para a elaboração do plano de mobilidade urbana nos municípios brasileiros com mais de 20 mil habitantes, estabelecido pela Lei 12.587/2012, a Lei de Mobilidade Urbana. Nesse período, as cidades deveriam ter incluído nos seus planos diretores as diretrizes de transporte determinadas na Política Nacional de Mobilidade Urbana. No entanto, a poucos meses da expiração desse prazo, mais de 70% das capitais e cidades brasileiras acima de 500 mil habitantes, e 95% do total de municípios acima de 50 mil habitantes, não conseguiram finalizá-lo.

Desde 1988, a Constituição Federativa do Brasil já objetivava, na política urbana, a ordenação e o desenvolvimento das funções sociais da cidade e a garantia do bem-estar da população. O plano diretor já constava como obrigatório para os municípios acima de 20 mil habitantes. No entanto, apenas 13 anos depois, com o Estatuto das Cidades (Lei n.° 10.257/2001), ocorreu a regulamentação e foram estabelecidos os critérios dessas políticas urbanas, incluindo a obrigação da União em instituir as diretrizes para os transportes urbanos - o que aconteceu somente em 2012.

A Pesquisa de Informações Básicas Municipais (Munic), realizada em 2012 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), constatou que apenas 3,8% do total dos municípios brasileiros possuíam Plano Municipal de Transporte. Nas cidades acima de 500 mil habitantes, 55,3% dos municípios tinham o Plano e 28,9% estavam em processo de elaboração.     

Em recente controle dos Planos de Mobilidade Urbana feito pelo Ministério das Cidades, de 1.317 municípios que responderam a pesquisa (equivalente a 38% dos 3.325 mil municípios acima de 50 mil habitantes), apenas 61 (5%) possuem o plano de mobilidade urbana. O número total de municípios que não têm o plano são 1.256 (95%), dos quais apenas 361 (29%) estão em processo de elaboração.

Às vésperas do encerramento do prazo definido pela Lei de Mobilidade, a Revista NTU Urbano apurou em 46 cidades, incluindo as 27 capitais e as cidades acima de 500 mil habitantes, os principais gargalos sobre a elaboração dos chamados “Plamob” e também de que maneira secretários e técnicos têm encarado a missão de transformar a mobilidade urbana em suas localidades.

No levantamento, foi constatado que 71,8% das cidades não têm o plano. Dentro desse percentual, 91% estão em processo de elaboração e 9% não iniciaram. Das cidades que possuem o plano, 69% são capitais. Das 27 capitais brasileiras, 67% não possuem o Plano de Mobilidade Urbana e 33% possuem ou estão em fase de elaboração (confira os gráficos).

De acordo com a apuração da Revista NTU Urbano, dentre os principais problemas enfrentados pelos municípios na elaboração dos planos, destacam-se a falta de recursos financeiros e a precária estrutura de pessoal. Esses também foram apontados como os motivos para o atraso na entrega dos projetos.

Segundo o Ministério as Cidades, as razões são variadas. “Pudemos identificar que alguns municípios não conhecem o teor da lei nem as reais sanções para a não-elaboração do Plano de Mobilidade, apesar dos esforços da Secretaria Nacional de Transporte e Mobilidade Urbana (SeMob) para divulgação da Lei nº 12.587, seja através de seminários, cursos e publicações sobre o tema”, explica o órgão em nota oficial.

A SeMob do Ministério das Cidades ressalva que “vem identificando um crescente interesse por parte dos municípios para a capacitação e maior mobilização nos últimos meses para a elaboração de Plano de Mobilidade”.

Em suma, a realidade é que um número muito alto de cidades não conseguirá atender ao prazo da Lei. Essa é a realidade de Cuiabá (MT), que ainda está na fase de contratação de empresa para elaboração do plano. Segundo Anna Regina Feuerharmel, secretaria-adjunta da Secretaria de Mobilidade Urbana da capital, esse processo não foi iniciado antes por falta de recursos humanos e financeiros. “Já foi feito o escopo básico e o termo de referência para licitação. A previsão para a finalização do plano é até 18 meses após o seu início”, revela Anna Regina.

Das cidades que ainda não possuem plano, dois exemplos são Duque de Caxias (RJ) e Goiânia, que ainda não deram início a nenhuma etapa do processo de elaboração. Na capital goiana não há previsão para a construção do PMU. É o que informa Sérgio Wiederhecker, diretor de Planejamento e Gestão Sustentável. “A elaboração do plano está na agenda, mas não sabemos quando será iniciado porque existem outras prioridades (da prefeitura de Goiânia), como saneamento e outras questões”, justifica.

Integrando a cidade

Como previsto na Lei 12.587/2012, o Plano de Mobilidade Urbana deve ser integrado ao Plano Diretor do município. Apesar de ser um dos aspectos fundamentais da legislação que as áreas de desenvolvimento urbano estejam em consonância, esse também se tornou um dos motivos para os atrasos dos planos.

Devido a esse fator, alguns municípios precisam aguardar a elaboração ou revisão do Plano Diretor para dar andamento ao Plamob. Um exemplo dessa situação é Palmas (TO). O projeto foi iniciado há dois anos. Mas, como está sendo integrado a todas as outras áreas de planejamento da capital, a finalização do plano de mobilidade urbana e transporte foi adiada. Ainda assim, a previsão é de que o plano seja apresentado ao Ministério das Cidades em abril deste ano.

A diretora de Planejamento e Projetos da Secretaria Municipal de Acessibilidade, Mobilidade, Trânsito e Transporte (SMAMTT), Joseísa Furtado, afirma que todo o plano de mobilidade urbana e transporte da capital tocantinense está em harmonia e totalmente integrado a outras áreas da cidade. “Teremos a implantação de sistemas BRT que caminha junto com calçadas e ciclovias”, garante.

Para Furtado, todas essas mudanças são muito importantes. Ela enxerga de maneira otimista que, embora, esses investimentos tenham demorado a acontecer, são extremamente necessários. “Sem dúvida, nunca investiram tanto em mobilidade urbana. A Copa do Mundo foi um fracasso (na cidade), mas deixou todos esses projetos como um legado para as cidades”, opina.

Há também aquelas cidades que se antecederam à Lei, trabalhando com um planejamento para a mobilidade e transporte antes de 2012, e que agora passam por um momento de revisão desse plano, atendendo melhor aos critérios estabelecidos na Política Nacional de Mobilidade Urbana. Entre elas, está Curitiba (PR), cidade modelo em implantação de redes multimodais e sistemas mais avançados de transporte coletivo urbano. A capital paranaense possui o plano desde 2008.

“Atualmente, estamos em fase de finalização da revisão do Plano Diretor Municipal. Após a entrada em vigência desta versão atualizada, iniciaremos a revisão do Plano de Mobilidade, já em consonância com a nova política nacional e com o próprio plano diretor atualizado”, explica o supervisor de Informações do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Curitiba (IPPUC), Oscar Ricardo Schmeiske.

Em Boa vista (RR), a prefeitura informa que o Projeto de Mobilidade Urbana está de acordo com o Plano Diretor da Cidade, no que se refere à mobilidade. O projeto, executado por meio do convênio com a Caixa Econômica Federal, destina R$ 68 milhões para a  melhoria do sistema de transporte urbano da capital, que inclui a implantação de 44,6 quilômetros de ciclovia. Estão previstas ainda a implantação de 50 bicicletários e a revitalização da sinalização vertical e horizontal. Os processos licitatórios para contratação das empresas já foram iniciados e, depois de seguidos todos os trâmites legais, estima-se que os serviços sejam finalizados no final de 2016.

Em Florianópolis (SC), a participação do BNDES no desenvolvimento dos estudos foi muito além do apoio financeiro, afirma o coordenador técnico do PLAMUS pela SC Parcerias, Guilherme Medeiros. “A troca de experiências e conhecimentos com a Área de Estruturação de Projetos do BNDES, acostumada a desenvolver e acompanhar diversos projetos estruturados de grande porte e bem sucedidos no Brasil, foi bastante positiva e a participação da equipe técnica do BNDES durante todo o período de desenvolvimento do estudo, muito intensa e direta”, explica.

Segundo Medeiros, por meio de um Acordo de Cooperação Técnica, o BNDES apoiou o desenvolvimento dos estudos com recursos provenientes do Fundo de Estruturação de Projetos (FEP). Os recursos aportados pelo banco, no estudo, possuem caráter não reembolsável por parte do Governo de Santa Catarina, sendo este responsável pelo apoio institucional em conjunto com os municípios. “É a primeira vez que um estudo patrocinado pelo FEP possui caráter regional e não nacional, e há uma expectativa por parte do BNDES que o PLAMUS vire uma referência para que outras regiões metropolitanas construam seus planos de mobilidade”, conta o coordenador.

Elaboração do PMU

A Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), assegurada na Lei n.° 12.587/2012, estabelece os princípios e as diretrizes para o transporte nas cidades e também do Plano de Mobilidade Urbana. Esse, por sua vez, deve ser elaborado pelo poder público municipal em integração com os respectivos planos diretores dos municípios acima de 20 mil habitantes. A sua avaliação, revisão e atualização devem ser feitas, periodicamente, no prazo de até 10 anos. 

Para a composição desses planos, muitas cidades precisaram efetivar a contratação de empresas de consultorias para alguns processos e até mesmo para a elaboração total do plano. Algumas delas contaram com o apoio de entidades parceiras como a Embarq Brasil, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Associação Nacional dos Transportes Públicos (ANTP), Movimento Nacional pelo Direito ao Transporte Público para Todos (MDT) e também do Ministério das Cidades.

Pensando em contribuir com a construção do plano e auxiliar melhor as cidades nesse processo, a Embarq Brasil desenvolveu o guia “Passo a Passo para a Construção de um Plano de Mobilidade Urbana Sustentável”. A publicação traz conceito e exemplos práticos que colaboram para a formulação da política e do plano de mobilidade municipal. O guia apresenta a metodologia que descreve o passo a passo necessário para preparar, gerenciar, elaborar, instituir, implementar e revisar o Plano de Mobilidade Urbana Sustentável. É possível fazer o download da publicação no site www.embarqbrasil.org. Outras publicações com orientação para elaboração do Plano de Mobilidade Urbana podem ser acessadas no site do Ministério das Cidades (www.cidades.gov.br).

Se as cidades não elaborarem os planos, terão como penalidade a falta de recursos financeiros para investir em mobilidade urbana. De acordo com o parágrafo 4° do Artigo 24 da lei, “Os Municípios que não tenham elaborado o Plano de Mobilidade Urbana na data de promulgação desta Lei terão o prazo máximo de 3 (três) anos de sua vigência para elaborá-lo. Findo o prazo, ficam impedidos de receber recursos orçamentários federais destinados à mobilidade urbana até que atendam à exigência desta Lei.”

Virando Lei

Embora não conste na Lei n.º 12.587/2012 que os planos de mobilidade urbana tenham que se transformar em um Projeto de Lei (PL) e posteriormente em uma lei municipal, algumas cidades sinalizaram que isso deva acontecer. Dos planos já elaborados, alguns já possuem PL, como é o caso de Sorocaba (SP).

O PL 198/2014 encontra-se em votação na Câmara Municipal de Sorocaba, segundo Adriano Brasil, gerente de Operação e Transporte Urbano, que informou que a previsão de votação é até o final de março. “O projeto de lei ficou parado na câmara porque está interligado com o Plano Diretor, que teve algumas alterações”, explica.

Já em Belo Horizonte a Câmara Municipal sancionou, em 2011, a Lei n° 31/11, que institui a Política Municipal de Mobilidade originária do Projeto de Lei n° 2.347/09, de autoria do Vereador Anselmo José Domingos.

Existem também os casos das cidades em que os Projetos de Lei foram arquivados. É o caso de Brasília (DF) e Recife (PE), nos quais os números dos projetos são, respectivamente, PL 796/2012 e PLE 12/2011. 

Informações: Revista NTU Urbano

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Em SP, 80% dos ônibus estão adaptados para pessoas com mobilidade reduzida

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Dos 14.739 ônibus do sistema de transporte público municipal, 11.760 estão adaptados para pessoas com mobilidade reduzida. Nova licitação do sistema irá prever acessibilidade imediata em todos os veículos 

Desde 2013, nenhum ônibus entra no sistema municipal de transporte coletivo da cidade de São Paulo sem que seja acessível. Nos últimos dois anos, a cidade ganhou 2.517 novos coletivos, inclusão que é feita mensalmente para chegar a totalidade dos veículos.

A SPTrans cuida para que seja garantida a acessibilidade do sistema. Por isso, dos 14.739 ônibus, numero atual da frota do sistema municipal de transportes de São Paulo, 11.760 são acessíveis. Além de garantir maior conforto a todos os passageiros, os novos veículos facilitam as viagens de pessoas com mobilidade reduzida nas 1.393 linhas de ônibus disponíveis na cidade. 

Atualmente, a frota se torna acessível gradativamente, na medida em que a vida útil permitida para os ônibus em operação termina e eles vão sendo substituídos por modelos novos. Na nova licitação para operação do sistema de ônibus na capital, porém, cujo edital será lançado em breve, será prevista, de imediato, a acessibilidade em toda a frota operacional da cidade.

Bilhete Único Especial
O Bilhete Único do Idoso conta com um milhão de cadastrados, já o Bilhete Único de Pessoas com Deficiência tem 209.414 pessoas cadastradas que utilizam o beneficio para se locomover. Em janeiro, foram realizados 1.945.267 embarques através do Bilhete Único gratuito, que inclui essas duas modalidades. 

Desde setembro de 2014, os idosos não precisam comparecer aos postos da SPTrans para solicitar ou renovar o Bilhete Único. Os documentos podem ser enviados três meses antes de completar 60 anos, para solicitar o Bilhete Único. A renovação é feita cruzando os dados do Sistema Nacional de Óbitos com as pessoas que têm o benefício.

Já para solicitar o Bilhete Único de Pessoas com Deficiência é necessário efetuar o cadastro em http://www.sptrans.com.br/Deficiente/, gerar o Relatório Médico que será preenchido pelo médico de sua escolha, e que também deve estar cadastrado. Para efetivar a solicitação, basta comparecer a um dos 17 Postos de Atendimento, de 2ª a 6ª, das 8h às 16h.

O passo a passo de ambas solicitações pode ser conferido no site http://bilheteunico.sptrans.com.br/especial.aspx. 


Atende 
A SPTrans mantém, ainda, o Serviço de Atendimento Especial (Atende), que transporta pessoas com deficiência física com alto grau de severidade e dependência, impossibilitadas de utilizar os meios de transporte público convencionais para a realização de tratamentos médicos, estudos, trabalho e até mesmo lazer. 

O atendimento é prestado a passageiros cadastrados, feito porta a porta, e conta com 369 veículos adaptados. São transportados 8.281 passageiros, sendo 4.749 pessoas com deficiência e 3.532 acompanhantes. 

Em fevereiro, o serviço realizou um total de 101.890 viagens, das quais 2.711 foram feitas pelo serviço de táxi acessível e 3.956 destinadas aos eventos realizados nos finais de semana. 

Informações: SPTrans

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Metrô de Salvador registra novo recorde de passageiros

A CCR Metrô Bahia fechou o mês de março com novo recorde de passageiros. Ontem, o metrô transportou 31.258 passageiros, entre às 8h e 18h, no trecho Lapa-Retiro. Atualmente, a média diária de passageiros em dias úteis é de 28,7 mil. Comparada à média diária de fevereiro, a atual é cerca de 10% maior.

Desde o início da Operação Assistida, em 11 de junho de 2014, foram transportados 4,2 milhões de passageiros.A CCR Metrô Bahia informa que, devido ao feriado desta sexta-feira, 3/4, o metrô estará fechado. Os trens voltam a circular em todas as estações Lapa, Campo da Pólvora, Brotas, Acesso Norte e Retiro, no sábado, 4/4, das 8h às 13h. O acesso ao metrô continua gratuito.

Informações: Tribuna da Bahia


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Por mais segurança, Metroviários do Recife podem paralisar novamente

Os metroviários do Recife podem paralisar as atividades ainda esta semana. Na tarde desta quarta-feira (1º), a categoria está reunida com representantes da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU/Metrorec) em rodada de negociação na sede da Metrorec, em Areias, Zona Norte do Recife. 

Nesta quinta (2), o Sindicato dos Metroviários de Pernambuco (SindmetroPE) realiza assembleia geral, onde os profissionais podem deflagrar greve. A assembleia acontece às 18h na Estação Central do Recife. "Não iremos pegar a população de surpresa. Respeitaremos todos os prazos de comunicação da paralisação. O serviço está garantido para esta quinta", garantiu o diretor de comunicação do SindmetroPE, Levi Arruda. 

A categoria reivindica melhorias na segurança do metrô, por meio da elaboração de um plano para a área. "Os metroviários continuam cobrando medidas efetivas para garantia de segurança nas estações e trens do metrô do Recife. As denúncias de casos de violência dentro do sistema metroviário recifense se mantêm, sejam atos cometidos em dias de jogos ou não. A prática vai do assédio sexual, principalmente contra as mulheres, violência física no acesso aos trens quando chegam às plataformas, até furtos, assaltos e arrastões dentro do metrô", informou o SindmetroPE por meio de nota.

Saiba Mais - O metrô do Recife:

Área de cobertura: 39,5 km
Composto por duas linhas: Centro e Sul 
Passageiros: 400 mil/dia

Linha Sul cobre 10,5 km
Linha Centro 29 km

Linha Sul transporta 120 mil passageiros por dia
Linha Centro transporta 280 mil diariamente

Linha Sul opera com 9 trens em intervalos de 6 minutos
Linha Centro opera com 15 trens em intervalos de 5 minutos

Linha Sul realiza 259 viagens por dia
Linha Centro realiza 317 viagens por dia

Trens - 40 trens e 9 VLTs cobrem o percurso de Cajueiro Seco até o Cabo e também Cajueiro Seco até o Curado

Fonte: Metrorec

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Rio de Janeiro, Salvador e Recife estão entre os 10 piores trânsito do mundo

Pelo segundo ano consecutivo, o Rio ocupa a terceira colocação no ranking das cidades mais congestionadas do mundo, quando analisado o tráfego de veículos durante todo o dia. Divulgada nesta terça-feira, a pesquisa elaborada pela empresa holandesa de tecnologia de transporte TomTom analisou o trânsito em 146 grandes cidades do planeta a partir de dados de GPS e de aplicativos de celulares que usam sua técnica.
Custódio Coimbra / Agência O Globo (10/01/2015)
De acordo com o estudo, o carioca perde em média cem horas por ano parado em engarrafamentos. Nesse cenário, a situação só é pior em Istambul (Turquia) e Cidade do México, respectivamente, primeira e segunda colocadas na listagem. Diferente da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET-Rio), que mede os congestionamentos por quilômetros, a pesquisa da TomTom analisa a saturação das vias no decorrer do dia e nos horários de pico — no início da manhã e no fim da tarde. Curiosamente, nos horários de rush o Rio cai para a oitava posição no ranking.

SEM PERIMETRAL, TRÂNSITO PIORA

Para o professor de Engenharia de Transportes da Coppe-UFRJ, Paulo Cézar Martins Ribeiro, a cidade paga o preço por não ter estabelecido um cronograma de obras que levasse em consideração o impacto no trânsito:

— A Perimetral e a Avenida Rodrigues Alves recebiam em média cem mil veículos por dia. Sem elas, esse tráfego acabou sobrecarregando os túneis Rebouças e Santa Bárbara, com reflexos em várias regiões da cidade.

O professor da UFRJ, que rotineiramente segue de Ipanema, onde vive, para o trabalho, no Fundão, diz que o tempo de percurso praticamente dobrou, mesmo no contrafluxo. Para o advogado David Almeida, que segue diariamente da Ilha do Governador ao Centro, o tempo médio de viagem, que já foi de 30 minutos, não leva menos de uma hora e 40 minutos.

Diretor de conteúdo da TomTom para a América Latina, Marcelo Fernandes afirma que as medições feitas a cada cinco minutos mostram que o Rio não tem mais um horário de rush tão definido:

— Analisamos o trânsito em 230 dias úteis e constatamos que um percurso que, no Rio, levava em média 30 minutos passou a ser feito em 56 minutos. Quase o dobro do tempo. A densidade nas vias da cidade ficou em torno de 51%. A comparação com 2013, contudo, revela uma pequena diminuição na densidade, que era de 55%. Acreditamos que essa pequena queda tenha acontecido devido aos feriados especiais por conta da Copa do Mundo. O que se espera é que com a conclusão das obras, muitas de mobilidade, esse cenário mude.

SÃO PAULO: 5º LUGAR NA LISTA

No Brasil, a empresa holandesa analisou dados de GPS e aplicativos para celulares também em São Paulo, Belo Horizonte, Brasília, Salvador, Recife, Fortaleza, Porto Alegre e Curitiba. No ranking do país, depois do Rio as cidades mais engarrafadas são Salvador, Recife, Fortaleza e, só então, a capital paulista. No horário de pico da tarde, o Rio fica atrás da capital pernambucana, que teve o sexto pior resultado do mundo, num ranking também liderado por Istambul.

Ranking das cidades mais engarrafadas do mundo - Editoria de Arte - O Globo

A prefeitura e a CET-Rio informaram em nota “que uma análise objetiva do trânsito na cidade nos últimos quatro anos não pode estar dissociada da avaliação do impacto causado pelas inúmeras obras em andamento". Acrescenta que o Rio passa por uma mudança de paradigma na mobilidade e “há um caminho a percorrer até chegar a um patamar que a prefeitura considera ideal".

A nota afirma ainda que “os projetos de mobilidade executados no Rio representam uma transformação histórica, com benefícios que se estenderão pelas próximas décadas e proporcionarão melhor qualidade de vida a milhões de pessoas".

AS DEZ CIDADES COM O PIOR TRÂNSITO EM 2014

1. Istambul (Turquia)

2. Cidade do México (México)


4. Moscou (Rússia)



7. São Petersburgo (Rússia)

8. Bucareste (Romênia)

9. Varsóvia (Polônia)

10. Los Angeles (Estados Unidos)

AS DEZ CIDADES COM A PIOR HORA DO RUSH DA TARDE

1. Istambul (Turquia)

2. Moscou (Rússia)

3. São Petersburgo (Rússia)

4. Cidade do México (México)

5. Xunquim (China)


7. Bucareste (Romênia)


9. Shenzhen (China)

10. Los Angeles (Estados Unidos)

POR SÉRGIO RAMALHO
Informações: O Globo
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Veja como ficará a superfície do metrô do Rio na Barra

A estação do Metrô Jardim Oceânico, na Barra da Tijuca, Zona Oeste do Rio, tem previsão de ser entregue em junho de 2016 em fase de testes e, em julho, com funcionamento pleno. Atualmente, no entanto, os passageiros já conseguem enxergar algumas alterações na paisagem que denunciam como será o visual do local no futuro (veja imagens da maquete virtual).

Aguardada por milhares de pessoas que sonham usar a Linha 4 para ir e voltar do trabalho, dando fim a um suplício no trânsito carregado, a estação terá uma particularidade. Na chegada ao Jardim Oceânico, a Linha 4 terá seu único trecho com o metrô acima da superfície, através de uma ponte estaiada. Além disso, o projeto conta com um "telhado verde" que vai cobrir a estação e se oferece como opção "sustentável" da construção.

Informações: G1 Rio

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Fortaleza tem o 23º pior trânsito do mundo e o 4º do Brasil

Fortaleza é a 23ª cidade do mundo com pior trânsito de veículos. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (31)  empresa de tráfego TomTom. No Brasil. a capital cearense só perde para  Recife, Salvador e Rio de Janeiro, que têm trânsitos piores.

O nível médio de congestionamento na capital cearense chega a  51%. Isso quer dizer que em 51% do tempo o trânsito da cidade está congestionado. Por ano, em média, o fortalezense gasta 84 horas somente no trajeto de volta do trabalho para casa.

O levantamento analisou 218 cidades nos seis continentes e utilizou dados obtidos em 2014. O índice de cada trânsito foi definido conforme os níveis de congestionamento por hora e por dia da semana. No mundo, Istambul e a Cidade do México lideram o ranking.

Veja os piores trânsitos do Brasil:

Rio de Janeiro
Salvador
Recife
Fortaleza
São Paulo
Belo Horizonte
Porto Alegre
Brasília
Curitiba

Informações: Ceará Agora

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CartaCapital debate ciclovias e mobilidade urbana em São Paulo

A construção de ciclovias pela prefeitura de São Paulo está no centro de um acalorado debate sobre as políticas de mobilidade urbana na maior metrópole da América do Sul e o estímulo ao uso de bicicleta na capital paulista.
Fernanda Carvalho/Fotos Públicas
Para debater a questão, CartaCapital reúne Renata Falzoni, jornalista e cicloativista, e Renato Cymbalista, professor de história do urbanismo da FAU-USP e presidente do Instituto Pólis, para um encontro que será mediado por Lino Bocchini, editor de mídia online de CartaCapital.

A construção de ciclovias melhora a mobilidade na cidade? Vale a pena o investimento? Essas e outras perguntas serão respondidas em mais um evento da Série Diálogos Capitais nas Livrarias que acontecerá no dia 7 de abril, às 19h30, na Fnac Paulista (Av. Paulista, 901, Bela Vista). O ingresso é gratuito, mas sujeito à lotação da sala.

O evento terá transmissão ao vivo pelo site de CartaCapital.

Informações: Carta Capital

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Novos ônibus adaptados passam a circular nas ruas de Guarujá

A cidade de Guarujá, no litoral de São Paulo, passou a contar com 15 novos ônibus adaptados a partir desta terça-feira (31). Segundo a prefeitura, com a aquisição dos novos veículos, o transporte coletivo municipal possui 98% da frota adaptada.

Dos 15 novos circulares, 12 são ônibus urbanos e três microônibus. De acordo com a Translitoral, empresa responsável pelo serviço na cidade, os coletivos atenderão às linhas 3 (Ferry Boat / Vicente de Carvalho); 17 (Vicente de Carvalho / Centro / Enseada / Perequê – Via Oswaldo Cruz); 61 (Ferry Boat / Centro / Astúrias / Tombo / Guaiúba / Ferry Boat); 62 (Ferry Boat / Guaiúba / Tombo / Astúrias / Centro / Ferry Boat) e 55 (Vicente de Carvalho / Centro / Enseada / Perequê).

Ainda de acordo com a companhia, todos os veículos possuem espaço com cintos de segurança para cadeira de rodas e acompanhante, assentos preferenciais e espaço para cão guia.

Informações: G1 Santos

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China aposta em bonde movido a hidrogênio para criar trânsito mais limpo

O primeiro bonde movido a hidrogênio do mundo ficou pronto este mês em Qingdao, na China. Apesar de ter uma aparência semelhante ao trem bala, a velocidade máxima da locomotiva é de 70 km/h.

Apesar da baixa velocidade, o bonde tem uma enorme vantagem sobre os demais meios de transporte que circulam pela China: ele não produzirá nenhum óxido de nitrogênio e sua única emissão será água. Além disso, ele leva apenas três minutos para ser carregado e viajar até 100 km. Cada veículo tem mais de 60 assentos e pode transportar mais de 380 passageiros.

A tecnologia funciona por meio de células de combustível que utilizam hidrogênio como reagente. As células de combustível já têm sido utilizadas na indústria de automóveis, mas ainda não havia sido muito explorada no setor ferroviário.

Porém, ainda existem alguns problemas na adoção desse tipo de meio de transporte: em toda a extensão da China, são apenas 132 km de trilhos para o bonde, estabelecidos em apenas sete cidades. Ainda assim, a fabricante estatal do veículo, a Qingdao Sifang Co., disse que devem ser investidos US$ 32 bilhões nos próximos cinco anos para aumentar em mais de dez vezes a área de atuação dos bondes movidos a hidrogênio.

Uma das primeiras cidades a adotá-lo foi Foshan, que fica localizada na província de Guangdong. No ano passado, a cidade investiu US$ 72 milhões em um projeto para fabricar os bondes localmente e distribui-los para o restante do país.

Mas o compromisso da cidade com a adoção de energia limpa vai muito além dos novos bondes. Um relatório publicado no Diário Oficial de Foshan disse que a cidade também irá trabalhar com a SAIC Motor, maior montadora da China, para produzir peças para veículos movidos à células de combustível. Um porta-voz da SAIC se recusou a comentar o assunto.

Até agora, a Toyota é a única montadora que possui um carro movido a hidrogênio, o Mirai, com fabricação em larga escala.

Informações: Canal Tech

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Carris apresenta sistema de monitoramento pioneiro na Capital

Com o objetivo de qualificar o serviço prestado à população de Porto Alegre e aumentar a segurança no interior dos coletivos, a Carris apresenta nesta quarta-feira, 1º, o sistema de monitoramento da frota por câmeras de segurança, pioneiro na Capital. O lançamento será realizado às 10h, na sede da Carris (rua Albion, 385, bairro Partenon), com a participação do prefeito José Fortunati. 

A coleta de imagens em formato digital é realizada a partir de quatro câmeras em diferentes pontos no interior do coletivo. Todos os 383 ônibus da Carris já têm os equipamentos instalados. Os arquivos serão analisados por uma equipe de 26 colaboradores. A expectativa é de que a implantação do sistema auxilie a polícia na identificação de assaltantes, beneficiando passageiros, motoristas e cobradores. “São quatro câmeras internas à prova d’água e com visão noturna, que nos permitem fazer vídeos e fotos daquilo que acontece nos ônibus”, informa o diretor-presidente da Carris, Sérgio Zimmermann.

Informações: Prefeitura de Porto Alegre


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VLT no terminal Gentileza


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Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960