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Usuários reclamam das péssimas condições do metrô de Teresina

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

O metrô de Teresina, ampliado há dois anos, ainda guarda muitos problemas. As condições de funcionamento dos trens, falta de segurança e a demora na espera pelo transporte são as principais reclamações entre os usuários. Com a projeção inicial de transportar até 30 mil pessoas, o metrô não chega a atender nem 1/3 dos passageiros previstos na capital.

No terminal do bairro Dirceu, os usuários reclamam da estrutura do local. “Se está chovendo os bancos ficam todos molhados e durante o período seco é a poeira que nos incomoda. O pior é que não tem ninguém para limpar o terminal”, afirma Francisca Rufino de Moura.

Durante a viagem o G1 Piauí pôde constatar o desconforto dos passageiros e a temperatura elevada dentro dos vagões. Não há entrada para ventilação e o ar condicionado não funciona. Os usuários também denunciaram que as portas ficam abertas durante a viagem, fato flagrado pela reportagem.

A estação da Praça da Bandeira, no Centro, não tem acessibilidade, já que o elevador e a escada rolante não funcionam há muito tempo. A única forma é percorrer os 40 degraus.

No ano passado uma série de descarrilamentos resultou na interdição temporária do metrô em Teresina.

“A população sofre muito por conta das péssimas condições do Metrô. A gente vive de promessas, a Companhia Metropolitana de Teresina promete muito e não cumpre nada”, afirma um maquinista que não quis se identificar.

‏O funcionário denuncia ainda a falta de segurança nas estações. “Não tem iluminação. A pessoa que trabalha vendendo passagem fica exposto ao perigo de ser vítima de assaltantes, além de pessoas que de vez enquanto caem do metrô em movimento”, relata o maquinista.

Por Ellyo Teixeira
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Metro de Teresina ganha novo trem

sábado, 30 de outubro de 2010


A Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP) ganha nesta sexta-feira um novo trem para se somar aos que estão em funcionamento. "Agora, vamos poder transportar mais de 4 mil pessoas por dia", conta o presidente do Metrô, Marcos Silva. Ele afirma que o vagão é todo verde, em homenagem aos 158 anos de Teresina.
Ele acrescenta que a CMTP está concluindo o estudo de viabilidade técnica do trecho de expansão da linha do metrô compreendido entre as cidades de Teresina e Altos. A expansão faz parte do projeto Trens Regionais lançado em Teresina pelo então Ministro dos Transportes, Márcio Fortes, quando inaugurou a estação Engenheiro Alberto Silva, na Praça da Bandeira.
De acordo com o diretor administrativo da Companhia, Antonio Luiz Sobral, o projeto lançado pelo Governo Federal através do Ministério dos Transportes elegeu 35 trechos ferroviários em todo o país, dentre eles os trechos Teresina/Altos, Teresina/Timon e Timon/Caxias.
Sobral diz que o Ministério determinou que fossem iniciados levantamentos de campo da linha ferroviária para encaminhar ao Ministério e ter liberação dos recursos. “Estamos fechando orçamento no valor de R$ 4 milhões para recuperar a linha, trocar 28 mil dormentes, fazer reposição de lastro, além da construção de mais duas estações ao longo da linha para atender as comunidades no longo do trecho”, explicou Sobral. Ele explicou ainda que, além disso, o estudo contempla sinalização e recuperação da drenagem.
“A cidade de Altos faz parte da região da grande Teresina e oferecer a população um transporte barato e de qualidade como o metrô é um ganho para todos”. É o que garante Antonio Sobral. No que se refere a valor da passagem, Sobral lembra que ainda precisa ser feito um estudo de demandas, mas que o valor pode variar de R$ 0,50 a 1,00. “Há um fluxo muito grande de pessoas que moram em Altos, mas trabalham e estudam em Teresina. Muitas pessoas vão e voltam diariamente. E é preciso fazer esse levantamento de quantas pessoas, horários de maior movimento, quais os destinos para fazer a integração com o metrô que entra em funcionamento agora em 2011”, reforça.

Fonte: Meio Norte
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Metrô de Teresina terá mais duas estações

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Começam em fevereiro as obras de construção de mais duas estações do Metrô de Teresina e na primeira quinzena de março entrarão em operação mais três trens, que vão elevar para 45 mil o número de passageiros transportados diariamente.
O anúncio foi feito na manhã desta quarta-feira (26), pelo presidente da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP), Marcos Silva, adiantando que está sendo viabilizado a ampliação da linha do metrô até o bairro Tancredo Neves, na zona Sudeste, beneficiando mais, cerca de, 3 mil famílias.
Segundo o presidente, também estão sendo elaborados os projetos que vão levar o trem aos bairros Saci, Promorar, Bela Vista e Lourival Parente. O governador Wilson Martins vai levar esses projetos à Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), no Rio de Janeiro, que deverá viabilizar os recursos para as obras junto ao Ministério das Cidades. A CBTU é o órgão do Governo Federal responsável pelos projetos de metrôs em todo o país.
As novas estações do metrô serão construídas nos bairros São João, na zona Leste, e Piçarra, na zona Sul, num investimento total de 920 mil, recursos de uma emenda parlamentar do deputado Alberto Silva, já falecido.
Com apena
um trem em funcionamento, de 6 horas às 20 horas, o metrô de Teresina chega a transportar 15 mil pessoas por dia e a passagem custa apenas R$ 0,50. “O preço vai continuar o mesmo com a entrada em operação dos novos trens, que são mais modernos, mais rápidos e econômicos”, acrescenta Marcos Silva.
Para ampliação da linha até o conjunto Tancredo Neves, nas imediações do Terminal Rodoviário Lucídio Portella, Marcos Silva garante que, por se tratar de uma área plana, as obras custarão pouco, já que não haverá necessidade de concretagem. “Vamos apresentar o projeto ao governador Wilson Martins”, concluiu.

Fonte: CCOM

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Pré-projeto de modernização e ampliação do pré-metrô de Teresina que será apresentado na próxima segunda-feira

sexta-feira, 11 de março de 2011

O governador Wilson Martins definiu, na manhã desta quinta-feira (10), o pré-projeto de modernização e ampliação do pré-metrô de Teresina que será apresentado na próxima segunda-feira (14) à Prefeitura da capital. A ideia é encaixar o projeto na proposta a ser encaminhada pela Prefeitura ao comitê gestor do PAC Mobilidade Grandes Cidades. A previsão é de que sejam investidos R$ 280,00 dessa linha do Plano de Aceleração do Crescimento em Teresina.

O pré-projeto prevê a revitalização de estações, aquisição de novos Veículos Leves sobre Trilhos, duplicação de alguns trechos dos trilhos já existentes, além de ampliação do percurso do pré-metrô da capital. “A ideia é dar mais agilidade, conforto e segurança aos usuários, além de beneficiar um número maior de pessoas com a expansão. Pretendermos oferecer mais trens e um espaço de tempo menor entre eles”, disse o coordenador estadual do PAC, Mirócles Veras.

“Houve uma reunião prévia com os técnicos da Prefeitura e uma sinalização positiva para nossa proposta. A ideia é fazermos essa parceria, beneficiando o transporte de massa, o que irá gerar um impacto grande em relação ao tráfego e à qualidade de vida das pessoas”, relatou Mirócles Veras.

PAC Mobilidade

O PAC Mobilidade Grandes Cidades tem como foco a melhoria da infraestrutura de transporte público coletivo das grandes cidades e regiões metropolitanas. Os projetos selecionados pelo Governo Federal serão conhecidos até 12 de junho e devem, prioritariamente, beneficiar a população de baixa renda que mora em periferias com situação fundiária regularizada. Outras diretrizes da linha PAC Mobilidade são: sustentabilidade operacional dos sistemas viários, compatibilidade entre a demanda e os modais propostos, e adequação às normas de acessibilidade.

Fonte: 45graus.com

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Metrô de Teresina vai ter duas novas estações

sexta-feira, 12 de agosto de 2011

A ordem de serviço para a construção de novas estações do metrô de Teresina já foi dada. O projeto prevê a criação de duas novas estações, uma no bairro São João, onde as obras já foram iniciadas e outra no bairro Piçarra. “Na primeira quinzena de dezembro desse ano estaremos com essa estação já concluída e com as duas novas estações o metrô atenderá de forma direta noves bairros da capital”, afirma Antônio Sobral, diretor administrativo da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP).

O metrô possui 15,1 quilômetros de extensão e nove estações. Para uma melhor qualidade no atendimento aos usuários será feita até o fim do ano obras de complementação, que visam à melhoria das estações e dos entornos da linha férrea. Na reforma inclui a construção de sarjetas de drenagem, revestimentos de costa, o que evita desmoronamento de terra sobre a linha do metrô e a vedação da linha em alguns bairros, onde não existem muros de proteção. “A construção de muros no entorno da linha irá garantir uma segurança maior para as pessoas que residem e trafegam próximo à linha do metrô”, explica o diretor.


Oito estações passarão pela reforma, onde será feita a recuperação da cobertura, das instalações elétricas e hidráulicas, além da troca de piso e pintura. A ordem de serviço já foi dada e a recuperação das estações já foi iniciada no bairro Renascença.


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Metrô de Teresina terá linha duplicada e seis novas estações

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Com a aprovação do montante de R$ 130 milhões pelo Governo Federal para o Piauí, a Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CPMT) implementará o projeto que prevê a duplicação da linha ferroviária da capital, bem como a construção de seis novas estações. Além da ampliação do serviço para os piauienses, a obra irá modernizar as instalações do metrô, tornando-as mais confortáveis e eficazes para os usuários. O projeto inclui ainda a aquisição de quatro novos trens, os quais contêm quatro vagões cada.

Segndo Antônio Sobral, diretor administrativo da CMTP, a ampliação do metrô implicará na redução do tempo de espera dos passageiros, além de melhorar o fluxo dos veículos, já que com a construção da nova linha, uma servirá para a ida, enquanto a outra será para o retorno do metrô.

“O tempo de espera vai diminuir de 40 para 15 minutos. Vale ressaltar também que a nossa estimativa é de que o transporte passa a contemplar pelo menos 50 mil pessoas por dia”, enumera. As estações serão construídas nas seguintes áreas: Mafuá, Piçarra, Cristo Rei, Tancredo Neves, São João e Rodoviária.

O projeto enviado para o Ministério das Cidades inclui também a segregação da linha metroviária e a urbanização da área por onde o metrô circula. Em outras palavras, a Companhia Metropolitana pretende retirar as passagens de níveis (cruzamentos do trem com as ruas) para que a circulação do metrô não cause transtornos para a população. “Para reforçar ainda mais a segurança, também será instalada sinalização automática nessas passagens”, complementa Sobral.

Após a aprovação do repasse pelo Ministério das Cidades, o governador Wilson Martins deve assinar o convênio de mobilidade urbana ainda este mês. Passada esta etapa, a Companhia Metropolitana dará início ainda este ano a elaboração e divulgação dos editais para início das obras. O recurso destinado pelo Governo Federal, por sua vez, deve ser liberado no início do próximo ano.

“Com a implementação do projeto de ampliação do metrô, o serviço será capaz de dar conta da necessidade de mobilidade das pessoas que vivem na região Sudeste da cidade. Nesse contexto, contribuímos ainda com a redução dos congestionamentos no trânsito, pois um número cada vez maior de pessoas irá utilizar o metrô”, argumenta Antônio Sobral.

Companhia apresentará projeto para construção de viaduto
Durante a última reunião com representantes do Ministério das Cidades, em Brasília, ficou acordado que a Companhia Metropolitana de Transportes Públicos enviará um novo projeto para apreciação pelo Governo Federal. Desta vez, a CMTP irá elaborar o projeto de um novo viaduto para a capital, para ser construído na Rua Higino Cunha e com isso retirar o trem de circulação nas passagens de nível. O projeto será enviado ainda esta semana e está orçado em R$ 7 milhões.


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Laudo condena linha férrea e metrô de Teresina só volta no mês de julho

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Após 15 dias de fiscalização, o Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia do Piauí (CREA/PI) apontou as falhas da linha férrea de Teresina e determinou a substituição imediata de 4 mil dormentes. Em entrevista ao Jornal do Piauí desta quarta-feira (8), o diretor da Companhia Metropolitana de Transporte Público (CMTP), Antônio Sobral, afirmou que o serviço já está sendo feito, mas a previsão para que o metrô volte a funcionar é apenas para o mês de julho.
 
O presidente do CREA, José Araújo, explicou que os principais problemas da linha férrea não são provocados pelo metrô, mas sim pelos trens da Transnordestina. “Os vagões do metrô pesam apenas 23 toneladas e fazem 26 viagens por dia. Já os trens da CFN pesam de 30 a 50 toneladas, o que leva a um maior desgaste da linha”.
 
José Araújo citou ainda como falhas a deficiência da sinalização nos cruzamentos entre a linha férrea e as ruas e a presença de edificações na área de domínio. “Temos que ver o problema como um todo. Além dos 4 mil dormentes que devem ser trocados imediatamente, outros 4 mil devem ser trocados de forma subsequente. Além disso, tem que haver melhoria na sinalização, para advertir veículos e até mesmo o trem. Também tem que ser resolvida a questão das edificações, que representa um grande risco”.

Medidas tomadas 
Em resposta, o diretor da CMTP garantiu que a companhia já havia feito uma vistoria e que os trabalhos de troca dos dormentes já foram iniciados. “Já tínhamos a nossa programação. Desde o dia 25 de maio estamos trocando os 4 mil dormentes e até o final do ano a previsão era de trocar mais 8 mil. Estamos focando nos pontos mais críticos como as mediações da ponte férrea, onde já foram trocados 130 peças e vamos colocar mais 172”.
 
Sobral enfatizou que por dia estão sendo trocados cerca de 175 dormentes, mas que a meta é chegar a média de 240. “Trocando 240 por dia, de 12 a 15 dias o metrô voltará a funcionar. Ou seja, até em julho estará tudo ok”.

Parceria com a Transnordestina
Como o laudo do CREA aponta o peso dos trens da Transnordestina como principal fator de desgaste da linha férrea, a empresa fechou parceria com a CMTP e cedeu 1.500 dormentes, além de mão-de-obra. “Como ainda não recebemos os 4 mil dormentes pedidos, começamos os trabalhos com os cedidos pela Transnordestina”, frisou Sobral.
 
O diretor ainda afirmou que serão desapropriadas cerca de 30 casas que estão localizadas nas imediações da linha férrea e que, segundo o relatório do CREA, estão em situação de risco. “As famílias não irão ficar no prejuízo, entrarão no Programa Minha Casa, Minha Vida, mas ali não poderão ficar por questões de segurança”.
 
Com relação às falhas apontadas na sinalização, Sobral afirmou que está tudo dentro das normas. “O tipo de sinalização é normatizada pelo fluxo de veículo no trecho. Nós temos sinalizações verticais e horizontais, além das cancelas”, finalizou.

Fonte: Cidade Verde

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Governo do Piauí afirma que metrô transporta passageiros com segurança

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

O diretor administrativo da Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP), Antônio Sobral, garante que o Metrô de Teresina opera com toda segurança e que qualquer problema que possa colocar em risco os usuários é solucionado prontamente, até mesmo com a substituição de vagões.
Ele cita como exemplo o caso do vagão MR 107, que na última quarta-feira (9) apresentou problemas na porta e que já foi retirado de circulação para reparos. “Os investimentos que o governo tem feito permitem que hoje o metrô disponha até de vagões de reserva para eventuais substituições”, diz Sobral.
A porta do vagão MR 107 é acionada pelo sistema pneumático, que pode ser danificado quando acionado, se houver algum obstáculo, como mão ou pé, impedindo sua passagem. Na quarta-feira uma ação deste tipo provocou a pane.
Antônio Sobral cita que desde o início das atividades do metrô, em novembro de 1990, até agora não foi registrado nenhum acidente envolvendo passageiros. “Os acidentes que já aconteceram foram com carros, ciclistas e pedestres, mas em passagens de nível. Em nenhum momento os passageiros foram atingidos”, explica o diretor.
Quando ocorre pane na porta, a CMTP destaca policiais militares à sua disposição para os vagões danificados enquanto eles estiverem em funcionamento, a fim de garantir a segurança dos usuários. O próprio metrô incentiva o passageiro a denunciar problemas no sistema.
Antônio Sobral também coloca a presença de mato na linha férrea como outro grande problema do Metrô em Teresina, mas assegurou que em abril será iniciado o trabalho de capina, roço e remoção do entulho de toda a linha. Segundo ele, os trechos entre o Mafuá e Rua 13 de Maio e da Avenida Marechal Castelo Branco à Avenida Higino Cunha são os que concentram os maiores problemas e por isso serão atacados primeiro. “A legislação proíbe a presença de residências numa área de dez metros da linha férrea, mas em Teresina, infelizmente, temos este problema na área urbana”, concluiu.


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Mobilidade urbana é o maior desafio da Bahia para Copa, destaca secretário

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011


Ney Campello: A mobilidade urbana é o grande desafio de infraestrutura da cidade. Precisamos equacionar minimamente os graves problemas de congestionamentos no trânsito, de tráfego de engenharia, que nós temos tido aqui. E aí já há uma ação de R$ 570 milhões para a construção de um corredor de transportes de massa que ligará o aeroporto até o Acesso Norte, na Rótula do Abacaxi, integrando-se ao primeiro trecho de metrô, que deve estar pronto até lá. E outras ações de mobilidade que estão sendo pensadas, como na Avenida Pinto D’Aguiar, 29 de Março, que dão acesso aos estádios de Pituaçu e Barradão – potenciais centros de treinamento para as seleções que virão.
Também estamos pensando em incentivar o uso de bicicletas, por meio de um programa no âmbito da Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder) chamado “Cidade Bicicleta”, que nós estamos assumindo como projeto da Copa para tentarmos a captação de recursos para 160 km de ciclovias e ciclofaixas até 2014, o que modificaria, radicalmente, o uso desse modal sustentável de circulação, porque hoje Salvador é uma das piores capitais do Brasil em número de ciclovias e ciclofaixas (a quinta ciclovia foi inaugurada há menos de um mês) – a nossa malha cicloviária é inferior a de Aracaju (SE) e Teresina (PI).
Revitalizaremos o porto de Salvador, o que inclui o terminal turístico de passageiros, e faremos a integração portuária com a Arena, pois Salvador é a única cidade-sede em que o porto está há apenas 1 km do estádio. Hoje o nosso porto atraca sete navios transatlânticos, o que já representa a oferta de 21 mil leitos de hospedagem flutuante padrão que podem ser agregados a nossa rede hoteleira para 2014. O investimento do governo federal na reforma será de R$ 36 milhões. Não podemos esquecer do Aeroporto Internacional de Salvador, que terá R$ 45 milhões de investimentos da Infraero para modernização do terminal, integração dos estacionamentos e uma nova torre.

EcoD: As pessoas comentam nas ruas, nos ônibus, que do jeito que a situação está, principalmente no trânsito da cidade, a Copa corre o risco de virar um grande fiasco. Um projeto como o BRT será capaz de resolver o problema da mobilidade urbana?
Ney Campello: Os problemas de mobilidade urbana que nós temos em Salvador são reais, trazem um grande desafio, mas não são superiores aos de outras metrópoles brasileiras. Dizer que não vai poder ter Copa em Salvador por causa disso é dizer que também não haverá no Rio e em São Paulo. O BRT resolve um ponto crítico da cidade, que é o da Av. Paralela. Nós precisamos de um sistema integrado, intermodal, que contemple inclusive a Região Metropolitana. Nós precisamos ter solução de mobilidade também para Lauro de Freitas, que é a BA-099, porque há a probabilidade de boa parte das seleções ficarem no Litoral Norte, onde há um bom nível de hospedagem. A Estrada do Coco hoje também é um local crítico de circulação, sobretudo no trecho até o pedágio.
Nós pensamos que o transporte leve sobre trilhos (VLT) seria até mais ambientalmente adequado que o BRT, ou mesmo um metrô de superfície, ampliando a malha ferroviária. A questão do BRT é que é um sistema mais rápido de execução e mais barato, então, para efeito de Copa, talvez seja mais viável, mas não necessariamente o melhor. Agora, o BRT hoje é um sistema moderno, que admite, por exemplo, ônibus com biocombustível, mais modernos, bi-articulados, diferentemente de quando o modelo foi implantado em Curitiba.

EcoD: E tem o Subúrbio e a Cidade Baixa, onde o trânsito também já está complicado.
Ney Campello: É preciso solução que integre a Cidade Baixa e os trens do Subúrbio, para que a população suburbana e a da Península Itapagipana sejam integradas a esse transporte de massa. Nós não podemos ficar só pensando nesse trecho da Cidade Alta. É preciso que o Metrô seja ampliado, atingindo esse trecho entre o Acesso Norte e a BR-324. É preciso uma solução urgentíssima do Iguatemi até a Lapa via Vasco da Gama. O turista não sai do aeroporto para ir ao estádio. Ele sai do aeroporto para ir ao hotel dele. Então, esse trecho Iguatemi, Lapa, via ACM e Vasco da Gama é essencial que seja resolvido.
Agora, isso não é só papel do governo do Estado, mas também da Prefeitura de Salvador, que precisa investir em soluções de trânsito nesses lugares. O Estado tem que ser parceiro, e está sendo. Esses R$ 570 milhões investidos para desafogar a Av. Paralela (Luiz Viana Filho) estão sendo tomados pelo Estado, porque a prefeitura não tinha capacidade de endividamento. Agora ela já tem, porque uma lei aprovada recentemente no Congresso aprovou essa capacidade por conta da Copa – então aí está uma grande oportunidade para a Prefeitura.
Precisamos de um sistema metropolitano interligado e intermodal. Essa é a concepção que orienta o governo do Estado na busca por uma melhor mobilidade urbana, secretário Ney Campello (Secopa).


EcoD: Salvador tem um sério problema no que diz respeito à mobilidade urbana. O que está sendo feito para equacionar esse obstáculo?
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Rio volta a ter o metrô mais caro do país; tarifa vai a R$ 3,70.

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Depois de passar quase três meses dividindo o posto com São Paulo, o Rio de Janeiro voltou a ter o metrô mais caro do Brasil. Com o aumento do valor do bilhete para R$ 3,70, nesta quinta-feira (2), a rede metroviária da capital fluminense “desempatou” com a da capital paulistana, que cobra R$ 3,50 por viagem desde o início do ano.

Atualmente, existe metrô em funcionamento em outras seis cidades brasileiras: Brasília (DF), Belo Horizonte (MG), Recife (PE), Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Salvador (BA). A capital baiana, que inaugurou sua rede em junho do ano passado, é a única que ainda não opera comercialmente.

Apesar de ser o mais caro do país, o metrô do Rio, com seus 41 km de extensão, tem pouco mais da metade da malha ferroviária de São Paulo, de 78,3 km. A rede paulistana também tem quase o dobro do número de estações da carioca –68 contra 36– e transporta, em média, 4,7 milhões de passageiros por dia. No Rio, este número é quase seis vezes menor: 800 mil.

Com 42,38 km de extensão, o metrô do Distrito Federal também tem uma malha ferroviária maior do que a da capital fluminense, que vai ganhar mais 16 quilômetros até os Jogos Olímpicos do ano que vem, segundo o governo do Estado. A Linha 4 do metrô do Rio terá cinco estações e ligará Ipanema, na zona sul, à Barra da Tijuca, na zona oeste.

Enquanto em São Paulo o valor da tarifa do metrô é igual ao de ônibus e de trens urbanos, no Rio, o bilhete cobrado pela concessionária MetrôRio passou a ser R$ 0,30 mais caro que a passagem de ônibus e R$ 0,40 que o dos trens da SuperVia.

Procurada pelo UOL para comentar a “liderança” do metrô carioca, a Secretaria de Estado de Transportes informou que a tarifa é definida pelas regras do contrato do concessão. “Além disso, o sistema não tem nenhum tipo de subsídio”, completou, em nota.

A secretaria lembrou ainda que o metrô do Rio está recebendo investimentos na ordem de R$ 1 bilhão desde 2009, que incluem a compra de novos trens, a modernização dos sistemas de segurança e sinalização e a construção de novas estações.

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Metrô de Teresina volta a circular, mas somente nos horários de pico

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

O metrô da cidade de Teresina voltou a circular nesta quarta-feira (17), após um extenso trabalho para a recuperação da linha férrea feito pela Companhia Metropolitana de Transportes Públicos (CMTP). O resultado foi comemorado pela diretoria do órgão e pela população que voltou a ter uma alternativa de locomoção aos ônibus coletivos.

Na semana passada foram realizados os testes dinâmicos em locomotivas e vagões e nos 15 quilômetros da linha férrea que tinham como finalidade garantir a estabilidade e definir a velocidade do trem em cada trecho.

"Passei parte da manhã acompanhando o metrô e falando com os usuários que agradeceram e estavam felizes com a volta do transporte" , afirmou o diretor técnico da Companhia Metropolitana, Antônio Sobral. Ele afirma que até o momento foram trocados cerca de 4.700 dormentes e feitos diversos serviços de alinhamento e reparo na linha, com um total gasto de aproximadamente R$ 750 mil.

"O Ibama nos doou 1.500 dormentes e falta aproximadamente 500 serem colocados. Até o final do ano vamos trocar mais 5 mil dormentes, fazer trabalhos de vedação e drenagem, além de colocarmos mais brita. Essa nova etapa tem um custo aproximado de R$ 2 milhões e será licitada em breve", diz Sobral.
Circulação
Nas primeiras semanas, o metrô funcionará apenas nos horários com maior fluxo de passageiros: manhã, meio-dia e tarde. Nesses períodos, o trem irá transitar normalmente da Estação Engenheiro Alberto Silva, no Shopping da Cidade, à Estação do bairro Dirceu II, na zona Sudeste de Teresina.

A CMTP continuará a troca dos dormentes. Junto com a mudança dos dormentes, foram feitas melhorias nas passagens de níveis, nos aparelhos de mudanças, no nivelamento e alinhamento da linha.


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Brasil destoa de experiência internacional de sucesso na mobilidade sustentável

segunda-feira, 22 de maio de 2023

O Brasil destoa da experiência internacional em mobilidade sustentável, perdendo relevância, inclusive, na região da América Latina. Para mudar esse cenário, o país precisa investir R$ 295 bilhões até 2042 em infraestruturas de mobilidade urbana nas 15 principais regiões metropolitanas do país. Essa é a conclusão do estudo inédito da Confederação Nacional da Indústria (CNI) Mobilidade Urbana no Brasil: marco institucional e propostas de modernização.

O estudo aponta que os principais desafios enfrentados para a evolução da mobilidade urbana incluem a falta de financiamento, fator apontado pelo estudo como o maior gargalo para a expansão dos transportes urbanos no Brasil. Além disso, a CNI defende que sejam viabilizadas fontes de investimentos, com recursos nacionais e estrangeiros, além de participação pública e privada nos projetos de transformação.

Destoando não apenas de exemplos internacionais de sucesso de mobilidade urbana sustentável, o Brasil também fica atrás de outros países latino-americanos. Por exemplo, o país aparece entre as economias com a menor participação de veículos elétricos – somente as cidades de Santiago e Bogotá têm três vezes mais ônibus elétricos em operação que em todo território brasileiro.

Dos R$ 295 bilhões estimados para a modernização da mobilidade urbana, R$ 271 bilhões precisariam ser destinados para expansão de linhas de metrô. Conforme destaca o estudo, esse montante equivale ao necessário para mais do que dobrar a extensão da malha vigente. Em seguida, estão os investimentos para ampliação das estruturas de rede de trens (R$ 15 bilhões) e de BRTs (R$ 9 bilhões).

De acordo com o estudo da CNI, 74% dos 116 municípios brasileiros com mais de 250 mil habitantes cumpriram os prazos estipulados pela Lei de Mobilidade Urbana, que estabeleceu que essas cidades elaborassem e aprovassem um Plano de Mobilidade Urbana (PMU) até abril do ano passado. A mesma lei determinou que todos os municípios com população entre 20 mil e 250 mil pessoas apresentassem um PMU até o dia 12 de abril de 2023.

Entre as 1.908 cidades nessa situação, apenas 13% atestaram – até setembro do ano passado – ter um plano de mobilidade.

O diagnóstico referente às maiores regiões metropolitanas brasileiras é de que as cidades cresceram, foram amplamente urbanizadas, mas os transportes não acompanharam o ritmo de crescimento dessas metrópoles. Entre as recomendações estão investir em transporte coletivo e transporte individual não motorizado.

As 15 regiões metropolitanas avaliadas no trabalho são: Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Goiânia, Belém, Fortaleza, Natal, Salvador, João Pessoa, Maceió, Porto Alegre, Recife e Teresina.

“A urbanização não foi acompanhada por um planejamento voltado à redução das distâncias percorridas pelos cidadãos, para a qual o adensamento das cidades e a melhor distribuição de suas principais funções – moradia, trabalho, serviços e lazer – constituiriam seu alicerce”, diz o estudo.

Destaque para o fato de que cidades com maiores níveis de renda têm maior demanda por transporte individual. Como exemplo disso, em Curitiba 49% das viagens são feitas de carro ou moto, apesar do reconhecido sistema de BRT (Bus Rapid Transit) e de a cidade apresentar uma boa infraestrutura de transportes para os padrões brasileiros. 

Por outro lado, em Salvador e Recife – que possuem uma rede de transporte público menos estruturada –, esse modal representa somente 22,1% e 16,7%, respectivamente. Já no Rio de Janeiro, a baixa participação dos transportes individuais (19,5%) pode estar associada a uma confluência de fatores ligados tanto a um menor nível de renda de amplos setores da população metropolitana, quanto à existência de uma extensa – ainda que precária – rede de transportes na metrópole.

A bicicleta ainda é subaproveitada nas principais metrópoles do país: em todas as RMs brasileiras, a participação da bicicleta oscilava entre 0,8% e 2,4%, em contraposição a cerca de 4% em Santiago, 7% em Bogotá e 13% em Berlim, na Alemanha.

Por outro lado, é reconhecido que o Brasil empreendeu importantes avanços de natureza institucional no aperfeiçoamento da mobilidade urbana, de modo que o país dispõe de um moderno ordenamento jurídico que disciplina não apenas o planejamento, mas também a execução de políticas no setor.

Outro dado interessante é que o preço da gasolina, um balizador da escolha modal, nos últimos 15 anos, excluindo o período mais recente, teve aumento inferior ao das tarifas de transporte público coletivo, o que, na prática, sinaliza um barateamento relativo das viagens com transporte privado em detrimento das viagens com meios de transporte públicos.

Em termos de comportamento, o estudo mostra outras mudanças nos padrões de deslocamento urbano, particularmente com o aumento do trabalho sob a forma de home office e do comércio digital – processo que foi acelerado com a pandemia de Covid-19 –, e do advento do transporte por aplicativo – ainda não captado em sua magnitude por boa parte das pesquisas.

Nas duas maiores metrópoles brasileiras, por exemplo, a demanda por transportes coletivos ainda se encontra bastante abaixo ao último ano pré-pandemia: em São Paulo, as viagens de metrô e de ônibus em 2022 estão cerca de 25% abaixo dos níveis de 2019; no Rio de Janeiro, a queda da demanda por metrô é de mais de 30% e a de ônibus, da ordem de 15%.

O estudo conclui que é necessário assegurar instrumentos mais efetivos para a modernização dos sistemas de mobilidade, com o aperfeiçoamento institucional e de governança no âmbito dos municípios, e uma lei municipal como ferramenta de efetivação dos planos de mobilidade.

E também viabilizar fontes para o financiamento de investimentos de infraestrutura de mobilidade urbana, ampliando o número de Parcerias Público-Privadas em um modelo de PPP que agrupe a construção do sistema, operação e manutenção, em contratos de concessão de duração relativamente longas (em torno de 30 anos).

Por: Julio Cesar
Informações: CNI
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Metrô de Teresina com mais conforto e segurança

terça-feira, 13 de setembro de 2011

Segundo o diretor do metrô de Teresina, Marcos Silva, na próxima semana estará sendo feita uma licitação para compra de 8 mil dormentes. O dinheiro, cerca de 6 milhões de reais, já está depositado na Caixa Econômica Federal e faz parte de uma emenda do então deputado federal Alberto Silva.

Ao todo, já foram trocados cerca de 6 mil dormentes, fazendo com que o trem rode com total segurança. Contudo, a recuperação será feita na margem de todo o percurso de 500km.

Uma outra novidade é a construção de 02 novas estações. Uma na altura do bairro São João e outra perto da Maternidade Evangelina Rosa. Também, foram implementadas modificações nas 09 estações já existentes, tais como banheiros e mais segurança.

Para o diretor Marcos Silva, a renovação da rota possibilita a circulação de mais 03 trens, além de segurança e conforto para os passageiros.

Quanto a ampliação do metrô para Timon-MA, o que falta é apenas uma autorização da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). O diretor informou, que a solicitação já foi feita ao governador do Estado do Maranhão, ao presidente do Senado José Sarney. Todos os dados já foram enviados sendo necessário apenas a autorização para que o trem possa ser levado para Timon-MA.

Com uma demanda de 12 mil bicicletas por dia, motocicletas e pedestres, ali na ponte metálica, todos sairiam ganhando com a ampliação do metrô.

Por Rosangela Veras (Portal Em Dia

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Metrô de Salvador receberá investimentos de R$ 3 bilhões do PAC

terça-feira, 24 de abril de 2012

As obras do metrô de Salvador e o Sistema de Transporte da Região Metropolitanavai receber R$ 3 bilhões em investimentos do PAC Mobilidade. O valor foi anunciado na manhã desta terça-feira (23) durante cerimônia no Palácio do Planalto, em Brasília, que contou com a presença da preseidente Dilma e do governador Jaques Wagner.

O projeto do PAC Mobilidade Urbana tem o objetivo de investir R$ 22 bilhões para projetos de metrô, veículo leve sobre trilho (VLT) e corredores de ônibus em cidades com mais de 700 mil habitantes.

Em todo o país estão previstas a construção de mais de 600 km de corredores exclusivos para ônibus, mais de 380 estações e terminais, 200 quilômetros de linhas de metrô, além da aquisição de mais de mil veículos sobre trilhos.

Além de Salvador, foram contempladas Belém (PA); Belo Horizonte (MG); Brasília (DF); Campinas (SP); Campo Grande (MS); Curitiba (PR); Fortaleza (CE); Goiânia (GO); Guarulhos (SP); João Pessoa (PB); Maceió (AL); Manaus (AM) ; Natal (RN); Nova Iguaçu (RJ); Porto Alegre (RS); Recife (PE); Rio de Janeiro (RJ); São Bernardo do Campo (SP); São Luís (MA); São Paulo (SP) e Teresina (PI).


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País tem déficit de 850 km de linhas de metrô e de trem de passageiros, diz CNT

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

O Brasil tem apenas 1.062 Km de linhas de metrôs e trens de passageiros, em 13 regiões metropolitanas que concentram mais de 20 milhões de habitantes, o que gera um déficit de 850 Km, de acordo com o estudo Transporte e Desenvolvimento: Transporte Metroviário de Passageiros, divulgado hoje (12) pela Confederação Nacional do Transporte (CNT). 

Em todo o país, só a malha total de metrô medida em 2015 alcançou 309,5 Km, extensão inferior a registrada em cidades como Londres (402 Km) ou Tóquio (310 Km). Além de pouco extensa, a malha existente está praticamente concentrada na Região Sudeste. A área metropolitana de São Paulo e Rio de Janeiro detêm mais de 60% do total do sistema de trilhos do país. Em número de passageiros, a região metropolitana de São Paulo tem 90%, o maior percentual. Já o Centro-Oeste registra 1,7%, o menor percentual.  

Para atender a demanda, o Brasil precisa ampliar pelo menos 80% sua malha metroferroviária. De acordo com o levantamento, para cobrir o déficit da malha metroferroviária é necessário investir cerca de R$ 167,13 bilhões em infraestrutura.

Os dados da CNT mostram, contudo, que a curva de investimentos feitos em sistemas de transporte metroferroviário no país praticamente não cresceu, de 2010 a 2015, período em que população nas grandes cidades aumentou 6,2%. Em cinco anos, o sistema metroferroviário brasileiro expandiu apenas 6,7%, enquanto que a frota de transporte individual cresceu 24,5%.

O estudo aponta ainda que, em 2015, o governo gastou 26,2% do total de recursos autorizados para os estados que possuem sistema metroviário.

"Quando pegamos o orçamento para investimento geral em transporte no Brasil, sempre existe essa diferença. A cada ano, essa diferença gira em torno de 30%, o que o governo deixa de executar. Então, é como se a cada três anos, o governo deixasse de executar um orçamento disponível. Então, vivemos o pior dos cenários. O recurso é insuficiente e, ao mesmo tempo, o que é disponível, não é aplicado", disse Bruno Batista, diretor-executivo da confederação.

Segundo a pesquisa, o investimento no setor de transporte sobre trilhos, em 2015, contou com 5% de participação direta do governo federal, 62% dos governos estaduais, 9% dos governos municipais e 24% do setor privado.

“É importante ter a contribuição privada já que você não pode depender exclusivamente do investimento público. Mas, é preciso dar garantia que você tenha regras claras, que não sejam mudadas a todo momento, e com isso você pode criar atratividade (do setor privado) para, pelo menos, ter investimento no que tange a trens e sistemas, restando ao Estado a parte de construção civil", afirmou o presidente da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), Joubert Flores.

Contramão

O resultado da pesquisa da CNT mostra que o país segue na contramão da Política Nacional de Mobilidade Urbana (Lei 12587/2012), que tem entre suas diretrizes a priorização do transporte coletivo em relação ao transporte individual motorizado e a integração dos sistemas de acordo com a expansão da população e do território.

“O Brasil precisa entender que não há solução de mobilidade para os grandes centros que não passe por um transporte estruturador, que é o transporte sobre trilhos. É fundamental que se pense o transporte como uma integração de todos os seus modos. O transporte sobre trilhos tem essa alta capacidade e precisa ser alimentado por sistemas menores que tragam essa capilaridade para as grandes cidades”, disse a superintendente da ANPTrilhos, Roberta Marchesi.

As entidades responsáveis pelo estudo defendem a adoção, pelos governantes, de uma ótica sobre o crescimento das cidades, que contemple a política de mobilidade. “No Brasil, primeiro as cidades crescem, se estruturam e depois “damos um jeito” de colocar o sistema estruturante. Se a gente pensasse o planejamento das cidades com 20 anos já prevendo essa demanda (transporte sobre trilhos), seria muito mais fácil e custaria muito menos. Então essa questão cultural precisa ser mudada,” destacou Roberta.

A confederação alerta ainda que o investimento no transporte metroferroviário, além de contribuir para a redução dos congestionamentos de trânsito e do tempo de deslocamento, ainda teria menor impacto ambiental. De acordo com o documento, o metrô apresenta níveis de emissões de dióxido de carbono (CO2) 36 vezes menores que os emitidos por um automóvel.

O estudo foi feito nas regiões metropolitanas de São Paulo (SP), Rio de Janeiro (RJ), Belo Horizonte (MG), Porto Alegre (RS), Distrito Federal e entorno (DF/ GO/ MG), Fortaleza, Sobral e Cariri (CE), Salvador (BA), Recife (PE), Natal (RN), Maceió (AL), João Pessoa (Pb), Teresina (PI).

Edição: Maria Claudia
Informações: EBC
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Metrô de Teresina para pela terceira vez em menos de um mês

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Um problema mecânico fez com que o metrô de Teresina parasse por cerca de duas horas no Centro da capital na tarde desta quarta-feira (4). Para não se atrasarem, passageiros percorreram os trilhos à pé. Foi o terceiro incidente em 20 dias a suspender o funcionamento do trem.

Paulo Barros/CCom

Marcos Silva, diretor-presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Público - CMTP -, informou que o trem parou de rodar por conta de um problema mecânico, por volta de 13h, perto da estação central. Segundo ele, a demora se deu apenas enquanto o conserto era realizado e desde 15h30min os vagões voltaram a fazer seu trajeto. 

O diretor-presidente da CMTP também tratou de tranquilizar os passageiros e garantir que o incidente de hoje não afetará o funcionamento do metrô nos próximos dias. 

Em abril, o trem de superfície descarrilou por duas vezes sobre a ponte no bairro Cristo Rei, zona Sul. A primeira delas no dia 14. A sequência de incidentes gerou apreensão entre os usuários do sistema. 

Fonte: cidadeverde.com

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Tarifas de ônibus já aumentaram em 17 capitais do país desde 2014‏

quarta-feira, 7 de janeiro de 2015

Dois terços das capitais brasileiras tiveram aumento na tarifa de ônibus desde 2014, ano seguinte à onda de protestos pelo Brasil contra o preço das passagens.
Das 27 capitais do país, apenas dez não tiveram reajuste no valor das passagens –Brasília, Florianópolis, Fortaleza, Macapá, Manaus, Palmas, Porto Velho, Recife, Teresina e Vitória.

Na capital paulista, a partir desta terça (6), as passagens de ônibus, trens e metrô estarão mais caras –de R$ 3 passam para R$ 3,50.

Já o preço do bilhete único nas modalidades mensal (R$ 140), semanal (R$ 38) e diário (R$ 10) ficará congelado. A integração entre ônibus, trem ou metrô passará de R$ 4,65 para R$ 5,45.

As tarifas não subiam desde 2011 nos ônibus municipais e desde 2012 no caso dos trens e metrô.

Nesta segunda-feira (5), havia fila nos principais postos de recarga do Bilhete Único na capital paulista, em uma corrida dos usuários para garantir o valor antigo.

A cidade foi o epicentro dos protestos contra o aumento, em 2013. Após o primeiro ato que terminou em violência, em 6 de junho daquele ano, as manifestações se alastraram pelo país.

Levantamento da Folha mostrou à época que, de 90 municípios –capitais e com mais de 200 mil eleitores–, 59 (66%) reduziram as passagens de ônibus, trens ou metrô.

Após o arrefecimento dos atos, porém, as capitais voltaram a reajustar as tarifas.

Protesto

O Movimento Passe Livre, responsável pelos protestos de 2013, já anunciou uma nova etapa de manifestações, que começarão no próximo dia 9, no centro de São Paulo.

Nesta segunda (5), eles reuniram 350 pessoas no Vale do Anhangabaú, em uma aula pública com Lúcio Gregori, secretário municipal de Transportes durante a gestão Luiza Erundina (1989-1992) e idealizador da tarifa zero.

Para amenizar o impacto do aumento, o prefeito Fernando Haddad (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciaram a tarifa zero para estudantes, que pode beneficiar cerca de 505 mil alunos –cerca de 360 mil da rede pública e 145 mil de baixa renda matriculados na rede particular.

Porém, a iniciativa deverá valer a partir do início do ano letivo, pois a mudança depende de regulamentação das duas esferas de governo.

O MPL diz que se trata de uma conquista dos protestos de 2013, mas critica a limitação da gratuidade para estudantes, com uma cota de 48 viagens mensais. "Está longe de ser um passe livre estudantil", disse Andreza Delgado, 19, militante do MPL.

Rio

No Rio, o aumento de 13,3% das passagens de ônibus, em vigor desde sábado (3), supera a variação dos principais preços administrados praticados no Estado.

A tarifa, que foi a R$ 3,40, só não teve aumento superior à inflação da educação infantil, que subiu 15,43%, e do ensino médio, de 13,79%, mas ficou acima da variação do aluguel, da luz e da água.

Nesta segunda (5), cerca de 300 pessoas saíram em passeata contra o aumento. 

Por Artur Rodrigues e Giba Bergamim Jr.
Informações: Folha de S. Paulo
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