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Estação Penha é a próxima parada do BRT Transcarioca

sexta-feira, 15 de agosto de 2014

As 13 estações do BRT Transcarioca entre Madureira e a Penha serão abertas até o fim de setembro. A informação foi dada ontem pelo secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão, ao DIA . A nova linha que ligará os dois bairros terá 14 paradas (incluindo a Estação Paulo da Portela, que já funciona para os serviços Madureira-Alvorada) e vai cruzar locais populosos como Vaz Lobo e Vila Kosmos.

O trajeto passará próximo ao cartão-postal da região, a Igreja da Penha, onde haverá duas estações (Penha 1 e 2). Em Vicente de Carvalho, uma das paradas, o sistema se integra ao metrô. O anúncio do secretário foi feito quatro dias após o início da operação 24 horas por dia do serviço parador (25 estações) Madureira-Alvorada do BRT, no sábado. Está em funcionamento ainda o expresso Madureira-Alvorada (seis paradas) e o semi-direto Alvorada-Galeão (com parada em Vicente de Carvalho). 

O secretário, contudo, ainda é cauteloso em relação à escolha da data definitiva para a inauguração da nova linha até a Penha. “O mais importante não é o dia exato. Trabalhamos para que o serviço comece em setembro e isso vai acontecer”, disse o secretário, ressaltando que a principal preocupação é com a qualidade do sistema de transporte oferecido ao usuário e não com o prazo. 

Inaugurado em 2 de junho, o Transcarioca transporta hoje 70 mil pessoas diariamente e, segundo a Secretaria Municipal de Transportes, terá capacidade para atender a 320 mil passageiros por dia quando suas 45 estações (da Barra ao Aeroporto Internacional) estiverem em funcionamento. 

Além do serviço parador Penha-Madureira, a terceira etapa de implantação do Transcarioca prevê os trajetos Ilha do Fundão-Alvorada (expresso, com 12 estações) e Galeão-Penha (parador, em 10 estações). Sansão, que levou o criador do BRT de Bogotá, Enrique Peñalosa para conhecer o sistema do Rio, ontem, não confirmou se os demais serviços também serão inaugurados em setembro.

Criador do ‘TransMilenio’ de Bogotá elogia sistema do Rio 
Autor de um dos mantras dos planejadores urbanos — “Boa cidade não é aquela em que até os pobres andam de carro, mas aquela em que até os ricos usam transporte público”, o colombiano Enrique Peñalosa aprovou ontem o BRT carioca, depois de visitar o Centro de Controle Operacional (CCO) do sistema, na Barra, e fazer uma viagem do Terminal Alvorada a Vicente de Carvalho, pelo corredor Transcarioca. 
“Acredito que esse sistema aponta para o futuro do transporte nas cidades. No Rio, me impressionou a construção de passarelas especialmente para os usuários do BRT, o que não fizemos em Bogotá. É um exemplo para o mundo”, disse ele, que criou o BRT TransMilenio, quando foi prefeito da capital colombiana, de 1998 a 2001. 

Peñalosa fez todo o trajeto até Vicente de Carvalho em pé, acompanhado pelo secretário Alexandre Sansão. Durante a viagem, ouviu elogios ao BRT de passageiros com quem conversou, esforçando-se no ‘portunhol’. Crítico do hábito carioca de estacionar carros nas calçadas, o ex-prefeito de Bogotá qualificou de “maravilhoso” o CCO. Além dos elogios, Peñalosa fez sugestões de melhorias ao BRT do Rio. “É preciso ampliar as calçadas nas bordas das estações para facilitar a circulação”. E deu dicas no campo do marketing: “O BRT deve ser vendido sempre como um transporte melhor que o metrô.”

Resistência preocupa 
O rodízio de carros no Centro do Rio pela numeração das placas, se ocorrer, será seguido também do fechamento de mais vias. A medida está em estudo pela prefeitura do Rio como uma forma de aliviar o trânsito da região, ainda mais asfixiado desde o fechamento da Avenida Rodrigues Alves, em 25 de julho. 
“Se acontecer, o rodízio não pode ser a salvação do trânsito no Centro. Ele viria acompanhado de outras medidas, como o fechamento de algumas vias”, afirmou o secretário municipal de Transportes Alexandre Sansão. No radar da prefeitura, há uma fonte adicional de preocupação: a potencial impopularidade da medida. “Sabemos que pode haver resistência da população ao rodízio”, reconheceu Sansão. “Estamos estudando a questão com cuidado, mas hoje não se pode afirmar que ele será implantado”, ressaltou. 

Sansão disse ter consultado a Prefeitura de São Paulo sobre os prós e contras do rodízio em uma grande metrópole. Na capital paulista, famosa pelos congestionamentos, a proibição da circulação de carros de acordo com o último número da placa vigora desde 1997. Atualmente, a prefeitura paulistana estuda a ampliação do rodízio para o dia todo, já que só vale nos horários de pico da manhã e da tarde. 
Sansão não confirmou um prazo para a decisão sobre o rodízio no Rio.

Por Paulo Maurício Costa
Informações: O Dia

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Criança recebe descarga elétrica em estação do BRT no Rio

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Um menino de quatro anos recebeu uma descarga elétrica dentro da estação do BRT, em Madureira, na tarde desta quarta-feira (27). A criança está internada, em estado grave, no Hospital Albert Schweitzer, Realengo, na Zona Oeste do Rio.

Segundo a família, a criança foi atingida quando desembarcava na estação com a mãe, a avó paterna e a bisavó. Caíque Diego voltava do Fundão com a família por volta das 17h, no Mercadão de Madureira. Ao tentar passar pela catraca, a criança ficou presa e recebeu o choque.

De acordo com a avó materna do garoto, Maria do Socorro, os seguranças teriam ficado de braços cruzados e se limitaram a dizer que tinha sido apenas um choque elétrico e que isso já havia acontecido antes. Ninguém do BRT teria prestado socorro, segundo Maria do Socorro. Um policial que fazia serviço extra na estação foi quem socorreu o menino para a maternidade Herculano Pinheiro, onde ele foi atendido inicialmente.

Após os primeiros socorros, Caíque Diego foi transferido para o Hospital Municipal Salgado Filho, no Méier, e, em seguida, para o Hospital Municipal Albert Schweitzer. O menino sofreu duas paradas cardíacas e uma parada respiratória. Ele permanece nesta unidade de saúde em coma, mas, segundo a avó, já começou a apresentar sinais de melhora.

Em nota, o BRT informou que a criança recebeu atendimento imediato de um policial do Programa Estadual de Integração na Segurança (PROEIS), que permite a PMs trabalharem fora de batalhões. Ainda de acordo com o BRT, a bateria de catracas onde houve a ocorrência foi interditada logo depois para que as autoridades pudessem realizar perícia.

Informações: G1 Rio
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Trens da Supervia funcionarão 24 horas no Réveillon do Rio

sexta-feira, 27 de dezembro de 2013

A Supervia vai funcionar 24 horas nesta terça-feira (31) para atender à demanda de passageiros no réveillon do Rio. Os trens ficarão disponíveis durante toda a madrugada do dia 1º de janeiro. A medida faz parte da operação especial da concessionária para as comemorações de ano novo.

Trens extras vão circular a partir da estação Central do Brasil para os ramais de Saracuruna, Japeri e Santa Cruz. Todas as demais estações, exceto a de Madureira, funcionarão apenas para desembarque. As viagens de volta acontecerão entre 3h e 7h da manhã. A integração entre trens e metrô será feita apenas na estação Central, para a ida.

Entre 19h do dia 31 de dezembro às 5h do dia 1º de janeiro, só será pemitirdo embarque no metrô com os cartões especiais, na faixa de horário condizente com o bilhete. Não haverá necessidade de transferência de linhas, já que o metrô fará o percurso da estação Pavuna, no Subúrbio, à General Osório, em Ipanema, na Zona Sul, diretamente.

Durante a Operação Especial de Réveillon do metrô, não serão aceitos os cartões Vale Transporte Eletrônico, Unitário, Pré-Pago e de Integração, que só voltarão a valer a partir das 7h do dia 1 de janeiro de 2014.

Um terço de bilhetes vendidos
Mais da metade dos bilhetes especiais do metrô para o Réveiilon no Rio foram vendidos até as 17h de sexta-feira (27), de acordo com o Metrô Rio. Ao todo, 72.262 cartões foram comprados, sendo que 55.362 de ida e volta. A concessionária colocou à venda 143 mil bilhetes ao todo. As vendas acontecem nas estações da Pavuna, Central, Carioca e Largo do Machado.

O horário de funcionamento das bilheterias é das 9h às 21h, exceto a da estação Pavuna que funciona das 10h às 21h. Dos 143 mil cartões colocados à venda, 104 mil são de ida e volta, 26 mil apenas para ida e 13 mil  só para volta. Para a viagem de ida, os usuários terão a sua escolha cinco faixas de horário e deverão comprar o cartão correspondente à que deseja viajar. A volta acontecerá, sem marcação de horário, entre 0h e 5h.

O cartão de ida e volta é vendido por R$ 6,40. Já o cartão de ida ou de volta custa R$ 3,20, o mesmo valor da tarifa do MetrôRio. Cada cliente tem o limite de compra de até 10 cartões. A concessionária recomenda que a compra seja feita o quanto antes, para que o usuário possa planejar melhor o embarque no horário preferido e evitar filas na ultima semana de venda.

Retirada de Gratuidades
Dez mil bilhetes especiais de gratuidade estarão à disposição das pessoas com deficiência e maiores de 65 anos. Serão 5 mil para a ida (mil por faixa de horário) e 5 mil para as viagens de volta. Para retirar, o usuário deverá comparecer à bilheteria especial e comprovar que faz jus ao direito.

Serviço:
Venda antecipada de cartões especiais para o Réveillon

Estações com venda até 24 de dezembro: Os bilhetes podem ser adquiridos nas estações Pavuna, Nova América/Del Castilho, Saens Peña, Central, Carioca, Largo do Machado e Siqueira Campos.

Estações com venda a partir de 25 de dezembro: De 25 a 31/12, os usuários devem fazer a compra nas estações Pavuna, Central, Carioca e Largo do Machado.

Preço: R$ 6,40 (ida e volta); R$ 3,20 (ida ou volta): os bilhetes de gratuidade devem ser obtidos também nos pontos de venda, mediante comprovação.

Horários de embarque no Réveillon
19h às 20h - Azul
20h às 21h - Laranja
21h às 22h - Verde
22h às 23h - Vermelho
23h à 0h - Amarelo
0h às 5h - Cinza

Informações: G1 Rio de Janeiro

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Mais da metade dos ônibus do Rio tem falha no monitoramento por GPS

terça-feira, 30 de janeiro de 2018

Menos da metade dos veículos que circulam por dia no Rio enviam informações corretas por GPS, aponta levantamento exclusivo feito pelo Núcleo de Dados do Jornalismo da Globo. A falta de dados, obrigatórios por contrato, afeta diretamente a fiscalização, que depende das informações incompletas e prestadas pelas próprias empresas que detêm o direito de explorar o transporte.

O governo municipal deveria poder acompanhar em tempo real se os veículos fazem o trajeto correto, se obedecem aos limites de velocidade, entre outras informações. Na prática, porém, não há controle eletrônico efetivo, e a prefeitura consegue monitorar diretamente só 46% dos ônibus por GPS - sigla usada para especificar sistema que indica posicionamento geográfico via satélite.

Durante um mês, foram coletados 150 milhões de registros de GPS dos coletivos cariocas e cruzados com dados de bilhetagem e números de passageiros. Além dos problemas na fiscalização, o levantamento identificou falhas no serviço e quanto realmente ganham as empresas do setor. São questões que mostraremos ao longo de uma semana na série 'Fora do Ponto', que abre a caixa-preta do transporte coletivo do Rio de Janeiro.

Oficialmente, há 8.640 coletivos servindo às linhas da cidade, mas apenas 8.014 transmitem dados de GPS para o sistema de fiscalização da Secretaria Municipal de Transportes. Há, portanto, 626 ônibus "invisíveis", que podem estar sem GPS, com o aparelho quebrado ou simplesmente não estar mais em funcionamento.

O número de ônibus que realmente serve à população é menor, de acordo como levantamento. Em média, por dia, apenas 7.339 veículos estão ativos - enviam dados de GPS, uma diferença de 1,3 mil em relação à frota oficial. Desses, 377 ficam parados o dia todo, na garagem ou em manutenção, e 3.584 não informam se estão circulando em uma linha ou se estão fora de serviço, em treinamento ou atuando em outras linhas fora da cidade.

Sem fiscalização
Desde 2010, quatro consórcios dividem as 636 linhas da cidade, vencedores de uma licitação feita pela Prefeitura do Rio:

Internorte
Intersul
Santa Cruz
Transcarioca

A responsabilidade pelo fornecimento dos dados de GPS é das integrantes dos consórcios, integrantes do sindicato das Empresas de Ônibus da Cidade do Rio de Janeiro (Rio Ônibus). As informações entregues às autoridades, no entanto, não são suficientes para que os veículos sejam monitorados corretamente.

As empresas de ônibus afirmam que, por causa da crise, não há como manter pessoal para atualizar os equipamentos de GPS manualmente.

30 linhas invisíveis
Os dados mostram que há 30 linhas "invisíveis". Ou seja, que deveriam estar em funcionamento, segundo a Prefeitura, mas não aparecem no GPS. Dessas, 12 são de empresas que faliram nos últimos anos e não foram assumidas pelo consórcio, como previsto no contrato.

A equipe de reportagem procurou, em diferentes regiões da cidade, ônibus que atendem cinco das linhas restantes para verificar se era uma falha no GPS ou se realmente não estavam rodando.

Fora do Ponto: Prefeitura do Rio não sabe quantos ônibus rodam na cidade
Em três casos, a linha já tinha sido extinta apesar de constar nos dados da Federação das Empresas de Transporte do RJ (Fetranspor) e no aplicativo oficial de acompanhamento de linhas, o Vá de Ônibus, indicado pela própria Prefeitura do Rio.

Em outros dois, os ônibus circulavam, mas em intervalos irregulares e apresentavam má conservação, além de falta de ar-condicionado.

A linha 5701 consta na lista oficial fornecida pela Secretaria Municipal de Transportes e também no site da Fetranspor e deveria fazer o trajeto Madureira - Jardim Oceânico. No entanto, não há sinal dessa linha no GPS e passageiros desconhecem o coletivo.

De acordo com pessoas ouvidas pelo G1, há anos existia a linha 701 que fazia esse itinerário, mas saiu de circulação após a criação do BRT até a Barra da Tijuca. Os usuários argumentam que eles têm apenas a opção do BRT para fazer esse percurso.

A moradora de Honório Gurgel Vivan de Lima, de 35 anos, sai todos os dias da estação Jardim Oceânico para Madureira. Ela afirmou que faz o trajeto há pelo menos um ano e não conhece outra forma de transporte a não ser BRT.

"Para Madureira só tem o BRT. Não existe esse transporte 701, já existiu e não tem mais. O único meio de transporte para Madureira é só o BRT. Faço o trajeto todo dia, há um ano faço esse itinerário", disse.

"Fora do ponto": mais da metade dos ônibus do Rio tem falha no monitoramento por GPS
No Rio Comprido, Centro do Rio, o G1 apurou que a linha 134 está em circulação apesar de não aparecer nos dados do GPS. No entanto, alguns usuários reclamaram da situação em que os ônibus se encontram.

"O 134 é uma das linhas que pego para o Largo do Machado, mas é complicado porque ele demora muito para passar e a gente tem que escolher um outro ônibus. (...) Quando você pega, não tem ar-condicionado, nem sempre está em boas condições e demora uns 50 minutos. E tem outra coisa, nunca vi passar esse ônibus durante a noite. Até 18h ok, mas depois disso não", disse o estudante Luiz Fernando Ferreira, de 25 anos.

O que dizem as empresas
Em nota, a Rio Ônibus afirma que algumas empresas faziam a atualização das linhas nos aparelhos de GPS manualmente, mas, por causa da crise, não há como manter pessoal para configurar os equipamentos.

Também culpam a falta de sinal em algumas regiões pelas falhas na transmissão dos dados. Afirmam ainda que a queda na receita e a "concorrência desleal" das vans levou ao fechamento de empresas e à retirada de veículos de circulação.

Garantem, no entanto, que, mesmo sem a informação do GPS, conseguem identificar as linhas de acordo com o trajeto feito pelos ônibus usando um sistema próprio.

Segundo a Rio Ônibus, esse sistema é colocado à disposição da prefeitura, mas não é compartilhado com o público. "Em uma pesquisa realizada nesta sexta-feira (26), por exemplo, constatamos que cerca de 90% dos dados enviados estavam com linhas vinculadas.", afirmam.

Em nota, as empresas ressaltam que podem circular com apenas 80% da frota e que são responsáveis apenas pelos sinais de GPS das linhas regulares. O GPS do BRT é controlado pela própria Secretaria Municipal de Transportes.

"Os consórcios disponibilizam para a SMTR uma ferramenta online para consulta de dados. Além disso, mantêm o repasse periódico e transparente de relatórios exigidos pela Prefeitura, como resumo diário de operação, relatório mensal de consumo, boletim de mão de obra e financeiro.

O que diz a Prefeitura
Em nota, o secretário Municipal de Transportes , Rubens Teixeira afirmou que está tomando as medidas para reorganizar o sistema de ônibus na cidade.

A Secretaria diz que a fiscalização é permanente e que é "previsto no contrato a fiscalização por meios eletrônicos, além de outros meios". "Ter GPS nos ônibus é obrigação contratual e seu funcionamento está disposto no código disciplinar dos ônibus".

A SMTR informa ainda que, "pelas regras do edital, 20% da frota é destinada a título de reserva técnica operacional do sistema" e que o "percentual se aplica a carros que podem estar em manutenção, na garagem, fora de circulação, entre outros fatores". "Nestes casos, não é possível afirmar se o GPS está quebrado. Pode estar apenas desativado por se encontrar nestas circunstâncias", explica a nota, enviada pela assessoria de imprensa.

Ainda de acordo com a Secretaria Municipal de Transportes, o monitoramento é diário, e os consórcios têm obrigação contratual de repassar dados sobre os veículos e viagens à secretaria. "Não há como afirmar a quantidade de equipamentos quebrados. A informação pode ser verificada com a própria Rio Ônibus", acrescenta o texto.

De acordo com a secretraria, equipes verificam se o GPS está inoperante ou se a linha não está operando. Em caso de constatação de GPS inoperante, a multa aplicada corresponde a 260 Ufir-RJ. Se a linha estiver inoperante, a multa aplicada é de 520 Ufir-RJ. "A SMTR tem feito operações direcionadas de campo confrontando dados de GPS com dados identificados na rua para verificar a precisão dos dados". A secretaria não informou o número de multas aplicadas em linhas com GPS ou linha inoperantes.

Segundo sos dados, a Secretaria Municipal de Transportes aplicou 2.719 multas aos consórcios em 2017 por operar linhas abaixo da frota determinada.

A SMTR informou que não autorizou a retirada das linhas 404, 739 e 828 de circulação e que a fiscalização constatou que as linhas estavam inoperantes. "O consórcio responsável pela mesma já foi notificado e autuado diversas vezes. Diante da reicindência com relação a irregularidade, está em andamento processo de multa contratual."

Ou seja, a fiscalização municipal só consegue monitorar diretamente 46% da frota. E, mesmo assim, sem muita certeza das informações. A equipe de reportagem encontrou ônibus circulando em linhas diferentes das informadas no GPS, aparelhos que desligam ou ficam sem sinal em diferentes pontos do trajeto e dados confusos ou insuficientes para fazer o monitoramento.

Informações: G1 Rio
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No Rio, BRT Transbrasil terá mergulhão e estação sobre o Mangue

segunda-feira, 9 de abril de 2012

Uma obra bilionária, com 29 estações, quatro terminais rodoviários, oito novos viadutos e ampliações em 11 pontes. O BRT Transbrasil - corredor expresso de ônibus entre Deodoro e o Aeroporto Santos Dumont - terá ainda um mergulhão no Aterro do Flamengo e uma estação cobrindo um trecho do Canal do Mangue. Cortando as principais avenidas de acesso ao Centro, o corredor, que a prefeitura espera colocar em operação até dezembro de 2015, terá 37km. A um custo de R$ 1,3 bilhão, provocará pelo caminho mudanças significativas na rotina de passageiros e motoristas, reordenando e extinguindo linhas de ônibus, incentivando a baldeação e mudando até o lado pelo qual os cariocas embarcam nos coletivos: será pelo esquerdo, em vez do direito.
Foto: Domingos Peixoto

O trajeto definitivo, ao qual O GLOBO teve acesso, foi escolhido em março. Incluído no pacote de investimentos das Olimpíadas de 2016, o corredor partirá de Deodoro e passará pelas pistas centrais das avenidas Brasil, Francisco Bicalho e Presidente Vargas. Já no Centro, o trajeto seguirá pela Rua Primeiro de Março e pela Avenida Presidente Antônio Carlos, chegando ao Santos Dumont.

Pelo menos três grandes intervenções na paisagem são esperadas com o Transbrasil. Segundo o secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto, na Avenida Francisco Bicalho dois trechos do Canal do Mangue serão cobertos por lajes de concreto. A maior delas, de 550 metros de extensão, será usada na implantação da estação Gasômetro e de faixas do BRT. O canal também será tampado nas imediações do Viaduto dos Marinheiros e da sede da prefeitura, onde serão implantadas mais pistas. No fim da Antônio Carlos, será construído um mergulhão de 400 metros de extensão, passando debaixo das pistas das avenidas Beira-Mar e General Justo, para alcançar o aeroporto. Cheia de prédios históricos, a Primeiro de Março será transformada em via de mão dupla. Das três faixas atuais, duas serão destinadas ao BRT.

BRT: 900 mil pessoas por dia
Com o objetivo de reorganizar a chegada dos ônibus ao Centro, o Transbrasil terá quatro terminais. Três deles formarão um cinturão na Avenida Brasil, onde passageiros oriundos de linhas municipais da Zona Oeste e intermunicipais das baixadas Fluminense e Litorânea (que inclui cidades como Maricá, Rio Bonito e Araruama) farão baldeação para o BRT. A previsão é que o corredor transporte cerca de 900 mil pessoas por dia, em ônibus articulados. A meta é diminuir a quantidade de ônibus comuns em circulação. Um estudo encomendado pela prefeitura apontou que, nesse eixo, rodam 2.042 ônibus por hora. Os passageiros poderão usar o bilhete único nas baldeações.

- Não teremos mais linhas diretas dos bairros para o Centro pela Avenida Brasil. Elas serão encurtadas e servirão para levar os passageiros aos pontos nas pistas laterais da avenida, de onde as pessoas poderão chegar às estações do BRT por passarelas. O embarque nos ônibus articulados do corredor será feito pelo lado esquerdo dos veículos - explica o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.

O maior dos terminais, em Deodoro, será usado ainda na integração do Transbrasil com o corredor Transolímpico (Barra- Deodoro) e com a estação da SuperVia no bairro. Outros dois terminais serão construídos nos trevos das Margaridas e das Missões, respectivamente nos entroncamentos da Avenida Brasil com as rodovias Presidente Dutra e Washington Luís. O último terminal ficará num terreno ao lado do Santos Dumont.

Implantados há poucos meses, o último deles em março, os corredores Bus Rapid Service (BRS) da Presidente Vargas, Primeiro de Março e Presidente Antônio Carlos serão substituídos pelo BRT. Segundo o secretário de Transportes, o BRS é uma solução provisória, que prepara o terreno para a implantação do corredor exclusivo, condicionando os motoristas à nova rotina. Mas, diferentemente dos tachões e faixas que delimitam hoje o espaço dos ônibus no BRS, o BRT terá muretas isolando o corredor.

- No BRT circularão apenas os ônibus articulados. É esperada uma queda grande na quantidade de coletivos no Centro. Os ônibus remanescentes usarão as pistas laterais - diz Sansão.

O Transbrasil vai modificar ainda a divisão de pistas da Avenida Brasil. Entre Deodoro e Coelho Neto, as pistas centrais diminuirão de largura. Hoje com quatro faixas de rolamento (sendo uma seletiva para ônibus), as pistas centrais passarão a ter três faixas por sentido (com a seletiva reservada ao BRT). Já as pistas laterais passarão de duas para três faixas por sentido. Esse trecho concentrará ainda a ampliação de pontes, viadutos e pistas.

- Entre Coelho Neto e Barros Filho, a Brasil não tem pistas laterais. Elas terão que ser construídas - diz Alexandre Pinto.

Já no trecho da avenida entre Coelho Neto e Caju, o BRT terá duas pistas por sentido, para garantir a fluidez do corredor de ônibus. O secretário de Transportes justifica a diminuição do espaço para carros dizendo que ela será compensada pela redução drástica na quantidade de ônibus. O Transbrasil fará ainda a integração com o Transcarioca (Barra-Galeão), por meio de viadutos e alças de acesso na altura da Ilha do Governador. Segundo Sansão, essa integração permitirá a criação de novas linhas de coletivos entre os bairros:
- Poderemos ter, por exemplo, linhas novas ligando os aeroportos Internacional e Santos Dumont, ou ainda bairros como Madureira e o Centro via BRT.

Construção deve começar até dezembro
A intenção da prefeitura é começar a construir o Transbrasil até dezembro. A licitação deverá ser lançada no segundo semestre, depois que município e União firmarem contrato de financiamento do BRT. A previsão de custos é de R$ 1,3 bilhão. Desse total, R$ 1,129 bilhão serão financiados pelo governo federal, sendo R$ 332 milhões do Tesouro Nacional e R$ 797 milhões incluídos no PAC da Mobilidade Urbana. A contrapartida da prefeitura do Rio será de R$ 171 milhões.
O custo final ainda pode mudar. Isso porque a prefeitura ainda detalha o projeto. A obra será dividida em trechos, a exemplo do que acontece no Transoeste e no Transcarioca.

A implantação do corredor exigirá desapropriações em Deodoro, para a implantação de um dos terminais, e na Zona Portuária, onde terrenos e áreas de galpões abandonados serão usados na abertura de novas pistas. A obra promete ainda dar uma solução a pontos críticos de alagamentos na Avenida Brasil. Estão previstos serviços de drenagem no Caju, em Manguinhos, Bonsucesso, Ramos, Penha, Parada de Lucas, Vista Alegre e no Trevo das Margaridas.

Por Isabela Bastos | Agência O Globo 


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No Rio, Mais três novas linhas de ônibus começam a circular na cidade

quinta-feira, 18 de abril de 2024

Mais três linhas de ônibus começaram a operar nas zonas Oeste e Norte do Rio, segundo a Secretaria Municipal de Transportes. As novas linhas são: 737  (Santíssimo – Cascadura), 791  (Padre Miguel – Terminal Deodoro) e 909  (Irajá – Conjunto IAPC).

Com essas novidades, são mais de 160 serviços de ônibus retomados ou criados na cidade, desde o dia 1º de junho de 2022, quando começou a vigorar o acordo judicial firmado entre o Município, os consórcios de ônibus e o Ministério Público Estadual. O plano operacional tem como objetivo regularizar, de forma gradual, o serviço de ônibus para atender todas as regiões da cidade.

Conforme foi estabelecido no acordo judicial, além da receita da tarifa paga pelos passageiros de R$ 4,30, os consórcios recebem um valor adicional pelo serviço efetivamente prestado com base no quilômetro rodado. A prefeitura atesta a quilometragem rodada por meio de GPS.

Plano operacional das linhas:

737  (Santíssimo – Cascadura)

Itinerário:

Estação de Santíssimo
Estrada do Taquaral
Vila Aliança (Rua do Desenhista)
Calçadão de Bangu
Praça das Juras
Estrada da Água Branca
BRT Magalhães Bastos
Terminal Deodoro
Metrô Coelho Neto
Metrô Colégio
Rocha Miranda
Mercadão de Madureira
Estação de Madureira

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 38 viagens diárias.

791  (Padre Miguel – Terminal Deodoro)

Itinerário:

Barata
Parque Realengo/Jornalista Susana Naspolini
Periquito
Piraquara
Estação Realengo
IAPI de Realengo
Batan

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 20 viagens diárias.

909  (Irajá – Conjunto IAPC) 

Itinerário:

Conjunto Amarelinho
Estrada do Portinho
BRT CEASA/Irajá
Hospital Municipal Francisco da Silva Telles (PAM de Irajá)
Praça Nossa Senhora da Apresentação
Cemitério de Irajá

De acordo com o planejamento atual, a linha deve cumprir 16 viagens diárias.

Informações: Prefeitura do Rio

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Estação de trem de Nilópolis ganha banheiro público

terça-feira, 14 de setembro de 2010

A partir desta quarta-feira (14/9) os passageiros que embarcam na estação de Nilópolis, na Baixada Fluminense, terão um novo banheiro gratuito. Cerca de 11 mil pessoas que embarcam todos os dias serão beneficiadas com este novo projeto.

Os passageiros já contam com esse serviço nas estações de Madureira e Engenho de Dentro. O próximo será em Deodoro, previsto para este mês, e posteriormente, em Japeri e Cascadura. Os sanitários ficam abertos das 6h às 20h nos dias úteis e das 6h às 18h aos sábados. Há sempre um profissional de prontidão para realizar a limpeza e a manutenção.

A iniciativa atende a solicitação da Secretaria de Transportes por melhorias e incrementos nas estações de trem, com vistas a oferecer mais conforto e comodidade às mais de 500 mil pessoas que fazem uso do transporte público ferroviário.

A SuperVia Concessionária de Transporte Ferroviário S/A havia inaugurado em junho um protótipo de banheiro na estação de Madureira, e a expansão deste projeto dependia da conservação e utilização dos equipamentos.

Após dois meses de inauguração, a empresa considerou os resultados positivos e decidiu ampliar para outras estações. A SuperVia entende que além de oferecer esse benefício aos clientes, os novos banheiros incentivam a população a preservar o patrimônio público.


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Obra do BRT Transcarioca ainda está longe do fim

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A previsão inicial era de conclusão em dezembro de 2013. Mas, a pouco mais de um mês desse prazo, o BRT Transcarioca ainda espalha poeira e transtorno ao longo de seus 39 quilômetros, da Barra da Tijuca ao Aeroporto Internacional Tom Jobim, na Ilha do Governador. Os ônibus só devem começar a circular pelo corredor no ano que vem. Segundo a Secretaria municipal de Obras, tudo estará pronto até o segundo trimestre de 2014, pouco antes da Copa do Mundo. Num primeiro trecho, da Barra à Penha, a prefeitura diz que a meta é concluir as intervenções viárias já no mês que vem. Mas quem vê as obras continua cético.

Na Taquara, a sequência de postes no meio da Avenida Nelson Cardoso mostra o desafio que será finalizar a primeira parte da Transcarioca até dezembro. No Largo do Tanque, uma nuvem de poeira indica que o corredor está longe de ficar pronto. E se na Praça Seca já se pode ver a base da futura estação de ônibus, buracos abertos no asfalto deixam moradores e comerciantes temerosos de conviver com as obras por mais tempo que o previsto.


— Duvido terminarem até dezembro. É capaz de chegarmos ao carnaval com essa obra — diz Vicente Augusto Feitosa, funcionário de uma loja na Rua Cândido Benício, na Praça Seca. — O trânsito está caótico e sobe muita poeira. Para melhorar um pouco, molho a calçada. Acredito que isso não vá mudar tão cedo.

‘Tudo dentro do planejado’

O secretário municipal de Obras, Alexandre Pinto da Silva, no entanto, garante que da Barra à Penha, passando pela Praça Seca, 90% das obras viárias estão prontas. Mas reconhece que, nesse trajeto, há três pontos complicados: a área do Largo do Tanque; o trecho da Rua Ministro Edgard Romero, em Madureira, próximo ao Turiaçu; e dois quarteirões da Rua Cândido Benício, entre o Mato Alto e a Praça Seca, onde as obras de pavimentação não começaram devido ao remanejamento da rede elétrica. Já no trecho da Penha à Ilha do Governador, afirma, 78% das obras estão prontas, e prevê-se a conclusão em 2014. Tudo, diz o secretário, dentro do cronograma proposto.

— Sempre trabalhamos com a entrega do BRT Transcarioca no primeiro semestre de 2014 — diz o secretário. — Hoje, faltam apenas oito quilômetros de pavimento rígido para serem concluídos, e seis quilômetros para colocar asfalto. Está tudo dentro do planejado.

Só que, no ano passado, em vários momentos a prefeitura anunciou a Transcarioca para dezembro de 2013. Em março de 2012, no início da segunda etapa das obras (da Penha à Ilha do Governador), o próprio secretário mencionou esse prazo. Essa data-limite também foi citada pelo município pouco antes da inauguração de três obras do BRT: o mergulhão de Campinho, o novo viaduto de Madureira e a ampliação da Rua Guaxima. Em abril de 2012, quando a construtora Delta, em meio a escândalos, saiu da Transcarioca, também se afirmou que todo o sistema estaria pronto em dezembro de 2013.

Em Vaz Lobo, postes tortos

Os cerca de oito quilômetros entre o Terminal Alvorada, na Barra, e a Estrada dos Bandeirantes, em Curicica, são os mais adiantados, com nove estações (no total, serão 45) em fase avançada. Em uma delas, na Avenida Ayrton Senna, já foi feito o teste de iluminação. A ponte estaiada sobre a Lagoa do Camorim, no entroncamento da Ayrton Senna com a Embaixador Abelardo Bueno, também está em fase final. Mas o cenário muda quando se vai para Jacarepaguá e Zona Norte.

São poucas as estações cujas estruturas já estão subindo. Em Curicica, próximo ao número 3694 da Estrada dos Bandeirantes, a futura estação sequer recebeu a base de concreto. O secretário de Obras argumenta que, ainda que as obras viárias comecem a ser entregues em dezembro, o prazo não se aplica a todas as estações, que serão abertas de forma gradativa.

Na Taquara, ao nó no fluxo de veículos se somam pedestres passando em meio a carros e ônibus. Na última segunda-feira, uma estudante tropeçou num ressalto entre a pista do BRT e a da Nelson Cardoso: ela caiu no asfalto e quase foi atropelada. Dali até Madureira, devido às obras, há vários estreitamentos de pistas, que só permitem a passagem de um ou dois veículos por vez.

— Tenho evitado andar de carro pelo bairro. É mais rápido a pé — queixa-se a dona de casa Luzinete dos Santos, de 43 anos.

Mas até caminhar é difícil. A dona de casa Elisabete da Silva Alves, de 51 anos, ganhou uma cicatriz ao cortar o braço numa grade arrebentada na passagem de pedestres na Taquara. Já em Vaz Lobo, alguns dos postes recém-instalados já estavam tortos. Um deles desabou sobre a fachada de uma funerária.

— A cada dez postes, quatro já estão tortos. Esse que caiu estava completamente oco por baixo. Por que a qualidade da obra aqui é pior? — pergunta o empresário João Paulo Tavares.

Mudança no traçado influiu

A Secretaria de Obras aponta como motivos para a demora a complexidade — como uma ponte em arco que passará sobre a Avenida Brasil, que não poderá ser interditada — e uma mudança de traçado, que aumentou a primeira parte da Transcarioca em quase um quilômetro. Essa alteração, segundo o secretário, reduziu o número de desapropriações, de 3.600 para 1.534.

Menos sorte teve a dona de casa Inês Monte, de 53 anos, cujo imóvel na Rua Ibiapina, entre Penha e Olaria, foi desapropriado. Ela vive agora num salão de festas. Já a aposentada Tereza da Conceição Braz Lobo, de 71 anos, perdeu uma loja:

— Ganhava R$ 800 com o aluguel. Agora, vivo apenas com a pensão, de um salário mínimo. Uma imobiliária avaliou a loja em R$ 220 mil, mas a prefeitura ofereceu R$ 138 mil.

Por Rafael Galdo | Fotos: Alexandre Cassiano
Informações: O GLOBO




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Transcarioca reorganizará linhas de ônibus

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009


A prefeitura pretende aproveitar o Transcarioca, linha segregada de ônibus (Bus Rapid Transit, ou BRT) que ligará a Barra à Penha, para dar início a um processo de reordenamento das linhas. A empresa que vencer a licitação que a Secretaria municipal de Transportes lançará em 2010 para implantar o novo sistema com veículos articulados até 2013 também vai operar 38 novas linhas. Chamadas de alimentadoras, essas linhas, com percursos de menor extensão, serão criadas para ligar os bairros às futuras estações.
- Já está decidido que o preço da passagem será o da tarifa-padrão cobrada hoje pelos coletivos (R$ 2,20). Com uma única passagem, o usuário poderá viajar nas linhas alimentadoras e no próprio Transcarioca. O que ainda falta definir no edital é o tempo de validade para viajar com um só bilhete - disse o secretário municipal de Transportes, Alexandre Sansão.
A implantação do Transcarioca - que até recentemente era conhecido na prefeitura como corredor T5 - provocará também a extinção de 28 linhas que fazem percursos que coincidem ou se assemelham ao novo sistema. A linha 732, por exemplo, que hoje faz o percurso Gardênia Azul-Cascadura, será substituída por uma das linha alimentadoras. O ponto final continuará em Gardênia Azul, mas o passageiro, para seguir viagem até Cascadura, terá que embarcar na estação do Transcarioca a ser criada na Taquara. Situação parecida viverão os usuários da linha 766 (Freguesia-Madureira): os coletivos irão da Freguesia apenas até o Tanque, onde haverá uma integração com o novo serviço.
A estimativa da prefeitura é que sejam gastos quase R$ 1,1 bilhão em obras e no pagamento pela desapropriação total ou parcial de 3.630 imóveis localizados no eixo do novo sistema. A previsão é que as obras sejam concluídas por etapas: Barra-Madureira (2012) e Madureira-Penha (2013). Sansão, no entanto, explica que o processo de reorganização das linhas começará antes do término das obras:
- Queremos iniciar a operação gradativa do serviço. Nada impede que, quando o trecho até a Taquara for concluído, as linhas alimentadoras já comecem a transportar passageiros sem concorrer com as existentes.

Fonte: O Globo
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No Rio, Entrou em operação o 16º trem chinês da SuperVia

quarta-feira, 1 de agosto de 2012


Entrou em operação nessa quarta-feira, o 16º trem adquirido na China para a renovação  da frota da SuperVia. Com mais da metade dos novos trens em circulação, a concessionária, controlada pela Odebrecht Transport, pode ampliar em mais de 100 mil a oferta de lugares aos seus passageiros.

Segundo a concessionária, os novos trens permitiram a criação de viagens com partida da estação Madureira durante a manhã, contribuindo para melhor fluxo de passageiros nos trens Santa Cruz e Japeri e de novo horário no ramal Belford Roxo.

Além disso, a linha Gramacho (ramal Saracuruna) passou a funcionar durante todo o dia reduzindo para 15 minutos o intervalo de partida no trecho Central-Gramacho. Os demais trens chineses entrarão em operação gradativamente até que se completem os 30.

Fonte: O Dia Online

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No Rio, Corredores de ônibus já inflacionam imóveis

terça-feira, 22 de maio de 2012

Rio, Cleveland, Bogotá e Medellín - No caminho dos corredores de ônibus BRT, é o mercado imobiliário que dispara na frente. Casas e apartamentos que ficam no entorno das pistas rápidas já tiveram valorização de mais de 150% por causa do novo sistema. Terreno próximo à Estação Veridiana, do Transoeste (Barra-Santa Cruz), por exemplo, há oito meses custava R$ 60 mil. Hoje, a proprietária não negocia por menos de R$ 150 mil.

Foto: Alessandro Costa / Agência O Dia

A dica de especialistas para moradores de bairros cortados pelo BRT é: só venda o imóvel se for para comprar outro de imediato. Se guardar o dinheiro, haverá prejuízo, pois a alta vai continuar.

O corretor de imóveis Allan Richard contou que o interesse dos clientes pelo traçado do Transcarioca (Barra-Aeroporto Tom Jobim) tem aumentado nos últimos meses: “Eles perguntam se o empreendimento vai ficar perto de estação de embarque. Isso é uma realidade que temos que considerar, porque é um atrativo”. E é justamente de olho nesse filão que as construtoras estão apostando. Na semana passada, foi lançado empreendimento na Estrada dos Bandeirantes em que cada apartamento de 50 metros quadrados custa R$ 297 mil, na planta. Há um ano, o valor ali orbitava em torno de R$ 150 mil.

Avenida das Américas com estação da Transoeste: tendência de valorização com o corredor BRT | Foto: Alessandro Costa / Agência O DiaExperiência do corredor viário em outros países mostra que o fenômeno que ocorre no Rio já era previsível. Em Cleveland (EUA), o BRT Healthline transformou o bairro Midtown. Terrenos abandonados e com ferros-velhos ganharam construções novas e até um hospital. Mesmo durante a crise de 2008, imóveis dobraram de preço por causa do corredor. Em Bogotá e Medellín, na Colômbia, o mercado de compra e venda de casas registrou aumento entre 30% e 50% devido aos BRTs Transmilenio e Metroplús, respectivamente.

Expectativa de mais novos empreendimentos e serviços
O boom imobiliário nos bairros por onde vão passar os BRTs deve dar novo visual urbanístico e aquecer o comércio em regiões antes pouco valorizadas, como Sepetiba, Santa Cruz e Pedra de Guaratiba. A expectativa é que aumente o setor de serviços e de alimentos na região.

Vice-presidente da Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário (Ademi), Paulo Fabbrianni vai mais longe. Ele acredita que com o trânsito fluindo haverá maior interesse de cariocas em visitar o interior do estado: “O maior tempo gasto na viagem é para sair da capital. Se você consegue resolver isso, é grande incentivo”.

Transoeste vai reduzir viagem à metade
O Transoeste, que será o primeiro BRT do Rio, reduzirá de duas para uma hora o percurso entre Santa Cruz e Barra da Tijuca. A inauguração deve acontecer antes da primeira quinzena do mês que vem. A implantação será feita em quatro etapas. O corredor será o primeiro de quatro que serão implantados até 2016, o que criará uma rota de 151 km de via expressa.
Ano que vem, deve ser concluído o Transcarioca, que terá 39 km e transportará 400 mil pessoas por dia. Esse BRT beneficiará, principalmente, o subúrbio do Rio — Olaria, Ramos, Vila da Penha, Madureira, Vaz Lobo.

BRT pelo mundo

Medelín
TECNOLOGIA. O Centro de Controle e Operações (CCO) do Metroplús tem 40 funcionários e a tarefa de resolver rapidamente problemas nas vias de BRT. Imagens de câmeras surgem em tempo real nos painéis. No Rio, sala semelhante vai funcionar no Terminal Alvorada. De lá, operadores vão se comunicar por microfone com os motoristas, que poderão alertá-los sobre assaltos apertando um botão.

Cleveland
BICICLETÁRIO. Nos ônibus articulados que transitam no BRT Healthline, foram projetados espaços para que ciclistas carreguem suas bicicletas. Nos pontos de embarque, há estacionamentos para ‘magrelas’. Haverá as duas facilidades nos coletivos e nas estações dos corredores expressos do Rio de Janeiro.

Bogotá
TERMINAL. Inspirado em Curitiba, o Transmilenio carrega 45 mil passageiros por hora, em cada sentido. É mais do que muitos metrôs do mundo. A expectativa é chegar a três milhões de usuários por dia. O corredor tem sete terminais, como o Américas. O novo Alvorada, na Barra da Tijuca, seguirá esse padrão.

Fonte: O Dia Online

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