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Servidores municipais de Porto Velho passam a ter direito ao auxílio transporte em pecúnia

sábado, 30 de janeiro de 2010


O prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, sancionou a Lei nº 1.865 de 14 de janeiro de 2010, que garante aos servidores municipais da Capital o pagamento de auxílio transporte em pecúnia, para custeio das despesas com transporte coletivo urbano no deslocamento de sua residência para o local de trabalho e vice-versa.
A Lei é o resultado de um projeto de autoria do vereador José Wildes de Brito (PT) apresentado na Câmara Municipal e aprovado pelos vereadores. O prefeito, por entender a importância desse benefício, sancionou a medida transformando em lei que passou a vigorar desde 14 de janeiro deste ano. De acordo com a direção do Sintero, o pagamento do auxílio transporte em pecúnia traz benefícios aos servidores se for comparado com outros sistemas de fornecimento de transporte. O auxílio transporte em pecúnia já é adotado em outras administrações estaduais e municipais, e agora passa a valer, também, em Porto Velho.
O vereador José Wildes disse que pensou no bem estar dos servidores municipais ao propor a medida, assim como propôs outros benefícios como a ampliação da licença-maternidade. O secretário de Assuntos Jurídicos do Sintero, Nereu Klosinski, considera a sanção da Lei do auxílio transporte um grande avanço na administração municipal, e disse que a direção do sindicato espera o cumprimento imediato das medidas previstas.
O Secretário-Geral do Sintero, Manoel Rodrigues, disse que a implantação do auxílio transporte no Município é uma luta antiga dos servidores municipais, e agora pode ser considerada uma importante conquista a partir do momento em que o prefeito sancionou a matéria e publicou no Diário Oficial do Município de Porto Velho, edição nº 3.674, de 14 de janeiro de 2010.
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Motoristas e cobradores de Porto Velho entram em greve

segunda-feira, 6 de julho de 2015

Motoristas e cobradores do transporte público de Porto Velho entraram em greve nesta segunda-feira (6),  em protesto por 19% de reajuste salarial e aumento nos vales alimentação e refeição. A greve não tem data para terminar e foi decidida em assembleia na útima quinta-feira (2). Reuniões entre a categoria e as empresas foram realizadas ao longo do fim de semana, mas não houve acordo. Uma nova audiência de conciliação está marcada para as 15h desta segunda.
Foto: Suzi Rocha
O Tribunal Regional de Trabalho (TRT)  determinou que os sindicatos da categoria assegurem a prestação de serviços com 80% da frota nos horários de pico e 50% em outros períodos, sob pena de multa diária de R$ 100 mil em caso de descumprimento.

O Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transportes Coletivo Urbano (Sitetuperon) e o Sindicato das Empresas de Transporte de Porto Velho (SET) pedem 19% de reajuste salarial, mais vale refeição de R$ 15 (o valor atual é de R$ 10) e vale alimentação de R$ 300, no lugar de R$ 135. Os rodoviários também esperam garantia do prefeito Mauro Nazif em relação aos postos de trabalho, já que o contrato das duas empresas de transporte público que atuam em Porto Velho foi encerrado pela prefeitura.
"Nos outros anos já estaríamos negociando as melhorias. Mas este ano, as empresas já disseram que não há contrato com a prefeitura e decidimos incluir o poder público para não ficarmos desamparados", disse o presidente do Sitetuperon, Edilson Pereira. 

A greve foi decidida em assembleia dos sindicatos na última quinta, sob ameaça de paralisação de 100% da categoria. Para evitar prejuízos, a prefeitura ajuizou uma ação contra os sindicatos. Com isso, uma audiência foi realizada no Tribunal Regional de Trabalho (TRT) para tentativa de conciliação entre município e os funcionários do setor no sábado. No entanto, os dois sindicatos não compareceram para as reuniões.

Na mesma data, o TRT decidiu o efetivo de trabalhadores que deveriam trabalhar em horários de pico e interpico. Os trabalhadores devem trabalhar com efetivo de 80% nos horários de pico  - entre 6h e 8h, das 12 às 14h e das 17h às 20h - e 50% nos horários de interpico.

De acordo com o presidente do TRT, Francisco Cruz, um oficial de justiça tentou notificar os representantes do transporte desde sexta-feira (3) para que pudessem participar da audiência de conciliação, mas até a tarde de sábado nenhum contato com os representantes da categoria concretizado.

Sem a presença dos representantes de transporte, o Ministério Público informou que tentará, por meio de uma ação de dissídio de greve, a conciliação entre os envolvidos.

Por Ísis Capistrano
Do G1 RO
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Em Porto Velho, 08 linhas de ônibus tem aumento de frota

quarta-feira, 27 de abril de 2022


Novos ônibus entraram em circulação em oito linhas do transporte coletivo de Porto Velho. Entre essas linhas, uma que recebeu dois novos carros foi a do Campus Unir, alvo de críticas de estudantes que retornaram às aulas presenciais na universidade esta semana.

De acordo com a prefeitura de Porto Velho, a mudança foi feita atendendo a demanda em regiões estratégicas da cidade.

Com os novos ônibus, os horários passaram por alterações para reduzir o tempo de espera, principalmente nos horários de pico. Confira os novos horários e as rotas das linhas do transporte coletivo.

Linhas que receberam mais ônibus:

110 - São Francisco,
111 - Ulisses via Tancredo Neves,
113 - Pres. Roosevelt,
114 - Orgulho do Madeira,
117 - Guajará,
214 - Cohab Floresta,
116 - Esperança da Comunidade,
Campus Unir.
Campus Unir
Na última segunda-feira (25), estudantes utilizaram as redes sociais para reclamar que apenas um ônibus estava disponível para chegar até o campus da BR-364 da Universidade Federal de Rondônia (Unir), em Porto Velho.

Fotos publicadas pelos alunos mostravam uma grande quantidade de pessoas aguardando para entrar em um veículo.

Para amenizar o problema, a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) informou que dois carros entrariam em circulação nesta terça-feira (26), um ônibus e um microônibus.

Informações: G1

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Frota de Coletivos de Porto Velho recebe mais 10 ônibus

sábado, 11 de fevereiro de 2012

Mais dez ônibus foram entregues ao prefeito, Roberto Sobrinho, para a ampliação da frota de coletivos que circulam em Porto Velho. A entrega foi feita pela empresa Rio Madeira, na quinta-feira, 09/02, como parte do acordo firmado entre a Prefeitura Municipal de Porto Velho e o Sindicato das Empresas de Transportes de Porto Velho-SET, onde ficou pactuado que em contrapartida ao último reajuste tarifário as empresas aumentariam a frota de ônibus circular em mais 20 (vinte) unidades. Outros dez ônibus já haviam sido entregues em dezembro pela empresa Três Marias.
O presidente do Sindicato das Empresas de Transporte explicou que houve um atraso na entrega devido à grande demanda que surgiu na Mercedes, fabricante dos veículos. “O importante agora é destinar estes veículos para as linhas que mais necessitam e melhorar o atendimento aos usuários do transporte coletivo”, disse.

O prefeito fez questão em ressaltar que os novos ônibus somarão aos atuais. “Eles não substituirão outros ônibus, vão ampliar a frota. Assim linhas que precisam de mais veículos poderão oferecer um melhor serviço. Terão mais ônibus circulando e isso traz mais conforto ao usuário que ainda ficará menos tempo esperando nos pontos. Esta é apenas uma das medidas que estamos adotando para melhorar a qualidade deste serviço, que tem uma importância muito grande na cidade. Grande parte da população necessita deste transporte para se locomover, seja para trabalhar, seja para ir para casa ou demais destinos. Serão instalados em breve os aparelhos de GPS dessa forma vamos ter como melhorar o monitoramento, sabendo em tempo real qual itinerário ele está fazendo e se está cumprindo ou não o horário estabelecido pela prefeitura”, disse Sobrinho.

O prefeito destacou ainda que todos os coletivos estão adaptados com elevador para o embarque e desembarque de passageiros portadores de necessidades especiais. “O que mostra que também estamos trabalhando em prol da acessibilidade”, disse.

Informações: Prefeitura de Porto Velho
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Confira as capitais em que houve aumento de tarifa de ônibus e metrô

domingo, 13 de fevereiro de 2011

O custo do transporte público sofreu aumento em 11 capitais desde dezembro. A tarifa de ônibus aumentou em Natal, Porto Velho, Salvador, Porto Alegre, Vitória, São Paulo, Recife, Aracaju, João Pessoa e Belo Horizonte. Em Rio Brando, o aumento da passagem de ônibus acontece no próximo domingo (13).
Outras cinco capitais têm previsão para aumentar o valor da tarifa de ônibus ainda neste ano. Em Campo Grande, a passagem de ônibus deve aumentar a partir de março.
Também no domingo entram em vigor os novos valores da passagem do metrô de São Paulo, que passará de R$ 2,65 para R$ 2,90. Em janeiro, a tarifa do metrô do Recife também sofreu um reajuste, subiu de R$ 1,40 para R$ 1,50.
O preço do metrô nas outras capitais que possuem o sistema de transporte – Porto Alegre, Belo Horizonte, Teresina, Brasília e Rio de Janeiro.

Capitais com aumento
Em São Paulo, a tarifa dos ônibus passou, desde o dia 3 de janeiro, de R$ 2,70 para R$ 3, segundo a São Paulo Transportes (SPTrans). Já o metrô na capital paulista, assim como os trens da CPTM, terá reajuste de tarifa no próximo domingo, 13 de fevereiro. O valor do bilhete unitário passará de R$ 2,65 para R$ 2,90.
O bilhete Madrugador Exclusivo - válido das 4h40 às 6h15 no Metrô e das 4h às 5h35 na CPTM – vai passar de R$ 2,40 para R$ 2,50. Já o Cartão Lazer, que custava R$ 22,30, será comercializado a R$ 23,50. As transferências entre Metrô e CPTM continuarão gratuitas nas estações Palmeiras-Barra Funda, Luz, Brás e Santo Amaro.

Em Porto Alegre, além do reajuste das tarifas de ônibus, a tarifa da lotação também sofreu aumento e passou de R$ 3,65 para R$ 4,00. Os usuários do cartão TRI Escolar, que realizam duas viagens, pagam somente R$ 1,35, o equivalente a meia passagem. Já os usuários do cartão TRI Vale Transporte e Passe Antecipado pagam uma tarifa de R$ 2,70 para realizar duas viagens.
O aumento na tarifa de ônibus em Porto Alegre reajustou também o preço dos bilhetes de Integração Metrô-Ônibus da cidade, que passou de R$ 3,75 para R$ 4,00. Segundo a Trensurb, não há previsão de aumento nos bilhetes de metrô, que custam R$ 1,70.

Segundo o Consórcio de Transporte do Grande Recife, em janeiro deste ano houve aumento de 8,66% na tarifa de ônibus da Região Metropolitana do Recife. O valor das passagens passou de R$ 1,85 para R$ 2, no caso da tarifa predominante, vigente em mais de 80% das linhas.
As demais tarifas variam de R$ 2 a R$ 6,70, com alterações conforme a quilometragem do trajeto e a possibilidade de integração em terminais. O metrô do Recife, segundo a Companhia Brasileira de Trens Urbanos, também teve reajuste, em janeiro. Os bilhetes passaram de R$ 1,40 para R$ 1,50.

Em Natal, a tarifa de ônibus passou de R$ 2 para R$ 2,20 no dia 22 de janeiro. Na quarta-feira (9), manifestantes protestaram contra o aumento em frente ao prédio da prefeitura da cidade.

Em Salvador, o reajuste também aconteceu em janeiro. A passagem subiu de R$ 2,20 para R$ 2,50.
O aumento das passagens de ônibus em Porto Velho foi aprovado no dia 30 de dezembro de 2010 e entrou em vigor no dia 8 de janeiro deste ano. O valor passou de R$ 2,30 para R$ 2,60.

As passagens de ônibus em Rio Branco vão sofrer um reajuste a partir de domingo (13). De acordo com a assessoria de imprensa da prefeitura, o valor passará de R$ 1,90 para R$ 2,40.

Capitais sem aumento
Após a implantação do bilhete único no Rio de Janeiro, em 6 de novembro de 2010, a passagem de ônibus passou a custar R$ 2,40. Por esse valor, o passageiro pode pegar até duas conduções no período de duas horas. Não há previsão para reajuste neste ano. Já a tarifa do metrô, no Rio, é R$ 2,80. De acordo com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Concedidos de Transportes Aquaviários, Ferroviários e Metroviários e de Rodovias do Estado do Rio de Janeiro (Agetransp), não há previsão de aumento.

Brasília não sofreu reajuste na tarifa de transporte público recentemente. A passagem do ônibus circular é R$ 1,50 e do ônibus que vai para cidades satélites, em percurso superior a 25 quilômetros, é R$ 3. O preço do metrô também é R$ 3. Não há previsão de aumento do valor das passagens.

Curitiba não teve aumento recente na tarifa de ônibus, que é de R$ 2,20. Um reajuste está previsto ainda para este ano, mas não tem data definida, segundo a prefeitura.

Em Campo Grande, de acordo com a Agência Municipal de Transporte e Trânsito (Agetran), também não houve aumento na tarifa. O valor cobrado atualmente é de R$ 2,50, com possibilidade de integração durante o período de uma hora. A previsão é que ocorra um reajuste na tarifa em março.

A tarifa de ônibus em Goiânia não deve sofrer reajuste pelo menos até abril deste ano, segundo a Companhia Metropolitana de Transportes Coletivos. Atualmente, a passagem custa R$ 2,25. Todos os anos, em abril, autoridades se reúnem para discutir a necessidade ou não de reajuste na tarifa.

Em Boa Vista, o valor da passagem é R$ 2. O último reajuste ocorreu em 2009. A empresa concessionária já fez um pedido à prefeitura para aumentar a passagem em 12%. A questão ainda está sendo analisada. Caso seja aprovado, o aumento deve ocorrer ainda em 2011.

Em Fortaleza, a tarifa atual é de R$ 1,80, sem previsão para reajuste. Já a tarifa social, válida aos domingos, aniversário da cidade (13 de abril), réveillon e 1º de janeiro, é R$ 1,20 inteira. O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus) e a Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) negociam reajuste do valor da passagem para R$ 2,20.

Outra capital sem reajuste recente é Florianópolis. Atualmente, segundo a Secretaria de Transportes, Mobilidade e Terminais, a tarifa única de ônibus na capital catarinense é de R$ 2,38, para passageiros que utilizam o bilhete eletrônico. Já quem paga em dinheiro desembolsa R$ 2,95. Qualquer um pode adquirir o cartão, que é gratuito, para o desconto na tarifa.

Um aumento na tarifa dos ônibus em Florianópolis já foi aprovado pelo Conselho Municipal de Transportes e deve ser regido pelo INPC. O reajuste, no entanto, só deve entrar em vigor entre abril e maio deste ano.

Em Macapá, o preço da tarifa é R$ 1,90. Há seis meses, o sindicato das empresas de ônibus entrou com uma ação na Justiça para aumentar o valor para R$ 2,57. A prefeitura fez uma perícia que apontou que o valor deveria ser de R$ 2,16. Uma nova perícia será feita pela polícia técnica do governo do Amapá. A questão deve ser decidida pela Justiça até março. Não há data prevista para a implantação do novo valor, que deverá ocorrer ainda neste ano.

A prefeitura de Macapá também tentará aprovar na câmara de vereadores a tarifa de R$ 2,16. Caso seja aprovado, esse valor será comunicado ao juiz, que poderá decidir pelo fim do litígio.

Em Manaus, não houve aumento recente no preço da passagem de ônibus. O último reajuste ocorreu em junho de 2010, quando o valor subiu de R$ 2,10 para R$ 2,25. De acordo com a Superintendência Municipal de Transportes Urbanos (SMTU), não há previsão para novo aumento neste ano.

O último reajuste da tarifa de ônibus em Palmas ocorreu em outubro de 2010. Atualmente, o valor é R$ 2,20 e ainda não há previsão para reajuste. Existe um Termo de Ajuste de Conduta entre o Ministério Público, o Sindicato das Empresas de Transporte Urbano e a Prefeitura que define que a cada ano o reajuste pode ser solicitado com base em tabelas que detalham os custos com a manutenção dos veículos.
Neste ano, as empresas já solicitaram o aumento da tarifa em Palmas, mas o valor ainda está sendo definido. A prefeitura tem até março para analisar a questão. Caso aprovado, o reajuste seria implantado em junho.

Em Belém, o valor da tarifa de ônibus é R$ 1,85. Em nota, a prefeitura informou que o último aumento ocorreu em fevereiro de 2010. Para este ano, o sindicato das empresas de transporte coletivo de Belém quer um aumento de 16,32%, o que eleva o valor da passagem para R$ 2,15. Mas a Prefeitura de Belém ainda está avaliando os impactos econômicos para autorizar esse reajuste.

As informações são do G1.

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PAC 2 conclui obras de mobilidade urbana em diferentes regiões

quarta-feira, 19 de fevereiro de 2014

O 9º Balanço do Programa de Aceleração do Crescimento mostra que o governo federal tem atuado em todas as regiões brasileiras para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos.

Nos três anos da segunda fase do programa, o PAC 2 concluiu seis obras de mobilidade urbana como a dos trens urbanos de São Leopoldo a Novo Hamburgo (RS) e o de Calçada a Paripe, em Salvador (BA), o aeromóvel em Porto Alegre (RS) e o Boulevard Arrudas, em Belo Horizonte (MG).

Na região Norte, a cidade de Belém (PA) conta com uma obra em execução e outra em fase de licitação para o Sistema BRT (Bus Rapid Transit), um modelo de transporte coletivo que trafega em canaletas específicas e utiliza estações adaptadas para o acesso ágil dos passageiros ao veículo, como sistema de pré-pagamento de tarifa e plataforma na mesma altura da porta do transporte. 
Macapá (AP) e Rio Branco (AC) estão com ações preparatórias para receberam corredores do ônibus. Porto Velho (RO) e Boa Vista (RR), além das preparações para os corredores, também possuem projetos para a construção de terminais. Já Manaus (AM) tem em curso a estruturação de cinco corredores de ônibus, uma licitação em andamento para a implantação do BRT e ações preparatórias para o monotrilho.

Entre as cidades beneficiadas do Nordeste está Recife. A capital pernambucana recebeu 15 Trens Unidades Elétricas (TUEs) para o metrô local, além de ter também em execução as obras de duas linhas de metrô, três BRTs, dois corredores, um terminal de integração e corredor fluvial. O governo estuda ainda projetos para a construção de dois Veículos Leves sobre Trilhos (VLTs) para a cidade.

Em Fortaleza (CE), o governo concluiu a linha oeste do trem urbano da capital, que possui também obras em execução de VLT , dois metrôs, quatro BRTs e duas outras estações.

No Sul, Porto Alegre tem a primeira linha da tecnologia aeromóvel em operação comercial no Brasil. O projeto, que usa tecnologia 100% nacional, interligará a estação Aeroporto do metrô ao Terminal 1 do Aeroporto Internacional Salgado Filho. São veículos suspensos, movidos a ar, que permitirão integração e acesso rápido e direto dos usuários ao terminal aeroportuário. Canoas (RS) também está com ações preparatórias para receber a novidade.

Entre outros investimentos do governo na região, estão as execuções de obras de dois BRTs, sistema de monitoramento e terminais em Curitiba, e ações preparatórias em Caxias do Sul, Joinville, Blumenau, Maringá e Foz do Iguaçu para que as regiões recebam corredores de ônibus. Florianópolis também conta com projetos de teleféricos.

No Centro-Oeste, a capital do País, Brasília, está com obras na reta final de BRT e mais corredores exclusivos para ônibus. Cuiabá (MT), por sua vez, também irá receber o VLT e os corredores de ônibus. Aparecida de Goiânia (GO), Anápolis (GO) e Campo Grande (MS) estão com ações preparatórias para começarem as obras dos corredores.

Por fim, na região Sudeste, Belo Horizonte (MG) inaugurou em 2013 a Via Boulevard Arrudas, que consiste na readequação da avenida dos Andradas, canalizando o ribeirão que batiza a via em seu trecho central. 

Nesses três últimos anos, cerca de 30 municípios dos estados de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais receberam projetos e alguns já estão em ação preparatória para a construção de corredores exclusivos para ônibus. Santos, São Vicente (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão com obras já em execução de VLT.  A capital paulista também está em processo preparatório para receber as obras de ampliação da rede metroviária, a criação de seis corredores, além da aquisição de dois novos trens urbanos e a modernização de 20 estações.

Pacto da Mobilidade

Lançado em 2013, o Pacto da Mobilidade disponibiliza R$ 50 bilhões para ações de mobilidade em grandes centros urbanos e em parceria com estados e municípios.

Até 14 de fevereiro de 2014, os recursos anunciados somam R$ 31,9 bilhões para Rio de Janeiro, São Gonçalo, Nova Iguaçu, Duque de Caxias, São Paulo, Guarulhos, Osasco, do Grande ABC Paulista, Campinas, Porto Alegre, Salvador, Curitiba, Fortaleza, Recife e Belo Horizonte e Manaus.

Esses empreendimentos somam-se aos demais investimentos feitos pelo governo federal destinados à construção de metrôs, monotrilhos, aeromóveis, trens urbanos, VLTs, BRTs, corredores de ônibus e teleféricos nas principais capitais, grandes e médias cidades brasileiras.

São mais de 3,5 mil quilômetros em obras de transporte coletivo sendo viabilizadas em todo o País e que vão contribuir para tornar o transporte coletivo mais confortável, rápido, seguro e com preço justo.

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Grande Porto Alegre: Tarifas de ônibus metropolitanos sobem pela segunda vez em três meses

terça-feira, 15 de julho de 2014

Um reajuste de 6,15% no preço das passagens de ônibus entre municípios da região Metropolitana da Capital entra em vigor nesta segunda-feira. É o segundo aumento em cerca de três meses. As tabelas, calculadas pela Metroplan, foram repassadas às empresas no fim da semana (veja abaixo).

De Porto Alegre, a mais barata, para Esteio, sobe para R$ 2,75. Já o bilhete para Taquara, o mais caro, passa a custar R$ 13,60. O percentual foi calculado pela Agergs, responsável pela regulação do serviço.

Ao todo, 22 empresas responsáveis pelo transporte coletivo intermunicipal de 32 cidades serão beneficiadas com a reposição. São 1,2 mil linhas com quase 2,1 mil ônibus que atendem, diariamente, 485 mil passageiros.

O aumento ocorre praticamente um ano após a redução de 4,69% no valor da tarifa e um primeiro reajuste, em maio, de 3,52%, antecipado por determinação do Conselho Estadual de Transportes Metropolitano (CETM). A Metroplan defendia só um reajuste, acumulado, mas foi voto vencido.

O recuo em 2013 foi proporcionado por isenções de PIS-Cofins e da contribuição previdenciária beneficiando empresas do setor. A desoneração ocorreu em um período de manifestações de rua pedindo mais qualidade e preços baixos no serviço. Em julho do ano passado, a Agergs aprovou redução de 4,69%, contrariando um parecer da Metroplan que defendia correção de 1,74%.

Confira os valores em vigor a partir desta segunda-feira

PORTO ALEGRE – ALVORADA = 3.15 SOUL

PORTO ALEGRE – ARARICÁ = 10.85 CITRAL

PORTO ALEGRE – ARROIO DOS RATOS = 10.25 LOUZADA

PORTO ALEGRE – CACHOEIRINHA = 3.80 TRANSCALSUL

PORTO ALEGRE – CAMPO BOM = 8.20 CITRAL

PORTO ALEGRE – CANOAS = 3.45 VICASA

PORTO ALEGRE – CAPELA DE SANTANA = 8.15 MONTENEGRO (VIA CAPÃO ALTO)

(1) PORTO ALEGRE – CHARQUEADAS = 9.30 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – DOIS IRMÃOS = 8.95 WENDLING

PORTO ALEGRE – ELDORADO DO SUL = 3.30 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – ESTÂNCIA VELHA = 7.25 WENDLING

PORTO ALEGRE – ESTEIO = 2.75 REAL

PORTO ALEGRE – GLORINHA = 7.60 SOGIL

PORTO ALEGRE – GRAVATAÍ = 5.20 SOGIL

(1) PORTO ALEGRE – GUAÍBA = 5.15 GUAÍBA

PORTO ALEGRE – IVOTI = 8.25 WENDLING

(1) PORTO ALEGRE – MONTENEGRO = 11.90 MONTENEGRO (VIA SÂO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA HARTZ = 11.60 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – NOVA SANTA RITA = 4.35 MONTENEGRO

PORTO ALEGRE – NOVO HAMBURGO = 3.45 CENTRAL

PORTO ALEGRE – PAROBÉ = 12.70 CITRAL (VIA SAPIRANGA)

(1) PORTO ALEGRE – PORTÃO = 7.40 MONTENEGRO (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – STO. ANTÔNIO DA PATRULHA = 13.15 UNESUL (VIA RS-030)

(1) PORTO ALEGRE – SÃO JERÔNIMO = 10.90 VITÓRIA (VIA GRANJA CAROLA)

PORTO ALEGRE – SÃO LEOPOLDO = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – SAPIRANGA = 9.45 CITRAL (VIA SÃO LEOPOLDO)

PORTO ALEGRE – SAPUCAIA DO SUL = 3.45 REAL

PORTO ALEGRE – TAQUARA = 13.60 CITRAL (VIA S.LEOPOLDO e SAPIRANGA)

PORTO ALEGRE – TRIUNFO = 12.40 FATIMA (VIA IIIº POLO)

PORTO ALEGRE – VIAMÃO = 4.25 VIAMÃO

PORTO ALEGRE – VILA / COLÔNIA ITAPUÃ = 5.20 ITAPUÃ

(2) PORTO ALEGRE – VILA JARI / VIAMÃO = 2.95 VAP

CANOAS – NOVA SANTA RITA = 3.05 VIANOVA

TRANSV MET 1 – PORTO ALEGRE – CANOAS (3) = 3.45 CONSÓRCIO TM1

TRANSVERSAL METROPOLITANA 2 (4) = 3.45 CONSÓRCIO TM2

TRANSVERSAL METROPOLITANA 3 (5) = 3.45 CONSÓRCIO TM3

TRANSV MET 5 GUAIBA-ALVORADA = 3.60 CONSÓRCIO TM5

- Os valores das tarifas referem-se a viagens na modalidade COMUM entre os municípios, realizadas pela empresa que opera preferencialmente na área do deslocamento;

- As tarifas dos deslocamentos intermediários dependem das respectivas extensões;

- Os valores não incluem seguro (opcional) nem taxa de manutenção de rodovias (com extensões a partir de 65 km).

(1) tarifa com pedágio (já incluso no preço)

(2) tarifa obedece ao valor do transporte urbano do município de Porto Alegre

(3) trajeto entre o bairro Restinga em Porto Alegre e o bairro Mathias Velho, em Canoas

(4) trajeto entre a Lomba do Pinheiro, em Porto Alegre, e a Ulbra, em Canoas

(5) trajeto entre a Antonio de Carvalho, em Porto Alegre, e a rua Rio Dourados, em São Leopoldo

Com informações da Rádio Guaíba


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Empresas de ônibus de Porto Velho tentam obter aumento de tarifa

terça-feira, 6 de outubro de 2009

O jornal Imprensa Popular divulgou em sua edição deste mês uma reportagem dizendo que as empresas de ônibus da capital tentam novamente reajustar o valor da passagem, apesar de Porto Velho ter a terceira maior tarifa do Brasil, perdendo apenas para Florianópolis (SC) e Campo Grande (MS).
O jornal lembra que a capital que reajustou mais recentemente a tarifa do seu transporte coletivo foi Natal, no Rio Grande do Norte. Lá o usuário do transporte coletivo paga agora, com o reajuste, uma tarifa de R$ 2,00. Fazia tempo que a tarifa naquela capital não sofria reajuste.Em Porto Velho, prossegue o Imprensa Popular, a situação é completamente diferente. O jornal cita que os empresários que operam o sistema de transporte urbano agem com a força do disfarçado monopólio organizado por eles e, assim, conseguem falar novamente em reajuste da tarifa mesmo sendo Porto Velho a capital com uma das mais altas tarifas de ônibus coletivo do país.
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Capitais com preço da passagem semelhante a Belém têm ônibus com ar-condicionado

quinta-feira, 30 de setembro de 2021


O Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belém (Setransbel) quer aumentar o preço da passagem de ônibus em Belém, que atualmente custa R$ 3,60, para R$ 4,87. A proposta foi enviada na última terça-feira (23) para a Superintendência de Mobilidade Urbana de Belém (Semob) e deixaria o bolso do belenense R$1,27 mais leve a cada trajeto, já que não há integração ou sistema de bilhete único na capital.

O aumento pedido pelos empresários, caso atendido, representaria um gasto mensal de R$ 214,28 para um trabalhador que pega dois ônibus por dia, ida e volta, para chegar até o emprego. Valor que representa 20,47% do salário mínimo atual estabelecido por lei no Brasil, que é de R$ 1.100. Para quem pega quatro ônibus por dia, o valor mensal, para quem trabalha de segunda a sexta, seria de R$ 428,56. Já quem trabalha de segunda a sábado gastaria 506,48 reais, 46% da renda mensal de quem ganha um salário mínimo.

Porto Alegre

Por aproximadamente o mesmo preço, R$4,80, Porto Alegre opera um sistema com aplicativo para localização em tempo real, com horários estimados por GPS, o que facilita o planejamento de quem depende do transporte público e precisa se organizar ao longo do dia.

Além disso, 47% da frota da capital gaúcha é climatizada, apesar da temperatura média da cidade oscilar entre 23 e 13 graus celsius em setembro. Há ainda um sistema de reconhecimento facial em 100% dos veículos e 91,4% dos veículos possuem instalação de plataforma elevatória.

O sistema também conta com bilhetagem eletrônica e atualmente é gerido no modelo de sociedade mista com controle acionário da prefeitura de Porto Alegre.

A cidade possui 1.492.530 milhão de habitantes, enquanto Belém possui 1,506,420 milhão de moradores. Porto Alegre, porém, tem um Produto Interno Bruto per capita acima de R$ 52 mil, mais que o dobro de Belém, com aproximadamente R$ 21 mil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística colhidos em 2018.

No momento, a recém-desestatizada Carris, que controla o transporte na capital gaúcha, pleiteia um aumento para R$5,05.

Caso a tarifa de ônibus em Belém seja estabelecida em R$4,87, conforme desejo do Setransbel, antes de um aumento ocorrer em Porto Alegre, a capital paraense assumirá a vice-liderança na lista das capitais com passagens de ônibus mais cara do Brasil, atrás somente de Brasília, que cobra R$5, mas com 100% de gratuidade para estudantes.

Além disso, Belém seguiria sem desfrutar de benefícios similares em relação às duas cidades e diversas outras vantagens já são realidade em outras cidades brasileiras, como o bilhete único (disponível para os moradores de São Paulo que pagam R$4,40) ou da integração entre modais diferentes (realizada em Fortaleza por R$3,60).

Justificativas

Em comunicado, o sindicato afirma que o último reajuste no valor foi realizado em 2019 e argumenta que o salário dos rodoviários e preço do diesel aumentaram de lá para cá.

A nota enviada para a reportagem argumenta que a capital paraense tem a segunda menor tarifa dentre todas as cidades do Brasil, mas a afirmação abre espaço para interpretações, pois o valor é único para qualquer trajeto em qualquer ônibus apenas uma vez, o que não ocorre na maioria das capitais brasileiras.

São Luís possui tarifa de R$3,20 para linhas não integradas, por exemplo, e de R$3,70 para linhas integradas, enquanto Recife conta com um sistema que permite baldeações para troca de veículo sem cobrança de uma nova passagem por R$3,75. Em Belém, dois trajetos custam R$7,20, sempre. 

Além disso, na capital pernambucana, os usuários podem pagar apenas metade da tarifa fora dos horários de pico - 9h às 11h e 13h30 às 15h30. Já Maceió, que cobrava R$3,65, passou a cobrar R$3,35 neste ano - ou seja, promoveu uma redução na tarifa mesmo diante dos revezes da pandemia de covid-19.

"O Sindicato esclarece, ainda, que o preço da passagem é calculado em função dos diversos custos envolvidos e quantidade de passageiros pagantes. Hoje, 25% dos usuários são de gratuidades, em uma realidade onde quase 50% da receita é para pagar os funcionários e 30% para ser investido em combustível e manutenções necessárias", afirma a entidade.

Prefeitura

Já a prefeitura de Belém afirma que estudos estão sendo realizados de acordo com a legislação em vigor e “no mais estrito interesse público, tendo em conta o período prolongado de pandemia da covid-19 e de crise econômica e social que o país atravessa. Além da necessária melhoria na qualidade do transporte público em Belém”.

Para que haja reajuste da tarifa de ônibus em Belém, a proposta precisa ser debatida no Conselho Municipal de Transporte.

Além do Setransbel e da Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana fazem parte do Conselho o Departamento Intersindical de Estudos Socioeconômicos (Dieese) e o Sindicato dos Rodoviários.

Todo dia

Quando acorda de manhã, Rafael Menezes sabe que vai precisar sair de casa no máximo 6h50 para embarcar em um ônibus sem ar-condicionado no calor equatorial de Belém. E depois embarcar em outro, sem ideia do horário que ele irá passar, mas com plena certeza de que o veículo estará lotado. E que depois repetirá o trajeto na volta do trabalho para casa. E quando vai dormir depois de um dia cansativo, deita-se na cama sabendo que fará tudo de novo no dia seguinte - a não ser que esse dia seja um domingo, o único da semana em que ele não trabalha.

Rafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em BelémRafael Menezes é um dos milhares de usuários de transporte coletivo em Belém (Ivan Duarte / O Liberal)

"Chego em casa duplamente cansado e duplamente estressado. Sei que dizem que o brasileiro sempre sonha com a casa própria, mas hoje em dia acho que sonha mesmo é em ter um veículo próprio", reflete ele, que trabalha no setor administrativo de uma escola no limite entre Ananindeua e Marituba.

Aos 26 anos, Rafael acredita que perde mais tempo e dinheiro do que deveria no transporte público. Ele mora em Belém, no bairro de Val-de-Cans, mas às vezes fica na casa da mãe, no Tenoné.

Seja qual for o ponto de partida, a ida dele para o trabalho é sempre caótica. Como tudo sempre pode piorar, enquanto era acompanhado pela reportagem, um acidente entre o ônibus que ele estava e um carro mordeu mais uma fatia do tempo de Rafael.

"Olha aí. A polícia tá lá fazendo o trabalho dela e a gente está aqui, esperando o desfecho dessa história para seguir para o trabalho. E o trânsito aqui na Augusto Montenegro, que já não é fácil diariamente, tá pior no dia de hoje. E todo mundo obviamente já tá atrasado, né?", esculhamba ele logo depois de se meter na confusão entre o motorista do ônibus e o do carro particular. Ele ficou mais nervoso ainda com a possibilidade de ter que pagar outra passagem, mas outro coletivo da mesma linha apareceu e todos os passageiros puderam embarcar nele sem custos adicionais.

Mas longe dele comemorar a conquista que o poupou R$3,60: "Só que aquela situação: a gente já saiu [dentro do ônibus] cheio lá do bairro e aí a aglomeração, a lotação, vai ser pior ainda", lembra.

São tantos problemas que Rafael nem sabe por onde começar. Ele acredita que as tarifas altas são só a superfície de um ecossistema de descaso com os usuários do transporte público de Belém, que se arrasta por anos.  Mas o estudante de jornalismo se esforça e escolhe qual é o pior de todos.

"Com certeza é o calor. A temperatura dentro do ônibus é absurda. De passar mal. Às sete da manhã já faz muito calor. E sempre está lotado, o que piora tudo. Você não consegue chegar seco em lugar nenhum, não consegue chegar arrumado, com o cabelo direito. Não consegue chegar cheiroso em nenhum lugar também", reclama ele.

Ar-condicionado

A reportagem conta para ele que 47% da frota de Porto Alegre possui ar-condicionado. Ele suspira, como criança que olha um brinquedo através da vitrine.

"É. Tá vendo só. Cidades mais amenas que a nossa já têm ônibus climatizado pra todo mundo. Como pode? Quase metade. Que sonho. Literalmente um sonho", diz ele, que toda vez que sente na pele os perrengues de ser belenense e depender de transporte público é tomado pela vontade de sair da cidade.

"Penso nisso todo dia, sabia? Se esse aumento sair, vou ter que repensar toda a minha vida. Sério. Ou pelo menos pensar toda vez antes de sair, se vale a pena. Enfim, dar um jeito de gastar menos. Hoje em dia percebo que as reclamações aumentam cada vez mais e não fazem nada. O valor é alto e injusto por conta da infraestrutura que é ruim e não me atende. Não atende a cidade como um todo. Não é rápido, nem integrado, nem confortável. Só anda mesmo de um lugar pro outro. Isso quando não dá prego", conta Menezes.

Rafael também acredita que a vida de muita gente é atrapalhada pela falta de horários fixos, já que os veículos não contam com GPS.

"Temos que sair com antecedência e tentar a sorte. Outra situação revoltante é esperar por um tempo longo e o motorista passar direto. Ou então arrancar quando ainda estão desembarcando. No caso da briga de hoje, percebi também que eles não têm treinamento para situações assim de acidente", conta.

Para ele, tudo seria mais fácil também se houvesse integração na cidade, o que ajudaria ele a economizar, já que a empresa fornece vale digital para ele, mas de apenas duas passagens diárias.

"A não ser agora com o BRT, mas não dá para chamar isso de integração. Pegar quatro ônibus para chegar em Ananindeua e pago por todos eles. Não é integração completa. Já pensei em usar bicicleta em um dos trechos, mas ainda não tive coragem de fazer isso, pois não tem estrutura cicloviária em Belém. Os ônibus demoram tanto para passar que as pessoas pegam mais de um só pra esperar menos. Pegam van, moto táxi, gastam mais dinheiro. Falta infraestrutura dentro dos bairros no sentido de ter vias de acesso aos bairros principais. O coletivo tem que dar voltas enormes lá no trânsito em outros bairros", lamenta.

Sem justificativa

Assim como Rafael, a autônoma Maria Baima acha que a qualidade do transporte público em Belém não justifica um aumento tão grande na tarifa.

Ela reclama que nunca um reajuste foi seguido de melhoria. "São uns ônibus tudo de péssima qualidade, você só vem amassado, lotado. É um custo alto pelo que a gente ganha. Uso ônibus para tudo. Primeiro teria que colocar o ar. A gente sofre muito com quentura. Quando chove e fecha as janelas fica insuportável. Ainda mais usando máscara", relata.

João de Assis estava acostumado com outra realidade em Goiânia. Ele veio para Belém há 10 meses para trabalhar e não sabia do pedido do Setransbel. Para ele, foi um choque já que ele nota os ônibus de Belém sempre "sujos e sucateados, uma bagunça".

"Rapaz, aqui é muito fraco. Goiânia é top de linha, ônibus tudo novo, quase tudo sem cobrador. São duas empresas só lá. Aqui você vê muitos ônibus velhos, várias empresas. Poderia melhorar um pouco. Colocar uns ônibus mais novos", diz.

Pontualidade

A arquiteta Bianca Bastos já utiliza com frequência o transporte público em Porto Alegre, especialmente no centro da cidade. Ela relata que apesar da distância entre os terminais de saída e o centro, os ônibus possuem horários rigorosos.

Ela elogia os terminais de integração da cidade, que podem ser utilizados com um cartão especial disponibilizado pela prefeitura.

"As informações de horário e trajeto são muito fáceis de seguir e entender. Sempre achei muito fácil me locomover lá. A última vez que fui foi em janeiro de 2020. Tava R$4,50 a passagem. Em compensação, os ônibus são muito bons. Inclusive nos terminais de integração dá para pegar ônibus para cidades da região metropolitana"

O casal Regina e Anderson Silva, nem mora em Belém, mas vive a dificuldade que é pegar ônibus na capital paraense quase todos os dias. Eles moram em Barcarena, mas com frequência trazem a filha, Clara Sofia no colo para a cidade, por conta do tratamento de fibrose cística em Belém. Só na última semana eles vieram três dias seguidos.

"É um absurdo. Para eles cobrarem um preço abusivo, eles tinham que dar qualidade para a população que anda no ônibus. Isso a gente não vê. Não acha nada bom. Não vejo melhoria. Tem que começar pelos cobradores. Tem cobradores que não respeitam as pessoas que utilizam o ônibus. Uma vez... como ela é portadora de fibrose cística e é menor, ela tem prioridade de sentar na frente. A moça [cobradora] simplesmente não deixou. Ela disse que eu tinha que passar e assim eu fiz. Nesse dia chorei. É isso que é pegar ônibus", desabafa.

Quatro ônibus por dia de segunda a sábado hoje

R$374,40 por mês = 34% do salário mínimo

Quatro ônibus por dia caso o pedido do Setransbel seja acatado

RS$506,48 = 46% do salário mínimo 

Aumento seria de 35%, mais que o dobro da inflação de 14% registrada desde junho de 2019, quando ocorreu o último aumento 

Tarifa pelas cidade

Brasília (Distrito Federal) - R$5

Belém (nova tarifa proposta pelos empresários) - R$4,87

Belo Horizonte (Minas Gerais)  - R$4,86

Porto Alegre (Rio Grande do Sul) - R$4,80

Salvador (Bahia)  - R$4,40

São Paulo (São Paulo)  - R$4,40

Florianópolis (Santa Catarina)  - R$4,38

Goiânia (Goiás)  - R$4,30

Curitiba (Paraná) - R$4,25

Campo Grande (Mato Grosso do Sul)  - R$4,20

João Pessoa (Paraíba) - R$4,15

Cuiabá (Mato Grosso)  - R$4,10

Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) - R$4,05

Porto Velho (Rondônia) - R$4,05

Rio Branco (Acre)  - R$4

Vitória (Espírito Santo)  - R$4

Teresina (Piauí)  - R$4

Natal (Rio Grande do Norte) - R$3,90 até R$4

Palmas (Tocantins) - R$3,85

Manaus (Amazonas) - R$3,80

Boa Vista (Roraima) - R$3,75 até R$4,80

Macapá (Amapá) - R$3,70

Aracaju (Sergipe) - R$3,50

Belém (com a tarifa atual) - R$3,60

Fortaleza (Ceará)  - R$3,60

Recife (Pernambuco)  - R$3,75 até R$5,10

Maceió (Alagoas)  - R$3,35

São Luís (Maranhão)  - R$3,20 até R$3,70

Informações: O Liberal

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Em Porto Velho, Funcionários das empresas de transporte coletivo paralisam 100% dos ônibus

sábado, 9 de julho de 2011

Representantes dos funcionários das empresas de transporte coletivo urbano da capital realizaram uma reunião às 11h00 desta sexta-feira (8) na sede da SEMTRAM (Secretaria Municipal de Trânsito), onde definiram a paralisação dos 180 ônibus coletivos de Porto Velho.
De acordo com o vice-presidente do SITETUPERON (Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Urbano de Rondônia), Edilson Pereira da Silva, uma das principais causas da paralisação geral deflagrada nesta sexta-feira foi o não comparecimento dos empresários do transporte coletivo na mesa de reunião que aconteceria esta manhã. Segundo Edilson apenas o corpo jurídico compareceu ao local.
“Os funcionários das empresas de transporte coletivo da capital exigem a presença dos empresários para que possamos negociar as melhorias salariais da categoria de forma urgente”, afirmou Edilson Pereira.
Enquanto isso, o transporte coletivo ficará paralisado em sua totalidade. Uma nova reunião foi marcada para hoje às 15h00, apenas um posicionamento favorável as reivindicações dos trabalhadores poderá dar fim ao movimento grevista.

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Justiça do Trabalho sela o fim da greve no transporte coletivo de Porto Velho

domingo, 15 de julho de 2012

No acordo firmado, o Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Porto Velho – SET comprometeu-se em conceder reposição salarial de 6% para toda a categoria, R$ 60 de ticket-alimentação, reajuste de R$ 7 para R$ 8 reais a título de vale-refeição, R$ 22.000 de repasse médico e o valor de duas tarifas referente à refeição noturna. Ainda aceitaram a inclusão de mais um dia de folga quando do aniversário do trabalhador e o não desconto dos dias parados.
Em contrapartida, os trabalhadores, representados pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Empresas de Transporte Coletivo Urbano, Escolar, Metropolitano e Afins de Passageiros no Estado de Rondônia – Sitetuperon firmaram o compromisso para retorno imediatamente ao trabalho.
Na Justiça, a negociação foi mediada pela presidente do TRT, desembargadora Vania Maria da Rocha Abensur, com a participação do Ministério Público do Trabalho, através da procuradora do Trabalho, Paula Roma Moura. O acordo seguirá para homologação do Tribunal Pleno em Sessão de Julgamento Extraordinária no próximo dia 18.
O movimento grevista já entrara no seu 5º dia, contudo o serviço essencial de transporte da população foi mantida em efetivo mínimo por força de liminar da própria Justiça do Trabalho.
Os empregados reivindicavam reajuste salarial de 13%, o retorno do horário de trabalho sem intervalo, a concessão de adicionais de insalubridade (20%) e periculosidade (30%), a remuneração das horas extraordinárias em 75%, nos dias normais, e 110%, nos domingos e feriados.

Fonte: rondoniadinamica.com


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Prefeitura de Porto Velho apresenta projeto de 90 milhões para melhorar trânsito e transporte público

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

A prefeitura de Porto Velho, através da secretaria municipal de Transportes e Trânsito (Semtran), promoveu uma reunião na tarde desta quarta-feira (16), para apresentar o Plano de Reestruturação do Sistema de Transporte Urbano no Município. Participaram do evento, o prefeito Mauro Nazif, representantes do poder judiciário, Ministério Público do estado, Polícia Rodoviária Federal, Companhia de Trânsito, Corpo de Bombeiros, Detran, Câmara Municipal e Secretaria de Segurança Pública, Defesa e Cidadania (Sesdec).

Coube à engenheira de tráfego da Semtran e coordenadora municipal de trânsito, Mirce Silva, a apresentação do projeto, que foi elaborado pela equipe dela. Explicou, por exemplo, que o plano foi elaborado com base na legislação vigente, plano diretor da cidade e no projeto de mobilidade urbana. “O objetivo é mudar radicalmente o sistema de transporte coletivo”, frisou.

O plano prevê inicialmente a construção de oito terminais de integração, de um total de 15, criação de linhas expressas, corredores exclusivos para ônibus, estacionamentos rotativos, padronização de calçadas, instalações de novos abrigos nos pontos de paradas dos coletivos, reforço na sinalização, aberturas de ruas, construção de dois elevados, mais uma rampa para o terminal hidroviário (porto da cidade) e minis-terminais nos distritos de São Carlos, Nazaré e Calama, no baixo Madeira.
Para colocar o plano em prática, o Município vai investir cerca de R$ 90 milhões. Desse total, cerca de R$ 85 milhões são recursos do Ministério das Cidades e o restante, contrapartida da prefeitura. A parceria com o governo federal prevê que o plano deverá ser concluído no período de três anos, mas a data do início dos trabalhos ainda não foi anunciada.

Celeridade e segurança

O prefeito Mauro Nazif destacou que as principais melhorias no trânsito da capital com a implantação do plano serão a celeridade, mais segurança, conforto e pontualidade no transporte coletivo. Ele parabenizou a equipe da Semtran pela elaboração do projeto, que inicialmente previa investimentos de apenas R$ 10 milhões, mas saltou para 90 milhões. Também destacou que a prefeitura irá fortalecer ainda mais a parceria com a Companhia de Trânsito para que os índices de acidentes continuem diminuindo.

Para o secretário Carlos Gutemberg (Semtran), o plano demonstra a boa vontade do prefeito em promover políticas públicas com vistas a humanizar o trânsito, demonstrando respeito à vida dos contribuintes. “O plano será implantado a curto, médio e longo prazo”, pontuou Gutemberg.

Parceiros

O desembargador Miguel Mônico disse que gostou do projeto. Ele fez perguntas, apresentou sugestões e agradeceu ao convite para participar do encontro. “Foi uma discussão muito salutar, que também deve ser ampliada para outros setores da sociedade. O poder judiciário vai colaborar”, disse. Titular da promotoria de urbanismo, Aluildo de Oliveira Leite colocou o Ministério Público Estadual à disposição da prefeitura e fez observações. “Esperamos que o projeto venha melhorar a estrutura da cidade e a vida da população”, comentou.

Vereador e presidente da Câmara Municipal, Alan Queiroz também parabenizou a iniciativa da prefeitura e apresentou sugestões para melhorias no trânsito a curto prazo, principalmente em se tratando da fluidez e orientação aos condutores por parte dos agentes da Semtran. O inspetor da Polícia Rodoviária Federal, Dairton Viega e o subcomandante da Companhia de Trânsito, Renato Suffi, também apresentaram sugestões e enalteceram a iniciativa da prefeitura por meio da Semtran.

Informações: Portal Rondônia
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