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No Dist. Federal, Novo sistema de bilhetagem do metrô passa a valer a partir de segunda-feira

segunda-feira, 9 de maio de 2011

Com a conclusão da transição para o novo sistema de bilhetagem eletrônica, a partir da próxima segunda-feira, os usuários dos serviços da Companhia do Metropolitano do Distrito Federal (Metrô-DF) terão que se adequar a novas regras. O acesso às estações não poderá mais ser feito por meio dos cartões antigos, que perderão a validade. Em virtude dissso, neste fim de semana, será montado um esquema de plantão para atender especificamente dois segmentos de passageiros: os proprietários dos modelos múltiplo e estudante. No primeiro caso, a troca poderá ser feita em qualquer estação. Já os alunos das redes pública e particular só serão atendidos na Estação Galeria. No local será possível fazer novo cadastramento e substituir os dispositivos.

Representantes do Metrô-DF calculam que 676 pessoas portadoras do Cartão Estudante e 979 do múltiplo ainda não tenham retirado os novos modelos. O acesso aos trens só será permitido até a segunda-feira, mas será preciso apresentar documento que comprove a matrícula em estabelecimento de ensino. Em caso contrário, os alunos serão barrados nas catracas. A partir da terça-feira, entretanto, esse procedimento não será mais permitido. Apenas quem possuir o modelo criado pela companhia poderá embarcar.
Desde janeiro, o Metrô-DF vem trabalhando na implantação do novo sistema de bilhetagem, sendo que, em fevereiro, foi iniciada a distribuição dos novos cartões para estudantes em seis estações %u2014 Galeria, Águas Claras, Guará, Terminal Ceilândia, Ceilândia Centro e Terminal Samambaia. Com as mudanças, os dispositivos de papel serão extintos, dando lugar apenas aos cartões magnéticos. Alguns deles terão foto, dados do usuário e um chip que registrará toda a movimentação do proprietário pela cidade.

A recarga dos cartões funcionará por meio da compra de créditos, via internet, no site do Banco de Brasília (BRB). O benefício estará disponível 48 horas depois do pagamento do boleto. Além das vendas on-line, os guichês dos terminais também venderão os passes.

O diretor Comercial e Financeiro do Metrô-DF, Nilson Martorelli, afirma que a mudança foi estruturada para proporcionar mais segurança aos usuários e evitar a venda indevida de bilhetes. Assim, ele pede aos usuários que tenham paciência nesse período de transição. %u201CEstamos em época de adaptação. Ao longo do tempo, o sistema será aprimorado, mas nenhum usuário será prejudicado por isso%u201D, garante.

Os interessados em fazer o cadastramento %u2014 tanto da modalidade estudante quanto do múltiplo %u2014 devem acessar o site do Metrô-DF, www.metro.df.gov.br. Basta clicar no selo do cartão correspondente, localizado à direita da página, para ler as instruções e seguir os procedimentos indicados. Um horário será agendado para o usuário comparecer a uma das estações do metrô. Os dispositivos destinados a alunos, idosos, além do que atende categorias como a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, conterão foto para garantir mais transparência ao processo.



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Especialista explica as vantagens de cada meio de transporte

Brasília e Rio de Janeiro - Para cada situação há um meio de transporte mais adequado. Consultado pela Agência Brasil, o especialista em políticas públicas de transportes e pesquisador da Universidade de Brasília (UnB), Artur Morais, mostrou em quais casos é mais vantajoso andar a pé, de bicicleta, usar moto, carro ou o transporte público para se locomover.
“As pessoas associam o carro à rapidez. Nem sempre isso é verdade. Carro faz parte do nosso imaginário desde o tempo em que éramos crianças, e isso acaba refletindo na nossa cultura. Há muitas situações em que você chega mais rápido indo a pé, de bicicleta ou de moto”, disse Morais.
Segundo ele, estudos da Comissão Europeia mostram que para distâncias de até 8 quilômetros a bicicleta é mais rápida que os outros meios. “Mas há que se levar em consideração a existência de ciclovias seguras para o trajeto, coisa que, no Brasil, existe predominantemente em orlas e parques porque temos o hábito de associar esse meio de transporte apenas ao lazer”, acrescenta.
Apesar de não haver ciclovias no trajeto entre a casa e o trabalho do luthier [profissional que faz, reforma ou conserta instrumentos musicais] Carlos Kazen, de 43 anos – e de já ter sido atropelado por um carro quando se deslocava de bicicleta –, ele insiste em usar esse meio de transporte para percorrer quatro vezes por dia os 4 quilômetros (km) que separam sua casa de seu trabalho, ambos no Plano Piloto, em Brasília.
“Andar de bicicleta é um prazer para mim, além de ser o meio de transporte mais barato. Só uso carro nos casos em que preciso entregar instrumentos mais pesados, como guitarras, contrabaixos ou cajóns [instrumento percussivo] na casa de meus clientes”, justifica Kazen.
Andar a pé, afirma Morais, é o ideal para distâncias de até 2 km. “Leva cerca de 20 minutos. Além de ser mais saudável e barato, evita contratempos como a busca por vagas nos estacionamentos e as paradas em sinais de trânsito”, informa o especialista.
"Gasto em média 15 minutos para chegar no meu trabalho à pé. É bem menos tempo do que gastaria se fosse de carro, porque há trânsito e dificuldade para arrumar vagas nos estacionamentos do centro [de Brasília]. Além do mais, é muito mais gostoso fazer o percurso [de quase 2 km] a pé. Dá para pensar na vida e planejar as atividades do dia com tranquilidade. De carro há sempre uma certa tensão", justifica o auditor dos Correios Edwin Souza de Faria, de 41 anos. "O fato de morar perto me permite, também, almoçar sempre em casa", acrescenta.
Já as motos, do jeito que são utilizadas hoje, representam perigo para quem as pilota. Mas também têm pontos positivos. “As vantagens estão relacionadas à locomoção rápida, inclusive por grandes distâncias. Além disso, são econômicas e não são prejudicadas pelos engarrafamentos”, avalia Morais.
Flávio da Silveira, de 30 anos, supervisor administrativo, mora em São João de Meriti, no Rio de Janeiro. Ele usa moto por considerar uma forma mais rápida e econômica de se locomover. Mesmo sabendo dos riscos desse tipo de transporte, diz que não o trocaria por outro. “Moto é economia, qualidade de vida e rapidez."
Transportes públicos como ônibus, metrô e trem são “ideais para situações de cotidiano”, mas dependem da quantidade de usuários. “Grande demandas são mais bem atendidas por transportes sobre trilhos [metrô e trem]”, afirma Morais.
Para ele, boa parte dos problemas de trânsito das grandes cidades se devem ao fato de a população utilizar carros para os deslocamentos cotidianos, entre a casa e o trabalho. “Sou da opinião de que carro é apenas para deslocamentos excepcionais ou para o lazer."
Os táxis também servem para o uso eventual e podem ser vantajosos também no aspecto financeiro. “A manutenção de carros custa caro. Se levarmos em consideração os gastos com estacionamentos, a desvalorização dos carros com o passar dos anos, as mensalidades e o tempo gasto para encontrar vagas, há muitas situações em que usar táxis pode ser, além de mais prático, mais econômico."
É o caso do empresário Marcelo da Costa, de 31 anos, que mora no bairro de Fátima, no Rio de Janeiro. Ele vai pro centro da cidade de táxi por considerar este meio mais cômodo e rápido. Além disso, acrescenta, não tem um custo tão alto. “Se o metrô funcionasse melhor e fosse mais perto da minha casa eu até deixaria de usar o táxi."
A auxiliar de cozinha Fernanda Salete Soares, de 28 anos, mora em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, e escolhe o ônibus como meio de transporte pela comodidade. “Ele passa na porta da minha casa", disse. Já a auxiliar administrativo Joana Dark Faustino, de 20 anos, usa o ônibus apenas de vez em quando. Por causa dos congestionamentos, prefere utilizar a barca que liga Niterói, onde mora, à capital carioca.
Morador de Marechal Hermes, o autônomo Aloísio Neto Pereira, 55, utiliza o trem por ser mais rápido e não pegar engarrafamento. “Gasto 25 minutos para chegar ao centro. Quando tenho que pegar ônibus gasto duas horas para fazer o mesmo percurso”, disse.

Fonte: Agência Brasil - Edição: Andréa Quintiere

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Só 20% da frota de transporte coletivo de Teresina é adaptada para cadeirantes

Se a frota de veículos para transporte coletivo em Teresina já parece saturada para o público em geral, o espaço destinado às pessoas com deficiência, especialmente aos cadeirantes, é ainda mais reduzido. Os ônibus adaptados respondem por apenas 20% da frota total do Setut, o que corresponde a cerca de 100 ônibus que circulam por toda a Teresina. Se depender de um ônibus não adaptado, fica praticamente impossível para um cadeirante entrar no coletivo. Mas mesmo os veículos que contam com a adaptação são alvo de críticas de usuários.
A promotora Marluce Evaristo, que atua no Centro de Apoio Operacional de Defesa da Pessoa com Deficiência, defende que a forma de adaptação adotada pelos coletivos de Teresina não é a melhor opção dentre as alternativas possíveis. Hoje, os ônibus adaptados contam com uma plataforma elevatória que é deslocada para fora do ônibus, onde a cadeira de rodas é colocada para que a plataforma retorne para o interior do veículo. "Essa plataforma elevatória é o pior tipo de acessibilidade para coletivos. O mais indicado é o ônibus que já seja projetado com o piso mais baixo, que iguale com a rampa e a pessoa já entra do ponto de ônibus diretamente no veículo. Ele serve não só para cadeirantes, como para pessoas com muletas, idosos, obesos, enfim, garante acessibilidade para todas as pessoas", afirma Marluce.
Além da frota de ônibus adaptados, em Teresina as pessoas com deficiência que precisam do serviço público para se deslocar pela cidade também contam com o projeto Transporte Eficiente, viabilizado pela PMT através da Secretaria Municipal do Trabalho Cidadania e Assistência Social (Semtcas) e da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (Strans). Para receber o serviço, os interessados precisam se cadastrar em um Centro de Referência em Assistência Social (CRAS), a partir de então um ônibus passa a buscar e deixar o usuário em casa, juntamente com um acompanhante, de acordo com horários pré-estabelecidos.

Mas o que era para ser uma solução, tem se tornado uma dor de cabeça para os usuários do serviço. "A frota tem poucos ônibus e muitos deles já estão sucateados. Eles quebram com freqüência e deixam os usuários na mão", afirma Silvana Miranda, presidente da Associação dos Cadeirantes de Teresina. A associação que ela preside ajuda a coordenar a agenda do Transporte Eficiente. São mais de 800 usuários cadastrados para utilizar o serviço, que efetivamente só atende a cerca de 250, segundo Silvana.
Para a promotora Marluce Evaristo, o serviço deveria ganhar outro nome. "Deveria se chamar transporte ineficiente. É um serviço cheio de problemas, com poucos veículos, sem uma fonte definida no orçamento municipal para custear seus gastos e sem previsão de renovação da frota. Também não há equipamentos de segurança dentro de alguns veículos, o que é um risco para os usuários", afirma Marluce. Cadeirante, João Batista Soares tem buscado outras alternativas para ir à fisioterapia por conta das repetidas quebras de ônibus do serviço Transporte Eficiente. "Tive que apelar para meu irmão, que tinha carro. Mas quando ele não está disponível, preciso faltar na fisioterapia quando o problema com os carros acontece", afirma João.
A Strans admite que as quebras de veículos acontecem e que enfrenta dificuldades para renovar a frota. Hoje, são sete carros que realizam o serviço, três microônibus e quatro vans. "Quando o carro quebra, nós colocamos para consertar. É o que podemos fazer. Esse é um projeto que veio da gestão anterior e necessita de um melhor planejamento", afirma Alzenir Porto, superintendente da Strans.


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Em Catanduva, Projeto deve facilitar acesso de deficientes visuais aos circulares

O vereador Marquinhos Ferreira (PT) protocolou, na última semana, um projeto de lei que torna obrigatório na frota de circulares do município o uso de um equipamento que deve facilitar a vida dos deficientes visuais que dependem do transporte público.
Trata-se do DPS 2000, que na verdade é um receptor programado para emitir um sinal de aviso, para que os usuários tenham condições de saber da aproximação do circular, quando este estiver a 100 metros de distância. O portador do aparelho é alertado por meio de uma mensagem de voz e tem condições de solicitar automaticamente a parada do veículo.
O sistema foi implantado pela primeira vez na frota de coletivos de Jaú, a 157 quilômetros de Catanduva. Depois de um período de teste em três linhas, ficou constatado que o DPS 2000 favoreceu não só os deficientes visuais, mas também os analfabetos, idosos e pessoas com mobilidade reduzida. “Com certeza, esse projeto representará um avanço para nossa cidade”, afirmou Marquinhos, no texto protocolado junto à mesa diretora da Casa.
Pela proposta do vereador, os custos para a instalação do DPS 2000 na frota de circulares ficaria por conta das concessionários do serviço.
Nos editais de licitação para o transporte coletivo, a prefeitura ficaria comprometida a exigir que os participantes disponibilizem o aparelho nos ônibus. O texto também estipula multa de 200 UFRCs (Unidades Fiscais de Referência de Catanduva) - o que equivale, em termos atuais, a aproximadamente R$ 360 - para quem não cumprir a regra. A proposta de Marquinhos ainda não tem data para entrar em discussão. O vereador garante que já consultou o Departamento Jurídico da câmara e obteve a informação de que o projeto de lei é constitucional.
Distribuição gratuitaSe a ideia de Marquinhos vingar e chegar a ser sancionada pelo Executivo, a prefeitura ficaria encarregada de cadastrar os usuários que receberiam o DPS 2000. Nesse caso, a distribuição do aparelho, que tem formato parecido ao de um telefone celular, ficaria a cargo do município, gratuitamente.

120 diasé o prazo estipulado no projeto de Marquinhos, para que as empresas de ônibus circular disponibilizem o equipamento à população, a partir da data em que a lei entrar em vigor.


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Bilhete Único Carioca tem nova tarifa a partir deste sábado

sábado, 7 de maio de 2011

A nova tarifa do Bilhete Único Carioca (BUC) entrou em vigor no primeiro minuto deste sábado (7). O aumento, de R$ 2,40 para R$ 2,50, foi publicado na quinta-feira (5) no Diário Oficial do Rio. Esse valor foi obtido com base na fórmula prevista no edital de licitação do serviço de transporte coletivo por ônibus, realizada no ano passado. As informações são da Secretaria municipal de Transportes.
Com o BUC, o usuário pode realizar duas viagens pelo preço de uma, num intervalo de duas horas, nos ônibus das linhas municipais.


A cláusula inclui projeções de preços de mercado do óleo diesel, pneus, componentes para veículos, mão de obra, entre outros itens. Segundo a Secretaria, a fórmula de cálculo tem como fontes indicadores da Fundação Getílio Vargas e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Fonte: g1.com.br

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Linha Sul do Metrô de Fortaleza vai beneficiar 350 mil passageiros por dia

A implantação da Linha Sul do Metrô vai beneficiar a população da Região Metropolitana, principalmente dos municípios de Fortaleza, Caucaia, Maracanaú e Pacatuba, onde estão concentrados dois terços da demanda de transporte público de passageiros da região. Com a integração plena entre os modais de transporte, o sistema terá capacidade de transportar cerca de 350 mil pessoas por dia numa primeira etapa. São 24 quilômetros de extensão divididos em 18 km em trecho de superfície, 3,8 km subterrâneo e 2,2 km em elevado.

O ritmo de trabalho de construção do Metrô é intenso. Cerca de 1.900 operários trabalham em mais de 40 frentes de serviço ao longo dos 24 quilômetros de linha. Até abril deste ano, 76,9% das obras civis foram executados. A obra terá um investimento de R$ 1,705 bilhão. Ainda no ano passado, chegaram ao Ceará os dois primeiros trens unidades elétricas (TUEs), de um total de 20, comprados da Itália para operar no sistema e será iniciada a fase de testes. Em 2011, o Metrô deve entrar em operação comercial.

Atualmente, na Linha Sul, estão sendo executadas 18 novas estações: Carlito Benevides (antiga Vila das Flores); Jereissati; Maracanaú; Virgílio Távora (antiga Novo Maracanaú); Raquel de Queiroz (antiga Pajuçara); Alto Alegre; Aracapé; Esperança (antiga Conjunto Esperança); Mondubim; Manoel Sátiro; Vila Pery; Parangaba; Couto Fernandes, Porangabussu; Benfica; São Benedito; José de Alencar (antiga Lagoinha); Central – Xico da Silva (antiga João Felipe). O Governo do Estado está trabalhando para a inclusão de mais duas estações no cronograma de obras: Juscelino Kubitschek (antiga Montese) e Padre Cícero.

O Metrô vai reformular o sistema de transporte de Fortaleza e da Região Metropolitana. A implantação do sistema de integração modal (com outros meios de transporte) facilitará o deslocamento da população com economia de tempo e de dinheiro. O serviço vai possibilitar ainda a redução da poluição ambiental, pois ele é dotado de sistemas elétricos.

No segundo estágio do Metrô de Fortaleza, está prevista a construção da Linha Oeste, que liga Fortaleza a Caucaia. Nesse trecho, que é hoje operado pelo sistema diesel, estão sendo realizadas atualmente melhorias na via permanente, no material rodante e nas estações. As obras da linha metroviária, que serão feitas em uma etapa posterior, contemplarão 19 km, sendo 16.8 km em superfície e 2.2 km em elevado; a execução de 14 estações metroviárias; a construção de viadutos para eliminação das passagens de nível; e a eletrificação da linha. O empreendimento terá um investimento de R$ 847 milhões.


Fonte: Metrofor

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Integração dos ônibus de Santa Maria foi feita sem muitos estudos

A iniciativa de informatizar o transporte coletivo em Santa Maria, com a implantação das catracas eletrônicas nos ônibus e de um sistema que permite um controle maior e a coleta de dados para corrigir problemas de horários e evitar superlotações, por exemplo, foi um grande passo para futuras melhorias no serviço – até porque ainda problemas a resolver. Agora, a integração dos ônibus é outra tentativa de tornar o transporte mais eficiente, afinal, o objetivo principal do transporte coletivo é atender às necessidades das pessoas (ir de um lugar para outro da forma mais rápida e barata possível). Porém, é preciso ter muita atenção ao que irá ocorrer daqui para a frente na cidade. Primeiro, porque esse sistema de integração com base em cartão eletrônico e segunda passagem mais barata é apenas um dos sistemas existentes e, talvez, o mais fácil de ser implantado. Mas fica a dúvida: será que é o mais adequado?

Outro sistema de integração, mais complexo, mas talvez mais adequado é o adotado em cidades como Cascavel (PR), que é do mesmo tamanho de Santa Maria, onde há grandes terminais de ônibus e em que todos os passageiros pagam só uma passagem e podem andar em quantos ônibus quiserem. Isso é possível lá porque, em cada canto da cidade, há linhas curtas que levam os passageiros dos bairros até grandes terminais cobertos e fechados. E depois, há linhas rápidas, que partem a cada dois, três, cinco ou 10 minutos, indo de um terminal até outro. Com isso, a pessoa pode pegar um ônibus para ir de casa para o terminal, desembarcar e pegar rapidamente um ônibus para ir para o terminal no Centro ou em outro canto da cidade e, ainda, pegar um terceiro ônibus para chegar onde quer. Tudo isso com o valor de uma só passagem.

Por sinal, a tarifa em Cascavel está em R$ 2,40 hoje e permite tudo isso. Era R$ 2,20 até o mês passado. Para implantar um sistema desses, seria preciso um grande estudo e grande investimento em obras, reformulando todo o sistema. Se funcionaria aqui em Santa Maria, só estudos iriam dizer. Mas seria mais difícil de implantar, pois dependeria de obras caras e de uma reformulação completa no sistema.

A integração vai mesmo funcionar bem?
Eu disse antes que a integração implantada aqui é uma tentativa de melhorar o transporte porque só o tempo dirá se esse sistema dará mesmo certo. Ele funcionará bem se permitir que mais gente ande de ônibus e que se pague menos (na prática, isso vai ocorrer inicialmente para quem usa dois ônibus e passará a pagar uma passagem e meia em vez de duas passagens).

Porém, a impressão é que esse sistema foi implantado muito depressa, por pressão da prefeitura, mas sem estudos de impacto econômico e que apontem a melhor maneira de fazer a integração. Por exemplo: será que, na realidade de Santa Maria, fazer uma segunda passagem a 50% é o mais adequado? Será que se fosse só 20% ou 30% do valor não aumentaria muito mais o número de passageiros (o que, por outro lado, também exigiria mais ônibus nas ruas)? Ou, se a segunda passagem fosse de graça, não seria mais eficiente, atraindo mais usuários para compensar os gastos maiores? Essas são dúvidas que só seriam respondidas com um grande estudo e plano do transporte. Mas está sendo implantada a integração mais de forma intuitiva do que científica.

O temor é que, se não der certo, o tiro pode sair pela culatra. Sabe por quê? Porque há uma estimativa da prefeitura de que, hoje, 7 mil a 10 mil pessoas precisam pegar dois ônibus para ir trabalhar ou estudar na cidade. Com a integração, elas passarão a pagar o equivalente a uma passagem em meia, o que provocará uma redução inicial da receita das empresas de ônibus. Para compensar isso, será preciso que esse novo sistema seja mais atraente e consiga captar novos usuários – seja de pessoas que passarão a usar o transporte coletivo a partir de agora ou de usuários que já pegam um ônibus e começarão a pegar um segundo ônibus em vez de caminhar um trecho da viagem até o trabalho, à escola e a sua casa. Mas a própria ATU acredita que esse crescimento se dará a médio prazo. Se isso ocorrer, a receita das empresas irá se manter ou até crescer. Porém, se a receita das empresas de ônibus cair, como deve ocorrer inicialmente, daqui a alguns meses isso provocará uma pressão por novo aumento da tarifa, pois isso é levado em conta na hora de calcular o valor da passagem.

Apesar dessas preocupações, a torcida é para que a integração implantada dê mesmo certo, fazendo com que as pessoas possam andar mais de ônibus e pagar menos. Torço para que essas preocupações não se tornem realidade em breve, pois toda a cidade sairia perdendo.

Fonte: Click RBS

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A realidade do sistema de transporte coletivo de Teresina

O transporte coletivo é um bem, que deveria oferecer o mínimo de conforto aos usuários, por se tratar de um serviço público, operado por empresas privadas. Mas, não é bem isso que acontece de fato, para falar, todos falam, dizem que o sistema está funcionando às mil maravilhas, porém, a realidade é outra, e todos nós sabemos disso.
Infelizmente, o que se ver, principalmente nos horário de pico, é um verdadeiro caos enfretado por todos que depende deste serviço. Ônibus super lotados, onde passageiros seguem viagem com a porta aberta, o que representa um perigo, isso quando um ônibus para, pois na maioria das vezes, ônibus vindo do centro, sentido zona leste, ao chegar na altura do Horto Florestal, como diz o ditado popular: “Já não cabe mais nem recado”.
Agora fica a pergunta: Porque não licitar novas linhas, já que as atuais não estão atendendo a demanda? Talvez a Prefeitura de Teresina, tenha uma resposta, ou será que não?
O que acontece, é que é bem mais simples elevar o preço da passagem, do que licitar novas linhas de ônibus, afinal, aumentar o preço das passagens, prejudica “apenas” o usuário e licitar novas linhas…bem licitar novas linhas, todos sabem quem prejudica.
Para mudar uma realidade como essa, onde todos fazem ‘vista grossa’ para o problema, só mesmo o usuário prejudicado pode fazer isso, não deixando levar-se por promessas mirabolantes no período eleitoral, que diga-se de passagem, não está muito longe e votando de acordo com suas convicções e ideiais.

Fonte: Dono da Notícia

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