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Cuiabá tem o maior projeto de mobilidade urbana, diz ministro

quinta-feira, 24 de abril de 2014

O ministro do Esporte, Aldo Rebelo, afirmou nesta quarta-feira (23) que Cuiabá tem, entre as 12 sedes escolhidas pela Fifa, o melhor projeto de legado da Copa do Mundo.

"Na área de mobilidade urbana, não há nada no Brasil que se compare ao esforço que se faz em Cuiabá para deixar a cidade com outro panorama, depois do Mundial de Futebol", disse o ministro, em entrevista, na manhã de hoje, antes de uma visita à Arena Pantanal, no bairro Verdão.

Rebelo integra a comitiva do secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, que faz a última vistoria no estádio, antes que a entidade assuma o controle do estádio, em 23 de maio, para preparação do local para a Copa do Mundo.

A vistoria faz parte de uma série de visitas que começou, ontem, em São Paulo e Curitiba, e se encerra em Fortaleza.

O ministro reconheceu o atraso na maioria das obras, mas observou que a capital mato-grossense, hoje, tem um perfil bem melhor do que outras sedes, onde foram ou estão sendo executadas obras.

Ele também minimizou as críticas que alguns veículos de comunicação fizeram sobre os atrasos nas obras - entre elas, a da Arena Pantanal.

"Não concordo com algumas críticas, principalmente em relação à Arena Pantanal. Recentemente, o estádio foi palco de um jogo [Mixto x Santos, pela Copa do Brasil], que foi mostrado pela TV para todo o Brasil e revelou o andamento da obra", disse.

98% das obras

Antes de visitar a Arena Pantanal, Valcke visitou a Escola Municipal Maria Ambrósio, no bairro Jardim Imperial, onde se desenvolve o projeto Fifa Football for Health.

Além do ministro Rebelo, integram a comitiva do secretário-geral da Fifa o ex-jogador Ronaldo, membro do Comitê Organizador Local (COL), o prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, o governador Silval Barbosa e o secretário estadual da Copa, Maurício Guimarães.

Em suas visitas anteriores à capital mato-grossense, Valcke e os membros do COL elogiaram as obras do estádio, mas cobraram celeridade na conclusão do projeto.

Desta vez, o grupo irá encontra a obra praticamente pronta, uma vez que a arena se encontra com 98% dos serviços concluídos e passa apenas por etapas de acabamento, limpeza e finalização na instalação das cadeiras.

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Em Natal, UFRN e Semob discutem hoje situação das linhas circulares

A reitora da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), professora Ângêla Maria Paiva Cruz reúne-se, às 10 horas de hoje, com a secretária municipal de Mobilidade Urbana, Eliquicina dos Santos, para debater a manutenção do serviço de transporte circular no campus universitário, em Mirassol.  A reitora confirmou que além da permanência dos sete ônibus circulares, está sendo solicitada a inclusão de um oitavo ônibus.
Foto: Adriano Abreu
Segundo a reitora, na audiência que ela teve no dia 10 de abril com o prefeito de Natal, Carlos Eduardo Alves,  foi entregue um ofício, no qual também se pedia uma melhoria na fiscalização dos circulares, “para que os estudantes universitários e servidores tenham, no momento em que estão chegando ou saindo das aulas, a quantidade de ônibus necessária”.

Ângela Paiva explicou que a cada semestre é feita uma vista ao prefeito e à Semob, justamente para mostrar a necessidade da melhoria e da oferta de transporte coletivo no anel viário do campus universitário,  devido a expansão e aumento do número de vagas para o público universitário.

Ela disse que essa preocupação, agora, com a manutenção dos circulares, deve-se a informações veiculadas na mídia impressa e eletrônica, a respeito da intenção do  setor empresarial de transporte coletivo em  tirar o serviço de ônibus circular do campus universitário “como sendo uma coisa que não tinha sustentabilidade financeira para as empresas”.

Porém, a reitora Ângela Paiva afirmou que não recebeu nenhuma comunicação oficial a respeito da questão. “Reitero que não recebemos documentos de ninguém”, disse ela. A reunião com a secretária Eliquicina dos Santos estava agendada oficialmente para o dia 15 de abril, mas terminou sendo adiada. A reitora confirmou, ainda, que solicitou superintendente de Infraestrutura, Gustavo Rosado e ao professor Enilson Medeiros, que é especialista em questões de mobilidade urbana, a atualização dos dados sobre o uso do circular no campus, a fim de seja mostrado  hoje na reunião da Semob.

“A responsabilidade do transporte coletivo é do setor público, o anel viário do campus pertence à malha urbana, portanto, tivemos a garantia do prefeito, que vai continuar apoiando a nossa reivindicação”, finalizou a reitora. Cerca de 40 mil pessoas circulam diariamente no campus universitário de Mirassol, uma população flutuante que inclui, também, pessoas que vão atrás dos serviços bancários, de correios e livrarias existentes no campus central da UFRN.

A estudante de Matemática, Marta Helena Medeiros de Brito, disse que usualmente pega o ônibus da linha 57 (Mãe Luiza/Nova Descoberta) porque a deixa na porta de casa, mas confirmou que, principalmente à  noite, o serviço de transporte circular é muito deficiente, “por demora muito”. Marta Brito afirma que quando está no campus na parte da noite “preferencialmente caminha a pé até a parada do Shopping Via Direta”, sempre em grupo por questão de segurança, para dali pegar o transporte coletivo com destino aos outros bairros da cidade.

O coordenador geral do  Diretório Central dos Estudantes (DCE), Gabriel Medeiros, informou, que a partir das 18 horas de hoje haverá uma manifestação na parada do ônibus circular, no Mirassol e próximo ao Via Direta. “A pauta maior é contra a retirada do circular, mas também se pede melhoria do serviço, a questão da acessibilidade, que nunca foi cumprida e aumento da frota das linhas normais dentro do campus, que foram sendo abandonadas ao longo do tempo”, disse ele.

Informaões: Tribuna do Norte
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Metrô de Porto Alegre recebe quatro propostas

Três consórcios e uma empresa previamente credenciados entregaram quatro estudos que subsidiarão o futuro edital de licitação para execução da obra e operação e a concessão do serviço.

As empresas habilitadas são o consórcio formado por ATP Engenharia, Headwayx Engenharia e AGR Projetos e Estruturação; CR Almeida Engenharia de Obras em consórcio com a Triunfo Participações e Investimentos; o consórcio da Investimentos e Participações em Infraestrutura (Invepar) junto com a Odebrecht Transport Participações; e a Construtora Queiróz Galvão. A comissão técnica, formada por representantes do município, do governo do Estado, do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (Bndes) e do metrô de Madri, analisarão os documentos entregues.

O prefeito José Fortunati explicou que apenas um projeto pode ser selecionado ou itens de cada um deles, além de complementos apresentados pelos técnicos da comissão. O valor total é de R$ 4,5 milhões, que pode ser dividido pelos concorrentes dependendo de como suas sugestões forem utilizadas. O valor será pago pela empresa que vencer a licitação, que pode ser uma das participantes desta etapa ou outra distinta que vier a participar da concorrência.

“Como o volume e a complexidade dos documentos entregues é muito grande, não vamos estipular um prazo para a análise. A previsão inicial era concluir em julho, mas não temos como manter este prazo, pois ele deve ser ultrapassado. Queremos realizar essa etapa com tranquilidade”, afirmou o prefeito. A intenção é publicar o edital de licitação no segundo semestre deste ano e iniciar as obras em 2015. Antes do lançamento do edital, será realizada uma audiência pública com a população para avaliar o futuro modal. A construção do metrô deve durar cinco anos. 

Os estudos apresentados ontem envolvem diversas áreas, como conhecimentos de engenharia e das esferas jurídica e financeira. Além disso, serão observados critérios como o custo de implantação e operação, durabilidade, confiabilidade e impactos das obras, sejam eles urbanísticos ou ambientais. Os técnicos também irão observar a utilização das mais modernas tecnologias para os métodos construtivos, tipo de trem, sinalização, segurança, acessibilidade, informação ao usuário, terminais e integração com os outros modais. A escavação do túnel será pelo método shield (tatuzão), com perfuração profunda mecanizada.

Fortunati ressaltou que o trajeto pode sofrer alterações. O trecho delimitado de 10,3 quilômetros entre o Centro e o Terminal Triângulo, na zona Norte, e mais 1,4 quilômetro até o Complexo de Manutenção, poderá ser ampliado. Como já está prevista a criação de uma segunda linha do metrô, de mais 10 quilômetros, entre o Centro e a zona Leste, as propostas podem incluir esta segunda fase em seus estudos se respeitarem os limites do orçamento. “As empresas podem apresentar outras alternativas, desde que encontrem um local, como existe nas proximidades do Triângulo, que possibilite a manutenção dos trens. Claro que respeitando o valor estipulado”, ressaltou.

Os R$ 4,84 bilhões definidos para a execução da obra serão divididos entre o governo federal, que destinará R$ 1,77 bilhão, o governo do Estado, que repassará R$ 1,08 bilhão, a prefeitura, com R$ 690 milhões, e o parceiro privado com R$ 1,30 bilhão. Além da construção, a prefeitura gastará cerca de R$ 195 milhões com desapropriações e R$ 500 milhões como contraprestação do serviço, pagos em 25 parcelas anuais de R$ 20 milhões. A empresa vencedora da licitação ficará com todo o valor arrecadado com o transporte dos passageiros. A expectativa é transportar, nessa primeira linha, 325 mil pessoas por dia.

O secretário estadual de Planejamento, Gestão e Participação Cidadã, João Motta, lembrou a importância do modal para todo o transporte da Capital e também para a Região Metropolitana. “As linhas de ônibus passarão a alimentar o metrô, que estruturará todo o sistema. A implantação é fundamental e decisiva”, observou. 

Por Jessica Gustafson
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Usuários de metrô pedem ampliação da rede no Grande Recife

Não é novidade que o sistema de transporte e a mobilidade no Recife precisam de alternativas aos carros particulares. Uma das opções é o sistema de metrô, que entrou em operação na cidade em 1985. Alternativa testada e aprovada nas cidades mais populosas do mundo, o veículo tem a vantagem de correr solto pelos trilhos sem nenhum obstáculo. Na capital pernambucana, no entanto, o metrô cresceu pouco: opera apenas em duas linhas para transportar 380 mil passageiros por dia. As opções de transporte dentro do Grande Recife são tema da terceira reportagem da série sobre mobilidade, exibida no Bom Dia Pernambuco desta quarta (23).

Pelos cálculos da Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano da Prefeitura do Recife, levando em conta as desapropriações que seriam feitas, os gastos com a implantação do metrô será de R$ 450 milhões. O valor da implantação do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) seria de R$ 120 milhões. Já para a instalação do Bus Rapid Transit (BRT), o custo fica em R$ 20 milhões.

Muitos passageiros sonham com a possibilidade de ampliação do serviço. “Se tivesse um metrô, como tem em outros estados, ou outros países, um ônibus que fosse decente, onde a frequência fosse maior. O usuário esperasse menos, as linhas funcionassem com mais frequência, eu acho que valia a pena investir pra que o usuário se sentisse melhor”, afirma o representante comercial Sérgio Lucena. “Imagine, uma linha de metrô de Piedade [Jaboatão] até Olinda, passando pelo centro do Recife, que beleza seria isso”, diz o professor Antônio Flávio. Apesar da necessidade, a ampliação do sistema de metrô está descartada no estado por enquanto.

Já o uso do VLT na Avenida Norte ainda está sendo estudado pela Secretaria de Mobilidade e Controle Urbano. Seria necessário dispor de uma extensão de sete quilômetros, além de obras anteriores à implantação do serviço. O sistema funciona com o veículo andando sobre trilhos próprios na rua, como ônibus. Para isso, ele precisa de uma faixa exclusiva. Cada vagão tem aproximadamente 33 metros e, segundo a Prefeitura do Recife, não vale a pena fazer uma composição com menos de dois ou três vagões.
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“[É preciso fazer obras iniciais como] por exemplo, criar os binários da Avenida Norte, uma via muito demandada de trânsito, tanto de ônibus quanto de automóveis, motocicletas e bicicletas. É preciso criar as alternativas para construir a obra. Você terá que dar também uma solução para toda e qualquer possibilidade de alagamento da Avenida Norte por conta que o VLT não suporta esse tipo de situação. [...] É um equipamento novo e pode atrair, quem sabe, parcelas da classe média que usam aquelas vias no entorno para deslocamentos diários”, explica o secretário de Mobilidade e Controle Urbano, João Braga.

Todas as iniciativas tomadas para tentar melhorar a circulação de veículos e pessoas na Região Metropolitana do Recife estão sendo tiradas do Plano Diretor de Transportes Urbanos, elaborado na década de 80 pela Companhia Brasileira de Transportes Urbanos (CBTU), ligada ao Ministério das Cidades e atualizado há seis anos. O plano defende um conjunto de alternativas e projeta soluções para até 2020.

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Novos ônibus entram em operação em Jundiaí

Os quatro novos ônibus articulados apresentados pelo prefeito Pedro Bigardi já entram em operação nesta quinta-feira (24). Os veículos, que juntos têm capacidade de transportar 616 passageiros, atuarão numa nova linha expressa.

O trajeto compreende o terminal Vila Arens, terminal Central, rua do Retiro, avenida Jundiaí e avenida Prefeito Luiz Latorre.

Segundo o secretário de Transportes da Prefeitura de Jundiaí, Wilson Folgozi, a linha 912 atenderá as empresas dessa região, além das escolas e faculdade. Com o foco na agilidade, a linha expressa permite que o itinerário fique mais rápido.

O anúncio de um pacote de medidas para o transporte público foi realizado nesta quarta-feira (23), no auditório do Paço Municipal.

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Em Vila Velha, Ponta da Fruta e Guarapari com mais ofertas de ônibus, confira:

A região de Ponta da Fruta, em Vila Velha, e a de Village do Sol, em Guarapari, passam a contar com mais oferta de serviços a partir deste domingo (27). Passam a circular duas novas linhas, sendo uma para atender exclusivamente ao bairro de Guarapari e a outra para realizar o serviço noturno no balneário de Vila Velha. As mudanças foram realizadas após o monitoramento do serviço na região e de comum acordo com as comunidades envolvidas.

A nova linha 669 (Village do Sol / T. Itaparica via Rodovia do Sol) passará a atender aos moradores do bairro Village do Sol, com intervalos de 30 minutos nos horários de pico. A linha vai permitir uma redução no tempo de viagem até o terminal, pois deixa de entrar em Ponta da Fruta, seguindo direto pela Rodovia do Sol até o Terminal Itaparica.
Antes, o atendimento ao bairro Village do Sol era feito pela linha 613 (Ponta da Fruta / T. Itaparica via Rodovia do Sol), que agora volta a fazer ponto final em Ponta da Fruta, antes da praça do pedágio da Rodosol. Nas duas últimas partidas da linha 613, do T. Itaparica para Ponta da Fruta, as viagens serão estendidas ao Village do Sol para garantir o atendimento depois das 21h45, último horário de saída da linha 669.

Os moradores de Ponta da Fruta agora passarão a ser atendidos durante 24 horas, com a criação da linha 668 (Ponta da Fruta / T. Vila Velha – Noturno) que funcionará a partir da meia-noite. O benefício é uma reivindicação antiga da comunidade. “Esse era um dos pedidos dos moradores de Ponta da Fruta que agora estamos atendendo. A linha começa com um veículo e será monitorada para que a oferta seja adequada à demanda”, explicou o diretor de Planejamento da Companhia de Transportes Urbanos da Grande Vitória (Ceturb-GV).

Ainda na região de Ponta da Fruta, a linha 619 terá aumento de viagens para estender o horário de atendimento. A última partida do Terminal Itaparica passará a ser às 23h20, em vez de 22h40, como ocorre atualmente.

Confira abaixo os horários da linha 669:

Saída de Village do Sol
Dias úteis
04:50 05:20 05:50 06:20 06:50 07:20 07:50 08:25 09:05 09:50 10:35 11:20 12:05 12:50 13:35
14:20 15:05 15:50 16:35 17:15 17:45 18:15 18:45 19:10 20:15
21:00

Sábados, Domingos e Feriados
05:00 06:00 07:00 08:00 09:00
10:00 11:00 12:00 13:00 14:00
15:00 16:00 17:00 18:00 19:00
20:00 21:00

Saída do Terminal de Itaparica:
Dias úteis
05,30 06:00 06:30 07:05 07:45
08:25 09:05 09:40 10:25 11:10
11:55 12:40 13:25 14:10 15:00
15:50 16:30 17:10 17:42 18:10
18:40 19:10 19:40 20:15 20:50
21:45 22:35* 23:05*

Sábados, Domingos e Feriados
05:40 06:40 07:40 08:40 09:40
10:40 11:40 12:40 13:40 14:40
15:40 16:40 17:40 18:40 19:40
20:40 21:40 22:05* 23:00*
*Atendimento realizado pela linha 0613 - Ponta da Fruta / T. Itaparica- via Rod. do Sol

Informações: Ceturb
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Menos trens, mais caos no metrô do Distrito Federal

A cada dia de greve do metrô, os passageiros se perguntam: quanto tempo este caos vai durar? Na manhã de ontem, as estações de Taguatinga Centro e Ceilândia ficaram lotadas em função do número reduzido de trens em circulação - apenas sete dos 12 que deveriam estar rodando em função da greve. A Companhia do Metropolitano do DF (Metrô-DF) informou que o problema teria ocorrido depois que  grevistas bloquearam a entrada do terminal com seus carros de passeio, e impediram que os motoristas acessassem os trens. Versão negada pelo sindicato da categoria.

A estação  de Taguatinga Centro ficou fechada por 50 minutos por estar muito cheia e sem  condições de operar. Lá, o metrô passava em intervalos de 40 minutos. O número de trens abaixo dos 50% determinados para operar durante a greve causou transtornos e atrasos. Só após o meio- dia, um oitavo carro passou a circular. 

“Estou esperando há meia hora e até agora não passou nenhum. Estou tentando ir para o trabalho e certamente vou chegar atrasado”, comentou o engenheiro João Paulo Amaral, de 27 anos.

Keila Pires,   24, tentava pegar o metrô até a rodoviária. “Estou esperando há quase 40 minutos e até agora não consegui entrar em um vagão. Já deixei uns três passarem porque estavam muito cheios e eu não consegui entrar com as malas”, lamentou.

Bruna Oliveira,   22, vendedora, disse que já está se acostumando com os atrasos. “Ontem (terça) foi do mesmo jeito. Tenho como ir de ônibus, mas demora o dobro do tempo”, comentou.

Em Ceilândia, a situação era parecida. A Estação   Guariroba permaneceu fechada. Na de Ceilândia Centro, cerca de cem pessoas do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MTST) manifestavam a favor da greve. “Boa parte das nossas famílias utiliza o metrô, por isso queremos um  transporte de qualidade. Apoiamos a greve”, explicou o diretor nacional do MTST, Edson Silva. 

Categoria alega seguir ordem judicial
O movimento nas estações só voltou ao normal no início da tarde. A  diretora do Sindicato dos Metroviários (SindMetrô-DF), Tânia Viana, negou que os grevistas tenham dificultado o acesso ao sistema de transporte ou bloqueado vias com carros de passeio. "Nós não temos acesso, inclusive o GDF disponibilizou uma lista aos funcionários e guardas para que eles não deixem o pessoal do sindicato chegar perto das estações. É um absurdo isso, eles estão isolando até mesmo os arredores dos metrôs. Tem até avisos nas portarias", afirmou.

Tânia disse ainda que a categoria está cumprindo a determinação da Justiça e opera com o mínimo exigido de funcionários. "Tínhamos hoje (ontem) pela manhã 14 pilotos à disposição para trabalhar. Se houve redução, não foi por falta de profissionais. Às 8h30 tínhamos dez metrôs circulando, e às 9h20 tínhamos 12."

Para ela, as medidas estão cada vez mais "apelativas". A diretora alegou ainda que o Metrô-DF trabalha com três carros que estão com problemas de manutenção. "O trem 21 foi recolhido por volta das 17h30   na estação Águas Claras porque oferece risco aos usuários. Por conta disso, houve um princípio de revolta e confusão na estação, e quando o outro trem chegou, com muito  atraso, os passageiros chutaram o metrô, tentaram quebrar vidros e até ameaçaram o piloto", relatou. 

Saiba Mais
Uma liminar do presidente do TRT 10ª Região   determinou o funcionamento e circulação de 50% dos trens no Distrito Federal. A medida deve  ser cumprida em todos os horários, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. Oficiais de Justiça foram designados para verificar o cumprimento da decisão judicial.

Mas, como foi visto ontem, a realidade é diferente. E com os problemas no metrô, as paradas de ônibus ficaram cheias de passageiros que buscavam outra alternativa.

Por Ludmila Rocha e Renan Bortoletto
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Terminal da Zona Oeste começa a operar nesta quarta-feira em Londrina

O Terminal da Zona Oeste de Londrina começará a operar nesta quarta-feira (23). O novo espaço vai receber, ao todo, 15 linhas de ônibus e atenderá cerca de 20 mil pessoas. Os usuários deverão ficar atentos, pois algumas linhas sofrerão alteração para diminuir o tempo de viagem e também evitar a passagem pelo Terminal Central.

A atividade do novo terminal estava prevista para a última semana, porém, a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização (CMTU) precisou alterar a data para dar mais tempo para divulgação das mudanças nos trajetos dos transportes. A obra do terminal é uma contrapartida da empresa Transportes Coletivos Grande Londrina, prestadora do serviço na cidade. O custo previsto em contrato era de R$ 2 milhões, mas o valor final da construção não foi divulgado na última semana.

Confira abaixo as principais alterações. A CMTU também disponibiliza os dados em sua página oficial na internet.

Novas Linhas

300 – T. Oeste/Centro; 316 – T. Oeste/Jd. Leonor; 350 – Expresso T. Oeste/T. Central; 807 – Diametral T. Oeste/Centro Cívico/Jd. San Fernando; 931 – Perimetral T. Oeste/Londrina Norte Shopping; 932 – Perimetral T. Oeste/T. Ouro Verde/Terminal Vivi Xavier e 933 – Perimetral T. Vivi Xavier/Jd. Vista Bela/T. Oeste/UEL/Shopping Catuaí.

Linhas com trajetos alterados

303 – T. Oeste/Jd. Tókio; 309 – T. Oeste/Pq. Ney Braga; 310 – T. Oeste/Jd. do Sol/T. Central; 311 – Jd. Sta. Rita/T. Oeste/T. Central; 312 – T. Oeste/Jd. Sta. Madalena; 313 – Jd. Sta. Madalena/T. Oeste; 810 – Diametral T. Oeste/Av. Tiradentes/Centro/Av. São João e 904 – Perimetral T. Oeste/UEL/Shopping Catuaí/T. Acapulco/Jd. São Lourenço; 410 – T. Central/Vila Nova (via Araguaia).

Linhas extintas

304 – T. Central/Jd. Sabará; 421 – T. Milton Gavetti/Jd. Santiago II; 701 – Rápido San Fernando/Centro; 902 – Perimetral T. Milton Gavetti/Av. Tirandentes e 912 – Perimetral T. Ouro Verde/UEL.

Principais mudanças

303 – Jd. Tókio: terá seu destino alterado do Terminal Central para o Terminal Oeste, em função de sua demanda. Mas deve ser destacado que os moradores das regiões atendidas com a linha 303 passarão a contar com a 808 – Diametral Jd. Bandeirantes/Jd. Tókio/Centro/Av. Robert Koch, que irá diretamente ao centro pela Av. Presidente Castelo Branco.

309 – Pq. Ney Braga: também terá seu destino alterado do Terminal Central para o Terminal Oeste, em função de sua demanda. Em razão desta alteração a linha terá a freqüência alterada nos horários de pico para oito minutos, permitindo que os usuários integrem com facilidade nas demais linhas que utilizarão o T. Oeste. O novo percurso atenderá os alunos da PUC no sentido de ida e volta.

310 – Jd. do Sol: passará a atender os atuais usuários da linha 410 via Araguaia. Com a ampliação do trajeto e da demanda a linha contará com aumento na freqüência, passando dos atuais 30 minutos, para 17. Os usuários da linha 310 poderão integrar com as demais linhas que operarão no T. Oeste.

311 – Jd. Sta. Rita: Deixará de percorrer a rua Castanheira e a Av. do Sol, com objetivo de dar mais agilidade a linha, que servirá de conexão entre o T. Oeste e o Terminal Central. Os usuários que embarcam na rua Castanheira e Av. do Sol, passarão a utilizar a linha 316 – Jd. Leonor, que terá frequência de 08 minutos no pico, permitindo a integração com as demais linhas que operarão no T. Oeste. Com as alterações esta linha passará a atender os moradores da rua Athos Anzola, substituindo o atendimento feito pela linha 312.

312 – Jd. Sta. Madalena: também terá seu destino alterado do Terminal Central para o Terminal Oeste, em função de sua demanda. Em razão desta alteração a linha terá a freqüência alterada nos horários de pico para 12 minutos, permitindo que os usuários integrem com facilidade nas demais linhas que utilizarão o T. Oeste, incluindo a nova linha 300, que percorrerá pela Av. Tiradentes. Com as mudanças a linha passará a atender o mesmo itinerário no sentido de ida e no sentido de volta, com exceção da rua Athos Anzola, que passará a ser atendida pela linha 311. Os moradores das regiões atendidas pela linha 312, também poderão contar com as novas perimetrais 931 e 933.

313 – Jd. Sta. Madalena: terá seu destino alterado do Terminal Central para o Terminal Oeste, em função de sua demanda. Passará a contar com uma freqüência a cada 20 minutos durante todo o dia, permitindo que os usuários integrem com facilidade nas demais linhas que utilizarão o T. Oeste.

410 – Vila Nova (via Araguaia): Deixará de percorrer a rua Araguaia, que passará a ser atendida pela linha 310. A linha 410 continuará partindo do Terminal Central, atendendo os bairros próximos a Av. Leste-Oeste e a rua Tietê.

810 – Diametral Av. Tiradentes/Centro/Av. São João: Passará a atender o Cj. Ernani Moura Lima, possibilitando a integração com a nova linha diametral 808 na rua Maurílio Mazzer. Passará a ter como ponto inicial o T. Oeste, deixando de atender a PUC, que será atendida, nos dois sentidos, pela linha 309. Sua freqüência será alterada para 19 minutos.

904 – Perimetral Bandeirantes/UEL/Shopping Catuaí/T. Acapulco/Jd. São Lourenço: Passará a ter como ponto inicial o T. Oeste, servindo de importante meio de ligação entre as regiões oeste e sul, permitindo integração com universidades e com o Terminal Acapulco. A linha deixará de atender o Jd. Messiânico e de percorrer em um trecho da rua Serra dos Pirineus, passando a atender o Jd. Bandeirantes no sentido de ida e de volta.

Mudanças com as linhas suprimidas

304 – Jd. Sabará: Os horários em que esta linha percorria a Av. Arthur Thomas serão atendidos pela nova perimetral 933. E os horários em que a linha atendia o Jd. Sabará serão supridos pela perimetral 904.

421 – Jd. Santiago II: O itinerário e os horários desta linha foram assumidos pela nova perimetral 931, com a opção de integração no T. Oeste,

701 – Rápido Jd. San Fernando/Centro: O itinerário e os horários desta linha foram assumidos pela nova diametral 807, permitindo a integração com a Av. Maringá, com a Av. Tiradentes e com o T. Oeste.

902 – Perimetral T. Milton Gavetti/Av. Tiradentes: Operava em apenas 03 horários durante o dia. Este atendimento passará a ser operado pelas novas perimetrais 931 e 932.

912 – Perimetral T. Ouro Verde/UEL: Operava em apenas 05 horários durante o dia. Este atendimento passará a ser executado pela nova perimetral 932.

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