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Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis enfrentam falta de ônibus nas ruas

quarta-feira, 28 de maio de 2014

A paralisação de rodoviários atinge quatro capitais do país na manhã desta quarta-feira (28): Rio, Salvador, São Luís e Florianópolis. A categoria reivindica reajuste salarial, benefícios e melhores condições de trabalho, como o fim da dupla jornada de motoristas que acumulam a função de cobradores.
Rio
Esta é a terceira paralisação dos rodoviários dissidentes no Rio, e começou nesta quarta com menor impacto que o esperado: segundo o Rio Ônibus, sindicato que representa as 43 empresas que operam no sistema de transporte coletivo da cidade, 90% da frota estava nas ruas no início da manhã. Passageiros ouvidos pelo G1 na Central do Brasil enfrentavam filas e coletivos lotados, mas o número de veículos disponíveis era, de fato, muito superior ao dos outros dias de greve. O Metrô na Superfície – serviço complementar de ônibus do Metrô Rio – não estava funcionando no começo da manhã, o que prejudicava passageiros principalmente na Zona Sul. Acompanhe a situação no Rio em tempo real.

O Rio Ônibus informou que vai entrar com um pedido no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) para que o movimento grevista, convocado por um grupo dissidente do Sindicato dos Motoristas e Cobradores de Ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb), seja considerado abusivo, pois não foram respeitados os princípios e requisitos da lei de greve, como o aviso de paralisação com 72 horas de antecedência.

Nas últimas paralisações – a primeira, no dia 8, e a segunda, nos dias 13 e 14 – manifestantes depredaram mais de 700 ônibus. Desta vez, até as 7h20, não havia sido registrado nenhum episódio de violência. Segundo a liderança do movimento grevista, não houve avanço nas negociações com as empresas. Os dissidentes rejeitam o acordo firmado em março entre o Sintraturb e o Rio Ônibus, que estabeleceu aumento de 10% no salário retroativo a abril, elevando o salário-base do motorista para cerca de R$ 1.950. Os rodoviários dissidentes pedem aumento de 40% – passariam a receber quase R$ 2,5 mil – e cesta básica de R$ 400 – era de R$ 100 e subiu para R$ 140. Outra reivindicação é o fim da dupla função, na qual motoristas também trabalham como cobradores. Segundo eles, o Sintraturb não consultou a categoria ao aceitar o acordo com as empresas, mas o sindicato nega.

Salvador
A capital baiana amanheceu sem ônibus pelo terceiro dia seguido. A Polícia Militar reforçou a segurança dos coletivos em garagens da cidade. Até as 6h40, não havia sido registrada nenhuma ocorrência em Salvador. Escoltados pela PM, alguns veículos começaram a deixar as garagens das empresas por volta das 7h.

Há três dias, a população da capital tem recorrido ao transporte alternativo, como vans e mototáxis, e a 300 micro-ônibus que rodam nas principais avenidas. Na terça-feira (27), a Justiça bloqueou bens do Sindicato dos Rodoviários, e Salvador ficou sem um único ônibus da frota tradicional nas ruas. O julgamento do dissídio da categoria está marcado para as 10h desta quinta-feira (29). A última proposta feita aos rodoviários foi do Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que ofereceu 9% de reajuste salarial e R$ 17 no ticket-alimentação, mas os rodoviários pedem 12% de aumento e jornada de 6h40, com descanso de 20 minutos. Siga a situação em tempo real.

São Luís
A capital maranhense amanheceu sem ônibus nas ruas pelo segundo dia seguido nesta quarta-feira. Não houve acordo entre patrões e empregados em reunião na noite de terça-feira. Uma nova negociação na Justiça do Trabalho deve ocorrer nesta quarta. A Prefeitura de São Luís descartou qualquer possibilidade de reajuste nas tarifas do transporte coletivo.

Os rodoviários apresentaram uma segunda proposta às empresas, diminuindo o percentual de reajuste de 16% para 11% e mantendo os pedidos de aumento do ticket-alimentação para R$ 500 por mês, inclusão de um dependente no plano de saúde e implantação de plano odontológico. Mesmo assim, os empresários não cederam.
Florianópolis
Desde a 0h até as 8h desta quarta-feira, apenas cinco ônibus saíram das garagens das empresas de transporte coletivo na Grande Florianópolis. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transporte Urbano da Região Metropolitana de Florianópolis (Sintraturb), Antônio Carlos Martins, as nove empresas da região e os 5 mil funcionários aderiram à paralisação.

A principal reivindicação da categoria é evitar uma possível demissão de 350 cobradores, em decorrência da automatização das catracas. A prefeitura nega que haverá demissão de trabalhadores do sistema. Nesta manhã, foram colocadas 200 vans nas ruas para fazer o transporte da população na capital catarinense. Até as 8h, o movimento era tranquilo na cidade. Acompanhe a situação em tempo real.

Informações: G1
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Licitação do transporte coletivo de Natal será publicado em janeiro de 2015

domingo, 12 de outubro de 2014

O edital para a licitação do transporte coletivo será publicado em janeiro de 2015. O prazo foi confirmado durante reunião na manhã desta sexta-feira (10) entre o prefeito Carlos Eduardo, a secretária municipal de Mobilidade Urbana (STTU), Elequicina dos Santos; secretário adjunto de Transportes, Clodoaldo Cabral; o procurador Geral do Município, Carlos Castim; a consultora do Instituto Rua Viva, Liane Born, e técnicos da STTU.

Antes da publicação do edital a prefeitura vai realizar quatro audiências populares nas regiões administrativas de Natal para ouvir as demandas da população.

No encontro também ficou definido que é necessária uma reunião de representantes da Prefeitura e da Comissão de Licitação com a Câmara Municipal de Natal e o Ministério Público para discussão da lei municipal que organiza e disciplina o transporte coletivo no município. A lei trata de segurança no transporte de passageiros, dupla função e dupla jornada dos motoristas e regras para a tarifa. 

Informações: Tribuna do Norte

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Em São Luís, Projeto de Lei quer proibir que motoristas de ônibus também sejam cobradores

terça-feira, 4 de junho de 2019

Recentemente, na capital maranhense, alguns veículos de transporte coletivo vêm apresentando uma mudança inusitada: a ausência de cobradores. Mesmo que seja uma ideia ainda em fase de testes, o Sindicato dos Rodoviários do Maranhão garante que 20% de toda a frota da Grande São Luís já estão circulando sem cobradores.

Nas redes sociais, são diversos posicionamentos sobre a situação que ainda está repercutindo de maneira negativa entre os usuários e profissionais dos coletivos.

Leia também: Alguns ônibus em São Luís passam a circular sem cobradores
Na Câmara dos Vereadores, Umbelino Júnior (Cidadania 23) apresentou, um projeto de lei que deseja proibir que os motoristas de ônibus e micro-ônibus que operam nos coletivos acumulem dupla função, impossibilitando que os mesmos sejam cobradores.

A proposta foi apresentada através de uma alteração na Lei 3.676/98, que proíbe a demissão de cobradores, após a implantação do sistema de bilhetagem eletrônica.

No projeto apresentado, os consórcios que descumprirem a norma, devem ter os veículos retirados de circulação e em caso de reincidência, será suspensa a permissão da linha em que o veículo faz o trajeto.

Após ser protocolado, o projeto de lei deverá ser votado ainda esta semana na Câmara Municipal de São Luís.

O superintende do Sindicato das Empresas de Transportes (SET) de São Luís, Luís Cláudio, afirmou que as empresas escolheram tirar a função de cobrador apenas nas “linhas alimentadoras”, onde a maioria dos passageiros não usa dinheiro, e sim cartões magnéticos.

Informações: O Imparcial


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Câmara de Goiânia decide volta dos cobradores nos ônibus

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

A Câmara Municipal de Goiânia aprovou ontem em primeira votação e por unanimidade, projeto de lei (PL-84/09) que prevê o retorno dos cobradores de ônibus no transporte coletivo de Goiânia. A intenção é desfazer o acumulo de funções dos motoristas, no qual o projeto relata ser o único responsável pelo veículo. Para a lei entrar em vigor o projeto deve passar por uma nova votação na Câmara e posteriormente ser aprovado pelo Executivo.

Ainda de acordo com o projeto, as empresas ficam obrigadas a contratarem os cobradores. As que descumprirem e manter a dupla função do motorista terá sua concessão suspensa. O prazo de adaptação estabelecido, caso a lei seja aprovada, é de, no máximo, 60 dias.

Presidente da Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo de Goiânia (CMTC), Marcos Massad considera o projeto um retrocesso. “Acredito que isso não será aprovado pela Prefeitura. Os motoristas hoje não são obrigados a liberar a catraca para estudantes e passageiros idosos”, declarou. O Prefeito de Goiânia, Paulo Garcia (PT), estava em uma reunião em Brasília e não pode comentar sobre o assunto com a reportagem. De acordo com a assessoria de imprensa do Sindicato das empresas do Transporte Coletivo, (Sintrans), a diretoria ainda irá tomar conhecimento sobre o projeto para posicionar sobre o assunto.

O Projeto de lei é de autoria da vereadora Tatiana Lemos (PDT), que acredita ser estressante a rotina dos motoristas de ônibus. “Eles são os únicos responsáveis pelo veículo, é impossível tomar conta de tudo e ainda prestar atenção no trânsito”, defendeu. A vereadora defende a volta do cobrador de ônibus para facilitar tanto a vida do motorista como do usuário. “Será uma espécie de fiscal que irá facilitar a aquisição de sitpass, ficará responsável também por manter a organização no interior do ônibus”, disse. Para ela, o motorista deve se preocupar exclusivamente com o trânsito. “A função de uma outra pessoa dentro do ônibus não é só liberar passagem e sim fiscalizar.”

Em defesa, Tatiana Lemos diz ser um retrocesso a situação atual do transporte coletivo da Capital. A vereadora não defende o fim do sit pass e nem das catracas automáticas. “Não tem nenhum usuário satisfeito com o transporte coletivo de Goiânia”, frisou. O Sindicato dos Motoristas do Transporte Coletivo de Goiânia, ressalta que não tem influência sobre o projeto, mas que o assunto é bem-vindo quando se trata do acumulo de funções tão debatido por todos os motoristas dos coletivos de Goiânia.

Ontem pela tarde a fisioterapeuta Nátila Freire, 25, apoiou o projeto de lei que prevê a volta dos cobradores de ônibus. Nátila utiliza o transporte coletivo diariamente é se irrita com os transtornos causados pela falta de alguém que auxilie o fluxo de passageiros na entrada dos ônibus. “Muita gente coloca o sit pass de forma errada. Se isso acontece a catraca trava e o motorista não para nos pontos”, reclamou. Além disso Nátila apóia a volta dos cobradores devido a oportunidade de emprego para a população. “Tem muita gente que precisa trabalhar essa seria mais uma boa oportunidade”, defendeu.

Considerando que a frota do trasporte coletivo que atende a região metropolitana é de aproximadamente 1,3 mil veículos, cerca de 2,5 mil vagas devem ser abertas.
Muitos usuários apoiam a volta dos cobradores e não se preocupam com a violência. A fonoaudióloga, Nilva Rosa de Freita, 39, é a favor da presença de uma outra pessoa responsável pelo ônibus. “Já fiquei sem poder me locomover porque não tinha comprado o sit pass e não havia nenhum lugar para comprar”, reclamou. Sobre a violência ela disse que “existe em todo lugar”.

A enfermeira Edna da Silva, 49, também quer os cobradores de volta. Para ela, a entrada do ônibus é um tumultuo, “as vezes tem mais gente antes da catraca do que dentro do ônibus”, disse.

Fonte: Jornal o Hoje

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Apenas 30% dos ônibus de Cuiabá e Várzea Grande circularão na próxima terça (20)

sexta-feira, 16 de maio de 2014

A próxima terça-feira 20 quem depende de transporte coletivo urbano terá que esperar mais no ponto. Os motoristas e cobradores de ônibus de Cuiabá e Várzea Grande vão dispor somente 30% dos serviços, conforme decisão da categoria tomada nesta sexta-feira 16.Os profissionais não aceitaram a proposta de reajuste dos 4,65% apresentada pelos empresários, o que implicaria em uma variação salarial dos R$ 1.630 para cerca de R% 1.750.

O presidente do Sindicato dos Motoristas Profissionais e Trabalhadores em Empresas de Transportes de Cuiabá (Stett) Ledevino da Conceição, disse que a decisão pelo movimento paredista já foi tomada em que a categoria aguardará apenas uma sinalização, subordinando a greve ou não.

. Os motoristas e cobradores, que somam pouco mais que 2.500 profissionais, encaminharam aos empresários proposta de aumento de 7,15%, mas eles não aceitaram . “Toda vez é isso, fica nesse empurra, e as discussões tendem a ser tornar repetitivas, porque a indiferença é que termina prevalecendo”, afirmou ele.

Além do reajuste na folha, outras duas propostas são consideradas importantes pela categoria. Os profissionais querem a garantia de R$ 400,00 nem tickets alimentação e mais R$ 250 de bônus aos motoristas que trabalham com função acumulada – dupla função – atuando com motorista e cobrador.

Um documento listando essa proposta foi encaminhada para a Associação Mato-grossense dos Transportes Urbanos . A categoria espera uma posição até a próxima segunda-feira 19.

Informações: O Documento
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Mudança da catraca dos ônibus da capital de Rondônia é adiada para março

sábado, 9 de janeiro de 2010


O prazo para as empresas de ônibus mudarem a catraca para a parte traseira do veículo foi adiada para 31 de março, em Porto Velho. A lei municipal que decretou a alteração foi sancionada em setembro de 2007.
As empresas de transporte coletivo entraram com uma liminar suspendendo a implantação do serviço. Um ano depois, a Justiça determinou a mudança. As empresas fizeram um acordo com a Secretaria Municipal de Trânsito (Semtran) pedindo a prorrogação do cumprimento e ganharam mais três meses.
Em Porto Velho, 700 motoristas e cobradores trabalham no transporte público. Na última sexta-feira (01), o sindicato dos cobradores paralisou o serviço no centro da capital por 2h30, em protesto a atitude das empresas em adiar o prazo da modificação.

O Sitetuperon defende a mudança das catracas por dois motivos principais, sendo o primeiro a segurança dos usuários, pois nos períodos de superlotação o motorista não consegue visualizar o passageiro no momento da descida, o que pode provocar acidentes, com pessoas ficando presas na porta do ônibus. A segunda motivação é a garantia da manutenção da função de cobrador, já que a mudança impede o motorista de exercer a dupla função de dirigir e cobrar.
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Greve de rodoviários deixa a população do Rio sem ônibus

quinta-feira, 8 de maio de 2014

A população do Rio de Janeiro foi pega de surpresa na manhã desta quinta-feira (8/4) pela greve dos rodoviários, que decidiram na tarde da quarta-feira (7) por uma paralisação de 24 horas. A decisão partiu de um grupo de dissidente do Sindicato dos Rodoviários do município do Rio que rejeitou o acordo fechado em abril entre a entidade representativa e o sindicato patronal, a Rio Ônibus. A maioria dos trabalhadores não conseguiu chegar ao seu destino e a cidade teve cerca de 90% da sua frota de ônibus fora das ruas, segundo a comissão de greve. A Rio Ônibus divulgou que 325 coletivos foram depredados até às 10h30min, em diversos pontos do Rio.

Segundo Eduardo Paes, compete ao governo cobrar das empresas de ônibus uma posição, ainda mais porque as passagens foram reajustadas o que, em seu entendimento, levaria ao reajuste dos salários dos funcionários. Ele ainda afirmou que já entrou em contato com o presidente da RioÔnibus. Ele falou sobre as ações dos motoristas. "Esperamos que aqueles que estão no movimento grevista que o façam sem violência e sem piquete. Não é admissível que nessa altura tenham 325 ônibus com vidraças quebradas e algum tipo de vandalismo. Isso não é aceitável", declarou o prefeito em entrevista coletiva.

Um dos representantes da comissão de greve, Hélio Teodoro, afirma que a categoria aguarda uma nova assembleia para discutir o acordo salarial, que segundo ele foi fechado entre os sindicatos sem a participação dos empregados. A negociação concedeu reajuste salarial de 10% e aumento do Ticket Alimentação de R$ 120 para R$ 150 com desconto de R$ 10. No entanto, a comissão de greve reivindica um reajuste salarial de 40% e ticket alimentação no valor de R$ 400. "A nossa classe quer um salário de, pelo menos, R$ 2.200,00, para que a negociação seja justa. E o que nos revoltou também foi a forma arbitrária com que o acordo foi fechado, só ficamos sabendo do aumento concedido quando recebemos os nossos contra cheques esse mês. Um absurdo", disse o motorista Luiz Cláudio Rocha, da empresa São Salvador, localizada no Centro. Luiz Cláudio contou que a classe recebeu nesta quarta o pagamento já com o reajuste retroativo de abril. 

Os grevistas revindicam ainda melhorias nas condições de trabalho e o fim da dupla função do motorista, que muitas vezes também desempenha a função de cobrador. “Estamos abertos para negociar, mas os 10% que foram dados, nós não vamos aceitar. Vamos continuar batendo na mesma tecla até nos receberem”, garantiu Teodoro. O grupo de dissidentes está divulgando um novo protesto para esta sexta-feira, às 15 horas, na Candelária.

Desde a madrugada, foram montados piquetes nas entradas das 44 empresas de ônibus cujas linhas circulam pela capital fluminense, para impedir os motoristas de saírem para trabalhar. Na empresa São Salvador, no Centro, apenas sete coletivos conseguiram sair, cinco deles retornaram horas depois já depredados. A Rio Ônibus informou que 325 veículos tinham sido depredados até às 10h30min, em diversas áreas da cidade. 

O presidente do Rio Ônibus, Lélis Teixeira, considera o movimento dos rodoviários ilegítimo, já que houve uma negociação com o sindicato que representa a categoria e devidamente assinado junto ao Ministério do Trabalho. Segundo Lélis, o acordo que deveria ser fechado em junho, foi adiantado para abril, por causa da Copa do Mundo, e é o maior concedido em todo o país, firmado em 10%. Lésli considerou que a negociação foi "dura" e a Rio Ônibus procurou estudar com a entidade representativa dos rodoviários o acordo que mais beneficiaria a classe, sem passar de um teto que levaria a um repasse para o consumidor.

Com relação aos atos de depredação dos coletivos, Lélis disse que a Rio Ônibus apurou que eles aconteceram em áreas próximas às garagens das empresas, por elementos que chegavam em motos, de carro e até caminhando, com pedaços de madeira e sempre pediam para os passageiros saírem dos coletivos. De acordo com a avaliação de Lélis, as ações parecem orquestradas e muito violentas. 

O Sindicato dos Motoristas e Cobradores de ônibus do Rio de Janeiro (Sintraturb-Rio) informou, em nota, que o reajuste acordado com a Rio Ônibus foi analisado tendo como base as negociações de outros estados. De acordo com o sindicato, a proposta foi discutida em assembleia e foi "aprovada por ampla maioria”. O Rio de Janeiro tem cerca de 40 mil rodoviários. 

Trabalhadores foram os mais afetados pela paralisação

Desde a madrugada os pontos de ônibus da capital fluminense e da Baixada Fluminense já estavam lotados. No Terminal Rodoviário Américo Fontenele e na Central da Brasil a movimentação era muito grande. A diarista Isabel Guimarães teve que adiar a sua viagem para Taubaté, em São Paulo, porque perdeu o horário de partida do ônibus na Rodoviária Novo Rio. "Eu não sabia sobre a greve dos rodoviários hoje e quando cheguei na Avenida Brasil o trânsito estava todo parado, tinha um grupo de manifestantes parando os ônibus e muita gente nervosa. Estamos acostumados a ver esses protestos pela televisão, jornais, quando a gente vê assim, tão perto, assusta muito. E a gente sem ônibus, fica realmente sem chão.", contou a diarista.

A auxiliar de serviços gerais Janaína Santos, de 42 anos, é a favor da reivindicação dos rodoviários, apesar dos transtornos causados à população. "Eles [rodoviários] têm o direito de pedir aumento e tudo mais. Os nossos patrões precisam entender a situação", disse ela. Já a doméstica Rosa Cleia, de 40 anos, acha que a greve prejudica a população, que fica impedida de cumprir os seus compromissos. "Eu, por exemplo, estou aqui [no Terminal Rodoviário Américo Fontenele] desde às 7h e já são 10h e não consegui sair daqui e chegar ao trabalho. E nem sei como vou fazer para chegar a Zona Sul", contou ela.

"Essa greve nos pegou de surpresa. Fazer o que? Agora é procurar uma alternativa para chegar ao trabalho", afirmou o auxiliar de serviços gerais Sebastião Oliveira, de 53 anos. Sebastião, que reside em Xerém, contou que levou mais de duas horas até o Centro do Rio, pela Linha Vermelha. 

Por Cláudia Freitas
Informações: Jornal do Brasil

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Salvador: Projeto proíbe motoristas de ônibus, exercer também a função de cobrador

sexta-feira, 16 de julho de 2010


O vereador TC Mustafa (PTdoB) apresentou na Câmara Municipal um projeto de lei que proíbe as empresas de transporte coletivo de Salvador de exigirem que os motoristas exerçam ao mesmo tempo a dupla função de conduzir o veículo e cobrar passagens, quando o carro estiver em movimento.
A proibição é válida para os micro-ônibus e os seletivos, e visa prevenir acidentes e garantir a saúde dos motoristas, que, segundo estudos apresentados pelo vereador, estão entre os profissionais que mais sofrem com doenças ligadas ao estresse. As empresas que descumprirem a medida poderão pagar multa de R$10 mil ou ter a permissão cassada pela prefeitura.

Informações do jornal Tribuna da Bahia.

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E a greve de ônibus continua na Região Metropolitana do Rio

sábado, 31 de março de 2012

A audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) entre representantes do Sindicato dos Rodoviários de Niterói e integrantes do Sindicato das Empresas de Transportes Rodoviários do estado (Setrerj), na tarde de ontem (30), terminou sem acordo. A categoria, que deu início à greve na madrugada de quinta-feira (29), decidiu manter a paralisação por tempo indeterminado, segundo informou O TRT, por meio de sua assessoria de imprensa.
Ainda de acordo com o tribunal, os representantes marcaram uma nova reunião para próxima segunda-feira (2), às 13h. Os rodoviários reivindicam aumento salarial de 16%, fim da dupla função, extinção da função de motorista júnior e um reajuste de 50% no valor da cesta básica. O sindicato patronal manteve a proposta de 10% de reajuste sobre o atual salário e 25% de aumento na cesta básica.
De acordo com superintendente do Setrerj, Márcio Barbosa, as empresas de ônibus estão dispostas em manter a proposta apresentada, caso os rodoviários voltem ao trabalho ainda hoje. Segundo ele, caso contrário a proposta volta a ser os 5,6% com base no reajuste da inflação do ano passado.
"Na realidade, nós retiramos a nossa proposta de manter os 10% sobre o salário e 25% sobre a cesta básica, mas a desembargadora propôs que a gente a mantivesse. O presidente do Setrerj concordou, desde que os rodoviários acabem com a greve ainda hoje. Representantes dos motoristas disseram que vão se reunir ainda esta tarde com integrantes da categoria para decidir se mantem ou não a greve".

Fonte: Folha.com

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Mesmo com greve, 50% dos ônibus voltam a circular em Ribeirão Preto

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Apesar de decidirem manter a greve, que chegou ao terceiro dia nesta quarta-feira (5), os motoristas de ônibus de Ribeirão Preto (SP) colocaram metade da frota nas ruas, cumprindo a liminar expedida pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região. De acordo com a Transerp, empresa que gerencia o trânsito e o transporte público na cidade, os primeiros veículos começaram a circular às 9h, mas apenas às 10h30 os trabalhadores atingiram o mínimo exigido pela Justiça, que é de 50%. Ao meio dia, 116 coletivos estavam nas ruas.
Foto: Paulo Souza/EPTV
O vice-presidente do Sindicato dos Empregados do Transporte Coletivo (Seturp), Alcides Lopes de Souza Filho, explicou que os motoristas estão atendendo principalmente a Zona Norte da cidade, região considerada com maior demanda de usuários. "Estamos rodando aleatoriamente, os horários não conseguem ser cumpridos, porque essa quantidade de ônibus é insuficiente para atender toda a cidade. Não podemos ser culpados por ineficiência, continuamos em greve", alegou Souza Filho.


O vice-presidente do sindicato não garantiu, porém, que os motoristas continuem nas ruas durante todo o dia, apesar de a liminar obrigar que o sindicato determine o número mínimo de funcionários que devem voltar ao trabalho. "Estamos cumprindo a lei, mas em um momento como esse, em que os trabalhadores estão com os ânimos exaltados, não dá para obrigar ninguém a trabalhar. Estamos convidando e negociando com cada um", explicou.

Proposta negada
Em assembleia na manhã desta quarta, os trabalhadores rejeitaram a nova proposta de reajuste dos salários oferecida pelas empresas permissionárias do transporte público em audiência na tarde de terça-feira (4), no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) 15ª Região. O consórcio Pró-Urbano ofereceu aos funcionários reajuste linear de 9%, vale alimentação no valor de R$470, participação nos lucros reais (PLR) de R$ 269 incorporados ao salário até maio do próximo ano, além de manutenção do prêmio por acúmulo de função de cobrador até 2014.

Souza Filho explicou que a proposta foi considerada positiva pela categoria durante a assembleia na manhã de quarta-feira, mas o principal impasse está no valor que será pago pela dupla função. "As empresas não querem incorporar o prêmio ao salário. O sindicato quer isso de qualquer jeito porque depois podem tirar isso de nós a qualquer momento", disse.

Um novo encontro entre patrões e empregados está marcado para acontecer na tarde de quinta-feira (6), no TRT em Campinas (SP). Até a data, o consórcio Pró-Urbano informou que não se manifestará sobre a greve.

Empresas multadas
Por telefone, o diretor de transportes da Transerp, José Mauro de Araújo, afirmou que o consórcio Pró-Urbano foi notificado na tarde de terça-feira e poderá ser multado nesta quarta-feira, caso a administração municipal considere o serviço prestado insuficiente.

"A Prefeitura está analisando juridicamente quais medidas serão tomadas no âmbito do contrato que existe com o consórcio. As empresas podem ser multadas individualmente se a Prefeitura chegar a essa conclusão", disse Araújo, sem informar o valor da penalidade a ser aplicada.

Por Adriano Oliveira
Do G1 Ribeirão e Franca
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Guarulhos: Rodoviários ameaçam entrar em greve geral por tempo indeterminado

quinta-feira, 13 de maio de 2010


A categoria está em Campanha Salarial e reivindica reajuste de 14,10%, mas as empresas só oferecem a reposição da inflação. O aviso de greve foi protocolado na noite de terça, 11.Cerca de 12 mil motoristas e cobradores do transporte coletivo privado da cidade de Guarulhos ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado a partir de sexta, dia 14.

A decisão foi aprovada em assembleia, realizada na noite de terça, 11, na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários, em razão da lentidão das empresas de transportes que não avançaram nas reivindicações da Campanha Salarial dos trabalhadores, cuja data-base é 1º de maio.

A categoria está em estado de greve e protocolou aviso de paralisação para as seis empresas da região – que são responsáveis pelo transporte de 1,3 milhão de passageiros diariamente. O documento informa que após o prazo de 72 horas (três dias úteis), contados a partir da entrega do comunicado, ou seja, sexta, dia 14, os rodoviários poderão suspender o trabalho por tempo indeterminado.

Reivindicações

Os trabalhadores reivindicam reajuste salarial de 14,10% (referente à reposição da inflação calculada pelo INPC-IBGE do período da data-base 1º de maio, 4,56%, e mais 9,12% de aumento real); vale-refeição de R$ 12; a implantação de um piso salarial único; o fim da dupla função (motorista que atua também como cobrador) e do “motorista leve” (que passou de cobrador para motorista, mas ganha salário inferior à função), bem como a jornada 40 horas semanais.

As empresas de transportes, no entanto, só ofereceram a reposição da inflação calculada em 4,56%. Segundo o assessor da Diretoria do Sindicato, Wagner Menezes (o Marrom), se as empresas não avançarem nas reivindicações, os rodoviários vão cruzar os braços por tempo indeterminado.

Fonte: CNTT-CUT
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Motoristas de ônibus de Natal ameaçam greve

quarta-feira, 18 de maio de 2011

Os motoristas e cobradores de ônibus de Natal ameaçam entrar em greve por tempo indeterminado. A decisão poderá sair nas assembleias gerais que serão realizadas hoje, às 9h e às 17h, com os trabalhadores da categoria. As negociações  entre  o Sindicato dos Transportes Rodoviários do Rio Grande do Norte (Sintro/RN) e o sindicato patronal Seturn, iniciadas em abril, se esgotaram na manhã de hoje sem que houvesse, de acordo com o presidente do Sintro/RN Nastagnan Batista, avanço na pauta de  negociação apresentada pelos trabalhadores.

Os rodoviários reivindicam reajuste de 13,98% no salário-base. Atualmente as remunerações praticadas são de R$ 1.192,00 para motorista, por jornada diária de trabalho de 7h20min, e de R$ 715,00 para cobradores. A contrapartida apresentada pelos donos de empresa, de 6,30% referente ao IPC, ressalta o sindicalista “não representa ganho real, apenas a reposição da inflação no período”.

“Todos os encaminhamentos sairão da assembleia amanhã (hoje). Se haverá paralisação a partir desta quinta-feira é algo que a categoria vai deliberar ainda. Mas que pode ocorrer”, disse o presidente do Sintro.

Além, do aumento salarial, a categoria busca a unificação do vale-alimentação para R$ 300,00 – equivalente a R$ 10,00 por dia. Os valores são diferenciados por função, sendo de R$140,00, para motoristas, e de R$ 94,00 para cobradores de ônibus, o que dá por dia um benefício de R$ 3,10 para alimentação. A  implantação do plano de saúde, cesta básica, o retorno do quinquênio – abono de 5% uma aumento de 5% e a supressão da clausula de dupla função. Hoje, dos 7 mil trabalhadores, o Sindicato estima que 20% agrega as funções de motorista e cobrador.  A TRIBUNA DO NORTE tentou durante toda tarde de ontem contato via celular com o diretor de comunicação Augusto Maranhão, que não atendeu, nem retornou as ligações.
Fonte: Tribuna do Norte
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QR Code deve operar em dois meses nos ônibus de Campinas

terça-feira, 4 de julho de 2017

Os leitores QR Code devem entrar em operação nos ônibus de Campinas em setembro. A previsão é da Transurc, que representa as permissionárias do transporte público. Os equipamentos já estão instalados em metade da frota. Ao todo, 600 veículos coletivos receberam o dispositivo de um total de 1.250. Segundo o diretor de Comunicação e Marketing da associação, Paulo Barddal, o sistema já passou por testes nas linhas dos distritos de Sousas e Joaquim Egídio.

Considerando os experimentos bem–sucedidos, ele prevê que todos os aparelhos para pagamento de tarifa sejam instalados nos próximos dois meses. As próximas concessionárias a receberem são a Campibus, a Onicamp e a VB. O QR Code, sigla em inglês para Código de Resposta Rápida, é um sistema de barras bidimensional que poderá ser usado pelos moradores de Campinas através de tíquetes de papel ou por meio de um aplicativo para smartphones.

No caso dos comprovantes individuais, a comercialização será feita na rede credenciada. O custo por passageiro vai ser o mesmo para o pagamento atual em espécie, de R$ 4,50, R$ 0,30 mais caro do que no Bilhete Único Comum. A medida é mais uma tentativa de eliminar o dinheiro dos ônibus. Além de diminuir o número de roubos no transporte público, a ideia é também evitar a dupla função dos motoristas, que atualmente recebem o dinheiro nos coletivos.

Em maio deste ano, um pedido de liminar do Ministério Público do Trabalho que pedia o fim da função de cobrador para os motoristas foi aceito pela Justiça. Por esse motivo, a alternativa do QR Code também é bem vista pelo sindicato. O vice-presidente da entidade que representa os rodoviários em Campinas e Região, Izael Soares de Almeida, diz que a pressão e o estresse diários devem diminuir e contribuir para a melhora do serviço em todo o município. O investimento inicial no projeto é de R$ 1,5 mil em cada equipamento.

Informações: CBN Campinas
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Boa parte dos ônibus de Guarulhos ainda circula sem cobrador desrespeitando uma lei municipal em vigor desde o do começo do mês.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009


Vencido no domingo, 1º, o prazo de 180 dias para que as empresas de ônibus se adaptassem ao decreto da prefeitura, de 29 de abril deste ano, que estabelece a obrigatoriedade do cobrador nos transportes coletivos, a função continua sendo exercida pelo próprio motorista. Durante um período de 15 minutos, no qual a reportagem do DG ficou no ponto de ônibus da Igreja Matriz, no Centro, mais de 15 veículos, de diversas empresas, circularam sem a presença do cobrador.Embora a maioria dos carros fossem da Viação Transguarulhense, outras como a Empresa de Ônibus Guarulhos, Empresa de Ônibus Vila Galvão, Guarulhos Transportes e Internorte também não estavam cumprindo o decreto municipal. Procurada, a Secretaria de Transportes e Trânsito informou, via assessoria de imprensa, que equipes estão realizando fiscalização nas ruas e nas garagens das empresas, notificando as que ainda não se adaptaram.
As empresas terão um prazo de 15 dias e, em caso de descumprimento, receberão multa no valor de R$ 2 mil por dia para cada carro que circular sem o cobrador.
Um motorista da Transguarulhense, que preferiu não se identificar, disse que às 4h de ontem, dois fiscais estavam em frente à garagem da empresa anotando a numeração dos carros que saíam sem cobradores. Ele ressaltou que concorda com a lei, já que seu cumprimento oferece segurança para os funcionários e para os passageiros. "É muito arriscado dirigir e cobrar ao mesmo tempo, pois normalmente o veículo já está em movimento na hora de passar o troco, aumentando o risco de um acidente", disse o motorista.
Outro motorista da Transguarulhense, que também pediu para manter sua identidade em sigilo, revelou que dois colegas sofreram acidentes no momento exato de dar o troco ao passageiro. "É perigoso. Graças a Deus nunca me aconteceu nada em três anos trabalhando com dupla função. Um dos meus colegas bateu o ônibus na alça de acesso da Rodovia Ayrton Senna, próximo ao presídio Adriano Marrey; e o outro acabou batendo o veículo na traseira de um outro ônibus, na Vila Galvão, os dois no momento de dar o troco", lembra.



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Após paralisação, Ônibus no Rio voltam a circular

sexta-feira, 9 de maio de 2014

Após as 24 horas da paralisação dos rodoviários que causou muito transtorno para quem dependia do transporte público no Rio, nesta sexta-feira (9) os passageiros encontraram o funcionamento normal dos ônibus, trens e o BRT Transoeste.

O movimento de ônibus e passageiros no Terminal Alvorada, na Barra da Tijuca, Zona Oeste, era tranquilo nesta manhã. Na Central do Brasil, no Centro, várias linhas de ônibus trafegavam sem problemas. A Rio Ônibus informou que as empresas fizeram um mutirão para arrumar os veículos que tinham sido depredados.

Os ônibus do BRT Transoeste também rodavam sem qualquer tipo de problema. Na Rodoviária de Campo Grande o fluxo de passageiros era tranquilo no período. Cerca de 40% das linhas do BRT não rodaram na quinta-feira e o tempo de espera dos passageiros chegou a quase duas horas.

O metrô e os trens estavam circulando com intervalos regulares nesta sexta. A plataforma da SuperVia em São Cristóvão estava movimentada por volta das 6h50. Segundo os passageiros que usam o transporte, as composições estavam mais cheias porque a população ficou com receio de ter problemas pelo segundo dia consecutivo com a falta de ônibus. Na quinta-feira, a SuperVia operou com capacidade máxima para atender ao aumento da demanda; segundo a empresa, o movimento foi 8% maior do que é registrado na média por dia.
Paralisação de 24 horas dos rodoviários terminou com 467 veículos depredados e uma trocadora ferida (Foto: Daniel Silveira/G1)

Paralisação dos rodoviários
Os Motoristas e cobradores questionam o acordo firmado entre o Sindicato dos Rodoviários e as empresas de ônibus em março. A categoria ganhou um aumento de 10% no salário retroativo a abril e o salário base do motorista passou para cerca de R$ 1.950. Os rodoviários também tiveram um reajuste de 40% no valor da cesta básica, que subiu para R$ 140.

Os grevistas, no entanto, querem um aumento de 40% no salário — passariam a receber quase R$ 2,5 mil, além de cesta básica de R$ 400. Outra reivindicação é o fim da dupla função, onde motoristas também trabalham também como trocadores. Segundo eles, o sindicato não consultou a categoria ao aceitar o acordo com as empresas.

A paralisação de rodoviários deixou 467 ônibus depredados e uma trocadora ferida, segundo a Rio Ônibus. As principais avarias foram quebra de parabrisas, janelas, retrovisores e portas. A área mais afetada foi a Zona Oeste, incluindo Barra e Jacarepaguá.

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Em Curitiba, Sindicato dos Motoristas farão prostesto contra Lei que regulamenta horários nas linhas

quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O Sindicato dos motoristas e cobradores nas empresas de transporte de passageiros de Curitiba e Região Metropolitana (Sindimoc) estão convocando os motoristas e cobradores para uma passeata em repudio à lei municipal 1356, que regulamenta o transporte coletivo. A lei estabelece a cobrança de multas aos motoristas e cobradores, devido ao atraso para concluir a linha.

Segundo o Sindimoc, os motoristas são pressionados a cumprir determinados horários estabelecidos previamente pelas emrpesas de ônibus. Muitas vezes, horários impossíveis de cumprir. "A pressão é muito grande. o trânsito fica pior a cada dia e tem outros fatores que influenciam também. E essas multas estão acabando com o salário da categoria. Variam de R$ 30 até R$ 1 mil. É um absurdo", disse o presidente do Sindimoc, Anderson Teixeira, em entrevista ao vivo no Jornal da Banda B, nesta terça-feira.

Segundo o sindicato da categoria, a aplicação da multa fica a critério do fiscal da Urbs. "Convocamos toda a classe. Vamos fazer uma passeata pacifica, saindo do sindicato até a prefeitura, para mostrar toda a nossa indignação ao prefeito. Vamos entregar também o nosso protesto para que a prefeitura tenha o conhecimento”,

“Temos que pedir também mais segurança, aos motoristas e cobradores, quando estiverem trabalhando. O sindicato também é contra a dupla função, o motorista não tem como dirigir e cobrar ao mesmo tempo, sem contar que ele ainda tem a preocupação com os horários”, afirmou.

A passeata acontece no dia 31 de agosto, e sai da frente do Sindimoc, na rua Tibagi, a partir das 14h, e segue até a Prefeitura Municipal, no bairro Centro Cívico. Não há previsão de paralisação das linhas de Curitiba e região em razão do protesto.



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Em BH, Nova lei tira cobrador dos ônibus coletivos nas madrugadas e aos domingos e feriados

quinta-feira, 6 de setembro de 2012


A figura do trocador vai desaparecer do transporte coletivo de Belo Horizonte de madrugada, aos domingos e feriados. Pela Lei 10.526, publicada ontem no Diário Oficial do Município (DOM), a prefeitura dispensa o agente de bordo dos ônibus que operam o sistema convencional entre a 0h e as 4h49 nos dias de semana. O mesmo ocorrerá nas 24 horas dos domingos e feriados, quando o quadro de horários e o movimento de passageiros são reduzidos. 

As linhas que passam a operar somente com motorista nesses dias e horários específicos serão definidas por uma comissão paritária formada por empresas, trabalhadores e poder público, conforme prevê o Decreto 14.997, publicado ontem. A redação da lei trata ainda da supressão do agente de bordo nos veículos das linhas troncais do BRT (transporte rápido por ônibus), que já tinham previsão de pagamento prévio em estações, e nos veículos executivos, turísticos ou miniônibus. 


Apesar de já ter entrado em vigor, a nova legislação divide funcionários e empregadores. Para o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários (STTRBH), Carlos Henrique Marques, a decisão afeta o trabalho do motorista. “Não somos favoráveis à lei de maneira alguma, pois sozinho o motorista tem de dirigir, cobrar passagem, prestar atenção ao trânsito e aos passageiros. Tem que assumir dupla função, o que pode comprometer a atenção no trabalho e a segurança de todos”, ressalta. 

Outra preocupação da categoria é a realocação dos trocadores, que deixarão de trabalhar nos horários previstos na lei. A decisão, no entanto, já foi abordada no texto. Conforme a regra, as concessionárias dos serviços de transporte público reenquadrarão agentes de bordo, que terão os postos de trabalho extintos nas bilheterias das estações de integração do BRT ou em outras que lhes sejam pertinentes. 

Carlos Henrique afirma que, depois de ter visto a proposta aprovada na Câmara municipal em dois turnos, a saída foi pedir ao prefeito a participação do sindicato na escolha das linhas e na operação do sistema. “Vamos acompanhar tudo de perto e nosso pedido ao usuário é para que a compra do crédito eletrônico seja cada vez maior. Isso vai evitar a circulação de dinheiro no ônibus, o risco de assaltos, além de garantir ao motorista mais segurança na direção.”

Reaproveitamento

Já o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de BH (Setra-BH) acredita que a medida, já implantada no sistema metropolitano, não vá afetar negativamente o trabalho dos empregados. Segundo a entidade, o movimento é reduzido de madrugada e aos domingos e feriados. Além disso, a lei especifica que todos os passageiros deverão ser transportados sentados, sendo admitido o limite máximo de seis pessoas em pé. Caso contrário, a presença do trocador será retomada. Segundo o sindicato, os agentes de bordo serão aproveitados. 

Para o coordenador-geral do Núcleo do Transporte da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), o especialista em tráfego urbano Ronaldo Guimarães Gouvêa, a medida segue uma tendência natural de mercado. “Desde que surgiu a bilhetagem eletrônica, vemos que a figura do trocador é cada vez mais desnecessária. Estamos em uma fase de transição, porque ele ainda atende a quem não tem o cartão eletrônico. Mas a presença dele é uma questão de tempo”, afirma.

Fonte: Estado de Minas

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Em Salvador, Rodoviários aprovam greve de ônibus a partir do dia 18

quarta-feira, 5 de junho de 2013

Em assembleias realizadas na manhã e na tarde desta quarta-feira (5), os rodoviários aprovaram a greve da categoria a partir do dia 18, data que coincide com a realização da Copa das Confederações. Os trabalhadores rejeitaram as propostas de reajuste salarial do Setps e da Abemtro, de 4,13% e 4,5%, respectivamente. A categoria quer 15% de aumento. 

Segundo Daniel Mota, diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, o encontro da tarde ratificou a decisão da manhã. “Já são quase 70 dias que estamos em conversa com os empresários. A gente vai mobilizar a categoria até o dia 17. A cidade de Salvador e a Bahia amanhecem sem ônibus se não tiver nenhuma outra proposta até lá”, diz o diretor. 


Ainda de acordo com o Mota, o sindicato irá recorrer da liminar expedida pela justiça, na ultima sexta-feira (31), que determinou que os rodoviários mantenham o mínimo de 80% de ônibus circulando durante realização de assembleias. 

A determinação foi expedida pela desembargadora Sônia Lima França, do Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região. Em caso de descumprimento, o sindicato pagará multa diária de R$ 60 mil. O resultado do recurso deve sair nesta quinta-feira (6), conforme informado por Hylo Gurgel, advogado dos rodoviários. 

“A decisão judicial tem que ser cumprida. A gente vai recorrer para tentar neutralizar. Quando há greve do Judiciário, 30% das atividades são mantidas. Por que então os rodoviários devem manter 80%? A Constituição assegura o direito de greve”, afirma o diretor. 

Além do reajuste salarial, os trabalhadores pedem redução da jornada de trabalho para 6h, ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes paga pelos patrões, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função - motorista que é cobrador.

Eles também reivindicam o cumprimento da Lei Federal do Descanso (nº 12.519/2012), que estabelece que para cada carga-horária de 7h cumprida pelos motoristas, estes devem descansar uma hora.

Na manhã desta terça-feira (4), os rodoviários se reuniram nas garagens das empresas de ônibus para discutir propostas e avaliar os rumos da greve. Marcadas para começar desde às 4h, as reuniões não interferiram na rotina dos soteropolitanos. Porém, quem utiliza o sistema de transporte oferecido por 31 empresas intermunicipais, de turismo e interurbanas sentiu o atraso.

Carta aberta
Também nesta terça (4), o Sindicato dos Rodoviários divulgou o texto da carta aberta à população baiana que está sendo distribuída em panfletos pela cidade. A carta, direcionada "aos usuários do transporte", critica a "falência do transporte em nosso Estado".

Informações: Correio 24 Horas


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Em Salvador, Rodoviários tentam acordo para evitar greve de ônibus

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Os rodoviários encerraram no início da noite desta terça-feira (21) mais uma reunião de negociação com os empresários na tentativa de chegar a um acordo que evite uma paralisação da categoria, na Associação das Empresas de Transporte Coletivo Rodoviário da Bahia (Abemtro). Como na reunião da manhã, no entanto, o impasse continuou. 

"Infelizmente os empresários nos empurram para uma mobilização, uma greve, uma grande greve", diz o diretor de imprensa do Sindicato dos Rodoviários, Daniel Mota. "São 9 rodadas de negociações, quase 2 meses de conversas, e não vemos avanço", diz o rodoviário. "A categoria está apreensiva".


Segundo Mota, os rodoviários querem manter as negociações abertas e já existe uma nova rodada com os empresários marcada para o dia 28, mas a falta de avanço preocupa. "A saída é negociar, mas eles não estão querendo diálogo", diz.

Os rodoviários pedem um aumento salarial de 15%, além de ticket alimentação de R$ 15 trinta dias por mês e nas férias, assistência médica e odontológica para titulares e dependentes, gratificação de Carnaval, fim da cobrança de avarias, das terceirizações e da dupla função, além de redução da jornada para 6h sem redução de salário. Por outro lado, os empresários oferecem reajuste de 3,21%.

Outras reivindicações incluem o cumprimento da jornada diária de trabalho de 8h com 1h de descanso, como determina a lei. "Em alguns bairros não tem como deixar o ônibus parado por essa hora. Mas vamos obrigar os empresários a cumprir a lei, nem que para isso precise causar uma revolução nessa cidade". diz Mota. Os rodoviários também são contra a contratação de funcionários para cobrir folgas em esquema freelance e o banco de horas para que recebam folgas, e não o dinheiro extra, no fim do mês.

"Acho que essa é a primeira vez que ficamos dois meses negociando sem avanços. Estão esperando virar o balde para querer negociar. Os rodoviários pedem ao secretário de transportes que sente na mesa", acrescenta Mota.

Asssembleias
Os rodoviários têm duas assembleias marcadas para esta quarta-feira. Uma às 9h e outra às 15h. Segundo Mota, a categoria não deve entrar em greve amanhã, "até por conta da questão da legalidade", mas pretende "chamar os trabalhadores para fazer uma movimentação na cidade".

O gerente de relações sindicais do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros de Salvador (Setps), Jorge Castro, acredita que as negociações chegarão a um ponto comum sem a necessidade de greve. "Mostramos alguns pontos que consideramos que são negociáveis, e agora vamos tentar trabalhar juntos para chegar a um denominador comum", conta Castro. "Os pontos de entrave deles é a jornada do trabalho e o salário", acrescenta, dizendo que os empresários estão buscando um consenso. 

Na última quinta-feira (16), os rodoviários fizeram reuniões nas portas de garagem e atrasaram as saídas dos ônibus em até 3 horas pela manhã. Quem saiu cedo de casa na manhã desta quinta-feira (16) para trabalhar foi pego de surpresa. Os pontos de ônibus estavam lotados e os poucos coletivos que passavam, nem paravam por conta da lotação. O motivo é que os rodoviários de dez, das 18 empresas, resolveram parar as atividades até as 8h.

Segundo informações da Superintendência de Trânsito e Transportes (Transalvador) as empresas que ficaram paradas foram a BTU, ODM e Ondina, Rio Vermelho, União, Transol, Capital, Ilha Tropical, Central e Verdemar.

Além das estações de transbordo e dos finais de linha, a maior parte de passageiros à espera dos ônibus ficou concentrada nas regiões de São Cristóvão, Iguatemi, avenida Paralela e Pirajá/São Caetano.

Informações: Correio 24 Horas
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Em Natal, Motoristas de ônibus anunciam greve a partir de quarta-feira

segunda-feira, 15 de julho de 2019

Categoria dos motoristas de ônibus das linhas intermunicipais de Natal e região aprovaram na manhã deste sábado (13), em assembleia, que haverá greve geral por tempo indeterminado a partir da quarta-feira (17).

Os motivos que levaram os trabalhadores a aprovarem a decisão da greve geral por tempo indeterminado foram os cortes nas gratificações e dupla função no trabalho (Motorista e cobrador).

Segundo o presidente do Sintro, Júnior Rodoviário, a categoria tem que exigir a gratificação ou a comissão do modo que era antes. “Precisamos reivindicar agora, pois daqui a dois anos, não terá mais pagamento em espécie. A nossa categoria vai trabalhar mais e recebemos menos, isso não pode. A paralisação vai começar nesta quarta-feira (17), e só rodarão as frotas de emergência”

Fonte: OP9 RN 

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