Terminal Ipiranga e Corredor Oeste do BRT Sorocaba são entregues *** No Rio, Passageiro do BRT passou a economizar mais com a nova integração dos modais de transporte *** No Recife, Linha 412 – TI Santa Luzia/TI Getúlio Vargas entra em operação nesse sábado *** Reclamações sobre ônibus urbanos em São Paulo aumentaram em 2023 *** Tarifa Zero em Natal custaria R$ 16 milhões por mês, mostra estudo *** Justiça aceita recurso da Procuradoria Geral de SP e libera Trem Intercidades *** Aeroporto do Recife é eleito o melhor do Brasil *** Tarifa zero aumenta número de passageiros, mostra estudo da NTU *** SIGA O BLOG MEU TRANSPORTE
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta paralisação dos rodoviários rio. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens classificadas por data para a consulta paralisação dos rodoviários rio. Ordenar por relevância Mostrar todas as postagens

Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Essa foi a decisão tomada pela categoria numa assembleia realizada em meio a uma chuva torrencial, alternada com falta de luz e gritos. Motoristas e cobradores decidiram rejeitar a proposta feita pelos empresários (reajuste de 7,5% nos salários e fim do banco de horas que substitui as horas-extras), mas optaram pelo retorno ao trabalho, naquilo que consideram uma demonstração de boa-vontade a ser levada em conta pela Justiça Trabalhista. A decisão sobre o dissídio, agora, será arbitrada pelo Tribunal Regional do Trabalho dia 17.

Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), até que tentou ponderar aos colegas que a continuidade da greve da categoria teria uma série de desvantagens. Entre elas, o risco de a Justiça Trabalhista arbitrar uma reposição salarial bem menor que a desajada. Mas as vaias a ele e os gritos de "Sete e meio, não!" (contra o índice de 7,5% de reajuste oferecido pelos empresários) foram mais fortes. E os motoristas e cobradores de Porto Alegre aprovaram na noite desta segunda-feira ontem a rejeição à oferta patronal, embora tenham concordado com a volta ao trabalho. Eles prometem que a população terá ônibus a partir das 4h desta terça-feira.

Foi a culminância de um dia que começou bem diferente, com possibilidade de acordo. Representantes das 12 empresas privadas de ônibus de Porto Alegre renovaram, de manhã, oferta de 7,5% e aceitaram ainda outra das principais exigências dos empregados: o fim do banco de horas dos funcionários, uma espécie de compensação com folgas pelas horas extras. Ele deve acabar, após a Copa do Mundo, em julho. O pré-acordo foi selado na sala 506 do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), quando pela primeira vez em 15 dias empresários do transporte e rodoviários entraram em sintonia para acertar o fim da greve. A desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, que presidiu a reunião, até comentou:

— Esta é a reunião mais objetiva que já tivemos.

Rodoviários e representantes das empresas de ônibus concordaram. Balançaram a cabeça, sérios e cansados, sentados em torno da mesa de negociação. A greve de 15 dias desgastou a todos. Fisicamente, psicologicamente e, pior do que tudo, com a população. Por isso, não houve protelações de parte a parte. Tanto grevistas quanto patrões estavam focados em tentar achar uma solução para o impasse que paralisava o sistema de ônibus há 15 dias.



A reunião no TRT começou por volta das 11h20min. Os rodoviários chegaram com uma proposta fechada: colocariam 100% dos ônibus na rua, em troca do fim do banco de horas das empresas privadas — a Carris paga hora extra — e do pagamento dos dias de paralisação, parte já descontada no contracheque no início deste mês.

A contrariedade com o banco de horas é que as horas-extras, hoje, são compensadas com folgas sobre as quais o empregado não tem escolha. Algumas vezes ele recebe horas de descanso e tem de voltar no mesmo dia, em outro turno. Eles querem dinheiro e não folga.

Às 11h37min, o presidente em exercício da Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e do Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), Eloy Reis, entrou em uma sala anexa com outros representantes das empresas para discutir, a portas fechadas, a proposta apresentada pelo comando de greve. Em torno da mesa de negociações, o clima ficou mais ameno. O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Júlio Gamaliel Pires, o Júlio Bala, ria ao lado de Alceu Weber, do Movimento Independente dos Rodoviários (MIR), seu adversário interno e principal porta-voz do comando de greve. Integrantes da prefeitura conversavam animadamente com a desembargadora.

— A população está sofrendo muito com essa greve — falou um participante da reunião.

Um rodoviário que acompanhava o encontro sentado a alguns metros da mesa, junto às cadeiras onde a imprensa se posicionava, soltou uma exclamação eufórica ao saber que os patrões tinham concordado com a exigência. Após mais algumas rodadas de discussões, a desembargadora ditou a ata final do encontro com todos os pontos do acerto.

— Essa foi a decisão tomada aqui, mas a categoria ainda tem de aprová-la à noite — alertou Weber.

Pois à noite, tudo mudou. Weber entrou com a proposta numa assembleia que começou com apenas 800 rodoviários, o equivalente a 10% da categoria. E esses 10% aprovaram a continuidade da greve, contra a vontade da maioria dos líderes da categoria — os atuais dirigentes do sindicato e inclusive os seus adversários. O grupo que mais defendeu a continuidade da paralisação é a corrente sindical A CUT Pode Mais. Ligado a essa vertente, o rodoviário Luís Afonso Martins, da Carris, pregou que o dissídio fosse para a Justiça e a greve, até a vitória. Foi aplaudido.

A primeira votação deu empate e as lideranças foram forçadas a separar os votantes no ginásio, cada bloco de um lado - adeptos do Não para a parte esquerda, do Sim para a direita. Ao final de uma contagem apertada, venceu a rejeição à oferta patronal. Mas, numa segunda votação, a categoria decidiu dar um alento à população, prometendo ônibus. Agora é aguardar para ver.

Informações: Zero Hora
READ MORE - Em Porto Alegre, Rodoviários rejeitam proposta das empresas mas prometem voltar a trabalhar

Assembleia pode definir o fim da greve de ônibus em Porto Alegre

Parados há 15 dias, os rodoviários da Capital se reúnem novamente hoje, às 20h, em assembleia da categoria no ginásio Tesourinha, com a possibilidade de que a greve finalmente se encerre amanhã. Mas, enquanto isso não é definido, os porto-alegrenses precisarão continuar buscando alternativas para se locomover na cidade. 

Ao entrar na terceira semana de paralisação, as chances de novas negociações com o sindicato patronal são poucas. Na quinta-feira, a quarta mediação entre o Sindicato dos Rodoviários e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa), realizada no Tribunal Regional do Trabalho (TRT-RS), terminou sem acordo, após propostas e contrapropostas de ambas as partes. Assim, a procuradora regional do Trabalho Beatriz Junqueira Fialho anunciou o ajuizamento de um dissídio coletivo, que deve ser julgado no dia 17 deste mês. 

Na última mediação, os rodoviários reivindicaram redução da jornada de trabalho para 36 horas, eliminação do banco de horas, aumento salarial de 5% acima do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (5,5%), de forma parcelada (INPC mais 2,5% agora, e outros 2,5% em maio), além da manutenção do plano de saúde com desconto de R$ 10,00 em folha e vale-alimentação de R$ 19,00. As lideranças do sindicato patronal afirmaram que as empresas não têm como negociar a redução da jornada e o banco de horas, nem melhorar a proposta de 7,5% de aumento, apresentada na última mediação. Em contrapartida, além desse mesmo reajuste e da fixação do vale-alimentação em R$ 19,00, ofereceram o plano de saúde de forma gratuita, sem coparticipação dos empregados. A nova proposta foi rejeitada pelos representantes da categoria, mas será analisada na assembleia de hoje. 

Na sexta-feira, a vice-presidente do TRT-RS, desembargadora Ana Luiza Heineck Kruse, indeferiu o pedido de reconsideração da liminar que determinou aos rodoviários a manutenção de 70% dos ônibus nos horários de pico e de 30% no resto do dia. O requerimento foi apresentado pelo sindicato da categoria na mediação realizada na quinta-feira. Os grevistas propuseram 30% a 40% da frota durante todo o dia ou 70% apenas nos horários de pico, para o movimento ser considerado legal. Assim, caso a ordem judicial continue sendo descumprida, a greve permanece ilegal, o que autoriza as empresas a descontarem os dias parados dos trabalhadores. A multa diária de R$ 100 mil pelo descumprimento também segue valendo.

Uma liminar solicitada pelo Seopa e aceita na sexta-feira pela 10ª Vara do Trabalho da Justiça do Trabalho de Porto Alegre, que proibia que piquetes e outros movimentos impedissem a saída dos ônibus que estão nas garagens, foi cassada ontem pelo TRT-RS. O mandado de segurança foi feito pela categoria. Assim, a intervenção da Brigada Militar para acabar com as concentrações em frente às garagens está proibida. 

A assessoria da Secretaria Estadual de Segurança Pública explicou que, para ser acionada, precisaria de uma determinação judicial. Os rodoviários também entraram com um pedido no tribunal para que ocorra uma nova reunião entre as partes envolvidas na tarde de hoje. 

Para reduzir despesas, prefeitura deve licitar somente veículos sem ar-condicionado

Previsto para ser lançado no dia 5 de março, o tão esperado edital de licitação dos ônibus da Capital pode trazer surpresas não muito agradáveis ao usuário do sistema coletivo. Com o intuito de diminuir a tarifa, a prefeitura deve licitar somente veículos sem ar-condicionado. A frota climatizada aumentaria em R$ 0,10 a passagem, devido ao custo maior e ao consumo extra de combustível. 

Mesmo com o corte na refrigeração, o prefeito José Fortunati afirmou, na semana passada, que a passagem irá aumentar devido à elevação de outros insumos que compõem a tarifa. Na quinta-feira, o Tribunal de Contas do Estado aprovou o relatório da auditoria realizada no sistema de transporte da cidade. As determinações constarão no decreto que deve ser lançado pela prefeitura nesta semana, contendo a revisão do cálculo da tarifa. 

Aulas estão suspensas a partir de hoje nas 41 escolas de Educação Infantil da Capital

Em decorrência da greve, a secretária municipal de Educação, Cleci Maria Jurach, determinou a suspensão das aulas nas 41 escolas de Educação Infantil da Capital a partir de hoje. A interrupção do atendimento foi motivada pelo impacto da falta de ônibus na rotina escolar: professores, monitores, estagiários e equipe de apoio não estão conseguindo chegar aos locais de trabalho. Os pais de 5,4 mil crianças matriculadas na primeira etapa da Educação Básica estão sendo orientados a não levar os filhos à escola. 

“Nossos profissionais estão se desgastando para organizar a logística dos funcionários. A energia e os recursos próprios estão acabando, e não podemos permitir que as crianças não sejam atendidas adequadamente”, justificou a secretária. 

Para manter os serviços, retomados na terça-feira passada, quando acabou o recesso escolar, os servidores das instituições de ensino ratearam as despesas dos colegas que não podiam arcar com o ônus das passagens de lotações sem o subsídio do vale-transporte. 

Fonte: Jornal do Comércio


READ MORE - Assembleia pode definir o fim da greve de ônibus em Porto Alegre

Rodoviários mantêm greve de ônibus em Porto Alegre

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

A audiência de conciliação hoje (6) à tarde, no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região (TRT-RS), para negociar o fim da greve dos motoristas de ônibus na capital gaúcha não evoluiu na pauta de reivindicações da categoria, que está parada há 11 dias, informou, há pouco, o diretor do Sindicato dos Rodoviários Emerson Dutra.

Ele disse à Agência Brasil que está insatisfeito com os rumos da negociação entre trabalhadores e patrões, pois, mesmo com a intermediação da Justiça do Trabalho, o único ganho obtido até agora foi no vale-alimentação,, que foi de R$ 16 para R$ 19 por dia.

De acordo com Dutra, o TRT-RS só vai julgar o dissídio terça-feira (17).

O sindicalista adiantou que a tendência é a paralisação continuar, uma vez que os donos das empresas de ônibus se mantêm irredutíveis em negar as reivindicações dos rodoviários: reajuste salarial de 14%, redução da jornada diária para 6 horas, fim do banco de horas e manutenção do plano de saúde.

“Estou indo visitar as garagens ainda hoje para sentir o ânimo da categoria”, disse, há pouco, Emerson Dutrae.

Informações: Exame Abril


READ MORE - Rodoviários mantêm greve de ônibus em Porto Alegre

Rodoviários mantêm greve de ônibus em Porto Alegre, paralisação chega a 10 dias

terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

Uma assembleia dos rodoviários realizada neste terça-feira rejeitou a proposta feita pelas empresas e manteve a paralisação do transporte coletivo de Porto Alegre, na manhã desta terça-feira, 04. A categoria não aceitou o reajuste de 7,5% e insistiu na reivindicação de 14%, acabando com a expectativa de que iria colocar os ônibus em circulação durante a tarde.

A paralisação chegou ao seu nono dia nesta terça-feira. Sem os ônibus, o transporte coletivo se tornou precário na capital gaúcha. A prefeitura autorizou o sistema seletivo de microônibus e carregar passageiros em pé e as vans e microônibus escolares a operar no transporte coletivo.

Mesmo não autorizados, transportadores clandestinos também passaram a oferecer serviços nas ruas de Porto Alegre. Essas alternativas, somadas à carona solidária e ao uso de táxis, evitaram que a cidade parasse. Os usuários do transporte coletivo enfrentam longas esperas, mas a maioria tem conseguido chegar ao trabalho.

Informações: Agência Estado


READ MORE - Rodoviários mantêm greve de ônibus em Porto Alegre, paralisação chega a 10 dias

Ônibus podem voltar a circular em Porto Alegre

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Rodoviários e empresários chegaram a um acordo provisório que pode recolocar 70% da frota de ônibus nas ruas de Porto Alegre na tarde desta terça-feira, 4. Depois de longa negociação nesta segunda-feira, representantes da categoria receberam a oferta de reajuste salarial de 7,5% e aumento do valor do vale -refeição dos atuais R$ 16 para R$ 19.

Como consideraram que houve em avanço sobre a proposta anterior, que era de reajuste de 5,5% e vale -refeição de R$ 17, admitiram a retomada parcial das operações, desde que referendada por assembleia da categoria marcada para às 8 horas desta terça-feira.

Mesmo que voltem ao trabalho, motoristas e cobradores seguirão negociando com os empresários um acordo definitivo nos próximos dias. Só depois disso considerarão a greve encerrada.

A paralisação começou no dia 27 e pretendia um reajuste de 14%. Nos dois primeiros dias foi parcial, mas desde quarta-feira é total. Nesta segunda-feira proprietários de vans e micro-ônibus do transporte escolar foram autorizados a usar seus veículos para transportar passageiros.

A oferta reduziu parcialmente os transtornos de quem precisava se deslocar. Mas, mesmo assim, muitos passageiros se aglomeraram nas paradas de ônibus e tiveram de esperar por até duas horas para conseguir embarcar em um veículo do transporte alternativo. O mesmo esquema será usado nesta terça-feira, pelo menos até a assembleia dos rodoviários terminar.

Informações: EcoFinanças


READ MORE - Ônibus podem voltar a circular em Porto Alegre

Greve de ônibus: Maior crise no transporte público de Porto Alegre

domingo, 2 de fevereiro de 2014

A tentativa da empresa VAP de furar a greve geral dos rodoviários em Porto Alegre, que afeta mais de 1 milhão de pessoas desde a última segunda-feira, foi abortada na manhã deste sábado após nove veículos serem apedrejados em locais como as avenidas Protásio Alves – próximo ao restaurante Barranco – e Manoel Elias.
Foto: Tadeu Vilani / Agencia RBS
Os 17 coletivos postos em circulação acabaram retornando à garagem, no bairro Alto Petrópolis, e os cerca de 30 funcionários presentes foram dispensados. Eles ouviram que não havia condições de segurança para trabalhar e reclamaram da ausência de líderes sindicais na sede da VAP.

Conforme a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), pelo menos 45 coletivos foram atacados nos últimos seis dias de paralisação: nove hoje, 22 na quinta-feira e 14 na terça-feira.

– A greve é considerada ilegal e é de nossa responsabilidade largar os veículos. Foi o que tentamos fazer. Devido a quebras e vandalismo, fomos obrigados a recolher. A empresa tentou fazer sua parte, mas nessas condições não há mais como – disse Ênio Luis, 59 anos, representante da companhia.

Um motorista de 48 anos, cujo nome foi preservado por Zero Hora, conduzia um dos ônibus que teve o para-brisa alvejado por uma pedra na Protásio Alves no final da madrugada. Ele relata que já esperava a depredação:

– Do nada escutei um estouro, não visualizei ninguém, estava escuro. Havia quatro passageiros. O cobrador tinha orientado eles a não sentarem próximo às janelas, pois a gente previa isso. Bah, não sabemos o que fazer, não sei se fiz certo ou errado, foi a orientação que recebi.

Reivindicações

Os rodoviários querem 14% de aumento, reajuste do vale-alimentação de R$ 16 para R$ 20 e manutenção do plano de saúde, sem desconto no salário. Porém, as empresas oferecem 5,56% (reposição integral da inflação no ano, segundo o INPC) e querem coparticipação financeira dos empregados no plano de saúde.

Paralisação segue total

Sem avanço nas negociações com os empresários, os rodoviários decidiram, em assembleia no Ginásio Tesourinha na noite de sexta-feira, manter a paralisação por tempo indeterminado. Eles criaram uma comissão grevista, com lideranças em todas as garagens, para manterem a mobilização.

Se for necessário, piquetes serão formados em frente às empresas, segundo os sindicalistas. Os representantes das permissionárias afirmam que não têm como oferecer outra proposta sem o reajuste da tarifa de R$ 2,80.

A Justiça do Trabalho descartou o uso da Brigada Militar para liberar a saída dos veículos. O governo do Estado havia deixado claro que, se o Poder Judiciário determinasse, colocaria a polícia para dialogar com os grevistas, sem o uso da força.

Informações: Zero Hora


READ MORE - Greve de ônibus: Maior crise no transporte público de Porto Alegre

Cidade de Porto Alegre enfrenta o 4º dia consecutivo de greve de ônibus

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

A greve dos motoristas e cobradores de ônibus de Porto Alegre continua nesta quinta-feira, de acordo com informações da EPTC ( Empresa Pública de Transporte e Circulação).

Segundo a EPTC, alguns ônibus das viações VAP e da Sudeste estão circulando na manhã de hoje na cidade. No entanto, a maioria dos coletivos não deixou as garagens, porque os grevistas estão bloqueando a saída.

A mobilização começou no início da semana e os trabalhos foram totalmente interrompidos ontem. Apenas ônibus intermunicipais e micro-ônibus executivos circularam.

A Câmara dos Dirigentes Lojistas estimou a queda nas vendas nesta semana em 25%. Como os funcionários não conseguiram chegar ao centro, órgãos públicos não funcionaram.

Os micro-ônibus executivos municipais, com passagem a R$ 4,20, eram a única alternativa para muita gente.

No fim da tarde de ontem, vans e ônibus clandestinos ofereciam transporte por até R$ 5.

O sindicato dos trabalhadores diz que a paralisação está mantida para hoje, apesar de a Justiça do Trabalho ter determinado que pelo menos 30% da frota fique em circulação. A multa diária prevista é de R$ 50 mil.

Hoje, às 15h, o TRT-RS sedia mais uma reunião de mediação entre os sindicatos, a EPTC e a Prefeitura de Porto Alegre para buscar um acordo entre as categorias e encerrar a greve. O uso de força policial para garantir a circulação dos ônibus será um dos temas em pauta.

Os motoristas e cobradores pedem reajuste de 14%, enquanto as empresas oferecem 5,5%. Os consórcios dizem que não têm como oferecer uma contraproposta porque não há perspectiva de reajuste da tarifa, hoje em R$ 2,80. 



A greve dos rodoviários
Em greve desde segunda-feira (27), os rodoviários decidiram reduzir nesta quarta de 30% para zero o percentual da frota de ônibus em circulação em Porto Alegre, depois que a reunião de mediação convocada pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para resolver o impasse terminou sem acordo na terça-feira (28).

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 4ª Região havia determinado que 70% da frota de ônibus circulasse em horários de pico (das 5h30 às 8h30 e das 17h às 20h) e 30% estivessem disponíveis nos demais horários, mas o sindicato decidiu descumprir a decisão, sob risco de pagar multa diária de R$ 50 mil.

O sindicato pede reajuste de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação, manutenção do plano de saúde e melhoria nas condições de trabalho, entre outras pautas. A categoria alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano.

A Associação dos Transportadores de Passageiros (ATP) e o Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) ofereceram 5,56%, que garantiria a reposição da inflação.

Informações: Folha UOL
READ MORE - Cidade de Porto Alegre enfrenta o 4º dia consecutivo de greve de ônibus

Rodoviários decretam greve geral após reunião sem acordo em Porto Alegre

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

O Sindicato dos Rodoviários de Porto Alegre decretou greve geral dos ônibus da Capital no final da tarde desta terça-feira. Reunida com empresários, Ministério Público, Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) e Justiça no Tribunal Regional do Trabalho (TRT), a categoria havia dito que ia cumprir a determinação judicial de colocar 70% da frota nas ruas durante o horário de pico (das 5h30min às 8h30min e das 17h30min às 20h30min). Pressionada pelos sindicalistas, porém, voltou atrás:

– Sinto muito, quem decide são os trabalhadores e nós acatamos. Não é uma afronta à coitada da juíza. O trabalhador decidiu e temos de atacar – afirmou o presidente do sindicato, Júlio Gamaliel.

Na tarde de hoje, a magistrada Ana Luiza Heineck Kruse decretou que 70% da frota deveria estar nas ruas durante os horários de pico, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. A medida, em caráter liminar, atendia a uma solicitação da prefeitura da Capital. Júlio Gamaliel disse não ver problemas quanto à penalidade:

– Depois nós veremos como pagar.

Na audiência realizada no TRT, os membros do sindicato ouviram da desembargadora  que a decisão é "para ser cumprida, não cabe lado". 

– Eu estou determinando que assim será, não cabe lado, é para ser cumprida. Ordem do juiz se cumpre – frisou ela.

A greve

Os usuários de transporte coletivo em Porto Alegre enfrentaram, nesta terça-feira, o segundo dia de greve dos rodoviários. O único alento, em relação à segunda-feira, é que a frota reduzida, com 436 coletivos, saiu mais cedo para a rua. Às 7h30min, 30% da dos ônibus estava na rua. 

Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, da Rádio Gaúcha, o prefeito José Fortunati voltou a leventar suspeitas a respeito da mobilização pacífica realizada pelos rodoviários, que "no primeiro dia sequer mobilizaram piquetem em frente às empresas". Devido à falta de negociação entre trabalhadores e empresas de ônibus, a paralisação da categoria deve continuar por tempo indeterminado. 

READ MORE - Rodoviários decretam greve geral após reunião sem acordo em Porto Alegre

Greve de ônibus em Porto Alegre: Lotações poderão trafegar em corredores para amenizar transtornos

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Para minimizar os efeitos da greve dos rodoviários em Porto Alegre, a Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) autorizou na tarde desta segunda-feira (27) as lotações a trafegarem nos corredores de ônibus da capital gaúcha. Os veículos também podem transportar passageiros em pé.

Por causa da paralisação, apenas 30% da frota de ônibus está em circulação – cerca de 436 veículos. O número foi considerado insuficiente pela EPTC. Táxis e caronas foram algumas das soluções encontradas pelos porto-alegrenses ao longo do dia. Muitas pesssos que dependem do transporte público, no entanto, ficaram mais de uma hora à espera de ônibus nas paradas.

Ao final da manhã, uma reunião havia permitido o transporte de passageiros pelos coletivos das linhas metropolitanas. No entanto, a Fundação Estadual de Transporte Metropolitano (Metroplan) suspendeu a medida. A assessoria de imprensa não soube informar o motivo e disse que os coletivos não chegaram a embarcar passageiros nas ruas e avenidas da cidade.

A greve dos rodoviários foi aprovada em assembleia na última quinta-feira (23). O Sindicato dos Rodoviários alega que as negociações com as empresas de transporte não evoluíram desde o início do ano. A categoria pede reajuste salarial de 14%, aumento de R$ 4 no vale-alimentação e manutenção do plano de saúde, entre outras reivindicações.

O Sindicato das Empresas de Ônibus de Porto Alegre (Seopa) disse que decidiu manter a proposta de reajuste salarial apresentada aos rodoviários. O sindicato oferece a reposição integral da inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor e a renovação de benefícios como passe livre gratuito, quinquênio, vale-alimentação no valor de R$ 16 por dia trabalhado e subsídio do plano de saúde.

Informações: G1 RS


READ MORE - Greve de ônibus em Porto Alegre: Lotações poderão trafegar em corredores para amenizar transtornos

No Rio, Ônibus não vão aderir à greve, diz presidente de sindicato

quarta-feira, 10 de julho de 2013

O presidente do Sindicato dos Rodoviários, Oswaldo Garcia, disse nesta quarta-feira que a categoria vai apoiar a greve dos demais sindicatos desta quinta-feira, mas sem paralisação.

"O transporte coletivo não vai parar, até para que os manifestantes possam ir e voltar dos atos. Param apenas os transportes de carga e valores", disse Oswaldo.

Ônibus, trens e metrô deverão funcionar normalmente na próxima quinta-feira, data marcada para o Dia Nacional de Luta convocado pelas centrais de trabalhadores. Dirigentes sindicais dos rodoviários e dos metroviários decidiram não aderir à proposta da paralisação para garantir transporte a quem vai participar da manifestação programada para a tarde, no Centro do Rio. Eles entendem que a passeata será o principal evento do dia.

Inicialmente, a proposta das centrais sindicais era de paralisação por 24 horas e a realização de atividades que reforçassem a mobilização nacional. A ideia, no entanto, foi perdendo força e ontem, em reunião entre as cinco principais centrais, no Clube de Engenheiros, no Rio, ficou acertado que a orientação sobre a paralisação estaria a cargo dos sindicatos.

Darby Igayara, presidente da Central Única dos Trabalhadores (seção RJ), explicou que a representação sindical é que vai decidir como se mobilizar. “A categoria pode parar 24 horas, três horas ou não parar. O importante é participar da manifestação na Candelária, de onde sairemos em passeata até a Cinelândia”, disse o sindicalista.

Informações: O Dia

READ MORE - No Rio, Ônibus não vão aderir à greve, diz presidente de sindicato

No Recife, Terminais integrados do Barro e da Macaxeira estão desativados devido a greve de ônibus

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Chuva, paradas lotadas e demora dos ônibus. Estes são alguns dos transtornos que muitos usuários do transporte público estão enfrentando na noite desta segunda- feira (1º) devido à paralisação dos rodoviários.
 Fotos: Mariana Dantas / NE10

Na Avenida Agamenon Magalhães, muita gente reclama da falta de ônibus circulando. A usuária Isabel Leite, 37 anos, diz que já está há cerca de 30 minutos na parada e até o momento só passou um ônibus da linha PE-15/Joana Bezerra. "Já que um passou, resolvi esperar pelo meu”, afirmou.

Na Av. Cruz Cabugá, passageiros também reclamam que estão aguardando há mais de uma hora e não passam ônibus na via

Além da falta de ônibus, há relatos de falta de táxi. A auxiliar de assistente jurídico Juliana Brandão, 25 anos, comentou que procura há mais de uma hora um táxi nas ruas próximas à Praça do Derby.

A greve de ônibus também provoca mudança no funcionamento dos terminais integrados. Na noite desta segunda-feira (1º), vários deles estavam com as portas trancadas e luzes apagadas.

Os TIs de Rio Doce, em Olinda, Macaxeira e Barro, nas Zonas Norte e Oeste do Recife, respectivamente, pararam de funcionar. 

Informações: JC Online

READ MORE - No Recife, Terminais integrados do Barro e da Macaxeira estão desativados devido a greve de ônibus

No Recife, Sindicatos negam paralisação de metroviários e rodoviários

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Na noite desta terça-feira (4) boatos sobre o possível início de greve por parte dos rodoviários tomaram conta das redes sociais. No entanto, o presidente do sindicato da categoria, Patrício Magalhães, negou que estivesse havendo qualquer mobilização. O sindicalista alertou que a falsa notícia pode ter surgido da movimentação dos funcionários do metrô do Recife que estão em meio às negociações de aumento salarial.

O presidente do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, também negou que a classe de trabalhadores entraria em greve nesta quarta-feira (5), porém confirmou que a categoria está planejando entrar em estado de greve na próxima segunda-feira (10), durante a assembleia que está marcada para às 18h, na Estação Central do Recife, no bairro de São José. A greve só deve ser deflarada na quinta-feira (13), após outro encontro da categoria. A paralisação só será suspensa caso a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) faça uma contra-proposta considerada "aceitável" pelos trabalhadores.


De acordo com Diogo Morais, a categoria pede a reposição inflacionária de 6,49% ao salário, um aumento real de 10% - hoje o piso é de R$ 1.042, a implantação de um plano de saúde nacional e a realização de um consurso público. "A CBTU fez um levantamento que mostrou a necessidade de contratação de 679 funcionários, mas o Governo Federal só autorizou o concurso para 201, só que até agora nada", informou Diogo Morais.

Ainda segundo o Sindicato dos Metroviários, durante a primeira rodada de negociação da categoria com a CBTU, realizada há duas semanas no Rio de Janeiro, a empresa não acatou diversas cláusulas da pauta de negociação e ofereceu uma aumento de apenas 2,02%, ou seja, menor que o valor da inflação. Os trabalhadores do metrô do Recife negaram a proposta e encaram uma nova rodada de negociação entre os dias 11 e 14 deste mês, aqui no Recife.

Informações: NE 10
READ MORE - No Recife, Sindicatos negam paralisação de metroviários e rodoviários

Seja Mais Um a Curtir o Blog Meu Transporte

BRT Aricanduva

Ligeirão NORTE-SUL / Curitiba

 
 
 

Ônibus articulados elétricos em Goiânia


Prefeitura de São Paulo anuncia retomada do Complexo Viário que ligará Pirituba à Lapa

Número de passageiros no Metrô de São Paulo cresceu em 2023

Em SP, Apenas 3 em cada 10 domicílios ficam perto de estações de metrô e trem

NOVO BRT RIO


Brasil precisa sair da inércia em relação aos ônibus elétricos

Brasil tem mais de cinco mil vagões de trem sem uso parados em galpões

LIGAÇÃO VIÁRIA PIRITUBA-LAPA


Seja nosso parceiro... Nosso e mail: meutransporte@hotmail.com

Prefeitura do Rio inaugura o Terminal Intermodal Gentileza

‘Abrigo Amigo’ registra 3,5 chamadas por dia em Campinas

Ônibus elétricos e requalificação dos BRTs tornam transporte eficiente e sustentável em Curitiba

Brasil prepara lançamento do primeiro VLT movido a hidrogênio verde

Informativos SPTrans

Nova mobilidade urbana revela o futuro dos deslocamentos

Em SP, Passageiros elogiam Tarifa Zero aos domingos

Porto Alegre terá 12 ônibus elétricos na frota em 2024

Recife: Motoristas mulheres são mais confiáveis no transporte coletivo junto aos usuários

Obras do VLT em Curitiba devem custar cerca de R$ 2,5 bilhões

VLT no terminal Gentileza


Com metrô, Salvador deixou de emitir mais de 45 mil toneladas de CO2 em oito anos

Barcelona dá transporte gratuito para quem deixar de usar carro

Os ônibus elétricos do Recife começaram a circular em junho de 1960